Disciplina
Bandagem Funcional
Guilherme Branco
guiribra@yahoo.com.br
GUILHERME RIBEIRO BRANCO
GUILHERME RIBEIRO BRANCO
GUILHERME RIBEIRO BRANCO
GUILHERME RIBEIRO BRANCO
FISIOTERAPEUTA – UFMG
PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO ESTRATÉGICA – FACE/UFMG
ESPECIALISTA EM FISIOTERAPIA ESPORTIVA – SONAFE
SÓCIO-ADMINISTRADOR e FISIOTERAPEUTA DA SCELETUS
Excelência em Fisioterapia
OSTEOPATIA e REESTRUTURAÇÃO POSTURAL– EBOM
PROFESSOR CONVIDADO DA PUC, FUMEC, NEWTON, PITÁGORAS
COORDENADOR E PROFESSOR DO CURSO “RPG APLICADO AOS
PRINCÍPIOS
E PRÁTICA
EM TÉCNICAS
EMENTA
Elaboração de bandagens funcionais aplicadas ao esporte (teórico-prático). Obtenção de uma visão criteriosa do sistema de avaliação de vários recursos terapêuticos manuais usados na fisioterapia. Obtenção de conhecimentos básicos sobre tratamento das disfunções articulares no esporte.
OBJETIVOS
Desenvolver as habilidades de avaliação,
indicação e aplicação de técnicas de bandagem
funcional.
METODOLOGIA
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
• Instrumento formal de avaliação: 40 pontos
- Resenha crítica artigos (http://pt.wikipedia.org/wiki/Resenha_crítica ); - Vídeo demonstrativo de técnica de aplicação;
• Leitura prévia: 10 pontos
- Resumo material-base;
AGENDA
Introdução
Bases teóricas
Técnicas mais comuns:
-
Na rotina clínica (parte I e II - prática);
- No meio esportivo (parte III - expositiva).
AGENDA
DIA 1
Sistema de Movimento;
Taping: aspectos teóricos: parte I;
Técnicas: parte I;
AGENDA
DIA 2
Taping: aspectos teóricos: parte II;
Técnicas: partes II e III;
Entrega trabalhos;
Fechamento.
É OBTIDO ATRAVÉS DO EXAME
ESPECIFICO DO SISTEMA DE
MOVIMENTO HUMANO, SOBRE O
QUAL O FISIOTERAPEUTA É O
PROFISSIONAL DE MAIOR
EXPERTISE EM RELAÇÃO AOS
OUTROS PROFISSIONAIS DA
SAÚDE.
DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO
DIFERENCIAL
MODELO DE ATUAÇÃO
Fisioterapeuta → função/disfunção;
FOCO DO
TRABALHO DO
BRASIL, 1987
ESCOPO DE ATUAÇÃO
A FISIOTERAPIA BUSCA ALCANÇAR,
ATRAVÉS DE METODOLOGIAS E
TÉCNICAS PRÓPRIAS BASEADAS NA
UTILIZAÇÃO TERAPÊUTICA DOS
MOVIMENTOS E DOS FENÔMENOS
FÍSICOS, UMA MELHOR QUALIDADE DE
VIDA PARA O CIDADÃO FRENTE AS
APTA, 1983; SAHRMANN, 2001
FOCO DE ATUAÇÃO
O FOCO DO NOSSO
TRABALHO COMO
FISIOTERAPEUTAS É
SOBRE O SISTEMA DE
MOVIMENTO HUMANO.
BASE BASE BASE BASE Sistemas Muscular e Esquelético MODULADOR MODULADOR MODULADOR MODULADOR Sistema Nervoso BIOMECÂNICA BIOMECÂNICABIOMECÂNICA BIOMECÂNICA Estática e Dinâmica SISTEMAS DE SUPORTE SISTEMAS DE SUPORTESISTEMAS DE SUPORTE SISTEMAS DE SUPORTE Cardíaco, Pulmonar e Metabólico PRECISÃO DO MOVIMENTO PRECISÃO DO MOVIMENTO PRECISÃO DO MOVIMENTO PRECISÃO DO MOVIMENTO BOA SA BOA SABOA SA
BOA SAÚÚÚDE DO SISTEMA ÚDE DO SISTEMA DE DO SISTEMA DE DO SISTEMA MUSCULOESQUEL
MUSCULOESQUELMUSCULOESQUEL
MUSCULOESQUELÉÉÉÉTICOTICOTICOTICO
⇔
⇔
⇔
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⇔
⇔⇔⇔⇔
SAHRMANN, 2001SISTEMA DE MOVIMENTO
COMO AS
ALTERAÇÕES DO
S.M. SE
- QP mais freqüente na rotina clínica;
- Geralmente conseqüente a desequilíbrios no SM,
podendo gerar problemas crônicos;
- Tratamento de sintomas ME é extremamente desafiador:
redução do sintoma não é suficiente para o sucesso do
tratamento.
MCCONNELL, 2004
COMO IDENTIFICAR
AS ALTERAÇÕES
Objetivo central para todas as intervenções em
ortopedia e esportes: minimizar o agravo aos
tecidos inflamados
MCCONNELL, 2004
Estado crônico: remissão + difícil da dor e
sintomas parecem ↑ devido ao tratamento
→ pacientes evitam a continuidade do tratamento e
limitam atividade: ciclo
dor
aumentada
-decréscimo de atividade
Chave para o sucesso no tto: ↓ sobrecarga
sobre os tecidos moles inflamados (quebrar o
ciclo DA-DA)
→ ENFOQUE SOBRE O SM
MCCONNELL, 2004
BANDAGENS
FUNCIONAIS (TAPING)
SÃO UM BOM
RECURSO PARA
CONTROLAR A DOR E
REDUZIR A
INFLAMAÇÃO
BANDAGEM
FUNCIONAL?
Emprego amplo em lesões esportivas e disfunções músculo-esqueléticas na América do Norte, Europa e Oceania:
→ Recursos escassamente difundidos em nosso
meio.
FERREIRA & FERREIRA, 1998.
Técnicas desenvolvidas na área esportiva com o intuito primário de imobilizar o atleta que sofrera lesão:
→ Adaptação para tratamento de DME de origem não necessariamente relacionada à prática esportiva;
TAPING
Do inglês
tape:
- fita, esparadrapo;
AÇÃO PRINCIPAL
TÉCNICAS COM A FUNÇÃO
GERAL DE PROMOVER O
POSICIONAMENTO
FUNCIONAL
ARTICULAR E
TECIDUAL OU DE UM
SEGMENTO CORPORAL
ATRAVÉS DO USO DE FITAS
ADESIVAS.
Prover suporte e proteção adicionais,
bem como compressão, às estruturas
lesadas e minimizar dor e edema na fase
aguda (imobilização e compressão).
MACDONALD, 2004
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Reforçar temporariamente segmentos ou articulações hipermóveis;
Comprimir lesões agudas, reduzindo o edema;
Limitar posturas e movimentos articulares indesejados e potencialmente agravantes;
Auxiliar e permitir o reparo tecidual adequado reduzindo o estresse sobre os tecidos moles;
JAM & VARAMINI, 2004 MACDONALD, 2004
Normalizar a atividade muscular;
Proteger e suportar a estrutura lesionada em
uma posição funcional durante a execução da
cinesioterapia;
Prevenir a recidiva de lesão ao retornar à
atividade: restrição movimentos articulares e
musculares dentro de limites seguros;
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO TAPING
Prevenção de lesões esportivas;
MACDONALD, 2004
Taping esportivo (Athletic taping):
→ Indicado para lesões agudas e prevenção de lesões. Não
possui benefícios de reabilitação;
Biomecânico (McConnell taping):
→ Inicialmente projetado para alinhamento patelar, foi sendo
modificado para alinhamento biomecânico de tecidos e articulações para reeducação neuromuscular. Combinação de dois tapes (pré-tape e tape rígido);
Neuromuscular (Kinesio taping):
→ Técnica de aplicação sobre e nas adjacências dos músculos para prover suporte ou normalizar sua contração.
OPTP, 2006
Aplicação diária → irritação cutânea (pcte alérgico?);
DICAS PRÁTICAS
Permanência deve ser < 24 hs (uso fita hipo-alérgica) ou até por 1 semana (média de 2-3 dias);
ARNHEIM & PRENTICE, 2001; JAM & VARAMINI, 2004; MACDONALD, 2004
Use parâmetros de comparação (eficácia da técnica);
Preparo prévio: limpeza e raspagem de pêlos;
Como rasgar adequadamente a fita: não use os dedos, use as mãos;
Largura correta : â + agudos, fita + estreita (tiras longitudinais: melhor sobreposição);
DICAS PRÁTICAS
ARNHEIM & PRENTICE, 2001; JAM & VARAMINI, 2004; MACDONALD, 2004
Para aderência adicional: adesivo em spray (tintura de benjoim);
Evite tração excessiva à pele, rugas e espaçamentos (superfícies ósseas);
Use 2 ou mais fitas por aplicação (a segunda fita faz tração e é mais estreita);
Posicione a articulação em posição funcional com stress mínimo sobre a estrutura lesionada;
Taping nunca deve causar dor ⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒ melhorar função
Retirada da fita (não lacerar ou irritar a pele): separar a pele da fita e não a fita da pele (não descasque);
1 - Tilt patelar;
2 - Glide patelar;
Taping apresenta objetivos terapêuticos e funcionais
específicos;
As técnicas podem ser agrupadas em 3 conjuntos;
Diversos aspectos devem ser levados em consideração
para a aplicação do taping antes, durante e depois da
mesma.
MATERIAIS
Dois tipos:
OPTP, 2006 PERRIN, 2005
→ RÍGIDOS:
- Prevenção de lesões e lesões agudas;
- Provêem suporte articular ótimo e restringem movimentação articular anormal ou excessiva;
- Aplicados imediatamente antes da atividade e removidos imediatamente após;
- Podem provocar irritação cutânea: altos índices de látex, sudorese e compressão.
→ ELÁSTICOS:
OPTP, 2006 PERRIN, 2005
MATERIAIS
- Usados para prover suporte articular extra, facilitar ou inibir funções musculares e melhorar função do sistema linfático;
- Indicados para segmentos corporais que requeiram grande liberdade de movimentos e/ou expansão muscular;
- Permitem ADM e biomecânica normais; - Não possuem adesivo de látex;
- Feitos de algodão, permite “respiração” cutânea e são a prova d’água.
MATERIAIS
Esparadrapo bege e fita cirúrgica hipo-alérgica
- Similar nacional aos tapes rígidos;
- Algodão com resina acrílica impermeabilizante, massa adesiva à base de borracha natural, óxido de zinco e resina;
- Fita: tecido à base de Rayon com aplicação de massa adesiva à base de poliacrilato hipoalérgico (peles sensíveis e com pelos: não causa dor ou irritação ao remover);
MATERIAIS
Emplastro Sabiá e Tintura de Benjoim
- Alternativa econômica;
- Pode ser aplicado diretamente sobre a pele;
LEMBRETES
Alergia?
Limpeza
Aderência adicional?
Parâmetros de comparação
Posição
articular
ou
muscular
funcional
TÉCNICAS DE APLICAÇÃO
3 - Pés planos / pronação excessiva / hálux valgo;
• Reduz dor no primeiro passo (BUCHBINDER et al, 2006), reduz dor em curto prazo para fasceíte plantar (KEENAN et al, 2005) e mais efetivo para redução da dor do que alongamento, taping placebo e ausência de tratamento (COHEN et al, 2006).
• Posiciona a subtalar próximo ao neutro mesmo após 10 minutos de caminhada (FLETCHER; HOLMES; WILCOX, 2002), é superior a palmilha de feltro e ausência de intervenção em controlar rotação tibial até 10 minutos de exercício (GRIFFITHS, 1999), é eficaz para controlar pronação durante postura estática, caminhada e corrida (FRANETTOVICHET et al., 2005) e reduz pressão plantar, o que sugere redução da pronação (CHIPCHASE & RUSSO, 2001; CHIPCHASE; EVANS; LANGE, 2004)
TÉCNICAS DE APLICAÇÃO
4 - Ciatalgia / síndrome do piriforme;
TÉCNICAS DE APLICAÇÃO
6 - Alamento escapular;
• Otimiza produção de força dos adutores escapulares (melhor relação comprimento tensão) (HOLLY & NASH, 1996; HOST, 1995; MORRISSEY, 2000)
•Eficaz para reduzir dor e melhorar postura cervical e do ombro (BENNELL et al, 2000; BRUKNERAND & KHAN, 2001; HOLLY & NASH, 1996)
• Retorno do paciente às atividades esportivas regulares de arremesso sem dor após taping e programa domiciliar de exercícios. Aparentemente, a melhora da posição de repouso escapular corrigiu os movimentos escapulotorácicos inadequados (HOST, 1995)
• Não melhorou atividade seletiva dos músculos estabilizadores escapulares ao tocar violino e não foi bem tolerado pelos pacientes (ACKERMANN; ADAMS; MARSHALL, 2002)
TÉCNICAS DE APLICAÇÃO
7 – Hoffite;
8 - Tendinopatia patelar;
9 - Facilitação da rotação superior escapular;
10 - Epicondialgia;