Registro de marca no INPI: “NOVAE.SED.ANTIQVAE”; “GRANDE ORIENTE DO BRASIL”; “GOB”;
“FEDERAÇÃO MAÇÔNICA GRANDE ORIENTE DO BRASIL” - todas por despacho de 16/11/2010
BOLETIM OFICIAL
PODER CENTRAL - BRASÍLIA - DF - CAIXA POSTAL 02612 - N 05 de 24 de Fevereiro de 2018o
Sede do P
oder Centr
al
Grande Oriente do Brasil
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PODER EXECUTIVO
SECRETÁRIOS-GERAIS
MARCOS JOSÉ DA SILVA
GRÃO-MESTRE GERAL
EURÍPEDES BARBOSA NUNES
GRÃO-MESTRE GERAL ADJUNTO
ANTONIO DE DEUS GAVIOLI JUNIOR
SECRETÁRIO-GERAL DE GABINETE
RONALDO FIDALGO JUNQUEIRA
Administração e Patrimônio
EDSON FERNANDES
Guarda dos Selos (Respondendo)
FERNANDO TULLIO COLACIOPPO JUNIOR
Relações Maçônicas Exteriores
JOSÉ ARIMATÉIA SOARES DE ALMEIDA
Educação e Cultura
WALDERICO DE FONTES LEAL
Finanças
CARLOS ALBERTO COSTA CARVALHO
Previdência e Assistência
JOSÉ EDUARDO DE MIRANDA
Interior, Relações Públicas, Transporte e Hospedagem
EDSON FERNANDES
Comunicação e Informática
EDUARDO GOMES DE SOUZA
Orientação Ritualística
JOÃO FRANCISCO GUIMARÃES
Planejamento
JOSÉ EDUARDO DE MIRANDA (Respondendo)
Entidades Paramaçônicas
CONSELHO FEDERAL
1 – ADILSON PAULA DA SILVA (DF) 2 – ANTÔNIO JOSÉ RIGUEIRA (DF) 3 – ARIOVALDO SANTANA DA ROCHA (RJ) 4 – BENTO OLIVEIRA SILVA (SP) 5 – CARLOS FREDERICO ZIMMERMANN NETO (SP) 6 – EDUARDO FERREIRA TELLES (SP) 17 – FRANCISCO G. MARIA APOLÔNIO COMETTI (ES) 8 – GESMAR JOSÉ VIEIRA (GO) 9 – HÉLIO MOREIRA (GO) 10 – HÉLIO PEREIRA LEITE (CE) 11 – IRACILDO GONÇALVES DO NASCIMENTO (SP) 12 – IRAN VELASCO NASCIMENTO (DF) 13 – JOCELYN MARIANO SILVA (SP) 14 – JOSÉ EMÍLIO COELHO CHIERIGHINI (SP) 15 – JOSÉ EVARISTO DOS SANTOS (GO) 16 – JOSÉ RICARDO ROQUETTE (SP) 17 – LINDEMBERG CASTORINO DA COSTA (MG)
18 – MÁRCIO CÉSAR DE CASTRO MORAIS (SP) 19 – MAURÍLIO GOMES DE OLIVEIRA (GO) 20 – MAURO ALVES FERREIRA (MG) 21 – MILTON CARLOS PAIXÃO (SP) 22 – OLAVO JUNQUEIRA DE ANDRADE (GO) 23 – PAULO GOMES DOS SANTOS FILHO (RJ) 24 – PAULO MONTEVERDE (RJ) 25 – RAUL BOTELHO (DF) 26 – RENILSON RIBEIRO PEREIRA (MA) 27 – RICARDO BRANDÃO BORATTO (DF) 28 – ROGÉRIO ANTÔNIO PEREIRA (SP) 29 – SIDNEI CONCEIÇÃO SUDANO (SP) 30 – VICENTE DE PAULO AZEVEDO (RJ) 31 – VIRGÍLIO ROBERTO CAMPOS (GO) 32 – WALDEMAR PEREIRA BORGES (DF) 33 – WALDEMAR PEREIRA BORGES (DF)
–
– RAYMUNDO REGNER DE OLIVEIRA FILHO (DF)
Presidente em Exercício
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Grande Oriente do Brasil
MESA DIRETORA:
01 – Presidente: RICARDO MACIEL MONTEIRO DE CARVALHO (RJ)
02 – 1o Vigilante: CARLOS TEIXEIRA FILHO (SP)
03 – 2o Vigilante: ODIMILSON ALVES PEREIRA (PI)
04 – Orador: ARI DE OLIVEIRA (GO)
05 – Orador Adj\: GILBERTO PISELO DO NASCIMENTO (RO)
06 – Secretário: ANTÔNIO CARLOS TOFETI (DF)
07 – Secretário Adj\: FRANCISCO DE ASSIS GONÇALVES (DF)
08 – Tesoureiro: NILTON TOCICAZU HIGA (MT)
09 – Tesoureiro Adj\: ALEXANDRE PETRI (SP) 10 – Chanceler: ARIOVALDO TORRESSON (SP) 11 – Chanceler Adj\: RAUL PEDROSO DE LIMA JÚNIOR (SP) 12 – Mestre de Cerimônias: MARCELO RIZZOTTO (PR) 13 – Mestre de Cerimônias Adj\: ZACARIAS MARTINS MEKBEKIAN (SP) 14 – Hospitaleiro: SANGELO ROSSANO DE SOUZA (AC) 15 – Hospitaleiro Adj\: JOSÉ SOARES DE SOUZA (RO) 16 – Mestre de Harmonia: LUÍS CLÁUDIO MACEDO (RO) 17 – Mestre de Harmonia Adj\: JOAQUIM CORREA DA SILVA FILHO (SP) 18 – Cobridor: ADAÍLSON MORAES DE ALMEIDA (RJ) 19 – Cobridor Adj\: SANDRO TARPINIAN (SP) COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA:
01 – JOSÉ AUGUSTO MOREIRA LEME (SP)
02 – ANDRÉ LUIZ MONTESANO DE CARVALHO (MG)
03 – MILTON FERRO (MS)
04 – EDNALDO MENDES BAESSE (MG)
05 – JOÃO PESSOA DE SOUZA (GO)
06 – ANDRÉ LUIZ MAGALHÃES DE AMORIM (PE)
07 – IBIAPABA DE OLIVEIRA MARTINS JÚNIOR (SP)
COMISSÃO DE ORÇAMENTO E FINANÇAS:
01 – NEURY JOSÉ FERREIRA (GO)
02 – OTÁVIO LUIZ BARBOSA DE ARAÚJO JÚNIOR (ES)
03 – RAUL PEREIRA LIMA (SE)
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA:
01 – IRON DIAS DE LIMA (GO)
02 – EMILSON ALANO DE CARVALHO (SC)
03 – LEONARDO AUGUSTO REIS (MG)
COMISSÃO DE REDAÇÃO:
01 – ADALBERTO ALVES DE MATOS (MT)
02 – MAURÍCIO DE OLIVEIRA JÚNIOR (MG)
03 – JOSÉ FRANCISCO DE OLIVEIRA (MG)
COMISSÃO DE RELAÇÕES PÚBLICAS:
01 – RUARINHO MARTINS (MG)
02 – JOSÉ APARECIDO BUDÓIA (RJ)
03 – GÍLSON MUKNIKA SILVA COSTA (SP)
COMISSÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO:
01 – MANOEL FELISBERTO CRUZ DE ASSIS (MT)
02 – CARLOS GUARDADO (SP)
03 – OTACÍLIO BATISTA DE ALMEIDA FILHO (PB)
SOBERANA ASSEMBLEIA FEDERAL LEGISLATIVA
TRIBUNAL DE CONTAS
Presidente: FLÁVIO GONDIM BELEZA
Vice-Presidente: NELSON AFONSO DOS REIS Secretário: HÉLIO BEBIANO
Ministros: CÉLIO FREITAS, EDISON RODRIGUES CAMPOS, GÍLSON SANTOS BRANDÃO, JOSÉ TERUO
MIZUNO, VALDIVINO JOSÉ DE OLIVEIRA e PAULO VIANA NUNES
PODER JUDICIÁRIO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL MAÇÔNICO
Presidente: ROBERTO BATISTA DOS SANTOS Vice-Presidente: PAULO RANGEL DO NASCIMENTO Ministros: ALCIDES MARTINS
AUGUSTO MARTINEZ PEREZ DORIVAL LOURENÇO DA CUNHA JOSÉ MANOEL RIBEIRO DE PAULA JOSÉ MORETZSOHN DE CASTRO SEBASTIÃO DE OLIVEIRA CASTRO FILHO WANDERLEY SALGADO DE PAIVA
SUPERIOR TRIBUNAL ELEITORAL
Presidente: JOSÉ FRANCISCO VAZ
Vice-Presidente: JOÃO MARCELO MENDES FEITOZA Secretário: JOSÉ TADEU CHRISTÓFORO OLIVEIRA Ministros: CLÓVIS MOURA DE SOUSA
EDVALDO FERREIRA DA SILVA FLÁVIO RENATO JAQUET ROSTIROLA JOAQUIM ROCHA DOURADO
LAÉRCIO TEIXEIRA ALVES PAULO BARCELLOS GATTI SÉRGIO RUAS
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA MAÇÔNICO
Presidente: ADILSON LAMOUNIER
Vice-Presidente: MAURÍCIO PORFÍRIO ROSAÂNGELO PADULA FILHO
Ministros: DÁRION LEÃO LINO
DERLY MAURO CAVALCANTE DA SILVA EDUARDO MARCANTONIO LIZARELLI EUGÊNIO LISBOA VILAR DE MELO GALDINO TOLEDO JÚNIOR GILDÁSIO FIGUEIREDO HOLANDA
MINISTÉRIO PÚBLICO
Procurador-Geral: JUVENAL ANTUNES PEREIRA Subprocurador: JORGE LUIZ VESCIA LUNKES Subprocurador: BRUNO ANTUNES RODRIGUES Subprocurador: GÍLSON CARLOS GOMES DA SILVA
ÍNDICE
Seção III - Poder Judiciário
Supremo Tribunal Federal Maçônico ... 05
Boletim Oficial n
o05, de 24 de Fevereiro de 2018
rande Oriente do Brasil – Boletim Oficial no 05, de 24 de Fevereiro de 2018 5
Seção III - Poder Judiciário
– Supremo Tribunal Federal Maçônico –
Processo : 626/2018
Feito: MEDIDA CAUTELAR COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA Requerente: MINISTÉRIO PÚBLICO MAÇÔNICO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL – RIO DE JANEIRO
Requerido: SUPERIOR TRIBUNAL ELEITORAL MAÇÔNICO Relator: MINISTRO DORIVAL LOURENÇO DA CUNHA
RELATÓRIO
O Procurador-Chefe do Ministério Público Maçônico do Grande Oriente do Brasil – Rio de Janeiro interpôs medida cautelar com pedido de liminar em desfavor do Superior Tribunal Eleitoral Maçônico alegando, entre outros, cerceamento do direito de recorrer, em face de aquele Tribunal Eleitoral não ter publicado até o dia 16/02/2018, os acórdãos dos julgamentos das impugnações às candidaturas das chapas concorrentes ao cargo de Grão-Mestre Geral e Grão-Mestre Geral Adjunto. Afirma que diante do retardamento do STEM em publicar os mencionados acórdãos, se mostra necessário que a eleição pre-vista para ser realizada no dia 10/03/2018 deve ser adiada devido inexistir tempo hábil para que o Supremo Tribunal Federal Maçônico possa julgar os recursos que serão interpostos.
Em sua petição inicial informa que interpôs, junto ao Superior Tribunal Eleitoral Maçônico, impugnação ao registro da Chapa Novo Rumo, composta pelos candidatos Benedito Marques Ballouk Filho e Américo Pereira da Rocha, no dia 14/12/2017. A referida impugnação foi rejeitada pelo STEM sem julgamento do mérito na sessão realizada no dia 20/01/2018.
Relata que não obstante o tempo decorrido, o acórdão relativo ao julgamento, assim como os demais acórdãos, não foi pu-blicado até o dia 16/02/2018, motivo pelo qual requereu ao presidente daquele Colendo Tribunal, em 05/02/2018 a imediata publicação do acórdão do Processo nº 277/2017-STEM, mas não obteve qualquer resposta ao seu pedido até a data da interposição da cautelar.
Assevera que a não publicação do acórdão tempestivamente inviabiliza que o requerente exerça o seu legítimo direito de recorrer a tempo de ver seu recurso ser apreciado pelo Supremo Tribunal Federal Maçônico antes da data estabelecida para a realização da eleição prevista para o dia 10/03/2018, tudo a reclamar o seu adiamento.
Na sua visão uma eleição não pode ser realizada antes de esgotar os recursos perante a instância máxima do judiciário, sob pena de ser invalidado o ato eleitoral posteriormente ou de se empossar um candidato que venha a ter a sua impugnação julgada procedente após a proclamação do resultado.
Requer a concessão de medida liminar para suspender e adiar a eleição para os cargos de Grão-Mestre Geral e Grão-Mestre Geral Adjunto até o trânsito em julgado do recurso a ser analisado pelo STFM.
Ainda em sede de liminar pede seja o presidente do STEM intimado para providenciar a publicação do acórdão no prazo de cinco dias, sob pena de responsabilidade disciplinar.
Com a petição inicial vieram os documentos de fls. 10/74. É o Relatório.
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VOTO
O Eminente Ministro DORIVAL LOURENÇO DA CUNHA:
Cuidam os autos de medida cautelar com pedido de liminar onde o autor requer como medida principal a suspensão da eleição designada para o dia 10/03/2018 com vistas à eleição do Grão-Mestre Geral e Grão-Mestre Geral Adjunto do GOB, formulando ainda pedido subsidiário no sentido de ser determinado ao Presidente do STEM que promova a imediata publicação dos acór-dãos relativos aos julgamentos ocorridos naquele Colendo Tribunal nos dias 20 e 27/01/2018. Conforme constou na petição inicial, até a data da interposição da medida cautelar os acórdãos inexplicavelmente não haviam sido publicados pelo Superior Tribunal Eleitoral Maçônico.
Inicialmente, incumbe perquirir a existência de interesse de agir na hipótese dos autos. Neste sentido entendo que este requisi-to legal encontra-se presente, eis que houve necessidade do requerente lançar mão deste instrumenrequisi-to processual para viabili-zar que o seu recurso possa vir a ser recebido e julgado pelo Supremo Tribunal Federal Maçônico dentro do prazo estabelecido pelo Código Eleitoral Maçônico. De igual forma o meio utilizado se mostra adequado na medida da urgência na avaliação do pleito cautelar é patente em face dos prazos e proximidade da data estabelecida para a realização da eleição.
O autor é parte legítima uma vez que interpôs impugnação perante o STEM, a qual não foi acolhida, o que lhe permite postular no sentido de ver analisado e julgado o seu recurso.
No polo passivo, figura corretamente o Superior Tribunal Eleitoral Maçônico, representado por seu Presidente, consoante entendimento jurisprudencial esposado no Judiciário não-maçônico, e que mereceu análise deste STFM por ocasião do julga-mento do Processo nº 528/2013, em que foi relator o Ministro Roberto Batista dos Santos, cujo voto analisou com propriedade a questão da legitimidade dos chamados entes despersonalizados, como o Superior Tribunal Eleitoral Maçônico, poderem figurar no polo passivo ou ativo de demandas por possuírem capacidade judiciaria para comparecer em juízo na defesa de seus interesses, direitos e prerrogativas.
Portanto, as partes são legítimas para figurarem em ambos os polos da ação.
Em se tratando de medida cautelar há que ser avaliado se encontram presentes os requisitos da cautelar, quais sejam, a fuma-ça do bom direito (fumus boni iuris) e o perigo da demora (periculum in mora).
No tocante ao primeiro deles, ou seja, a fumaça do bom direito, o requisito está presente uma vez que o autor possui o direito constitucional de ver seu pleito julgado pelo menos em uma instância revisora superior. E isso só poderá ocorrer com eficácia se o STFM puder julgar o seu recurso a tempo e modo.
Por outro lado configurada está a necessidade de se garantir que o recurso a ser interposto possa alcançar um resultado útil, consoante a lição do festejado Humberto Theodoro Júnior.
Ainda que os acórdãos viessem a ser publicados entre o dia 20 e a presente data, contando-se os prazos pela forma estabeleci-da no art. 58 e seus parágrafos 1º e 2º do Código Eleitoral Maçônico, não haveria mais tempo para que sequer o recurso desse entrada na Suprema Corte antes do dia programado para realização da eleição. Muito menos haveria tempo para distribuição, elaboração de voto e designação de data para uma sessão extraordinária para fins de julgamento do recurso. Desta forma se mostra patente a presença do fumus bonis iuris autorizador da concessão da medida cautelar.
No tocante ao periculum in mora, é de uma clareza solar que este se encontra presente, bastando um simples cálculo aritmético para constatar que entre a data da eventual publicação do acórdão e a data prevista para a eleição não haverá tempo hábil para o Supremo Tribunal Federal Maçônico julgar o recurso contra a impugnação da candidatura dos integrantes de determinada Chapa. E isso se deve em grande parte ao retardamento do STEM em publicar os acórdãos relativos aos julgamentos feitos recentemente por aquele Colendo Tribunal.
Embora se trate de questão da maior relevância para a comunidade de eleitores do GOB, não há como realizar uma eleição sem que todas as questões suscitadas nas impugnações às candidaturas dos pretendentes ao cargo maior do Grande Oriente do Brasil sejam definitivamente espancadas na Justiça Maçônica, mormente quando pendente de recursos que não puderam ser interpostos por retardamento na publicação dos acórdãos.
O adiamento da eleição prevista para o dia 10/03/2018 é, assim, medida que se impõe para possibilitar ao Supremo Tribunal Federal Maçônico resolver definitivamente as questões relativas às impugnações, de modo que os eleitores possam ter a segu-rança de que o voto que conferirem a um ou outro candidato não estará dependendo de uma futura decisão judicial.
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A própria situação desconfortável desta Excelsa Corte será no mínimo questionada, em termos de legitimidade para proferir um julgamento que possa eventualmente acolher impugnação em desfavor de uma ou outra Chapa concorrente, caso tenha que realizar os julgamentos somente após realizadas as eleições programadas e feita a escolha dos maçons do GOB.
Por essas razões há que ser acolhida a pretensão do autor para deferir a liminar na medida cautelar com a finalidade de suspender a eleição do dia 10/03/2018 para que os recursos possam ser interpostos e venham a ser julgados pelo Supremo Tribunal Federal Maçônico.
Fica prejudicado o pedido secundário em face da publicação do acórdão ocorrida no dia 23/02/2018.
Em consequência, conheço a medida cautelar para deferir o pedido de concessão de liminar, com a finalidade de sus-pender a Eleição do dia 10/03/18, para Grão-Mestre Geral e Grão-Mestre Geral Adjunto do GOB, quinquênio 2018/2023, até o julgamento final dos Recursos pelo STFM, com trânsito em julgado. Na oportunidade será comunicado oficialmente ao Colendo Superior Tribunal Eleitoral maçônico, para que designe nova data com vistas à realização do pleito eleitoral. Em consequência, recomendamos ao STEM, a suspensão e a adequação da Resolução nº 001/2017 – STEM/GOB, aos dispositivos da Constituição do GOB, RGF e Código Eleitoral Maçônico. Ficam estendidos aos processos nº 627/2018 e 628/2018, os efeitos do presente julgamento.
Intimem-se, publicando-se a decisão do Tribunal. É como voto
Brasília, DF, 23 de fevereiro de 2018 DORIVAL LOURENÇO DA CUNHA
Ministro Relator ACÓRDÃO
Acordam os senhores Ministros do Supremo Tribunal Federal Maçônico DORIVAL LOURENÇO DA CUNHA – Relator, WANDERLEY SALGADO DE PAIVA, PAULO RANGEL DO NASCIMENTO, JOSÉ MANOEL RIBEIRO DE PAULA, JOSÉ MORETZSOHN DE CASTRO, SEBASTIÃO DE OLIVEIRA CASTRO FILHO e ALCIDES MARTINS – Vogais, sob a Presi-dência do Ministro ROBERTO BATISTA DOS SANTOS, em proferir a seguinte DECISÃO: O tribunal conheceu da medida cautelar para deferir o pedido de concessão de liminar, com a finalidade de suspender a Eleição do dia 10/03/18, para Grão-Mestre Geral e Grão-Mestre Geral Adjunto do GOB, quinquênio 2018/2023, até o julgamento final dos Recursos pelo STFM, com trânsito em julgado. Na oportunidade será comunicado oficialmente ao Colendo Superior Tribunal Eleitoral maçônico, para que designe nova data com vistas à realização do pleito eleitoral. Em consequência, recomendamos ao STEM, a suspensão e a adequação da Resolução nº 001/2017 – STEM/GOB, aos dispositivos da Constituição do GOB, RGF e Código Eleitoral Maçônico. Ficam estendidos aos processos nº 627/2018 e 628/2018, os efeitos do presente julga-mento. DECISÃO: por maioria, vencido o Ministro Alcides Martins que não conhecia a medida, por entender que há falta de Interesse de Agir.
Brasília, DF, 24 de fevereiro de 2018 Ministro DORIVAL LOURENÇO DA CUNHA
Relator
Ministro ROBERTO BATISTA DOS SANTOS Presidente
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PROTOCOLADO Nº 023/2018
INTERESSADO: Jayme Henrique Rodrigues dos Santos
D E C I S Ã O
Submetida a questão ao Plenário do Tribunal, os Ministros concordaram na unanimidade com a seguinte
decisão:
O Deputado Federal Jayme Henrique Rodrigues dos Santos enviou para esta Presidência ofício sem
núme-ro, datado de 21/02/2018, onde pede não seja levado em conta o teor do ofício remetido pelo Sapientíssimo
Irmão Ricardo M. M. Carvalho, que além de Deputado Federal é o atual Presidente da Soberana Assembleia
Federal Legislativa. O requerente em seu ofício afirma também que “não é correto que esse Excelso Tribunal
venha se imiscuir em assuntos que envolve, unicamente a justiça eleitoral”. Prossegue ainda estabelecendo
em quais situações o Supremo Tribunal Federal Maçônico poderia se manifestar em se tratando de temas
eleitorais. Culmina por deduzir pedido no sentido de que a Prancha enviada pelo Irmão Ricardo Carvalho
“não seja objeto de apreciação, muito menos submetida ao Plenário desse Egrégio Colegiado diante da sua
flagrante ilegalidade”.
Analisando a inusitada e desrespeitosa petição do Deputado Jayme Henrique Rodrigues dos Santos, onde
ele oficia como se fosse verdadeiro corregedor desta Excelsa Corte ou fosse esta subordinada a ele, não
vejo como possa atender qualquer dos “pedidos” formulados no ofício em tela, pelas seguintes razões.
Em primeiro lugar, não obstante o título honorífico alegado de Presidente Honorário da Soberana Assembleia
Federal Legislativa, não há como entender que o requerente possua legitimidade para postular perante este
Excelso Tribunal, ainda que na condição de Deputado Federal, contra direito de terceiro, mormente sendo
este terceiro o Ir.’. Ricardo Carvalho que, entre outras coisas, é o atual detentor do cargo de Presidente da
Soberana Assembleia Federal Legislativa. Eventual legitimidade para fazer tal postulação teria, talvez,
ape-nas a Mesa Diretora daquele Órgão, que é a representante legal daquela Casa Legislativa, juntamente com
seu Presidente. Entretanto, caso a pretensão do Deputado Federal Jayme seja deduzir processo judicial em
desfavor do Ir.’. Ricardo pelo fato narrado, deverá fazê-lo utilizando os meios corretos postos a disposição
de qualquer maçom para questionamento de atos de autoridades perante a Justiça Maçônica. Além do
mais, como sabido, é garantido constitucionalmente ao Irmão Ricardo Carvalho, como a qualquer maçom
do GOB, o direito de petição e de comunicação de fatos e situações que envolvam ou possam resultar em
uma atuação por parte do Poder Judiciário Maçônico na seara jurídica do GOB.
Em segundo lugar, com a devida vênia, não compete ao Deputado Federal Jayme dizer a este Presidente,
e por tabela aos demais Ministros do STFM, que não é “correto que esse Excelso Tribunal venha se imiscuir
em assuntos que envolve, unicamente a justiça eleitoral”. O Supremo Tribunal Federal Maçônico NÃO SE
IMISCUI em assuntos da justiça eleitoral, mas quando provocado pelas partes interessadas DECIDE E
JULGA os pedidos por elas deduzidos, sejam eles relativos a questões eleitorais, disciplinares ou qualquer
outra matéria atinente.
Igualmente não lhe compete, ainda que seja na qualidade de Deputado Federal, dizer se este Excelso
Su-premo Tribunal Federal Maçônico pode ou não decidir sobre questões relativas à Justiça Eleitoral Maçônica,
cabendo tal prerrogativa exclusivamente aos Ministros desta Corte. E muito menos lhe cabe determinar que
não seja objeto de apreciação ou de análise do Plenário da Suprema Corte o ofício enviado ao STFM por
qualquer pessoa que seja. Esse poder discricionário é exclusivo dos ministros da Excelsa Corte.
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