• Nenhum resultado encontrado

b) tônicos: possuem acentuação própria, isto é, são pronunciados com muita intensidade: lá, pá, mim, pôs, tu, lã.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "b) tônicos: possuem acentuação própria, isto é, são pronunciados com muita intensidade: lá, pá, mim, pôs, tu, lã."

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

►Acentuação gráfica

O português, assim como outras línguas neolatinas, apresenta acento gráfico. Toda palavra da língua portuguesa de duas ou mais sílabas possui uma sílaba tônica. Observe as sílabas tônicas das palavras arte, gentil, táxi e mocotó. Você constatou que a tonicidade recai sobre a sílaba inicial em arte, a final em gentil, a inicial em táxi e a final em mocotó. Além disso, você notou que a sílaba tônica nem sempre recebe acento gráfico. Portanto, todas as palavras com duas ou mais sílabas terão acento tônico, mas nem sempre terão acento gráfico. A tonicidade está para a oralidade (fala) assim como o acento gráfico está para a escrita (grafia).

●Acento tônico/ gráfico

1-Sílaba tônica- A sílaba proferida com mais intensidade que as outras é a sílaba tônica. Esta possui o acento tônico, também chamado acento de intensidade ou prosódico. Nem sempre a sílaba tônica recebe acento gráfico. Exemplos:

cajá, caderno, lâmpada

2-Sílaba subtônica- Algumas palavras geralmente derivadas e polissílabas, além do acento tônico, possuem um acento secundário.A sílaba com acento secundário é chamada de subtônica.

Exemplos:

terrinha, sozinho

3-Sílaba átona- As sílabas que não são tônicas nem subtônicas chamam-se átonas.

Podem ser pretônicas (antes da tônica) ou postônicas (depois da tônica), Exemplos:

barata (átona pretônica, tônica, átona postônica) máquina (tônica, átona postônica, átona postônica)

Não confunda acento tônico com acento gráfico. O acento tônico está relacionado com intensidade de som e existe em todas as palavras com duas ou mais sílabas. O acento gráfico existirá em apenas algumas palavras e será usado de acordo com regras de acentuação.

Quanto aos monossílabos, eles podem ser:

a) átonos: não possuem acentuação própria, isto é, são pronunciados com pouca intensidade: o, lhe, e, se, a.

b) tônicos: possuem acentuação própria, isto é, são pronunciados com muita intensidade: lá, pá, mim, pôs, tu, lã.

Os monossílabos tônicos soam distintamente no interior da frase: já os monossílabos átonos,

(2)

não possuindo acentuação própria, soam

como uma sílaba da palavra anterior ou da palavra posterior.

Quero encontrá-la lá.

Dê o livro de Português.

Tenho dó do menino.

A distinção entre monossílabo tônico e monossílabo átono depende do contexto, ou seja, eles têm que ser analisados numa frase. Fora

do contexto, todos os monossílabos são tônicos.

●Classificação das palavras quanto à sílaba tônica

Quanto à posição da sílaba tônica, as palavras classificam-se em:

a) oxítonas: a sílaba tônica é a última sílaba da palavra.

Exemplos: ma-ra-cu-já, ca-fé, re-com-por.

b) paroxítonas: a sílaba tônica é a penúltima sílaba da palavra.

Exemplos: ca-dei-ra, ca-rá-ter, me-sa.

c) proparoxítonas: a sílaba tônica é a antepenúltima sílaba da palavra.

Exemplos: sí-la-ba, me-ta-fí-si-ca, lâm-pa-da.

Nem sempre a sílaba tônica vem indicada com acento gráfico. Dessa forma, é fundamental distinguir o acento tônico do acento gráfico.

O acento tônico é o acento da fala; marca a maior intensidade na pronúncia de uma sílaba.

O acento gráfico é o sinal utilizado, em algumas palavras, para indicar a sílaba tônica.

●Acentuação gráfica 1. Regras gerais:

Para acentuar corretamente as palavras, convém observar as seguintes regras:

1.1. Proparoxítonas

Todos os vocábulos proparoxítonos são acentuados. Exemplos:

árvore, metafísica, lâmpada, pêssego, quiséssemos, África, Ângela.

1.2. Paroxítonas

São acentuados os vocábulos paroxítonos terminados em:

(3)

i(s): júri, júris, lápis, tênis.

us: vírus, bônus.

um/uns: álbum, álbuns.

r: caráter, mártir, revólver.

x: tórax, ônix, látex.

n: hífen, pólen, mícron, próton.

l: fácil, amável, indelével.

ditongo: Itália, Áustria, memória, cárie, róseo, Ásia, Cássia, fáceis, imóveis, fósseis, jérsei.

ão(s): órgão(s), sótão (s), ófão (s), bênção (s).

ã (s): órfã(s), ímã (s).

ps: bíceps, fórceps

Não se acentuam os paroxítonos terminados em ens: hifens, polens, jovens, nuvens, homens.

Não se acentuam os prefixos paroxítonos terminados em i ou r: super-homem, inter-helênico, semi-selvagem.

1.3. Oxítonas

São acentuados os vocábulos terminados em:

a(s ), e(s), o(s): maracujá, ananás, café, você, dominó, paletós, vovô, vovó, Paraná.

em/ens: armazém, vintém, armazéns, vinténs.

. Acentuam-se também los monossílabos tônicos terminados em a, e, o (seguidos ou não de s):

pá, pé, pó, pás, pés, pós, lê, dê, hás, crês.

As formas verbais terminadas em a, e, o tônicos seguidos de lo, la, los, las também são acentuadas: amá-lo, dizê-lo, repô-lo, fá-lo,

repô-la, fá-lo-á, pô-lo, comprá-la-á.

O til vale como acento tônico se outro acento não figura no vocábulo: lã, fã, irmã, alemã

2. Regras especiais

Além das anteriormente vistas, cumpre observar ainda as seguintes regras:

Acentuam-se os ditongos de pronúncia aberta éu, éi, ói: chapéu, céu, anéis, pastéis, coronéis, herói.

(4)

Hiatos ôo e êe: vôo, enjôo, vôos, crêem, lêem, dêem.

Coloca-se acento nas vogais i e u que formam hiato com a vogal anterior:

sa-í-da, sa-ís-te, sa-ú-de, ba-la-ús-tre, ba-ú, ra-í-zes, ju-í-zes, Lu-ís, pa-ís, He-lo-í-sa, Ja-ú.

Não se acentuam o i e o u que formam hiato quando seguidos, na mesma sílaba, de l, m, n, r ou z: Ra-ul, ru-im, sa-ir-des, ju-iz.

Também não se acentua o hiato seguido do dígrafo nh: ra-i-nha, ven-to-i-nha, ba-i-nha.

Coloca-se o trema na letra u dos encontros gue, gui, que, qui, quando a letra u for pronunciada atonamente (nesses casos, o û é

semivogal: tranqüilo, freqüente, lingüiça, sagüi.

Se a letra u de tais encontros for pronunciada tonicamente, levará acento agudo (nesses casos, o u é vogal): averigúe, apazigúe,

argúi, argúis.

Se a letra u de tais encontros não for pronunciada, evidentemente não levará acento algum (nesse caso, temos dígrafo): quilo,

quente, guerra, guerreiro, queijo.

►O uso do porquê:

por que - grafa-se separadamente e sem acento:

a) orações interrogativas diretas:

Por que ele saiu?

b) orações interrogativas indiretas:

Não sei por que ele saiu.

c) pronome relativo:

O caminho por que (pelo qual) passei era difícil.

por quê - grafa-se separadamene e com acento, quando ocorrer no final de frases interrogativas:

Ele saiu cedo, por quê?

Você não aceitou minha sugestão. Por quê?

porque - grafa-se numa única palavra quando for empregado como conjunção, geralmente causal ou explicativa.

Neste caso pode ser substituído pela conjuncão pois. É a resposta da pergunta.

Saí cedo, porque tinha um sério compromisso.

porquê - grafa-se numa única palavra e acentuado quando for substantivo.

Não sei o porquê de sua revolta.

Nesse caso pode ser reconhecido:

(5)

a) pela anteposição do artigo;

b) substituindo-o pelas palavras “motivo”, “causa”.

Referências

Documentos relacionados

A palavra ‘confortável’ é grafada com acento na sílaba travada, o que poderia indicar tentativa de posicionar o acento nas sílabas que naturalmente portariam o acento de acordo

Alternativa “d”: Argênteo = paroxítona terminada em ditongo, viúvo = paroxítona (o –u tônico do hiato recebe o acento), balas = não possui acento gráfico algum,

Uma tecnologia incorporada por uma sociedade altera as relações sociais, a percepção do espaço, do tempo, ou seja, modifica a relação do ser humano com a natureza e entre os

Com uma única regra podem ser conhecidas praticamente to- das as palavras que levam acento gráfico na língua portuguesa, ou seja: O acento gráfico anula o acento natural

A palavra ‘confortável’ é grafada com acento na sílaba travada, o que poderia indicar tentativa de posicionar o acento nas sílabas que naturalmente portariam o acento

Primeiramente, para cada palavra prosódica do conjunto de dados analisado, foram realizados cálculos de média dos valores de intensidade dos núcleos das sílabas

A Associação Portuguesa de Direito Intelectual e a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa emitirão um “Certificado de Frequência e Aprovação” (do

Carlos Mendes, Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo Casimiro Aberto Pinto, CEMRI – Laboratório de Antropologia Visual.. Célia