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Dor Neuropática A Dor mais difícil do Câncer

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Dor Neuropática

A Dor mais difícil do Câncer

Dr Alberto Alonso Babarro Unidad de Cuidados Paliativos

Dor Neuropática

9 Dor devido a disfunção do sistema

nervoso central ou periférico

9 “Dor por desaferentação”

(2)

Clínica Dor Neuropática

• Sintomatología:

• Dor Lancinante • Dor em queimação • Irradiação

• Múltiplas possibilidades de “descrição” por parte do paciente

• Sinais:

• ALODINIA: Dor desencadeada por un estímulo normalmente não doloroso

• HIPERALGESIA: Resposta exagerada a um estímulo • HIPERALGESIA: Resposta exagerada a um estímulo

doloroso.

• DISESTESIA: Sensação anormal percibida como desagradável.

(3)

Síndromes Associadas a Dor Neuropática

• Síndrome da Dor Regional Complexa • Dor Central

• Neuralgias

• Neuralgia do Trigêmio • Neuralgia do Glossofaríngeo • Neuralgia Pós-herpética • Dor Facial Atípica • Neuropatias

• Polineuropatias

– Associadas com Enfermidades Sistêmicas

» Diabetes Mellitus Déficit vitamínico Hepatopatia crônica » Diabetes Mellitus, Déficit vitamínico, Hepatopatia crônica... – Associadas com fármacos ou toxinas ambientais

» Antineoplásicos (vincristina,cisplatino,paclitaxol), Nucleósidos (ddC,ddI.d4T), Isoniacida...

– Hereditarias

• Mononeropatías • Plexopatías

(4)

Síndrome da Dor Regional Complexa (I)

• Dor neuropática regional pós-traumática que afeta

um ou mais membros.

• Causalgia. Distrofia Simpática Reflexa. Distrofia

Pós-traumática.

Atrofia

de

Sudek.

Síndrome

Ombro-Mão.

• Critérios Diagnósticos:

• Dor desenvolvida após um evento traumático (Tipo2) ou sem evento prévio (Tipo1)

• Alodinia, Hiperalgesia ou Dor Espontânea. Afetam a vários nervos periféricos.

• História de edemas, anormalidades do fluxo sanguíneo e alterações da sudorese na região da dor.

(5)

Síndrome da Dor Regional Complexa (II)

• Diagnóstico

Precoce

• Descartar outras enfermidades • Ausência de testes específicos

(Termografía, Teste de sudorese, Densitometría,Eletrodiagnóstico, Bloqueio Simpático)

• Tratamento

• Fisioterapia

• Ttos Farmacológicos: ADT, GBP, Corticóides, Analgésicos ó i O i id

Tópicos; Opioides...

• Técnicas Anestésicas Locoregionais: Bloqueios Simpáticos ou Somáticos.

• Neuromodulaçao: Estimulação Espinal, Analgesía Intratecal.

Epidemiologia da Dor Neuropática

• Afeta 1% da População Geral. Por volta de 25% dos pacientes que consultam uma Clínica de Dor.

p q

» Bowsher. British Medical Bulletin 1991;47:644-66. » Karlsten D, Gordh T. Drugs & Aging 1997;11:398-412.

• A variedade das síndromes incluidas na dor neuropática e a baixa frequência relativa de cada uma delas torna difícil a realização de estudos com amostras de pacientes

h ê A id d i d d i

(6)

Epidemiologia da Dor Neuropática de

Origem Oncológica

• Tipo de dor frequente entre pacientes com dor oncológica.

Em um estudo de 1095 pacientes com dor oncológica severa, a dor neuropática aparecia em 40% Entretanto a porcentagem de enfermos que apresentavam exclusivamente dor em 40%. Entretanto, a porcentagem de enfermos que apresentavam exclusivamente dor neuropática era só de 7,7%. No resto dos casos se tratava de dor mista, associado com dor nociceptiva somática, por infiltração óssea e partes moles.

» Caraceni A, Portenoy RK.. Pain 1999; 82:263-74.

• Os pacientes oncológicos apresentam diversos mecanismos de dor neuropática.

Em um estudo realizado com 213 pacientes oncológicos que apresentavam dor neuropática, 79% apresentavam dor por compressão nervosa, 16% por infiltração nervosa e 5% por estimulação simpática

5% por estimulação simpática.

» Stute et al. JPSM 2003; 26:1123-31

• Os pacientes com dor oncológica de tipo neuropática recebem, com frequência, tratamento inadequado.

Em um estudo de 967 pacientes com dor oncológica do tipo neuropático só 16% estava

recebendo anticonvulsivantes e 14% antidepressivos.

» Berger et al. Eur J Cancer Care2006; 15:138-45.

Considerações Gerais do Tratamento da

Dor Neuropática

¾ Não há evidência de que as diferentes síndromes

¾ Não há evidência de que as diferentes síndromes

ou as distintas manifestações clínicas requieram

estratégias terapêuticas específicas.

(7)

Tratamentos Úteis na Dor Neuropática

de Origem Oncológica

A i

i

Antidepressivos

Anticonvulsivantes

Opióides

• Antagonistas NMDA -Ketamina • Corticóides • Anestésicos • Baclofeno C i i • Capsaicina • Tratamentos Invasivos: • Terapia Intraespinal • Bloqueios de Plexo • Ténicas de Neuroestimulação

Antidepressivos (I)

• Os Antidepressivos Tricíclicos são eficazes para reduzir a dor neuropática. Nivel de Evidencia Ia.

– NNT: 3.6 (3 a 4.5)

• Neuropatia Diabética 1.3 (1.2 a 1.5) • Neuralgia Pós-herpética 2.7 (2 a 4.1) • Dor Facial Atípica 2.8 (2.0 a 4.7) • Dor Central 1.7 (1.1 a 3.0)

– NNH:

• Efeitos adversos menores: 6 (4.2 a 10.7) • Efeitos adversos maiores: 28 (17.6 a 68.9)

¾McQuay et al. Pain 1996;68(2-3):217-27.

¾Saarto & Wiffen Cochrane Database Syst Rev 2007:CD005454

• Seu mecanismo de ação baseia-se no aumento da norepinefrina ou da serotonina nas vias descendentes da medula.

• Não existem estudos comparativos que comprovem a eficácia dos distintos Antidepressivos Tricíclicos. Todos parecem ter similar eficácia.

(8)

Antidepressivos Tricíclicos

Efeito Sedante Efeito Anticolinérgico Dose Início Dose Manutenção Amitriptilina (Tryptizol)

+++

+++

10 mg/día 25-150 mg/día Imipramina (Tofranil)

+

++

12´5 mg/día 25-150 mg/día Nortriptilina (Norfenazin)

+

++

12´5 mg/día 25-150 mg/día Maprotilina (Ludiomil)

++

+

12´5 mg/día 25-150 mg/día

Antidepressivos (II)

• Os Antidepressivos IRSS não parecem ser eficaces para o controle da dor neuropática. Nivel de Evidencia Ib.

» McQuay et al. Pain 1996;68(2-3):217-27.

Venlafaxina ha demostrado claramente su eficacia en dolor neuropático NivelVenlafaxina ha demostrado claramente su eficacia en dolor neuropático. Nivel de Evidencia Ia.

NNT 3.1 (2.6 a 5.1) NNH 16.2 y 9.6

Dosis Inicio: 37´5mg/12h. Dosis Efectiva: 150mg/día. ¾ Saarto & Wiffen. Cochrane Database Syst Rev 2007:CD005454

A Duloxetina tem eficácia bem estabelecida na neuropatía diabética. Nivel de

Evidencia Ib.

Dosis Inicio: 30mg/día. Dosis Efectiva: 60 mg/día » Goldstein et al Pain 2005;116:109 118 » Goldstein et al. Pain 2005;116:109-118 » Raskin et al. J Palliat Med 2006;9:29-40 » Wernicke et al. Neurology 2006;67:1411-20

• A pesar de que ser postulado a possível utilidade dos restos dos novos antidepressivos por seu mecanismo de ação (trazodona, nefazodona, mirtazapina), existem poucos estudos que avaliem sua eficácia.

(9)

¾ Sindrup et al. Basic Clin Pharmacol Toxicol 2005: 96: 399-409

Anticonvulsivantes (I)

• Os anticonvulsivantes são úteis no tratamento da dor

neuropática. Nivel de Evidencia Ia

.

– Neuralgia do Trigêmio:

• Carbamazepina: NNT 2.6 (2.2-3.3)

– Neuropatia Diabética:

• Carbamazepina: NNT 2.3 (1.6-3.8), NNH 3.7 (2.4-7.8) • Gabapentina: NNT 3.8 (2.4-8.7), NNH 2.5 (2.0-3.2) • Fenitoína: NNT 2 1 (1 5-3 6) NNH 3 2 (2 1-6 3) • Fenitoína: NNT 2.1 (1.5-3.6), NNH 3.2 (2.1-6.3)

– Neuralgia Pos-herpética:

• Gabapentina: NNT 3.2 (2.4-5.0) »McQuay et al. BMJ 1995;311:1047-52.

(10)

Anticonvulsivantes (II)

• O mecanismo de ação geral desse grupo é o bloqueio dos canais de sódio e cálcio. Na CMZ parece também importante a diminuição da excitabilidade dos núcleos do trigêmeo. A GPT produz também um aumento da GABA, diminuição do glutamato, aumento da serotonina e aumento da GABA, diminuição do glutamato, aumento da serotonina e inhibição dos receptores NMDA.Aliás se desconhece a importância dos distintos mecanismos de ação na atividade do fármaco.

• O fármaco más estudado é a CMZ na dose de 300-600 mg/día. A GPT se uiliza na dose de 1200-3600 mg/día.

• Não há evidências que demostrem que a GPT seja mais útil que a CMZ.

d á i d i ló i i

Entretanto, na dor neuropática de origen oncológica parece mais

indicada a GPT por seu melhor perfil de efeitos adversos nestes

pacientes. Nivel de Evidencia 1a.

¾Caraceni et al. JCO 2004;22:2909-17.

(11)

Anticonvulsivantes (III)

• A Lamotrigina mostrou eficácia em diversos

A Lamotrigina mostrou eficácia em diversos

estudos sobre diferentes tipos de dor neuropática

ainda que todos eles com poucos pacientes. Aliás,

uma meta-análise recente não recomenda sua

utilização.

» Wiffen & Rees. Cochrane Database Syst Rev 2007

• O Topiramato mostrou eficácia em alguns

estudos controlados. Nivel de Evidencia Ib.

» Raskin et al. Neurology 2004; 63:865-73.

Gabapentina

• Dose inicial 300-400 mg /24h. Iniciar com dose noturna e posteriormente subir até alcançar efeito. Dose máxima 3600 mg/día. Efeito analgésico dose-dependente.

mg/día. Efeito analgésico dose dependente.

• Efeitos secundários: sonolência (20%), tonteira (17%), ataxia (13%), cefaléia (<10%). Geralmente desaparecem em 1-2 semanas NNH 26.1

• Não se unem a proteínas plasmáticas • Não possuí metabolização hepática

i fá ( i idi hid id d

• Não interage com fármacos (exceto cimetidina e hidroxido de aluminio-magnesio)

• Vida média prolongada em caso de IR e em idosos. ¾Caraceni et al. JCO 2004;22:2909-17.

(12)

Pregabalina

• Dose de inicio 50-75 mg noite. Posteriormente 75 mg , 150 mg y 300 mg cada 12h

• Rápida absorçao • Início de ação em 48h • Início de ação em 48h .

• Ausência de interaçoes medicamentosas • Mínimo metabolismo hepático

• Não se une a proteinas plasmáticas

• Efeitos secundários: tonteira (38%), sonolência (28%), ataxia (19,5%), edema periférico (10%) NNH 11.7

• Alto custo

¾ Guay et al. Am J Geriatr Pharmacother 2005; 3:274-87. ¾ Sills. Curr Opin^Pharmacol 2006; 6:108-13.

Não existe estudos que

comparem gabapentina e

pregabalina

¾ Gajraj. Anesth Analg 2007; 105: 1805-15

Oxcarbamazepina

• Melhor tolerabilidade que carbamazepina Não

• Melhor tolerabilidade que carbamazepina. Não

precisa controles hematológicos.

• Mostrou igual

eficácia a carbamazepina na

neuralgia de trigêmio. Entreanto, parece menos

efetiva na neuropatia diabética.

(13)

Opióides (I)

• Múltiplos ECA estão analizando o papel dos opióides de terceiro escalão na dor neuropática de origem não oncológica. Uma recente meta análise demonstrou a eficácia destes fármacos em recente meta-análise demonstrou a eficácia destes fármacos em todos os estudos realizados a médio prazo (mediana tratamento=28 días). Nos ECA se utilizaram os seguintes opióides: morfina, oxicodona, metadona e levorfán. Nivel de

Evidencia Ia.

» Eisenberg et al. JAMA 2005;293:3043-52.

» Eisenberg et al. Cochrane Database Syst Rev. 2006:CD006146

• Vários ECA e uma meta-análise recente avalia também a eficácia do tramadol. Nivel de Evidencia Ia.

» Hollingshead et al. Cochrane Database Syst Rev. 2006:CD003726.

Opióides (II)

• Em pacientes não oncológicos apresentam menor relação benefício/risco as doses baixas de opióides.

» Rowbotham et al NEJM 2003;348:1223-32 » Rowbotham et al. NEJM 2003;348:1223 32.

• O tratamento combinado de morfina e gabapentina ou de

morfina e antidepressivos tricíclicos controla melhor a dor

neuropática que ambos fármacos por separado e permite uma redução das doses necessárias de ambos fármacos.

» Gilron et al. NEJM 2005;352:1324-34 » Raja et al. Neurology 2002;59:1015-21

• Dispomos de estudos que avaliam o papel dos opióides na dor • Dispomos de estudos que avaliam o papel dos opióides na dor

oncológica de origem neuropática. » McQuay. Eur J Pain 2002.

(14)

Existe um Opióide de Eleição na Dor

Neuropática?

• A maioria dos trabalhos que demonstram o papel dos opióides na dor neuropática foram realizados com morfina (NNT 2´5, NNH 9). No caso de um opióide não ser eficaz, pode ser útil mudar a outros opióides.

Al t b lh i tili ã d d f

• Alguns trabalhos preconizan a utilização de dextrometorfano e, especialmente, de metadona por sua capacidade de atuar também sobre os receptores NMDA. Este último inibe ademais a recaptação de noradrenalina e serotonina. Entretanto não existem trabalhos que demonstrem o papel superior destes opióides na dor neuropática.

Oxicodona demostrou ser uma boa alternativa a morfina quando com este

fármaco não se pode controlar a dor ou os efeitos secundários que ocasiona

¾ Mercadante et al. JCO 2001; 19:2898-904.

¾ Nicholson AB Cochrane Database Syst Rev. 2007:CD003971

são intoleráveis (NNT 2.6, NNH 9).

A buprenorfina poderia ter um papel na dor neuropática devido a sua distinta ação sobre receptores opióides e sua ação anti-hiperálgica.

» Hans G. J Opioid Manag 2007; 3:195-206

¾ Riley et al. Support Care Cancer 2006; 14:54-64. ¾ Reid et al. Arch Intern Med 2006; 166:837-43.

Ketamina (I)

• Anestésico geral de propiedades analgésicas à doses sub-anestésicas. Seu mecanismo de ação é através do bloqueio dos receptores NMDA.

• Existem muitos estudos que avaliam sua utilização em pacientesq ç p oncológicos com dor neuropática refratária a tratamento, ainda que o baixo número de pacientes incluidos nestes trabalhos não permitiram ainda estabecer conclusões definitivas sobre seu uso.

Nivel de evidencia Ic.

» Bell et al. Cochrane Database Syst Rev 2003:CD003351

• Por vía parenteral se pode iniciar com dose de 1´5mg/kg/dia e posteriormente aumentar a dose em função da resposta ao posteriormente aumentar a dose em função da resposta ao tratamento. Alguns autores suspendem sua administração vários dias depois de alcançar a dose eficaz e referem persistência de efeito após várias semanas.

(15)

Ketamina (II)

• Apesar da biodisponibilidade oral de ketamina ser baixa, sua metabolização hepática traz um metabólito ativo como

l é i k i i ili ã d i d

analgésico, a norketamina,que permite a utilização desta via de administração. A bioequivalência entre a via parenteral e a oral é 1:1

» Kannan et al. J Pain Symptom Manage 2002;23:60-5

» Benítez del Rosario et al. J Pain Symptom Manage 2003;25:400-2

• Os efeitos secundários ocorrem até em 40% dos casos e parecem ser algo menos frequentes por via oral. Os principais

ã f i di f i ã d i lid d lt õ d

são: euforia-disforia, sensação de irrealidade, alterações das percepções e da imagen corporal, sonhos vividos desagradáveis, alucinações, delírio, insônia, sialorréia, fadiga, tonturas, hipertensão intracraneal e taquicardia.

Corticóides

• Úteis na dor neuropática associada a compressão de

Úteis na dor neuropática associada a compressão de

plexos, raízes, troncos nervosos ou canal espinhal.

Nivel de evidencia Ia.

• Alguns trabalhos postulam seu uso na dor neuropática

associado ao câncer. Entretanto, os estudos realizados

para comprovar sua eficácia não obtiveram resultados

significativos

significativos.

.

¾ Lussier et al. Oncologist 2004

(16)

Baclofeno

• Seu mecanismo de açao se baseia na ativação de

receptores GABA.

• Indicados

na

dor

neuropática

associado

a

• Indicados

na

dor

neuropática

associado

a

espasticidade.

Nivel

de

evidencia

Ib.

Alguns

postularam sua utilidade na neuralgia do trigêmio.

Nivel de evidencia III.

» From GH. J Pain Symptom Manage 1994;9:500-9 » He et al. Cochrane Database Syst Rev. 2006:CD004029.

• A ação analgésica se alcançaria com doses menores

que as necessárias para corrigir espasticidade

que as necessárias para corrigir espasticidade.

• Efeitos

secundários

frequentes:

hipotensão,

tremores, convulsões, tonturas, náuseas, vómitos,

diarréia, cefaléia, disforia, alucinações, sedação.

Anestésicos

• A lidocaina intravenosa e a mexiletina oral reduzem a dor neuropática. Os estudos analizados são todos de pouca duração e incluem um baixo número de pacientes. O número de efeitos e incluem um baixo número de pacientes. O número de efeitos adversos encontrado foi muito elevado. Nivel de evidencia Ib.

» Kalso et al. Eur J Pain. 1998;2:3-14

» Tremont-Lukats et al. Anesth Analg 2005;101:1738-49 » Challapalli et al. Cochrane Database Syst Rev. 2005:CD003345

• Posível papel futuro da flecainida. Nivel de evidencia III. » Von Gunten et alPalliat Med 2007; 21:667-72.

• A lidocaína tópica mostrou sua utilidade em alguns ECA desenhados em pacientes com neuralgia pós-herpética. Entretanto, não podemos recomendar como terapia de primeira linha. Nivel de evidencia Ia.

(17)

Capsaicina

• A capsaicina tópica se associa a um alívio moderado

da dor na neuropatia diabética e neuralgia pós-

p

g

p

herpética. Pode ser útil em pacientes com áreas de dor

pouco extensas que não respondem ou não toleram

outros tratamentos. Nivel de Evidencia Ia.

• Seu mecanismo de ação se baseia no bloqueio da

substancia P. Se deve usar a uma concentração de

0´075%

0 075%.

• Os efeitos adversos locais (irritabilidade) são muito

frequentes mas diminui com o tempo de uso.

» Mason et al. BMJ. 2004;328:991

Cannabis

• Existem alguns ECA que utilizaram tratamentos

• Existem alguns ECA que utilizaram tratamentos

baseados em agentes canabinóides em pacientes com

dor neuropática como por exemplo, na esclerose

múltipla. Uma recente meta-análise destes trabalhos

confirmam sua eficácia, ainda que adverte o baixo

número de estudos existentes e pequeno número de

p q

pacientes incluidos nesses ensaios. Nivel de evidencia

Ic.

(18)

Dor Neuropática de Origem Oncológica

Níveis de Tratamento

¾ Opióides + Anticonvulsivantes:Gabapentina y/o Antidepressivos: Tricíclicos-Nortriptilina o Novos Antidepressivos: Tricíclicos-Nortriptilina o Novos Antidepressivos-Venlafaxina o Duloxetina

¾Rotação Opióides: Oxicodona, Metadona ¾Anticonvulsivantes: Pregabalina?, Topiramato. ¾Corticóides

¾Antagonistas NMDA: Ketamina ¾Capsaicina/Parche Lidocaína 5% ¾Capsaicina/Parche Lidocaína 5% ¾Agonistas GABA: Baclofeno

¾Antiarrítmicos estabilizadores de membrana: Mexiletina, Lidocaína •Bloqueios de Plexo: Celíaco, Hipogástrico •Terapia Intraespinal

•Técnicas de Neuroestimulação

Tratamentos Invasivos

Bloqueios de Plexo

• Os

bloqueios

de

plexo

utilizados

na

atualidade são:

(19)

Tratamentos Invasivos

Neuroestimulação

• Baseada no mesmo mecanismo de atuação que o

Baseada no mesmo mecanismo de atuação que o

TENS (mecanismo de dupla entrada) mas com

efeitos mais duradouros.

• Requer uma pequena intervenção cirúrgica para

implantar os eletrodos e o gerador de forma

subcutânea.

Ú il

d

á i

l i

• Útil

em

dores

neuropáticas

relativamente

localizados.

• Não existem trabalhos que evaliem sua eficácia na

dor neuropática de origem oncológica.

Tratamentos Invasivos

Terapia Intratecal

Ziconotide

• O Ziconotide é um péptido extraído do caracol marinho que bloqueia seletivamente os canais de calcio tipo N.q p

• Só se pode administrá-lo intratecalmente. A utilização por outras vias não permite alcançar níveis terapêuticos, por apresentar rápido aclaramento e simpatólise.

• Não produz tolerância.

• Os principais efeitos secundários são dose dependentes (reversíveis após ajuste de dose): tonturas, nistagmos, confusão, sonolência, febre, hipotenção postural, retenção urinária, náuseas e vômitos.

• Sempre é utilizado em combinação com opióides por seu sinergismo.

• Sua eficácia foi avaliada tanto na dor não oncológica como oncológica. ¾Staats et al. JAMA 2004;291:63-70

(20)

Tratamentos Invasivos

Terapia Intratecal

Escala de Tratamento

1

O ióid (?)

1.

Opióide (?)

2.

Opióide + Bupivacaina

3.

Opióide + Bupivacaína + Clonidina

4.

Opióide + Bupivacaína + Ziconotide

5.

Opióide + Ketamina (?)

5.

Op ó de

eta

a (?)

¾Núñez Olarte JM, López Imedia E. Ed Panamericana 2007 ¾Turner et al. Clin J Pain 2007; 23:180-195

Agradecimento à Dra.Soler (HNSL Nova

Lima-MG Brasil) pela tradução

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