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A APLICAÇÃO DA JUSTIÇA RESTAURATIVA INSTRUMENTO DA PAZ SOCIAL: UMA PERSPECTIVA TRANSDISCIPLINAR

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Academic year: 2021

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Thompsom Thauzer Rodrigues de Araújo* thompsomthauzerra@hotmail.com

Resumo: Muito se tem questionado acerca do papel do Direito na

Justiça Contemporânea. O conceito de Justiça Restaurativa, desde seu surgimento a partir dos anos 50-70, tem promovido revoluções em todo o sistema jurídico, que vão desde a expansão dos Juizados Especiais, à intermediação de confl itos internacionais. O papel da Justiça Restaurativa, como o próprio nome já diz, tenta restaurar o convívio entre as partes, que na maioria das vezes se perde no decorrer do processo judicial. Essa restauração envolve, voluntaria-mente, o diálogo entre autor e vítima, tendo como foco a reparação de prejuízos emocionais, morais e materiais. Este trabalho preten-de analisar a aplicação da Justiça Restaurativa no Direito vivencia-do na atualidade, como instrumento da paz social.

Palavras-Chave: Justiça Restaurativa. Direito Contemporâneo. Paz

Social. Transdisciplinaridade.

Abstract: Much has been questioned about the role of Law in

Contemporary Justice. The concept of Restorative Justice, since its emergence from years 50-70, has promoted revolutions throu-ghout the legal system, ranging from the expansion of the Special Courts to mediation of international confl icts. The role of Restora-tive Justice, as its name implies, attempts to restore the relationship among the parts that most often gets lost during the judicial pro-cess. This restoration involves voluntarily dialogue between author and victim, focusing on the repair of emotional, psychological and material damages. This study aims to examine the application of Restorative Justice in Law experienced today, as an instrument of social peace.

Key-Words: Restorative Justice. Contemporary Law. Social Peace.

Transdisciplinarity.

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INTRODUÇÃO

Muito se tem questionado acerca do papel do Direito na Justiça Contemporânea (COSTA, 2009; RIBEIRO, 2010; SILVA, 2009). Neste entrave estão muitos autores, que ao longo da história da Ciência Jurídica vêm tentando ganhar espaço, ao mesmo tem-po em que são abafados pela diversidade de opiniões internacionais.

O conceito de Justiça Restaurativa, desde seu surgi-mento a partir dos anos 70 (BRANCHER, 2010), tem promovido revoluções em todo o sistema jurídico, que vão desde a expansão dos Juizados Especiais à inter-mediação de confl itos internacionais. Brancher (2010) entende a Justiça Restaurativa como um novo mode-lo de justiça que assume as relações prejudicadas pela violência como preocupação central, e que se orienta pelas conseqüências e danos causados, e não pela defi -nição de culpados e punições.

Pinto (2005, p. 19) defi ne a justiça restaurativa como

um processo estritamente voluntário, relativamente in-formal, com a intervenção de mediadores, podendo ser utilizadas técnicas de mediação, conciliação e transa-ção para se alcançar o resultado restaurativo, objetivan-do a reintegração social da vítima e objetivan-do infrator.

O papel da Justiça Restaurativa, como o próprio nome já diz, tenta restaurar o convívio entre as par-tes que na maioria das vezes se perde no decorrer do processo judicial. Ou seja, a Lex dura Lex dá lugar e sentido à consonância entre as partes, ao diálogo e à negociação aberta.

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na atualidade contemporânea, como instrumento da paz social. Para tanto, se referencia de autores multidis-ciplinares que corroborem com a idéia de “Paz Perpé-tua” em Kant (1989), ou seja, se referencia da transdis-ciplinaridade para trazer à luz as indagações kantianas. A forma transdisciplinar de abordagem deste traba-lho é semelhante ao modo realizado por Pallamolla (2008), o que facilita a troca de conceitos entre diver-sas áreas afi ns e busca a co-participação de diversos seg-mentos sociais na defesa de um determinado objeto.

Ao se entender a Justiça Restaurativa como um fe-nômeno pulsante e latente neste período secular, pre-tende-se aqui trazer os principais conceitos que fun-damentam e dão suporte à idéia de Justiça em prol da restauração e reconstrução social.

A JUSTIÇA RESTAURATIVA E CONCEITOS PERTINENTES

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chamada “Restitution in Criminal Justice” (1976). O fato é que a maioria destes autores concorda que o marco contemporâneo do movimento em prol da Jus-tiça Restaurativa se deu inicialmente no Canadá e na Nova Zelândia, sendo, neste segundo país, em 1989, quando o governo neozelandês

decidiu formalizar processos restaurativos como uma via para tratar infrações de adolescentes, reformulando todo o seu sistema de justiça da infância e da juventude se-gundo princípios restaurativos, com impacto favorável já no primeiro ano de implantação. (MELO, 2010)

Com o processo de globalização, o avanço tec-nológico dos meios de comunicação e consequente disseminação de conhecimentos em curto espaço de tempo, o conceito de Justiça Restaurativa abre as cul-turas mundiais para o diálogo principalmente acerca do fracasso do sistema jurídico contemporâneo (COR-DEIRO, 2005; COSTANZE, 2008). Neste sentido, quando emergem as políticas participativas e a con-comitante inclusão da sociedade nas decisões cole-tivas (ROCHA, 2009), o conceito ganha espaço, por encontrar suporte legal e social que lhe suporte e dê seguimento. Neste sentido, podemos entender a Jus-tiça Restaurativa como um elemento fundamental no processo de descentralização social.

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caminho para os direitos humanos” pelo Instituto de Acesso à Justiça - IAJ, dando forma às diretrizes apon-tadas pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas. Com a Resolução 12/2002 da ONU houve um desenvolvimento mais amplo da Justiça Restaurativa.

Alguns autores (CARAVELLAS, BUGARIB & SI-QUEIRA NETO, 2007; PINHO, 2009; ZAFFARONI, BATISTA, ALAGIA, SLOKAR, 2003, pp. 392-393; BRANCHER, 2010), apontam como grande diferen-cial da Justiça Restaurativa a reformulação do lugar da vítima e do agressor dentro do fato jurídico. Neste sen-tido, Zaffaroni e Batista (Apud PINHO, 2009, p. 245), apresentam uma visão crítica interessante:

Quando o confl ito deixou de ser lesão contra a vítima e passou a signifi car delito contra o soberano, isto é, quan-do sua essência de lesão a um ser humano converteu-se em ofensa ao senhor, desvinculou-se da própria lesão e foi-se subjetivando como inimizade para com o sobe-rano. A investigação da lesão ao próximo foi perdendo sentido, porque não procurava sua reparação, mas sim a neutralização do inimigo do monarca.

Quando se propõe analisar o lugar da lesão e do lesionador dentro do fato concreto, em relação jurídi-ca, se faz necessário analisar outras signifi cações além daquelas jurídico-fi nanceiras postas, onde está inserida a denominada justiça redistributiva (MELO, 2010). Ou seja, abandona-se o lugar da extração material da suposta vítima, para dar lugar ao modo alternativo de resolução de confl itos pelo meio da prática da restaura-ção social. Este método pressupõe a cultura em prol da dignidade do sujeito, enquanto ator social, de direitos e deveres.

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rápi-da de justiça, pois a imposição rápi-da pena seria muito mais prática. Entretanto, aponta que este sistema representa uma “introdução no Direito Penal de uma justiça nego-ciada, sendo a mediação e a confrontação aspectos im-portantes no processo dinâmico existente entre vítima e acusado na busca de solução para o confl ito.” Neste mesmo sentido Costanze (2008) aponta a necessidade de “cautela e controle, estando sempre monitorado e avaliado, com rigor científi co”. Já Almeida (2010) apre-senta os traços da Justiça Restaurativa como “uma nova maneira de abordar a justiça penal, que enfoca a re-paração dos danos causados às pessoas e aos relaciona-mentos, ao invés de punir” severamente e segregacio-nalmente “os transgressores”. Para Penido e Brancher (2005), “é provável que, num período não muito longo, olhemos para modo como fazemos justiça hoje da mes-ma formes-ma como olhamos para o pelourinho”.

O conceito de paz social aparentemente se torna compreensível sem muito esforço. Todavia, se mos-tra complexa por se envolver com seres humanos. A prática da Justiça Restaurativa exige a participação de diversos outros setores sociais imbricados na resolução do confl ito e busca da paz social. Delfi no (2010), em sua tentativa de entender o papel do direito no proje-to estatal, sugere que “a paz social é imperativa” na medida em que “a instituição de leis segue também à composição de confl itos intersubjetivos, os quais, se não controlados, inviabilizariam a convivência social.” Silva (2002), entende que,

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Então, entende-se que o papel do jurista neste con-texto é de fundamental importância, e através da análi-se minuciosa e dialogada dos fatos, a verdadeira justiça poderá ser efetivada. O que quer dizer que quando um sujeito se sentir lesado, pode ao tentar resolver o confl i-to no diálogo com a outra parte, descobrir-se num en-gano, ou numa certeza parcial. Todavia, ao Direito não cabe executar dúvidas, apenas certezas. E dentro destas certezas a Justiça Restaurativa propõe formas criativas de negociar, conciliar e mediar confl itos que levariam anos para ser resolvidos, dentro de uma paz social.

Oliveira (2010) propõe uma refl exão do conceito de paz a partir da ótica de Kant, sugerindo que “a paz positiva seria a ausência de violência estrutural”. E mais adiante, que

esta só poderia ser instaurada por meio de uma mudan-ça social que, por sua vez, implica ajuda mútua, edu-cação e interdependência dos povos. Além disso, a paz positiva deve avançar lado a lado com a promoção da justiça social e com o desenvolvimento político e econô-mico dos países subdesenvolvidos.

Este modelo restaurativo surge num momento onde as práticas restaurativas encaixam-se aos moldes assistencialistas, e, desta maneira, auxilia sobremodo nas relações sociais instituídas, criando novos padrões sociais para o modo como encaramos as problemáticas sociais. Neste foco, o judiciário ao utilizar os recursos disponíveis para a ressocialização do indivíduo, quando efi caz, está encerrando um ciclo de segregação que his-toricamente o lançou às multipotencialidades da vida.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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sociais. Contudo, a melhor técnica nem sempre é a melhor solução. Através do diálogo e da compreensão, as partes envolvidas em processos podem encontrar formas criativas e parcimoniosas de solucionar confl i-tos que inicialmente se apresentam imensos, mas que com o passar do tempo são percebidos como irrelevan-tes. Tudo isso dentro do objetivo de paz social.

O papel do diálogo com diferentes áreas do conhe-cimento, e a acentuação de semelhanças e aproxima-ções entre as ciências através da transdisciplinaridade, justapõe a ciência da efi cácia, e acolhe os resultados das satisfações individuais e coletivas. Assim, quando um jurista recorre a Freud, Jung, Lacan, Foucault, Sartre, Vygotsky ou Piaget para resolver uma causa de distúrbios na adolescência, está procurando um con-tato com a coerência de conceitos e a fi dedignidade da resposta às exigências das partes envolvidas. O que quer dizer que a transdisciplinaridade na prática da Justiça Restaurativa é um elemento de suma impor-tância para através deste diálogo com áreas afi ns tentar construir um laudo, ou parecer fi el ao fato concreto, a assim restabelecer a credibilidade jurídica e atender aos anseios populares de maneira justa, honesta, digna, parcimoniosa e equilibrada.

Para concluir esta refl exão, vale lembrar a observa-ção de Scuro Neto (2000, Apud PINTO, 2005, p. 3), onde

o paradigma da Justiça Restaurativa não representa uma panacéia, um remédio para todos os males do mo-delo retributivo, mas introduz novas e boas idéias, como a necessidade de a Justiça assumir o compromisso de reparar o mal causado às vítimas, famílias e comunida-des, em vez de se preocupar apenas com punir propor-cionalmente os culpados.

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permi-te aos diferenpermi-tes autores a capacidade de dialogar com seus problemas, entender que a Justiça e o Direito es-tão em prol de sua dignidade e que o tratamento deste indivíduo deve estar embasado na formação de uma cultura de paz onde as partes têm lugar e voz. A visão de uma justiça voltada para as práticas de conciliação e mediação amplia as noções de sociedade, cultura, ética e cidadania que aos poucos vêm sendo escamo-teadas pelas exigências de mercado, pela quantifi cação ao invés da qualifi cação. E, nesta interface, a Justiça Restaurativa promove não apenas um novo meio de efetivar os direitos, mas também uma forma sócio-edu-cativa refl exiva que permite aos atores a compreensão dos fenômenos e consequente tomada de decisões in-teligentes e socializáveis. Com a difusão do conceito de Justiça Restaurativa, aos poucos, aparecerão novas formas de atuação no cenário jurídico facilitando a aplicabilidade deste tipo de justiça, bem como a cele-ridade processual, afi rmando, assim, as práticas positi-vas e restauratipositi-vas na sociedade.

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