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Revista de Biologia e Ciências da Terra ISSN: Universidade Estadual da Paraíba Brasil

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Revista de Biologia e Ciências da Terra ISSN: 1519-5228

revbiocieter@yahoo.com.br Universidade Estadual da Paraíba Brasil

Maia, Eliane Aparecida; Francisco, Janaína; Pires, Tainá; Manfredi-Coimbra, Silvana O uso de espécies vegetais para fins medicinais por duas comunidades da Serra Catarinense, Santa

Catarina, Brasil

Revista de Biologia e Ciências da Terra, vol. 11, núm. 1, 2011, pp. 54-74 Universidade Estadual da Paraíba

Paraíba, Brasil

Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=50021097006

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REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228

Volume 11 - Número 1 - 1º Semestre 2011

O uso de espécies vegetais para fins medicinais por duas comunidades da Serra

Catarinense, Santa Catarina, Brasil

Eliane Aparecida Maia1; Janaína Francisco1; Tainá Pires1; Silvana Manfredi-Coimbra2

RESUMO

A busca por tratamentos de saúde alternativos desencadeou, nos últimos anos, um importante interesse acerca da identificação de espécies com potencial medicinal. As características ecológicas da Serra Catarinense favorecem a ocorrência de grande diversidade biológica. Além disso, os municípios comumente ainda apresentam no seu entorno remanescentes de vegetação nativa, que abriga uma flora bastante rica. Nesse sentido, objetivou-se através de um levantamento etnobotânico, realizar um diagnóstico acerca do conhecimento popular e das espécies com potencial medicinal citadas pela comunidade de Lages e Anita Garibaldi. A pesquisa foi realizada através da aplicação de um questionário estruturado, a moradores atendidos pelo programa Estratégia Saúde da Família - ESF dos bairros São Miguel (Lages) e Borges (Anita Garibaldi). Utilizou-se como amostra 10% das famílias cadastradas, em ambos os municípios. Foram visitadas 110 famílias no bairro São Miguel e 41 famílias no bairro Borges. Foram citadas pelos entrevistados 80 espécies empregadas para fins medicinais, entre as quais as mais freqüentes pertencem às famílias botânicas Asteraceae (18,75%), Lamiaceae (10%), Rosaceae (7,5%), Rutaceae (6,25%) e Myrtaceae (6,25%). Os dados obtidos foram comparados com a literatura e, a maioria das espécies é comprovadamente medicinal, o que revela a importância deste estudo para que seja possível levar à população pesquisada as formas de uso, plantio e armazenamento adequadas.

Palavras-chave: Levantamento etnotaxonômico; medicinais; conhecimento popular; tradição familiar.

The use of plants species for medicinal purposes by two communities of the

mountains of Santa Catarina, Santa Catarina, Brazil

ABSTRACT

The search for alternative health treatments initiated in recent years, a major concern about the identification of species with medicinal potential. The ecological characteristics of Sierra Catarinense, favors the occurrence of great biological diversity. In addition, municipalities often still present in its surrounding remnants of native vegetation, which shelters a very rich flora. In this sense, the objective is through an ethnobotanical survey, make a diagnosis on the popular knowledge and species with medicinal potential mentioned by the community of Lages and Anita Garibaldi. The survey was conducted via a structured questionnaire, the residents served by the program Family Health Strategy - ESF neighborhoods of São Miguel (Lages) and Borges (Anita Garibaldi). Was used as sample 10% of families enrolled in both counties. We visited 110 householdsin San Miguel district and 41 families in the neighbourhood Borges. Were quoted by 80 species used for medicinal purposes, among which the most common plant families belong to the

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Asteraceae (18,75%), Lamiaceae (10%), Rosaceae (7,5%), Rutaceae (6,25%) and Myrtaceae (6,25%). The data obtained were compared with literature and, most species is proven medicinal, which reveals the importance of this study to be able to bring the population studied forms of use, planting and proper storage.

Keywords: Survey ethnotaxonomic; medicinal plants; folk knowledge; family tradition.

1 INTRODUÇÃO

O uso de espécies vegetais para fins medicinais caracteriza-se como uma prática milenar enriquecida pela cultura popular. Em muitos países a tradição de fazer preparos caseiros para o tratamento de doenças remonta sua origem e descendência. Como afirma Amorozo (2002), inúmeras sociedades tradicionais apresentam uma farmacopéia natural, proveniente da flora local. Desta forma, o uso da flora medicinal está na interdependência do conhecimento empírico. A comprovação científica das propriedades terapêuticas de plantas vem fortalecendo o uso de espécies vegetais para fins medicinais por grande parte da população brasileira, haja vista que, mesmo medicamentos farmacológicos apresentam em sua composição princípios ativos de diferentes vegetais aliados a compostos sintéticos (SILVA, 2002).

Segundo Chaves & Manfredi (2010), valorizar as florestas e identificar espécies medicinais consiste numa tarefa fundamental para a proteção dos recursos naturais. O Brasil conta com uma série de vantagens no que tange a medicina alternativa. Rico em biodiversidade e conhecimento popular cabe aos pesquisadores da área preocupar-se cada vez mais com a comprovação científica dos princípios ativos destas plantas, no sentido de garantir maior segurança e eficácia nos tratamentos. Através da junção de conhecimentos, pode-se obter uma assimilação acerca de técnicas de preparo, que poderão culminar nas bases para um futuro planejamento posológico, o que garantirá maior implantação de farmácias populares nas comunidades (ALBUQUERQUE & ANDRADE, 2002).

É inegável a importância do empirismo para a prevenção e cura, todavia, embora se tenha conhecimento, este não é suficiente para

relatar as propriedades da flora brasileira e/ou local de forma globalizada. Estudos já demonstraram propriedades terapêuticas nas mais diferentes espécies, mas também relataram propriedades tóxicas (SILVEIRA et al.; 2008; GOMES et al., 2001). Aliado a isto, existe o agravante severo da destruição da flora. Com o desaparecimento de algumas espécies e, a implantação de outras exóticas, tem-se um agravante à saúde pública – acreditar que determinada planta é medicinal e, no entanto, a mesma ter elevado grau de toxicidade.

Neste contexto, a Serra Catarinense conta com a inserção periódica de espécies exóticas por antropismo o que acaba gerando uma variabilidade de espécies que, pode caracterizar-se como prejudicial quando se pensa em medicamentos naturais.

Desta forma, a pesquisa teve como objetivo realizar um levantamento etnobotânico das principais espécies utilizadas com fins medicinais na comunidade São Miguel, no município de Lages e no bairro Borges, no município de Anita Garibaldi, ambos pertencentes ao Planalto Serrano de Santa Catarina.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

A pesquisa foi realizada em duas comunidades atendidas pelo ESF, situadas nos municípios de Lages/SC (Bairro São Miguel) e Anita Garibaldi/SC (Bairro Borges).

As entrevistas e a coleta de amostras das espécies medicinais foram realizados durante os meses de setembro de 2009 à maio de 2010. Em um primeiro momento, foi realizado uma reunião com as agentes de saúde e enfermeiras, em ambas as comunidades para esclarecer quais os objetivos e metodologia que seria implantada durante a pesquisa.

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O bairro São Miguel é subdividido em seis micro-áreas, sendo que para cada uma delas existe uma agente de saúde responsável, com uma população de 3.977 indivíduos, a unidade de saúde tem 1.102 famílias cadastradas no ESF (dados da época em que ocorreu a pesquisa); o bairro Borges é subdividido em três micro-áreas, com o mesmo número de agentes de saúde e cerca de 403 famílias cadastradas.

Foram entrevistadas 10% das famílias atendidas pelo ESF, em ambos os municípios, com a supervisão da agente de saúde de cada micro-área. A amostra considerada foi de 110 famílias no bairro São Miguel e 41 famílias no bairro Borges, selecionadas de forma aleatória, por meio de sorteio em ambas unidades de saúde.

Para comparação entre o nome popular citado pelos entrevistados e o nome científico, as espécies medicinais apontadas foram coletadas, para posterior confecção das exsicatas, e armazenamento no Herbário da Universidade do Planalto Catarinense - UNIPLAC. As espécies foram identificadas de acordo com a literatura especializada (LORENZI & MATOS, 2008; COSMO et al., 2007; FRANCO & FONTANA, 2001; LAVABRE, 1997; COSTA, 1996).

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os municípios de Anita Garibaldi e Lages estão situados na micro-região Planalto Serrano, onde predominam índices de desenvolvimento humano (IDH) muito baixos em relação ao Estado.

Segundo dados do IBGE, até o ano de 2003, a população de Anita Garibaldi era de 10.155 habitantes. A população de Lages é de 161.583 habitantes (IBGE, 2003), distribuída num território de 2651 km2, dos quais a maior parte da área corresponde a território rural (2429 km2). Essa característica essencialmente ruralista exerce influências sobre o comportamento da população, especialmente, nas suas adjacências, daí a opção pelos referidos bairros.

As entrevistas foram realizadas predominantemente no período matutino, o que

resultou na participação significativa de mulheres (Figura 1). Entre os 41 entrevistados em Anita Garibaldi, 40 (97,6%) eram do sexo feminino. Comportamento semelhante foi observado em Lages, onde dos 110 entrevistados, somente 10 eram homens (2,4%). Os dados aqui trazidos traduzem um comportamento que pode ser atribuído ao fato de que nas comunidades entrevistadas, a maioria das mulheres ainda volta suas atividades diárias aos afazeres domésticos, determinando, desta forma, os percentuais obtidos.

Outros autores também registraram a participação principalmente de mulheres em pesquisas referentes a levantamentos etnobotânicos de plantas medicinais (VENDRUSCOLO & MENTZ, 2006; CALÁBRIA et al., 2008). Entretanto, Calábria et al. (2008) destaca que, os homens detêm maior conhecimento de plantas nativas enquanto as mulheres possuem melhores conhecimentos, de plantas cultivadas que crescem próximas a casa, no quintal, no roçado e na área. Ainda segundo o autor, o uso de plantas medicinais, muitas delas cultivadas no fundo do quintal, é uma prática baseada no conhecimento popular e, quase sempre, transmitida oralmente. Dessa forma, conhecer como as pessoas utilizam os recursos naturais torna-se de grande valor na construção do conhecimento científico, o que justifica uma análise do perfil dos entrevistados.

Figura 1 - Frequência de indivíduos entrevistados, por

gênero, para os municípios de Anita Garibaldi e Lages.

A maioria dos entrevistados encontra-se na faixa etária de 50-60 anos ou acima de 60 anos (Figura 2) e estes se disponibilizaram

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facilmente a responder ao questionário etnobotânico devido ao conhecimento prévio que tinham acerca das espécies medicinais. Em ambas as cidades houve uma semelhança de entrevistados entre 20-30 anos e, em seguida um decréscimo em Anita Garibaldi de entrevistados na faixa etária de 30-40 anos (4,9%) enquanto Lages se manteve estável com 10,9% dos entrevistados. Ming (2006) aponta que estes números podem indicar uma natural substituição, paulatina, dos mais jovens no lugar dos mais idosos, à medida que aqueles vão adquirindo mais experiência, fruto do contato e aprendizagem com estes.

Segundo Vendruscolo & Mentz (2006) a maioria dos entrevistados encontra-se no intervalo de 40-70 anos de idade. Outros autores também fazem essa relação de um maior conhecimento relacionado às espécies medicinais por indivíduos de mais idade (Ming, 2006; Calábria et al., 2008; Silva, 2002) relatando que os mesmos apresentam maior disponibilidade em responder aos questionários devido a ser algo que foi e/ou é utilizado em suas residências no sentido de promover a cura de doenças.

Figura 2 - Faixa etária apresentada pelos entrevistados

nos municípios de Anita Garibaldi e Lages. Entre os 110 entrevistados em Lages, aproximadamente 10% não utilizam plantas medicinais, enquanto em Anita Garibaldi todos os 41 entrevistados se utilizam desse recurso natural, sendo que nos dois municípios o uso freqüente foi registrado em mais de 50% das residências (Figura 3), demonstrando que, mesmo com tantas outras fontes alternativas de tratamento, o uso de plantas medicinais ainda é

bastante difundido. Este resultado também foi verificado por Silva (2002), onde mais de 50% dos entrevistados responderam fazer o uso de espécies medicinais na prevenção e cura de doenças na família.

Esse é um resultado bastante importante quando se pensa em medicina popular, especialmente em municípios situados na região do Estado de menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), como é o caso de Lages. As Farmácias Caseiras Comunitárias (FCC) são consideradas uma das poucas alternativas de saúde para várias comunidades do meio rural do Rio Grande do Sul (Souza et al., 2004) e podem ser utilizadas como um modelo de promoção da saúde de baixo custo.

A importância das FCCs está especialmente, no fato de que elas estimulam o uso correto da flora medicinal, garantindo um padrão mínimo de eficácia, segurança e reprodutibilidade (Cáceres et al., 1990) e ampliam as possibilidades e as formas de uso por pacientes de baixo poder aquisitivo.

Figura 3 - Frequência do uso de espécies vegetais para

fins medicinais, nas duas comunidades levantadas.

Quanto à forma de armazenamento das plantas (Figura 4), em Anita Garibaldi 100% dos entrevistados afirmou colher a planta no momento que vai utilizá-la. Em Lages 84,5% seguem o mesmo procedimento; 4,5% às compram em supermercado na forma de sachês e o restante não utilizam, o que se verifica através de Vendruscolo & Mentz (2006) o cultivo é uma das principais formas de obtenção

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das plantas utilizadas por comunidades no estado do Rio Grande do Sul.

Figura 4 - Forma de armazenamento das plantas

utilizadas na prevenção, tratamento ou cura de doenças.

Ao analisar a forma com que os indivíduos adquiriram o conhecimento acerca das propriedades terapêuticas das diferentes espécies, nota-se que a tradição familiar é o principal mecanismo de perpetuação deste e, em Anita Garibaldi nota-se a unanimidade da tradição familiar na divulgação dos benefícios advindos desta prática. Calábria et al (2008) aponta que com relação à forma com que os manipuladores tomaram conhecimento dos valores e usos das plantas medicinais, a transferência de pai para filho foi a mais importante.

Em Lages além da tradição familiar com 79,1%, destacaram-se também a busca por medicamentos naturais, 10% e com 0,9% ainda foi apontado à influência de amigos e indicação médica como razão do uso das diferentes espécimes.

Seguindo o principal objetivo da pesquisa realizada que foi fazer um levantamento das espécies utilizadas para o tratamento de doenças, como prevê a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos – PNPMF (2006) foi observado qual o interessado da população amostrada em ter disponível uma farmácia de plantas medicinais em sua comunidade (Figura 5).

Em Anita Garibaldi, 100% dos entrevistados afirmaram ser relevante a implantação de uma farmácia focada no tratamento através de plantas medicinais, no

sentido de aliar o conhecimento popular ao conhecimento científico, o que garantirá maior efetividade dos tratamentos. Em Lages este número decai para 96,4%, não apresentando interesse na implantação da farmácia de plantas medicinais, o restante do grupo entrevistado.

Segundo o PNPMF criado em 22 de junho de 2006 através do Decreto nº 5.813 a importância destas farmácias em diferentes comunidades visa à prevenção de doenças, a promoção e recuperação da saúde bem como a ampliação das opções terapêuticas e melhoria da atenção à saúde aos usuários do Sistema Único de Saúde – SUS (TORRES, 2009).

Figura 5 - Interesse na implantação de uma farmácia de

Plantas Medicinais, nas comunidades pesquisadas, em ambos os municípios.

Quanto à utilização de terapias naturais alternativas, verificou-se que o conhecimento acerca das plantas medicinais apresenta grandes dimensões nas duas comunidades analisadas, entretanto, em ambas a utilização de outras terapias é irrelevante, sendo que em Anita Garibaldi não houve considerações relacionadas a terapias naturais alternativas e, em Lages apenas 1% dos entrevistados afirmaram fazerem o uso de outras formas de tratamento naturais.

O uso de plantas medicinais ao longo do tempo foi regredindo. Com o advento da alopatia, muito do que se conhecia acerca das propriedades terapêuticas das diferentes espécies foram se perdendo. Nas comunidades amostradas verificou-se que, ainda faz-se o uso das plantas com fins curativos frequentemente. Todavia, frente aos medicamentos alopáticos, aproximadamente 30% da população de Lages e Anita Garibaldi fazem o uso.

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O que se pode notar é: há cada vez mais preferência pelo uso de medicamentos alopáticos podendo este estar associado à facilidade de aquisição (Figura 6), porém, como afirma Junior (2008) apesar da grande oferta de medicamentos alopáticos estes não resolveram os problemas de saúde da maior parte da população, talvez por esse motivo, nos últimos anos, os indivíduos vêm buscando a prevenção e tratamento de suas enfermidades através dos meios que a natureza proporciona e do conhecimento de seus antepassados, conhecidos como raizeiros e benzedeiras.

Figura 6 - Freqüência de uso de medicamentos

alopáticos, pelos entrevistados, nos municípios de Anita Garibaldi e Lages.

Através do levantamento etnobotânico realizado, as famílias botânicas que apresentaram maior número de espécies citadas, foram: Asteraceae, Lamiaceae, Rutaceae, Rosaceae e Myrtaceae. Asteraceae, Lamiaceae e Myrtaceae também foram às famílias com maior

representatividade de espécies nos

levantamentos realizados no estado do Rio Grande do Sul por Kubo (1997), no município de Coronel Bicaco, Garlet (2000), em Cruz Alta, Marodin (2000), em Dom Pedro de Alcântara, Possamai (2000), em Mariana Pimentel, Sebold (2003), em Campo Bom.

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60     Ta bela 1 - D ist ri bui ção das freq ü ên ci as d e espéci es m edi ci nai s re gi st ra das n o s m uni cí pi os de La g es (B ai rr o São M iguel ) e A n it a Gari bal d i ( Bairro B o rg es) n o pe río d o de Sete m b ro /2 009 a Maio /201 0, d e aco rdo co m a f am íl ia, n o m e cien tíf ico , nome v u lg ar e r eco m en d açõ es de u so . Família/No m e cien tífico No m e v u lg ar Reco m en d açõ es d e Uso Fon te Freq u ên cia/m u n icíp io Lag es An ita Gari b aldi AD O XACE A E Sa m buc us a u st ral is Ch am . & Sch ltd l. Sabu gu eiro Propried ad es diu réticas, an tipiréticas, anti-sépticas, c icatrizante e an tiin flam ató ria. Lo re n zi & Mato s (200 8) 2 1 ALI S M A T A C E AE Ech inod o ru s gra n d iflo ru s (C ham . E Schltdl .) Micheli Ch ap éu d e co uro Propried ad es diu réticas, sífilis, do en ças de pele, m o léstias do fí gado, a fecções renai s, afecç õe s da ga rga n ta , reu m atis m o , esto m atite, g eng iv ite. Lo re n zi & Mato s (200 8) 1 1 A L LI A C EA E Alliu m sa tivu m L. A lho Apa rel h o di ges ti vo, ve rm inoses, p arasitoses in testin ais, ed em a, grip e, trom bose, a rteriosclerose, a n al gésico, her p es. Lo re n zi & Mato s (200 8) 2 3 API A CE AE Foe n iculum v u lgare Mill Erva -doce o u Fun cho Problem as digestivos, cólicas , lactação, carm in ativ o , esp asm o litico , anticancerí g enas, distúrbios m enst ruai s. Lo re n zi & Mato s (200 8) 13 2 Petro selinu m cr is p u m Mill. Fu ss Salsa Diurética, em en agog a, sed ati v a, em o lien te, an ti p arasitária, bron qu ite crônica, asm a brônquica, dis p epsia, p rob lem as m en stru ais, cistite, ed em as, p edras no s rin s, pro statite, có li cas, indi ge st ão, an o rexi a, an em ia, artrites, reu m atis m o . Lo re n zi & Mato s (200 8) 5 1 ASPHODEL A CEAE Al oe ver a L. B abosa Cab elo s, an timicrob iana, cicatrizante, quei m aduras , f eri das, co nt u sõ es, entorses, dore s re um áticas, laxante. Lo re n zi & Mato s (200 8) 4 1

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61     ASTER ACE A E Ach iilea milefo liu m L C ynar a s col ym us L. S o lidag o ch ilen sis Meyen Artemisia vu lga ris L. C a le n dul a o fficin a lis L. Ch amomilla recu tita L. Bacc hari s trimera Le ss. Pron to -alív io Alcachofra Ar nica Artem ísia C al ênd ul a C amo mi la o u Maçanilha Carqu ej a Infecção da s vias res p iratórias , d iurética, an tiin flam ató ria, antiespasm ódi ca, cicatrizante , indi sposi çã o , a st eni a, fl at ul ên ci a, di spe p si a, di ar ré ia , fe bres , got a. Vesícula, fíga do, c o lesterol, diabete, ri ns, di gest iv o. Esto m áq u ica, ad string en te, cicatrizan te, vul nerá ri a, t ra u m at is m o s, cont usõ es. Disp ep sia, asten ia, ep ilep sia, d o res reum áticas, febres, a n em ias, parasitas in testin ais, có licas in testin ais, di gest iv o. An tiesp asm ó d ica, an tiinflam at ó ria, anti-séptica, cicatrizante, depurativa , em en ag og a, em o lien te, sudor íf ica, est im u la nt e fu nçõe s hepát ic as , con junt iv it e, e czem a, her p es , ge ngi vi te , menstruaçã o, feridas, úlce ras, acnes , pr uri d o s, m icoses de pel e, re u m at is m o , cont us ões. Em enagoga , di gest iv o, se dat ivo , flatu lên cia, có li cas, ap etite, im unoestim ulantes, es pasm olítica,

anciolítica, cicatrizante, infla

m ação g eng iv as, an tiviró tico . Esterilid ad e femin in a, im p o tên cia masculina, proprie d ades tônic as, feb rí fugas , est o m áqui cas, pr o b le m as hepát ic o s, di sf unç ões est o m acai s e Lo re n zi & Mato s (200 8) Lo re n zi & Mato s (200 8) Lo re n zi & Mato s (200 8) Lo re n zi & Mato s (200 8) Lo re n zi & Mato s (200 8) Lo re n zi & Mato s (200 8) Lo re n zi & Mato s (200 8) 12 6 2 6 1 22 2 5 3 0 10 0 6 0

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62     Ta nacet um vul gar e L. Art emi si a a b si nt hi u m L. Ach yro clin e satu reio id es (L am .) DC. Ag arat um co ny zoi d es L. Lact uc a sat iv a L. Ta ra xacum o fficin a le F. H. W ig g Vern oni a c o n d ens at a Back er Mi kani a gl o m er at a Spre ng C at inga de Mu lata Los n a Marcela Picão R o xo Alface Dente de Leão Bo ldo Guac o

intestinais, úlcera, diabetes

, malária, angi nas, anem ia, di arréias, infla m ações d a g arg an ta, v erm es in testin ai s. An ti-h elm ín tic o , em en ago g a, d ig estiv a, dor de de nte, facilita m enstruação, aliv ia n áu seas, esti m u la o ap et ite. Carmin ativ a, diu rética, co lago g a, em en ag og a, abo rtiv a, an ti-h el m ín tica. Prob lem as g ástrico s, ep ilepsia, có licas n ervo sas, an tiin flam ató rio , antiespasm ódi co, a n algé sico, diarréia, di sent eri a, se d at ivo, em enag o g o . Hem o

státicas, cicatrizante, artrose.

Laxa nte, diurética, antiácida, anti-reum ática, tosses, depressã o, angústia, ansieda d e, exci tação, insônia, pruri d o, ecze m a, urticária. Diurética, dore s re um áticas, diabetes, inapetências, a fecções da pele , h ep áticas e b iliares, prisão d e v en tre. Gastrite, dispe p sia, azia, m al-estar g ástrico, ressaca, d ig estão, apetite. Inflam ações boca e ga rganta, trau m atis m o s, n evralg ias, prurido , do res re um áti cas, br onc o d il at ado r, an titu ssíg en o , ex p ect o ran te e ant ie dem at ogêni co. Lo re n zi & Mato s (200 8) Lo re n zi & Mato s (200 8) Lo re n zi & Mato s (200 8) Lo re n zi & Mato s (200 8) Lo re n zi & Mato s (200 8) Lo re n zi & Mato s (200 8) Lo re n zi & Mato s (200 8) Lo re n zi & Mato s (200 8) 3 14 46 2 0 1 9 4 5 2 13 0 1 0 5 0 BI GN ON IA CEA E Hand roan thu s imp etig ino su s Mar t. Ex D C Ipê Ro xo Antiinfeccioso, antifún gico, diurético, Lo re n zi & Mato s (200 8) 1 0

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63     Tab ebu ia áu rea (Si lv a M ans o ) B ent h. E H ook . f ex S. Mo or e C aro ba do Ca m p o ad str ing en te, l ú pu s, do en ça de Parkins o n, ps oríase, alergias. Gri p es, res fria dos , i n flam ações ge rais, p u rg ativ a, an tisifílicas. Lo re n zi & Mato s (200 8) 0 1 B R A S S ICA CE A E Brassic a r a pa L. Co uv e

Dores nas cost

as, estados congestivos do pulm ão e coração, paralisias, inflam ações na s articulaç ões. Lo re n zi & Mato s (200 8) 1 0 C E L A S T RA CE A E Ma ytenu s ilicifo lia Sc hrad. Pl anch Espinheira Sant a ou Can cor osa Gastrite, ú lceras, an titu m o ral, an tileu cêm ica, cân cer d e p ele, indi ge st ão, di sp ep si a. Lo re n zi & Mato s (200 8) 12 9 CUCURBITACEAE Sechi u m edule Jacq. C huc h u Diurético , h ipoten sora, rem in eralizan te, diminui pressã o a rterial, em ag race dor. Lo re n zi & Mato s (200 8) 2 0 EQUISE TAC E AE Eq ui set u m gi g ant eu m L. C aval inha Adst ringente, diurética, estípicas, gonorréia, diarréias, infecç õe s dos rins e be xi ga. Lo re n zi & Mato s (200 8) 14 2 FABACEAE An ade n ant her a c o lu bri n a (V ell.) Bre n an Myroxylon per u iferum L. F. Ba uhi ni a f o rf ic at a Link Sen n a occi de nt al is L. An gico Bálsa m o Pata de Vaca Sene A d st ri ng en te, d epur ativa, he m o stática, leu cor ré ia, gono rr éia, tosse, br onq u ite, coqueluc he, problem as respiratórios . Asm a, reum atism o , catarro , f eridas externas, dor de cabeça , torcicolo, tube rcul ose. An tid iab éticas, d iuréticas, h ipo co lesterêmian tes, cistites, p arasitoses in testin ais, elefan tíase, diabetes. D iur ético , fe bríf ug a, af ecçõ es do fí ga do , hi dr o p is ia , anem ia , di spe p si a fl at ul ênci a, des arra nj os m enstruai s, em enagoga, purgativa , cicatri zante de Lo re n zi & Mato s (200 8) Lo re n zi & Mato s (200 8) Lo re n zi & Mato s (200 8) Lo re n zi & Mato s (200 8) 0 1 17 3 1 0 0 0

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64     feri da s, i m pi ng ens e pa n o -b ra nco . LAMIACEAE Ro sma ri n u s o fficin a lis L. Ocimu m ba silicu m L. Melissa o fficin a lis L. Men tha X villosa Hu ds Ment h a p u le gi um L. S a lvia o fficina lis L. Alecrim Alfa vaca Cid reira Hortelã Poe jo Sábi a ou Sál v ia M á di gest ão , g ases di gest iv os , d o r de cabeça, dism enorréia, fra que za , me m ó

ria fraca, hipe

rtensã o, perda de ap etite, reu m at is m o s, esp asmo litica, colerética, prot etora he pática e an titu m o ral. Aliv ia esp asmo s, restau rativ a, feb re, d ig estão , p arasitas in testin ais, ant ie spasm ódi co gást ri co , gal act óge no , béq u ic o , a n ti -r eum áti co, gase s in testin ais, v esícu la b iliar, t o sses, gri p es, res fri ad os, b ro n qui te s. A n si ed ad e, in sô n ia , d isp ep si a, gr ip e, bronquite crôni ca, cefaléias, enxa queca, dores re um áticas, dores de cabeça, proble mas digestivos , cólicas intestinais, a n si edade, ne rvosi sm o . Esp asm o litica, an tiv o m itiv a, carm inativa, estom áquica, ant i-h elmin tica, an ti -sép tica, an tiprurido . Mu co lítica, an ti catarral, tôn ica e est im u la nt e, hi pert en si va, car m inat iv a, esti m u lan te h ep atob iliar e emen agog a, b ron qu ite catarral, b ro nqu ite asm ática, coq u el uc he, l euco rréi a, di sm eno rréi as . In di gest ão , p ro b le m as de fí ga do , lactação, saliva ção, suor exce ss ivo, ansi eda d e, de p ressã o, pr o b le m as de m enopa usa , go ta , di sp epsi a, a st eni a, d iab etes, br onqu ite crô n ica e in testin o pres o. Lo re n zi & Mato s (200 8) Lo re n zi & Mato s (200 8) Lo re n zi & Mato s (200 8) Lo re n zi & Mato s (200 8) Lo re n zi & Mato s (200 8) Lo re n zi & Mato s (200 8) 13 1 74 49 2 6 5 0 24 10 1 1

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65     Origa num vu lga re L. Pl ect rant h u s b a rb at us An dr ew s Ma n jer on a Bo ldo Brasileiro Si st em a nerv os o, a n al gé si co, esp asm o lítica, su doríp ara, d igestão , atividade uteri n a, e x p ector an te br ando , gri p es e res fria dos , flatulência ,

distúrbios estomacais e cólicas

m enst ruai s. Gastrite, dispe p sia, azia, m al-estar g ástrico, ressaca, d ig estão, apetite. Lo re n zi & Mato s (200 8) Lo re n zi & Mato s (200 8) 7 9 3 5 LAUR ACE A E Persea am erica n a Mill C inn am o m u m zeyl ani cu m Blu m e Persea major Abacate Can ela An dr ade C arm in at ivo, á ci do ú ri co, di ur ét ic o, an ti-reu m ático , an tian êm ico , antidiarréico e antiinfeccioso para rins e b ex ig as, v esícu la b iliar, estomáq u ico , em enagogo, ba lsâ m ico. Diarréia i n fan til, grip e, v erm in o ses, do r d e d en te, m au -h álito e v ô m ito , p rob lem as g ástrico s, p erd a d e ap etite, antibacteriana , antifúngica. Tratam entos de lesões c u tâne as e di st úr bi o s gást ri cos Lo re n zi & Mato s (200 8) Lo re n zi & Mato s (200 8) Cosm o et al (2007) 0 1 1 3 1 0 LINACE AE Lin u m u sita tissimum L. Linhaça Laxa nt e, pri sã o de vent re, he m o rrói d as , an tiin flam ató rio p ara in testino , b ex ig a e pró stata, có li cas in testin ais, inflam ação brônquios, pulm õ es e tu m o res . Fra n co & Font ana (2001) 1 0 MALVACE A E Ma lva sylvestris L. Malv a Adst ringente, bronquite crôni ca, tosse , asm a, enfi sem a p u lm onar, c o quel u che , co lite, con stip ação in testin al, lax ativ a, afecções da pele, contusões , fu rú nc ul os , a b scesso, m o rdi d as de insetos, inflamações boca e garga n ta. Lo re n zi & Mato s (200 8) 16 5 MORACEAE

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66     Ficus c a rica L. Fi guei ra Em ol ie nt e pei toral , l axat iv a, pri sã o de vent re, br o n q u it e, to sses , gri p e, resfriado, i n fla m ações boca e garga n ta. Lo re n zi & Mato s (200 8) 1 0 MY RI STI C ACEA E Virola suri namensis R o l. Ex Ro ttb N o z Mo sc ad a Males d o estômag o , có licas i n testin ais, erisipelas, i n fla m ações, fe rim entos , cicatrizante, úl ceras, problemas estom acais. Lo re n zi & Mato s (200 8) 3 4 MY RTA C EAE C a m p o m an esi a x ant hoc ar p a Berg Eug en ia u n iflora L. Syzy gi u m aro m at ic um L. Psi d iu m gu aj a va L. C a m p o m an esi a x ant hoc ar p a Berg Jam bol ão Pitan g a C rav o da Ín di a Goia ba G u ab irob a Hipoglicem iante Ex citan te, feb rífug a, an ti-reumática, an tid isen térica, d iarréias infantis, verm inoses, fe bres i n fant is . C arm in at ivo, d igest ão, t rom b o se, antim icrobiana , anti-sé ptico, analgésic o . Inflam ações boca e ga rganta, úlceras, leu corréia. Di arréi a, di se n teri a, di st ú rbi o s in testin ais e p ara elimin ar cat arro d a bexi ga e d o út er o , an ti -hem o rr ági co, hem o rrói d as, gripe. Lo re n zi & Mato s (200 8) Lo re n zi & Mato s (200 8) Lo re n zi & Mato s (200 8) Lo re n zi & Mato s (200 8) Fra n co & Font ana (2001) 2 1 1 3 3 0 0 0 0 1 PAS S IF LOR A CEAE Pa ssiflo ra ed u lis Sim s Maracujá Sed ativo , calm an te, indu tor do so no . Lo re n zi & Mato s (200 8) 1 0 PH YLL ANT H A CEA E Phyllanthus ni ruri L. Q u ebr a P ed ra El im in a ped ras n o s ri ns, re um at is m o . Lo re n zi & Mato s (200 8) 8 4 PH YTO L ACC A CEA E Petiveria a lliacea L. Gui n é Anties p asm ódica, di urética, su dorífica, em enagoga, hi dropsia, a rtrite, reum atism o , m alária, m em ó ria fraca , analgésica e anestésica, afecç ões bucais e inflam ações garga n ta. Lo re n zi & Mato s (200 8) 2 2

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67     PIPER A CEAE Pi per um bel la tu m L. Paripa ro ba Diurética, anti epilé tica, an tipirética, fíga do, vesícul a, inc h aços e i n flam ação das pernas , c o ntra erisipela e filariose, est ô m ago, f u nç ões he pát icas e panc reáticas, baço, fe bre, afec ções vias re sp ir ató rias, t o sse, br onqu ite, fu rú nc ul os , qu eim aduras l eve s, d o r de cabeça e re umatis m o . Lo re n zi & Mato s (200 8) 1 0 PLAN TA GI NA CEAE Pl ant ag o m a jo r L. Tanc hagem Diurética, anti diarréica , e xpe ctora n te, hem o

stática, cicatrizante, infe

cções vi as re spi rat óri as su pe ri ore s, br o n q u it e crônica, úlcera s pé pticas, problem as men stru ais, con jun tiv ite e irritaçõ es ocul ar es. Lo re n zi & Mato s (200 8) 13 6 PO LY GON ACEA E Pol yg o n u m hy dro p ip eroi des Mich x Erva de B ich o Ad st ring en te, esti m u lan te, d iurética, verm icida, antigonorréica, a n ti -hem o rroi d al, úlceras de pele , erisipela e artrite, inflam aç õ es do s o lho s, d iarréia, p arasitoses in testin ais, asten ia, indi sposi çã o , d o res re um át ic as. Lo re n zi & Mato s (200 8) 0 1 POACEAE Cym bop ogo n citra tu s DC. Stapf C api m Ci drei ra Antim icrobiana, calm ante, esp asm o litica, an alg ésico , có li cas u terin as e in testin ais, n ervo sism o , in tranqü ilid ad e. Lo re n zi & Mato s (200 8) 5 3 ROSACEAE Fra gari a vesc a L. Ma lu s domestica Bo rk h Mo ra n go Maçã Dep u rat iv o , ve rm íf ugo, di urét ic o, com b

ate inflamações rins e

bexi gas, ret ençã o de uri n a, azi a, di se nt eri as, artrite, go ta, reu m at is m o , in fl am açõ es garga n ta e boc a, alergias, feri das, lim p eza de pele, anem ias, col esterol, áci do ú ri co. Co ração , an tid ia rréica, conj untiv ite. Fra n co e Fontana (2001) C o st a ( 1 99 6) 1 2 1 0

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68     Eu geni a i n vo lu crat a DC. Prun u s dom est ica L. Pru m us pe rsi ca L. Ru bus sel lo w i Ch am . & Sch lt d l Cerej a Am eixa Pêssego Am ora Bra n ca Di gest iv a, fí ga do , áci d o ú ri co , reum atis m o , arteriosclerose, disenteria, cólicas, gripes, dores no peito. Di gest iv o, re fri gera nt e, l axat iv o , fu nç ões hepát icas, to ss e, pri são de vent re. Laxa nt e, do r d e cabeça , m á di gest ão, vôm it o s na gra v id ez, úl ce ras, her p es, afecções da pele, funções inte stinais, d iurético , nu tri tiv o , esti m u lan te.

Diurética e laxativa, anties

p as m ódica. Lo re n zi e Mat o s (200 8) Lo re n zi e Mat o s (200 8) Fra n co e Fontana (2001) Lo re n zi e Mat o s (200 8) 1 3 1 1 0 2 0 0 RUTACEAE Cit rus a u rant iu m ber g ani a R isso C it rus a u rant iu m L. Citru s limon L. Pilo ca rp us micro p h yllu s Stapf ex War d lew o rt h Bergam ota Laranja Lim ão Jagu ar an d i ou Jab o ra ndi Pressã o, acalmar nervos, in sônia, reum at is m o , áci do ú ri co, d o re s de gar g an ta . Dig estiv a, ex pecto ran te, d iurética, hi p o te ns ora , fl at ul ênci a, di ar ré ia , to sses, cól icas de bebê s, su do rí fi ca, an tig ri p al, carmin ativ a, antiespasm ódi ca, re um atis m o e ta qui car di a. Diurética, anti escorbútica, a n ti-reum ática, antidesintérica , a d stringe nte, febrífuga , acidez estom acal, ácido úri co, vari zes , hem o rrói d as, p edras n o s

rins, congestão dos

brônquios, eczem a, do r de gar g an ta , pi ca da de in set o s. Bronquite, pel e seca, febre, s u dorífica, mió tica, p erist altis m o , secreção saliv ar, acne, queda de cab elos, se borréia. Fra n co & Font ana (2001) Lo re n zi & Mato s (200 8) Lo re n zi & Mato s (200 8) Lo re n zi & Mato s (200 8) 0 10 1 1 1 10 1 0

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69     Rut a gr ave o le n s L. Ar ru da Desordens m enstruais, i n fla m ações na pel e, do r de o u v id o, d o r de de nt e, febre, câim b ra s, doe n ças do fígado, verm inoses. Lo re n zi & Mato s (200 8) 6 0 SALICACEAE Sa lix fra g ilis L. Vim e Sedat iv o, e spa sm os, con g est ão est ô m ago, i n sô ni a. Fra n co & Font ana (2001) 1 0 SM ILAC ACE A E S m ila x jap icang a Gr iseb. Salsa Parrilh a Diurética, em en agoga, sedati va, em o lien te, an ti p arasitária, bron qu ite crônica, asm a brônquica, dis p epsia, cólicas, indige stão, a n ore x ia, anem ia, artrites e reu m atis m o . Lo re n zi e Mat o s (200 8) 3 1 SO LA NA CEAE Sol an u m t u ber o su m Batata in g lesa Antiulce rativo, analgé sico, est ô m ago, úlcera gástrica, re um atis m o e dores de cabeça. C o st a ( 1 99 6) 2 0 VERBENACEAE Aloysi a t ri phyl la Ro yle Citru s limetta St ac hyt a rp het a caye nne nsi s Ri ch . Li ppi a ci tr io do ra H.B. K. Cid ró Lim a Ger v ão Erva chei rosa A d st ri ng en te, sed ativ o br an do, f eb res, espasm os, si st em a di gest iv o, i n set ic id a, bactericida, res friad os fe bri s, t ôni ca, antiespasm ódi ca, carm inativa, eupé ptica e cal mante. G ri p e, b ron qu it e, asm a, carminativo, ant i-sépt ic o, de pu rat iv o, di spe p si a . Tônico est o m acal, estim u lante g astro in testin al , feb res, d isp epsia, di u rét ic o, em ol ie nt e, p robl em as h ep áticos crôn ic o s, an ti-h elm ín tico , verm íf ug o. Digestã o , c ó licas, gases, tônica, an tid epressi v a, ep ilep sia, tranq ü ilizan te de ner v os. Lo re n zi & Mato s (200 8) Lav ab re (1 997) Lo re n zi & Mato s (200 8) Fra n co & Font ana (2001) 3 0 1 0 3 2 0 1

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70     VI OL ACEA E Vi ol a o dor at a L. Violeta Depurativa, e x pector ante, ant i-séptica, anticancerí g

ena, bronquite crônica,

catarro, asm a brônquica, ins ô nia, histeria, e n xaqueca, purgativo, an tiesp asm ó d ica, an tiinflam at ó ria, d iur ética, sudor íf ica, inf ecçõ es bo ca e gar g an ta . Lo re n zi & Mato s (200 8) 5 1 VIT A CE AE Vitis vin ifera L. Uva Ener gét ic o , he m o rragi a ut er in a, d iarréia, frag ilid ad e cap ilar, ad st ri ng en te , an ti-h emo rr ág ica , ant ia nêm ica, hi poc ol est er o le m iant e, anti-séptica, de purativa, di urét ica, lax ativ a, v aso co n st rito ra. Lo re n zi & Mato s (200 8) 1 0 ZINGIB ERAC EAE Zin g ib er o fficin a le Ro sc o e Gen g ib re Asm a, bronquite, m enorra gia, ação di gest iv a, di sp epsi a, ca rm in ati vo, cólicas flatule n tas, antim icrobiano, rouqui dão, infla m ação ga rga n ta, an tiv o m itiv o , an tin flam ató ria, an ti-reu m ática, an tiv iral, an titro m b o se, cardi otônica, a n tialérgica, c o la goga. Lo re n zi e Mat o s (200 8) 2 1 W IN T E R A C EA E Drimys b ra silien sis Mier s Casca de Anta Problem as gástricos e estom acais, di spe p si a, di se nt eri a, ná useas, d o res in testin ais, có licas, febres, an emia, malária, su dorífica, an tiesco rbú tica, antiespasm ódi ca, expect ora n te na br o n q u it e cr ôni ca. Lo re n zi & Mato s (200 8) 0 1

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No estudo realizado, em ambos os municípios, percebeu-se que, a família botânica de maior ocorrência foi a Asteraceae. Quanto a isto, Oliveira et al. (2007) através de seus estudos afirma que: (...) foi possível notar o maior número de citações para espécies dentro da família Asteraceae, sendo esta a maior família botânica entre as angiospermas e muito pesquisada devido ao grande potencial medicinal de suas espécies. A família Asteraceae foi descrita inicialmente como Compositae por Dietrich Giseke. Essa família compreende 1528 gêneros, com aproximadamente 22750 espécies encontradas em todo o planeta.

Dentro da família Asteraceae, destacam-se a camomila (Chamomilla recutita), indicada segundo a literatura contra cólicas, estimulante do apetite, sedativa e digestiva; a marcela (Achyrocline satureioides) – indicada nos casos de problemas gástricos, é antiinflamatória e analgésica; a Artemísia (Artemisia vulgaris), indicada no tratamento de dores reumáticas, febres, anemia e dispepsia, entre outras. Fachinetto et al. (2007), afirma que apesar desta família compreender algumas das espécies mais antigas utilizadas no tratamento de doenças, existe, neste grupo, alguns gêneros que apresentam compostos tóxicos, tais como taninos, rutina e furfural. Desta forma, é perceptível a necessidade de haver um conhecimento maior acerca das plantas cultivadas e da forma com que estas são utilizadas, no sentido de proteção dos indivíduos contra um quadro de toxicidade que, em alguns casos pode se agravar, levando o indivíduo à morte.

Da família Lamiaceae, oito espécies foram citadas com fins terapêuticos, onde destacam-se a erva-cidreira, o alecrim, a manjerona e a hortelã. Oliveira et al. (2007) afirmam que, esta família inclui cerca de 252 gêneros, nos quais se distribuem cerca de 6700 espécies, apontando também que, a relevância das lamiáceas vai além do plano medicinal, tendo suas espécies muito utilizadas como condimentos, alimentos, na indústria cosmética e na produção de fragrâncias. Seus usos medicinais, segundo Lorenzi & Matos (2008) referem-se à: erva-cidreira (Mentha officinalis)

– seu uso é bastante difundido nos casos de insônia e ansiedade; alecrim (Rosmarinus officinalis) – indicado nos casos de má digestão, gases, dores de cabeça e perda de apetite e, a manjerona (Origanum vulgare), utilizada como analgésica e expectorante brando. A hortelã (Mentha X villosa), junto com a erva-cidreira foram às espécies que apresentaram maior freqüência, na pesquisa realizada, sendo que a hortelã é indicada como antivomitiva, carminativa, estomáquica, anti-helmíntica e anti-séptica.

Através das análises realizadas percebeu-se que as espécies mais citadas pelos entrevistados são, para os dois municípios, pertencentes à família Asteraceae e Lamiaceae. Com seis espécies mencionadas durante a pesquisa, tem-se a família Rosaceae, sendo representantes a ameixa (Prunus domestica), e a amora-branca (Rubus sellowi) e, com cinco espécies a família Rutaceae.

Entre as rutáceas destacam-se, a arruda (Ruta graveolens), e a laranja (Citrus aurantium) - esta indicada para o tratamento de resfriados, como expectorante e hipotensora, enquanto que a arruda apresenta-se eficaz no tratamento de distúrbios menstruais.

Em seguida, encontram-se as mirtáceas onde destacam-se a goiaba (Psidium guajava) e a pitanga (Eugenia uniflora). Silva (2002) afirma que, como plantas medicinais, os usos das espécies herbáceas predominam sobre as espécies de outros hábitos de crescimento, seguidos pelas arbóreas.

Logo, verifica-se que esta sequência de espécies identificadas por famílias, caracterizando então, a família Myrtaceae como uma das famílias observadas com menor freqüência de espécies, condiz com relatos de outros autores. Esta realidade obtida de que, os indivíduos utilizam plantas herbáceas, mais comumente, para tratamento de enfermidades foram verificadas de forma acentuada na pesquisa realizada, em ambas as comunidades.

4 CONCLUSÕES

Através dos dados obtidos pelo questionário estruturado realizado em seis

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micro-áreas do bairro São Miguel e em três micro-áreas do bairro Borges, com 10% das famílias cadastradas no ESF percebe-se o valor que as plantas medicinais exercem sobre o organismo do ser humano, quando se utiliza as mesmas para obtenção da cura de enfermidades que acometem o organismo. O questionário foi aplicado em residências onde na grande maioria quem os responderam foram mulheres que estavam cuidando da casa.

Onde o uso das plantas medicinais é freqüente, a razão pela qual os indivíduos mais utilizam as plantas medicinais se deve à tradição familiar, onde os pais passam para seus filhos costumes e ensinamentos.

Das plantas mais conhecidas pelos entrevistados foram citadas cerca de 80 espécies, sendo as mais elencadas: a Cidreira (Melissa officinalis), Hortelã (Mentha X villosa), Marcela (Achyrocline satureoides), Camomila (Chamomilla recutita), popularmente conhecidas. Tais espécies são designadas ao uso fitoterápico, com fins semelhantes ao que é descrito pela literatura.

É de extrema importância que haja um órgão responsável pela indicação de uso de espécies medicinais para esta população, pois foi detectado o uso em alguns casos de preparos errôneos de chás e misturas desnecessárias ao tratamento, isso devido à falta de informações.

O objetivo desta pesquisa está sendo alcançado no sentido de conhecer e divulgar a flora medicinal de Lages/SC e de Anita Garibaldi/SC, considerando os diferentes saberes e costumes de cada família, podendo assim levar a esta população os medicamentos fitoterápicos via SUS para possibilitar que todos tenham acesso a mais uma terapia complementar para cuidar de sua saúde, haja vista que o atendimento médico é tão burocrático e demorado, principalmente para aqueles indivíduos que não possuem recursos financeiros para buscá-los, sendo a fitoterapia uma alternativa de cura.

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______________________________________ 1 - Acadêmicas do Curso de Ciências Biológicas – UNIPLAC;

2 - Eng.Agr., M.Sc. Fitossanidade, Docente do Curso de Ciências Biológicas da UNIPLAC.

Referências

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