Belo Horizonte, Novembro de 2012.
CONSÓRCIO COMO INSTRUMENTO DE
GESTÃO: SAMU REGIONAL
` Lei Federal Nº 11.107, de 06 de abril de 2005.
` Decreto Federal Nº 6.017, de 17 de janeiro de
2007.
` Lei Estadual Nº 18.036, de 12 de janeiro de
` São parcerias formadas por dois ou mais
entes da federação, para a
realização de
objetivos de interesse comum
, em qualquer área.` Objetivam viabilizar a gestão pública, em
regiões em que a
solução de problemas
` Permitem que pequenos municípios ajam em
parceria e, com o ganho de escala, melhorem a capacidade técnica, gerencial e financeira.
` Pontos positivos:
a) Aumento da capacidade de realização de ações, potencializando a atenção à saúde; b) Maior eficiência do uso dos recursos
públicos;
d) Aumento do poder de diálogo e negociação dos municípios – gestão compartilhada;
e) Manutenção da autonomia municipal;
f) Aumento da transparência das decisões
públicas;
` São prerrogativas dos Consórcios:
◦ Firmar convênios e contratos, além de receber
contribuições e subvenções de outras entidades e órgãos do governo;
◦ Serem contratados pela administração direta ou
` Rede de Atenção às Urgências e Emergências
` SAMU’s existentes X SAMU Regional
` População atendida: 6.104.310 habitantes
` Ampliação da área de cobertura para os
municípios consorciados com custo
compartilhado (Economia de escala e escopo);
` Central de Regulação unificada;
` Novas USBs e USAs;
Fig. 3 - Distribuição das USBs e USAs
Fonte: Rede de U/E – Projeto de Implantação - USB
` Implantação:
◦ Fase I - Levantamento de Estruturas
Existentes de Atendimento Pré-Hospitalar
(Setembro/2012)
x Diagnóstico recursos humanos;
x Inventário de viaturas, equipamentos, materiais,
etc;
x Celebração de Convênios com a Secretaria de
` Fase II – Normatização do SAMU Região Ampliada
de Saúde Centro
(Outubro a Dezembro/2012)
• Organograma do SAMU Centro;
• Criação do Comitê Gestor do SAMU Centro, com seu Regimento Interno;
• Normatização de materiais e equipamentos;
• Alinhamento gerencial entre os SAMUs existentes; • Especificações e normatização da estrutura de
◦ Fase III - Estruturação do SAMU Macro Centro
(Novembro/2012 a Janeiro /2013)
• Criação e implantação do Nepp;
• Estruturação das novas bases nos municípios;
• Estruturação da telecomunicação das unidades com a Central de Regulação Médica;
• Definição de protocolos assistenciais e administrativos;
` Fase IV - Inauguração da Central Única do
SAMU Macro Centro
(Janeiro a Março/2013)
• Realização do processo seletivo e treinamento
dos concursados;
` Municípios integrantes:
Abaeté Catas Altas Nova Lima
Araçaí Contagem Pequi
Baldim Cordisburgo Pompéu
Belo Horizonte Fortuna de Minas Presidente Juscelino Biquinhas Funilândia Ribeirão das Neves Bom Jesus do Amparo Ibirité Rio Piracicaba
Buenópolis Itabirito Sabará
Cachoeira da Prata Jaboticatubas Santa Luzia
Caeté Lagoa Santa São Domingos do
Prata
Capim Branco Moeda Taquaraçu de Minas Morro da Garça Vespasiano
` Municípios com Projeto para adesão em
Câmara:
Bela Vista de Minas Quartel Geral Cedro do Abaeté Raposos
Curvelo Rio Acima
Florestal Sabinópolis
Igarapé Santa Bárbara
Itambé do Mato Dentro Santa Maria de Itabira Maravilhas Santo Hipólito
Materlândia Sete Lagoas São José da Lapa
` Como aderir:
◦ Prefeito encaminha Projeto de Lei para a Câmara
Municipal, cujo anexo é o Protocolo de Intenções*;
* Protocolo de Intenções é o instrumento que rege o Consórcio a partir de sua fundação – nele constam os nomes dos municípios que já o integram.
◦ A Câmara aprova e o Prefeito sanciona;
◦ O município encaminha ao Consórcio uma via
` Impacto financeiro/ investimento:
◦ Manutenção Consórcio (de acordo com o porte do
` SAMU:
◦ R$ 0,25 per capita mensais após o início do
` Elaboração de projetos regionais para
captação de recursos estaduais e federais:
◦ Transporte sanitário; ◦ Saúde mental;
◦ DST/Aids;
◦ Materno-infantil;
◦ Usuários de álcool e drogas ◦ Centros Viva Vida e Mais Vida
` Economia na compra conjunta de
equipamentos médico-hospitalares;
`Consultas especializadas, exames (ultrassom,
endoscopia, mamografia, etc.) e procedimentos;
` CEPES – Centro de Pesquisa em Saúde: ◦ Criação do Departamento de Pesquisa do
Consórcio;
◦ Banco de dados próprio;
◦ Perfil epidemiológico e estatístico para os projetos
e estudos em saúde;
◦ Parceria com universidades e Centros de Pesquisa
(i.e. CNPq, MEC, Fiocruz, ONGs)
◦ Captação de recursos para pesquisas em saúde e
áreas afins;