• Nenhum resultado encontrado

O CARSTE. PRODUTO DE UMA EVOLUÇÃO OU PROCESSO? EVOLUÇÃO DE UM CONCEITO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "O CARSTE. PRODUTO DE UMA EVOLUÇÃO OU PROCESSO? EVOLUÇÃO DE UM CONCEITO"

Copied!
15
0
0

Texto

(1)

O CARSTE. PRODUTO DE UMA EVOLUÇÃO OU PROCESSO? EVOLUÇÃO DE UM CONCEITO

Rubens Hardt1e2; Joël Rodet2; Sergio dos Anjos Ferreira Pinto1.

RESUMO

Estudando o processo de carstificação no arenito, depara-se com o problema da definição do que é ou não “carste”, e como se chegou ao paradigma atual. O levantamento de bibliografia conduziu a um entendimento de uma evolução do conceito “carste” ligada a três grandes etapas de aproximação ou de integração deste conceito no contexto da geomorfologia global. As três etapas definidas tratam, em um primeiro momento, do levantamento das formas superficiais, no contexto da geomorfologia germânica, do final do século XIX até a primeira metade do século XX, num segundo momento, da difusão da exploração espeleológica, sobretudo depois da segunda guerra mundial, que conduz os estudos da carstologia para o interior das cavernas, enfocando o endocarste. Mais recentemente, a carstologia passa a integrar os ambientes subterrâneos não acessíveis ao homem, bem como a evolução do relevo dentro da perspectiva global de sistema geomorfológico, realizando assim uma terceira fase de evolução do conceito. Estas três fases foram pontuadas por alguns trabalhos específicos que ilustram esta evolução.

Palavras-Chave: Evolução conceitual do carste, exocarste, endocarste, sistema geomorfológico.

ABSTRACT

Working on the problem of karstification in the sandstone, the problem of defining what is or is not “karst”, and how it evoluted to current paradigm, has appeared. The bibliographical research led to an understanding of the evolution of the concept of "karst" linked to three main stages of integration of this concept in the context of global geomorphology. The three stages begin with the study of the surface forms in the context of Germanic geomorphology, from the late nineteenth century to the first half of the twentieth century. The second period, based on the diffusion of speleological exploration, especially after the Second World War, conducts the karst studies into the caves, focusing on endokarst. More recently, during the third period of the evolution of this concept, the study of karst includes the underground environments not accessible to humans, and the evolution of the relief into the global perspective of geomorphological system. These three phases were punctuated by some specific works that illustrate this conceptual evolution.

Key Words: Conceptual evolution of karst, exokarst, endokarst, geomorphological system. INTRODUÇÃO

A problemática do carste é complexa, e uma série de termos imprecisos é utilizados, com definições pouco claras ou baseados não em processos, mas em descrições, que muitas vezes reportam a rocha encaixante, sem levar em consideração a possibilidade de ocorrências

1

Universidade Estadual Paulista – UNESP, Campus de Rio Claro, SP. rubens.hardt@gmail.com; sanjos@rc.unesp.br

2

(2)

em outras rochas, ou estudar o processo de formação, ao invés de simplesmente propor definições baseadas em observações descritivas.

Resultado desta complexidade e imprecisão, o conceito de carste está em plena mudança, com os avanços da ciência no campo da carstologia, em especial a melhor compreensão dos processos que dão origem às formas, e a relação do produto destes processos com o sistema geomorfológico em que o carste se encontra inserido.

Assim sendo, o carste não é um relevo isolado, com uma “fronteira” espacial definida, limitando um terreno cárstico de um não cárstico. Existe uma gradação e uma inter-relação, e mesmo, uma mescla de formas de relevos que colocam o carste como apenas um dos componentes de evolução de uma paisagem.

O que identifica um relevo cárstico é um conjunto de formas de relevo distintas, estudado cientificamente pela primeira vez na região de Kras, nos limites da Eslovênia com a Itália, onde tal relevo é denominado carso, incluindo ainda porções da Áustria e Croácia atuais. A palavra eslovena kras, deu origem nas línguas germânicas à palavra karst, nome pelo qual é conhecida a região, e nome que acabou definindo o tipo de relevo mundialmente (Sweeting, 1972; Ford e Williams, 1989; 2007). A predominância do termo germânico sobre o termo de origem eslava ou italiana se explica pelo fato histórico de que, quando dos primeiros estudos científicos da região, esta se encontrava sob o domínio do Império Austro-húngaro. Como resultado, as pesquisas iniciais foram publicadas em língua germânica, e por esta razão, o nome germânico predominou e é utilizado até hoje.

Os primeiros estudos estabeleceram o padrão da “carstificação” para algumas décadas. Somente depois da segunda guerra mundial, a exploração espeleológica intensa aportou uma grande quantidade de novos dados resultando na conceitualização do endocarste.

A partir dos anos 1980, foram integradas estas várias dimensões dentro de um conjunto único, resultando em um paradigma do carste, integrado dentro do conceito de sistema geomorfológico.

Neste trabalho, objetiva-se apresentar uma rápida síntese da evolução da carstologia, associada a três momentos históricos distintos, e refletir sobre o que é ou deixa de ser carste, sob a luz da geomorfologia atual.

O NASCIMENTO DA CARSTOLOGIA

(3)

tem por mestres A. Penck e E. Suess, e conclui então seus estudos com a obra “Das Karstphänomen” (1893) primeira obra científica sobre as formas de relevo do carste.

Seu enfoque, geográfico por natureza, envolveu a descrição detalhada das formas de superfície, culminando com a obra póstuma (Cvijic, 1960), onde estabelece as bases da ciência do carste.

Para Cvijic (1960), o carste ocorre em regiões calcárias ou de rochas análogas, compostas por uma proporção maior ou menor de carbonato de cálcio, como a dolomita, calcário margoso, marga, conglomerados e arenitos com elementos e cimento carbonático, tornando-as, por consequência, solúveis em água, sobretudo em água contendo ácido carbônico, ressaltando que a maior ou menor fissuração da rocha, permite a penetração da água em meio a esta promovendo a dissolução em profundidade.

Estas duas características, solubilidade e permeabilidade permitiriam distinguir, no calcário, as características que caracterizam um relevo cárstico em relação ao relevo desenvolvido em outras superfícies rochosas (Cvijic, 1960).

A ampla descrição de formas cársticas, e a associação da origem destas formas com o processo de dissolução da rocha, estabelecem então as bases da carstologia.

Paralelamente, Edouard-Alfred Martel desenvolve a exploração das cavernas na Europa, dando início a pesquisa do endocarste. Sua principal contribuição é demonstrar que, nas cavernas, a circulação das águas se dá de forma rápida, concentrada, não se tratando de uma circulação do tipo “lençol”.

Segundo Lowe (2000), dois modelos de evolução do carste, com contribuições de diversos autores começaram a evoluir. O primeiro, defendido por Gründ em 1903, mostrava que os aquíferos cársticos podiam ser divididos em duas zonas, acima e abaixo do nível freático. Na zona inferior, a água estaria estagnada, enquanto na zona superior, estaria em movimento pelos condutos de cavernas. A ideia equivocada de que a água abaixo do nível freático estaria estagnada persistiu na mente de vários pesquisadores subsequentes, que defendiam o mesmo ponto de vista. O segundo modelo, defendido por Katzer em 1909, (também proposto por Martel, que viria a consolidar em sua obra de 1921), era que não havia nível freático e toda a água existente no carste corria por condutos e fissuras até ressurgir em um vale abaixo.

(4)

ocorreria, e que, portanto, deveria ser o foco das atenções no estudo do desenvolvimento das cavernas (Lowe, 2000).

É preciso situar os trabalhos de Cvijic nas circunstâncias da época. Ao fim do século XIX, dois conceitos opostos estão em debate. De um lado, existem os que suportam a ideia de um subsolo completamente alagado que pode ser identificado pelo título de “gründwasser” (Gründ, 1903); de outro, aqueles que creem na circulação concentrada em drenagens típicas do carste, proposto por E.-A. Martel (1921). O único domínio em que havia unanimidade era sobre o desenvolvimento das formas de superfície ou exocarste, devido, principalmente, pela facilidade de acesso, pois seu estudo é muito mais acessível que o das galerias subterrâneas. É neste contexto de divergências que o trabalho de Cvijic vem demonstrar que a situação é complexa e que cada situação específica e localizada privilegia um tipo de drenagem subterrânea ou outra, sem excluir casos em que ocorre a mescla dos dois tipos. Ter compreendido a complexidade dos fenômenos cársticos é, certamente, a grande contribuição de Cvijic para a carstologia, fazendo com que, após tantos anos, seja considerado um pesquisador avante de seu tempo.

Nesta época predominam grandes estudos sobre as formas superficiais, ou exocarste, onde a terminologia de origem eslava disputa a predominância com os termos geomorfológicos de origem germânica. Deve-se a esta época as definições de kamenitza, de polje, de dolina, de uvala, de ponor, incorporados à geomorfologia como terminologia específica do relevo cárstico.

A PERCEPÇÃO DA IMPORTÂNCIA DO ENDOCARSTE

Martel foi o precursor das pesquisas do carste a partir do interior das cavernas, mas o desenvolvimento das ideias sobre a importância do endocarste ganha força a partir da segunda metade do século XX, onde os trabalhos de Alfred Bögli (1980) são a síntese do período.

Talvez se possa concluir a primeira fase com o tratado “Karst landsforms” de Sweeting (1973), enquanto que o trabalho de Bögli surge como o precursor de uma nova aproximação que privilegia o endocarste, em especial a compreensão da hidrologia do carste no subterrâneo, como dependente das condições hidrostáticas e hidrodinâmicas, que determinam o comportamento do fluxo.

(5)

cárstica advindos de outros terrenos e pela água de condensação. Também desenvolve técnicas de traçagem para pesquisa de fluxos subterrâneos não acessíveis ao homem.

É também o período de atuação de um grande carstólogo francês, Philippe Renault (1967-1968), que é o primeiro a introduzir, nos estudos do carste, a dimensão do comportamento mecânico da rocha encaixante e da morfodinâmica, introduzindo os conceitos de paragênese e singênese. A dimensão endocárstica conhece, então, uma renovação com a tomada em conta da dimensão hidrogeológica e a introdução da ideia de que as cavidades fazem parte de um conjunto maior denominado “rede”. É o que motiva os espeleólogos a procurarem conexões de sistemas próximos, levando a descoberta do enorme desenvolvimento de algumas cavidades subterrâneas, em função destas conexões, enquanto objetivo principal dos espeleólogos. Assim, a incrível rede de “Mammouth Cave” (Kentuky, EUA), que supera os 500 km de galerias topografadas com as conexões descobertas com cavernas próximas. Mesmo os abismos mais profundos, ultrapassando o quilômetro de desnível, são pouco a pouco integrados em conjuntos complexos (Rede da “Pierre Saint Martin”, França-Espanha). Esta última contribuição anuncia a terceira etapa, a concepção de um carste integrado à evolução geomorfológica. É a época, também, de estudos no limite do carste “clássico” (calcário), com as pesquisas na greda (Rodet, 1981), rocha na qual a porosidade representava, para os pesquisadores clássicos, um obstáculo para a carstificação.

O PARADIGMA DE UM CARSTE INTEGRADO NA EVOLUÇÃO

GEOMORFOLÓGICA

A grande mudança na aproximação do conceito de carste proveio da integração da dimensão específica deste com o contexto geomorfológico. Os carstólogos descobriram, com a aproximação sistêmica, que o carste é um elemento de um conjunto, e que sua integração com uma aproximação mais global lhe deu uma dimensão insuspeita. É o senso das grandes sínteses da escola francesa dos anos 1980-1990, com os trabalhos de livre-docência de Maire (1990), Rodet (1991), e Delannoy (1997), bem como dos grandes tratados de língua inglesa (Klimchouk et al., 2000; Gunn, 2004; Ford & Williams, 2007; Palmer, 2007).

(6)

crítica (mas não necessariamente dominante) no desenvolvimento das formas de relevo e drenagens características do carste”. Têm-se também os trabalhos de Young (1986; 1987 e

1988), que discute carste em arenito na Austrália; Urbani (1986, 1990), sobre o carste nos Tepuy Venezuelanos; Young e Young (1992), que discorrem sobre os relevos em arenito, inclusive o carste; Doerr (1999), que também trabalha sobre os quartzitos venezuelanos; Wray (1997a; 1997b; 2009), que discute sobre a natureza do carste em rochas não carbonáticas; Self e Mullan (2005), que apresentam exemplos de carste em arenito na Inglaterra, e Turkington e Paradise (2005), que apresenta uma revisão sobre o intemperismo no arenito, incluindo a dissolução química, com descrições das diversas hipóteses, escalas de atuação de processos, e uma expressiva lista de artigos revisados. Enfim, ressalta-se a tese de Willems (2000) que demonstra a origem cárstica de diversas formas em substratos tão diversos quanto o arenito, o quartzito, o granito ou o gnaisse. Estes trabalhos conhecem um sucesso importante na Venezuela, com as grutas de grandes dimensões encontradas nos Tepuys do sul do país (com até 10 km de desenvolvimento), e no Brasil, com descobertas excepcionais como os abismos da Serra do Caraça (quartzito, MG), com quase 500m de desnível e mais de 3.000m de desenvolvimento, ou o Abismo Guy-Collet (Serra da Aracá, AM), o mais profundo do mundo no quartzito, com 670m de desnível.

A título de comparação, algumas formas cársticas em rochas carbonáticas e não carbonáticas são apresentadas na Figura 1 (exocarste) e Figura 2 (endocarste).

(7)
(8)

Figura 2: Endocarste em rochas não carbonáticas (esquerda) e em carbonatos (direita). De cima para baixo: conduto em quartzito, Ibitipoca (MG) e em calcário, Jequitaí (MG); cúpula de dissolução em arenito, Chapada dos Guimarães (MT) e em calcário Pré-Rouge, Alpes (França).

Pode-se ainda citar algumas ocorrências importantes em rochas não carbonáticas, como o Piauí, com a Toca das Confusões (arenito, 1600m), o Mato Grosso, com as cavidades da Chapada dos Guimarães (arenito, 1500m), Goiás, com a gruta dos Ecos (xisto, 1300m), Bahia, com os rios subterrâneos da Chapada Diamantina (quartzito, 3.500m), ou os alvéolos gigantes nos batólitos graníticos da região de Milagres-Itatim, Pará, com as cavernas de Altamira (arenito, 1.300m), São Paulo, com as cavernas de Altinópolis (arenito, 700m), Minas Gerais, com as cavernas de Ibitipoca (quartzito, 3.700m), Diamantina (quartzito, mais de 600m), etc.

O CARSTE É O RESULTADO DE UMA EVOLUÇÃO OU UM PROCESSO ESPECÍFICO?

(9)

explorar. É a evolução do conhecimento ligado a exploração do endocarste que é o principal responsável desta evolução. Embora não se desvalorize o conhecimento adquirido, é a integração dos elementos do endocarste no contexto geomorfológico sistêmico que permite uma compreensão mais fina dos processos que caracterizam o carste.

No entanto, o carste nos apresenta uma grande questão: É o carste resultado de uma evolução ou o carste é um processo específico? No primeiro caso, o carste pode ser concebido como uma expressão paisagística de um substrato específico, a saber, rochas carbonáticas, o que implica em uma denominação distinta para formas análogas em outro substrato rochoso. No segundo caso, se o carste é um processo específico, o que importa o substrato? E, portanto, será lógico atribuir a mesma denominação ao processo, qualquer que seja o substrato. O que não se pode aceitar mais é simplesmente atribuir um termo genérico e pouco claro a uma área, denominando-a pseudo-carste, simplesmente porque não se trata de calcário. Por outro lado, não é porque existem formas que se assemelham ao carste em uma determinada área que é necessariamente carste. O equilíbrio tem de ser encontrado, e a definição, se uma determinada área é ou não carste, deve ser feita após estudos do relevo e processos que atuam ou atuaram na mesma. Como bem expressou Glazek (2006): “Se a

ciência que estuda o carste é razoavelmente denominada “carstologia”, não podemos aceitar uma ciência pseudo-carstologia”.

Independente da importância do carste brasileiro, em especial nas ocorrências em rochas não carbonáticas, o Brasil sofre hoje com a ausência de especialistas neste domínio, especialmente no meio acadêmico, dependendo, principalmente, da presença de pesquisadores estrangeiros, inclusive para a formação de eventuais pesquisadores brasileiros.

AGRADECIMENTOS

Rubens Hardt agradece a CAPES, através do Programa de Doutorado com Estágio no Exterior – PDEE, pela oportunidade de realizar estudos na Université de Rouen, Laboratoire de Géologie, UMR-6143, França, no quadro de uma co-tutela, que permitiu a elaboração deste trabalho.

REFERÊNCIAS

AULER, A. S. Quartzite caves of South America. In: Encyclopedia of Caves and Karst

Science (Gunn, J. ed.). Fitzroy Dearborn, New York, p.611-613. 2004.

(10)

CORREA NETO, A. V.; BAPTISTA FILHO, J. Espeleogênese em quartzitos da Serra de Ibitipoca, sudeste de Minas Gerais. Anuário do Instituto de Geociências. (20) p. 75-87. 1997.

CORREA NETO, A. V. Speleogenesis in Quartzites from Southeastern Minas Gerais, Brazil. In Klimchouk, B. A.; Ford, D. C.; Palmer, A. N.; Dreybrodt, W. (ed.) Speleogenesis -

Evolution of Karst Aquifers. Huntsville (USA). National Speleological Society, p. 452 – 457.

2000.

DOERR, S. H. Karst-like landforms and hydrology in quartzites of the Venezuelan Guyana shield: Pseudokarst or “real” karst? Zeitschrift fur Geomorphologie 43: 1-17. 1999.

CVIJIC, J. as arstp nomen Versuch einer morphologischen monographie von Dr. ovan Cviji Geographische Abhandlungen., d. V, Heft 3, 1893.

CVIJIC J. La Geographie des Terrains Calcaires. Académie Serbe des Sciences et des Arts. Belgrado, 212 p. 1960.

DELANNOY J.-J. Recherches géomorphologiques sur les massifs karstiques du Vercors et de

la transversale de Ronda (Andalousie). Les apports morphogénétiques du karst. These

doctorat d'état, Université de Grenoble, édition Septentrion, Paris : 678 p. 1997.

EPIS L. Recorde mundial de profundidade – Expedição Amazonas 2006 – Terra misteriosa.

InfomAtivo SBE, 92: p. 30-36. 2006.

FORD, D.; WILLIAMS, P. Karst geomorphology and hydrology. London, Unwin Hyman. 601 p. 1989.

FORD D.; WILLIAMS P. Karst hydrogeology and geomorphology. Wiley : 562 p. 2007.

GLAZEK, J. Karst Related Phenomena - The Problem of Proper Nomenclature. 9th

International Symposium on Pseudokarst (Abstracts). Institute of Nature Conservation. p.

47-48. 2006.

(11)

GRÜND A. Die karsthydrographie studien aus Westbosnien. Geogr. Abhandl. Herausgegeben v. A. Penck, Leipzig-Teubner, 7 (3): 103-200. 1903.

HARDT, R. Formas Cársticas em Arenito. Monografia de Especialização. UNESP. 47 p. 2003.

HARDT, R.; PINTO, S. A. F. Carste Em Rochas Não Carbonáticas. VIII Sinageo (anais CD-Rom). 11 p. 2008.

HARDT, R. Caracterização morfológica das cavernas Aroê-Jari, Lago Azul e Kiogo-Brado – MT. XXX Congresso Brasileiro de Espeleologia (Anais em CD Rom). Sociedade Brasileira de Espeleologia. p. 95-100, 2009.

HARDT, R.; RODET, J.; WILLEMS, L.; PINTO, S. A. F. Exemplos Brasileiros de Carste em Arenito: Chapada dos Guimarães (MT) e Serra de Itaqueri (SP). Espeleo-Tema (20) 1/2 p. 7-23. 2009. (http://www.sbe.com.br/espeleo-tema.asp).

JENNINGS J.N. Karst geomorphology. Blackwell : 293 p. 1985.

KLIMCHOUK A.B., FORD D.C., PALMER A.N., DREYBRODT W. Eds. Speleogenesis –

evolution of karst aquifers. National Speleological Society : 527 p. 2000.

LOWE, D. J. Development of Speleogenetic Ideas in the 20th Century: The Early Modern Approach. In: KLIMCHOUK, B. A.; FORD, D. C.; PALMER, A. N.; DREYBRODT, W. (editors) Speleogenesis - Evolution of Karst Aquifers. Huntsville (USA). National Speleological Society : 527 p. 2000.

JENNINGS, J. N. Sandstone pseudokarst or karst? In: YOUNG, R. W.; NANSON,G. C.

Aspects of Australian Sandstone Landscapes. Wollongong: Australian ans New Zealand

Geomorphology Group Special Publication no. 1. p. 21-30. 1983.

(12)

KLIMCHOUK, B. A.; FORD, D. C. Types of Karst and Evolution of Hydrogeologic Settings. p.45-53. In: KLIMCHOUK, B. A.; FORD, D. C.; PALMER, A. N.; DREYBRODT, W. (editors) Speleogenesis - Evolution of Karst Aquifers. Huntsville (USA), National Speleological Society: 2000.

MAINGUET, M. Le modelé des grès: Problèmes Généraux. Paris: Institut Géographique National. 227 p.1972.

MAIRE R. La haute montagne calcaire – karsts, cavités, remplissages, Quaternaire, paléoclimats. Karstologia-Mémoires, 3 : 731 p. 1990.

MARESCAUX, M. G. Les Grottes du Gabon nord-oriental : un Karst dans l'oxyde de fer et la silice. Bulletin de l'Association de Géographes Français. Paris: 410, 606-618, Juillet-Octobre. 1973.

MARTEL E.-A. Nouveau traité des eaux souterraines. Doin, Paris. 1921.

MARTINI, J. E. J. Karst in Black Reef Quartzite near Kaapsehoop, Eastern Transvaal. Annals

of Geological Survey. Pretoria p. 115-125. 1979.

MARTINI, J. E. J. The Control of Karst Development With Reference to the Formation of Caves in Poorly Soluble Rocks in the Eastern Transvaal, South Africa. VIII International

Congress of Speleology (anais), p. 4-5. 1981.

MARTINI, J. E. J. Dissolution of Quartz and Silicate Minerals. in KLIMCHOUK, B. A.; FORD, D. C.; PALMER, A. N.; DREYBRODT, W. (editors) Speleogenesis - Evolution of

Karst Aquifers. Huntsville (USA), National Speleological Society p. 171-174. 2000.

MARTINS, S. B. M. P. Levantamento dos Recursos Naturais do Distrito Espeleológico

Arenítico de Altinópolis, SP. Monografia de especialização, Rio Claro: UNESP. 94 p.1985.

(13)

Brasil. XIII International Congress of Speleology. (Anais). Brasília: Sociedade Brasileira de Espeleologia. p. 109-116, 2001.

MORAIS, F. Contexto geológico das cavernas em arenito do Estado do Tocantins. XXX

Congresso Brasileiro de Espeleologia (Anais em CD Rom). Sociedade Brasileira de

Espeleologia. p. 139-144. 2009.

PALMER A.N. Cave geology. Cave Books : 454 p. 2007.

RENAULT, P. Caractères généraux des grottes gréseuses du Sahara méridional. Actes du I

Congrès International de Spéléologie, Paris. p. 275-289: 1953.

RENAULT, P. Contribution à l'étude des actions mécaniques et sédimentologiques dans la

spéléogenèse. Thèse d'état. Annales de Spéléologie, tome 22 (1) p. 5-21, (2) p. 209-267, tome

23 (1) p. 259-308, (3) p. 529-593. 1967-1968.

RIBEIRO, L. F. B.; RIBEIRO, M. C. Controle morfoestrutural e morfotectônico das cavernas, tocas e abrigos de Ipeúna e Itirapina, SP, Brasil. Espeleotema. Campinas: Sociedade Brasileira de Espeleologia. Vol 19, p. 15-30. 2007.

RODET, J. Contribution à l´étude du karst de la craie : l'exemple normand et quelques

comparaisons. Thèse (doctorat). Université de Paris I, « Panthéon-Sorbonne », 427 p. 1981.

RODET J. La craie et ses karsts. CNEK & Groupe Seine, CNRS, Caen : 560 p. 1992.

RODET, M. J.; RODET, J.; WILLEMS, L.; POUCLET, A.; NASCIMENTO, S. Geoarqueologia do Parque Estadual do Rio Preto – Minas Gerais, Brasil. Editions du CNEK. Saint-Martin-aux-Buneaux, França. 57 p. 2009.

SELF, C. A. MULLAN, G. J. Rapid Karst Development in an English Quartzitic Sandstone.

Acta Carsologica 34/2 7 p. 415-424. 2005.

SILVA, S. M. Carstificação em Rochas Siliciclásticas: Estudo de caso na Serra do Ibitipoca,

(14)

SPOLADORE, A. A geologia e a geoespeleologia como instrumentos de planejamento para o

desenvolvimento do turismo – O caso de São Jerônimo da Serra / PR. 2006. 304 p. Tese

(Doutorado em Geologia) Universidade Estadual Paulista, Rio Claro. 2006.

SWEETING, M. M. Karst Landforms. Londres: Macmillan. 362 p.: 1973.

TROPPMAIR, H.; TAVARES, A. C. Observações Geomorfológicas e Biogeográficas na região Espeleológica de Altinópolis. Boletim de Geografia Teorética, 15, (29-30), p. 329-336. 1985.

TURKINGTON, A. V.; PARADISE, T. R. Sandstone weathering: a century of research and innovation. Geomorphology 67, p. 229–253. 2005.

UAGODA, R.; AVELAR, A. S.; COELHO NETTO, A. L. Depressões Fechadas em Relevo Cárstico-Quartzítico, Bacia do Ribeirão Santana, Médio Vale do Rio Paraíba do Sul. Anuário

do Instituto de Geociências. 29 – 2, p. 87-100. 2006.

URBANI, F. 1986. Notas sobre el origen de las cavidades en rocas cuarciferas precambricas del Grupo Roraima, Venezuela. Interciência 11: p. 298-300. 1986.

URBANI, F. Bibliografia sobre cavidades desarrolladas en rocas no carbonaticas de la Guayana Venezolana. Boletin de la Sociedad Venezolana de Espeleologia 24: 1-4. 1990.

VERÍSSIMO, C. U. V.; SPOLADORE, A. Gruta do Fazendão (SP-170): Considerações geológicas e genéticas. Espeleotema. Vol. 17 p. 7-17. 1994.

WERNICK, E.; PASTORE, E. L.; PIRES NETO, A. Cavernas em arenito. Notícia

Geomorfológica 13: p. 55-67. 1973.

WHITE, W. B.; JEFFERSON, G. L.; HAMAN, J. F. Quartzite Karst in Southeastern Venezuela. International Journal of Speleology. Vol. 2 (4), UIS. 1967.

(15)

WILLEMS, L.; RODET, J.; POUCLET, A.; RODET, M. J.; HARTERT, F. COMPÈRE, P.; AULER, A. S.; Carste em Quartzito da Região de Diamantina: Gruta do Salitre e Parque Estadual do Rio Preto, Minas Gerais. I Encontro Brasileiro de Estudos do Carste. Caderno de

Resumos. Belo Horizonte. p. 86. 2004.

WILLEMS, L.; RODET, J.; POUCLET, A.; MELO, S; RODET, M; COMPÈRE, P.; HATERT, F.; AULER, A. S. Karst in sandstones and quartzites of Minas Gerais, Brazil.

Cadernos Lab. Xeolóxico de Laxe. Coruña: Vol. 33, pp. 127 – 138. 2008.

WRAY, R. A. L. A global review of solutional weathering forms on quartz sandstones.

Earth-Science Reviews 42, p. 137-160. 1997a.

WRAY, R. A. L. Quartzite dissolution: karst or pseudokarst? Cave and Karst Science 24 (2), p. 81-86. 1997b.

WRAY, R. A. L. Phreatic drainage conduits within quartz sandstone: Evidence from the Jurassic Precipice Sandstone, Carnarvon Range, Queensland, Australia. Geomorphology 110 p. 203–211. 2009.

YOUNG, R. W. Tower karst in sandstone: Bungle Bungle massif, northwestern Australia.

Zeitschrift fur Geomorphologie 30, p. 189-202. 1986.

YOUNG, R. W. Sandstone Landforms of Tropical East Kimberly Region Northwestern Australia. Journal of Geology, V. 95 (2) p. 205-218. 1987.

YOUNG, R. W. Quartz etching and sandstone karst: Examples from the East Kimberleys, northwestern Australia. Zeitschrift fur Geomorphologie 32: p. 409-423. 1988.

Referências

Documentos relacionados

Apesar dos esforços para reduzir os níveis de emissão de poluentes ao longo das últimas décadas na região da cidade de Cubatão, as concentrações dos poluentes

No final, os EUA viram a maioria das questões que tinham de ser resolvidas no sentido da criação de um tribunal que lhe fosse aceitável serem estabelecidas em sentido oposto, pelo

Neste estudo foram estipulados os seguintes objec- tivos: (a) identifi car as dimensões do desenvolvimento vocacional (convicção vocacional, cooperação vocacio- nal,

Como componente curricular obrigatório, o Estágio Curricular Supervisionado, no Curso de Licenciatura em Matemática, regido Deliberação do Nº 63/CEPE, de 06 de

Nessa situação temos claramente a relação de tecnovívio apresentado por Dubatti (2012) operando, visto que nessa experiência ambos os atores tra- çam um diálogo que não se dá

O score de Framingham que estima o risco absoluto de um indivíduo desenvolver em dez anos DAC primária, clinicamente manifesta, utiliza variáveis clínicas e laboratoriais

De seguida, vamos adaptar a nossa demonstrac¸ ˜ao da f ´ormula de M ¨untz, partindo de outras transformadas aritm ´eticas diferentes da transformada de M ¨obius, para dedu-

A pesquisa pode ser caracterizada como exploratória e experimental em uma primeira etapa (estudo piloto), na qual foram geradas hipóteses e um conjunto de observáveis, variáveis