• Nenhum resultado encontrado

No Brasil Anos Depois (Congresso Sobre Arquivo) :: Brapci ::

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "No Brasil Anos Depois (Congresso Sobre Arquivo) :: Brapci ::"

Copied!
28
0
0

Texto

(1)
(2)
(3)

ASSOCIAÇAO DE ARQUIVISTAS BRASILEI- ROS, Diretoria, Conselho Deliberativo e Con-

selho Fiscal para o biênio

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1971/72:

Presidente: José Pedro Espose1 Vice-presidente: Fernando Salinas

1 .a

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Secretária: Gelita Pereira Gondim

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

2.a Secretária:

‘I .a Tesoureira: Wilma Schaefer Corrêa

2.a Tesoureira: Odalea Therezinha dos

Santos

Marly dos Santos C. de Vasconcellos

CONSELHO DELIBERATIVO Dr. Raul do Rêgo Lima

Dr. José Honório Rodrigues Maria Luiza S . Dannemann Astréa Morais e Castro Rita Drumond

Helena Machado

Lourdes da Costa e Souza Marilena Leite Paes

Myrtes da Silva Ferreira

SUPLENTES Regina Alves Vieira Martha Maria Gonçalves Otilia de Araujo

Maria Amélia Porto Migueis Marta Paruolo

CONSELHO FISCAL

t

Prof. Marcelo Moreira Ipanema Deusdedit Leandro de Oliveira José Paes de Barros

Geraldo Martinelli Milton Machado

REVISTA “ARQUIVOS & ADMINISTRAÇAO” Hâmida Rodrigues Helluy Endereço provisório:

Praça da República, 26

-

ZC: 14 20.000 Rio de Janeiro, GB.

S U M A R I O

Editorial

. . .

União e Valorização Profissional do Ar-

quivista . . . Arquivo Médico

. . .

Uma Homenagem

. . .

Entrevista com o Diretor da Eszola de

Arquivistas de Córdoba . . . Estatuto da AAB . . . Movimento Financeiro da AAB

. . .

Archivum

...

No Brasil, anos depois

. . .

O Ensino da Arquivistica’.

. . .

Para que tanto papel?

. . .

3

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Ficha de Inscrição

...

I).

2

3

4 6

7

8

10 11

12 22 23 24

(4)

STE

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

6

o

número zero da nos-

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

E

sa revista.

Sempre se disse que o zero representava o nada. Neste ca- so isso não ocorre, pois a publi- cação ora lançada significa a vitória de um ideal, a afirmação

de

uma causa.

A atividade arquvística en- contra finalmente, em nosso

país, o reconhecimento de sua

importância e “Arquivos

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

b Ad-

ministração” marca, justamen-

tg, a certeza e

o

vigor desse

movimento.

Os objetivos que determina- ram a sua existência são os mesmos da Associação dos Ar- quivistas Brasileiros, da qual é

o

órgão de divulgação.

Nos últimos tempos um no- tável avanço se verificou, rela- cionado com a situação dos ar- quivos no Brasil. Nota-se um interesse crescente pela maté- ria, justificado na medida em que se pretende, realmente, al- cançar um estágio adiantado de

desenvolvimento nacional.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

2

Nesse sentido, e refletindo as iniciativas de entidades interna- cionais como a UNESCO e a OEA, o Egrégio Conselho Fe- deral de Educação aprovou re- centemente pareceres, criando os cursos de arquivo em nível superior e técnico.

E anteriormente a microfilma- gem

-

forma moderna de ar- quivo

-

já merecera os bene- fícios de uma legislação.

Por sua vez são muitas as empresas particulares que, or- ganizadas dentro de padrões racionais, não se descuidam de seus arquivos.

Infelizmente, até agora, nos setores da administração pú- blica, em geral, a situação as- sume outro caráter. Questão de mentalidade pouco esclare- cida e desconhecimento de in- formações técnicas sobre o as- sunto. Há muito pouco tempo a ciência da administração che- gou ao Brasil e muitas chefias ainda são ocupadas por fun- cionários sem as devidas quali- ficações para o cargo,‘^ que se reflete, desde logo, nos serwi- ços de arquivo, encarados sem a devida atenção. E arquivos negligenciados prejudicam o eficiente funcionamento das ati- vidades.

Daí a necessidade de “Arqui- vos b Administração”.

Com as empresas e órgãos públicos que evoluíram racio- nalmente, será mantido um in- tercâmbio muito efetivo e pro-

veitoso, divulgando-se técnicas e conhecimentos atualizados que serão lidos, discutidos e entendidos. Aplicados quando for o caso. Sempre bem rece- bidos.

Para firmas e instituições que ainda não se aperceberam da importância de seus arquivos e que, portanto, se ressentem com os problemas daí deriva- dos (informações e documentos extraviabos, falta de espaço, pessoal não adaptado às fun- ções, arranjo defeituoso etc .) a nossa revista levará sempre uma mensagem de atualização técnica e uma pergunta: Vamos melhorar?

Os arquivos se constituem em auxiliares preciosos de duas disciplinas, pelo menos: A Ad- ministraçãq e a História. Por- tanto são essenciais ao desen- volvimento e à cultura. E em nossas páginas isso não será esquecido.

“Arquivos b Administração” circulará três vezes por ano,

meses de abril, agosto e de- zembro e sua distribuição será gratuita .Depois dos arquivistas ela se destina aos empresários em geral, gerentes, autoridades administrativas

,

historiadores

,

pesquisadores, professores e demais interessados.

Feita a apresentação, aguar- demos o número’í, em abril de 1973.

(5)

UNIÃO

E

PROFISSIONAL

DO

ARQUIVISTA

VALORIZAÇÃO

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

R A U L

D O R E G O L I M A

Um dos fatos significativos que ocorreram, nos últimos tempos, em matéria de arqui- vos foi a iniciativa de arquivis- tas de se associarem, contribu- indo assim para a valorização da profissão que tem, nos qua- dros do serviço público, um tratamento nada lisonjeiro.

O Arquivo Nacional deu todo

apoio e estímulo

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

h criação da

Associação de Pesquisa ’Histó- rica e Arquivística dedicada mais a atividade culturais, e fez o mesmo em relação ao movi- mento de que resultou a Asso- ciação dos Arquivistas Brasi- leiros.

Ambas têm sede provisória no próprio Arquivo, como acon- tece com entidades semelhan- tes em vários países.

A AAB, sob a presidência do Praf. José Pedro Esposel, da Universidade Federal Fluminen- se e do nosso Curso de Arquivo, teve tão boa receptividade, por seu programa de defesa de in- teresses profissionais, que logo se viu encorajada a promover um congresso. Atendendo a que é nossa intenção promover uma conferência dos arquivos brasileiros, com participação verdadeiramente institucional, o que vai se realizar em outubro será de arquivologia. Como tem uma parte especial dedicada a arquivos médicos, contou de imediato com o apoio do Mi- nistério da Saúde.

Expedidas circulares aos lei-

tores

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

do “Mensário do Arquivo

Nacional” e outras pessoas, e

feita boa divulgação na colu- na “Antigoário”, de “O Globo”, o número de adesões suplantou a qualquer expectativa, espe- rando-se centenas de partici- pantes de vários Estados, entre eles diretores de arquivos esta- duais com os quais pretendo reunir-me em separado para troca de idéias sobre assuntos de interesse comum.

Funcionários do Arquivo Na- cional estão colaborando num trabalho sobre terminologia ar- quivística e a Bibliotecária apre- sentará uma bibliografia espe- cializada na matéria.

Devo também apresentar um estudo sobre Arquivo e Comu- nicação, demonstrando, com li- teratura e recomendações re- centes, que a experiência de divulgação e mesmo publicida- de iniciada nestes‘ três Últimos anos, geralmente pouco do agrado de arquivistas, tem o melhor apoio na concepção

moderna de arquivo.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Os temas de diversos traba-

lhos já apresentados, quer para a parte especial

-

arquivos médicos quer para a parte ge- ral, fazem prever um bom nível do Congresso e a coleta de ótimo material de estudo.

Durante ,o,$ongresso haverá uma expos&ão de cerca de 200 obras

ry??

e distribuição de um catdl,ogo compreendendo 1

.

100 outras do acervo da Bi- blioteca

do

Arquivo Nacional, especializada em História e Ar-

quivística.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

. L

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

(6)

Com a itiiciativa para a rea-

lização do

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1.’ CONGRESSO

GIA, na Guanabara, promovido pela Associação dos Arquivis- tas Brasileiros, sob o patrocínio do Arquivo Nacional, da Unida- de de Planejamento, Avaliação, Pesquisa

e

Programas Espe- ciais

-

PAPPE, do Ministério da Saúde

e

da Seção Antiguá- rios de O Globo, houve um marco histórico que ficará inde- lével no país. E aqueles que vi- veram e vivem em torno do Ser- viço de Arquivo Médico e Esta- tística

-

SAME, se sentem ju- bilosos ao ser colocado como tema oficial deste Conclave um capítulo destinado ao ARQUIVO MEDICO.

BRASILEIRO DE ARQUIVOLO-

Dizer da importância do Ser- viço de Arquivo Médico e Es- tatística basta citar MAC EACHERN que define-o como sendo “o pulso do hospital”, declarando mesmo que um Hos- pital sem Arquivo Médico é co- mo um “relógio sem ponteiros”. O Arquivo Médico é “parte do hospital responsável pela cus- tódia apropriada dos prontuá- rios médicos dos pacientes, efetuando sua auditoria e rela- tórios, que são necessários para demonstrar a quantidade e qualidade do trabalho presta- do e para assistir o avanço da ciência médica, através o acu- rado registro de dados”. E, de nada adiantaria esta documen- tação se não fosse devidamente classificada, ordenada e arqui- ‘vada, para fácil e rápida locali- zação, cabendo essa tarefa de imensa responsabilidade aos arquivistas do Serviço de Arqui- vo Médico e Estatística.

O Arquivo Médico tem relati- vamente pouco tempo de exis- tência, mas a observação Clíni-

ca (Prontuário Médico)

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

6

bem

remota. Os povos antigos (che- ga-se a conclusão através os

hieróglifos) anotavam nas pe- dras, as operações executa- das. Alguns hospitais em Lon- dres, possuíam um registro de

4

LEDA DE VICIANO VALKER NÁYLOR

seus doentes desde 1137, mas o primeiro hospital a instalar um Serviço de Arquivo Médico e Estatística foi o Massachus- sets General Hospital, em Bos- ton. A partir de 1918 foi insti- tuída a “padronização hospita- lar” sendo dado como mínimo indispensável pelo Colégio Americano de Cirurgiões o “re-

gistro cuidadoso de todos os casos e o arquivamento dos Prontuários de maneira acessí- vel; a criação da Associação Americana de Arquivo Médico, em 1928, na América do Norte inspirada por Mac Eachern e em 1948 associação similar surgiu na Inglaterra; a Organização de Cursos e Escolas na especiali- dade e a adoção do “sistema

de ac red i tação nos hospitais’’ foram fatos marcantes e deci- sivos na evolução do Serviço de Arquivo Médico e Estatísti- ca. No Brasil, graças a Dra. Lourdes de Freitas Carvalho, em 1943 aparece pela primeira vez um Serviço de Arquivo Mé- dico e Estatística instalado no Hospital das Clínicas, da Uni- versidade de São Paulo.

Em 1962 por sugestão do Dr. Oberdan Revel Perrone, reali- za-se o primeiro Curso de Ar- quivo Médico e Estatística, na Universidade de São Paulo e em 1967 foi fundada a Associa- ção Brasileira de Arquivo Médi- co e Estatística, no Rio de Ja- neiro, pelo Dr. Geraldo

José

da

Rosa e Silva.

Reconhecida oficialmente a Carreira do Auxiliar de Documentação Médica em 1969, na SUSEME pelo então Secretário de Estado de Saúde e Diretor Presidente da Supe- rintendência de Serviços Médi- cos do Estado da Guanabara

-

SUSEME, Dr. Hildebrando Monteiro Marinho, que desde 1967~apoiou e incentivou a ini- ciativa e o dinamismo do Dire- tor do Hospital Estadual Jesus

-

Dr. Deyler Goulart Meira na organização do Serviço de Documentação Médica daquele hospital que foi considerado pelo Secretário de Estado co- mo Plano Piloto da Rede Hos- pitalar da SUSEME, embora o serviço tivesse sido criado em 1965.

,

(7)

Do reconhecimento da im-

potância do tema oficial (AR-

-

QUIVO MEDICO) está refletido

nos numerosos trabalhos inscri-

Serviço h4édico e Estatisti-

Prontuário Médico: Compo- nentes

Registro de doentes no hos- pital

Internação de doentes no

-

hospital geral

Padronização do Prontuá-

-

rio Médico

tos no Congresso.

-

co: sua importância

-

-

Tipos de fichários e arqui- vos em hospitais

Sistemas de arquivamento de prontuários

Codificação de doenças e operações

Serviço de arquivo médico e estatística: seu entrosa- mento no hospital

Aspectos legais do. prontuá- rio médico

Classificação de doenças em psiquiatria

A alta hospitalar no arquivo médico: como apressá-la Prontuário Médico e INPS O prontuário médico e ava- liação da capacidade pro- fissional

Importância do arquivo mé- dico na organização hospi- talar

Aplicação de computadores eletr6nicos em arquivo mé- dico

Contribuição e demonstra- ção prática do uso de com- putadores: a funcionalidade dinâmica do arquivo médico

na integração paciente-mé-

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

dico-doença-arquivística

Avaliação do profissional e do hospital

Padrões para organização de serviços

Planejamento do Arquivo Médico : Preceitos básicos Arquivamento do Prontuário Médico pelo Sistema Alfa Numérico

Registro e elaboração de dados estatísticos

Levantamento das necessi- dades nacionais

Prontuário e arquivo médico do hospital Santa Maria Recursos Humanos

-

Trei- namento de Pessoal no Ar- quivo Médico

O prontuário médico e as novas dinâmicas do cuidado do paciente.

Aplicação de computadores em Hospital

-

Resumo de uma experiência.

Muitos especialistas de vá- rios Estados do Brasil estarão debatendo em plenário estes assuntos de vital importância para que um Hospital seja cre-

denciado no padrão A.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

(8)
(9)

ENTREVISTA

COM O

DIRETOR DA ESCOLA DE

ARQUIVISTAS DE CÓRDOBA

Em abril destb ano o Brasil rece-

-

Los archivos argentinos evlden- actuallzadas en base a

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

10s princlpios

beu a visita do Doutor Aurelio Tano- clan en 10s Últlmos aiios un notable de moderna archlvologla; di, mestre renomado de Introdução ao Droaresso. aue se debe a Ia mayor

d) disponer de locaies adecuados y todos 10s equipos técnicos de con-

servación, restauración, reprodución servicio documental;

Estudo da História, Paleografia, DI- komprenslon' de su Importancia. ~

plomátlca e Arquivologia, autor con- sagrado de várias obras científicas e técnlcas e diretor da Escola de ar- quivistas de Córdoba, um dos maiores

En el ámbito de archivos históricos se procura Ia concentración de todo el material documental de interés para centros de ensino da matéria na Amé- ias investigaciones, su catalogaclon y

rica dó Sul. Recentemente a Institui- elaboraclon de gulas con fin de ayudar e) Ordenar de

ção de Escola Multinacional de arquivos, que dirige, foi escolhida para rede ta labor heuristica. clasiflcación acuerdo a un moderno slstema y efectuar inventarios.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

de

tados Americanos. trata da apllcaclón de modlernos sis-

patrocinada pela Organização dos Es- En

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

10s archlvos administrativos, se catalogas e índices para rapida Y efl-

'lente consulta- a

Considerado, com justiça, um dos cinco grandes teóricos da arquivolo-

gla em todo o mundo, aampla cultura

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

8 competência de Aurelio Tanodi

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

6 comparável à sua simplicidade,

modéstia e gentileza de trato, quall- dades que fazem do respeitado mestre, uma figura humana de extrema simpa- tla e cordialidade.

Entrevlstado, o Professor Tanodl, as- sim respondeu às perguntas que lhe

foram feitas, aqui publicadas em prl- meira mão.

1)

-

Que es un archivo?

-

E1 archivo tiene dos aspectos fun- damentales, que determinam su con- cepto: e1 uno conslste en su caráter de una lnstitucióny que custodía Ia docurnentación de Importancia para Ias investigaclones históricas y slrve a Ia labor eminentemente cultural co-

mo auxiliar en la formacion de altos valores naclonales y sociàles, cientifi-

COS y pedagóglcos.

El otro aspecto se concentra en su poslclón como una depencia de entl- dades modernas, actuales, públlcas y privadas, que presta gran utllldad en tas gestiones administrativas, econó- micas y jurídicas o legales.

En ambos aspectos, el archivo de- sempena una funcion que, todavia, no

se valora debidamente.

2)

-

La sltuaclón de archivos argen- tlnos, como se presenta?

I

temas de archivación de material en pepel, reproducido y audio-visual, inclusive producldo por sistemas de cibernética, y sistemática de maças documentales sln valor adminlstrativo, legal y histórico. Se fomenta Ia for- mación profesional y técnica de ar- chiveros, Ia reunlón de archiveros en Ias asociacíones archivístlcas y ia pro- ducion bibliográfica por medio de revistas, V.gr. de1 archivo general de Ia Nación y asoclaclon archivística argentina, y publlcaclones técnicas. Se organizan sistematicamente Ias jor- nadas de archiveros (últimas en 1968, 1969 y 1971). Por 10 general, se en-

frentan todos 10s problemas fundamen-

tales de archivos y procura darlas so-

luciónes práticas y eficientes, por lo

menos ieiricamente.

3) Cuál es el requisito para un ar-

chivo ideal?

Considero, que para un archlvo ideal se requiere:

a) reconocimlento por parte de Ias autoridades de Ia lmportancia de1 ar- chivo y ia conseguinte ayuda moral y material;

b) disponer de personal directivo Y

técnico capacitado profesionalmente y

de vocaclon archlvística;

c) disponer de legblaclón y regia- mentación que corresponda a Ias ne- cessidades concretas de1 archlvo,

4) Que lmpreslones tiene de archl- vos braslleiios?

Estoy gratamente lmpresionado por Ia pujante y bien programada activi- dad archivística, anterlormente cono-

cida

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

solo por medios blbllográflcos,

especialmente Ias importantes publl- caclones de1 Arquivo Nacional, lnclusl- ve por mensario, y en últimos dias por Ia visita al Arquivo Nacional y contacto con 10s prominentes archi-

veros de RIO de Janelro. Pude ob-

servar Ia obra que se efectua en el Arquivo Nacional, cuyo Director, el Senlor Dr. Raul do Rêgo Lima me facilitó amablemente toda ia Informa- clón y guió por el archlvo; me Ilamó especlal atención Ia procura de mo- dernas equipos de microfilmación y reprodución documental. Aprecio, es- pecialmente, 10s encomiables esfuer-

zas en Ia formaclón profesional de ar- chlveros por medio de cursos slste- mátlcos en base a programas de es- tudio bien elaborados. Otra buena impreslón me dio Ia jovem Asoclación Archivistica Brasileiia, con grandes programas de actlvidades, inclusivo el proyectado I Congreso Archivístlco.

(10)

ESTATUTO DA

ASSOCIAÇÃO

DOS

ARQUIVISTAS

BRASILEIROS

Capítulo I DA ASSOCIAÇAO.

E SEUS FINS

Art.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1.' A Associação dos Arqui-

vistas Brasileiros (AAB) é uma socie- dade civil de direito prlvado, apoiítica, cultural, sem fins lucrativos, com se- de e foro na cidade do Rio de Janei- ro, Estado da Guanabara, que se ins- titui por tempo indeterminado e se

regerá pelo presente Estatuto. Art. 2.O A AAB, criada para digni-

ficar socialmente a profissão, tem por objetivos:

a) incrementar estudos para melho- rar o nível técnico e cultural do ar- quivista;

b) cooperar com o Governo e orga- nizaçóes nacionais, estrangeiras e in- ternacionais, públicas ou privadas, em tudo que se relacione com Arquivos e documentos;

c) promover por todos os meios a valorização, o aperfeiçoamento e a di- fusão do trabalho de Arquivo, orga- nizando cicios de estudos, conferên- cias, certames, exposições, cursos, se- minários e mesas redondas;

d) estabelecer e manter intercâm- bio com associações congêneres;

e) participar de todos os eventos que se relacionem com suas ativida- des;

1) manter e estreitar os vínculos de amizade e sociabilldade entre seus membros;

g) enaitecer os méritos de seus as- sociados e de pessoas que, sem per-

tencer a AAB, tenham realizado tra- balhos em seu favor e/ou da profis- são;

h) pugnar por uma legislação na- cional sobre arquivos, tendo em vista a sua importância administrativa e cultural.

Capitulo II

DOS S6CIOS

Art.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

3 . O Podem ser admitidas co-

mo sócios da AAB, além das pessoas que exercem atividades de Arquivo, as que se interessem pelos objetivos da AssoclaçBo.

Art. 4 . O

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

São três as categorias de

sócio: fundador, contribuinte e hono-

rário.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Q 1.O Fundador é o sócio contribuin-

te que assinar a Ata de Fundação, ou que venha a solicitar seu ingresso nos Quadros da Associação até (6) seis meses após a data da aprovação deste Estatuto.

.

Q 2 . O Contribuinte é o sócio que ve-

nha ingressar na Associação depols do prazo estabelecido no Item. ante- rior, comprometendo-se a observar o Estatuto e a efetuar o pagamento das taxas estabelecidas pela Assembléia Geral.

Q 3.O Honorário é o sócio que, per-

tencente ou não â AAB, se tomar me- recedor dessa distinção pelos seus trabalhos ou iniciativas em prol da As- sociação e/ou seus objetivos.

Art. 5.0 A admissão do sócio con- tribuinte será precedida de proposta de um ou mais sócios, aprovada pela Diretoria.

Art. 6.0 O título de sócio honorário

será concedido mediante proposta da Diretoria e aprovação do Conselho De- liberativo por maioria absoluta de votos.

Art. 7.0 São direitos do sócio: a) votar e ser votado, desde que preenchidas as exigências estatutá- rias;

b) requerer â Diretoria a convoca- ção extraordinária da Assembléia Ge- ral, desde que o peddio seja subscrito por 25% (vinte e cinco por cento) do número de assoclados.

Art. 8.0 São deveres do sócio:

a) estar quites com suas contribui- ções;

b) comparecer âs reuniões da As-

sembléia Geral, do Conselho Deiibe- rativo, da Diretoria ou de outro qual- quer órgão ou comissão para o qual tenha sido eleito ou designado;

c) cumprir o Estatuto, o regimento e as deliberações da Assembléia Ge- ral, do Conselho Deilberativo e da Diretoria.

Capítulo 111 DA ORGANIZAÇAO

Art. 9.0 A AAB é constituída dos

Assembléia Geral; Conselho Deiiberatlvo; Conselho Fiscal; Diretoria. seguintes órgãos:

Art. 10 A Assembléia Geral é

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

o

órgão supremo da AAB e será Inte-

(11)

grada por todos

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

.os s6clos em pleno gozo de seus direitos.

Art. 11 Compete

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

A Assembléla Geral:

a) alterar ou reformar

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

o Estatuto:

b) eleger o Conselho Deliberatlvo e o Conselho Fiscal;

c) apreciar o ' relatório e prestação

de contas da Diretoria, a vista dos pa- rekeres do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal;

d) debater e discutir todos os as- smtos de interesse geral;

e) destituir, quando for o caso, o

Conselho Deliberativo, o Conselho Fis- cal e a Diretoria;

1) fixar a contribuição

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

dos socios;

g) resolver sobre a extinção da Art. 12. A Assembléia Geral reu- nir-se-á ordinariamente, convocada pe-

lo Presidente da AAB, uma vez por ano, durante o mes de março, para

deliberar sobre assuntos de sua com- petencia.

Art. 13. A Assembléia Geral reu- nir-se-á extraordinariamente, convoca- da pelo Presidente da AAB, tantas ve- zes quantas forem necessárias. AAB.

Art. 14 A Assembléia Geral so- mente poderá deliberar, em primeira convocação, com a presença de 2í3 (dois terços), no minimo. dos associa- dos, ou meia hora depois, em segun- da convocação, com qualquer nú-

mero.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

0 1.0 As deliberações sobre ma- téria contida nos itens a e g do Art. 11 somente poderão ser tomadas com a presença de 213 (dois terços), no mínimo, dos associados.

0 2.0 A Assembléla Geral em reu- nião extraordinária somente poderá deliberar sobre a matéria para a qual foi convocada.

Art. 15 O Conselho Deliberativo, órgão delegado da Assembféla Geral, 6 constituído de 9 (nove) membros efe- tivos e 6 (seis) suplentes, eleitos por 6 (seis) anos e renovado, pelo terço,

de 2 (dois) em

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

2 (dois) anos.

Parágrafo único. São atribuiçdes do Conselho Deliberativo:

a) eleger seu Presidente; b) elaborar seu Regimento;

c) eleger a Diretoria da AAB. de 2 (dois) em 2 (dois) anos, na segunda quinzena de março;

d) examinar e aprovar, até 31 de dezembro de cada ano, o plano de

trabalho anual e a proposta orçamen- tária correspondente e acompanhar- Ihes a execução;

e) emitir parecer sobre o relatório anual e a prestação de contas da DI-

retoria;

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1) aprovar. por maloria absoluta de

votos, a concessâo do titulo de sócio honorário, mediante proposta do Pre- sidente da Associação;

g) resolver todos os casos omissos, garantido o recurso para a Assembléia

Geral

Art. 16. O Conselho Fiscal é cons-

tituido de 3 (três) membros efetivos e 2 (dois) suplentes, eleitos pela As- sembléia Geral por 2 (dois) anos.

Parágrafo Único. São atribuiçbes do

Conselho Fiscal:

a) eleger o seu Presidente;

b) examinar e dar parecer sobre as contas apresentadas pela Diretoria;

c) fiscalizar a contabilidade, exami- nando livros e documentos, podendo, para isso, requisitar da Diretoria to- dos os elementos necessárlos.

Art 17 A Diretoria, eleita por 2 (dois) anos pelo Conselho Deliberatlvo,

é constituida de: Presidente; Vice-presidente;

1." Secretário;

2.0 Secretário;

1.O Tesoureiro;

2.' Tesoureiro.

Art. 18 Compete a Diretoria diriglr e administrar a AAB dentro das nor- mas estatutarias e regulamentares.

0 1.O São atribuições e deveres do Presidente:

a) representar a AAB em juizo ou fora dele;

b) convocar a Assembléia Geral e o Conselho Deliberativo na forma deste Estatuto;

c) presidir às sessões da Diretoria tendo, além de seu voto, o de quali- dade;

d) coordenar as atividades da As- sociação;

e) apresentar, anualmente, ao Con- selho Deliberativo e ao Conselho Fisi cal a prestação de contas acompa- nhada do relatorio das atividades;

1) visar, juntamente com o 1.O Te-

soureiro, cheques e documentos que impliquem responsabilidade financeira ou patrimonial.

5 2.0 São atrlbulções do Vice-Pre- sidente:

a) substituir o Presidente em seus impedimentos e faltas:

b) auxiliá-lo na AdministraçBo, quan- do solicitado, desempenhando as ta.

refas que lhe forem atribuidas.

5 3.O São atribulções do 1.0 Secre.

t4rio:

a) dirigir os Serviços Gerals da Se- cretaria;

b) substituir o Presldente na ausên- cia do Vice-presidente;

c) elaborar o relatório anual;

d) elaborar o plano de trabalho anual-.

0 4.0 São atribuições do 2.0 Secre-

tário:

a) substituir o 1.0 Secretário em suas faltas e impedimentos e auxilia-

10 nos trabalhos da Secretaria; b) secretariar as sessões da Dire- toria.

§ 5.0 São atribuições do 1.0 Te- soureiro:

a) dirigir e fiscalizar os Serviços Gerals da Tesouraria;

b) guardar sob sua responsabilida- de os valores e titulos de qualquer na- tureza pertencentes â Associação e responder pelos mesmos;

c) promover a arrecadação das contribuições dos s6cios e de quals- quer títulos;

d) depositar, em nome da AAB, em estabelecimentos de crêdito escolhido pela Diretoria, as quantias sem apli- cação imediata;

e) realizar pagamentos das despe- sas autorizadas:

f) assinar, juntamente com o Pre- sidente, cheques e documentos de re- ceita e despesa;

g) prestar informações orais ou es- critas ao Conselho Fiscal sobre a sl- tuação financeira da Associação e permitir-lhe o livre exame dos livros, documentos e haveres;

h) elaborar, anualmente, o balanço e a prestação de contas da Associa-

ção;

i) elaborar, de acordo com o plano de trabalho anuat, a proposta orça- mentária de cada exercicio.

5 6.O

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

sfio atribuições do 2.0 Te-

soureiro:

a) substituir o 1.0 Tesoureiro em seus impedimentos e faltas;

(12)

b) auxill&lo nos trabalho da Tesou-

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

5 7.0 A ausência de membro da Di- retoria a 3 (três) reuniões consecuti- vas, sem causa justiflcada, importará em renúncia.

raria

.

5 8.0 Ocorrida uma vaga na Dire- toria, poderá o Presidente preenchê- Ia interinamente ou solicitar ao Con- selho o seu provimento.

5 9.O

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Os membros do Conselho De-

liberativo e do Conselho Fiscal não po- derão fazer parte da Diretoria.

Art. 19 Os membros do Conselho De-

liberativo, do Conselho Fiscal e da üi- retoria não receberão honorários ou outra qualquer forma de retribuição pelo exercicio dos respectivos man- datos.

Art. 24. Os primeiros mandatos

terminar80 nas seguintes datas:

a) Diretoria e Conselho Fiscal

-

março de 1973;

Art. 25 A AAB extinguir-se-á me- diante o voto de 415 (quatro quintos), pelo menos, da totalidade dos mem- bros que constltuem a Assembléia Ge- ral, na forma do Art. 10.

b) Conselho Deliberativo

-

1.0 ter- ço: março de 1973; 2.O terço: março

de 1975; 3.0 terço: março de 1977.

(Aprovado em Assembléia Geral do

dia 20) de outubro de 1971).

MOVIMENTO FINANCEIRO DA

ASSOCIAÇÃO

DE ARQUIVISTAS BRASILEIROS

-

ANO

-

1971

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

M e s e s Débito Crédito

Capitulo IV

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

DO PATRIMBNIO E REGIME FINANCEIRO

Art. 20 O patrimbnio da AAB cons- titui-se de bens móveis e Imóveis, corpóreos e Incorp6reo.s. reservas, contrlbuiçdes. donativos, subvenções, legados e verbas especiais.

Art. 21 A receita provável e a despesa fixada para cada exercicio fi- nancelro. que , coincidirá com o ano

civil, constarão de um orçamento ela- borado pela Diretoria e aprovado pelo Conselho Deliberativo, até 31 de de- zembro de cada ano.

Parágrafo único. Aprovada a pro- posta orçamentárla, ou findo o prazo fixado neste artlgo. sem que se tenha verificado a aprovação. fica a Dire- toria autorizada a reallzar as despesas previstas.

Art. 22 ‘Em caso de dissolução da AAB, seus bens seráo entregues ao Arquivo Nacional.

Capitulo V

DlSPOSiÇ6ES GERAIS

E TRANSITÓRIAS

Art. 23 A Assembléia de fundaçáo elegerá e empossará o Conselho De-

liberatlvo e o Conselho Fiscal. Parágrafo único. Constituido, o Conselho Deliberativo procederá ime-

diatamente

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

B eleiç&o e B posse da

primeira Dirntnria

.

Outubro/ Novembro . . .

Dezembro . . .

Saldo deste exercício . . . Total . . .

170,65 203,30 651 ,O5

1.025,OO

835,OO 190,oo

1 .025,00

MOVIMENTO FINANCEIRO

DA

ASSOCIAÇÃO

DE ARQUIVISTAS BRASILEIROS

-

ANO

-

1972

M e s e s Débito Crédito Janeiro . . .

Fevereiro . . .

Março ... Abril ... Maio ... Junho ... Saldo deste exercicio ...

Total

...

460,OO 184,OO 286,05 354,OO 200,20 201,80 2.868,95 4.555,OO

12500 , 555,OO 1 .200,00 1 .040,00

1 .120,00 51 5,OO 4.555,OO

06s.: Somados os saldos dos meses dos anos de 1971 e 1972, resta em

(13)

Corria o ano de 1950, quando no mês de agosto, mais precisamente na semana de 21 a 26, em Paris, reunia- se o Primeiro Congresso Internacional de Arquivos, organizado pelo Conse- lho Internacional de Arquivos.

Compareceram a esse evento 370

delegados pertencentes a

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

35 países

com reuniões na sede da UNESCO. O Conselho Executivo do Conselho Internacional de Arquivos sob a pre- sidência de Charles Braibant. Diretor dos Arquivos da França, decldiu com muito acerto publicar uma revista in- ternacional de arquivos aproveitando

o entusiasmo dos 35 representantes.

O primeiro número foi consagrado ao Congresso, com a finalidade de

trazer

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

h público os problemas dos ar-

quivos bem como as Inúmeras dificul- dades dos arquivistas. Dificuldades essas, unlversais, tais como exigüida- de de espaço, falta de pessoal e in- diferença dos poderes públicos. Foi mostrada a grande necessidade de uma política de arquivos, sem a qual continuariam a ser depósitos de pa- péis velhos, um oceano sempre cres- cente de documentos, sem métodos de classificação e sem inventários de seus fundos já que os arquivistas se habituaram a trabalhar com dificulda- des e falta de recursos.

Para as pesadas e delicadas fun-

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

çóes de redator-chefe da revista, foi designado André Artonne, da famosa École des Chartes de Paris, por seu espírito Internacional graças aos di- versos cargos exercidos fora da Fran- ça durante longos anos, contando em seu trabalho com a ajuda de um comi- tê de redação Composto de persona- lidades internacionais.

O próprio título da revista, Archivum, foi escolhido com bastante cuidado, sendo adotado um vocábulo não exis- tente nas iinguas dos paises repre- sentantes no Conselho Internacional de

Arquivos, colocando-a acima das con- tingências particulares com espírito verdadeiramente internacional.

Nasceu então Archiwum, unindo os laços fraternais entre arquivlstas de todos os países, favorecendo o pro- gresso desta ciência em constanto evolução que é a Arquivistica.

Ela conta com a cooperação de ar- qulvistas do mundo inteiro, com arti- gos em francês, inglês, espanhol; ale- mão e italiano. Trará sempre a sínte- se dos trabalhos de arqulvística, pois é nos arquivos que é encontrada a matéria-prima da histórla.

Com o passar dos anos,. a revista foi crescendo cada vez mais e hoje

A um depositário completo das ativida- des arquivísticas no mundo, tanto para os arquivos públicos como privados.

E um instrumento de trabalho indis- pensável e um guia preciosíssimo.

Em seu primeiro número (1951) trouxe as atas do Primeiro Congresso Internacional de Arquivos e nos sub- seqüentes, artigos de fundo, noticias bibliográficas, inwentários, fundos no-

vos importantes etc.

No volume V, referente ao ano de 1955, publica o Anuário Internacional de Arquivos do mundo inteiro, com a finalidade de indicar aos pesquisado- res as fontes de seus estudos além dos detalhes sobre o funcionamento dos principais centros de arquivos, ou seja, horárlo, facilidades de trabalho, empréstimo de documentos, existência de aparelhos de reprodução e apare- ihamento de leitura de microfilmes.

Os volumes XVII e XIX são consa- grados á publicação de textos legis- lativos e regulamentares dos arquivos europeus.

O de n.O XX (1970) aos países da Africa e Asia.

O volume XXI (1971) será dedicado

B América e Oceania. Neste número

salrá o regimento do nosso Arquivo

Nacional bem como a legislação bra- sileira sobre microfilmagem.

O Volume XXiI (1972) deverá ser

ser consagrado ao Congresso Interna- cional de Moscou e o de n.O XXiII (1973) será uma atualização do Anuá- rio Internacional de Arquivos, que pu- blicará a parte informativa referente aos arquivos do Brasil bem mais com- pleta que a de 1955.

Segundo a lista publicada no vo- lume XX, de 1970, são os seguintes

os 85 países correspondentes da re- vista, levantados até 1.O de dezembro de 1971: Afrlca do Sul, Alemanha (Re- pública Democrática), Alemanha (Re- pública Federal), Argentina, Austrblia, Austria, Barbados. Bélgica. Brasil, Bulgária, Camerum, Canadá, Centro- africana (Repúbllca), Cellão. Chile, Cingapura, Colômbla, Costa Rica, Cos- ta de ivolre, Cuba, Daomé. Dlnamar- ca, El Salvador, Espanha, Estados Unidos, Fiji (Ilhas), Finlândia, Gabão, Gamble, Gama, Grã-Bretanha, Grécia, Guiana Inglesa, iiaiti, Hungria, india,

Indonésia, Iraque, Irlanda, Israel,

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Itá-

lia, Jamaica, Líbano, Luxemburgo, Malásia, Madagascar (República Mal- gache), Mali, Mauriclo (ilha), Mauritâ- nia, Méxlco, Mônaco, Nepal, Nigéria, Noruega, Nova Zelândia, Paquistão. Países Baixos, Filipinas, Polônia, Por- tugal, República Arabe Unida, Quénia, Rodésia, Romênia, Senegal, Serra Leão, Sudão, Suécia, Síria, Tanrânia, Tcheco-Eslováquia, Tailândia, Togo. Trinidad, Tobago, Tunísia, Turquia, Rússia (URSS), Vaticano, Venezuela, Vietnam (República do), luguslávia, Zeire e Zembi.

Com esse pequeno histórico, pen- so ter trasmitido aos leitores alguma coisa de Útil em matéria de arquivo.

Regina Aives Vieira.

(14)

As reuniões sobre matéria ar- quivística têm sido freqüentes e regulares, fora do Brasil.

Em alguns países, como por exemplo, França, Estados Uni- dos e Argentina, as associações nacionais de classs ou institui- ções culturais, promovem en- contros periódicos com resulta- dos altamente proveitosos.

Por iniciativa do Conselho In- ternacional de Arquivos (CIA) realizam-se anualmente as Con- ferências da Mesa Redonda In- -ternacional de arquivos (a Últi-

ma das quais a

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

13.a, foi em

Bonn, em 1971 e, cada três ou

quatro anos, os importantes Congressos Internacionais (o

VI1 teve lugar em Moscou, em

agosto de 1972). Grandes pro-

blemas relacionados com o as- sunto são examinados e solu- ções sugeridas. Ao mesmo tem- po um valioso intercâmbio se estabelece entre os participan- tes e informações técnicas e ex- periências praticadas são divul- gadas e discutidas,

E S P O S E L

De particular interesse, con- tudo.para a arquivologia ameri- cana foram o “Primeiro Con- gresso Iberoamericano y Filipi- no de Archivos, Bibliotecas y Propriedad Intelectual” e a “Primeira Reuião Interamerica- na sobre Arquivos”, ambos do mês de outubro, aquela em

1952 e esta em 1961.

No Brasil, após vinte anos de uma e onze de outra, desenvol- ve-se o I Congresso Brasileiro de Arquivologia, por singular coincidência exatamente no mesmo mês. Dada a significa- ção dos referidos eventos para a nossa realidade e ao ensejo do encontro dos arquivistas bra-

sileiros, apresentamos

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

a

seguir

algumas considerações sobre

os dois conclaves.

CONGRESSO IBEROAMERICANO

(texto extraído de Tanodi, Aure- li0

-

“Manual de Archivologia Hispanoamericana. Teorias y Principios” Córdoba-RA, Uni- versidad Nacional de Córdoba, Direccion General de Publicidad

1961

-

Págs. 267 e 268).

“Interessante actividad de- sarrolló el Primer Congresso Iberoamericano y Filipino de Archivos, Bibliotecas y Propie- dad Intelectual em Madri octu- bre-noviembre 1952.

La sección de archivos deba- tió 10s seguintes temas: moder-

nos procedimientos de instala- ción y conservación de fondos

documentales (tema

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

I), redac-

ción cooperativa de una guia suscinta de Ia Documentación para Ia Historia comun ibero- americana y filipina (tema li),

formación cooperativa de una guia de 10s fondos manuscritos

de carácter genealógico y he- ráldico existentes en Espana y demás países iberoamericanos (tema 111) reglas para Ilegar a

Ia catalogación uniforme de in- formaciones para ingreso en Ordenes militares y civiles (te- ma IV), elementos auxiliares de

Ia investigación genealógica (te- ma V), peritajes, certicaciones, traduciones, investigación (te- mas libres), archivos eclesiás- ticos y archivos municipales. Se presentaram en total

44

po-

(15)

Das Resoluções Finais, cuja relação completa divulgamos abaixo, transcrevemos algumas em castelhano, que considera- mos da maior valia, tanto pelo seu conteúdo como por sua in- conteste atualidade.

LISTA DAS RESOLUÇõES

nencias, relacionadas con Ia sección de archivos. Es muy

conveniente que

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

10s archiveros

latino

-

americanos conozcan bien 10s resultados y ponencias

de esto Congreso".

A REUNIA0 INTERAMERICANA A Primeira Reunião Inte- ramericana sobre Arquivos (ln- ter-American Archive Seminar) se realizou em Washington

-

D.C., de 9 a 27 de ou-

tubro de 1961, organizada pelo

Arquivo Nacional dos Estados Unidos, com os auspícios do Departamento de Estado daque- le país e amplo auxílio finan- ceiro da Fundação Rockefeller. Além dos arquivistas de qua- se todos os países americanos

também estiveram presentes os

diretores dos Arquivos Nacio- nais da França e da Espanha. José Honório Rodrigues repre- sentou o Brasil.

Assuntos dos mais variados foram exaustivamente estuda- dos num clima de grande inte- resse e dedicação.

N." 1

-

Criação da Associação

Interamericana de Arquivistas. N." 2

-

Criação da Comissão

de Resoluções da Primeira Reu- nião Interamericana sobre Ar- quivos.

N.O 3

-

Defesa do Patrimônio

documental dos países do He- misfério Ocidental.

N." 4

-

Declaração de Princí- pios da Primeira Reunião Inte- ramericana sobre Arquivos. N.O 5

-

Grupo de Trabalho A, Ordenação Arquivística.

N.O 6

-

Grupo de Trabalho B,

Terminologia Arquivística. N." 7

-

Grupo de Trabalho C, Formação Profissional de Ar- quivística.

N.O 8

-

Grupo de Trabalho D,

Técnica Descritiva de Arquivos. N.O 9

-

Grupo de Trabalho E,

Normas para transcrição de Do- cumentos.

N." 10

-

Grupo de Trabalho E,

Publicação de cartas régias e capitulações de cidades latino- americanas.

N.O 11

-

Grupo de Trabalho E,

Felicitação a paleógrafos. N.O 12

-

Grupo de Trabalho E,

M i crofotog raf ia.

N.O 13

-

Grupo de Trabalho G,

Guia das fontes Históricas da América Latina.

N." 14

-

Grupo de Trabalho H,

Legislação arquivística latino- americana.

N." 15

-

Grupo de Trabalho H,

Ajuda Internacional para o de- senvolvimento dos Arquivos La- tino-americanos.

N.O 16

-

Grupo de Trabalho H,

Necessidade de uma revista in- teramericana sobre Arquivos. N." 17

-

Grupo de Trabalho H,

Edifícios e equipamentos técni- cos para os arquivos latino-

americanos.

N." 18

-

Ajuda ao Arquivo Na-

cional de Nicarágua.

N . O 19

-

Sede para a Segunda

Reunião Interamericana sobre Arquivos.

N." 20

-

Intensificação das In-

vestigações sobre a escrita pré- Colombiana.

N." 21

-

Criação da Comissão

de Arquivos no Instituto Pan- Americano de Geografia e His- tória.

N." 22

-

Criação do Conselho

Técnico Interamericano para Arquivos.

N." 23

-

Voto de simpatia e re-

(16)

RESOLUCIÓN N."

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

3

DEFENSA DEL PATRIMONIO DOCUMENTAL DE LOS PAISES DEL HEMISFÉRIO OCCIDENTAL

La Primeira Reunión Intera- mericana sobre Archivos, con- siderando:

Que en Ia Reunión dei Insti- tuto Panameucano de Geogra- fia y História de Cuenca, Ecua- dor, se aprobo en-fecha 20 de enero de 1959 una resolución relativa a Ia defensa de1 patri-

monio documental de

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

10s pai-

ses dei Hemisferio Occidental; Que en Ia última reunión anual de Ia Sociedad de Archis- tas de 10s Estados Unidos se

ratificó en fecha 6 de octubre

de 1961 esta resolución en su

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

i

n teg ri dad ;

Que Ia Primeira Reunión In- - teramericana sobre Archivos debe pronunciarse al respecto.

.

Por

tanto, resolve:

Articulo Único

-

Se ratifica en todas sus partes Ia resolu- ción de Cuenca, cuyo texto se trascribe a continuación, y se recomienda a todos 10s archi-

vitas y conservadores de colec- ciones documentales de1 He- misferio cooperar de Ia manera más eficaz en su cumplimiento.

Washington, D. C., 26 de oc-

tubre de 1961.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Texto de Ia Resolucibn de Cuenca

Considerando:

Que 10s papeles públicos ins-

titucionales y privados consti- tuyen parte de1 patrimonio cul- tural de cada nación, se decla- ra que constituyen normas para el guardián de documentos:

1) Colaborar con sus colegas de1 Hemisferio Occidental en Ia salvaguardia de 10s papeles

culturales.

2) Hacer conocer a sus coie- gas de1 Hemisferio Occidental IPS normas legales estableci- das por su gobierno para pro- teger 10s documentos culturales.

3) Informar a 10s guardianes

de documentos de otros países de1 Hemisferio Occidental de cualquier violación de tales nor- mas legales establecidas por sus países para Ia protección de 10s papeles culturales, y es-

pecificamente les dé cuenta de Ia remoción de cualesquiera papeles que hayan sido enaje- nados.

4) No aceptar en depósito ningún documento cultural que haya sido ilegalmente enaje- nado.

5) Ayudar, en Ia medida de su conocimiento,. a 10s países

de origen a recuperar cualquier que haya sido ilegalmente ena- jenado.

(17)

RESOLUCION N.O 4

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

DECLARACIóN DE

PRINCIPIOS DE LA PRIMERA REUNIÕN INTERAMERICANA SOBRE ARCHIVOS

Los documentos, públicos o privados, son Ia fuente informa-

tiva primaria sobre el desarrol-

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

10 econórnico, politico y social

de una nac2Ón, y constituyen por 10 rnisrno una parte inapre-

ciable de su patrimonio cultu- ral.

Los documentos públicos son propiedad de1 pueblo y por de- legación de1 pueblo 10s adrni-

nistra el gobierno. No pueden ser extraídos de Ia custodia ar- chivística por nadie, y cuando se hacen superfluos solo po- drán ser eliminados con apro- bación de Ias autoridades archi-

vísticas.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Los

archivos son

Ias

institu-

ciones especificamente previs-

tas para Ia conservación, orga- nización y servicio eficaz y eco- nÓrnico de 10s documentos, una

wez que éstos Ran curnplido su función activa.

Los archivos, en consecuen- cia, curnplen una rnision indis- pensable en toda sociedad, y ninguna otra institución puede subrogarlos en esta rnisión.

Los archiveros son 10s profe-

sionales directamente encarga- dos de hacer posible el cumpli- miento de 10s propósitos de

conservación, organización y servicio de 10s documentos pú-

blicos y privados en 10s archi-

vos.

Los

archiveros tienen el de-

ber de curnplir este encargo en forma responsable, no atenidos a preferencias personales sino de acuerdo con Ias definiciones y técnicas objetivas de Ia pro- fesión archivistica.

Los gobiernos tienen, para con 10s archivos, el deber de

dotarles de todos 10s medios

necesarios para el Ileno de su función específica.

Los gobiernos tienen, para con 10s archiveros, el deber de

proveer a sua formación y dig- nificación profesional, acordán- doles un tratamiento conforme con Ia misión que desernpeiían en Ia sociedad.

Los

pueblos tienen el deber

de exigir a 10s gobiernos, a 10s

archivos y a 10s archiveros el

curnplimiento de sus funciones conducentes a Ia conservación, organización y servicio de1 pa- trimonio documental y prestar- les todo apoyo para que esas funciones se curnplan eficaz- mente.

Washington, D.C., 26 de oc- tubre de 1961.

RESOLUCIÓN

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

N.'

7

GRUPO DE TRABAJO C, FORMACIóN PROFESIONAL DE ARCHIVEROS

La Prirnera Reunión Interarne- ricana de Archiveros, conside- rando:

Que Ia escasez de archiveros preparados profesionalmente por meio de una enseiíanza ci- entífica, metódica y sisternatiza- da representa uno de 10s pro-

blemas más serioç de 10s archi-

vos latinoamericanos;

Que el personal empirico ha dado en rnuchos casos buenos resultados pero en Ia actualidad ya no está a Ia altura de1 creci- ente progreso de 10s principios

y técnicas archivísticos;

Que en consecuencia, Ia pre- paración profesional de1 perso- na1 que ingresa a 10s archivos,

así como de1 que ya existe en ellos, se impone corno una ne- cesidad urgente;

(18)

Que, de acuerdo con Ia mo- ciÓn presentada en este Grupo

de Trabajo por

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

10s participan-

tes venezolanos en Ia Reunión, una de Ias finalidades primor- diales de Ia Primera Reunión Interamericana sobre Archivos debe ser Ia provisión de bases adecuadas para Ia formación profesional de archiveros;

Que tanto en Ias sesiones de este Grupo de Trabajo como en Ia asamblea general de Ia Reu- nión se ha planteado Ia necesi- dad de crear escuelas naciona- les, a Ias que podrían asistir becarios de naciones donde no existen escuelas; y que en Me- dellin, Colombia, funciona una Escuela Interamericana de Bi- bliotecologia con el patrocínio de Ia Fundación Rockefeller, es- cuela que ampliando sua radio de acción podría desde luego satisfazer Ia necesidad mencio- nada;

Que el participante en Ia Reu- nión, Dr. RaÚI Rivera Serna, de Ia División de Manuscritos de Ia Biblioteca Nacional de Perúi, ha mencionado en 'este Grupo de Trabajo en el sentido de que siendo indispensable sistemati- zar Ia enseiianza de paleogra- fia en Ias universidades y es- cuelas superiores de 10s países

americanos, y no siendo posible lograr esa finalidad sin prewio acuerdo entre 10s docentes de

paleografía de1 Hemisferio Occi- dental, se debe solicitar a enti- dades culturales internaciona- les Ia ayuda económica para Ia realización de un seminario en que participen 10s docentes ac-

tivos de paleografía, encargán- dose a Ia Universidad Nacional de Córdoba, Argentina, Ia orga- nización de1 seminario en esa ciudad

.

Por tanto, recomienda: Artículo 1.

-

Que cada país

latinoamericano establezca

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Ia

escuela o escuelas de archive- ros que sus condiciones espe; cíficas requieran, o, por 10 me-

nos, cursos permanentes o tem-

. ...

porales de entrenamiento archi- vístico en archivos, universida- des, u otras instituciones.

Artículo 2.

-

Que Ias escue- Ias de archiveros y biblioteca- rios ya existente incluyan den- tro de sus programas cursos de capacitación para archiveros nacionales y extranjeros.

Artículo

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

3.

-

Que de acuer-

do con 10 resuelto en Ia Prime-

ra Reunión de1 Comité de Archi- vos de Ia Comisión de Historia de1 Instituto Panamericano de Geografía e Historia, y de Ia Cuarta Reunión de Consulta de Ia Comisión de Historia de1 Ins- tituto Panamericano de Geogra- fía e Historia, se procure Ia creación de una Escuela Inte- ramericana de Archiveros.

Artículo 4.

-

Que Ias escue- Ias nacionales de archiveros adopten el plan de estudios anexo a esta Resolución, y que Ia duración de 10s estudios en

ellas no sea menor de dos anos con trabajo de tiempo com- pleto.

Artículo 5.

-

Que para no retardar Ia formación profesio- na1 de sus archiveros, 10s países

que no cuenten con escuelas envien becarios a Ias escuelas nacionales existentes.

Artículo 6.

-

Que para fa- cilitar el envio de becarios un país a otro, Ias escuelas de ar- chiveros existentes reconzcan Ia validez de1 bachilerato u otros títulos secundarios com- pletos de 10s demás países.

Artículo i.

-

Que mientras .se forme un número suficiente de profesores con títulos habi- litantes, se exija para el ejercí- cio de Ia docencia archivística Ia acreditación'legal de compe- tencia en Ia materia que se en- seiia y en 10s conocimientos

metodológicos y pedagógicos especiales.

Artículo 8.

-

Que se pro- cure el perfeccionamiento dei

personal docente mediante el estudio e investigación en ins- tituciones correspondientes a ramas de especialización deter- minadas.

Articulo 9.

-

Que se fomen- te el intercambio de personal docente entre distintos centros de enseiianza

.

Artículo 10.

-

Que se plani- fique ia producción y diwulga- ción bibliográfica archivística his'pano-americana con fines docentes.

Artículo 11.

-

Que 10s cen-

tros de enseiianza ya existentes procuren realizar y coordinar estudios e investigaciones es- pecializadas en una determina- da rama archivística o afín y que en tal sentido Ia Escuela de Archiweros de Ia Universidad Nacional de Córdoba coordine

10s estudios paleográficos y di-

plomáticos hispano-americanos y realice Ias correspondientes reuniones interamericanas, y que Ia Escuela Interamericana de Bibliotecologia de Medellin, Colombia, organice seminarios pilotos sobre archivos adminis- trativos y archivos de historias clínicas médicas.

Artículo 12.

-

Que para el in- greso de personal nuevo a 10s

archivos, especialmente a 10s

archivos nacionales, se exija co- mo requisito la presentacin de títulos de estudios profesiona- les, constancias de aprobación de cursos de entrenamiento, o certificaciones de competencia; que el personal en ejercício acredite su suficiencia median- te certificaciones de validez le- gal; y que Ia legislación de cada país adopte normas precisas relativas a Ia designación, pro- moción, escalafón e inamovili- dad de 10s funcionarios de ar-

chivos.

Artículo 13.

-

Que el Con-

sejo Interamericano Técnico para Archivos (véase Ia Resolu-

ción Mo

22)

gestione ante ta

(19)

OEA, Ia UNESCO, fundaciones y entidades gubernamentales y privadas, Ia concesión de re- cursos para: a) Ia realización de estudios de formación archivís- tica en Ias escuelas nacionales; b) el perfeccionamiento de1 per- sonal docente; c) el intercam- bio de profesores; d) Ia prepa- ración y edición de elementos

bibliográficos auxiliares; e)

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Ia

dotación de equipos técnicos modernos a Ias escuelas.

Washington, D.C., 27 de oc-

tubre de 1961.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

PLAN DE ESTUDIOS

Se contemplará Ia Archivolo- gia en todas sus faces corres- pondientes a principlos y técni- cas de archivos, y se dividirá Ia enseiíanza en partes homogé- neas a cargo de técnicos espe- cializados.

I . Disciplinas especificas

a) Archivologia teórica (prin- cipios arch ivísticos) : Concepto de archivo, fondos documenta- les, archivística. Terminologia. Clases de archivos. Disciplinas e instituciones afines. Personal: sus condiciones y formación. Organización nacional y interna- cional de archivos. Historia de

10s archivos hispano-america-

nos y otros. Bibliografia archi- vística.

b) Archivoeconornia: edifica- ciones e instalaciones internas de 10s archivos.

c) Fotolaboratorios y uso de

d) Conservación y restaura- Ia microfotografía.

ción de documentos.

e) Ordenación y descripción archivistica: Accesión, clasifica- ción y colocación definitiva de

10s fondos documentales. Des-

cripción: inventarios, índices, catálogos, guias.

f) Selección: evaluación y eli- niinación de documentos.

g) Servicio o utilización de1 archivo: Relación con 10s inves-

tigadores, préstamos, exposi- ciones, servicio didáctico, infor-

maciones oficiales.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

h)

Legislación y reglamenta- ción.

i) Material especial: mapote- cas, material audiovisual etc.

11. Disciplinas afines 1. Fundamentales:

a) Paleograf ía hispano-ameri- cana.

b) Diplomática.

c) Instituciones iberoamerica-

d) Administración contempo- nas.

ránea americana.

2. Complementarias:

.

a) Historia de América. Se sugiere que se siga Ia coordi- nación de1 programa de historia de América elaborado por Ia Comisión de Historia de1 Insti- tuto Panamericano de Geogra- fía e Historia.

b) Metodologia histórica: eu- ristica, crítica documental, téc- nica de investigación.

c) Ciencias auxiliares de Ia historia: cronologia, esfragísti- ca, genealogia, heráldica etc

.

hispanoamericana.

d) Bibliotecologia, documen- tología y museologia.

Auxiliares : Dactilograf ia Inglês.

Trabajos práticos

Se recomienda efectuar 10s

trabajos prácticos tomando co- mo base los expuestos por el

Prof. A. Tanodi en su comuni-

cación sobre Ia Forrnación

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

pro-

fesional de archiveros en Amé-

ri&a Latina dirigida a Ia Primera Reunión Interamencana sob% Archivos.

RESOLUCIóN N."

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

$2

GRUPO DE TRABAJO F M ICROFOTOGRAFIA

La primera Reunión Intem- mericana sobre Archivos, con- siderando:

Que Ia aplicación de Ias téc- nicas microfotográficas en 10s

archivos latinoamericanos se encuentra, en general, en una fase todavía incipiente;

Que es menester encauzar 10s

proyectos que se hagan en es- te campo dentro de una política previsora y metódica, que pro- cure el aprovechamiento máxi- mo de todos 10s recursos exis-

tentes y posibles;

Que esta política debe con- formar-se a un plan integral que contemple, sí es posible, Ias ne- cesidades de todos 10s archivos,

a fin de proceder con más efi- cacia en Ia obtención y aplica- ción de Ia ayuda que se consi- dere necesaria.

Por tanto, resuelve:

Artículo 1.

-

Que 10s archi-

vos lati/americanos hagan un reconocimiento previo de su si- tuación con respecto a instala- ciones de microfotografías, pro- gramas de conservación de do- cumentos y otros trabajos espe- ciales en este campo, y que 10s

resultados de este reconocimi- ento sean puestos a disposición de1 Consejo Interamericano Técnico para Archivos a 10s fi-

nes de asesoramiento y ayuda que éste pueda prestar y ges- tionar. (Véase Ia Resolución N.' 22).

Artículo

2$

-

Que 10s archi-

vos que pdseen instalaciones adecuadas-inicien cuanto antes ia preparación de programas de microfotografía con propósitos de conservación, previa Ia or-

1,7

Referências

Documentos relacionados

El análisis del capital debe ser una evaluación objetiva de las condi- ciones en las que se desarrollan las relaciones sociales; este fue el principal objetivo y el mayor logro de

 Existe uma relação significativamente inferior para a distância horizontal entre a papila incisiva e o incisivo central superior em indivíduos portadores

complejidades conceptuales, la intervención pública (estatal y extraestatal), estratégica y coordinada, so- bre las relaciones sociales, sobre el bienestar social (individual

Valores médios para área abaixo da curva de progresso da giberela (AACPG) obtidos para diferentes cultivares de cevada, submetidas a aplicação de fungicidas no

A un mes de la fundación de Santiago (12 de Febrero de l541), Valdivia se encontraba dedicado a distribuir la población nativa entre sus seguidores europeos a través de

Além da interpretação dada pelos Tribunais Regionais Federais e pelo Superior Tribunal de Justiça acerca da possibilidade do Judiciário anular questão que apresenta vício evidente,

A fotografia desencadeia realmente uma transmissão de conheci- mento sem precedentes: ao mesmo tempo instrumento científico e de di- vulgação de ciência, o aparelho – ou

O PEE é um documento de carácter indispensável, essencial e obrigatório, e por isso: “não estaremos simplesmente a assistir um fenómeno de moda no seio das diversas