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O Concelho de Óbidos na Idade Média

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Academic year: 2022

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O Concelho de Óbidos na Idade Média

Por Manuela Santos Silva

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa Centro de História da Universidade de Lisboa

2008

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À Professora Doutora Iria Gonçalves

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Prólogo à monografia do Concelho de Óbidos na Idade Média (p.7) A – O Concelho de Óbidos (p.9)

Introdução: As origens do concelho de Óbidos – etapas de uma pesquisa. (p.11)

I – A Constituição do concelho de Óbidos (p.29) As estruturas espaciais. (p.31)

As estruturas administrativas e políticas. (p.45) O Concelho de Óbidos (p.45)

A formação do Concelho do Cadaval (p.54) A emergência da povoação das Caldas (p.70) Reguengos e espaços privilegiados (p.72) Os espaços florestais (p.79)

As estruturas económicas. (p.85)

O aproveitamento económico dos recursos naturais (p.85) A produção agrícola e a pecuária (p.97)

A transformação dos produtos locais (p.104) As estruturas comerciais (p.105)

II – A organização social do espaço (p.113) A vila. (p.121)

O Termo. (p.135)

O porto marítimo pesqueiro e comercial. (p.181)

III – A organização eclesiástica (p.185) Organização e geografia paroquial (188) As instituições eclesiásticas (p.196) As Igrejas (p.196)

Igrejas ou capelas? (p.201) Capelas e ermidas (p.203) Eremitérios e Mosteiros (p.208)

O património das instituições eclesiásticas. (p.212) Santa Maria de Óbidos (p.213)

São Pedro de Óbidos (p.214) Santiago de Óbidos (p.215) São João do Mocharro (p.215)

As confrarias e as capelas funerárias (p.215)

Intervenções da Hierarquia Eclesial na Organização Eclesiástica Local: As Visitações do Arcebispado de Lisboa (p.219)

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IV – Os obidenses (p.225)

Estratificação social dos obidenses. (p.227) Os eclesiásticos. (p.228)

A sociedade laica. (p.229) As forças vivas locais. (p.231) Membros do Concelho (p.231)

O rotativismo e a endogenia das oligarquias administrativas (p.235) A assistência social cristã

A caridade e a esmola (p.271)

As fundações pias e assistenciais (p.272)

As minorias étnicas: sociedades paralelas ou integradas? (p.278)

E os grandes proprietários externos interessados na região Oeste (p.289) Dom João de Aboim (p.289)

Gonçalo Lourenço [de Gomide] (p.291)

B – O Concelho de Óbidos e os seus Senhores (p.301) I – O Senhor Rei (p.303)

Poder régio e Poder Senhorial (p.305) Os oficiais do rei. (p.307)

II – As Senhoras Rainhas (p.313)

As "terras" das Rainhas. (p.315)

A administração das "terras" das Rainhas. (p.327) Os oficiais da Rainha (p.330)

Conclusão: Óbidos, centro ordenador de uma região? (p.333) Abreviaturas (p.335)

Apêndice gráfico (p.337) Fontes e Bibliografia (p.351)

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Prólogo à monografia de Óbidos na Idade Média

O desafio de descrever como era o Concelho de Óbidos na Idade Média era, de facto, o único que me estava a faltar. Em 1987 escrevera sobre a vila de Óbidos Medieval, sobretudo no tocante às suas Estruturas Urbanas e Administração Concelhia.

Dez anos mais tarde defendi na Universidade de Lisboa uma dissertação defendendo a existência de uma Região de Óbidos na Baixa Idade Média, que funcionava com base na vila régia e incorporava os concelhos medievais de Lourinhã, Atouguia, Vila Verde dos Francos e, naturalmente o Cadaval, transformado em concelho autónomo nos finais do século XIV. Faltava-me, de facto, desenhar os contornos deste grande concelho do período pós-Reconquista até finais do século XV.

A área ocupada pelo Concelho de Óbidos nesta época era bastante mais extensa do que a actual. À excepção do contacto com a hoje chamada “Concha de São Martinho”, e do efectuado através da Lagoa de Óbidos, não tinha, porém, ligação directa ao mar. E não era fácil, chegar a Salir do Porto e a Atouguia para comerciar, mas, sobretudo, convencer as autoridades financeiras e eclesiásticas, para além dos pescadores locais, a acederem ao abastecimento do concelho com o qual procuravam ter uma relação distante.

O grande concelho de Óbidos conheceria a sua primeira grande cisão em 1371 com a formação do Concelho do Cadaval. Mas para além deste novo município também a geografia política periférica e interna era mais complicada do que pode parecer à primeira vista, pois escapavam à jurisdição do concelho vastas áreas florestais, fluviais e até povoações inteiras. O actual concelho do Bombarral era uma fértil área em larga medida aproveitada pelo Mosteiro de Alcobaça, que, também, a Norte, guerreava com o concelho, as Rainhas e o próprio Rei pelo aproveitamento de zonas de maior fertilidade e produtividade.

Nunca deixando de estar sujeito à jurisdição da Coroa do Reino de Portugal, Óbidos conheceu também a faceta de Senhorio de várias Rainhas – de todas, aliás, a partir dos finais do século XIV. Para o Rei era também um sustentáculo importante; o símbolo da autoridade unificadora real no Oeste estremenho.

Referências

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