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PROJECTO DE INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS Edifício de Habitação na Rua Vítor Bastos nº 52 A e B_Lisboa ÍNDICE

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ÍNDICE

A – MEMÓRIA DESCRITIVA ... 2

1. - IDENTIFICAÇÃO DO EDIFÍCIO... 2

2. - OBJECTIVO DO PROJECTO (FINALIDADE) ... 2

3. - DESCRIÇÃO GERAL ... 2

4. - GENERALIDADES ... 2

5. - NORMAS E REGULAMENTOS ... 3

6. - INFLUÊNCIAS EXTERNAS ... 3

7. - ENTRADA DAS INSTALAÇÕES ... 3

8. - LIGAÇÃO À REDE DE DISTRIBUIÇÃO ... 4

9. - POTÊNCIAS ... 4

10. - QUADROS ELÉCTRICOS ... 4

11. - CANALIZAÇÕES ... 5

12. - PROTECÇÃO CONTRA OS CONTACTOS DIRECTOS E INDIRECTOS ... 7

13. - ALIMENTAÇÕES ... 8

14. - ILUMINAÇÃO NORMAL E DE SEGURANÇA ... 8

15. - REDE DE TERRAS ... 9

16. - CIRCUITO TERRA ... 9

17. - CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS DAS INSTALAÇÕES ... 10

18. - VEÍCULOS ELÉCTRICOS ... 10

19. - DIVERSOS ... 11

(2)

A – MEMÓRIA DESCRITIVA

1. - IDENTIFICAÇÃO DO EDIFÍCIO

O edifício em questão localiza-se na Rua Vítor Bastos nº 52 A e B, na Freguesia de Campolide, Lisboa.

A via que limita o edifício apresenta características para trânsito automóvel.

2. - OBJECTIVO DO PROJECTO (FINALIDADE)

A presente Memória Descritiva e Justificativa refere-se ao Projecto de Execução de um Prédio Multifamiliar localizado na Rua Vítor Bastos nº 52 A e B, Lisboa, que vai ser construído. O edifício, objecto desta memória descritiva, destina-se exclusivamente a habitação.

O projecto incide sobre a arquitectura e especialidades, previstas para o local, e destina-se a fazer parte do processo de licenciamento e a obter o parecer da entidade responsável.

3. - DESCRIÇÃO GERAL

A instalação de utilização é constituída por uma fracção com uma área aproximada de 975m2 para habitação multifamiliar e serviços comuns.

A fracção de habitação (local residencial) é constituída por 6 Pisos com a seguinte composição:

- Piso -1 com Circulação, Arrumos e Estacionamento;

- Piso 0 com 1 Habitação (Hall, Sala, Cozinha, Quartos e Instalação Sanitária), Hall e Zona Técnica ; - Piso 1 com 1 Habitações (Hall, Sala, Cozinha, Quartos e Instalação Sanitária) e Hall;

- Piso 2 com 2 Habitações (Hall, Sala, Cozinha, Quartos e Instalação Sanitária) e Hall;

- Piso 3 com 2 Habitações (Hall, Sala, Cozinha, Quartos e Instalação Sanitária) e Hall;

- Piso 4 com 2 Habitações (Hall, Sala, Cozinha, Quartos e Instalação Sanitária) e Hall;

- Cobertura com zona técnica e Anexo.

Em anexo apresenta-se a planta topográfica com a localização do edifício.

4. - GENERALIDADES

O presente projecto de instalações eléctricas para o espaço descrito abrange o seguinte:

. Quadros eléctricos;

. Iluminação normal e de segurança;

(3)

. Quadros e Alimentadores;

. Protecções e ligações à rede de terras.

5. - NORMAS E REGULAMENTOS

O projecto foi desenvolvido tendo por base as seguintes normas e regulamentos em vigor, nomeadamente:

. Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão (RTIEBT);

. Normas Portuguesas aplicáveis, as recomendações técnicas da IEC e demais regulamentação aplicável;

. Normas CEI.

6. - INFLUÊNCIAS EXTERNAS

De acordo com regra nº 801.2 e 801.5 das RTIEBT, a fracção principal tem a seguinte classificação local de habitação.

Atendendo as regras 321, 322 e 323 das RTIEBT a instalação têm as seguintes influências externas descritas no Anexo2.

A instalação deverá obedecer à regra 512.2 das RTIEBT que estabelece a selecção e instalação dos equipamentos em função das influências externas.

A instalação deverá obedecer à regra 522 das RTIEBT que estabelece a selecção e instalação em função das influências externas.

As classificações das influências externas no interior das casas de banho deverão ser adequadas aos códigos IP de acordo com a secção 701.512.2 das RTIEB (AD7, AD5, AD4 e AD2 nos volumes 0, 1, 2 e 3 respectivamente).

De acordo com a regra 701.512.2 os índices de protecção mínimos no interior das casas de banho são: volume 0 IPX7, volume 1 IPX5, volume 2 IPX4 e volume 3 IPX1.

Os índices de protecção no interior das casas de banho no volume 0 e volume 1 são os permitidos, no volume 2 e volume 3 o IP será de 45.

Os índices de protecção utilizados são descritos no Anexo2.

7. - ENTRADA DAS INSTALAÇÕES

Para protecção do ramal ou chegada prevê-se a instalação de tubo PVC com 125 mm, de diâmetro, desde a Rua até ao quadro de contagem (Nota: antes do Quadro de Contagem será instalada uma Portinhola P400).

A partir da Portinhola P400 sairá um cabo H1XV-R 3x70+1x35 protegido por tubo PVC125, para alimentação do Quadro de Contagem.

(4)

Do Quadro de Contagem saem 8 cabos H1XV-R 3G25 em tubos VD(zh)50 protegidos por fusíveis de A.P.C. de 50A para alimentação dos 8 Quadros das Habitações, e um cabo H1XV-R 5G16 protegido em tubo VD(zh)63 protegido por fusível de A.P.C de 63A para o Quadro de Serviços Comuns.

O Quadro de Contagem deve cumprir os ensaios estabelecidos na norma EN 60439-3 e os atravancamentos mínimos previstos na norma NP1271. Será instalado um Armário Distribuição da EDP para alimentação do edifício.

8. - LIGAÇÃO À REDE DE DISTRIBUIÇÃO

O edifício será alimentado em baixa tensão, 400V/50Hz, com contadores localizados na entrada do Prédio num Quadro Centralizado (Quadro de Contagem), C-600/8+3 para 8 contadores monofásicos e 1 trifásico com 600mm de largura, 1230mm de Altura e 200mm de profundidade, este Quadro está de acordo com a Norma EN 60439 e vem equipado com fusíveis A.P.C. de 63A. O Quadro de Contagem ficará com os eixos do visor situados a uma altura mínima 1,00m.

9. - POTÊNCIAS

9.1. POTÊNCIA INSTALADA

QSC 41,40kVA

QH0 10,35kVA

QH1 10,35kVA

QH2D+Q2E 10,35kVA+10,35kVA

QH3D+QH3E 10,35kVA+10,35kVA

QH4D+Q4E 10,35kVA+10,35kVA

A potência total instalada é 124,20 KVA.

9.2. POTÊNCIA A CONTRATAR

A potência necessária para as habitações e serviços comuns é 103,50kVA, foi determinada com base nas Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão e foi calculada utilizando um factor de utilização de 0,75 uma vez que não existe utilização simultânea de todos os equipamentos do prédio.

10. - QUADROS ELÉCTRICOS

Os quadros serão próprios para montagem saliente.

O esquema unifilar é o que consta dos desenhos anexos.

(5)

Os barramentos de fase do quadro eléctrico serão constituídos por barras de cobre electrolítico, nuas ou isoladas, adequadas a uma intensidade de corrente não inferior à do calibre do interruptor de entrada. As barras serão dimensionadas para uma intensidade de corrente não superior a 2A/mm2.

Os barramentos de neutro e de terra do quadro eléctrico serão constituídos por barras de cobre electrolítico nuas, com secção adequada e devem ter ligadores em número igual à soma dos circuitos de entrada e saída.

O número de barras do quadro será de 5 (3F+N+Tp), visto este ter alimentação trifásica.

Os Quadros Eléctricos serão equipados com a aparelhagem de manobra e protecção indicada e obedecerá às prescrições regulamentares aplicáveis, nomeadamente ás regras: 801.1.1.4 e 801.1.1.5 das RTIEBT e às condições e características técnicas constantes do presente projecto.

A instalação deverá obedecer à regra 512.2 das RTIEBT que estabelece a selecção e instalação dos equipamentos em função das influências externas.

A instalação deverá obedecer à regra 522 das RTIEBT que estabelece a selecção e instalação em função das influências externas.

Os índices de protecção utilizados para os quadros eléctricos são (IP41/IK04).

Os Quadros Eléctricos deverão obedecer a Norma 803.2.2, no que se refere à utilização de equipamento de Classe II.

11. - CANALIZAÇÕES

As canalizações terão a composição e traçado indicado nas peças desenhadas e serão executadas a condutores ou cabos com condutores de cobre electrolítico, de acordo com as características dos equipamentos a alimentar.

Para o seu dimensionamento teve-se em consideração a selectividade dos dispositivos de protecção, as quedas de tensão, as RTIEBT e critérios de uniformização, pelo que a integração destes requisitos conduziram, por vezes, a um sobredimensionamento das canalizações.

As canalizações serão efectuadas por tubos, ocultas sobre tecto falso ou embebidas no pavimento e devem estar de acordo as regras 26 e 52 das RTIEBT.

Os circuitos estabelecidos no pavimento serão protegidos por tubos do tipo ERM(zh), executadas a condutor H07V-U ou a cabo H1XV-R.

As canalizações embebidas nas paredes/tectos, serão protegidos por tubos do tipo VD(zh), executadas a condutor H07V-U.

De acordo com secção 521.2 das RTIEB o método de referência para a canalização de entrada entre a Portinhola P100 e o QCONT é o D, a corrente admissível estará de acordo com o 52-C30 do Anexo III.

De acordo com secção 521.2 das RTIEB o método de referência para a canalização de entrada entre o QCONT e o QSC, e entre o QCONT e os Quadros das habitações, a corrente admissível estará de acordo com a folha de cálculo que segue no anexo 1.

(6)

De acordo com secção 701.413.1.6, nas casas de banho, deve ser feita uma ligação equipotencial suplementar que interligue todos os elementos condutores existentes nos volumes 0, 1, 2 e 3 com os condutores de protecção dos equipamentos colocados nesse volume.

A identificação dos condutores de fase será feita de acordo com a norma HD 308.S2.

Nas ligações dos condutores flexíveis aos equipamentos terminais ou de derivação, deverão empregar-se acessórios de ligação adequados por aperto mecânico do tipo ponteira, não sendo permitidas ligações directas.

As ligações dos condutores serão sempre efectuadas no interior das caixas, por meio de placas de bornes, de modelo adequado, nas quais os parafusos de fixação dos bornes deverão ser tapados com massa isolante. Todas as placas serão fixas ao fundo das caixas por intermédio de parafusos de latão.

As pontas de cabos, cujo equipamento será colocado posteriormente, deverão terminar em barras de junção de modelo adequado, mesmo quando no interior de caixas.

Tendo em atenção os valores das potências em jogo, a secção dos condutores que compõem as canalizações e o calibre das respectivas protecções, foram dimensionados de forma a serem respeitadas as relações:

IB < In < Iz e I2 < 1,45 Iz

IB, In, Iz e I2 - definidos de acordo com a regra 433.2 das RTIEBT:

IB – Corrente de serviço do circuito Iz – Corrente admissível na canalização

In – Corrente estipulada do dispositivo de protecção I2 – Corrente convencional de funcionamento

Para um correcto cálculo das canalizações e dimensionamento das protecções, teremos de ver afectado a cada carga ou quadro, as suas características eléctricas. Essas características passam normalmente pela definição de:

. Número de fases;

. Corrente nominal,

e em casos especiais pela definição de outras, tais como:

. Frequência;

. Tensão;

. Cos phi (potência reactiva).

De acordo com as regra 525 das RTIEBT, as canalizações foram dimensionadas de forma a que as quedas de tensão se encontrem dentro dos limites admissíveis, respeitando o disposto na regulamentação em vigor, que impõe para consumidores com PT próprio e para a queda de tensão das instalações de iluminação e outras utilizações, os máximos de 3% e 5% respectivamente.

(7)

Os aparelhos de protecção terão capacidade de corte adequada às correntes de curto-circuito expectável nos seus pontos de instalação.

12. - PROTECÇÃO CONTRA OS CONTACTOS DIRECTOS E INDIRECTOS

A protecção contra os contactos directos e contra os contactos indirectos, será feita de acordo com as regras 411.1, 412 e 413.

12.1. - PROTECÇÃO CONTRA OS CONTACTOS DIRECTOS

A protecção contra os contactos directos deve ser assegurada pelos seguintes processos:

1 - Isolamento das partes activas;

2 - Uso de barreiras ou invólucros ou obstáculos 3 - Uso de tensão reduzida de segurança – TRS.

As partes activas são em princípio, isoladas pelo recurso a equipamentos que são conforme os regulamentos em vigor e com a sua correcta aplicação na instalação.

Os equipamentos de comando e manobra encastrados em caixas embutidas nos elementos de construção, quando não fazem parte de um todo montado em fábrica, devem ser fixados às caixas por parafusos ou outros meios adequados que evitem o eventual acesso às partes activas dos mesmos.

As extremidades dos condutores deverão ser sempre bem isolados, de forma a garantir a protecção IP maior ou igual a IP2x.

Aconselha-se o uso de caixas de aplique para alojamento de ligadores nas terminações de circuitos sem equipamentos de comando ou manobra: pontos de luz, circuitos de exaustor.

12.2. - PROTECÇÃO CONTRA OS CONTACTOS INDIRECTOS

A protecção das pessoas contar os contactos indirectos, para o esquema TT, baseia-se no corte automático da alimentação por recurso a um aparelho sensível à corrente diferencial residual associada a um adequado sistema de terras de protecção.

A sensibilidade do aparelho de corte automático, (Interruptor Diferencial – ID) deve ser seleccionado em função do valor da resistência da terra do circuito de protecção, de acordo com a condição

RA*Ia <= 50 para que fique garantida a tensão limite convencional de contacto.

A sensibilidade dos Interruptores Diferenciais é apresentada nas peças desenhadas.

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13. - ALIMENTAÇÕES

A fim de permitir a ligação de aparelhos de utilização de energia eléctrica, serão instaladas tomadas para usos gerais, cujo número e localização foram definidos tendo em atenção as condições de exploração e a implantação de mobiliário e/ou equipamento, previstos para cada um dos locais, de acordo com as regras usuais nestes casos.

O número, composição e traçado, dos vários circuitos, a executar de acordo com as indicações constantes das Peças Desenhadas, foram determinados em função do total de pontos de utilização previstos e das potências dos aparelhos que a eles serão ligados, tendo em atenção as recomendações regulamentares que aconselham, tanto quanto possível, a existência de um máximo de oito pontos de utilização por cada circuito monofásico.

As tomadas monofásicas serão do tipo "Schuko", com pólo de terra e alvéolos protegidos. Todas as tomadas das instalações sanitárias deverão ainda ter alvéolos protegidos e tampa.

Todos os equipamentos que comandem dispositivos com presença de água (torneira com sensores, aquários) possuirão disjuntor diferencial com protecção de 30mA.

O equipamento de AVAC possuirá disjuntor bipolar com protecção diferencial de 30mA

14. - ILUMINAÇÃO NORMAL E DE SEGURANÇA

As características gerais das armaduras são as descritas nas peças desenhadas e medições.

Os aparelhos de iluminação serão fornecidos completamente equipados com todos os acessórios, incluindo as lâmpadas para a tensão de serviço, sendo da responsabilidade do Adjudicatário o fornecimento e a colocação de suportes, tacos, suspensões, necessários à sua fixação.

Para os aparelhos a instalar em montagem embebida, incluindo em paredes, tectos ou pavimentos, de betão, alvenaria ou outros, o seu valor unitário deverá incluir o fornecimento das respectivas caixas para embeber ou a instalar na fase de betonagem.

Na montagem dos aparelhos para as lâmpadas fluorescentes dever-se-á atender sempre à compensação do efeito estroboscópico, devendo os balastros a utilizar ser da melhor qualidade e de elevado factor de potência, não inferior a 0,90, correspondendo um balastro a cada lâmpada. Os balastros, para além das características já apontadas, deverão ser para 230 V - 50Hz, de construção em caixa fechada, alta estabilidade, baixa tensão e corrente de arranque e deverão satisfazer as normas da CEI, sendo de perdas reduzidas.

A Iluminação de Segurança deve ser do Tipo B com blocos autónomos e obedecer regras 801.2.1.5.3.4.2.

Previu-se a instalação de aparelho de iluminação autónomos, do tipo "letreiro de saída", com símbolo (seta indicativa do trajecto de saída), com autonomia no mínimo de 1 horas, garantindo um nível luminoso mínimo de 10 lux.

(9)

15. - REDE DE TERRAS

De acordo com a regra 413 das RTIEBT para se garantir a protecção das pessoas contra contactos indirectos, adoptou-se a de "ligação à terra de todas as massas, associada à utilização de aparelhos de corte automático."

A tensão de contacto em qualquer massa ou elemento condutor estranho à instalação eléctrica não deverá ser superior a 50V.

Todos os caminhos de cabos metálicos que suportem canalizações eléctricas, deverão ser ligados à terra, assim como todos os tectos falsos metálicos.

Haverá, portanto, um circuito geral de terra, ao qual estarão ligadas todas as massas metálicas das instalações que, em funcionamento, não devem estar em tensão, tais como:

- Pólos de terra das tomadas;

- Base metálica dos aparelhos de iluminação;

- Canalizações metálicas;

- Alimentadores dos sistemas de segurança;

- Estruturas resistentes metálicas.

Todos os aparelhos de alimentação eléctrica incluindo os aparelhos de iluminação possuirão terminal de terra.

A ligação à terra dos diversos aparelhos de utilização será feita a partir do quadro eléctrico, sendo os respectivos condutores de protecção do mesmo tipo que os condutores activos da canalização, fazendo parte integrante da mesma.

O corte automático das instalações, em caso de defeitos à terra, será assegurado por interruptores instalados no quadro eléctrico, sensíveis à corrente residual - diferencial, de média sensibilidade (iluminação) e alta sensibilidade (alimentações gerais).

As partes activas dos materiais ou aparelhos eléctricos serão integrados com protecção contra contactos directos, por forma a satisfazer a regra 412 das RTIEBT, nomeadamente, as massas e os elementos condutores serão convenientemente separados e isolados, além de serem estabelecidas ligações equipotenciais entre elementos condutores simultaneamente acessíveis.

16. - CIRCUITO TERRA

Este circuito será fundamentalmente constituído pelos condutores de terra, por terminal de terra e pelo respectivo eléctrodo que será uma chapa de cobre de 1m2 de superfície e 2 mm de espessura.

O eléctrodo de terra deve obedecer aos requisitos estabelecidos pela regra 542.2.2, no que se refere à profundidade de implantação do eléctrodo de terra.

(10)

O eléctrodo de terra será enterrado verticalmente no solo, não podendo, na parte enterrada, qualquer ponto constituinte do solo ficar a menos de 1 m da superfície do solo.

A resistência de contacto será melhorada se necessário aplicando carvão, sulfato de cobre ou outro materiais adequados junto ao eléctrodo, não podendo o seu valor ser superior a 10 ohms.

O cabo de ligação ao medidor amovível terá a secção de 25 mm2 mm e será em cobre com a cor de isolamento em verde/vermelho.

17. - CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS DAS INSTALAÇÕES

Os materiais a utilizar na execução das instalações eléctricas deverão possuir e conservar características eléctricas, mecânicas, físicas e químicas adequadas às condições de funcionamento e não deverão provocar nas instalações danos de natureza mecânica, física, química ou electrolítica, nem causar perturbações nas instalações vizinhas.

A instalação deverá obedecer à regra 512.2 das RTIEBT que estabelece a selecção e instalação dos equipamentos em função das influências externas.

A instalação deverá obedecer à regra 522 das RTIEBT que estabelece a selecção e instalação em função das influências externas.

Todos os materiais a aplicar na execução da instalação deverão obedecer à Directiva BT, NP, CENELEC, CEI e serem munidos dos respectivos certificados de conformidade.

18. - VEÍCULOS ELÉCTRICOS

Será instalada uma infra-estrutura de caixas e tubagens para alimentação de veículos eléctricos nos lugares de estacionamento sem BOX, será instalado um Quadro Eléctrico exclusivo (QSC2) que vai permitir a alimentação dos veículos eléctricos. Do QSC2 saem 8 cabos protegidos por tubos, que vão terminar em caixas derivação estanques (IP65/IK10) que estão localizadas dentro de caixas com fechadura para uso exclusivo de cada morador. Como não se sabe qual o tipo de veículo eléctrico e sistema de carregamento associado, a potência eléctrica disponível para cada veículo é limitado a 3680W. No entanto se no futuro todos os moradores tiverem veículos eléctricos pode-se instalar um sistema de gestão de carga, para esse efeito tem de se deixar espaço de reserva no QSC2. Serão instaladas duas botoneiras para corte de energia exclusiva do QSC2. Toda a instalação de alimentação dos veículos eléctricos tem de estar de acordo com o Guia Técnico das Instalações Eléctricas para Alimentação de Veículos Eléctricos, Versão 2.0 de 19 de Setembro 2017 e com a legislação em vigor.

(11)

19. - DIVERSOS

Em todo o omisso nas partes integrantes deste projecto, prevalecerão os regulamentos, normas referidas, demais disposições regulamentares em vigor e ainda a decisão da fiscalização.

Lisboa,

30 Setembro de 2019

O Técnico,

_______________________________________

(Eng.º Electrotécnico Anas Abdul Sacoor)

(Inscrito na OET com o N.º16156)

(12)

Q. Orig. Q. Dest. l(m) S(KVA) IB In Icg S(mm2) Mét. Ref.ª Quadro Canalização Temp. Amb.[ºC] Fc1 (Temp.)

Q. Cálc. Temp.

RTIEBT Agrupamento Fc2 (Agrupam.)

Q.Cálc. Agrup.

RTIEBT Fc = Fc1 x Fc2 Iz(Quadro) Iz IB<=In<=Iz I2 1,45Iz I2<=1,45Iz deltaU deltaU%

P400 QCONT 15 103,50 149,39 160 160 70 D 52-C30 H1XV-R 3x70+1x35 20 1 52-D2 1 1 52-E2 1 203,2 203,2 verifica 208 294,64 verifica 4,5 1,13%

QCONT QSC 8,4 41,40 59,76 63 63 16 E 52-C11 H1XV-R 5G16 30 1 52-D1 1 1 52-E1 1 100 100 verifica 81,9 145 verifica 1,8 0,44%

QSC QSC1 15 6,00 8,66 32 63 6 E 52-C11 H1XV-R 5G6 30 1 52-D1 1 1 52-E1 1 54 54 verifica 41,6 78,3 verifica 0,9 0,22%

QSC QSC2 15 29,44 42,49 63 63 16 E 52-C11 H1XV-R 5G16 30 1 52-D1 1 1 52-E1 1 100 100 verifica 81,9 145 verifica 2,2 0,56%

QSC QELEV 33,6 6,90 9,96 32 50 6 E 52-C11 H1XV-R 5G6 30 1 52-D1 1 1 52-E1 1 54 54 verifica 41,6 78,3 verifica 2,3 0,56%

QCONT QH0 20,4 10,35 44,81 50 63 25 E 52-C11 H1XV-R 3G25 30 1 52-D1 1 1 52-E1 1 149 149 verifica 65 216,05 verifica 1,3 0,57%

QCONT QH1 32,4 10,35 44,81 50 63 25 E 52-C11 H1XV-R 3G25 30 1 52-D1 1 1 52-E1 1 149 149 verifica 65 216,05 verifica 2,1 0,90%

QCONT QH2D 36 10,35 44,81 50 63 25 E 52-C11 H1XV-R 3G25 30 1 52-D1 1 1 52-E1 1 149 149 verifica 65 216,05 verifica 2,3 1,00%

QCONT QH2E 34,8 10,35 44,81 50 63 25 E 52-C11 H1XV-R 3G25 30 1 52-D1 1 1 52-E1 1 149 149 verifica 65 216,05 verifica 2,2 0,96%

QCONT QH3D 40,8 10,35 44,81 50 63 25 E 52-C11 H1XV-R 3G25 30 1 52-D1 1 1 52-E1 1 149 149 verifica 65 216,05 verifica 2,6 1,13%

QCONT QH3E 39,6 10,35 44,81 50 63 25 E 52-C11 H1XV-R 3G25 30 1 52-D1 1 1 52-E1 1 149 149 verifica 65 216,05 verifica 2,5 1,10%

QCONT QH4D 45,6 10,35 44,81 50 63 25 E 52-C11 H1XV-R 3G25 30 1 52-D1 1 1 52-E1 1 149 149 verifica 65 216,05 verifica 2,9 1,26%

QCONT QH4E 44,4 10,35 44,81 50 63 25 E 52-C11 H1XV-R 3G25 30 1 52-D1 1 1 52-E1 1 149 149 verifica 65 216,05 verifica 2,8 1,23%

QH0 QAR06 27,6 1,04 4,50 20 32 10 E 52-C11 H1XV-R 3G10 30 1 52-D1 1 1 52-E1 1 86 86 verifica 26 124,7 verifica 0,4 0,19%

QH1 QAR02 39,6 1,04 4,50 20 32 10 E 52-C11 H1XV-R 3G10 30 1 52-D1 1 1 52-E1 1 86 86 verifica 26 124,7 verifica 0,6 0,28%

QH2D QAR07 46,8 1,04 4,50 20 32 10 E 52-C11 H1XV-R 3G10 30 1 52-D1 1 1 52-E1 1 86 86 verifica 26 124,7 verifica 0,8 0,33%

QH2E QAR01 39,6 1,04 4,50 20 32 10 E 52-C11 H1XV-R 3G10 30 1 52-D1 1 1 52-E1 1 86 86 verifica 26 124,7 verifica 0,6 0,28%

QH3D QAR03 48 1,04 4,50 20 32 10 E 52-C11 H1XV-R 3G10 30 1 52-D1 1 1 52-E1 1 86 86 verifica 26 124,7 verifica 0,8 0,33%

QH3E QAR04 46,8 1,04 4,50 20 32 10 E 52-C11 H1XV-R 3G10 30 1 52-D1 1 1 52-E1 1 86 86 verifica 26 124,7 verifica 0,8 0,33%

QH4D QAR08 57,6 1,04 4,50 20 32 10 E 52-C11 H1XV-R 3G10 30 1 52-D1 1 1 52-E1 1 86 86 verifica 26 124,7 verifica 0,9 0,40%

QH4E QAR05 50,4 1,04 4,50 20 32 10 E 52-C11 H1XV-R 3G10 30 1 52-D1 1 1 52-E1 1 86 86 verifica 26 124,7 verifica 0,8 0,35%

QH4D QH4D.1 25 1,00 4,33 20 32 6 E 52-C11 H1XV-R 3G10 30 1 52-D1 1 1 52-E1 1 63 63 verifica 26 91,35 verifica 0,6 0,28%

TRIFÁSICO

NOTA: Todos os comprimentos dos cabos que interligam os quadros tem de ser confirmados em obra NOTA: Não existem correntes de neutro superiores ás admissíveis pela canalização

(13)

AMBIENTE UTILIZAÇÃO CONSTRUÇÃO IP IK IP-IK Hall AA4, AB4, AC1, AD1, AE1, AF1, AG1, AH1, AK1, AL1, AM1, AN1, AP1, AQ1, AR1, AS1 BA1, BB1, BC1, BD1, BE1 CA1, CB1 20 04 20-04 Sala AA4, AB4, AC1, AD1, AE1, AF1, AG1, AH1, AK1, AL1, AM1, AN1, AP1, AQ1, AR1, AS1 BA1, BB1, BC1, BD1, BE1 CA1, CB1 20 04 20-04 Cozinha AA4, AB4, AC1, AD1, AE1, AF1, AG1, AH1, AK1, AL1, AM1, AN1, AP1, AQ1, AR1, AS1 BA1, BB1, BC1, BD1, BE1 CA1, CB1 20 04 20-04 Quartos AA4, AB4, AC1, AD1, AE1, AF1, AG1, AH1, AK1, AL1, AM1, AN1, AP1, AQ1, AR1, AS1 BA1, BB1, BC1, BD1, BE1 CA1, CB1 20 04 20-04 Hall Pisos AA4, AB4, AC1, AD1, AE1, AF1, AG1, AH1, AK1, AL1, AM1, AN1, AP1, AQ1, AR1, AS1 BA1, BB1, BC1, BD1, BE1 CA1, CB1 20 04 20-04 Escadas AA4, AB4, AC1, AD1, AE1, AF1, AG1, AH1, AK1, AL1, AM1, AN1, AP1, AQ1, AR1, AS1 BA1, BB1, BC1, BD1, BE1 CA1, CB1 20 04 20-04 Hall Entrada AA4, AB4, AC1, AD1, AE1, AF1, AG1, AH1, AK1, AL1, AM1, AN1, AP1, AQ1, AR1, AS1 BA1, BB1, BC1, BD1, BE1 CA1, CB1 20 04 20-04 Varandas AA4, AB4, AC1, AD3, AE3, AF1, AG1, AH1, AK1, AL1, AM1, AN1, AP1, AQ1, AR1, AS1 BA1, BB1, BC2, BD1, BE1 CA1, CB1 X3 08 X3-08 Arrecadações AA4, AB4, AC1, AD2, AE3, AF1, AG1, AH1, AK1, AL1, AM1, AN1, AP1, AQ1, AR1, AS1 BA1, BB1, BC2, BD1, BE1 CA1, CB1 41 04 41-04 Estacionamento AA4, AB4, AC1, AD2, AE3, AF1, AG1, AH1, AK1, AL1, AM1, AN1, AP1, AQ1, AR1, AS1 BA1, BB1, BC2, BD1, BE1 CA1, CB1 41 04 41-04 Zonas Técnicas AA4, AB4, AC1, AD2, AE3, AF1, AG1, AH1, AK1, AL1, AM1, AN1, AP1, AQ1, AR1, AS1 BA1, BB1, BC2, BD1, BE1 CA1, CB1 41 04 41-04 Instalações Sanitárias (Volume 0) AA4, AB4, AC1, AD7, AE1, AF1, AG1, AH1, AK1, AL1, AM1, AN1, AP1, AQ1, AR1, AS1 BA1, BB3, BC3, BD1, BE1 CA1, CB1 X7 10 X7-10 Instalações Sanitárias (Volume 1) AA4, AB4, AC1, AD4, AE1, AF1, AG1, AH1, AK1, AL1, AM1, AN1, AP1, AQ1, AR1, AS1 BA1, BB3, BC3, BD1, BE1 CA1, CB1 X5 08 X5-08 Instalações Sanitárias (Volume 2) AA4, AB4, AC1, AD3, AE1, AF1, AG1, AH1, AK1, AL1, AM1, AN1, AP1, AQ1, AR1, AS1 BA1, BB2, BC3, BD1, BE1 CA1, CB1 X5 08 X5-08 Instalações Sanitárias (Volume 3) AA4, AB4, AC1, AD2, AE1, AF1, AG1, AH1, AK1, AL1, AM1, AN1, AP1, AQ1, AR1, AS1 BA1, BB2, BC3, BD1, BE1 CA1, CB1 X5 08 X5-08 Outros Locais AA4, AB4, AC1, AD1, AE1, AF1, AG1, AH1, AK1, AL1, AM1, AN1, AP1, AQ1, AR1, AS1 BA1, BB1, BC2, BD1, BE1 CA1, CB1 20 04 20-04

INFLUÊNCIAS EXTERNAS DESIGNAÇÃO DO LOCAL

Referências

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