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HISTÓRIA DE NOSSA PARÓQUIA

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Academic year: 2022

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Prezados(as) paroquianos(as)

Com indizível alegria, embora com as limitações as impostas pela atual pandemia, comemoramos mais uma vez, as Festividades Religiosa e Social em homenagem a SANT’ANA – nossa querida Padroeira.

Sant’Ana, a Mestra por excelência – aliás, nos ícones que a representam, ela sempre aparece mostrando as escrituras a Maria – a querida Filha, seja, também, nossa inspiração nessa faina que se estende no cotidiano.

Assim, desejo ardentemente que as Crianças e Familiares – e quem mais assim o desejar, conheçam aquelas informações abaixo, assim apresentadas:

PARTE A – HISTÓRIA DE SANT’ANA

PARTE B – ORAÇÃO A SANT’ANA PELA SANTIFICAÇÃO DAS FAMÍLIAS PARTE C – HISTÓRIA DE NOSSA PARÓQUIA

PARTE D – ICONOGRAFIA DE SANTOS E SANTAS EM NOSSA PARÓQUIA PARTE E – DEVOÇÃO DE SANT’ANA NO BRASIL

PARTE F – HISTÓRIA E ORAÇÃO DE NOSSA SENHORA DO BOM CONSELHO (primeira Padroeira de Nossa Paróquia)

Assim, dedico minhas orações a todos(as) os Fiéis, e aos(as) Catequistas e aos membros de todas as Pastorais, Equipes e Servidores e Servidoras de nossa querida Paróquia, e peço instantemente a Sant’Ana, sua eficaz intercessão para que as bênçãos de nosso Deus verdadeiro O Pai e O Filho e O Espírito Santo, sejam derramadas sobre todos(as), e seus Amigos(as) e Familiares.

Pe. Marco Antonio Amstalden

Por ocasião das comemorações Religiosas e Festivas

em honra a Sant’Ana, no mês de julho de 2021

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PARTE A – HISTÓRIA DE SANT’ANA

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A MÃE DA MÃE DE JESUS

História: De acordo com os Padres da Igreja, S. Epifânio e S.João Damasceno, Ana significa “graça e

“Misericórdia”, nome bem apropriado a ela, que foi a mãe da Virgem Maria, chamada também Senhora das Graças e da Misericórdia. Ana, como Maria, foi enriquecida de graças e Misericórdia porque o Senhor a presenteou com uma filha privilegiada, aquela que, dando seu “sim” a Deus, tornou-se a Mãe do Salvador. Na Bíblia, encontramos três mulheres com o nome de Ana: a mãe do profeta Samuel, a mulher de Raquel, parente de Tobias, e a profetisa Ana, que foi ao encontro de Jesus no dia de sua apresentação no Templo.

A FAMÍLIA DE SANTA ANA

História: “Pelos frutos conhecereis a árvore” disse Jesus no Evangelho (cf. Mt 7,20).

Conhecemos o fruto do amor de Ana e Joaquim, que foi a Virgem Imaculada, santificada desde o primeiro momento de sua concepção no seio materno. Os avós de Jesus são mencionados no proto- evangelho de Tiago, escrito no século II. (É um escrito apócrifo, isto é, não reconhecido pela Igreja como autêntico, por isso não faz parte da Bíblia. Contudo, pertence a uma tradição piedosa.).

Ana era filha de Mathan, um sacerdote que vivia em Belém e tinha mais duas filhas: Sobe, que foi a mãe de S. Isabel e avó de S. João Batista, e Maria, que foi a Mãe de Maria Salomé.

ESPOSA DE S. JOAQUIM

História: Ana casou-se com Joaquim, homem rico de Nazaré e dono de numerosos rebanhos. Joaquim é um nome bíblico e significa o “homem que Javé confirma.” Passaram-se anos e não tiveram filhos, por isso eram discriminados publicamente, o que lhes causava grande desgosto. Porém, temente a Deus, como eram, não perdiam a esperança e entregavam-se confiantes à vontade de Javé, que certamente ouviria de bom grado suas incessantes preces. E o milagre aconteceu.

NASCIMENTO DE MARIA SANTÍSSIMA

História: Joaquim retirou-se para orar no deserto, onde permaneceu por quarenta dias. Deus atendeu aos apelos de seus servos e enviou a Joaquim e Ana, dizendo que teriam um filho que seria grande e famoso em Israel. Ana e Joaquim acreditaram na palavra do anjo, com humildade e gratidão.

Ao voltar do deserto, Joaquim encontrou Ana à porta de ouro de Jerusalém, esperando-o para lhe dar a alegre noticia. Ana e Joaquim exultaram de júbilo, como predissera Isaías, sentindo-se visitados e abençoados por Deus. E Maria santíssima, a Mãe de Jesus, nasceu imaculada e santa para alegria do céu e da terra.

APRESENTAÇÃO DE MARIA AO TEMPLO

História: Ana e Joaquim haviam feito uma promessa: a filha nascida miraculosamente seria

consagrada ao Senhor. Por isso, quando Maria completou três anos, foi levada ao Templo para viver entre as jovens consagradas ao Serviço de Deus. Diz a tradição que ela subiu com alegria os degraus que a levavam à casa do Senhor. E ali viveu durante nove anos, dedicados à oração e à ajuda aos necessitados. Ao completar 12 anos, foi encaminhada para o casamento.

(1) Belém. Maria(fsp). Sant’Ana. Novena e História. Paulinas. 3ª. edição. 2010 (adaptado)

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O escolhido para seu esposo foi José, o carpinteiro de Nazaré, homem justo que honraria sua missão de pai adotivo de Deus nascido de Maria.

PROTETORA DAS MÃES

História: Santa Ana é invocada como protetora especial das Mães, pois ela foi a mais santa e a maior das mães depois de Maria Santíssima. As mães cristãs a invocam com confiança e colocam sob sua proteção os filhos, mesmo antes de nascerem. Em alguns lugares, há o piedoso costume da benção das velas de Santa Ana, que é protetora especial das mulheres estéreis que querem filhos e também daquelas que prevêem alguma dificuldade para o próprio parto. Ela, que viveu a experiência de uma maternidade difícil, certamente ajudará a todas que a invocarem com fé.

A MORTE DE S. JOAQUIM E DE SANTA ANA

História: Segundo as tradições, Joaquim e Ana, após a entrega de Maria no Templo, deixaram Nazaré e foram residir em Jerusalém. Enquanto Maria levava, na casa de Deus, uma vida no amor ao

Senhor e na prática das virtudes. Joaquim, conforme se conta, faleceu antes de Ana. Ela, no entanto, passou a viuvez na oração e no recolhimento, vendo sua filha crescer no Templo, repleta de graça e de sabedoria. Muitas vezes ambas liam e interpretavam as Sagradas Escrituras para o cumprimento da lei e meditação cotidiana. Antes que Maria saísse do Templo para se casar, Ana, com idade avançada, faleceu e foi sepultada em Jerusalém, ao lado de seu esposo.

PARTE B – Oração à Sant’Ana pela Santificação das Famílias

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Senhora Sant’Ana, fostes chamada por Deus a colaborar na salvação do mundo.

Seguindo os caminhos da Providência Divina, recebeste São Joaquim por Esposo.

Deste vosso matrimônio, vivido em santidade, nasceu Maria Santíssima, que seria a Mãe de Jesus Cristo.

Formando Vós família tão santa, confiantes nós vos pedimos por nossa família.

2 (Dom Joel Ivo Catapan, in memoriam)

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Alcançai-nos a todos as graças de Deus: aos PAIS deste lar, que vivam na santidade do matrimônio e formem seus filhos segundo o Evangelho; aos FILHOS desta casa, que cresçam em sabedoria, graça e santidade e encontrem a vocação a que Deus os chamou.

E a TODOS nós, Pais e Filhos, alcançai-nos a alegria de viver fielmente na Igreja de Cristo, guiados sempre pelo Espírito Santo, para que um dia, após as alegrias e sofrimentos desta vida, mereçamos também nós chegar à casa do Pai, onde vos possamos encontrar, para junto sermos eternamente felizes, no Cristo, pelo Espírito Santo.

Amém.

PARTE C – HISTÓRIA DA PARÓQUIA SANT’ANA – como tudo começou Como começou

 No “Arraial de Sousas” as celebrações religiosas eram realizadas em casas das famílias aqui estabelecidas, que buscavam na Religião Católica a força principal de seu entrelaçamento social e religioso.

 Surgiu então, a Capela de São Sebastião, o Santo tão popular em Portugal, e conseqüentemente também no Brasil, erigida por Joaquim Monteiro, em 1889, por Joaquim Monteiro.

 Ao seu derredor foi crescendo o Arraial, e em breve tornou-se conveniente a criação de uma Paróquia.

 Em 1894, o casal Adão Salgado e Dona Maria Franco Salgado faz a doação de terreno para a construção da Matriz, e esse ano é considerado o ano da fundação da Matriz!

 A alegria contagiou a todos e com toda a população envolvida e contribuindo de maneira generosa e indizível, deram início às providências da construção.

 No dia 3 de setembro de 1894, deu-se o lançamento da pedra fundamental, que foi benta pelo Padre Abel, para que pudesse dar início à edificação da nossa igreja.

 A obra completou-se em 3 anos. Estiveram à frente da Comissão de Obras: Maneco Rosa e João Lopes Martins, este muito conhecido como médico e fazendeiro local.

 A inauguração foi em 1897, tendo como Padroeira Nossa Senhora do Bom Conselho.

 Em 7 de julho de 1898, o Arraial foi elevado à categoria de Freguesia, foi criada a Paróquia, e nomeado como primeiro pároco, o Pe. Miguel Guilherme.

 Em 5 de maio de 1903, atendendo aos anseios populares e em atenção ao requerimento

eclesiástico do então pároco Pe. Francisco de Campos Barreto, a autoridade eclesiástica autoriza a mudança de denominação para Sant’Ana, padroeira da Matriz.

 Quando, em 1903, mudou a padroeira, Dom Barreto, que também foi o primeiro bispo de Campinas, era o Pároco da Paróquia.

Fonte: https://santanasousas.com.br/historico/

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PARTE D – BRASÕES e ICONOGRAFIA DE SANTOS E SANTAS EM NOSSA PARÓQUIA SANT’ANA

ICONES DENOMINAÇÃO

Brasão da Arquidiocese de Campinas

Brasão da Paróquia Sant’Ana - Sousas

Imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho Está exposta na Igreja Matriz, à entrada

Primeira Padroeira de nossa Paróquia, desde a fundação (3 de setembro de 1894 - lançamento da pedra fundamental), até 5 de maio de 1903, houve mudança de

denominação para Sant’Ana.

Imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho Diversas Igrejas a tem como Padroeira, e com essa

iconografia, ou próxima a essa.

Imagem de Sant’Ana, no altar mor da Igreja Matriz

Matriz. Centro

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Imagem de Sant’Ana No Salão Paroquial

Matriz. Centro

Imagem estilizada de Sant’Ana

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Matriz

Imagens de São Joaquim e São Roque Distrito de Joaquim Egídio

Imagem estilizada de Nossa Senhora Aparecida Bairro Vila Sant’Ana

Imagem de Nossa Senhora da Imaculada Conceição Bairro Nova Sousas

Imagem de Santo Antonio

Bairros Jd Conceição e Imperial Parque

3 Arte produzida pela Lisa França, com direitos autorais doados a Paróquia Sant’Ana

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Painel sobre as Missões na Paróquia Sant’Ana

PARTE E – DEVOÇÃO DE SANT’ANA NO BRASIL

CULTO DE SANTA ANA

O culto de Santa Ana de S. Joaquim é tão antigo no Oriente quanto o culto mariano.

No Ocidente só surgiu em 1584, quando foram instituídas as festas litúrgicas de Santa Ana (25 de Julho) e S. Joaquim (20 de julho).

Mais tarde, com o novo calendário litúrgico, passaram a ser venerados juntos no mesmo dia, 26 de Julho, quando se comemora também o dia dos Avós.

O culto de Sant’Ana esta presente no mundo inteiro, em inúmeras igrejas e ela consagradas. Os artistas de todos os tempos também a cultuaram em belíssimas pinturas e esculturas.

O culto e a imagem de Santa Ana foram trazidos para o Brasil pelos colonos italianos. São catedrais, igrejas e capelas, por todo o Brasil, que levam o título de Sant’Ana e a têm como padroeira.

Por exemplo, a cidade de São Paulo tem Sant’Ana como padroeira desde o século XVIII, dedicando-lhe um lindo altar na Catedral da Sé.

Também na região episcopal, no norte da cidade, no bairro de Santa Ana, a mãe de Maria é venerada como patrona especial.

A devoção a Sant´Ana difundiu-se de tal modo que a Igreja lhe reserva o título de “Senhora”,

que só fora concedido a sua filha.

Assim, entende-se porque muitos católicos passaram a chamá-la de “Nossa Senhora Sant'Ana”.

É patrona da Casa da Moeda do Brasil, por designação de Dom João VI.

No Brasil, associa-se Sant'Ana à figura da matrona branca dos engenhos, “que passou a ser

considerada guardiã e transmissora da religião”, sendo o símbolo da Casa-Grande ensinando o

catecismo ao pessoal da senzala”.

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No Brasil, os empregados que trabalham na produção de cédulas, moedas e outros produtos fabricados na Casa da Moeda do Brasil têm em Sant´Ana sua padroeira.

A devoção a Sant'Ana obedece a uma tradição vinda de Portugal, onde os moedeiros de Lisboa administravam a Confraria de Sant'Ana da Sé.

Era comum, naquela época, cada corporação administrar a Confraria de seu padroeiro.

Os moedeiros e oficiais da Casa da Moeda desde os primeiros tempos da sua existência colocaram-se sob a proteção de Sant'Ana, celebrando anualmente, até os dias de hoje.

“Na cultura popular brasileira, associa-se Sant'Ana à figura da matrona branca dos engenhos, sentada na cadeira, guardando e transmitindo a religião.

Os portugueses sempre divulgavam o nome de Sant’Ana pelas cidades que fundavam; daí a família de Frei Galvão tê-la como sua devoção especial.

Ao se tornar franciscano, acrescentou ao seu nome o nome da Santa da família, passando a chamar-se Frei Antônio de Sant’Ana Galvão.

Em São Paulo, no ano de 1770, ao se tornar membro da Academia Paulista de Letras, ele declamou, com sucesso, dezesseis Peças de sua autoria dedicadas a Sant’Ana.

Em 31 de maio de 1782, estando ele com quase 20 anos de padre, muito se alegrou com a Carta do Papa Pio VI que decretava Sant’Ana Padroeira de São Paulo.

(https://arqaparecida.org.br/noticia/287-sao-joaquim-e-santana-os-pais-de-maria-a-mae-de-jesus (adaptado))

PARTE F – ORAÇÃO E HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DO BOM

CONSELHO (primeira Padroeira de Nossa Paróquia)

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ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DO BOM CONSELHO

Virgem Imaculada,

Mãe de Deus e nossa Mãe, o Senhor fez de vós

uma conselheira admirável.

Nas bodas de Caná,

deixastes o vosso conselho:

"Fazei tudo o que ele vos disser".

No dia de Pentecostes,

quando a Igreja nascia sob o impulso do Espírito Santo, vossa presença se fez sentir entre os apóstolos.

Também eu, ó Mãe, suplico o vosso conselho

em minha vida e caminhada cristã.

Quero sentir vossa presença,

orientando-me em minhas decisões, nos meus pensamentos e atitudes,

para que sejam sempre de acordo com a vontade do Pai.

Tomai minhas mãos, ó Mãe querida,

e orientai meu coração e todos os meus passos na direção do vosso Filho,

o único caminho que conduz ao paraíso, onde um dia desejo estar convosco, mergulhado para sempre em Deus.

Maria, Mãe do Bom Conselho, rogai por nós!

Amém!

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A HISTÓRIA E A DEVOÇÃO A NOSSA SENHORA DO BOM CONSELHO

A devoção que comemoramos no dia 26 de abril remonta à Igreja Primitiva, de forma que não temos dados precisos sobre sua origem. Tão antiga é a devoção, que a Mãe do Bom Conselho é invocada em diversas ladainhas Marianas

Sabemos, contudo, que entre os anos de 432 e 440, o Papa Xisto III mandou construir uma Igreja dedicada a Nossa Senhora do Bom Conselho na cidade de Genezzano, Itália, ao lado de um convento fundado por Santo Agostinho. Esta cidade havia sido doada à Igreja com o advento dos imperadores cristãos, sucessores do Imperador Constantino que, convertido, decretara o fim da perseguição aos cristãos e da crucifixão (ano 312). Genezzano iria ser agraciada, cerca de mil anos depois, com um presente milagroso de Nossa Senhora, como veremos a seguir:

Havia na Idade Média também uma outra igreja, na cidade de Scutari, Albânia, onde o povo venerava com ardor uma imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho, a quem eram atribuídos muitos milagres. A devoção crescia vertiginosamente, até que, no ano de 1467, maometanos turcos invadiram e dominaram a Albânia, culminando em sérias consequências aos cristãos.

A perseguição implacável colocou a Igreja numa situação dificílima, de forma que muitos cristãos tiveram de abandonar o país e os que ficaram tiveram de permanecer na clandestinidade. Foi nessa ocasião que dois albaneses, de nomes Solavis e Georgi, ao entrarem no santuário, testemunharam um grande milagre, a princípio, muito intrigante:

Uma nuvem divina rodeou a estampa de Nossa Senhora, que foi como que retirada da parede e elevou-se ao céu, tomando a direção de Roma, sobre o Mar Adriático. Os peregrinos, impelidos a seguir sua trajetória, passaram a acompanhar a estampa. Com muita confiança, entraram no mar e passaram a caminhar sobre as ondas a pé enxuto e o atravessaram até chegar às vizinhanças de Roma. Ali, a estampa rodeada de nuvens foi se afastando, até que acabaram perdendo-a de vista.

Com a mesma intenção, ela é chamada de Mãe do Bom Conselho, Nossa Senhora de Escodra, Nossa Senhora dos Bons Serviços e ainda Santa Maria do Paraíso.

Ao mesmo tempo, lá na cidade de Genezzano, na Itália, a estrutura da Igreja de Nossa

Senhora do Bom Conselho estava seriamente comprometida. A velha igreja, construída

pelo Papa Xisto III no século V, havia ficado em ruínas, não só pela ação do tempo, mas

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também pela falta de recursos. Há muito tempo, porém, uma irmã da Ordem Terceira de Santo Agostinho chamada Pedrina havia tomado a frente do empreendimento, cuja reconstrução confiou unicamente à Providência Divina, à Santíssima Virgem e ao Santo padre Agostinho, fundador da ordem a que pertencia. Aos que duvidavam, respondia, com muita fé e confiança, que seus esforços não eram vão.

No dia 25 de abril, nos festejos de São Marcos Evangelista, onde também realizava-se uma feira pública naquela cidade, que contava com grande multidão. Repentinamente, surgiu no céu uma nuvem em forma de coluna, milagrosamente suspensa no ar, chamando a atenção de todos os circunstantes. Tal coluna vagarosamente baixou em direção a uma das paredes mais elevadas da igreja em reconstrução e dissipou-se, imprimindo na parede, à vista de todos, uma imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho, pintada a fresco.

Os sinos, por si só, passaram a badalar exaustivamente, causando estupefação pública e, conseqüentemente, a conversão de muito pagãos em Genezzano. Surpresos, perguntavam-se uns aos outros sobre a origem da estampa. Quais os desígnios de Deus acerca de tão grandioso mistério?

A partir deste acontecimento, os padres agostinianos começaram a divulgar o culto à Nossa Senhora do Bom Conselho, e não tardou que um sem número de fiéis, de toda a Itália e países circunvizinhos viessem em peregrinação para reverenciar Nossa Senhora.

Tomando conhecimento do grande milagre ocorrido em Genezzano, os dois peregrinos Solavis e Georgirs, foram também reverenciar Nossa Senhora do Bom Conselho, a quem eram extremamente devotos. Mas, não haviam relacionado o primeiro milagre ao segundo. Chegando na cidade, qual foi a perplexidade deles ao constatarem que a estampa fixada na parede da igreja era a mesma estampa que haviam visto ser levada aos céus na sua cidade de origem, Scutari. Ficou claro que a estampa havia sido trasladada de um país para o outro pelos anjos de Deus.

Com muito entusiasmo, proclamaram o fato ao povo local. Foram, por isso, interrogados

por uma comissão e, sob juramento, contaram o que ocorrera na igreja da sua cidade

de origem. Detalhadamente, narraram desde o momento em que testemunharam a estampa

sendo retirada da Igreja de Scutari, a travessia do mar a pé enxuto, a chegada na Itália até o

momento em que a perderam de vista. Desvendaram-se, assim os milagrosos acontecimentos,

simultaneamente ocorridos desde a Albânia até a Itália, para onde a imagem foi levada pelos

anjos, por desígnio de Nossa Senhora.

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O fato foi levado ao Papa Paulo II (Pietro Barbbo – pontificado 1464 a 1471) que, na ocasião, foi quem iniciou o processo para apurar a veracidade dos fatos.

O Papa Leão XIII mandou construir um altar em seu oratório privado. Pessoalmente, visitou o santuário, instituiu a Pia União, do qual se fez membro, redigiu poesias e agraciou a Igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho com o título de “Basílica Menor”.

No dia 25 de abril de 1993 (viagem apostólica do Papa João Paulo II à Albânia), mesma data em que a imagem foi levada por anjos de Scutari para Genezzano (25 de abril de 1467), João Paulo II pessoalmente dirigiu-se ao antigo templo e doou uma reprodução da imagem original, a qual lá foi entronizada, marcando definitivamente a reconciliação do governo e da nação albanesa com a Igreja de Cristo.

O Vaticano, a partir daquele ano, financiou as obras de reconstrução do Santuário, depreciado por conseqüência da perseguição do regime comunista.

Fontes: Citadas em cada contexto (adaptadas)

Fontes sobre a História de Nossa Senhora do Bom Conselho:

 https://pt.aleteia.org/2018/10/15/oracao-a-nossa-senhora-do-bom-conselho/ (adaptado)

 https://www.a12.com/academia/artigos/nossa-senhora-do-bom-conselho-26-de-abril (adaptado)

 https://arqaparecida.org.br/noticia/287-sao-joaquim-e-santana-os-pais-de-maria-a-mae-de-jesus

Referências

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