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PROJECTO DA INSTALAÇÃO E DA REDE DE GÁS

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Academic year: 2022

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P

ROJECTO DA

I

NSTALAÇÃO E DA

R

EDE DE

G

ÁS

C

LIENTE

:

Cláudia Simões Fernando.

L

OCALIZAÇÃO DO

I

MÓVEL

:

Rua de Cima, Bairro de Santana, Cobre, Cascais.

D

ESCRIÇÃO DO IMÓVEL

:

O projecto em questão destina-se a uma vivenda unifamiliar para habitação composta

por dois pisos (Piso 0 e Piso 1). O Piso 0 destina-se a habitação, áreas técnicas e

garagem e o Piso 1 a habitação. No exterior existe ainda um anexo destinado a

arrumos e instalação sanitária, piscina e área destinada a churrasqueira. Na cobertura

existe um compartimento junto aos painéis solares onde está localizado o depósito de

aquecimento de águas sanitárias.

(2)

- D ECLARAÇÃO

- I DENTIFICAÇÃO DO P ROJECTISTA

- M EMÓRIA D ESCRITIVA E J USTIFICATIVA DO P ROJECTO DA

I NSTALAÇÃO E DA R EDE DE G ÁS

- A NEXO

- P EÇAS D ESENHADAS

(3)

PROJECTO DE GÁS

António do Nascimento Tiago Nunes, Engenheiro Mecânico, residente na Rua 2 de Setembro de 1945, Lote n.º 6, 3.º, Madorna, 2785-556 - S. Domingos de Rana, portador do cartão de cidadão n.º 02434371, válido até válido até 19/07/2021, contribuinte n.º 114678979, com a cédula profissional da Ordem dos Engenheiros n.º 19605, declara sob responsabilidade profissional que, nos termos e para os efeitos do disposto no n.º 1 do Art.º 10.º do Decreto – Lei n.º 555/99 de 16 de Dezembro, na redacção do Decreto – Lei n.º 136/14 de 9 de Setembro, que o Projecto de Gás do qual é responsável e é relativo à obra de construção nova de uma vivenda unifamiliar para habitação, localizada na Rua de Cima, Bairro de Santana, Cobre, Cascais, União de Freguesias de Cascais e Estoril, Concelho de Cascais, cujo licenciamento foi requerido por Cláudia Simões Fernando, residente na Praceta da Harmonia, n.º 15, 1.º Dto.º, S. Domingos de Rana, 2785 – 780 S. Domingos de Rana, observa as normas técnicas gerais e especificas da construção, bem como as disposições legais e regulamentares aplicáveis, designadamente o Decreto-Lei n.º 97/2017 de 10 de Agosto, alterado pela Lei n.º 59/2018 de 21 de Agosto, a Portaria n.º 361/98 de 26 de Junho e a Portaria n.º 386/94 de 16 de Junho, com as alterações impostas pela Portaria n.º 690/2001 de 10 de Julho e a NP EN 1775.

Está conforme com os planos municipais ou intermunicipais de ordenamento do território aplicáveis à pretensão.

Cascais, 02 de Outubro de 2020

O Declarante

(António do Nascimento Tiago Nunes)

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ELEMENTOS DO PROJETISTA

Civil identification number: BI024343714 Date: 2020.08.01 00:59:15 Hora de Verão de GMT

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(6)
(7)
(8)

M

EMÓRIA

D

ESCRITIVA E

J

USTIFICATIVA DO

P

ROJECTO DA

I

NSTALAÇÃO E DA

R

EDE DE

G

ÁS

1 – INTRODUÇÃO

O presente projecto destina-se a definir o traçado e o dimensionamento da rede deGás Natural para abastecimento deuma vivenda unifamiliar para habitação, localizada na Rua de Cima, Bairro de Santana, Cobre, Cascais, União de Freguesias de Cascais e Estoril, do qual é requerente Cláudia Simões Fernando.

1.1 – TIPO DE UTILIZAÇÃO DOIMÓVEL, NÚMERO DE PISOS E NÚMERO DE FOGOS

O imóvel em causa destina-se a uma vivenda unifamiliar para habitação composta por dois pisos (Piso 0 e Piso 1). O Piso 0 destina-se a habitação, áreas técnicas e garagem e o Piso 1 a habitação. No exterior existe ainda um anexo destinado a arrumos e instalação sanitária, piscina e área destinada a churrasqueira. Na cobertura existe um compartimento junto aos painéis solares onde está localizado o depósito de aquecimento de águas sanitárias.

1.2 – CARACTERÍSTICAS DOS GÁSES COM QUE SE PRETENDE ABASTECER O IMÓVEL

1.2.1 - GÁSNATURAL

1.2.1.1 - PODER CALORIFICO

1.2.1.2 – OUTRAS CARACTERISTICAS

Densidade d (ar =1) 0,65

Grau de humidade Sem condensados Superior (WPCS) Inferior (WPCI)

52,1 MJ/m3(n) 12442 Kcal/m3(n)

46,9 MJ/m3(n) 11200 Kcal/m3(n) 10032 Kcal/m3(n) 9054 Kcal/m3(n)

37,9 MJ/m3(n) INDICE WOBBE

PODER CALORIFICO Superior (P.C.S) Inferior (P.C.I)

42,0 MJ/m3(n)

(9)

1.3 – POTÊNCIAS E CONSUMOS DE GÁS DOS EQUIPAMENTOS PREVISTOS PARA O IMÓVEL

Fogão com forno 10,5 1,0 A

Caldeira Mural de 20000 kcal/h 29,0 2,9 B

Aparelho Potência Nominal (KW)

Caudal Gás Natural

(m3(st)/h) Tipo

Pressão de funcionamento dos aparelhos de queima -> 20 mbar.

1.4 – CATEGORIA DOS EQUIPAMENTOS DE QUEIMA

Recomenda-se a utilização de aparelhos de queima que pertençam àcategoria III.

1.5 – FOLHAS DE DIMENSIONAMENTO COM OS SEGUINTES ITENS PARA CADA TROÇO DA INSTALAÇÃO

1.5.1 – NÚMERO DE FOGOS A ALIMENTAR

1.5.2 – CAUDAIS CONSIDERADOS(SIMULTANEIDADE E FOGO) 1.5.3 – COMPRIMENTOS HORIZONTAIS E VERTICAIS

1.5.4 – DIÂMETRO INTERIOR DA TUBAGEM

1.5.5 – PRESSÃO DO GÁS À ENTRADA DE CADA TROÇO

1.5.6 – PERDA DE PRESSÃO

1.5.7 – VELOCIDADE DO GÁS NAS TUBAGENS

Este itens estão descritos na folha de cálculo, que é apresentada emAnexo.

1.6 – DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DA INSTALAÇÃO

A instalação de gás propriamente dita inicia-se na “Caixa de Entrada do imóvel”, situada em local permanentemente acessível a partir do exterior, embutida no muro que limita a propriedade, junto à entrada desta e com a inscrição “GÁS” legível do exterior, ventilada e instalada, sempre que possível, a uma altura, em relação ao piso exterior, entre 0.60m e 1.10m.

A montante desta caixa, o Ramal de Alimentação, parte integrante da Rede de Distribuição e, como tal, executado pela Empresa de Distribuidora, conduz o gás até à instalação que se inicia na Válvula de Corte Geral, localizada no interior da caixa de entrada.

Como a tubagem do Ramal de Alimentação será, normalmente, embebida na parede, a Entidade

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diâmetro interior mínimo de 50 mm, raio de curvatura de 30 vezes o diâmetro exterior do ramal e extremidade exterior ao imóvel enterrada a uma profundidade de 0,60m. A manga acompanha a tubagem de gás até à caixa de entrada do imóvel (De acordo com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 690/2001).

A partir da Válvula de Corte Geral será instalado um acessório com tomada de pressão, destinado a monitorizar a pressão à entrada da instalação, sempre que necessário. Recomenda-se a utilização de tomadas de pressão do tipo “Petterson”, com tampão roscado, permitindo a leitura através da ligação a um manómetro.

A seguir á tomada de pressão será montado o “Redutor de Entrada do Imóvel” com a finalidade de reduzir a pressão da Rede de Distribuição para o valor de100 mbar.

O contador será montado logo a seguir ao redutor de entrada do imóvel.

A seguir ao contador será instalada uma válvula de ¼ de volta para isolamento da rede interna de distribuição, sempre que necessário, designadamente em caso de substituição do redutor.

Logo a seguir será montado um acessório com tomada de pressão do tipo “Agulha”.

Será considerada a colocação, logo a seguir, de um tê com válvula tamponada, destinada à introdução de ar comprimido para ensaios de estanquicidade ou de Azoto para a inertização da instalação.

Após os ensaios, a válvula deverá ser tamponada e o manipulo selado e bloqueado na posição de fechado.

Além dos equipamentos referidos, a caixa de entrada do imóvel deverá, ainda, contemplar a ligação à terra de acordo com oDecreto - Lei n.º 97/2017 de 10 de Agosto, na sua redacção actuale Portaria n.º 949 – A/2006. Recomenda-se que a instalação seja ligada ao eléctrodo de terra através de braçadeira metálica instalada no interior da caixa de entrada do imóvel e na caixa de transição P.E.A.D./Cobre (Caixa de Entrada da Moradia - Caixa junto à cozinha). A ligação deverá permitir a verificação regular da resistência, a qual não deverá ultrapassar o valor de 20 .

Junto à cozinha, ter-se-á uma caixa, Caixa de Entrada da Moradia, que além da transição P.E.A.D. / Cobre e ligação à terra, terá uma válvula de corte (válvula de ¼ de volta).

A seguir á válvula de corte será montado o “Redutor de Entrada da Moradia” com a finalidade de reduzir a pressão da Rede para o valor pretendido a jusante, que neste caso, será de20 mbar.

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Logo a seguir será instalada uma válvula de ¼ de volta e depois será montado um acessório com tomada de pressão do tipo “Agulha”.

Será considerada a colocação, logo a seguir, de um tê com válvula tamponada, destinada à introdução de ar comprimido para ensaios de estanquicidade ou de Azoto para a inertização da instalação.

Após os ensaios, a válvula deverá ser tamponada e o manipulo selado e bloqueado na posição de fechado.

A tubagem sai da caixa de entrada do imóvel em P.E.A.D. e corre enterrada a 0.60 m de profundidade e a 0.10 m do muro de vedação / fachada do imóvel. Antes de entrar no interior do imóvel a tubagem sobe na fachada deste e passa pelo interior de uma caixa, Caixa de Entrada da Moradia, com transição P.E.A.D/Cobre, ligação á terra, válvula de corte e redutor de entrada da moradia. No interior do imóvel as tubagens andam embebidas no pavimento a 0.10 m das paredes e sobem na prumada das válvulas de corte dos aparelhos de queima. A tubagem volta a descer até ao pavimento e corre embebida neste, a 0.10 m das paredes, até ao fogão subindo aqui 0.50 m.

2 – MATERIAIS EEQUIPAMENTOS

De acordo com aPortaria N.º 361/98, as tubagens e acessórios das instalações de gás poderão ser em COBRE, conforme aNorma NP EN-1057 ou de outra tecnicamente equivalente.

Ainda segundo a mesma portaria, é interdito o uso de tubos não metálicos em edifícios. No entanto, recomenda-se o uso de tubos dePOLIETILENO em troços enterrados.

De acordo com oArtigo 16.º da Portaria 386/94, as características físicas e dimensionais, os ensaios e controlos de produção dos Tubos em Polietileno, deverão satisfazer os requisitos das Normas ISO 1183, ISO 1133eNP EN - 1555 ou outra tecnicamente equivalente.

A tubagem em Polietileno será sempre enterrada, devendo ser exclusivamente obtida a partir de polímeros base com as seguintes propriedades:

- Massa volúmica superior a 935 Kg/m3, conformeISO R 1183 e preparada de acordo com aISO 1872;

- Índice de fluidez compreendido entre 0,40 e 0,80 g/10 m, determinado em conformidade comISO 1133, condição 5 à temperatura de 190º C, com a carga de 5 Kg

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O composto de base é de cor preta com riscas de sinalização longitudinais de cor amarela, sendo utilizado o mesmo tipo de polímero.

A marcação dos tubos de Polietileno deverá incluir, pelo menos, as seguintes indicações:

- Identificação do fabricante;

- Norma de fabrico;

- Qualidade da resina (PE...MRS...);

- Gás...(P. máxima de serviço em bar);

- Dimensões: D.N;

- Ano de fabricação (2 últimos dígitos);

- Semana de fabricação (2 dígitos);

- Lote de fabrico (número);

- Origem da matéria prima (uma letra).

Todos os componentes devem ser fabricados com materiais que garantam condições de funcionamento e segurança adequada à sua utilização e obedeçam aos requisitos das normas técnicas aplicáveis.

Os materiais usados no fabrico dos diversos acessórios e juntas devem satisfazer os mesmos requisitos de qualidade e segurança exigidos para as tubagens nas quais são aplicados.

De acordo com aPortaria n.º 690/2001 os componentes a utilizar nas instalações de gás poderão ser acompanhados de um certificado, segundo aNorma NP EN-10204ou outra tecnicamente equivalente, e satisfazer as normas técnicas aplicáveis.

Genericamente, os equipamentos de uma rede interior são, normalmente, os seguintes:

- caixa de entrada no imóvel;

- dispositivo de corte geral;

- ligação á terra;

- acessório com toma de pressão do tipo “Petterson”;

- redutor de entrada do imóvel;

- contador;

- válvula de macho esférico F/F 1”

- acessório com toma de pressão do tipo “Agulha”;

- tê com válvula tamponada;

- acessório de transição cobre / P.E.A.D;

- caixa junto á cozinha – caixa de entrada da moradia;

- acessório de transição P.E.A.D./Cobre;

- ligação á terra,

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- válvula de macho esférico F/F 1”

- redutor de entrada da moradia;

- válvula de macho esférico F/F 1”

- acessório com toma de pressão do tipo “Agulha”;

- tê com válvula tamponada.

As características da caixa de entrada poderão ser as seguintes:

- caixas metálicas;

- caixas de material termoplástico;

- alojamento em alvenaria ou betão com porta metálica;

- alojamento em alvenaria ou betão com porta de material termoplástico;

Quando metálicas, as caixas ou portas deverão receber protecção anti-corrosiva. As caixas deverão ser abertas manualmente, sem recurso a nenhuma ferramenta ou, em alternativa, serem dotadas de postigo facilmente quebrável em caso de necessidade de actuação sobre a válvula de corte geral.

A construção das caixas e abrigos variam obviamente em função dos equipamentos que albergam (redutores de maior ou menor capacidade, ausência ou presença de contador, contador de maior ou menor capacidade, etc.). As caixas deverão satisfazer, no mínimo, o grau de protecçãoIP 43 IK 10 de acordo com as normasNP EN 60529e EN 50102.

A tampa da caixa deve conter a palavra “Gás” em caracteres indeléveis e legíveis do exterior e com acessibilidade de grau 1 (Art.º 2º do R.T.R.P.C.E.M.I.G.C.C.E) ao dispositivo de corte geral.

De acordo com oArt.º18º da Portaria N.º 361/98, o Dispositivo de Corte Geral de gás aos imóveis deve ser do tipo de corte rápido com encravamento e, uma vez accionado, só pode ser rearmado pela concessionária ou pela entidade exploradora.

De acordo com as alterações introduzidas pelaPortaria n.º 690/2001, o dispositivo de corte geral deve ficar instalado, de preferência, junto à entrada, em local com acessibilidade de grau 1, numa caixa fechada (Caixa de Entrada do Imóvel) embutida ou encastrada na parede do imóvel e com acesso pelo exterior do mesmo.

As suas características principais são:

- A válvula de corte geral deverá ser P.N.6;

- Classe de temperatura – 5;

- O obturador deverá seresférico e de ¼ de volta;

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- O corpo da válvula deverá ser de latão estampado, de composição química segundoDIN 17660 e características mecânicas segundoAFNORFDA 53-403 ou equivalente;

- As ligações serão por junta esferocónica conformeNF E 29-536, rosca macho cilíndrica segundo NP EN ISO 228.

Oredutor de entrada do imóvelterá as seguintes características:

- Característica de regulação:

Classe de precisão AC 5 ou AC 10 (conforme normas aplicáveis);

Classe de pressão de fecho SG 10 ou SG 20 (conforme normas aplicáveis).

- Dispositivos de segurança:

Dispositivo de segurança para corte da passagem de gás em caso de excesso de pressão ou de queda de pressão á saída, com encravamento em caso de actuação, obrigando a rearme manual;

Dispositivo de segurança contra sobrepressões na saída, mediante válvula de descarga do excesso de pressão. O gás libertado deve ser conduzido por uma tubagem que o descarregue, sempre que possível, a uma altura não inferior a 2m e a uma distância superior ou igual a 2m de qualquer orifício em que o gás possa penetrar. A extremidade desta tubagem colectora deve ficar orientada para baixo e protegida contra a entrada de insectos ou corpos estranhos;

Visto que estes dispositivos de segurança se encontram no exterior do imóvel, deverão ser colocados numa caixa ventilada.

- Especificação do redutor de entrada do imóvel:

Estes redutores deverão poder funcionar correctamente com pressões à entrada situadas entre 4,0 bar ( r ) e 0,2 bar ( r ). (Caso da GDL. Para a Setgás, a pressão mínima é de 0,5 bar);

A pressão de saída deverá ter, aproximadamente, o valor de100 mbar.

O redutor a escolher terá que assegurar a passagem de um caudal mínimo de3.90 m3/h (Gás natural).

- Características das Ligações:

Entrada por junta esferocónica conformeNF E 29 – 536, rosca fêmea cilíndrica segundo NP EN ISO 228, G ¾”;

Saída por junta plana conformeNP EN ISO 228.

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- Marcação:

A marcação de cada regulador deverá ser conforme normas aplicáveis.

- Certificado de qualidade:

O regulador deverá ser adquirido com Certificado de Qualidade de acordo com aNorma EN 10204, tipo 3.1.;

As válvulas de seccionamento a instalar a jusante da válvula de corte geral, deverão ser do tipo ¼ de volta e de obturador esférico;

O movimento dos manípulos de actuação das válvulas deve ser limitado por batentes fixos e não reguláveis, de forma a que os manípulos se encontrem:

Perpendiculares á direcção do escoamento do gás, na posição de fechado;

Com a direcção do escoamento do gás, na posição de aberto;

As válvulas não podem possuir qualquer dispositivo de encravamento na posição de aberto. Devem ser da Classe de Pressão MOP5 (Norma NP EN 331).

No caso de deterioração do manípulo da válvula, o comando desta deve ser possível através de ferramenta de utilização comum.

O corpo das válvulas deve ser de latão estampado, de composição química segundoDIN 17860. As ligações devem ser por roscas gás cilíndricas conforme NP EN ISO 228, sendo a estanquicidade assegurada por junta plana.

Oredutor de entrada da moradia terá as seguintes características:

- Características de construção:

O redutor a instalar na caixa junto à cozinha, Caixa de Entrada da Moradia, deverá ser de construção de acordo com normas aplicáveis.

- Características de regulação:

Classe de precisão AC 5 ou AC 10 (conforme normas aplicáveis);

Classe de pressão de fecho SG 20 ou SG 30 (conforme normas aplicáveis).

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- Dispositivos de segurança:

Dispositivo de segurança para corte da passagem de gás em caso de excesso de pressão ou de queda de pressão á saída, com encravamento em caso de actuação;

O gás libertado deve ser conduzido por uma tubagem que o descarregue, sempre que possível, a uma altura não inferior a 2m e a uma distância superior ou igual a 2m de qualquer orifício em que o gás possa penetrar. A extremidade desta tubagem colectora deve ficar orientada para baixo e protegida contra a entrada de insectos ou corpos estranhos;

Visto que estes dispositivos de segurança se encontram no exterior do imóvel, deverão ser colocados numa caixa ventilada.

- Especificação do redutor de fogo ou redutor de entrada da moradia:

Estes redutores deverão poder funcionar correctamente com pressões à entrada situadas entre 0,1 bar ( r ) e 0,04 bar (r);

A pressão de saída deverá poder ser ajustada entre20 a 22 mbar, para a alimentação de aparelhos que utilizem gás natural;

O redutor a escolher terá que assegurar a passagem de um caudal mínimo de3,90 m3/h (Gás natural).

- Características das ligações:

Entrada por junta esferocónica conformeNF E 29-536, rosca fêmea cilíndrica segundo NP EN ISO 228;

Saída por junta plana conformeNP EN ISO 228.

- Marcação:

A marcação de cada regulador deverá ser conforme normas aplicáveis.

- Certificado de qualidade:

O regulador deverá ser adquirido com Certificado de Qualidade de acordo com aNorma EN 10204, tipo 3.1..

O contador será fornecido pela empresa distribuidora. O modelo será indicado pela mesma. Será montado com ligação por rosca macho cilíndricaNP EN ISO 228, a seguir à válvula de saída do redutor. Todos os restantes equipamentos e materiais pertencem ao proprietário do imóvel, sendo montados pelo instalador que executará a obra.

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O contador a instalar salvo outra indicação da entidade abastecedora será um G4 cujo caudal vai até 6,00 m3/h.

Os aparelhos a gás devem satisfazer os requisitos e os procedimentos adequados à certificação e ao controlo da conformidade estabelecidos peloDecreto-Lei N.º 130/92ePortaria N.º 1248/93.

Todos os aparelhos a gás, quando colocados no mercado, devem ser acompanhados de instruções técnicas, redigidas em Português, quer para a sua montagem quer para a sua utilização e manutenção e devem exibir, na respectiva embalagem, as advertências adequadas.

Os seus aparelhos são qualificados em categorias de acordo com aNorma Europeia EN 30, tendo em consideração a natureza e o tipo de gases susceptíveis de os alimentar.

As instruções técnicas de montagem devem especificar:

Tipo de gás utilizado;

Pressão de utilização;

Regulação de entrada de ar primário.

Os aparelhos a gás ou a sua chapa sinalética devem apresentar a marca UE juntamente com as seguintes inscrições:

Nome ou símbolo de identificação do fabricante;

Designação comercial do aparelho;

Tipo de corrente eléctrica utilizada, se aplicável;

Categoria do aparelho.

Recomenda-se a utilização de aparelhos de queima que pertençam àcategoria III.

3 - CONDIÇÕES TÉCNICAS DE MONTAGEM

No traçado das tubagens (ramais de alimentação, colunas montantes, derivações de piso) dever-se-ão observar, entre outros, os seguintes princípios:

As tubagens não devem atravessar locais que contenham reservatórios de combustíveis líquidos, depósitos de combustíveis sólidos ou recipientes de gases de petróleo liquefeitos, condutas e locais de recepção ou armazenagem de lixos domésticos, condutas de electricidade, água, telefone, caixas de elevadores ou monta cargas, cabinas de

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transformadores ou de quadros eléctricos, espaços vazios das paredes duplas e outros locais com perigo de incêndio.

Estas restrições podem ser ultrapassadas se as tubagens ficarem contidas numa manga metálica contínua, estanque, cujas extremidades se encontrem em espaços livremente ventilados, para que eventuais fugas de gás sejam descarregadas de modo a não constituírem perigo;

As colunas montantes instaladas em edifícios colectivos não devem atravessar o interior de qualquer dos fogos;

As tubagens podem ser instaladas nos espaços interiores de uso comum dos edifícios colectivos nas seguintes condições:

1- em canalete, exclusivamente reservado às tubagens de gás, ventilados, construídos em materiais não combustíveis e inspeccionados através de tampas seladas;

2- embebidasnas paredes ou pavimentos, nomeadamente na caixa de escada, desde que construídas com tubagem de aço ou de cobre por brasagem capilar forte, com o mínimo de juntas possível;

3- á vista, desde que convenientemente apoiadas, fixas e protegidas contra eventuais agressões mecânicas e contra a corrosão;

4- enterradas, (no exterior do edifício) devem ser colocadas a 60 cm de profundidade, envolvidas numa camada de areia de 20 cm e levar uma banda avisadora amarela com os termos ´´Atenção Gás´´.

No projecto em questão ter-se-á:

TUBAGEM EMBEBIDA

a) - As tubagens de gás devem ser implantadas no interior das paredes e o seu traçado deve ser rectilíneo;

b) - Nos troços horizontais embebidos na parede, as tubagens não devem ficar situadas a mais de 0,2 m do tecto ou dos elementos da estrutura resistente do edifício;

c) - Os troços verticais devem ficar na prumada das válvulas de corte dos aparelhos de queima que alimentam;

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d) - Nos troços embebidos no pavimento, o percurso deve fazer-se preferencialmente em direcção paralela, com um afastamento máximo de 0,2 m, ou perpendicular à parede imediatamente contígua;

e) - As tubagens não devem ficar em contacto directo com metal das estruturas ou armaduras das paredes, pilares ou pavimentos, o que daria origem ao fenómeno da corrosão;

f) - As tubagens não devem atravessar juntas de dilatação nem juntas de rotura da alvenaria ou betão;

g) - As tubagens não devem passar no interior de elementos ocos, a menos que fiquem no interior de uma manga estanque e sem soluções de continuidade, desembocando pelo menos uma das extremidades dessa manga num local ventilado;

h) - As tubagens não devem ser instaladas nas paredes das chaminés;

i) - Os roços efectuados não devem reduzir a solidez, ventilação, estanquidade, isolamento térmico ou sonoro da obra;

Durante a instalação de tubagem embebida, deverão ser tomadas as seguintes medidas conducentes a uma adequada protecção:

1- As tubagens embebidas deverão ter recobrimento mínimo com argamassa de cimento de 2 cm de espessura;

2- As tubagens de cobre embebidos no betão devem ser instaladas com um revestimento inalterável de P.V.C, Polietileno ou equivalente que lhes assegure protecção química e eléctrico;

3- As tubagens embebidas não devem incorporar qualquer junta mecânica, excepto se esta for indispensável. Nesse caso, ficará numa caixa de visita com grau de acessibilidade de grau 3.

Adoptar-se-á o mesmo procedimento para as válvulas e acessórios com juntas mecânicas;

4- As derivações ou mudanças de direcção das tubagens, quando feitas por meio de soldadura ou brasagem forte, devem ficar contidas em caixas de visitas como se refere na alínea anterior, excepto nos casos, devidamente justificados, em que se utilizem tubos de aço sem costura soldados por arco eléctrico;

5- As tubagens embebidas não devem ficar em contacto com outras instalações, respeitando as seguintes distâncias mínimas:

TUBAGEM ENTERRADA

A tubagem deve ser instalada sobre uma camada de areia doce ou material equivalente, uniformemente distribuída no fundo da vala com uma espessura mínima de 0,10 m e completamente envolvida com o

10 cm 5 cm

3 cm 5 cm 5 cm 5 cm Em pararelo Cruzamento Eléctricas

Água ou vapor

10 cm 5 cm Canalizações Embebidas

Esgotos Chaminés

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vala acima da camada de areia doce pode ser feito com materiais disponíveis da escavação isentos de elementos que constituam eventual perigo para a tubagem ou para o seu revestimento, quando existir.

A profundidade da vala depende das condições locais, do diâmetro e material das tubagens, não podendo o seu recobrimento ser inferior a 0,60 m, excepto em casos excepcionais, tais como, atravessamento de outras condutas com cotas diferentes ou quaisquer outros obstáculos. Nestes casos dever-se-á garantir as condições de segurança equivalentes as de um enterramento normal, o que pode ser atingido com o recurso á sua instalação no interior de uma manga.

Deve ser colocada, sempre que possível, a 0,30 m acima da geratriz superior da tubagem uma banda avisadora de cor amarela, contendo os termos ´´ATENÇÃO - GÁS ´´, bem visíveis e indeléveis, inscritos a intervalos não superiores a 1 m.

As tubagens emPolietilenoemergentes do solo e não embebidas na parede exterior do muro do imóvel devem ser protegidas por uma manga, obedecendo aos seguintes requisitos:

- Ser cravada no solo até uma profundidade mínima de 0,20 m;

- Ser convenientemente fixada;

- Acompanhar a tubagem de gás até uma altura de 1,10 m acima do solo, a menos que a tubagem do gás penetre no edifício a menor altura;

- A extremidade superior do espaço anelar entre a tubagem e a manga deve ser obturada com material inerte.

As tubagens em Polietileno emergentes do solo e embebidas na parede do imóvel, deverão ser protegidas por uma manga de acompanhamento que resista ao ataque químico das argamassas.

As tubagens emPolietileno deverão cumprir o disposto nosArtigos n.º 16º, 17º, 18º, 19º, 21º e 22º da Portaria 386/94.

Nas propriedades privadas onde se preveja uso agrícola ou arborização, em jardins, ruas ou passeios, com ou sem eventual aplicação de cargas, dever-se-á ter em conta que a instalação de tubagens enterrada deverá cumprir o disposto nosArtigos n.º 24º, 25º, 27º, 28º, 29º e restantes aplicáveis da Portaria 386/94.

A tubagem de Polietileno (PE) ou Cobre (Cu), quando enterrada em vala, deverá ser sinalizada de acordo com o desenho tipo que se junta nas Peças Desenhadas e respeitar oArtigo n.º 25 da Portaria n.º 386/94 de 16 de Junho.

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No entanto, aquela distancia quando não poder ser respeitada podem ser encurtadas desde que a tubagem de gás seja instalada dentro de uma manga de protecção. Neste caso as extremidades devem ficar situadas a distâncias iguais ou maiores que as indicadas para as outras instalações subterrâneas contra a qual exercem protecção.

Sempre que uma tubagem enterrada penetre no imóvel, através das suas paredes ou fundações no subsolo, o espaço anelar entre a tubagem e a parede deverá ser obturado de modo estanque.

Todas as soldaduras deverão ser executadas de acordo com procedimentos qualificados e por soldadores qualificados, de acordo com o disposto no Anexo I ao Decreto – Lei que aprovou o estatuto das entidades instaladoras e montadoras e definição dos grupos profissionais associados à industria dos gases combustíveis, no que se refere aos requisitos para o exercício daquela actividade.

Ostubos de cobredeverão ser interligados por meio de:

- Brasagem capilar forte, quando o seu diâmetro for igual ou inferior a 54 mm;

- Soldobrasagem, quando o seu diâmetro for superior a 54 mm, mas igual ou inferior a 110 mm, não sendo permitida a brasagem capilar

Asligas de metal de adição deverão obedecer a normas ou especificações aceites por um organismo oficialmente reconhecido. No caso dostubos de cobre, não são aceites as ligas do tipo fosforado.

Omaterial de adição para brasagem forte tem como ponto de fusão superior a 450 º C e teor em prata superior a 40%.

A união entreTubos de P.E.A.D. deverá respeitar oArtigo 20.º da Portaria 386/94.

Oscontadores serão instalados em caixa fechada, de dimensões normalizadas, situada no exterior do imóvel, em local seco, ventilado e permanentemente acessível. Será provido de porta com ventilação diferencial, que deve possuir, na face exterior, a identificação ´´Gás´´ indelével e a expressão ou símbolo equivalente ´´PROIBIDO FUMAR OU FAZER CHAMA´´ e não poderá ser utilizado para qualquer outro fim a não ser aquele a que se destina.

Redes Telefónicas

Águas Pluviais 50 cm 50 cm

20 cm 20 cm

Redes de Água 20 cm 20 cm

Rede de Esgotos 50 cm 50 cm

Tubagem Em pararelo Cruzamento

Redes Eléctricas 20 cm 20 cm

(22)

Os contadores deverão estar protegidos contra:

a) – choques mecânicos;

b) – acção de substâncias corrosivas;

c) – fontes produtoras de calor ou chama;

d) – faíscas ou fontes de ignição eléctrica;

e) – outros agentes externos de efeitos danosos previsíveis.

Os contadores deverão ser montados de forma a não serem transmitidos esforços às respectivas ligações à tubagem.

Os contadores e os respectivos dispositivos de corte deverão ter identificação, de forma indelével, em relação ao imóvel a que pertencem.

A montagem dos aparelhos de gás deve ser efectuada por mecânicos de aparelhos a gás credenciados pela Direcção Geral de Energia, de acordo com oDecreto - Lei n.º 97/2017 de 10 de Agosto, na sua redacção actual.

A montagem destes aparelhos deve obedecer aos requisitos estabelecidos na Portaria N.º 361/98, Normas Portuguesas da Série NP 1037, às instruções do fabricante e da entidade abastecedora.

Deve existir uma distância mínima de 0,40 m, medida na horizontal, entre as paredes mais próximas de um esquentador ou caldeira mural e o fogão, a fim de evitar que os produtos de combustão ou os vapores dos cozinhados penetrem no interior do esquentador ou caldeira mural, dando, assim origem a uma combustão ´´não higiénica´´ e, com o decorrer do tempo, à deterioração do rendimento.

Na instalação interna do fogo, os dispositivos de corte de ¼ de volta dos aparelhos (Classe de Pressão MOP5 -Norma NP EN 331) devem ficar situados a uma altura entre 1,00 m e 1,40 m acima do nível do pavimento em local com acessibilidade do grau 1

A ligação dos aparelhos à instalação de gás deve obedecer ao estabelecido noArt.º 55.º da Portaria n.º 361/98, designadamente:

a) – A ligação portubos metálicos, rígidos ou flexíveis, é obrigatória para:

fornos independentes, mesas de trabalho independentes e ´´placas de queima´´;

aparelhos de aquecimento de água, instantâneos ou de acumulação;

aparelhos de aquecimento de ambiente do tipo fixo.

(23)

b) - Pode recorrer-se a ligação mediantetubos flexíveis, metálicos ou não metálicos, obedecendo ás normas aplicáveis e de comprimento tão curto quanto possível, nos seguintes casos:

fogareiros e fogões;

aparelhos amovíveis de aquecimento de ambiente;

máquina de lavar e ou de secar roupa;

máquinas de lavar louça.

Para gases da 2º família quando se utilizarem tubos de borracha flexível os mesmos devem estar de acordo com aNorma NP 4436:2005, e para gases da 3º família devem obedecer à instrução técnica IPQ ET 107-1.

A montagem dos aparelhos de utilização deverá ser feita em ambiente com boa ventilação, tendo em conta a correcta admissão de ar fresco e expulsão dos produtos de combustão, pelo que se deve garantir uma renovação de ar em conformidade com asNormas Portuguesas da Série NP 1037.

A evacuação dos produtos de combustão é feita através de depressão natural, com o sistema de chaminé, garantindo uma secção correspondente ao valor do diâmetro nominal, obtido em conformidade com asNormas Portuguesas da Série NP 1037.

A exaustão dos aparelhos dotipo A – Fogão não necessita de ligação a condutas de extracção. Devem ficar localizados sob uma chaminé onde será feita a tiragem natural.

A exaustão dos aparelhos dotipo B – Caldeira mural ou Esquentadordeverá ser ligada à conduta de extracção (chaminé) com tubagem de chapa galvanizada ´´tipo spiro´´ com secção igual á de saída de aparelho e em conformidade com asNormas Portuguesas da Série NP 1037.

As ligações dos aparelhos é feita do seguinte modo:

esquentadores ou caldeiras – mediante tubos metálicos;

fogões – mediante tubos flexíveis (obedecendo ás normas aplicáveis e de comprimentos tão curtos quanto possível).

As tubagens fixas devem conduzir o gás até a uma distância igual ou inferior a 0,80 m do local destinado à montagem do aparelho a gás.

Relativamente aos condicionalismos das Normas Portuguesas da Série NP 1037, há quer ter em conta que:

O aparelho do tipo B11 (Documento Normativo Português DNP CEN/TR 1749:2015), concebido para ser ligado a uma conduta de evacuação dos produtos da combustão para o exterior do local onde ele está instalado, equipado com cúpula de evacuação que funciona em tiragem natural, em

(24)

natural, devem cumprir os requisitos como indicado na Norma NP 1037-1. Este tipo de aparelho não deve ser instalado em locais onde existam exaustores com ventiladores mecânicos;

Os demais aparelhos do Tipo B conforme definidos no DNP CEN/TR 1749:2015, bem como os aparelhos do tipo C, poderão coexistir no mesmo espaço com exaustores com ventiladores mecânicos;

Os aparelhos do tipo B11 apenas poderão ser instalados em locais onde existam exaustores com ventiladores mecânicos nas condições definidas no artigo 10.º.

Os aparelhos e os componentes da instalação utilizados devem ostentar a marcação «CE», sendo que os aparelhos devem também estar acompanhados pela respectiva declaração de conformidade emitida pelo fabricante, não obstante, a montagem dos aparelhos deverá cumprir a legislação específica dos aparelhos a gás e as instruções do fabricante.

NP 1037-1:2015 Ventilação de edifícios com ou sem aparelhos a gás. Parte 1: Edifícios de habitação, Ventilação natural.

NP 1037-2:2009 Ventilação e evacuação dos produtos da combustão dos locais com aparelhos a gás.

Parte 2: Edifícios de habitação, Ventilação mecânica centralizada (VMC) de fluxo simples (não se aplica a locais equipados com exaustores de cozinhas).

NP 1037-3-1:2012 (NP 1037-3-1:2012/Emenda 1:2014) Ventilação dos edifícios com aparelhos a gás.

Parte 3-1: Edifícios de habitação, Instalação dos aparelhos a gás: volume dos locais; posicionamento dos aparelhos e suas ligações aos vários sistemas de alimentação, ligações ao sistema de ventilação.

NP 1037-4:2001Ventilação e evacuação dos produtos da combustão dos locais com aparelhos a gás.

Parte 4: Instalação e ventilação das cozinhas profissionais.

4 – VERIFICAÇÕES FINAIS E ENSAIO DAS INSTALAÇÕES DE GÁS

No acto das verificações finais e do abastecimento deve cumprir-se com o estipulado noDecreto - Lei n.º 97/2017 de 10 de Agosto, na sua redacção actual.

Executada a instalação de gás e com toda esta à vista, e antes da entrada em serviço, a entidade instaladora e a entidade exploradora devem proceder ao seguinte ensaio e ás seguintes verificações:

a) – ensaio de estanquidade das tubagens fixas, nos troços cuja pressão de serviço seja igual ou inferior a 0,4 bar;

b) – verificação da estanquidade, no caso das ligações com tubo flexível, do período de validade e qualidade deste, se os aparelhos estiverem montados;

c) – verificação das condições de exaustão.

(25)

Os ensaios de estanquidade devem ser executados com ar, azoto ou com o gás que vai ser utilizado.

Sempre que se utilize o ar ou azoto, deve proceder-se á purga da instalação no fim dos ensaios.

Os ensaios de estanquidade devem ser executados em todos patamares de redução. Os aparelhos de medida para estes ensaios devem ser do tipo Bourdon com divisões de 5 mbar.

Cada um dos conjuntos pode ser ensaiado, na sua totalidade ou em fracções, nas condições seguintes:

a) nas instalações de média pressão, a uma pressão de 1,5 vezes a pressão de serviço, com um mínimo de 1 bar, excepto a jusante do ultimo andar de redução, em que a pressão de ensaio de ser de 150 mbar;

b) nas instalações de baixa pressão, a uma pressão de 50 mbar ou à pressão de serviço, se o ensaio for feito com gás distribuído.

A pesquisa de fugas deverá ser feita com o auxilio de meios apropriados, nomeadamente com um líquido ou uma solução espumífera. É interdito o uso de chamas para a pesquisa de fugas.

Feitos estes ensaios e verificações, e havendo acordo entre partes, a entidade instaladora emitirá o termo de responsabilidade previsto para o efeito, sendo o duplicado entregue á entidade exploradora.

5 – DIMENSIONAMENTO

5.1 - INTRODUÇÃO

Calcular uma rede de utilização consiste, essencialmente, em determinar os diâmetros das condutas, as pressões junto dos aparelhos de queima, conhecidos os débitos para um dado troço e as perdas de carga máximas admissíveis, e estando definidas, o mais correcto possível, as condições de alimentação e de consumo.

5.2 – DETERMINAÇÃO DOS CAUDAIS

De acordo com oDecreto - Lei n.º 97/2017 de 10 de Agosto

,

na sua redacção actual as instalações de gás deverão ser dimensionadas para gás natural. Salvaguarda, no entanto, a área de distribuição de gás cidade, onde as instalações de gás devem ser dimensionadas para aquele combustível.

(26)

Para a determinação dos caudais a considerar para o dimensionamento das instalações é necessário definir o gás referência. Neste imóvel, tal como já foi dito, o gás a utilizar é oGÁS NATURAL.

Baseado no gás referência, nos aparelhos de queima a instalar bem como na sua potência, obtém-se o caudal máximo atribuir aos aparelhos dividindo a Potência Nominal pelo Poder Calorifico inferior do gás a utilizar.

Tratando-se de um troço que abastece um conjunto de aparelhos, o caudal a considerar deverá ser determinado de forma a contemplar um certo grau de simultaneidade da respectiva utilização. A solução normal é considerar a soma dos caudais dos dois aparelhos mais potentes com a semi-soma dos restantes.

Os caudais de simultaneidade para troços comuns, caso dos ramais principais e das colunas montantes, determinam-se através do somatório dos caudais dos “fogos” afectados de ´´um factor de simultaneidade, tendo em conta que o somatório abrange todos os fogos que o troço abastece, isto é:

S Q

Q

S fogo

em que:

QS: Caudal máximo de simultaneidade no troço em causa (m3/h);

Qfogo: Caudal de simultaneidade de cada fogo (m3/h);

S: Factor de simultaneidade.

5.3.1– DETERMINAÇÃO DOS DIÂMETROS PARA MÉDIA PRESSÃO

Conhecidos os caudais e os comprimentos dos diversos troços e tendo em conta as perdas de carga máximas admissíveis, os diâmetros correspondentes calculam-se empregando a fórmula deRenouard simplificada para média pressão, válida para o caso em que Q/D < 150:

Gás natural -> Perda de carga máxima admissível é igual a 30 mbar.

82 , 4

82 , 2 1

2 2

1 D

Q Leq dc 6 , P 48 P

em que:

P1: Pressão absoluta inicial (bar);

P2: Pressão absoluta final (bar);

(27)

dc: Densidade corrigida;

Leq: Comprimento equivalente (m) = 1,2 L; Q: Caudal instântaneo (m3/h);

D: Diâmetro interno da tubagem (mm).

5.3.2 – PERDA DE CARGA QUADRÁTICA

O cálculo daPerda de Carga quadráticaobtém-se da seguinte forma:

max

2 2

Leq

) 01325 , 1 070 , 0 ( ) 01325 , 1 100 , 0

j ( (bar2/m)

A pressão final de cada troço vem da formula deRenouard.

5.3.3 – PRESSÃO FINAL DE CADA TROÇO CORRIGIDA

A pressão final de cada troço corrigida, devido à perda de carga em altura vem da seguinte expressão:

1000 L ) d 1 ( 1293 , P 0

PBC B r vertical (bar)

5.3.4 – VELOCIDADE

Avelocidade em cada troço terá que ser inferior a 15 m/s e determina-se através da seguinte formula:

) bar ( P D

Q V 354

Media 2Int

eidade tan

Simul (m/s)

5.4.1– DETERMINAÇÃO DOS DIÂMETROS PARA BAIXA PRESSÃO

Conhecidos os caudais e os comprimentos dos diversos troços e tendo em conta as perdas de carga máximas admissíveis, os diâmetros correspondentes calculam-se empregando a fórmula deRenouard simplificada para baixa pressão, válida para o caso em que Q/D < 150:

(28)

Gás natural -> Perda de carga máxima admissível é igual a 1,5 mbar.

82 , 4

82 , 1 2

1 D

Q Leq dc 23200 P

P

em que:

P1: Pressão relativa inicial (mbar);

P2: Pressão relativa final (mbar);

dc: Densidade corrigida;

Leq: Comprimento equivalente (m) = 1,2 L; Q: Caudal instantâneo (m3/h);

D: Diâmetro interno da tubagem (mm).

5.4.2 – PERDA DE CARGA LINEAR

O cálculo daPerda de Carga linearobtém-se da seguinte forma:

max

max Admissível

Leq

) Lv 05 , 0 (

j P (mbar/m)

em que:

Lvmax: Comprimento vertical máximo;

Leqmax: Comprimento equivalente máximo.

A pressão final de cada troço vem da formula deRenouard.

5.4.3 – PRESSÃO FINAL DE CADA TROÇO CORRIGIDA

A pressão final de cada troço corrigida, devido à perda de carga em altura vem da seguinte expressão:

Vertical r

B

BC P 0,1293 (1 d ) L

P (mbar)

(29)

5.3.4 – VELOCIDADE

Avelocidade em cada troço terá que ser inferior a 10 m/s e determina-se através da seguinte formula:

) bar ( P D

Q V 354

Media 2Int

eidade tan Simul

(m/s)

(30)
(31)

dr= 0,65

dc= 0,62

Qtotal= m3/h 3,90

c com ( c ) sem ( s ) Cálculos:

Instalação Individual -> Média pressão PA= (bar) 0,10

Padmi.= (bar) 0,03

Lreal= 45,70

Lequiv.= 54,84 J= 0,0012

Q P troço P acum. V

Nó inicial Nó final m3/h Real Equiv. Vert. Cálc. Int. Com. Inicial Final (mbar) (mbar) (m/s)

A Transição 1 1,00 3,90 45,55 54,66 -2,40 P.E.A.D. 13,67 26 32 0,10000 0,09867 1,44 1,44 1,84

Transição Redutor 1 1,00 3,90 0,15 0,18 0,15 Cu 13,67 20 22 0,09856 0,09854 0,01 1,45 3,10

0,09856 0,09855 Mat. Diâmetros (mm) Pressões (bar)

Fin. Corr.

TROÇO

N S Comprimento (m)

Total (m3(st)/h)= 3,9 Aquecimento ambiente:

Lareira L 0,0

Secador S 0,0

Fogão F 1,0

Esquentador E 2,9

Bases para dimensionamento: Equipamento Designação Caudal (m3/h)

(32)

dr= 0,65

dc= 0,62

Qtotal= m3/h 3,90

c com ( c ) sem ( s ) Cálculos:

Instalação individual -> Baixa pressão

PRedutor= (mbar) 20

Padmi.= (mbar) 1,49

Lreal= 10,25 Lv= -0,25

Lequiv.= 12,30 J= 0,12093

Q P troço P acum. V

Nó inicial Nó final m3/h Real Equiv. Vert. Cálc. Int. Com. Inicial Final (mbar) (mbar) (m/s)

Redutor B 1 1 3,90 1,60 1,92 -0,75 Cu 18,89 20 22 20,00000 19,82382 0,21012 0,21012 3,34

B F 1 1 1,00 8,65 10,38 0,50 Cu 11,30 13 15 19,78988 19,15181 0,61545 0,82557 2,03

B E 1 1 2,90 1,95 2,34 1,20 Cu 16,89 20 22 19,78988 19,66465 0,07092 0,28104 2,48

Bases para dimensionamento: Equipamento Designação Caudal (m3/h)

Fogão F 1,0

Esquentador E 2,9

Lareira L 0,0

Secador S 0,0

Total (m3(st)/h)= 3,9 Aquecimento ambiente:

TROÇO

N S Comprimento (m)

Mat. Diâmetros (mm) Pressões (mbar) Fin. Corr.

19,78988 19,17443 19,71896

(33)
(34)
(35)
(36)
(37)

02

03

04

01

06

05

07

08 09

10

11 12

13 14

15

02 . Sala 47 m2

05 . Escritório / quarto acessível 15 m2 06 . IS1 (acessivel) 5 m2

03 . Sala (zona de refeições) 26 m2

07 . Arrumos 8 m2 04 . Cozinha 14 m2

08 . Lavandaria 7 m2

09 . Garagem 41 m2 (2 lugares de estacionamento) 01 . Hall de entrada / circulação 16 m2

11 . Zona de churrasco

14 . Anexo ( arrumos ) 4 m2 12 . Piscina

13 . Anexo ( I.S. de apoio à piscina) 8 m2 10 . Deck exterior

15 . Parqueamento exterior (2 lugares)

N N

Rua de C ima

Edificio vizinho Proc. nº 253/2011

Caixa nº 14 389

Loteamento vizinho Proc. nº 10 679

Alvará nº 1191

74.00

75.00 76.00

02/10/2020 MORADIA UNIFAMILIAR-GÁS

RUA DE CIMA, BAIRRO DE SANTANA, COBRE, CASCAIS CLÁUDIA SIMÕES FERNANDO

TRAÇAR CÁLCULO, LDA.

O ENGENHEIRO, N.º 19605

Rua Marquês de Pombal, Lote-B, R/C Dto., 2775-265 Parede TELEFONE: 21-4587500, FAX: 21-4587509

ASSUNTO:

PLANTA DO PISO O (IMPLANTAÇÃO)

LOCAL:

CLIENTE:

G1

ESCALA:

FOLHA N.º

REGISTO:

1/100

DESIGNAÇÃO: DATA:

(38)

02 . Closet 6 m2

05 . Quarto 15 m2 06 . Quarto 15 m2 03 . I.S. 6 m2

07 . I.S. 6 m2

04 . Quarto (suite) 25 m2

08 . I.S. 6 m2

09 . Quarto (suite) 16 m2 01 . Circulação 14 m2

01 02

04 03

05

06 07

08

09

10 11

12

11 . Terraço exterior 12 . Arrumos 3 m2 10 . Varanda exterior

13 . Cobertura não acessível

13

MORADIA UNIFAMILIAR-GÁS

TRAÇAR CÁLCULO, LDA.

O ENGENHEIRO, N.º 19605

Rua Marquês de Pombal, Lote-B, R/C Dto., 2775-265 Parede TELEFONE: 21-4587500, FAX: 21-4587509

ASSUNTO:

LOCAL:

CLIENTE:

G2

ESCALA:

FOLHA N.º

REGISTO:

1/100 CLÁUDIA SIMÕES FERNANDO

RUA DE CIMA, BAIRRO DE SANTANA, COBRE, CASCAIS

(39)

MORADIA UNIFAMILIAR-GÁS

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ASSUNTO:

LOCAL:

G3

FOLHA N.º

REGISTO:

CLÁUDIA SIMÕES FERNANDO

RUA DE CIMA, BAIRRO DE SANTANA, COBRE, CASCAIS

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