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EMPRESAS N ÃO FINANCEIRAS –

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Academic year: 2019

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Dissertação apresentada à Banca Examinadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como exigência parcial para obtenção do título de MESTRE em Ciências Contábeis e Financeiras, sob a orientação do Professor Doutor Sérgio de Iudícibus.

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A minha esposa Marlena e minhas filhas Joyce e Jeniffer.

Que abriram mão de algumas horas do convívio familiar e que me incentivaram, leram o trabalho e contribuíram com opiniões e sugerindo algumas correções.

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Primeiramente a Deus pelo dom da vida.

A realização deste trabalho só foi possível graças à colaboração direta ou indireta de muitas pessoas. Manifestamos nossa gratidão a todas elas e de forma particular:

A todos os colegas de classe do mestrado, em especial, aos Profs. Drs. nossos eternos orientadores - pela amizade;

Aos funcionários do Departamento de Contabilidade do Grupo Pão de Açúcar em especial ao nosso diretor Eduardo Narumi pelo incentivo.

A CAPES (Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) pelo apoio financeiro.

A Profa. Dr. Neusa pelas aulas de metodologia cuja finalidade foi amenizar a árdua tarefa da pesquisa e escrita dos trabalhos.

Ao Profº Dr. Sérgio de Iudícibus, nosso orientador, que jamais deixou de nos incentivar, por menor que fosse a contribuição. Que sempre apostou em nosso potencial ressaltando mais as qualidades e minimizando nossas deficiências na certeza que iríamos superá-las.

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Ει τισ δοκει εγνωκεναι τι, ουπω εγνω καφωσ δει γνωναι.

“Se alguém imagina saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber.”

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Pedro Carlos Payan

UMA CONTRIBUIÇÃO À CONTABILIZAÇÃO DE SWAP CAMBIAL COMO INSTRUMENTO DE HEDGE PARA EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS – HEDGE ACCOUNTING

As empresas podem utilizar instrumentos derivativos para cobertura de riscos. Na utilização destes instrumentos surgem os problemas para a mensuração, contabilização e divulgação. Este trabalho tem por objetivo, através de um estudo de caso, analisar o instrumento derivativo swap cambial à luz da teoria contábil e normas internacionais do FASB, IASB e normas brasileiras publicadas pelo CPC, juntamente com os pareceres normativos da CVM. O estudo de caso demonstrou os procedimentos desta operação, os critérios para mensuração bem como sua contabilização. O tema deste trabalho tem sua justificativa, primeiramente pelo volume expressivo das operações de swap, que ao final de 2008, atingiu R$ 12.6 bilhões e também pelo risco envolvendo estas operações e a dificuldade encontrada pela Contabilidade para o reconhecimento, mensuração e evidenciação. Foram pesquisados sistemas de cálculos e de avaliação deste instrumento e aplicados aos dados coletados comparando-se com os registrados pela empresa. Não houve diferenças significativas nos cálculos, havendo apenas divergência na utilização de contas de resultado para o registro da contabilização do swap. Compararam-se três situações patrimoniais na contabilização do instrumento: a) contabilizados tradicionalmente pela curva do papel: afetaram as contas de financiamentos e resultados do período; b) contabilizados com marcação a mercado sem hedge contábil: apresentaram saldos diferentes nas contas do item a; c) contabilizados com marcação a mercado e com hedge contábil: houve alterações do resultado do período, nas contas de financiamentos e no total do grupo do Patrimônio Líquido.

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Companies can use derivative instruments for covering risks. With the use of these instruments the problems appear in the measurement, accounting, and the disclosures. This project’s objective based on a case study is to analyze the Derivative Instrument (Foreign Exchange Swap) as the countable theory and international norms of the FASB, IASB and Brazilian Norms. The Brazilian Norms are published by the CPC and together these norms are the make up of the CVM. This case study demonstrated the process of the operation, the criteria for the measurement, as well as the accounting aspect. The reasons behind this project are first, the significant volume in the transactions of Swap at the end of 2008, which reached R$ 12,6 billion. Second the risk involving these operations, the difficulty encountered by accounting for the recognition, measurement and disclosure. The collected data applied from the systems of calculations and evaluations of the instruments are then compared to the collected data reported by the company. There are no significant differences in these calculations except having discrepancy in the use of accounts, which results in the registration in Swap Accounting. Three situations dealing with assets were compared by the Derivatives Instrument: a) traditionally for the curve of the paper: the financial accounts and results of the period are affected; b) recording the marking to market without hedge accounting: it showed different balances in the item accounts; c) recording the marking to market with hedge accounting: there were alterations in the result of the period, in the financial accounts and in the total shareholder’s equity.

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INTRODUÇÃO ... 15

CAPÍTULO 1 – REFERENCIAL TEÓRICO ... 25

-1.1 Mercados de derivativos ... 25

-1.1.1 Tipos e mercados derivativos ... 31

-1.1.2 Finalidades dos derivativos ... 39

-1.1.3 Participantes do mercado ... 41

-1.2 Normas de contabilização de derivativos ... 44

-1.2.1 Definição de instrumentos financeiros ... 44

-1.2.2 Definição de derivativos embutidos ... 51

-1.3 Hedge financeiro ... 53

-1.3.1 Hedge estático ... 53

-1.3.2 Hedge dinâmico ... 56

-1.4 Hedgingaccounting ... 57

-1.4.1 Regras para se caracterizar o hedging contábil. ... 61

-1.4.2 Divulgação (Disclosure) ... 62

CAPÍTULO 2 – ASPECTOS METODOLÓGICOS ... 66

-2.1 A modalidade do financiamento – Adiantamento à Exportação (prépagamento). ... 67

-2.2 Coleta de Dados ... 70

-2.2.1 Export Prepayment Agreement Nº 1166/05 (ANEXO A) ... 70

-2.2.2 The Off-Take Contract (ANEXO B) ... 71

-2.2.3 Contrato de Câmbio de Compra – Tipo Exportação (ANEXO C) ... 72

-2.2.4 Contrato de Swap (ANEXO D) ... 72

-2.3 Metodologia de atualização do empréstimo e do swap pela curva. ... 75

-2.3.1 Atualização do Empréstimo ... 75

-2.3.2 Atualização da ponta ativa do swap ... 76

-2.3.3 Atualização da ponta passiva do swap... 76

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-2.4.2 Cálculos da marcação a mercado das pontas do swap ... 79

-2.5 Contabilização dos contratos ... 80

CAPÍTULO 3 – RESULTADOS OBTIDOS ... 82

-3.1 Atualizações do empréstimo e do swap pelas taxas contratuais. ... 82

-3.2 Resumo das atualizações ... 84

-3.3 Contabilização do swap pela curva do papel no fim de 2007... 86

-3.4 Cáculo da Marcação a Mercado (MtM) ... 90

-3.5 Eficácia do swap ... 94

-3.6 Reconhecimento inicial do hedge e definição do hedge contábil. ... 94

-3.7 Resultado da Marcação a Mercado (MtM) ... 96

CONCLUSÃO ... 102

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 106

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ... 110

GLOSSÁRIO ... 113

-ANEXO A – Export Prepayment Agreement Nº 1166/05... 115

ANEXO B – The OffTake Contract ... 141

ANEXO C – Contrato de Câmbio de Compra – Tipo Exportação ... 156

ANEXO D – Contrato de Swap cambial ... 160

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Quadro 1 – Diferença entre contratos futuros e a termo ... 34

Quadro 2 – Resumo das operações de swap, de futuro e de opções. ... 39

Quadro 3 – Definição de instrumentos financeiros pelos IAS 32 e 39 ... 45

Quadro 4 – Tratamento dos instrumentos financeiros pelo SFAS 133 ... 49

Quadro 5 – Tratamento dos instrumentos financeiros pelo IAS 39 ... 49

Quadro 6 – Documentação da operação com derivativo – swap ... 96

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Tabela 1 – Negociação de swap registrado na BM&F em 2008... 38

Tabela 2 – Atualização anual dos juros e performance do financiamento ... 82

Tabela 3 – Atualização anual pela curva dos juros do swap da ponta ativa ... 83

-Tabela 4 – Atualização da ponta passiva do swap com 104,5% da variação do CDI. ... 84

Tabela 5 – Resumo das atualizações do empréstimo e do swap... 85

Tabela 6 – Posição contábil pela curva do papel no fim do exercício de 2007. ... 89

-Tabela 7 – Demonstração do cálculo da Marcação a Mercado Ponta Ativa do swap ... 91

-Tabela 8 – Demonstração do cálculo da Marcação a Mercado Ponta Passiva do swap ... 92

Tabela 9 – Ajustes anuais da marcação a mercado ... 93

Tabela 10 – Demonstração da eficácia do hedge cambial ... 94

Tabela 11 – Posição Contábil marcada a mercado ... 98

Tabela 12 – Situação patrimonial sem a marcação a mercado ... 99

-Tabela 13 – Situação patrimonial com marcação a mercado e sem hedge contabil ... 100

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Figura 1 – Fluxo operacional no mercado de derivativos ... 43

Figura 2 – Decisões para separar derivativo embutido ... 53

Figura 3 – Resumo da operação de financiamento ... 74

Figura 4 – Fluxo do recurso de financiamento ... 75

Figura 5 – Grade contábil das transações ... 87

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-APB Accounting Principles Board (Opinião emitida pelo FASB)

BACEM Banco Central do Brasil

BM&F Bolsa de Mercadorias e de Futuros

CDI Certificados de Depósitos Interfinanceiros

CETIP Câmara de Custódia e Liquidação

CPC Comitê de Pronunciamentos Contábeis

CVM Comissão de Valores Mobiliários

DI Depósito Interbancário

EBITDA Earning Before Income Tax, Depreciation and Amortization

ENTIDADE Este termo inclui indivíduos, sociedades e agências governamentais.

FASB Financial Accounting Standards Board

IAS Internacional Accountig Standard (sigla adotada pelo IASB para as normas internacionais.)

IASB Internacional Accounting Standards Board

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das taxas de câmbio de dólares dos Estados Unidos vigentes nas transações do mercado interbancário, com liquidação de dois dias úteis após a data da transação, ponderada por volume de transações.

ROF Registro de Operações Financeiras (Módulo do SISBACEN do Banco Central do Brasil).

SEC U. S. Securities and Exchanges Commission

SFAS Statement of Financial Accounting Standards (sigla adotada pelo FASB para seus pronunciamentos)

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INTRODUÇÃO

Situação problema

Com a evolução da economia global os instrumentos derivativos passaram por evoluções sofisticadas, dentre os quais se destaca o instrumento de swaps. Este consiste em um acordo entre duas partes para a troca de risco de uma posição ativa (credora) ou passiva (devedora), em data futura conforme critérios preestabelecidos. As trocas (swaps) mais comuns são as de taxas de juros, moedas e commodities.

As transações de swap são inovações significativas neste mercado. A emissão deste instrumento combinado com a emissão de um título de dívida viabiliza a troca da natureza da obrigação do tomador do empréstimo.

De acordo com o caderno Série Introdutória de derivativos BM&F, pg. 57, este tipo de transação teve início em 1970, ao final do acordo de Bretton Woods, quando foi decretado o término do padrão-ouro, provocando a volatilidade das moedas dos países, dificultando as transações comerciais. Com a introdução dos swaps de moedas, o comércio internacional passou a ancorar-se em moedas mais fortes, permitindo a estabilidade do fluxo dos negócios.

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de âncora cambial, visando a estabilização dos preços, e finalmente com a crise financeira, o câmbio foi liberado para flutuar sem a intervenção do governo.

Com a sofisticação do sistema cambial, as empresas que transacionavam com moedas estrangeiras ficaram expostas ao risco cambial, representado pela volatividade das taxas de câmbio da moeda brasileira em relação a moedas de outros países, em especial ao dólar norte-americano. Ao longo da história da economia brasileira, houve minis, midis e máxis desvalorizações da moeda afetando a economia nacional, bem como o resultado e o fluxo de caixa das empresas instaladas no país. Neste contexto surgiu o hedge cambial como um dos instrumentos de proteção contra esta volatividade que, pode ser proporcinada por instrumentos financeiros primários e por intrumentos financeiros derivativos.

Os intrumentos financeiros mais utilizados para a proteção do risco cambial têm sido os derivativos. O crescimento da utilização dos derivativos exige cada vez mais, o conhecimento do funcionamento dessas operações e dos riscos inerentes. Os instrumentos mais transacionados como hedge são operações no mercado futuro de dólares, opções de compra e de venda de dólares e swap cambial.

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O BACEN apresentou as primeiras iniciativas para regulamentar a mensuração, evidenciação e registros dos instrumentos derivativos com a publicação das Circulares de números: 3.068 de 08 de novembro de 2001, 3.082 de 30 de janeiro de 2002 e 3.086 de 15 de fevereiro de 2002, já aderentes às Normas Internacionais, mas somente as empresas financeiras têm a obrigação de obedecê-las. Porém, as entidades não financeiras de capital aberto, reguladas pela CVM, quanto aos instrumentos financeiros, obedeciam a Instrução de número 235 de 23 de março de 1995, emitida por essa autarquia que regulamenta a evidenciação na publicação dos demonstrativos contábeis.

Com a nova Lei 11.638 de 27 de dezembro de 2007, que alterou e introduziu novos dispositivos à Lei 6.404/76, abriu-se a possibilidade aos órgãos reguladores das Normas Contábeis Brasileiras de adequarem-se às Normas Internacionais. Para isto o CFC (Conselho Federal de Contabilidade), através da Resolução de número 1.055/05 criou o CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), com o propósito de realizar esta convergência. O artigo 3º desta resolução estalece:

O estudo, o preparo e a emissão de Promunciamentos Técnicos sobre procedimentos de contabilidade e a divulgação de informações desta natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da contabilidade brasileira aos padrões internacionais.

Este órgão publicou em 05 de dezembro de 2008 a CPC 14 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação. Semelhante ao IAS 39 emitido pelo IASB.

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No âmbito internacional, a questão dos derivativos vem sendo pesquisada durante muitos anos pelo FASB (Financial Accounting Standard Board), um dos principais órgãos de regulamentação contábil norte-americano, que editou alguns procunciamentos, sendo o mais recente e importante o Statement of Financial

Accounting Standards – SFAS nº. 133 – Accounting for Derivative Instruments and Hedging Activities, publicado em junho de 1998, e outros pronunciamentos complementares como o SFAS nº. 138 – Accounting for Certain Derivative

Instruments and Certain Hedging Activities; publicado em junho de 2000; SFAS nº. 149 – Amendment of Statement 133 on Derivative and Hedging Activities, publicado em abril de 2003; SFAS nº. 150 – Accounting for Certain Financial Instruments with

Characteristics of both Liabilities and Equity, publicado em maio de 2003 e SFAS nº. 161 Disclosures about Derivative Instruments and Hedging Activities—an

amendment of FASB Statement No. 133, publicado em março de 2008.

O IASB (International Accounting Standard Board), órgão internacional de regulamentação contábil com objetivo de harmonizar as práticas contábeis internacionais, publicou os pronunciamentos IAS nº. 32 – Instrumentos Financeiros: Apresentação, em março de 1995; IAS nº. 39 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração, em dezembro de 1999 e IFRS nº. 7 – Instrumentos Financeiros: Divulgações, em janeiro de 2006.

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Definição do problema e do objetivo da pesquisa

As empresas não financeiras serão obrigadas a seguir os procedimentos das Normas Internacionais de Contabilidade para a contabilização dos instrumentos derivativos, assim que os órgãos reguladores nacionais adotarem este padrão.

Os riscos envolvidos nas operações de swap não são claramente apresentados em notas explicativas nas demonstrações contábeis, dificultando a avaliação dos ganhos ou perdas potenciais decorrentes dessas operações. Sendo assim, é necessária a adoção de critérios e procedimentos contábeis que permitam uma correta avaliação de desempenho e dos riscos das entidades que participam deste mercado. A pergunta que surge é: Ao adotar os procedimentos indicados nas normas, quais os aspectos positivos e negativos resultantes desta contabilização?

O objetivo da pesquisa para responder esta indagação é a análise de um estudo de caso do hedge accounting do instrumento financeiro derivativo swap cambial, com a finalidade de proteção das posições de empréstimos em moeda estrangeira captadas pelas entidades não financeiras. Serão apresentados conceitos, características e situações em que este mecanismo pode ser adotado e sua fundamentação à luz da teoria contábil, em especial, a evidenciação do hedge

accounting nas demonstrações contábeis.

A proposta do estudo de caso foi coletar em uma empresa não financeira a seguinte documentação: contrato de empréstimo em dólar norte-americano, contratação de fechamento de câmbio, contratação do instrumento financeiro de

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a mercado do instrumento financeiro, aplicar os procedimentos contábeis das Normas Internacionais para hedge accounting e constatar divergências, se houver.

Justificativa e importância

O estudo da aplicação do mecanismo de hedge accounting no Brasil é importante, pois tal sistemática tem como objetivo melhorar o nível de informação fornecida pelas demonstrações contábeis aos usuários da Contabilidade, para dar visibilidade nas operações com derivativos como intrumentos de proteção ou para fins especulativos.

O volume expressivo de operações envolvendo swap, ao final de 2008 chegou a 2.134 milhões de contratos negociados com volume financeiro acumulado em R$ 12.6 bilhões, conforme registro do mercado de balcão divulgado no site da BM&F. O risco envolvendo estas operações e a dificuldade encontrada pela Contabilidade para reconhecê-lo com maior precisão aliado à própria complexidade do instrumento, fazem com que os derivativos sejam temas polêmicos entre os contadores envolvendo três aspectos que representam a verdadeira essência da Contabilidade: o reconhecimento, a mensuração e a evidenciação.

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Revisão da literatura

A revisão da literatura será o estudo acurado dos pronunciamentos do FASB e IASB e a teoria contábil dos autores nacionais e internacionais objetivando a compreensão dos termos: Ativos e passivos financeiros, sua classificação para efeito de mensuração, definição de derivativos. O trabalho explora as definições de contratos de derivativos e derivativos embutidos, tais como: Contratos de futuros e a termo, Contratos de opções, Contratos de swaps, diferenciação entre hedge financeiro e contábil e finalmente entender as regras para a obtenção do hedge

accounting.

Procedimentos metodológicos

Algumas obras de metologia científica afirmam que os procedimentos metodológicos de pesquisa devem ser aplicados conforme a natureza da pesquisa, porém a classificação dos tipos de pesquisa varia entre os autores.

Para Severino (2001, p. 130) o tipo da pesquisa se classifica em: a) pesquisa empírica, com trabalho de campo ou de laboratório; e b) pesquisa teórica ou de pesquisa histórica. Segundo o autor é possível combinar várias formas de pesquisa se necessário.

Para Gil (2002, p. 41) as pesquisas podem ser classificadas com base em seus objetivos gerais podendo dividi-las em três grandes grupos: a) exploratórias; b) descritivas; e c) explicativas.

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Estas pesquisas têm como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses. Pode-se dizer que estas pesquisas têm como objetivo principal o aprimoramento de idéias ou a descoberta de instituições. Seu planejamento é, portanto, bastante flexível, de modo que possibilite a consideração dos mais variados aspectos relativos ao fato estudado. Na maioria dos casos, essas pesquisas envolvem: a) levantamento bibliográfico; b) entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; e c) análise de exemplos que “estimulem a compreensão” (Selltiz et all., 1967, p. 63)

O autor ainda afirma que embora o planejamento da pesquisa exploratória seja bastante flexível, na maioria dos casos assume a forma de pesquisa bibliográfica ou de estudo de caso.

Para Yin (2005, p. 19) a utilização de estudo de caso para fins de pesquisa é um dos maiores desafios de todos os esforços das ciências sociais. A sua utilização deve focar em acontencimentos contemporâneos em oposição a acontecimentos históricos.

Apresenta-se aqui a definição de estudo de caso dada pelo autor:

O estudo de caso é a estratégia escolhida ao se examinarem acontecimentos contemporâneos, mas quando não se podem manipular comportamentos relevantes. O estudo de caso conta com muitas das técnicas utilizadas pelas pesquisas históricas, mas acrescenta duas fontes de evidências que usualmente não são incluídas no repertório de um historiador: observação direta dos acontencimentos que estão sendo estudados e entrevistas das pessoas neles envolvidas. Novamente, embora os estudos de casos e as pesquisas históricas possam se sobrepor o poder diferenciador do estudo de caso é sua capacidade de lidar com uma ampla variedade de evidências – documentos, artefatos, entrevistas e observações – além do que pode estar disponível no estudo histórico convencional.

Fundamentado nestes autores, pode-se classificar esta dissertação como pesquisa exploratória com delineamento para estudo de caso.

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mestrados, livros, artigos nacionais e internacionais, além de palestras e matérias de cursos específicos de derivativos.

Descrição dos Capítulos

CAPÍTULO 1 – Referencial teórico: Está estruturado de forma a dar um

embasamento teórico sobre o objeto de estudo deste trabalho. São apresentados os principais aspectos do mercado de derivativos envolvendo os tipos de mercados, as finalidades e seus participantes. Estudam-se as normas de contabilização de derivativos onde são apresentadas as definições de instrumentos financeiros, de derivativos embutidos, conceitos de hedge financeiro e as regras que caracterizam o

hedge contábil e sua divulgação.

CAPÍTULO 2 – Apectos metodológicos: Inicia-se aqui a coleta de dados do

estudo de caso separados em quatro pontos: a) Contrato de empréstimo em moeda estrangeira – dólar norte-americano (Export Prepayment Agreement), acordo de compra de mercadorias para a exportação (Off-take Contract), contrato de câmbio de compra tipo exportação e contrato de Swap; b) Contabilização dos contratos efetuados pela empresa do estudo de caso; c) Metodologia de cálculos de juros, variação cambial e atualizações monetárias dos empréstimos e da ponta ativa e passiva do swap; e d) Metodologia de mensuração do instrumento derivativo swap a valor justo.

CAPÍTULO 3 – Resultados obtidos: São apresentados os resultados obtidos

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CAPÍTULO 1 – REFERENCIAL TEÓRICO

1.1 Mercados de derivativos

Documentos de contratos de derivativos de contingências futuras foram encontrados na história antiga da Mesopotâmia em linguagem cuneiforme. No século XVII, na Holanda, já se conheciam contratos de opções. Eram conhecidas como "Puts" (opções de vendas) e "calls" (opções de compras) que permitiam aos investidores comprar ou vender ações a preços preestabelecidos quando previam aumentos ou baixas de cotação dos valores.

Nas últimas três décadas recentes houve um grande crescimento nas negociações dos instrumentos derivativos, alguns fatores foram determinantes, como: a baixa regulamentação dos contratos, inovações tecnológicas e aumento dos fluxos de capitais, mas a impulsão maior para o seu desenvolvimento foi à securitização dos títulos de recebimentos, conhecidos no jargão do mercado como securitização de recebíveis. Com ela os bancos puderam revender os empréstimos concedidos. Ao mesmo tempo, o desenvolvimento tecnológico multiplicou os derivativos e abriu oportunidades para que poupadores e tomadores de empréstimos negociassem todo tipo de risco financeiro. De acordo com o Bank for International

Settlements (BIS), o valor nocional dos contratos globais no final de 2007 alcançava US$ 600 trilhões (cerca de onze vezes o PIB mundial).1

1 Reportagem do jornal Valor em 16/10/2008 disponível em

(25)

A definição do termo instrumentos derivativos ainda causa algumas divergências entre pesquisadores e teóricos. A definição apresentada por Santos (1998), em seu Dicionário de Derivativos, afirma que os derivativos são instrumentos financeiros cujo preço de mercado deriva do preço de mercado de um ativo real ou outro instrumento financeiro. Segundo Silva Neto (1999, p. 16) “emitir conceito sobre derivativos não é uma tarefa fácil, pois a existência de muitas definições deste tema é sinal que nenhuma delas atinge o objetivo de se compreender a idéia por traz do termo”. O autor propõe a seguinte definição (p. 17):

Procurando dar uma abrangência a seu sentido e colocando-o de forma clara, podemos dizer que os derivativos são contratos firmados entre partes, com o objetivo de trocar o valor, e somente o valor de ativos, índices ou até mesmo commodities (agrícolas e minerais).

Nesta definição o autor não considera que contratos para liquidação física futura sejam enquadrados como derivativos. Lozardo (1998, p. 17) apresenta definição onde contempla contratos para liquidação futura.

Derivativo pode ser definido como sendo um título financeiro cujo preço deriva do preço de mercado de outro ativo real ou financeiro – preço da saca de café, preço da arroba de carne bovina, preço da ação, taxa de juro, taxa de câmbio, índice ou quaisquer instrumentos financeiros aceitos para serem negociados nesse Mercado.

Niyama e Gomes (2002) apud Oliveira (2003, p. 14), apresentam uma definição mais abrangente:

[...] um instrumento financeiro (contrato) cujo valor deriva do preço ou performance de outro ativo, que pode ser um bem (ação ou mercadorias, tais como café, algodão, boi gordo), uma taxa de referência (dólar norte-americano ou Depósitos Interfinanceiros (DI), por exemplo) ou índices (Ibovespa, etc.).

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Entretanto, Hull (1996, p. 13), define assim: “[...] produtos derivativos, que podem ser definidos como títulos cujos valores dependem dos valores de outras variáveis mais básicas”.

A definição apresentada por Lima (2004) consegue sintetizar as definições das normas contábeis. Ele afirma:

Derivativos são instrumentos financeiros que não existem por si somente, os mesmos decorrem de outro ativo (e por isso são assim chamados), são ferramentas utilizadas por pessoas ou instituições nos mercados de futuros e de opções no intuito de gerenciar riscos, proteger investimentos ou apenas especular; estes se caracterizam por serem geralmente efetivados por contratos padronizados, negociados entre as partes, em mercados secundários organizados ou contratos ad hoc entre os agentes.

O FASB, através do pronunciamento SFAS 133 Accounting for Derivative Instruments and Hedging Actitivties, apresenta a seguinte definição:

Um instrumento derivativo é um instrumento financeiro ou outro contrato que possua concomitantemente as seguintes características:

Possuam um ou mais underlyings (subjacentes)2 e um ou mais

valores nocionais ou provisões de pagamento ou ambos.

Não há investimento líquido inicial na operação ou este investimento é significativamente menor que o investimento necessário em outros tipos de contratos nos quais é esperada uma resposta similar às variações nas variáveis principais do mercado.

Os termos do contrato permitem ou exigem a liquidação financeira, que pode ser realizada por mecanismos fora do contrato, ou ocorre a transação ou sacrifício de um ativo que não apresenta diferença significativa em relação à liquidação financeira.

Concernente a definição de derivativos apresentada pelo FASB, Lima e Lopes (2003, p. 173) fazem o seguinte comentário:

2 Pode ser uma taxa de juros, um título, o preço de uma

(27)

Desta forma, o FASB exclui da classificação de derivativos uma série de instrumentos que não se encaixam no conceito acima, como títulos de negociação normal, compras e vendas normais, alguns contratos de seguros, alguns contratos de garantia e alguns contratos de crédito que não são negociados em Bolsa de Valores e Mercadorias, bem como derivativos colocados no mercado baseados no próprio patrimônio da empresa como remunerações aos empregados baseadas em opções.

A própria norma SFAS 133 relata as seguintes exclusões:

a) Regular-way – Títulos e valores mobiliários negociados em base regular;

b) Normal purchases and normal sales – Compras e vendas normais;

c) Certains insurance contract – Certos contratos de seguros;

d) Certains guaranteed party – Certos contratos com garantia financeira;

e) Certos contratos que não são negociados em ambiente de bolsa: contratos de variável climática, geológica ou qualquer outra natureza física. Ativos financeiros de baixa liquidez, etc.;

f) Contratos emitidos ou mantidos em carteira pela entidade divulgadora da informação que sejam concomitantemente indexados as suas próprias ações e classificados no patrimônio líquido;

g) Contratos emitidos pela entidade que estejam associados com plano de compensação de ações e empregados. (Stock Options) tratados no SFAS 123r;

h) Contratos emitidos pela entidade para fins contingenciais em um processo de combinação de negócios. Situação tratada pelo APB 16

(28)

Da leitura da definição, observa-se uma variedade de termos técnicos utilizados pelo FASB para definir um instrumento derivativo (underlying, notional amount, net settlement etc.). Denota a provável

dificuldade encontrada pelos membros do FASB para construção de uma definição de forte rigor teórico, que não caduque em pouco tempo.

O mesmo autor ainda comenta que estes termos técnicos contêm definições bem elaboradas e consistentes para caracterizar um instrumento financeiro:

a) Underlying é definido com uma taxa de juro específica, um preço de um título ou valor mobiliário específico, um preço de uma commodity, cotações de moeda, índice de preços, ou outra variável. Pode também ser um preço ou percentual de um ativo ou passivo, mas não é considerado o ativo ou o passivo em si.

b) Valor nocional (notional amount) representa o número de unidade de uma moeda, número de ações, ou qualquer unidade especificada no contrato. A liquidação do derivativo é resultante da interação do valor nocional com o underlying. Na ausência do valor nocional a liquidação do derivativo tem por base provisões de pagamento (payment provisions) a serem feitas em função de um comportamento específico do underlying.

(29)

Existem casos em que o derivativo requer, inicialmente, a troca mútua de ativos entre as partes envolvidas, situação em que o investimento inicial líquido será obtido mediante a diferença de valor justo (fair value) dos ativos permutados. Porém, como a norma define o investimento inicial líquido, jamais será igual ao valor nocional (notional amount) do contrato mesmo somado a um prêmio ou diminuído de um desconto.

Para a ocorrência da liquidação financeira em base líquida (net settlement) o pronunciamento define algumas condições:

a) Nenhuma das partes é compelida a entregar um ativo que esteja associado com o underlying ou que tenha um principal, valor de face, número de ações ou qualquer característica que seja igual ao valor nocional (notional amount) (ou o valor nocional mais um prêmio ou menos um desconto); ou

b) Uma das partes é requerida a entregar um ativo nos moldes do primeiro item, mas existe um mecanismo de mercado que facilita a liquidação financeira líquida; ou

c) Uma das partes é requerida a entregar um ativo nos moldes do primeiro item, mas o ativo é de alta liquidez (readily convertible to cash), ou é um derivativo (um swaption, por exemplo, é um derivativo que requer de uma das partes a entrega de outro derivativo).

(30)

Derivativos são instrumentos financeiros ou contratos com todas as três características seguintes:

o seu valor altera-se em resposta à alteração numa especificada taxa de juro, preço de instrumento financeiro, preço de mercadoria, taxa de câmbio, índice de preços ou de taxas, notação de crédito ou índice de crédito, ou outra variável, desde que, no caso de uma variável não financeira, a variável não seja específica de uma parte do contrato (por vezes denominada o «subjacente»);

não é necessário qualquer investimento líquido inicial ou um investimento líquido inicial que seja inferior ao que seria exigido para outros tipos de contratos que se esperaria que tivessem uma resposta semelhante às alterações nos fatores de mercado; e;

é liquidado numa data futura.

Nota-se que as outras definições não apresentam claramente a preocupação com o escopo contábil, como a apresentada pelo SFAS 133 e o IAS 39. Agora os contratos e operações de mercado que se enquadram nas características da definição deverão obedecer aos critérios contábeis estabelecidos pela norma.

1.1.1 Tipos e mercados derivativos

Os derivativos podem ser classificados nos seguintes tipos:

a) Derivativos agropecuários: têm como ativo objeto as commodities agrícolas, como café, boi, milho, soja e outros.

b) Derivativos financeiros: têm seu valor de mercado referenciado em alguma taxa ou índice financeiro, como taxa de juro, taxa de inflação, taxa de câmbio, índice de ações e outros.

c) Derivativos de energia e climáticos: têm como objeto de negociação a energia elétrica, o gás natural, os créditos de carbono e outros.

(31)

1.1.1.1 Mercado de Futuro e a Termo

Para Lima e Lopes (2003, p. 2) “Considera-se como mercado de futuro qualquer modalidade financeira que não seja à vista e cuja resolução fique pendente durante certo período”, enquanto que para Hull (1996, p. 1) “esta modalidade de contrato significa um compromisso de comprar ou vender determinado ativo numa data específica no futuro, por um preço previamente estabelecido”.

O contrato de futuro surgiu para cobrir as limitações do contrato a termo, que não tem nenhuma padronização de entrega de ativo e preços. O contrato de futuro é negociado somente em bolsa com característica padronizada. As especificações regulamentadas em bolsa apresentam o tipo do ativo negociado, o tamanho do contrato, ou seja, quanto do ativo será entregue sob cada um dos contratos, local e data específica da entrega.

Ao adquirir um contrato de futuro o corretor exigirá que o comprador deposite um valor como margem inicial em uma conta denominada conta de margem (margin

account) e diariamente no final das negociações, a conta de margem é ajustada ao mercado (marking to market) refletindo assim os ganhos ou perdas do investidor.

Aquele que assume um compromisso de compra é chamado de comprado (long) em futuros, por outro lado o vendedor é conhecido como vendido (short) em futuros.

(32)

Depois disso, a bolsa escolhe a contraparte com posição comprada para aceitar a entrega.

O contrato a termo foi uma evolução do contrato to arrive e precede o contrato de futuro, tem como objetivo reduzir a incerteza sobre o preço futuro das mercadorias negociadas, não é negociado em bolsa e sim no mercado de balcão (over-the-counter-market), não há chamada de margem e não se faz ajuste a mercado diariamente, pois as partes liquidarão a transação na data de entrega acordada.

Lopes e Lima (2003, p. 59) apresentam as seguintes modalidades dos contratos a termo:

a) A prazo com prêmio: uma das partes poderá desistir se pagar um prêmio previamente estabelecido, sendo que a validade é para ambas as partes;

b) Report: compra do papel no mercado à vista e venda no mercado a termo no mesmo momento. Equivale a uma aplicação com taxa prefixada; e

c) Deport: é a operação simétrica à operação report sendo que equivale a tomar um empréstimo a uma taxa prefixada.

No mercado internacional as modalidades forwards são contratos futuros não padronizados, conforme apresentado por Carvalho (1996, p. 50) apud Lima (2004):

Forward rate agreements (FRA’s) – contratos onde duas partes

avençam sobre a taxa de juros a ser paga em uma data futura, com base em um valor nominal (notional value), para um vencimento

especificado;

Forward foreign exchange contracts – contratos que contemplam

(33)

Forward commodity contracts – contratos que obrigam, tais como os

de câmbio, o comprador e o vendedor a entrega de uma commodity

a um preço e uma data futura predeterminados.

Estes são ativos derivativos mais antigos utilizados em operações agrícolas.

No quadro 1 mostra algumas diferenças entre estes contratos:

Quadro 1 – Diferença entre contratos futuros e a termo

CARACTERÍSTICAS FUTUROS A TERMO

Objetivo Proteção contra variações nos

preços e especulação sem que haja, na maioria das vezes, transferência das mercadorias.

Proteção contra variações nos preços, normalmente com entrega do produto contratado.

Mercado secundário Podem ser negociados antes do

vencimento. Não são negociados

Responsabilidade Câmara de compensação Partes contratantes

Quantidade Estabelecida pela Bolsa Estabelecida pelas partes

Local de Negociação Bolsa de Futuros Estabelecido pelas partes

Sistema de Garantia Sempre haverá garantias Nem sempre existirão

Vencimentos Estabelecidos pela Bolsa de

Futuros Normalmente negociados pelas partes

Participantes Qualquer pessoa física ou jurídica Produtores ou consumidores

Ajustes Diários No vencimento

Variação de preço Diárias Não muda o valor do contrato

Porte dos Participantes Pequenos, médios e grandes. Grandes

Credibilidade Não é necessário dar comprovação

de boa situação creditícia.

É normalmente exigido um alto padrão de crédito.

Fonte: Adaptado de Lima e Lopes (2003, p. 13).

1.1.1.2 Mercado a Opções

Os contratos de opções são mais recentes que os de futuro, geralmente este mercado é derivado do mercado de ações, podendo haver outros mercados como os de índices, moedas, juros, etc.

Costa (1998, p. 1) apresenta a seguinte definição para o contrato de opções:

(34)

Pelo fato do contrato de opções ser um direito, garante ao titular uma possível escolha em exercê-lo ou não.

Conforme mencionado do livro Introdução ao mercado de Opções BOVESPA (1980, p. 10), o mercado de opções tem a seguinte origem:

[...] O mercado de Opções nasce pelo simples fato de não haver unanimidade de opinião entre os investidores sobre o futuro desempenho global do mercado acionário e de ações específicas a curto prazo. Para aqueles que souberem prever corretamente o futuro a curto prazo, o Mercado de Opções se converte numa excelente oportunidade de investimentos.

Existem diferenças fundamentais entre os contratos de opções, de futuro e a termo, conforme definição de Hull (1996, p. 177):

As opções são fundamentalmente diferentes dos contratos futuros e a termo. Uma opção dá a seu titular o direito de fazer algo, sem obrigá-lo a exercer tal direito, diferentemente dos contratos futuros e a termo, em que duas partes se comprometem a fazer algo. Com a exceção dos depósitos de margem, não há custos para realizar um contrato futuro ou a termo, ao passo que a compra de uma opção requer um pagamento antecipado.

Nos contratos de opções existem os seguintes componentes:

a) Tipos: Opções de compras (calls) e Opções de vendas (puts). Na opção de compra, o titular ou comprador da opção tem o direito de comprar um ativo em certa data por determinado preço, também conhecido como posição comprada (long position). Na opção de venda, o detentor tem o direito de vender um ativo em certa data por determinado preço, também conhecido como posição vendida (short position).

(35)

venda. Quem vende uma opção é conhecido como lançador de opção e que compra uma opção é conhecido como titular de opção.

c) Prêmio: Quem compra opção, paga valor por este direito e o vendedor recebe o prêmio.

d) Preço de exercício: O preço de contrato (valor futuro pelo qual o bem será negociado) é conhecido como preço de exercício (strike price ou exercise

price). Existem três posições onde o preço de exercício pode se encontrar:

1) In the money: preço do exercício menor que o preço à vista.

2) At the money: preço de exercício igual ao preço à vista.

3) Out of the money: preço de exercício maior do que o preço à vista.

e) Data: O dia em que a posição será exercida, também conhecida como data de vencimento (expiration date, exercise date ou maturity). Na opção européia pode ser exercida somente na data de vencimento, enquanto que na opção americana pode ser exercida a qualquer momento, até o vencimento.

Existem várias estratégias no mercado de opções que Lima e Lopes (2003, p.10) definem como segunda geração dos derivativos:

a) Straddle: (compra de uma call e uma put pelo mesmo preço de exercício);

b) Strangel: (igual ao Straddle, mas com preço de exercício diferente);

(36)

d) Butterfly: (compra de uma call de exercício baixo, venda de duas call de exercício médio e compra de uma call de exercício alto);

e) Condor, box: (quando usada como futuro de índice transforma uma aplicação de renda variável em renda fixa).

Os titulares da opção de compra ou opção de venda não têm a obrigação de exercer o direito da compra ou venda. Dependendo da cotação de preços no mercado à vista na data de vencimento, o titular poderá exercê-lo, se não o fizer o prejuízo será o valor do prêmio pago da opção.

1.1.1.3 Mercado de swap

Spinola (1998, p. 165) apresenta a seguinte definição:

O Oxford dictionary of Business define swap assim: é um instrumento

financeiro mediante o qual um tomador de dinheiro pode trocar o tipo de fundos que pode levantar com mais facilidade pelo tipo de fundos de que na realidade precisa, usualmente através de um banco. Por exemplo: uma empresa inglesa pode tomar com facilidade um empréstimo em libras quando, na realidade, está precisando de marcos; uma empresa alemã pode ter um problema exatamente ao contrário. Um swap pode ajudar as duas empresas a conseguir, via

troca, a moeda de que de fato necessitam.

Para Lima e Lopes (2003, p. 16): é uma estratégia financeira entre dois agentes que concordam em trocar fluxos futuros de fundos de forma preestabelecida.

(37)

flutuante e vice-versa, troca de mercadorias, sem que haja entrega efetiva do bem, liquidando o contrato pela diferença de valor.

Os diversos contratos de swap efetuados pelas empresas aproveitam a sinergia que cada um tem no mercado, por isso que pode haver trocas de taxas fixas pelas flutuantes. Nesta modalidade de contrato o valor principal, conhecido como valor nocional não é pago, é apenas base de valor para cálculo dos juros, a liquidação ocorre pela diferença entre o que tem a pagar para o que tem a receber.

Lima e Lopes (2003, p. 17) afirmam que:

O swap pode ser visualizado como um contrato a termo, sendo que a

BM&F denomina seus contratos de swap como contrato a termo de

CDI e de dólar. Isso ocorre porque pode-se decompor o relacionamento dos agentes envolvidos em dois contratos a termo com as características especificadas. Os swaps não são negociados

nos pregões da Bolsa, sendo apenas registrados em seu sistema eletrônico.

A tabela 1 apresenta o registro das negociações de swaps feito na BM&F durante o ano de 2008:

Tabela 1 – Negociação de swap registrado na BM&F em 2008

Mercado R$/mil

Contratos

neg. Jan-dez Mercado R$/mil

Contratos neg. Jan-dez

DI x pré 9.309.953 545.074 Dólar comercial x pré 590.430 182.743

DI x dólar comercial 1.942.836 243.705 Dólar comercial x euro 88.578 29.909

DI x TR - 22.234 Dólar comercial x iene 49.425 10.974

DI x Ibovespa - 596 Carteira de ações x DI - 294

DI x TJLP - 2.072 IGP-M x IPCA - 7.200

DI x euro 26.889 7.928 Euro x pré - 4.041

DI x IGP-M 492.938 801.703 Iene x pré - 11.367

DI x IPCA 56.182 252.830 Iene x euro 3.778 2.124

DI x IBrX-50 - 9.254 Total de swaps 12.561.009 2.134.048

(38)

O quadro 2 mostra a diferença básica entre os contratos de swaps, de futuros e de

opções:

Quadro 2 – Resumo das operações de swap, de futuro e de opções.

Características Swaps Futuros Opções

Prêmio Não existe Não existe Existe

Negociação Balcão Bolsa Bolsa/Balcão

Vencimento A combinar Determinado pela Bolsa Determinado pela Bolsa

Valor de referência A combinar Múltiplos do valor do

contrato Múltiplos do valor do contrato

Ajuste diário Não há Diário Não há

Revenda Não há Freqüente Freqüente

Contrato A combinar Padronizado Padronizado

Entrega do Ativo Não há Não é comum Comum

Liquidação Final Diária Diária/final

Liquidez da posição Baixa Alta Alta3

Referência do lucro Valor do contrato Valor do contrato Preço de Exercício

Risco de crédito Até o vencimento Um dia Um dia4

Fonte: Lozardo (1998, p. 215)

1.1.2 Finalidades dos derivativos

Hedge (proteção ou cobertura): Proteger o participante do mercado físico de um bem ou ativo contra variações adversas de taxas, moedas ou preços. Equivale a ter uma posição em mercado de derivativos oposta à posição assumida no mercado a vista, para minimizar o risco de perda financeira decorrente de alteração adversa de preços.

Alavancagem: São negociações que exigem menos capital do que na compra do ativo a vista. Assim, ao adicionar posições de derivativos aos investimentos, pode-se aumentar a rentabilidade total destes a um custo mais barato.

Especulação: Tomar uma posição no mercado de futuro ou de opções sem uma posição correspondente no mercado a vista. Neste caso, o objetivo é operar a

3 Quando o contrato de opção for de balcão, sua liquidez é baixa.

4 O risco do vendedor de um contrato de opção feito no mercado de balcão é o mesmo que um

(39)

tendência de preços do mercado. Como exemplo de especulação, pode-se sitar o caso que ocorreu com a empresa Aracruz em 2008, que a levou a perdas potenciais de R$ 1,95 bilhão, é o chamado "Target Forward".5 Nesta transação, a empresa apostou duas vezes na valorização do real frente ao dólar norte-americano, assim ela ficou na posição vendida em dólar futuro duas vezes. Primeiro, ela vendeu o dólar para o banco por meio de um instrumento chamado de "forward", ou no exterior "non-deliverable forward" (NDF), é a venda de dólar a termo, por meio da qual a empresa vende dólar em um dia no futuro a uma cotação prefixada. Segundo, a empresa vendeu de novo o dólar para o banco no futuro e por meio de arriscada venda de opção de compra.

Neste instrumento, o banco paga um prêmio à empresa para ter o direito de comprar o dólar a uma cotação pré-estabelecida no futuro. Enquanto a cotação do dólar permaneceu abaixo do alvo, aproximadamente até agosto de 2008, não havia interesse do banco em exercer a opção de compra, por conseqüência a empresa ganhou o valor do prêmio, mas quando a cotação do dólar aumentou substancialmente em setembro de 2008, o banco exerceu a opção e como a empresa já havia vendido o dólar no mercado futuro, houve a necessidade de comprar novamente o dólar no mercado à vista para honrar o contrato de opção causando assim um desembolso de quase R$ 2 bilhões.

Arbitragem: Tirar proveito da diferença de preços de um mesmo produto/ativo negociado em mercados diferentes no mesmo instante. O objetivo é aproveitar as

5 Reportagem do jornal Valor no dia 08 de outubro de 2008, acessado em 26/10/2008.

(40)

discrepâncias no processo de formação de preços dos diversos ativos e mercadorias e entre vencimentos.

1.1.3 Participantes do mercado

Os participantes do mercado de derivativos dividem-se em três grupos: clientes, intermediários e reguladores. Os clientes estão subdivididos em hedgers, especuladores e arbitradores; os intermediários são as corretoras; e os reguladores são as câmaras de compensação (clearing houses).

1.1.3.1 Hedgers

A definição para hedgers é apresentada por Lima e Lopes (2003, p. 17) como aqueles clientes que procuram eliminar riscos das variações de preços. São divididos em duas categorias: hedgers comprados, que procuram proteção contra a subida de preços e hedgers vendidos, que querem eliminar o risco contra a variação negativa de preços.

1.1.3.2 Especuladores

Os especuladores são os que assumem os riscos e dão liquidez no mercado secundário, portanto a permanência no mercado é rápida objetivando tirar o máximo proveito da situação de risco.

No mercado financeiro eles são conhecidos como scalpers, day traders e

(41)

position traders mantêm suas posições por mais tempo, esperando obter bons lucros com as oscilações de preços nos mercados. HULL (1996, p.37).

1.1.3.3 Arbitradores

São os que procuram lucratividade sem risco aproveitando-se da má formação de preços temporários nos mercados. Compram no mercado ao preço baixo e no mesmo instante vendem em um ou mais mercados diferentes com o preço estável. Este tipo de agente é raro, visto que a formação de preços nos mercados tende a ajustar-se rapidamente. Eles estão sujeitos ao risco sistêmico por falha de liquidação de posição em alguma das partes do mercado.

1.1.3.4 Corretoras

Atuam na intermediação entre hedgers e especuladores obtendo receita de corretagem das duas pontas. Para operarem diretamente no mercado é necessário que possuam títulos patrimoniais das bolsas de valores ou por intermédio de um membro sócio da Bolsa.

1.1.3.5 Câmera de compensação (claring house)

(42)

participantes atendam tanto as normas operacionais quanto às garantias a cada nível de contrato negociado.

A Figura 1 apresenta o fluxo destas operações:

Figura 1 – Fluxo operacional no mercado de derivativos

Fonte: Adaptado de Lozardo (1998, p. 37)

Este fluxo demonstra as ordens dadas pelos compradores e vendedores às respectivas corretoras, essas por sua vez acionam os operadores no pregão para executarem as ordens de compra e venda dos clientes. Logo após é informada as transações à Clearing House, assim que as corretoras confirmam as operações com seus clientes, estes depositam margens de garantia dos contratos futuros negociados na Clearing.

INVESTIDOR Comprador

CORRETORA A

CORRETORA B

INVESTIDOR Vendedor

PREGÃO - BM&F

INVESTIDOR Comprador

CLEARING HOUSE - BM&F Vendedor | Comprador

(43)

1.2 Normas de contabilização de derivativos

1.2.1 Definição de instrumentos financeiros

O IASB emitiu pronunciamento IAS 32, o qual apresenta os instrumentos financeiros como um contrato que origina ativo financeiro, passivo financeiro e instrumento de patrimônio líquido e os elencou da seguinte forma:

Ativo financeiro: Caixa – Um direito contratual para receber numerário ou outro ativo financeiro de outra entidade; um direito contratual para permutar instrumentos financeiros com outra entidade, sob condições potencialmente favoráveis, ou; um instrumento patrimonial de outra entidade.

Passivo financeiro: é uma obrigação contratual para entregar numerário ou outro ativo financeiro a outra entidade, ou permutar instrumentos financeiros com outras entidades em condições potencialmente desfavoráveis.

Instrumento patrimonial: é um contrato que evidencia uma participação residual nos ativos de uma entidade após a dedução de todos os seus passivos.

1.2.1.1 Classificação dos instrumentos financeiros.

A classificação dos instrumentos financeiros tem por finalidade determinar a forma de mensuração e o respectivo reconhecimento no resultado do exercício.

(44)

a) Mantidos até o vencimento (Held-to-Maturity) – instrumentos financeiros que a empresa detém com a intenção e capacidade de manter até o seu vencimento.

b) Mantidos para negociação (Trading Securities) – instrumentos financeiros comprados e mantidos para a venda no curto prazo objetivando a geração de resultados pelas diferenças na sua precificação.

c) Disponível para venda (Available-for-Sale) – instrumentos financeiros não classificados nas categorias anteriores e que não haja definição quanto a data prevista para sua negociação.

No quadro 3 é apresentado um resumo de ativo, passivo financeiro e instrumento de patrimônio líquido.

Quadro 3 – Definição de instrumentos financeiros pelos IAS 32 e 39

Ativo financeiro Passivo financeiro Instrumento de Patrimônio Líquido

Direito de receber ou trocar ativo financeiro ou patrimônio de outra entidade, mediante condições favoráveis potencialmente. Contrato a ser liquidado por meio de recebimento ou troca dos próprios instrumentos de patrimônio da entidade.

Obrigação de fornecer ou trocar ativo financeiro mediante condições favoráveis.

Contrato a ser liquidado por meio de fornecimento ou troca do próprio instrumento de patrimônio da entidade.

Contrato evidenciando uma participação residual nos ativos de uma entidade após dedução de todas as obrigações.

Fonte: KPMG, (2004).

1.2.1.2 Mensuração dos instrumentos financeiros

A forma de mensuração de instrumento financeiro é determinada pela sua categoria conforme a classificação inicial.

Imagem

Tabela 1 – Negociação de swap registrado na BM&F em 2008
Figura 1 – Fluxo operacional no mercado de derivativos  Fonte: Adaptado de Lozardo (1998, p
Figura 2 – Decisões para separar derivativo embutido   Fonte: Adaptado de Costa Júnior (Resenha nº 146 BM&F, p 41)
Figura 3 – Resumo da operação de financiamento  Fonte: Elaborada pelo autor.
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