Na figura 38, a rua São Bento, em 1911, na altura do largo do Café, em direção ao largo de São Bento, vendo-se, ao centro, o Grande Hotel.
Embaixo, o mesmo logradouro, na extremidade próxima ao largo São Francisco, em 1910. Note-se o largo uso que se fazia, ainda nesta época, de veículos de tração animal (estacionados à direita). Em 1904, lei municipal proibiu a circulação, no perímetro central da cidade, de carros de tração animal com eixo móvel (carroções), a fim de preservar o macadame que revestia as vias de maior tráfego (v. Rolnik, R. A cidade e a lei, p.106).
Figura 39
Fonte: Eletropaulo - Eletricidade de São Paulo. A cidade da Light. São Paulo, 1990. Vol.1.
Fonte: Eletropaulo - Eletricidade de São Paulo. A cidade da Light. São Paulo, 1990. Vol.1.
Na figura 40, o largo de São Bento, 1905, em direção ao largo São Francisco, com bondes elétricos e carroças, lado a lado no mesmo espaço.
Abaixo, a rua São Bento, em 1902, na mesma direção da imagem anterior, onde se percebe o congestionamento desta via do triângulo central. Foto de Guilherme Gaensly.
Figura 40
Figura 41
Fonte: Eletropaulo - Eletricidade de São Paulo. A cidade da Light. São Paulo, 1990. Vol.1.
Fonte: Eletropaulo - Eletricidade de São Paulo. A cidade da Light. São Paulo, 1990. Vol.1.
Rua São João (futura avenida), altura do vale do Anhangabaú, na direção do largo do Rosário, atual praça Antonio Prado, em dois momentos: 1900 (figura 42) e 1902 (figura 43), já tomada pelo tráfego de bondes elétricos.
Figura 43
Fonte: Eletropaulo - Eletricidade de São Paulo. A cidade da Light. São Paulo, 1990. Vol.1.
Fonte: Eletropaulo - Eletricidade de São Paulo. A cidade da Light. São Paulo, 1990.
Na figura 44, vista da rua Direita, em direção à praça da Sé, tendo ao fundo a igreja de São Pedro dos Clérigos, ao lado da antiga catedral (oculta atrás do prédio à direita), em 1900; abaixo, a rua Esperança, em fotografia de 1899, tirada durante as obras de assentamento de trilhos de bonde. Na primeira década do século XX, não apenas a rua desapareceu, como ambos os templos foram demolidos em virtude das obras de ampliação da praça da Sé.
Figura 44
Figura 45
Fonte: Eletropaulo - Eletricidade de São Paulo. A cidade da Light. São Paulo, 1990. Vol.1.
Fonte: Eletropaulo - Eletricidade de São Paulo. A cidade da Light. São Paulo, 1990. Vol.1.
A largura e o apuro estético da avenida Tiradentes, aqui vista em direção ao centro, em 1911, denotam a importância do vetor norte de crescimento da cidade, na transição entre os séculos XIX e XX.
Fonte: Eletropaulo - Eletricidade de São Paulo. A cidade da Light. São Paulo, 1990. Vol.2.
No alto, vista da praça da Sé, em direção à praça João Mendes (ao fundo), por volta de 1914, durante as obras de remodelação do local. Abaixo, o mesmo logradouro, visto em direção à esquina das ruas Direita e XV de Novembro, por volta de 1916. Note-se a convivência, na época, entre tilburis puxados a cavalo e o crescente número de “Modelos T”, que começavam a afogar o tráfego na região central.
Figura 47
Figura 48
Fonte: Eletropaulo - Eletricidade de São Paulo. A cidade da Light. São Paulo, 1990. Vol.1.
Fonte: Eletropaulo - Eletricidade de São Paulo. A cidade da Light. São Paulo, 1990. Vol.1.
A paisagem do Rio de Janeiro de antes das reformas urbanas do início do século XX, que tanta vergonha e desgosto causava a Olavo Bilac.
Figura 50
Fonte: Ferrez, Marc. O Álbum da Avenida Central: um documento fotográfico da construção da Avenida Rio Branco. Rio de Janeiro, 1903-1906. São Paulo: João Fortes, 1983.
Fonte: Ferrez, Marc. O Álbum da Avenida Central: um documento fotográfico da construção da Avenida Rio Branco. Rio de Janeiro, 1903-1906. São Paulo: João Fortes, 1983.
As demolições necessárias à abertura da avenida Central, na Capital Federal, em 1904.
Figura 52 Figura 51
Fonte: Ferrez, Marc. O Álbum da Avenida Central: um documento fotográfico da construção da Avenida Rio Branco. Rio de Janeiro, 1903-1906. São Paulo: João Fortes, 1983.
Fonte: Ferrez, Marc. O Álbum da Avenida Central: um documento fotográfico da construção da Avenida Rio Branco. Rio de Janeiro, 1903-1906. São Paulo: João Fortes, 1983.
A avenida Central (atual avenida Rio Branco), construída sobre os escombros coloniais da Capital Federal, à imagem e semelhança de um boulevard da Paris de Haussmann, representava a materialização, no espaço, dos ideais renovadores da República recém-proclamada.
Fonte: Ferrez, Marc. O Álbum da Avenida Central: um documento fotográfico da construção da Avenida Rio Branco. Rio de Janeiro, 1903-1906. São Paulo:
João Fortes, 1983.
A região da várzea do Tamanduateí, transformada no parque D. Pedro II após as obras de reurbanização da segunda década do século XX.
Figura 55 Figura 54
Fonte: Eletropaulo - Eletricidade de São Paulo. A cidade da Light. São Paulo, 1990. Vol.1.
Fonte: Eletropaulo - Eletricidade de São Paulo. A cidade da Light. São Paulo, 1990. Vol.1.
O projeto das Grandes Avenidas a serem construídas na região de Santa Ifigênia, consoante proposta encabeçada por Alexandre Albuquerque. Ao alto, projeção da área atingida pelas desapropriações sugeridas pelos empreendedores, de 80 metros para cada lado do eixo de cada avenida.
Figura 57
Fonte: Simões Júnior, José Geraldo. O setor de obras públicas e as origens do urbanismo na cidade de São Paulo. São Paulo: EAESP/FGV, 1990. (Dissertação de mestrado)
Fonte: Simões Júnior, José Geraldo. O setor de obras públicas e as origens do urbanismo na cidade de São Paulo.
São Paulo: EAESP/FGV, 1990. (Dissertação de mestrado)
Na figura 58, a antiga igreja de Santa Ifigênia no começo do século XX. Abaixo, vista do bairro de Santa Ifigência, tomada em 1913, tendo à direita o viaduto e a nova igreja de mesmo nome. Atente-se para a absoluta irregularidade das vias e construções desta área da cidade, que estava para os Campos Elíseos como o Bexiga estava para a avenida Paulista, constituindo uma “área de ilegalidade” dentro da mancha urbana, que cedo despertará interesse e preocupações na classe dominante - vide o projeto Alexandre Albuquerque de melhoramentos.
Figura 58
Figura 59
Fonte: Eletropaulo - Eletricidade de São Paulo. A cidade da Light. São Paulo, 1990. Vol.2.
Fonte: Eletropaulo - Eletricidade de São Paulo. A cidade da Light. São Paulo, 1990. Vol.2.
O projeto Freire-Guilhem de melhoramentos da capital paulista, que previa a construção de um pequeno “perímetro de irradiação” em torno do triângulo central da cidade, em destaque na figura 61.
Em cima, perspectiva da solução proposta para o vale do Anhangabaú e que desagradou aos influentes proprietários de imóveis do lado ímpar da rua Líbero Badaró, a serem desapropriados para a construção do amplo parque sugerido.
Figura 61
Fonte: Simões Júnior, José Geraldo. O setor de obras públicas e as origens do urbanismo na cidade de São Paulo. São Paulo: EAESP/FGV, 1990. (Dissertação de mestrado)
Fonte: Simões Júnior, José Geraldo. O setor de obras públicas e as origens do urbanismo na cidade de São Paulo. São Paulo: EAESP/FGV, 1990. (Dissertação de mestrado)
Embaixo, o projeto estadual, elaborado por Samuel das Neves, de melhoramentos urbanos para São Paulo na primeira década do século XX. Em destaque, as vias do triângulo central e do vale do Anhangabaú que sofreriam as principais intervenções.
No alto, perspectiva que acompanhava o projeto, representando o boulevard de inspiração haussmanniana que cortaria o vale. Os edifícios a serem construídos deveriam ser uniformes na fachada, reforçando o caráter monumental da proposta.
Figura 63 Figura 62
Fonte: Simões Júnior, José Geraldo. O setor de obras públicas e as origens do urbanismo na cidade de São Paulo. São Paulo: EAESP/FGV, 1990. (Dissertação de mestrado)
Fonte: Simões Júnior, José Geraldo. O setor de obras públicas e as origens do urbanismo na cidade de São Paulo. São Paulo: EAESP/FGV, 1990. (Dissertação de mestrado)
Mapa do vale do Anhangabaú, segundo levantamento do Engenheiro J. B. Garcez, de 1913, indicando as propriedades adquiridas em parte com a verba disponibilizada pelo governo estadual para viabilizar os melhoramentos da área propostos por Bouvard.
Fonte: Toledo, Benedito Lima de. Prestes Maia e as origens do urbanismo moderno em São Paulo. São Paulo: Empresa das Artes, 1996.
Projeto de Bouvard para a reurbanização da várzea do Carmo.
Figura 65
Fonte: Simões Júnior, José Geraldo. O setor de obras públicas e as origens do urbanismo na cidade de São Paulo. São Paulo: EAESP/FGV, 1990.
(Dissertação de mestrado)
Rua Líbero Badaró, em 1913, logo após seu alargamento. Ao fundo, à esquerda, a estrutura do edifício do Conde Prates.
Fonte: Toledo, Benedito Lima de. Prestes Maia e as origens do urbanismo moderno em São Paulo. São Paulo: Empresa das Artes, 1996.
A rua Líbero Badaró, após seu alargamento, vista em direção à praça do Patriarca: no alto, em 1918, durante a construção de galerias subterrâneas; abaixo, em 1916, sendo notável a homogeneidade das novas construções em seu lado ímpar (à direita, na foto), executadas segundo as diretrizes do Código de Posturas de 1886, notadamente no que concerne aos elevados pés-direitos dos pavimentos.
Figura 67
Figura 68
Fonte: Eletropaulo - Eletricidade de São Paulo. A cidade da Light.
São Paulo, 1990. Vol.1.
Fonte: Eletropaulo - Eletricidade de São Paulo. A cidade da Light. São Paulo, 1990. Vol.1.
Rua Líbero Badaró, esquina com ladeira Doutor Falcão, antes (figura 69) e depois (figura 70) do seu alargamento, por volta de 1915. Destaca-se, embaixo, o Palacete Médici, marco da verticalização em São Paulo, construído em 1912 segundo projeto do Escritório de Arquitetura Samuel das Neves, e primeiro edifício com estrutura de concreto armado calculada e executada para permitir vários pavimentos, como os nove andares da fachada voltada para a rua Dr. Falcão (cf. Somekh, N. A cidade vertical e o urbanismo modernizador, p.137).
Figura 70
Fonte: Toledo, Benedito Lima de. Prestes Maia e as origens do urbanismo moderno em São Paulo. São Paulo:
Empresa das Artes, 1996.
Fonte: Toledo, Benedito Lima de. Prestes Maia e as origens do urbanismo moderno em São Paulo. São Paulo:
Empresa das Artes, 1996.
A rua São João, futura avenida, durante seu alargamento, em 1913: na figura superior, a vista é em direção oeste, vendo-se, no lado direito, a torre da igreja do Rosário, no largo Paissandu; abaixo, a perspectiva aponta para a praça Antonio Prado, vendo-se, à esquerda, o mercado São João, que desapareceria em função do alargamento.
Figura 71
Figura 72
Fonte: Eletropaulo - Eletricidade de São Paulo. A cidade da Light.
São Paulo, 1990. Vol.1.
Fonte: Eletropaulo - Eletricidade de São Paulo. A cidade da Light. São Paulo, 1990. Vol.1.