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DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

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Academic year: 2022

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(1)AU TO RA L. TO. UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES. EI. PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU. EG. ID. O. PE. LA. LE I. DE. DI R. AVM FACULDADE INTEGRADA. São Caetano do Sul:. o perfil do Gestor Escolar. DO. CU. M. EN. TO. PR. OT. Gestão democrática na rede municipal de. Por: Magnus Guerreiro Thomazini. Orientadora: Profª. Maria Esther de Araújo Co-orientadora: Profª Giselle Böger Brand. São Caetano do Sul 2013.

(2) UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE. Gestão democrática na rede municipal de São Caetano do Sul: o perfil do Gestor Escolar. Apresentação de monografia ao Instituto A Vez do Mestre – Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Administração Escolar.. Por: Magnus Guerreiro Thomazini.

(3) AGRADECIMENTOS. Meu eterno agradecimento à minha amada e sempre presente esposa, Helida Thomazini, por seu companheirismo compreensão e apoio em todos os momentos desse curso e da minha vida.

(4) “Comece fazendo o que é necessário, depois, o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível’. (São Francisco de Assis).

(5) RESUMO O presente estudo analisa o papel do gestor democrático na escola pública municipal de São Caetano do Sul, considerando a prática de suas ações na gestão participativa. Fundamentando teoricamente esse estudo, foram analisados autores que exploram o tema em questão, esclarecendo o conceito de Gestão Escolar Democrática e as implicações das ações de todos os envolvidos no contexto escolar. Seguindo a análise teórica, foram considerados neste trabalho os pilares da gestão democrática; o exercício da direção, o planejamento participativo, a organização e a avaliação. Também é objeto de estudo o papel do gestor e as implicações em sua formação, analisando fatores necessários que garantam a eficiência e eficácia da administração escolar e as ações junto a equipe, pais e alunos, garantindo qualidade no atendimento. A partir da fundamentação teórica exposta, realizou-se pesquisa de campo, seguida de análise, com profissionais da rede municipal de São Caetano do Sul, considerando a compreensão dos mesmos diante da prática da gestão democrática, suas necessidades, expectativas e angústias..

(6) ABSTRACT The present study examines the role of democratic management in municipal public school of São Caetano do Sul, considering the practice of their actions in participatory management. Supporting this theory, study authors were analyzed to explore the theme in question, clarifying the concept of Democratic School Management and the implications of the actions of all involved in the school context. Following the theoretical analysis, were considered in this work the pillars of democratic management; the exercise of participatory planning, direction, organization and evaluation. It is also studied the role of the Manager and the implications in its formation, analyzing factors necessary to ensure the efficiency and effectiveness of school administration and actions along the staff, parents and students, ensuring quality services. From the theoretical foundation exposed, field research, followed by analysis, with professionals in the municipal of São Caetano do Sul, considering the understanding of same on the practice of democratic management, their needs, expectations and anxieties..

(7) METODOLOGIA Segundo DEMO (1991), o trabalho científico é avaliado pela sua qualidade política e por sua qualidade formal. De acordo com o autor, qualidade política refere-se aos conteúdos, aos fins e à substância do trabalho científico. Qualidade formal diz respeito aos meios e formas usados na produção do trabalho. Refere-se às técnicas de coleta de dados.. Dessa forma, para iniciar este trabalho científico, há necessidade de fundamentar a prática através de estudo teórico e legal que sustenta a gestão escolar democrática, analisando conceitos que norteiam a prática através de autores especialistas no assunto que abordam e defendem o tema no Brasil, considerando avanços já conquistados e desafios enfrentados.. Em segundo momento, será apresentado estudo de campo realizado nas escolas municipais de São Caetano do Sul. Neste estudo serão analisadas as entrevistas feitas com 20 gestores de escolas de ensino fundamental e médio. Nas entrevistas, serão contempladas questões que elucidam a prática dos gestores e as ações desenvolvidas no contexto escolar, bem como dificuldades, conquistas e desafios enfrentados. As questões (anexo 1) foram elaboradas de modo que se revelem a prática gestora, a visão dos diretores sobre o tema e sentimentos que emergem no trabalho.. Minayo (1993), considera a pesquisa como atividade básica das ciências na sua indagação e descoberta da realidade. É uma atitude e uma prática teórica de constante busca que define um processo intrinsecamente inacabado e permanente. É uma atividade de aproximação sucessiva da realidade que nunca se esgota, fazendo uma combinação particular entre teoria e dados.. (MINAYO, 1993 p.23).

(8) Completando a visão apresentada, Gil (1999, p.42), afirma que a pesquisa tem um caráter pragmático, sendo um “processo formal e sistemático de desenvolvimento do método científico. O objetivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos”.. Assim, a partir dessa fundamentação, através da entrevista que compõe este trabalho, foram mapeadas as respostas, tabulados os resultados e apresentados em gráficos, analisados com base na teoria exposta que fundamenta este estudo.e interpretação de dados, manipulação de fontes de informação, conhecimento. demonstrado. na. apresentação. apresentação escrita ou oral em conformidade. do. referencial. teórico. e.

(9) SUMÁRIO INTRODUÇÃO. CAPÍTULO 1 – Explorando o conceito de Gestão Democrática. CAPÍTULO 2 – Os pilares da gestão democrática 2.1 – O Exercício da direção 2.2 – O planejamento participativo 2.3 – A organização 2.4 – A avaliação. CAPÍTULO 3 – O papel do gestor democrático e as implicações em sua formação. CAPÍTULO 4 – Análise dos resultados 4.1 – O contexto da pesquisa e os entrevistados. CONSIDERAÇÕES FINAIS. BIBLIOGRAFIA. ANEXOS.

(10) INTRODUÇÃO O conceito de gestão democrática na escola vem sendo cada vez mais discutido, estudado e aplicado, sobrepondo-se às práticas de gestão centralizadora. Essa realidade rompe paradigmas educacionais e exige do gestor uma revisão de postura e conceitos que norteiam sua prática.. Há de se mobilizar equipe e comunidade escolar no enfrentamento das dificuldades e na resolução da problemática do cotidiano escolar, onde os problemas e as ações são discutidos e enfrentados coletivamente e todos assumem as responsabilidades pelo sucesso da escola.. Entretanto, para garantir efetivamente a qualidade e eficácia do trabalho do gestor, muitos são os desafios. A gestão escolar democrática implica em profundo conhecimento da administração descentralizadora e análise criteriosa dos fundamentos que norteiam as ações mediadoras.. A ressignificação da prática do diretor escolar implica, essencialmente, no conhecimento dos fundamentos que norteiam a gestão participativa democrática. Acredita-se, neste estudo, que são muitos os desafios enfrentados pelos gestores nas ações que implicam nessa quebra de paradigma.. A partir desses princípios, este estudo pretende analisar o perfil e a prática do gestor democrático no contexto escolar, considerando princípios que caracterizam e fundamentam essas ações. Pretende-se também analisar teoricamente os fundamentos que sustentam a gestão democrática no contexto escolar e os desafios enfrentados pelos gestores das escolas municipais de São Caetano do Sul.. Considerando que a rede municipal de São Caetano do Sul tem como premissa básica a gestão democrática nas escolas, pretende-se neste estudo focar a prática.

(11) do diretor escolar na gestão participativa, analisando articulações necessárias nas ações junto a equipe escolar e comunidade. Para tanto, o primeiro capítulo explora o conceito de gestão escolar democrática em sua essência, fundamentada na lei de diretrizes e bases.. O segundo capítulo apresenta os pilares que sustentam a gestão democrática; direção, planejamento,organização e avaliação.. Finalizando a fundamentação teórica que sustenta este trabalho, o terceiro capítulo aborda o papel do Diretor Escolar no modelo de gestão democrática e as implicações de sua formação para o trabalho junto a equipe escolar, aos alunos e aos pais.. Após esse estudo teórico, o trabalho é concluído com a apresentação, através de gráficos, da pesquisa de campo realizada nas escolas municipais de São Caetano do Sul, expondo a análise das respostas..

(12) CAPÍTULO I EXPLORANDO O CONCEITO DE GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA. " A gestão escolar é um meio e não um fim em si mesmo, uma vez que o objetivo final da gestão é a aprendizagem efetiva e significativa dos alunos.". Partindo como referência o artigo 206 da Constituição Federal, o qual afirma que “o ensino será ministrado com base na gestão democrática do ensino público, na forma da lei’, há de se estudar e explorar o conceito no qual refere-se este capítulo, buscando assim, subsídios para análise da prática efetiva do gestor escolar inserido neste contexto. Desta forma, para abordar o tema em questão, faz-se necessário previamente definir o conceito de gestão democrática. Segundo o dicionário Aurélio, democracia significa; regime político que se funda na liberdade eleitoral, na divisão de poderes e no controle da autoridade.. Já o termo gestão vem ganhando espaço e força no contexto educacional e traz junto uma mudança de paradigma no encaminhamento das ações e tomadas de decisões relativas ás questões escolares.. Sendo assim, o conceito de gestão democrática escolar implica essencialmente na participação coletiva, consciente e esclarecida, conforme afirma Valérien (1993, p. 15), [...] o diretor é cada vez mais obrigado a levar em consideração a evolução da ideia de democracia, que conduz o conjunto de professores, e mesmo os agentes locais, à maior participação, à maior implicação nas tomadas de decisão. (Valérien,1993, p. 15),.

(13) Segundo Maia e Bogoni (2008 p. 21), para que a gestão democrática ocorra é necessário confiar que a atuação do todo conjuntamente “têm mais chances de encontrar os caminhos para atender às expectativas da sociedade a respeito da atuação da escola”. Quanto maior for o número de pessoas participando na vida escolar, maior é probabilidade de “estabelecer relações mais flexíveis e menos autoritárias entre educadores e comunidade escolar”, pois: Quando pais e professores estão presentes nas discussões dos aspecto educacionais, estabelecem-se situações de aprendizagem de mão dupla:ora a escola estende sua função pedagógica para fora, ora a comunidade influencia os destinos da escola. As famílias começam a perceber melhor o que seria um bom atendimento escolar, a escola aprende a ouvir sugestões e aceitar influências (MAIA; BOGONI, 2008, p. 23).. Certifica-se, então, a importância da participação coletiva na tomada de decisões, em igualdade de participação para apresentação de opiniões, ainda que divergentes, pois, se assim não for garantido, corre-se o risco de gerar situações em que decisões sejam manipuladas, mascarando o autoritarismo sobre a gestão democrática.. Na construção desse processo pode-se deparar com docentes ou algumas pessoas do corpo funcional que se acham proprietárias da escola, sentindo-se ameaçadas na sua autoridade pedagógica se abrirem espaço para uma participação comunitária; dirigentes escolares que não aceitam o socializar do poder; familiares dos alunos e a sociedade toda (incluindo os profissionais da educação) que possuem pouca experiência com o controle social; familiares que se recusam a participar quando percebem falta de seriedade na execução do processo democrático, ou que não gostam de se envolver nas questões “internas” da escola, a menos que tenha relação imediata com o seu filho; acúmulo de más experiências com.

(14) formas inadequadas de participação comunitária por parte da escola; inexistência da cultura participativa na comunidade e na escola (MAIA; BOGONI, 2008, p. 23) .. Então, necessariamente, pode-se questionar; como ocorre essa participação? Ainda, em quais momentos essa participação ocorre? Segundo Maia e Bogoni (2003, p.2), na Gestão Escolar as pessoas integrantes da escola – pais, equipe escolar técnica e pedagógica, comunidade, alunos - tendo o diálogo e a autoridade como princípios norteadores o diálogo e a autoridade, “discutem, deliberam e planejam, solucionam problemas e os encaminham, acompanham, controlam e avaliam o conjunto das ações voltadas ao desenvolvimento da própria escola”, mediante a “participação efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar, o respeito a normas coletivamente construídas para os processos de tomada de decisões e a garantia de amplo acesso às informações aos sujeitos da escola”.. Na gestão democrática todos os envolvidos com a escola podem participar do processo de tomada de decisões sobre os aspectos administrativos, financeiros e pedagógicos. Tal participação ocorre através do Conselho Escolar, que integra a sociedade com a escola com representações da comunidade. Sendo um princípio constitucional, toda escola deve ter um Conselho Escolar formado por representantes dos pais, alunos, professores, funcionários da escola, pessoas da comunidade e, claro, pelo diretor da escola, pois este exerce importância fundamental na participação da gestão educacional, caracterizando-a como democrática..

(15) CAPÍTULO II OS PRINCÍPIOS E OS PILARES DA GESTÃO PARTICIPATIVA. “Nenhuma corrente pode ser mais forte do que o seu elo mais fraco”. (Provérbio Popular). Segundo FREITAS (2000, p. 32), a autonomia da escola pública “é produto de um processo que se constrói a partir de três eixos fundamentais: a capacidade de identificar os problemas e de apresentar alternativas para solucioná-las e a capacidade de administrar recursos financeiros próprios consoantes com as alternativas’, ou seja, refere-se à elaboração de um planejamento que promova as condições necessárias para a prática de uma gestão democrática e participativa, onde o conselho Escolar tem importante poder de participação na tomada de decisão, dependendo de seu pleno funcionamento para o sucesso dessa prática.. LÜCK ( xxx) discorre sobre os princípios que norteiam a Gestão Democrática, apontando para a importância da: •. Descentralização: a administração, a tomada de decisão, e as ações a serem desenvolvidas devem ser elaboradas e executadas de forma não hierarquizada.. •. Participação: conforme já exposto, todos os envolvidos no contexto escolar devem participar de todo o processo que envolve o contexto escolar: alunos, pais, professores, funcionários, ou responsáveis, devem ser representados desde o planejamento até a execução das ações;. •. Transparência: com clareza, todos devem tomar conhecimento de qualquer decisão ou ação tomada ou implantada na escola.

(16) Segundo MARANALDO (1989, p. 60), “Gestão Participativa é o conjunto harmônico de sistemas, condições organizacionais e comportamentos gerências que provocam e incentivam a participação de todos no processo de administrar os três recursos gerencias (Capital, Informação e Recursos Humanos), obtendo, através dessa participação, o total comprometimento com os resultados, medidos como eficiência, eficácia e qualidade” . O conceito de MARANALDO (1989) aborda os pilares que sustentam a gestão participativa, conforme especificados a seguir:. 2.1 – O Exercício da direção. Sendo um líder democrático, o diretor-gestor trabalha coletivamente, coopera com as ações da equipe, mostra que sabe fazer e que está ao par das necessidades da escola, participando ativamente das tarefas. No exercício da direção, o pronome “nós” é sempre utilizado na avaliação dos resultados positivos ou negativos da escola.. Segundo o autor acima citado, o gestor democrático mostra-se o líder da equipe, deixando claro que aprende e assume consequências e responsabilidades. Atribui responsabilidades e autonomia para todos os envolvidos no contexto escolar, mostrando boa interação, participação e coordenação à busca de soluções, possibilidades e ações.. A prática administrativa desse gestor visa um grupo compromissado, com motivação e cooperação. Além disso, também lida com divergências de ideias e opiniões, permitindo análise e resolução dos impasses e problemas através da participação ativa do grupo. Enfim, trata-se de um líder que atua como elo das relações interpessoais.escolares, promovendo a participação ativa e estreitando os laços de parceria e compromisso...

(17) 2.2 – O planejamento participativo. Completando o estudo de MARANALDO (1989), GANDINI (1994), expõe que o planejamento participativo está fundamentado nos princípios democráticos, tendo como principal característica o envolvimento e participação de representantes da comunidade escolar nos processos decisórios da escola.. Ainda segundo o autor, o objetivo do planejamento participativo não se limita a democratizar o processo decisório, mas também constituir as prioridades para os envolvidos nas ações escolares e caracterizando em uma ação de cidadania, pois esse processo caminha ao encontro da concepção de educação que a escola escolhe e se dispõe trabalhar.. O planejamento participativo, segundo MARANALDO (1989) envolve questões para refletir coletivamente, considerando onde a escola está e para onde quer ir, os caminhos a percorrer e quais decisões devem ser tomadas para chegar ao destino pretendido. São questionamentos que devem ser levantados juntamente com a equipe escolar e conselho de escola, pois é fundamental que todos os participantes do processo educacional conheçam as metas pré estabelecidas e o caminho para atingi-las.. A participação coletiva na tomada de decisões acerca do rumo da escola permite a construção de vínculos entre todos os envolvidos: pais, alunos, professores, especialistas e funcionários.e essa relação beneficia a escola, pois todos ficam envolvidos numa causa comum, com critérios definidos que possibilitam a identificação e o comprometimento dessas pessoas com o trabalho escolar..

(18) 2.3 – A organização. A organização, no processo de gestão democrática, segundo LIBÂNEO (2001), é uma atividade em que ocorre a racionalização dos recursos, criando, estruturando e viabilizando as condições e as maneiras para se realizar o que foi planejado.. De acordo com o autor acima citado, a organização está relacionada á forma de racionalização do trabalho escolar. ‘É a racionalização do trabalho e à coordenação do esforço coletivo do pessoal que atua a escola, envolvendo os aspectos, físicos e materiais, os conhecimentos e qualificações práticas do educador, as relações humano-interacionais, o planejamento, a administração, a formação continuada, a avaliação do trabalho escolar. Tudo em função de atingir os objetivos. Ou seja, como toda instituição as escolas buscam resultados, o que implica uma ação racional, estruturada e coordenada. Ao mesmo tempo, sendo uma atividade coletiva, não depende apenas das capacidades e responsabilidades. individuais,. mas. de objetivos comuns. e. compartilhados e de ações coordenadas e controladas dos agentes do processo’‘ (LIBÂNEO,2001, p.07). A ação organizada coletivamente permite ao gestor escolar orientar e conduzir o trabalho em conjunto, desempenhando o que compete: agir como mediador entre o sistema de ensino e a unidade escolar, viabilizando ideias e sugestões possibilitando ações planejadas no coletivo... 2.4 – A avaliação. A gestão democrática requer “avaliação capaz de informar, de modo fundamentado e pertinente, a democratização tanto das deliberações e tomadas.

(19) de decisão como da execução, avaliação e aprimoramento de tais decisões e práticas delas decorrentes.” (FREITAS, 2007, p.503).. Espera-se que, na Gestão Democrática, a avaliação atue como mediadora em processos e práticas do colegiado, em todos os interesses educacionais.. Diante disso, Freitas (2007) destaca a importância de avaliar, uma vez que a avaliação é componente estratégico da gestão educacional e esta deve ser de natureza democrática. Compete ponderar se essa avaliação ocorre efetivamente na direção determinada pelo colegiado. O processo avaliativo deve ser apurado com relação aos sistemas de ensino e escolas, como parte da consecução da regulação instituída.. Certifica-se, então, que o processo de avaliação é parte integrante e fundamental da gestão participativa. É através desse processo que serão identificados os processos que funcionaram e as ações que necessitam de ajustes , tendo como meta sempre o bem estar e o pleno funcionamento eficiente da instituição escolar..

(20) CAPÍTULO III O PAPEL DO GESTOR DEMOCRÁTICO E AS IMPLICAÇÕES EM SUA FORMAÇÃO. “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo. Os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”. Paulo Freire. Este capítulo tem como propósito apresentar a valor e o diferencial da formação do gestor escolar na escola participativa. É indiscutível a importância e o reconhecimento da capacitação profissional como uma das condições necessárias à implementação e consolidação de mudanças e reformas em todos os campos das políticas públicas. E na educação não é diferente.. O contexto cultural e sócio-político atual faz a exigência e conduz os gestores a novos referenciais de formação, buscando desempenhos compatíveis com as solicitações do meio e com as oportunidades que surgem. Há a necessidade de superar modelos tradicionais e a qualificação dos gestores deve sustentar-se em novas fundamentações. Segundo Pazeto (. ), o maior desafio a ser empreendido em relação à gestão diz. respeito à qualificação do gestor, por duas razões.. “Primeiramente, porque o modelo e o processo de qualificação dos atuais gestores estão ancorados em parâmetros que não comportam as novas demandas institucionais e sociais; segundo, porque a gestão da educação, atualmente, tornou-se um dos principais fatores do desenvolvimento institucional, social e.

(21) humano. Os novos cenários e demandas que vêm sendo esboçados pela sociedade exigem profunda revisão dos processos de formação dos gestores educacionais. Diante disso, é importante indagar que perfil de gestores de instituições educacionais é requerido.” (PEZETI,. p.165). A partir da afirmação do autor, vale questionar: que parâmetros programáticos e conceituais garantem ou contribuem para a efetiva formação e qualificação do gestor escolar democrático? O referido autor aponta as exigências e recomendações abaixo destacadas para esse fim:. a). Formação básica sólida em educação, compreendendo o. domínio das ciências que lhe dão fundamentação; b) Qualificação científica e técnica em gestão de instituições. c) Formação continuada, visando associar conhecimentos e experiências, e aprimorar o desempenho pessoal e institucional. (PEZETI,. p.165). Fundamentalmente, os caminhos do processo de qualificação são constituídos por concepções de educação que objetivam a formação e desenvolvimento para a autonomia dos sujeitos e da instituição como um todo. É essencial desenvolver a visão de futuro, centrado na liderança ativa e descentralizadora.. Entretanto, segundo LUCK . os conteúdos organizados e tratados nos cursos de formação de gestores “tendem a ser descontextualizados, como se existissem por si próprios, em vista do que adquirem características artificiais. Não parecem referir-se a situações reais e concretas e, por isso, deixam de interessar aos gestores como algo referente à sua prática. É muito comum observar também, que os cursos de capacitação de gestores tendem a apresentar conteúdo de caráter normativo, em vista do que tensões, conflitos, resistências não são levados em consideração” (LUCK, 2000, p.34)..

(22) Em contrapartida, LÜCk (2000) também afirma que os programas de formação, para serem eficazes, precisam articular teoria e prática. Verifica-se que, em geral, que os programa de capacitação não mostram resultados muito eficientes em termos de transformação da realidade. É necessário que os cursos de formação de gestores superem uma série de limitações que geralmente surgem em relação a cursos de formação profissional na área da educação. A referida autora aponta para alguns obstáculos a serem superados nos programas de formação dos gestores escolares:.. a) Programas pautados em generalizações: Capacitação que considera a problemática educacional. de caráter comum e. amplo, tem como resultado um conteúdo genérico e fora da realidade. É fato que as generalizações elucidam o todo, mas o específico que compõe esse todo também merece atenção e estudo aprofundado.A esse respeito, Sarason, citado por Lück (1985) indica que, nos cursos de formação e capacitação dos profissionais da educação, as funções específicas que o gestor deve desempenhar não são levadas em consideração e, conseqüentemente, fica em defasagem o desenvolvimento de habilidades para assumi-las com segurança. Dessa forma, faz-se necessário aprofundamento de conteúdos específicos, saindo do senso das generalizações básicas.. b) Distanciamento entre teoria e prática: O segundo obstáculo apontado por LÜCK (2000) diz respeito ao distanciamento entre pensar e fazer, entre teoria e prática, que se expressa nos programas de capacitação, “em vista do que as ideias e concepções são consideradas como belos discursos, mas impossíveis de se colocar em prática. É comum, em programas de capacitação, ouvir-se algum participante expressar que .na prática, a teoria é outra.. Tal entendimento se explica justamente pelo caráter teorizante, conteudista e livresco dos programas de formação, sem o cuidado de evidenciar, por meio de situações que sejam simuladas, por dramatizações, ou estudos de.

(23) caso e outros exercícios, a aplicação e a expressão na realidade, das concepções teóricas tratadas.”(LÜCK, 2000, p.31) O distanciamento fica evidente em cursos que priorizam conhecimentos e conteúdos formais e desconsidera o que é necessário para o bom desempenho profissional que são as habilidades. o saber fazer , as atitudes, o predispor-se a fazer. A teorização afastada da prática caminha mais para a cognição e menos para a competência.. “É preciso que não se perca a compreensão de que a teoria é a descrição e explicação da prática, em vista do que os seus atores não só podem, como devem realizar teorizações sobre sua atuação. Os programas de capacitação, ao associar teoria e prática, deveriam focalizar o desenvolvimento de habilidades, pelo diretor, para se tornar sujeito nesse processo, um construtor de conhecimentos sobre o seu fazer no contexto da escola e sua comunidade. Dever-se-ia, portanto, considerar a relação teoria e prática em uma forma recíproca.” (LÜCK, 2000, p.33) c) Descontextualização dos conteúdos Os conteúdos, segundo a autora em questão, são tratados nos cursos de capacitação como se existissem por si próprios. Parecem distantes de situações reais e concretas, não interessando aos gestores, pois estão distantes da sua prática. Outros conteúdos, de caráter normativo, são apresentados, porém resistências, conflitos e tensões não são considerados. Essa situação não proporciona o envolvimento, a motivação e o interesse no desenvolvimento das aulas. “Quando os eles (cursistas0 não se vêem em relação ao objeto do curso, não vêem a realidade concreta e objetiva de sua atuação e não conseguem construir imagens em relação às questões tratadas, desligam-se de acompanhar as aulas e, portanto, de aprender.” (LÜCK, 2000, p. 35).

(24) d) Enfoque no indivíduo A quarta barreira a ser superada, segundo LÜCK (2000), nos cursos de formação de gestores é a do “pressuposto de que as pessoas atuam individualmente e que irão transferir para a sua prática os conteúdos tratados. Tal pressuposto tem-se demonstrado como falso, uma vez que não leva em consideração o fato de que, para promover alguma mudança no contexto escolar, é necessário haver muita liderança e habilidade de mobilização de equipe, o que, em geral, não é desenvolvido nos cursos realizados. Estes tendem a considerar alunos como indivíduos e quando procuram desenvolver neles habilidades, são habilidades individuais” (LÜCK, 2000, p.35).. Vale enfatizar que o modelo atual de gestão envolve descentralização de poder, prevalecendo o sentido real de equipe e, sendo assim, a equipe deveria ser capacitada em conjunto. Segundo a autora em questão, após frequentar um curso de formação sozinho, o gestor busca aplicar as mudanças aprendidas em sua escola, porém, apesar de todo o empenho, convicção e relação adequada de liderança que dispões, a tendência é abandonar rapidamente a continuidade de seu esforço, dadas as reações naturais de resistência apresentada pelos colegas Para LÜCK (2000) a formação em equipe seria a solução desse problema.. Métodos de transmissão de conhecimentos Já foi citado nesse estudo que os cursos de capacitação, em geral, concentram a metodologia conteudista, focada na difusão de conhecimentos e informações e não na solução de desafios ou problemas. Esse sistema é contrário à dinâmica de qualquer escola. A autora em questão aponta que “apenas a construção do conhecimento seria capaz de promover, junto aos gestores, a orientação necessária de sensibilidade aos desdobramentos às situações, a orientação para sua compreensão, como condição para adequadamente agir em relação a elas. “ (LÜCK, 2000, p.37).

(25) Completando esse estudo, para superar tais obstáculos e falhas no sistema de formação do gestor escolar, WITTMANN (2000), afirma são três pilares que sustentam o processo de construção das capacidades cognitivas e atitudinais que fundamentam a formação dos gestores: o conhecimento, a comunicação e a historicidade.. Segundo o autor, o conhecimento é o componente específico do trabalho escolar. Sendo assim, o entendimento profundo do ato pedagógico é ponto fundamental e determinante da formação do gestor escolar.. O segundo eixo da formação do gestor é a competência de interlocução. A competência lingüística e comunicativa são indispensáveis no processo de coordenação. da elaboração, execução e. avaliação do. projeto político-. pedagógico.” (WITTMANN, 2000).. Finalmente, o terceiro elemento essencial na competência do gestor de escola, é sua inscrição histórica. Reconhecimento as demandas educacionais, assim como as possibilidades, as limitações e as tendências do contexto histórico, onde se produz e se trabalha o conhecimento, é essencial para a qualidade da prática educativa... Concluindo, u gestor escolar tem, como princípios para sua qualificação, o contexto histórico-institucional o qual e para o qual atua. Dessa forma, gestão da escola é um lugar de constante qualificação, de desenvolvimento pessoal e profissional.. ..

(26) CAPÍTULO IV ANÁLISE DOS RESULTADOS. 4.1 – O contexto da pesquisa e os entrevistados. “Curiosidade, criatividade, disciplina e especialmente paixão são algumas exigências para o desenvolvimento de um trabalho criterioso, baseado no confronto permanente entre o desejo e a realidade.” Mirian Goldenberg. Sabendo-se que as escolas municipais de ensino fundamental de São Caetano do Sul afirmam praticar os princípios da gestão democrática, as entrevistas foram realizadas partindo do pressuposto teórico contido neste estudo. Os gráficos buscam elucidar questões pertinentes à prática gestora, o papel deste profissional e sua formação acadêmica. A pesquisa em questão foi realizada nas 20 escolas de ensino fundamental do município de São Caetano do Sul, com a participação de 20 diretores do ensino fundamental. Segue tabulação dos dados:.

(27) 1) Sabendo que o município de São Caetano do Sul tem como princípio a gestão participativa nas escolas, você considera sua formação acadêmica plena para o atendimento às exigências desse modelo de gestão?. 12 10 8 6 4. Sim Parcialmente Não. 2 0. Observa-se no gráfico que a maioria absoluta dos gestores não considera sua formação suficiente para enfrentar os desafios que a gestão democrática acarreta. Conclui-se, através das respostas, que a formação acadêmica exigida para o cargo não assegura a prática. gestora participativa, devendo este profissional. assegurar o embasamento de suas ações através de formações acadêmicas constantes..

(28) 2) Ainda quanto a formação do gestor, na maior parte das vezes, como ocorre sua atualização/ capacitação profissional?. 18 16 14 12 10 8 6 4. Recursos próprios Recursos do setor público Não há investimentos. 2 0. Seguramente, o gestor escolar reconhece a importância da atualização profissional através de cursos de capacitação e formação continuada. Entretanto, espera-se que esse investimento parta do setor público, não mostrando investimento financeiro próprio na carreira. Dessa forma, somente estará assegurado boas ações. da prática gestora,. fundamentadas em princípios da gestão democrática se o setor público oferecer suporte e investimento para a formação de seus gestores..

(29) 3. Em relação ao formato dos cursos/ ações de formação profissional, qual sua maior necessidade para aprimoramento de sua prática ?. 8 7 6 5 4 3 2 1 0. Ações breves e pontuais situações do cotidiano escolar Cursos de extensão, com aprofundament o acerca do tema Participação em grupos de estudo para discussão da. O gráfico mostra que há uma significativa demanda para participação de grupos de estudo. Esse dado pode ser interpretado pela necessidade do professor trocar práticas gestoras com seus pares. Não se despreza aqui a necessidade de cursos mais teórico, que possibilitam fundamentar a prática, entretanto, conhecer outras experiências e saber como os colegas da área enfrentam os desafios do cotidiano mostra-se de maior relevância para este grupo..

(30) 4. O município oferece oportunidades para que todos participem da educação das crianças?. 16 14 12. Sim, plenamente Parcialmente. 10 8 6. Não. 4 2 0. Concluímos, através da fundamentação teórica que norteia este estudo, que todos os envolvidos na educação dos alunos devem participar efetivamente nas ações escolares. Para isso, torna-se fundamental que o município ofereça e viabilize oportunidades para que isso aconteça. Há necessidade de campanhas para mobilização e conscientização da importância do envolvimento dos pais, equipe escolar e de apoio para composição e efetivação de um conselho de escola atuante.. O gráfico mostra que essa prática ocorre no município em questão,. necessitando da continuidade e investimentos constantes para permanência desse objetivo.].

(31) 5. Qual a participação do Conselho Escolar na escola em que você trabalha?. 16 14 12 10 8 6 4 2 0. Participam de todas as reuniões que decidem questões participam das reuniões iniciaiais e de finalização do ano letivo Tem pouca atuação na escola. O estudo teórico apresentado deixa claro que a efetiva gestão democrática apenas acontece com a efetiva participação do conselho Escolar. Assim, fica clara a importância da atuação constante do conselho nas decisões que norteiam as ações da escola. O gráfico expõe uma discordância entre a afirmação de que todas as escolas seguem o modelo de gestão democrática e a pouca atuação do Conselho Escolar em algumas escolas. Com esse apontamento, pode-se concluir que nem todos os gestores estão conscientes do modelo de sua prática ou, ainda, necessitam de orientação para conscientizar os membros que compõe o referido conselho da importância da participação ativa nas decisões da escola.. 6. O município tem um conselho municipal de educação?.

(32) 6 5. Sim, muito atuante. 4 3 2 1. Sim, porém, as ações não são compartilhadas Não possui / não sei responder. 0. Pode-se concluir, através das respostas oferecidas, que há necessidade do município rever as ações do Conselho Municipal de Educação, oferecendo maior visibilidade. ao mesmo. As ações do Conselho não podem ficar restritas ao. cumprimento de formalidades de instâncias superiores. Esses conselhos tem importante papel na efetivação de parcerias e estruturação de políticas públicas e, portanto, suas ações devem ser amplamente divulgadas e socializadas em todas as escolas..

(33) 7. Você considera a Gestão Democrática um modelo eficiente de ação no contexto escolar?. 18 16 14 12 10 8. Sim, totalmente Parcialmente Pouco eficiente. 6 4 2 0. Os gestores não mostram dúvidas quanto a eficiência da gestão democrática nas escolas. Porém, observou-se nesta pesquisa que são muitos os desafios encontrados nessa prática. Cabe aqui reiterar a importância da formação continuada para proporcionar ao gestor subsídios necessários para superar os desafios através dos princípios da gestão participativa..

(34) 8. Quais os maiores obstáculos enfrentados por você em sua gestão:. 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1. A falta de formação continuada para gestores e equipe escolar A falta de compreensão e participação dos pais no processo educacional A burocracia do sistema de ensino do município. 0. O estudo teórico que fundamenta esta pesquisa mostra que não há gestão democrática sem a participação da equipe escolar, dos pais e interessados em geral nos assuntos pertinentes à comunidade escolar. Dessa forma, a compreensão dos pais quanto à importância dos mesmos nesse processo é fundamental para o sucesso do trabalho e, portanto, a falta dessa parceria compromete toda a eficiência da prática gestora democrática. Faz-se necessário, então, o investimento para superar essa problemática a fim de garantir a qualidade e o sucesso do trabalho..

(35) 9. O que facilitaria o trabalho do gestor democrático?. 7 6 5 4 3 2 1. Programa de formação continuada para gestores e equipe escolar Formação específica para o conselho escolar para conscientização das ações Maior autonomia nas ações do diretor. 0. Seguindo a interpretação do gráfico anterior, observa-se aqui a coerência de ações para superação do problema apontado como principal dificultador da prática gestora. A formação específica para o conselho escolar não é prática costumeira nas ações escolares ou nas políticas públicas. Entretanto, conclui-se que essa formação é base para o sucesso do trabalho...

(36) CONSIDERAÇÕES FINAIS. No Brasil, a gestão democrática é um processo que vem sendo construído ao longo dos anos por toda a sociedade. Em relação ao âmbito político, ocorreram mudanças significativas na totalidade dos seus segmentos e a escola, como instituição que tem como compromisso socializar o saber historicamente construído, não poderia ficar ausente a todas estas modificações. Assim, observase crescente aprimoramento na implantação da prática gestora escolar democrática.. O processo de gestão escolar democrática exige uma educação pautada na coletividade e compromissada com o desenvolvimento de todas as pessoas pertencentes a esta comunidade. Assim sendo, democracia e educação caminham juntas, pois se o processo democrático carece de pessoas que saibam articular discussão e ação para que seja construída uma boa sociedade e a escola exerce o importante papel de propiciar o desenvolvimento da consciência histórico crítica nesses cidadãos. Entretanto, a escola não está centrada apenas nos aspectos políticos e democráticos, mas sim, busca um espaço de socialização, onde a política é vista no âmbito da comunidade e na prática cotidiana em sala de aula. A escola constrói a democracia através de uma prática gestora competente, envolvendo pais, professores, equipe escolar e todos os envolvidos e interessados no processo educacional. A pesquisa de campo deixa claro que prática da gestão democrática nas escolas públicas vem crescendo consideravelmente. São muitas as ações que caracterizam tal prática sendo, portanto, essencial a formação continuada do gestor para fundamentar a aplicação coerente de sua atuação participativa.

(37) Não é uma tarefa fácil, para ser realizada isoladamente. Trata-se de uma ação em equipe, onde todos os integrantes da escola devem estar envolvidos em prol da construção da escola democrática. Há muito que ser aprimorado, reavaliado e repensado, porém, já se observa avanços desde a implantação dessa prática gestora e a constante avaliação do processo, com busca nas melhores ações. O estudo constante será sempre fundamental para o sucesso da gestão educacional participativa..

(38) BIBLIOGRAFIA FILHO PARENTE, José. Planejamento Estratégico na Educação. Brasília: Plano,2001. GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo. Petrópolis, RJ: Vozes,1994. LÜCK, Heloísa. et.al. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. 5º Ed. São Paulo, 2001. LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola - teoria e prática. 4ª ed. Goiânia: Alternativa, 2001. CURY, C.R.J. Gestão democrática da educação: exigências e desafios.Revista Brasileira de Política e Administração da Educação, São Bernardo do Campo, v. 18, n. 2, p. 163-174, jul./dez. 2002. FREITAS, Dirce Nei Teixeira..Avaliação e gestão democrática na regulação da educação básica brasileira . Revista Educ. Soc., Campinas, vol. 28, n. 99, p. 501-521, maio/ago. 2007 PARO V. H. Administração escolar: introdução crítica. São Paulo: Cortez, 2002.. COSTA, Vera Lúcia Cabral, MAIA, Eny Marisa, MANDEL, Lúcia Mara. Gestão educacional e descentralização : novos padrões. São Paulo : Cortez, Fundap, 1997.. GADOTTI, Moacir e ROMÃO, José Eustáquio. Autonomia da Escola: Princípios e Propostas. São Paulo: Cortez, 1997.. MACHADO, Maria Aglaê de M. Políticas e práticas integradas de formação de gestores educacionais In: CONSELHO DOS SECRETÁRIOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO. Gestão educacional: tendências e perspectivas. São Paulo : Cenpec, 1999..

(39) ANEXO QUESTIONÁRIO APLICADO AOS DIRETORES DAS ESCOLAS. 1. Sabendo que este município tem como princípio a gestão participativa nas escolas, você considera sua formação acadêmica plena para o atendimento às exigências desse modelo de gestão?. (. ) Sim, totalmente. (. ) Parcialmente, necessária formação constante. (. ) Não. 2. Ainda quanto a formação do gestor, na maior parte das vezes, como ocorre sua atualização/ capacitação profissional?. (. ) Através de investimentos /recursos próprios. (. ) Através de investimentos/ recursos do setor público. (. ) Não há investimentos.. 3. Em relação ao formato dos cursos/ ações de formação profissional, qual sua maior necessidade para aprimoramento de sua prática ?. (. ) Ações breves e pontuais, abordando situações do cotidiano escolar. (. ) Cursos de extensão, possibilitando aprofundamento acerca do tema.. (. ) Participação em grupos de estudo para discussão da prática gestora. (. ) Sem necessidade de estudo para o momento..

(40) 4. O município oferece oportunidades para que todos participem da educação das crianças?. (. ) Sim, plenamente. (. ) Parcialmente. (. ) Não. 5. Qual a participação do Conselho Escolar na escola em que você trabalha?. ( ) Participam de todas as reuniões que decidem questões importantes referentes à escola (. ) Participam das reuniões iniciais e finais do ano. (. ) Tem pouca atuação na escola. 6. O município tem um conselho municipal de educação?. (. ) Sim, muito atuante.. (. ) Sim, porém, pouco atuante. (. ) Não possui.. 7. Você considera a Gestão Democrática um modelo eficiente de ação no contexto escolar?. (. ) Sim, totalmente. (. ) Parcialmente. (. ) Pouco eficiente.

(41) 8. Quais os maiores obstáculos enfrentados por você em sua gestão:. (. ) A falta de formação continuada para gestores e equipe escolar. (. ) a falta de compreensão e participação dos pais no processo educacional. (. ) A burocracia do sistema de ensino do município.. 9. O que facilitaria o trabalho do gestor democrático?. (. ) Programas de formação continuada para gestores e equipe escolar. (. ) Formação específica para o conselho escolar a fim de conscientizar a. importância da ação dos conselheiros (. ) Maior autonomia nas ações do diretor..

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