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PRÊMIO INOVASUS

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Academic year: 2021

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PRÊMIO INOVA SUS

2 0 1 5

Valorização de Boas Práticas e Inovação na Gestão do Trabalho na Saúde

Brasília

|

DF - 2017

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na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde: <www.saude.gov.br/bvs>.

Tiragem: 1ª edição – 2017 – 1.500 exemplares Elaboração, distribuição e informações:

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Departamento de Gestão e de Regulação do Trabalho na Saúde Setor Comercial Norte, Quadra 2, Projeção “C”, subsolo, sala 1 CEP: 70712-902 – Brasília/DF

Tels.: (61) 3315-6265

E-mail: degerts@saude.gov.br/sgtes

Coordenação:

Anemarie da Silveira Bender Gustavo Hoff

Colaboração:

André Luiz Rodrigues da Silva Carla Novara Monclar Ednara Nunes Gonçalves Lana Varandas de Jesus Rocha Larissa Coutinho Diógenes Thaís Sobrinho Barbosa Projeto gráfico e capa:

Eduardo Grisoni Normalização:

Daniela Ferreira Barros da Silva – Editora MS/CGDI Mariana Andonios Spyridakis Pereira – Editora MS/CGDI Revisão:

Tamires Alcântara – Editora MS/CGDI Tatiane Souza – Editora MS/CGDI Impresso no Brasil / Printed in Brazil

Ficha Catalográfica

______________________________________________________________________________________________________

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão e de Regulação do Trabalho na Saúde.

Prêmio InovaSUS 2015 : valorização de boas práticas e inovação na Gestão do Trabalho na Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Departamento de Gestão e de Regulação do Trabalho na Saúde.

– Brasília : Ministério da Saúde, 2017.

272 p. : il.

ISBN 978-85-334-2471-5

1. Administração em Saúde. 2. Inovação organizacional. 3. Prêmio. I. Título.

CDU 614.2 ______________________________________________________________________________________________________

Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2017/0018 Título para indexação:

Prize InovaSUS 2015: promoting good practices and innovation in the management of work in health

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Universidade do Planalto Catarinense/SC 27ª Regional de Saúde de Lages

1

Inova Agente!: a serra precisa de

educação e vigilância na integração e no geoprocessamento da informação

Camila Baccin

2

Marcio Rodrigues da Silva

3

Geanice Ledo

4

Claiton Camargo de Souza

5

1 27ª Regional de Saúde de Lages – Rua Honorato Ramos, 65, Centro, Lages/SC. CEP: 88502-035, e-mail: <reglages@

saude.sc.gov.br>.

2 Enfermeira, gerente da 27ª Regional de Saúde, e-mail: <camilabaccin@gmail.com>.

3 Biólogo, biólogo da Prefeitura Municipal de Lages/SC, e-mail: <mrsmarcio@gmail.com>.

4 Médica-veterinária, médica-veterinária da Prefeitura Municipal de Lages/SC, e-mail: <geanicecav@yahoo.com.br>.

5 Analista de sistemas, professor da Universidade do Planalto Catarinense, e-mail: <prof.claiton@uniplaclages.edu.br>.

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1 Introdução

A proposta aqui apresentada insere-se na Modalidade II, contemplando o tema Valorização dos Agentes de Saúde e Endemias, no que se refere à Consolidação dos Processos de Formação Inicial e Formação Permanente dos Agentes.

Atualmente, desperta atenção dos profissionais uma questão muito presente que se refere ao grande número de casos de doenças transmitidas por animais vertebrados ou invertebrados. Sendo a serra contemplada com a maior extensão territorial do estado, não é incomum deflagrarmos problemas de picadas de animais peçonhentos, mordedura de animais que convivem com seres humanos.

A região da serra catarinense, nos últimos anos, avançou muito nas estratégias colegiadas para o enfrentamento dos problemas que afetam a saúde das pessoas. Mas, especificamente ao que se refere às ações de Vigilância em Saúde (zoonoses), a articulação ainda permanecia tímida. Não obstante, a vigilância deve ser mantida para os casos emergentes e reemergentes, entre eles a dengue, motivo de grande preocupação para as autoridades sanitárias do País e do mundo.

Contudo, as ações do programa de dengue na serra foram motivos de orgulho, o que gerou grande valorização para o exército de agentes que se formou no Gabinete de Crise durante a batalha contra o mosquito. O êxito dessa articulação interdisciplinar e intersetorial, que envolveu oficinas, capacitações e muitas reuniões capitaneadas pela equipe de Vigilância em Saúde e Atenção Básica, trouxe maior valorização para o trabalho dos agentes, pois mesmo a serra sendo uma região de risco por estar no centro de duas regiões intensamente infestadas, litoral e oeste catarinense, permanece até o momento com todos os focos do mosquito eliminados e sem caso autóctone identificado.

É importante destacar que tal conquista ocorreu diante de uma situação precária e desfavorável para o agente, em que havia uma grande resistência por parte da população, dos gestores e da própria equipe, o que evidenciava pouca ou nenhuma valorização desse profissional. O desafio estava posto: intensificar as ações de monitoramento, prevenção e promoção para mostrar a maestria do trabalho, que resultou na manutenção da região sem presença de infestação e casos autóctones de dengue, apesar da explosão do número de casos autóctones em Santa Catarina que, de quatro casos autóctones de dengue registrados em 2014, passou para 3.276 em 2015 (BRASIL, 2015).

E foi essa experiência vivenciada no “susto e no grito” que elevou

a autoestima dos agentes de endemias e os fez reconhecer o valor e a força do

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trabalho em equipe e, sobretudo, o quanto podem contribuir para a consolidação dos princípios do SUS. Vale destacar que a tão sonhada integralidade do cuidado se refere também à lógica partilhada das ações dos agentes de endemias e dos agentes comunitários para, assim, efetivar a vigilância em saúde nos territórios.

Concorda-se com Brasil (2008) quando destaca que integrar implica discutir ações a partir da realidade local, de modo a aprender olhar o território e identifi car prioridades assumindo o compromisso efetivo com a saúde da população. Somente com a diversidade de olhares é possível um planejamento coerente com a realidade dos serviços e as necessidades daquela área adscrita.

Reforça-se a presença indispensável da comunidade e dos demais setores da sociedade para formar a REDE de ATENÇÃO e atender os determinantes e condicionantes da saúde para a melhor qualidade de vida.

Ademais, mudanças no processo de trabalho das equipes que permitam a integralidade das ações de cuidado à população são seguramente um novo mar a ser navegado e somente será possível com uma robusta proposta de um novo Programa de Educação Permanente para sustentar a formação e a qualifi cação das equipes. Os mesmos autores citados anteriormente reforçam que tal programa permite às equipes desenvolver a capacidade de resolver problemas em rede, bem como criar mecanismos de valorização do trabalho seja por incentivos formais ou pela cogestão.

As estratégias tecidas em rede foram muitas; entre elas, destaca-se o Projeto Educanvisa, implantado na serra para auxiliar a consciência ambiental de professores, alunos e comunidade. Alianças com a Pastoral da Saúde e com paróquias de bairros vulneráveis se fortaleceram para atender ao lema da Campanha da Fraternidade desse ano “Casa comum, nossa responsabilidade”, uma vez que na cidade de Lages somente 46% da população tem acesso a saneamento básico. Foi dessa forma que o problema da dengue foi desvelado e, sob o véu, fi cou clara a responsabilidade de cada cidadão e que há ainda muito a ser feito. Todavia, não há como se pensar numa proposta assim sem considerar a informação como ferramenta principal e imprescindível à Vigilância em Saúde.

Corrobora nesta lógica a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas)

(ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD, 2001) ao destacar

que a introdução das tecnologias de informação nas redes está promovendo a

participação e a cooperação horizontal. A utilização destes meios na nova lógica

de redes não se constitui meramente um meio para transmitir informação, mas

para gerar intercâmbio, interpretar dados e informação, aplicar conhecimentos e

gerar aprendizagem coletiva.

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Destaca-se que, até o momento, não há no estado de Santa Catarina e na serra uma proposta dessa magnitude que ouse integrar as informações geradas dentro dos territórios e serviços de saúde e que se garanta a interoperabilidade entre eles. Não há como pensar em redes interligadas e interconectas sem o uso da tecnologia. Assim sendo, essa proposta encontra forças e se articula com outras políticas indutoras do Ministério da Saúde, o PET-Saúde/GraduaSUS, que agraciou quatro municípios da região e que trabalhará a temática Vigilância em Saúde. Desse modo, os 40 bolsistas aliam-se a essa proposta no que concerne à implantação e à analise da ferramenta informatizada e geoprocessada para integrar dados e informações dos territórios de saúde extraídos durante as visitas dos agentes de saúde e de endemias, de modo a favorecer a informação em tempo real para gestores e equipes de Saúde da Família e Vigilância em Saúde. É nesta perspectiva que se constituíram os objetivos da proposta:

• Implementar um Programa de Educação Permanente (PEP) para formação e qualificação dos agentes de saúde e endemias.

• Desenvolver uma ferramenta informatizada e geoprocessada para integrar dados e informações resultantes das visitas dos agentes de saúde e

endemias.

2 Característica da Experiência Apoiada

Os atores que participaram da ação desenvolvida fortemente no ano de 2015 compreendem o grupo de vigilantes de dengue e agentes de endemias, articulados com as equipes de Saúde da Família e Vigilância em Saúde dos 18 municípios da serra catarinense, capitaneados pela Gerência Regional de Saúde.

A ação contou ainda com a participação de demais organizações governamentais e não governamentais, entre elas, a participação especial do Educanvisa e da Pastoral da Saúde.

As supervisões do Programa de Controle da Dengue (PCD), na serra

catarinense, foram retomadas no final de 2014. Na ocasião, foram encontrados

municípios em situação precária em relação ao programa. A maioria possuía

armadilhas instaladas, porém não vistoriadas. Foi constatado nas supervisões

que as visitas não eram realizadas, geralmente por falta de disponibilidade de

veículo e pelo fato de o responsável pelo PCD exercer outras funções além

dessa, dificultando a saída desse agente para o trabalho de campo. Ressalta-se

que dos 18 municípios que integram a Regional de Saúde, apenas 4 possuem

agentes exclusivos para o Programa da Dengue. Além disso, a falta de

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conhecimento do próprio gestor sobre a importância da manutenção do PCD no município difi cultava o andamento das atividades. Em metade dos municípios supervisionados, os agentes não possuíam material para a prática de campo e, naqueles que possuíam, a maioria dos agentes não sabia utilizá-lo corretamente.

No cenário do agente comunitário de saúde (ACS), a situação não era diferente. Prova disso é que capacitações oferecidas e nomeadas como curso de Introdutória Saúde da Família ou Fortalecimento da Atenção Básica não dispunham de vagas para esse profi ssional, contemplavam somente as demais categorias, técnico de enfermagem, enfermeiros, médicos e profi ssionais do Nasf.

No período após a retomada das supervisões por parte da Gerência Regional de Saúde foi realizado um intenso trabalho nos 18 municípios com capacitações

in loco. O trabalho envolveu orientações sobre as diretrizes do

Ministério da Saúde referente ao PCD e à necessidade de articular as ações de Atenção Básica com as vigilâncias. Sem perder muito tempo e dispensando formalidades, foram realizadas capacitações, reuniões para integração entre setores junto às supervisões programadas, inclusive os gestores entraram na roda, pois poucos sabiam da importância de se manter o Programa da Dengue, e alguns desconheciam, inclusive, os recursos fi nanceiros para tal. Na gerência, muitas discussões no Gabinete de Crise reforçaram a presença da Vigilância Sanitária e da Atenção Básica para consolidar a integração entre vigilantes da dengue e agente comunitário de saúde. No início dezembro, o gabinete se expandiu. Foi realizado um chamamento em que foram convidados diversos setores da sociedade, como Serviço Municipal de Água, Saneamento Básico e Infraestrutura (Semasa), Correios, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), bombeiros, polícia ambiental, hospitais, universidades e escolas, para discussão de estratégias para o enfrentamento da dengue, chikungunya e Zika.

No momento, as visitas nas armadilhas e nos pontos estratégicos

(cemitérios, borracharias, ferro-velho) foram regularizadas em todos os

municípios da Regional de Saúde. Dos 18 municípios, em 17 os agentes possuem

bolsa com materiais para o trabalho de campo do agente e um em processo

de compra. Além do trabalho de rotina do agente de campo, como a vistoria

nas armadilhas e o atendimento a denúncias, ações de prevenção estão sendo

programadas e executadas pelos municípios envolvendo agentes da dengue,

agentes de saúde e outros setores da sociedade, como vigilância sanitária, polícia

militar, exército e outros em que são realizadas visitas domiciliares orientando

a comunidade, pedágios educativos e mutirões de limpeza . Nos hospitais de

referência, foram realizadas capacitações com os profi ssionais para explicar o

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manejo clínico dos casos suspeitos de dengue, chikungunya e Zika, bem como as dúvidas do protocolo de microcefalia.

Mais ainda faltavam atores. Para fortalecer e capilarizar a consciência ambiental que favorece o controle do vetor, a Gerência Regional implantou em várias escolas o Projeto Educanvisa, que em um de seus módulos trata especificamente de ações de controle do mosquito, cuidando do lixo e também da água nas residências.

Outra parceria exitosa se deu com a Pastoral da Saúde no lançamento da Campanha Ecumênica da Fraternidade, nas comunidades vulneráveis que sofrem a desigualdade e a exclusão social, entre elas o bairro da Várzea, Dom Daniel e Cristal, pois vivem ali muitos moradores catadores de lixo, sem condições mínimas de saneamento e que ainda sofrem com a inundação das chuvas. Nesse momento, forte aliança se estabeleceu entre os profissionais de saúde, acadêmicos do curso de Engenharia Ambiental e comunidade, com ações não somente para enfrentamento de zoonoses, mas, sobretudo, de resgate à cidadania.

3 Continuidade da Experiência

Tendo em vista os avanços alcançados até o momento, sem ter instituído um Programa de Educação Permanente para formação e qualificação dos agentes, tornou-se imprescindível que a serra desenvolva uma proposta que atenda às necessidades de formação dos profissionais de saúde, uma vez que sem a qualificação houve tantos avanços no PCD, a expectativa agora é que, com o PEP, as estratégias educativas e emancipatórias deem conta de desenvolver habilidades e competências para que os agentes de saúde e endemias possam contribuir na efetivação das ações de Vigilância em Saúde na Atenção Básica, considerando também outras zoonoses prevalentes na região, entre elas:

leptospirose, hantavirose, leishmaniose, brucelose, febre maculosa, teníase e toxoplasmose.

3.1 Métodos a Serem Utilizados

Para estruturação do PEP, foram elencados eixos que nortearão toda a

construção da proposta. São eles:

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Criação de um Grupo de Trabalho Intersetorial (GTI) para construção de metodologias diferenciadas, visando promover a aprendizagem signifi cativa pautada nas experiências pessoais e necessidades das comunidades suscetíveis às diferentes zoonoses. Dengue, leptospirose, hantavirose, leishmaniose, brucelose, febre maculosa, teníase e toxoplasmose.

• Mobilização das equipes de Vigilância em Saúde e Atenção Básica para, junto à comunidade, realizar o registro geográfi co e o mapeamento epidemiológico de áreas de risco para prevalência de zoonoses e ausência de saneamento básico, bem como o perfi l epidemiológico e as características culturais da população.

• Mapeamento do número de agentes de saúde e de agentes de endemias em atuação na região com o total de horas aula em formação qualifi cação profi ssional.

• Articulação das equipes de Vigilância em Saúde e Atenção Básica com os grupos PET-Saúde/GraduaSUS para otimizar as ações de mapeamento da área e as zoonoses identifi cadas no momento da visita domiciliar.

Diante dos eixos aqui apresentados, a proposta do PEP sustenta-se

numa carga horária de 30 horas para cada módulo e 40 horas para as atividades

de dispersão, totalizando 160 horas/aula, que estão assim distribuídas:

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Figura 1 – Layout do Programa de Educação Permanente

Fonte: Elaborado pelos autores.

Para o desenvolvimento da ferramenta informatizada geoprocessada, serão observadas as seguintes etapas:

1) Levantamento de requisitos: refere-se à revisão teórica e técnica dos fluxos de trabalho dos ACS e dos agentes de endemias, para gerenciamento e organização da estrutura de dados, informação e conhecimento para compor a ferramenta informatizada geoprocessada.

2) Estruturação do banco de dados: serão desenhados os casos de uso e modelagens das arquiteturas de banco de dados e sistemas, por meio da ferramenta Enterprise Arquitect.

3) Implementação: utilizando linguagens da web com HTML5,

JavaScript, AngularJS, IONIC, e banco de dados SQL Server 2014, seguidos de

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presenciais e as validações dos protótipos com os pesquisadores do projeto, seguidos das devidas adequações, visando otimizar a usabilidade dos aplicativos.

Com a necessidade de elaborar uma solução que possa ser utilizada em dispositivos móveis, o projeto será desenvolvido utilizando linguagens da

web com HTML5, JavaScript com framework de desenvolvimento de aplicações

hibridas, como o IONIC, e banco de dados SQL Server 2014.

A metodologia utilizada favorecerá a aprendizagem signifi cativa de modo que os agentes possam interrogar o sentido do que produzem e assim identifi car a complexidade dos problemas a serem enfrentados nos diferentes segmentos que representam.

Quadro 1 – Cronograma de implementação

Nº Atividade Início Fim

1 Apresentação da proposta na CIR e

Dive e SUG/SES. Maio Maio

2 Organização dos fl uxos nas visitas

dos ACS. Julho/2016 Dezembro/2016

3 Desenvolvimento da ferramenta informatizada integrando ações

ACS e endemias. Julho/2016 Dezembro/2016

4 Estruturação do GTI intersetorial

para organização do PEP. Julho/2016 Dezembro/2016 5 Implementação do PEP –

atividades teóricas. Dezembro/2016 Julho/2017 6 Início do processo de tutoria e

implementação do sistema. Julho/2017 Dezembro/2017 7 Abertura do concurso

InovaAgente. Dezembro/2017 Julho/2018

8 Análise dos indicadores de

resultado. Julho/2018 Agosto/2018

9 Premiação do equipe/município

destaque. Setembro/2018 Setembro/2018

10 Avaliação da ferramenta informatizada para

interoperabilidade com e-SUS. Outubro/2018 Novembro/2018

Fonte: Elaborado pelos autores.

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4 Resultados Esperados e Impacto da Ação

Espera-se, fundamentalmente, demonstrar com indicadores de monitoramento e resultado a importância do trabalho dos agentes de saúde e endemias, além de fortalecer a integração entre Vigilância em Saúde e Atenção Básica.

• Oferta de uma base de dados sistematizada capaz de oportunizar, em tempo real, dados e informação para o planejamento das ações dos agentes e das equipes.

• Integração de instrumentos informatizados para interoperabilizar com os demais sistemas, entre eles Sinan Net e e-SUS.

• Redução do tempo de resposta na detecção e no controle de vetores.

• Reduzir o número de municípios silenciosos frente à notificação de agravos.

• Apoio da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS) na divulgação dos resultados e na implantação da proposta nas diferentes regiões do estado de SC.

Seguem alguns indicadores de monitoramento e resultado:

• Nº de reuniões de Estratégia Saúde da Família (ESF) com a Vigilância em Saúde para integração das ações no município.

• Nº de áreas de risco monitoradas por município.

• Nº de armadilhas visitadas por semana.

• Tempo de detecção da larva.

• Tempo de resposta para abertura do raio.

• Tempo do início das ações no raio.

• Nº de notificações de agravos por município.

• Nº de notificações de agravos por equipe.

• Nº de aplicação de inseticidas e/ou larvicidas no raio.

• Nº de casos de zoonoses acompanhado pelo ACS e agente de endemias.

• % de horas/aula em formação e qualificação dos ACS e agentes de endemia.

• % de ACS e agentes de endemias concluintes com 100% de frequência no

• PEP.

• Nº de casos de zoonoses confirmado acompanhado pelo ACS e endemias.

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5 Conclusão

Os agentes de saúde e de endemias confi guram-se com um forte elo entre a comunidade e os serviços de saúde e, desse modo, devem ser oportunizadas ações de educação permanente voltadas à sua formação, como sujeitos centrais do processo. A educação interprofi ssional é uma forma de possibilitar a todos os envolvidos o aprimoramento gradual e a valorização da importância do respeito e da cooperação mútua, em que a necessidade de comprometimento com cada um dos saberes poderá alicerçar novas formas e compromissos de lidar com a saúde em todas as suas dimensões, fortalecendo as redes de serviços de saúde num processo permanente.

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Vigilância em Saúde : dengue, esquistossomose, hanseníase, malária, tracoma e tuberculose. 2. ed. rev. Brasília, 2008. 195 p. (Série A.

Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n. 21).

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação- Geral do Programa Nacional de Controle da Dengue. Situação Epidemiológica da Dengue até Dezembro de 2015. Boletim Epidemiológico , Brasília, v. 46, n. 44, p. 2, 2015.

ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD. Desarrollo de

sistemas normalizados de información de enfermería . Washington, DC,

2001. 160 p.

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Apêndices

Apêndice A – Fluxo da Gestão da Informação

(16)

Apêndice B – Fluxo do Processo de Visitas nas Armadilhas

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Referências

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