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SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: PRINCIPIOS, DIRETRIZES, ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO. Profa. Michelle Sampaio

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1 SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: PRINCIPIOS, DIRETRIZES, ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO

Profa. Michelle Sampaio

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NOB 92

• Portaria 234/1992 - Objetivos

- Normatizar a assistência à saúde do SUS - Estimular a implantação do SUS

- Tenta contretizar o que foi estabelecido na CF.

- Características

- Valorizou o modelo biomédico

- Criou o PROSAÚDE, programa que tinha por objetivo a reorganização dos serviços de saúde com a participação das 3 esferas de governo.

- Manteve o INAMPS como o responsável pelo repasse de recursos

• PORTARIA 545/1993

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3 NOB 96

• PORTARIA 2.203/1996

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• Medidas

- Elaboração de uma proposta de Planejamento e programação Pactuada e Integrada entre gestores (PPI)

- Promoção e reorganização do modelo de atenção à saúde com a ampliação do PSF e PACS

- Criação de incentivos financeiros para a atenção básica

• Modalidades de repasse e transferências

- Custeio da assistência hospitalar e ambulatorial - Ações de vigilância sanitária

- Ações de epidemiologia e controle de doenças

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5 Princípios doutrinários do SUS:

Universalidade; Equidade; Integralidade.

Princípios que regem a organização do SUS:

Regionalização e hierarquização; Resolubilidade; Descentralização; Participação dos cidadãos; Complementariedade do setor privado.

• Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

• I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

• II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

• III - participação da comunidade.

• Dos Princípios e Diretrizes

• Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:

• I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;

• II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;

• III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;

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• IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;

• V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;

• VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário;

• VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;

• VIII - participação da comunidade;

• IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:

• a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;

• b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;

• X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;

• XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população;

• XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e

• XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.

• XIV – organização de atendimento público específico e especializado para mulheres e vítimas de violência doméstica em geral, que garanta, entre outros, atendimento, acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras, em conformidade com a Lei nº 12.845, de 1º de agosto de 2013. (Redação dada pela Lei nº 13.427, de 2017)

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7 VAMOS TREINAR!

01. Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TCE-SE Prova: FGV - 2015 - TCE-SE - Enfermeiro A partir da Constituição Federal de 1988 várias iniciativas institucionais, legais e comunitárias foram criando as condições de viabilização do direito à saúde, dentre as quais estão as Normas Operacionais Básicas (NOB).

A principal finalidade da Norma Operacional Básica do Sistema Único de Saúde, a NOB- SUS/96, foi:

A. estabelecer o processo de regionalização como estratégia de hierarquização dos serviços de saúde e de busca de maior equidade;

B. promover e consolidar o pleno exercício, por parte do poder público municipal e do Distrito Federal, da função de gestor da atenção à saúde dos seus munícipes;

C. instituir o Plano Diretor de Regionalização - PDR como instrumento de ordenamento do processo de regionalização da assistência em cada estado e no Distrito Federal;

D. identificar as necessidades e a proposta de fluxo de referência para outros estados, no caso de serviços não disponíveis no território estadual;

E. instituir a Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada (GPAB- A), como uma das condições de gestão dos sistemas municipais de saúde.

02. Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: IABAS

Como estratégia para facilitar a adesão dos municípios ao SUS, a Norma Operacional Básica (NOB-SUS) de1996 estabeleceu:

A. diferentes modalidades de gestão dos sistemas de saúde locais.

B. um novo sistema de regulação de vagas para casos graves.

C. mecanismos de controle clínico e a verificação dos resultados terapêuticos.

D. atenção especializada em caso de surtos epidêmicos de doenças infectocontagiosas.

E. os protocolos para os fluxos de informação entre os níveis de complexidade que compõem a rede.

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03. Ano: 2013 Banca: AOCP Órgão: COREN-SC Prova: AOCP - 2013 - COREN-SC - Enfermeiro

De acordo com a Norma Operacional Básica do SUS de 1996 (NOB-SUS/96), a Comissão Intergestores Tripartite (CIT) é composta, paritariamente, por representação

A. do Ministério da Saúde (MS), do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (CONASS) e do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS).

B. do Ministério da Saúde (MS), da Conferência Estadual de Saúde (CES), da Comissão Intergestores Transitória (CITr).

C. dos intermediadores do governo, prestadores de serviços conveniados ao SUS e profissionais de saúde.

D. dos prestadores de serviços conveniados ao SUS; profissionais de saúde liberais e usuários representantes dos Conselhos.

E. do Fundo Nacional de Saúde (FNS); Conselho Local de Saúde (CLS) e Conferência Nacional de Saúde (CNS).

04. Ano: 2021 Banca: AMEOSC Órgão: Prefeitura de São Miguel do Oeste - SC Prova:

AMEOSC - 2021 - Prefeitura de São Miguel do Oeste - SC - Enfermeiro

A Norma Operacional Básica do SUS (NBO 1/96) redefine o modelo de gestão do Sistema Único de Saúde, constituindo, por conseguinte, instrumento imprescindível à viabilização da atenção integral à saúde da população e ao disciplinamento das relações entre as três esferas de gestão do Sistema. Em relação a Norma Operacional Básica do SUS (NBO 1/96), marque a alternativa CORRETA:

A. A NBO 1/96 impede os municípios de serem gestores na atenção primária da saúde.

B. A NBO 1/96 teve por finalidade primordial promover e consolidar o pleno exercício, por parte do poder público municipal e do Distrito Federal, da função de gestor da atenção à saúde dos seus municípios.

C. A Comissão Intergestores Tripartite (CIT) é integrada exclusivamente pelos gestores municipais.

D. A Comissão Intergestores Bipartite (CIB) é integrada unicamente por gestores federais e pelo ministério da Saúde.

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9 05. Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: EMSERH Provas: FUNCAB - 2016 - EMSERH - Psicólogo

As Normas Operacionais do SUS foram instrumentos utilizados para a definição de estratégias e movimentos tático-operacionais que reorientavam a operacionalidade do Sistema Único de Saúde. Sobre essas normas analise as afirmativas a seguir.

I. A Norma Operacional Básica do SUS 01/91 estabeleceu o instrumento convenial como a forma de transferência de recursos do INAMPS para os estados, Distrito Federal e municípios.

II. Uma das principais contribuições da Norma Operacional de Assistência à Saúde de 2001 foi a criação da transferência regular e automática – fundo a fundo – do teto global da assistência para municípios em gestão semiplena.

III. A Norma Operacional Básica do SUS de 1996 estabeleceu o processo de regionalização como estratégia de hierarquização dos serviços de saúde e de busca de maior equidade.

Está correto apenas o que se afirma em:

A. I.

B. II.

C. III.

D. I e II.

E. II e III.

06. Ano: 2010 Banca: FGV Órgão: CAERN Prova: FGV - 2010 - CAERN - Assistente Social A partir dos anos 70 ocorrem profundas transformações econômicas, políticas, sociais e culturais no cenário mundial. O questionamento do Estado de Bem-Estar, a desregulamentação e a precarização das condições de trabalho estão entre essas modificações. O Brasil, a partir dos anos 80, vai na "contramão" dessas tendências e institui constitucionalmente, em 1988, o sistema de(a)

A. Previdência, Assistência Social e empresarial.

B. Seguridade Social.

C. Norma Operacional de Assistência Social.

D. Política Nacional de Assistência.

E. Lei Orgânica da Assistência Social.

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07. Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Osasco - SP Prova: FGV - 2014 - Prefeitura de Osasco - SP - Motorista de Ambulância

Acerca dos princípios e diretrizes do SUS, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) A descentralização político-administrativa deve ter direção única em cada esfera de governo.

( ) Os serviços públicos devem ser organizados de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.

( ) A integralidade da assistência é o principio mais importante do Sistema Único de Saúde.

As afirmativas são, respectivamente, A. F, V e V.

B. V, V e F.

C. F, V e F.

D. V, F e V.

E. F, F e V.

08. Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Osasco - SP Prova: FGV - 2014 - Prefeitura de Osasco - SP - Técnico em Enfermagem

Assinale a opção que indica o princípio do SUS que estabelece a prestação de assistência sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie.

A. Princípio da Universalidade.

B. Princípio da Descentralização.

C. Princípio da Igualdade.

D. Princípio da Regionalização.

E. Princípio da Integralidade.

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11 09. Ano: 2013 Banca: FGV Órgão: FUNDAÇÃO PRÓ-SANGUE Provas: FGV - 2013 - FUNDAÇÃO PRÓ-SANGUE - Advogado

Com relação aos objetivos do SUS, analise as afirmativas a seguir.

I. Deve administrar, a cada ano, os recursos orçamentários e financeiros destinados à saúde.

II. Deve assistir as pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde.

III. Deve formular a política de saúde destinada a promover, no campo socioeconômico, o disposto em Lei.

Assinale:

A. se somente a afirmativa I estiver correta.

B. se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

C. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

D. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

E. se todas as afirmativas estiverem corretas.

10. Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: SUSAM Provas: FGV - 2014 - SUSAM - Assistente Administrativo

Sobre as competências do Sistema Único de Saúde – SUS dispostas na Constituição Federal de 1988, analise as afirmativas a seguir.

I. O SUS não deve participar da política e da execução das ações de saneamento básico.

II. O SUS deve colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o ambiente do trabalho.

III. O SUS deve incrementar o desenvolvimento científico e tecnológico dentro de sua área de atuação.

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Assinale:

A. se somente a afirmativa I estiver correta.

B. se somente a afirmativa II estiver correta C. se somente a afirmativa III estiver correta.

D. se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

E. se todas as afirmativas estiverem corretas

11. Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Cuiabá - MT Provas: FGV - 2015 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Agente da Saúde - Técnico em Radiologia

Um dos princípios do SUS é a utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática. Isso porque a epidemiologia

A. fornece uma cesta de ferramentas específicas para a mudança organizacional.

B. está relacionada com o planejamento orçamentário e financeiro.

C. permite conhecer, acompanhar e definir as causas dos problemas de saúde de uma população.

D. possibilita a participação da comunidade na gestão do SUS.

E. está centrada nos estudos de capacidade de oferta dos serviços de saúde

12. Ano: 2013 Banca: FGV Órgão: AL-MT Prova: FGV - 2013 - AL-MT - Fisioterapeuta Relacione os princípios e diretrizes do SUS com suas respectivas definições.

1. Universalidade 2. Equidade 3. Integralidade 4. Hierarquização

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13 ( ) Os serviços são divididos por níveis de atenção e incorporam a referência e a contrarreferência.

( ) Todo cidadão será atendido conforme suas necessidades.

( ) O individuo tem o direito de acesso a todo os serviços públicos de saúde.

( ) As ações de promoção, proteção e recuperação da saúde devem ser prestadas de modo integrado.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

A. 3 – 1 – 2 – 4 B. 3 – 2 – 4 – 1 C. 2 – 3 – 4 – 1 D. 4 – 2 – 3 – 1 E. 4 – 2 – 1 – 3

13. Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Paulínia - SP Prova: FGV - 2016 - Prefeitura de Paulínia - SP - Cirurgião Dentista - Plantonista

Conforme estabelecido pela Lei nº 8.080, de 19/09/1990, são princípios organizativos do SUS

A. a Atenção primária, a atenção secundária e a atenção terciária.

B. a Atenção básica regionalizada com atenção especializada de retaguarda.

C. a Regionalização, a descentralização e a participação social.

D. a Baixa complexidade, a média complexidade e a alta complexidade.

E. a Equidade na atenção ambulatorial, hospitalar e farmacêutica.

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14. FGV Órgão: Prefeitura de Paulínia - SP Prova: FGV - 2016 - Prefeitura de Paulínia - SP - Cirurgião Dentista - Plantonista

Com relação aos princípios e diretrizes do SUS, analise as afirmativas a seguir.

I. Regionalização e hierarquização permitem a soma de esforços e ganho de eficiência alocativa.

II. A regionalização favorece formular ações de vigilância epidemiológica, sanitária e educação em saúde.

III. Descentralização e regionalização são mutuamente excludentes na formulação estratégica do SUS.

Assinale:

A. se somente a afirmativa I estiver correta.

B. se somente a afirmativa II estiver correta.

C. se somente a afirmativa III estiver correta.

D. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

E. se todas as afirmativas estiverem corretas.

15. Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Paulínia - SP Prova: FGV - 2016 - Prefeitura de Paulínia - SP - Cirurgião Dentista - Plantonista

Conforme estabelecido pela Lei nº 8.080, de 19/09/1990, são princípios doutrinários do SUS A. a universalidade, a gratuidade e equidade.

B. a universalidade, a equidade e integralidade.

C. a estratégia assistencial, a especialidade e integralidade.

D. a saúde da família, a atenção especializada e a integralidade.

E. a gratuidade, a equidade e a especialidade

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15 16. Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Paulínia - SP Prova: FGV - 2016 - Prefeitura de Paulínia - SP - Médico Plantonista - Pediatra

Conforme estabelecido pela Lei nº 8.080, de 19/09/1990, são princípios doutrinários do SUS A. a universalidade, a gratuidade e equidade.

B. a universalidade, a equidade e integralidade.

C. a estratégia assistencial, a especialidade e integralidade.

D. a saúde da família, a atenção especializada e a integralidade.

E. a gratuidade, a equidade e a especialidade

17. Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Paulínia - SP Prova: FGV - 2016 - Prefeitura de Paulínia - SP - Médico Plantonista - Pediatra

No que diz respeito à integralidade, analise as afirmativas a seguir.

I. Cada pessoa é um todo indivisível e integrante de uma comunidade.

II. As ações de promoção, proteção e recuperação da saúde formam um todo indivisível e não podem ser compartimentalizadas.

III. As unidades prestadoras de serviço podem fragmentar a atenção em função dos seus diversos graus de complexidade.

Assinale:

A. se somente a afirmativa I estiver correta.

B. se somente a afirmativa II estiver correta.

C. se somente a afirmativa III estiver correta.

D. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

E. se todas as afirmativas estiverem corretas.

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18. Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: MPE-RJ Prova: FGV - 2016 - MPE-RJ - Analista do Ministério Público - Processual

Em matéria de tutela coletiva da saúde, de acordo com o texto constitucional, as ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com algumas diretrizes, como:

A. a desconcentração, com direção separada e autônoma em cada esfera de governo;

B. o atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

C. a participação das três esferas de poder, federal, estadual e municipal, excluída a contribuição da comunidade;

D. a universalidade, consistente na garantia de atenção à saúde, por parte do sistema, somente aos cidadãos hipossuficientes;

E. a centralização, segundo a qual a União centraliza a administração das verbas públicas destinadas ao SUS.

19. Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: SUSAM Provas: FGV - 2014 - SUSAM - Assistente Administrativo

Considerando o que dispõe a Constituição Federal/88 acerca da Saúde, analise as afirmativas a seguir.

I. As ações de saúde são de relevância pública, cabendo ao Poder Público dispor sobre sua regulamentação, fiscalização e controle.

II. O Sistema Único de Saúde será financiado com recursos do orçamento da Seguridade Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes.

III. A diretriz mais importante do SUS é o atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais.

Assinale:

A. se somente a afirmativa I estiver correta.

B. se somente a afirmativa II estiver correta.

C. se somente a afirmativa III estiver correta.

D. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

E. se somente as afirmativas II e III estiverem corretas

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17 ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO

• DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

• Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito Público ou privado.

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.

§ 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.

§ 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.

Art. 3º A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País.

Art. 3o Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais. (Redação dada pela Lei nº 12.864, de 2013)

Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no artigo anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social.

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TÍTULO II

DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).

§ 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para saúde.

§ 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter complementar.

CAPÍTULO I

Dos Objetivos e Atribuições

Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS:

I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde;

II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a observância do disposto no § 1º do art. 2º desta lei;

III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.

Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

I - a execução de ações:

a) de vigilância sanitária;

b) de vigilância epidemiológica;

c) de saúde do trabalhador; e

d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;

II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico;

III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;

IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;

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19 V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;

VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;

VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde;

VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;

IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico;

XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.

§ 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo:

I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e

II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.

§ 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.

§ 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo:

I - assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença profissional e do trabalho;

II - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), em estudos, pesquisas, avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à saúde existentes no processo de trabalho;

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III - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), da normatização, fiscalização e controle das condições de produção, extração, armazenamento, transporte, distribuição e manuseio de substâncias, de produtos, de máquinas e de equipamentos que apresentam riscos à saúde do trabalhador;

IV - avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde;

V - informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas sobre os riscos de acidentes de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem como os resultados de fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de admissão, periódicos e de demissão, respeitados os preceitos da ética profissional;

VI - participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do trabalhador nas instituições e empresas públicas e privadas;

VII - revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de trabalho, tendo na sua elaboração a colaboração das entidades sindicais; e

VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão competente a interdição de máquina, de setor de serviço ou de todo ambiente de trabalho, quando houver exposição a risco iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores.

CAPÍTULO III

Da Organização, da Direção e da Gestão

Art. 8º As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), seja diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa privada, serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente.

Art. 9º A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de acordo com o inciso I do art.

198 da Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos:

I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde;

II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; e

III - no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente.

Art. 10. Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam.

§ 1º Aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o princípio da direção única, e os respectivos atos constitutivos disporão sobre sua observância.

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21

§ 2º No nível municipal, o Sistema Único de Saúde (SUS), poderá organizar-se em distritos de forma a integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para a cobertura total das ações de saúde.

Art. 11. (Vetado).

Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios e órgãos competentes e por entidades representativas da sociedade civil.

Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a finalidade de articular políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades:

I - alimentação e nutrição;

II - saneamento e meio ambiente;

III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;

IV - recursos humanos;

V - ciência e tecnologia; e VI - saúde do trabalhador.

Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior.

Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e educação continuada dos recursos humanos do Sistema Único de Saúde (SUS), na esfera correspondente, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições.

Art. 14-A. As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS). (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011).

Parágrafo único. A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terá por objetivo: (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011).

I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, em conformidade com a definição da política consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde; (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011).

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II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da organização das redes de ações e serviços de saúde, principalmente no tocante à sua governança institucional e à integração das ações e serviços dos entes federados; (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011).

III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes federados. (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011).

Art. 14-B. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) são reconhecidos como entidades representativas dos entes estaduais e municipais para tratar de matérias referentes à saúde e declarados de utilidade pública e de relevante função social, na forma do regulamento.

(Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011).

§ 1o O Conass e o Conasems receberão recursos do orçamento geral da União por meio do Fundo Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais, podendo ainda celebrar convênios com a União. (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011).

§ 2o Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) são reconhecidos como entidades que representam os entes municipais, no âmbito estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, desde que vinculados institucionalmente ao Conasems, na forma que dispuserem seus estatutos.

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23 VAMOS TREINAR!

20. Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: TJ-SC Prova: FGV - 2018 - TJ-SC - Enfermeiro

Considerando as disposições legais acerca da organização do Sistema Único de Saúde (SUS), analise as afirmativas a seguir.

I. As ações e serviços de saúde executados pelo SUS deverão ser organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente.

II. Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam, exceto no que se refere às ações de urgência e emergência.

III. No nível municipal, o Sistema Único de Saúde poderá organizar-se em distritos de forma a integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para a cobertura total das ações de saúde.

Está correto somente o que se afirma em:

A. I;

B. II;

C. III;

D. I e II;

21. Ano: 2013 Banca: FGV Órgão: TJ-AM Prova: FGV - 2013 - TJ-AM - Analista Judiciário - Enfermagem

O Sistema Único de Saúde – SUS – foi criado pela Constituição Federal de 1988 e regulado pela Lei n. 8.080/90, com a finalidade de alterar a situação de desigualdade na assistência à saúde da população, tornando obrigatório o atendimento público a qualquer cidadão.

Com base no que dispõe a Lei Orgânica da Saúde, analise as afirmativas abaixo:

I. Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam.

II. A integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico, faz parte dos princípios do SUS.

III. No nível municipal, o Sistema Único de Saúde (SUS), poderá organizar-se em distritos de forma a integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para a cobertura total das ações de saúde.

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Assinale:

A. se somente a afirmativa I estiver correta.

B. se somente a afirmativa II estiver correta.

C. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

D. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

E. se todas as afirmativas estiverem corretas

22. Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: SUSAM Provas: FGV - 2014 - SUSAM - Assistente Administrativo (ADAPTADA)

Sobre as Comissões Intergestores, assinale a afirmativa correta.

A. São instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS.

B. São grupos com a finalidade de articular políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito do SUS.

C. São órgãos colegiados compostos por representantes do governo, profissionais de saúde e usuários do SUS.

D. São estruturas responsáveis por organizar as ações e serviços de saúde com a finalidade de garantir a integralidade da assistência.

E. São espaços de discussão e negociação nos quais serão decididos onde e como os recursos destinados à saúde serão aplicados.

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