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Capítulo 1 Prova de 2008

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(1)

10 Estatística

Capítulo 1 Prova de 2008

Questão 1

Julgue as alternativas que se seguem. Se X e Y são duas variáveis aleatórias:

V(Y | X) = E(Y² | X) – [E(Y | X)]².

Se E(Y) = E(X) = E(YX) = 0, então E(Y | X) = 0.

V(Y) > V(Y | X) se Y e X forem linearmente dependentes.

Se E(Y | X) = b0 + b1X, então E(Y) = b0.

Se E(Y | X) = b0 + b1X +b2Z e Y = b0 + b1X +b2Z + u, em que u é uma variável aleatória, então E(u | X) = 0.

Resolução:

(0) Verdadeira. Propriedade enunciada na Revisão de Conceitos.

(1) Falsa. A afirmação E(Y) = E(X) = E(YX) = 0 implica que Cov(Y, X) = 0, ou seja, Y e X são não correlacionados. Isso implicará independência (que por sua vez implica E(Y | X) = E(Y) – prova dada na Revisão de Conceitos) somente se Y e X forem normais. E aí teríamos E(Y | X) = E(Y) = 0 pois afirma-se no início que E(Y) = 0.

(2) Verdadeira. Se Y e X são linearmente dependentes, ou seja:

Y = aX + b + ε, a ≠ 0 onde, E(ε | X) = 0 E(εX) = 0

Var(ε | X) = Var(ε) Então:

Var

(

Y

)

= Var

(

aX + b + ε

)

Var

(

Y

)

= a2Var

(

X

)

+ Var

(

ε

)

Var

(

Y | X

)

= Var

(

aX + b + ε | X

)

0

( | ) ² ( | ) ( | )

Var Y X a Var X X VarX

 

Var

(

Y | X

)

= Var

(

ε | X

)

= Var

(

ε

)

ou seja, Var(X | X) = 0, pois quando condicionamos em X, este se torna fixo, isto é, como uma constante.

(2)

Capítulo 1 | Probabilidade 11

Logo:

Var(Y) > Var(Y | X) (3) Falsa.

L. E. I .

E

(

Y | X

)

= b0 + b1 X ⇒E[E(Y|X)]=E(Y)=b0+b1E(X) (4) Falsa.

Y = b0 + b1X +b2Z + u

E(Y | X) = b0 + b1X + b2E(Z | X) + E(u | X) = b0 + b1X + b2Z E(u | X) = b2(Z – E(Z | X))

Questão 8

Sejam X, Y e Z variáveis aleatórias não negativas. Julgue as afirmativas:

Se X > Y, então, E(X | Z) > E(Y | Z).

① (cov(X, Y))² ≤ var(X)var(Y).

② Se Z = X + Y, então, corr(Z, X) = corr(Y, X).

Se W1 e W2 são variáveis aleatórias de Bernoulli, independentes, com P(W1)=P(W2)=

p, Z é uma variável aleatória com distribuição binomial em que Z = W1 + W2.

Se F(Y) = 1 – e-y, y ≥ 0, P(Y > 3| Y > 1) = P(Y > 2).

Resolução:

(0) Falsa. Note que:

E

(

X | Z

)

=

xf

(

x | z

)

dx

E

(

Y | Z

)

=

yf

(

y | z

)

dy

Mesmo que X > Y, Z pode assumir algum valor específico z tal que f (y | z) = f (x | z) = 0, o que implica que E(X | Z = z) = E(Y | Z = z) = 0. Assim, a afirmativa E(X | Z) > E(Y | Z) não é válida para todo z.

(1) Verdadeira. Sabemos que:

−1 ≤ ρXY ≤ 1

−1 ≤

Cov

(

X,Y

) 1

σ xσ y

(3)

12 Estatística

(4)

Elevando ao quadrado teremos:

2 2

2 2

[ ( , )]² 1 [ ( , )]²

x y

x y

Cov X Y Cov X Y

 

 

(2) Falsa. Se:

Z = X + Y Então:

E(Z) = E(X) + E(Y) ZX = X2 + XY

E(ZX) = E(X2) + E(XY) Logo:

Cov(Z, X) = E(ZX) – [E(Z)E(X)]

= E[(X + Y)X] – E[(X + Y)E(X)]

= E(X2 + XY) – E(X + Y)E(X)

= E(X2) + E(XY)– [E(X) + E(Y)]E(X)

= E(X2) + E(XY)– [E(X)]2 – E(X)E(Y)

= Cov(X, Y) + Var(X) De forma que:

2

( , ) ( , ) ( )

( , )

( , )

( , )

z x z x z x

y x

z x y z x

y x

z z

Cov Z X Cov X Y Var X Corr Z X

Cov X Y

Corr X Y

     

 

    

 

 

  

 

 

(3) Verdadeira. Veja o capítulo referente às Principais Distribuições de Probabilidade.

(4) Verdadeira.

( 3, 1)

( 3 | 1)

( 1)

P Y Y

P Y Y

P Y

 

  

Mas P(Y>3,Y>1)=P(Y>3)+P(Y>1)-P(Y>1)=P(Y>3). Assim:

(5)

3 2 1

( 3) 1 (3)

( 3 | 1) 1 (2) ( 2)

( 1) 1 (1)

P Y F e

P Y Y e F P Y

P Y F e

 

         

 

Questão 12

Duas variáveis aleatórias X e Y são conjuntamente distribuídas de acordo com a função de densidade:

24 , 0 1 0 1 ;

( , )

0, .

xy

xy se x e y x

f x y

caso contrário

    

 

Calcule P(0 < Y < ¼ | X = ½). Multiplique o resultado por 100 e despreze os decimais.

Resolução:

Primeiro devemos obter a densidade condicional f (y | x), pois calcularemos uma probabilidade condicional. Primeiramente, f (x):

   

1

1 0 0

( ) 24 12 ² 12 1 ²

( , ) 24

( | )

( ) 12 (1 )²

2 , 0 1, 0 1 ;

(1 )² ( | )

0, . .

x

f x xydy x y x x x

f y x xy

f y x

f x x x

y x y x

x f y x

c c

   

  

     

  



Para x=1/2:

8 , 0 1 / 2;

( | 1 / 2)

0, . .

y y

f y x

c c

  

  

 Assim:

1/ 4

 

1/ 4 0 0

4 1

(0 1 / 4 | 1 / 2) 8 4 ²

16 4

P  Y X  

ydyy   e, multiplicando por 100, obtemos 25.

Questão 13

Uma seguradora verificou que, se um motorista acidentou o carro no ano de 2005, a probabilidade de que ele repita o acidente em 2006 é de 60%; e que se ele não acidentou o carro em 2005, a probabilidade de que isso aconteça em 2006 é de 30%. Assuma que as probabilidades sejam estáveis ao longo do tempo. Pergunta-se: Tendo o motorista se acidentado em 2005, qual a probabilidade de que ele venha a se acidentar novamente em 2007? Multiplique o resultado por 100.

Resolução:

(6)

Dado que o acidente ocorre em 2005, todos os eventos possíveis serão:

A06 – A07 NA06 – A07 A06 – NA07 NA06 – NA07

onde, por exemplo, A06 representa que houve acidente em 2006.

A probabilidade pedida se refere aos dois primeiros eventos, assim:

PR(A07 | A05) = PR(A06 e A07 | A05) + PR(NA06 e A07 | A05) Analisando cada um dos termos do lado direito:

Como as probabilidades são estáveis ao longo do tempo – por exemplo – Pr(A07 | A06 e A05) = Pr(A07 | A06) –, então o fato de ter ocorrido acidente em 2005 não afeta a probabilidade de ocorrer acidente em 2007, dado que ocorreu em 2006. Assim: Pr(A07 | A06 e A05) = Pr(A07 | A06), e usando na expressão abaixo:

07 06

Pr( | )

05 06 07 05 06 07 05 06

05 05

05 06 07 06

07 06 06 05

05

Pr( ) Pr( ) Pr( | )

Pr( 06 07 | 05)

Pr( ) Pr( )

Pr( ) Pr( | )

Pr( 06 07 | 05) Pr( | ) Pr( | )

Pr( )

A A

A e A e A A e A A A e A

A e A A

A A

A e A A A

A e A A A A A A

A

 

 

O mesmo raciocínio é válido para Pr(NA06 e A07 | A05) e, portanto:

Pr

(

NA06 e A07 | A05

)

=Pr

(

A07e NA06 e A05

)

=Pr

(

A05 e NA06

)

Pr

(

A07 | NA06 e A05

)

Pr

(

A05

)

Pr

(

A05

)

=Pr

(

A05e NA06

)

Pr

(

A07| NA06

)

= Pr

(

NA06| A05

)

Pr

(

A07| NA06

)

Pr

(

A05

)

Substituindo de volta na expressão acima:

Pr

(

A07 | A05

)

= Pr

(

A06 | A05

)

Pr

(

A07 | A06

)

+ Pr

(

NA06 | A05

)

Pr

(

A07 | NA06

)

×100

= 0.6 ⋅0.6 + 0.4 ⋅0.3 = 0.36 + 0.12 = 0.48 ⇒ 48 Observação: Montando a árvore do jogo, conforme figura abaixo, a linha em negrito é a probabilidade pedida no enunciado, que será:

(7)

0.62 + 0.4 ⋅ 0.3 = 0.48

Questão 14

Empresas, em certa região, contam com duas linhas de financiamento:

uma com taxa de 5%a.a. e outra com taxa de 20%a.a., dependendo do histórico de crédito. Sabe-se que 1/3 das empresas pagam juros de 5%.

Destas, metade é familiar. No grupo de empresas que paga 20%, metade é familiar. Pergunta-se: Qual a taxa de juros média (em %a.a.) paga pelas empresas familiares naquela região? (desconsidere os decimais).

(8)

Resolução:

Note que a média deve ser feita entre as firmas familiares.

Para a taxa de juros de 5%, 1/3 do total das empresas paga esta taxa de juros, e, destas, 1/2 é familiar. Logo, estas firmas familiares, que pagam 5%, representam 1/6 do total.

Para a taxa de juros de 20%, 2/3 do total das empresas pagam esta taxa de juros, e, destas, 1/2 é familiar. Logo, estas firmas familiares, que pagam 20%, representam 2/6 do total.

Para restringirmos o universo das empresas familiares, devemos norma-lizar os pesos, ou seja, para o cálculo da média, o primeiro grupo terá o peso de (1/6)/(1/6 + 2/6) = 1/3. O segundo grupo terá peso (2/6)/(1/6 + 2/6) = 2/3.

Assim, a média será:

1 2 0.05 0.4 100

0.05 0.2 0.15 15.

3 3 3

x

   

ou seja, a probabilidade das firmas pagarem 5% de juros é 1/3.

Chamando F de empresas familiares, teremos:

Pr( | 5%) Pr(5%) 1 1 1 1 1

Pr(5% | ) .

( ) 2 3 Pr( ) 6 Pr( )

F F

P F F F

 

   

 

que é a probabilidade de uma firma pagar 5%, dado que é do grupo familiar, obtida a partir das outras probabilidades mostradas no enunciado, sendo que Pr(F) é a probabilidade de uma firma ser familiar. Podemos, analogamente, obter também:

Pr( | 20%) Pr(20%) 1 2 1 1 1

Pr(20% | ) .

( ) 2 3 Pr( ) 3 Pr( )

F F

P F F F

 

   

 

que é a probabilidade de uma firma pagar 20%, dado que é do grupo familiar, obtida a partir das outras probabilidades mostradas no enunciado. As probabi-lidades (mesmo as condicionais) devem somar 1, ou seja:

Pr

(

5% | F

)

+ Pr

(

20% | F

)

= 1

1 1 1 1

6 Pr( ) 3 Pr( ) 1

1 1 1

Pr( )

6 3 2

F F

F

 

  

Para obter a taxa de juros média paga pelas empresas familiares, temos que tomar a média apenas entre tais empresas:

1 / 6 2 / 6 100

.0, 05 0,15 15.

1 / 2 1 / 2

  x

Prova de 2009

Questão 2

Sobre a Teoria das Probabilidades, indique as alternativas corretas e falsas:

(9)

Sejam 3 eventos A, B e C. Então, podemos demonstrar que P(A | B) = P(C

| B)P(A | B ∩ C) + P(C| B)P(A | B ∩ C), assumindo que todos os eventos têm probabilidade positiva.

Se dois eventos A e B são independentes, os eventos A e B não serão necessariamente independentes.

Se A, B e C são três eventos, tais que A e B são disjuntos, A e C são independentes e B e C são independentes, e supondo-se que 4P(A) = 2P(B) = P(C) e P(A ∪ B ∪ C) = 5P(A), pode-se dizer que P(A) = 1/6.

Se uma família tem exatamente n crianças (n ≥ 2), e assumindo-se que a probabilidade de que qualquer criança seja menina é igual a 1/2 e todos os nascimentos são independentes, pode-se afirmar que, dado que a família tem, no mínimo, uma menina, a probabilidade da mesma ter, no mínimo, um menino, é igual a (1 – (0,5)n–1)/(1 – (0,5)n).

Se A, B e C são eventos com probabilidade não nula, definidos em um espaço amostral S, então P(A ∩ C | B ∩ C) = P(A ∩ B | C) / P(B | C).

Resolução:

O item (3) está resolvido no capítulo Principais Distribuições de Probabilidade.

(0) Verdadeira. Note que o lado direito de

P(A | B) = P(C | B)P(A | B ∩ C) + P(C | B)P(A | B ∩ C ),

pode ser escrito como:

P

(

C | B

)

P

(

A | B ∩ C

)

+ P

(

C | B

)

P

(

A | B ∩C

)

=

P

(

C ∩ B

)

P

(

A ∩ B ∩ C

)

P

(

∩ B

)

P

(

A ∩ B ∩

)

= +

C C

P

(

B

)

P

(

B ∩ C

)

P

(

B

)

P

(

B ∩ C

)

P

(

A ∩ B ∩ C

)

P

(

A ∩ B ∩ )

= + C

P

(

B

)

P

(

B

)

Note que (A ∩ B ∩ C) e (A ∩ B ∩ C) são disjuntos e sua união é igual a (A ∩ B).

Logo, P(A ∩ B) = P[(A ∩ B ∩ C) ∪ (A ∩ B ∩ C)] = P(A ∩ B ∩ C) + P(A ∩ B ∩ C) Substituindo esta expressão, teremos:

( )

( | ) ( )

P A B

P A B P B

  

então, provamos que o lado direito da expressão apresentada no item se iguala ao lado esquerdo.

(1) Falsa. Proposição enunciada e provada na Revisão de Conceitos.

(2) Verdadeira. Note que:

(10)

P(A ∪ B ∪ C) = P(A) + P(B) + P(C) – P(A ∩ C) – P(B ∩ C)

Faça um diagrama de Venn e note que, como A e B são disjuntos, não é necessário descontar a dupla contagem quando somamos as probabilidades de cada evento. Assim:

P(A ∪ B ∪ C) = P(A) + P(B) + P(C) – P(A)P(C) – P(B)P(C) 5P(A) = P(A) + 2P(A) + 4P(A) – P(A)4P(A) – 2P(A)4P(A) P(A)[2 – 12 P(A)] = 0

P(A) = 1/6 ou P(A) = 0 Então, podemos dizer que P(A) = 1/6.

(4) Verdadeira. Pela definição de probabilidade condicional:

P

(

A ∩ C | B ∩ C

)

=P

(

A ∩ B ∩ C

)

=P

(

A ∩ B | C

)

P(C) =P

(

A ∩ B | C

)

.

P

(

B ∩ C

)

P

(

B | C

)

P(C) P

(

B | C

)

Questão 3

Considere duas variáveis aleatórias X e Y. Suponha que X seja distribuída de acordo com a seguinte função de densidade:

1, 0 1;

( ) 0, .

x

se x f x caso contrário

  

 

Suponha ainda que

|

1 / , 0 1;

( | )

0, .

y x

x se x f y x

caso contrário

  

 

Calcule E(Y). Multiplique o resultado por 100.

Resolução:

Para calcular E(Y), vamos usar a Lei das Expectativas Iteradas (LEI):

1 1 1

0 0 0 0

1 1 1

0 0 0

( ( | )) ( )

1 ² 1

( ( | )) 1

2

² 1 ² 1

100 25

2 2 4 4

X Y Y

x y

X Y

y x

x

E E Y X E

E E Y X y dy dx y dx

x x

x x x

dx dx

x

   

      

     

  

 

Questão 4

A roleta é um jogo bastante popular em cassinos. Uma roleta típica possui 18 valores ver-melhos, 18 verdes e 2 pretos. Suponha que para entrar no jogo um apostador deva pagar R$2 a cada rodada, ganhando 0,50 caso o resultado da jogada seja vermelho, R$1 caso o resultado seja verde, R$10 caso seja preto. Qual é o lucro líquido do apostador após 100 jogadas? Multiplique por 76 e some 100 ao resultado.

(11)

Resolução:

Anulada. Possivelmente por dois motivos: 1) A questão deveria mencionar o lucro líquido esperado. O lucro líquido é uma variável aleatória que depende, fundamentalmente, dos resultados oferecidos pela roleta. Então, só poderíamos- determinar uma função de probabilidade para o lucro esperado. 2) A respostada questão (obtida sob a hipótese de que se pede o lucro líquido esperado) é negativa, o que não permite a marcação correta no cartão de respostas.

O lucro líquido esperado a cada rodada é obtido pelo ganho esperado a cada rodada menos o investido para jogar em cada rodada. Calculando-se o ganho esperado para cada rodada, que depende da probabilidade da ocorrência de cada cor em cada rodada, temos:

E(G) = R$ 0,5P(Vermelho) + R$ 0,5P(Verde) + $0,5P(preto)=

18 18 2

( ) 0, 5 1 2 $1, 237.

38 38 38

E G    R

Considerando que seu investimento em cada rodada é de R$2, o seu lucro líquido esperado será R$ 2 – R$ 1,237 = – R$ 0,763. Ou seja, na verdade, um prejuízo esperado. Após 100 rodadas, o seu lucro esperado será de – R$ 76,3. Multiplicando-se este resultado por 76, temos R$ 76,3 . 76 = – R$ 5.800. So-mando-se 100 ao resultado, obtêm-se – R$ 5.700.

Questão 5

Sobre variáveis aleatórias, indique se as afirmativas são corretas ou falsas:

Se X é uma variável aleatória contínua com fdp dada por f(x) = x/12 se 1 < x< 5 e f(x) = 0 para outros valores, então a densidade de Y = 2X – 3 é g(y) = (y + 3)/24 se – 1 < y < 7 e g(y)

= 0 para outros valores.

Se X e Y tiverem um coeficiente de correlação igual a ρ(X,Y), e definindo Z = aX + b e W = cY + d, então ρ(X,Y) = ρ(Z,W) somente se a > 0 e c > 0.

Se X possui uma distribuição Normal, com média µ e variância σ², então Z = aX + b possui distribuição Normal com média aµ e variância (a)² σ².

Se a função de distribuição de probabilidade conjunta para duas variáveis aleatórias X e Y é definida como f(x, y) = 0,01; 0 ≤ x, y ≤ 10 e f(x, y) = 0 para qualquer outro valor, então, X e Y são variáveis aleatórias independentes.

Se duas variáveis aleatórias X e Y têm covariância nula, então elas são independentes.

Resolução:

(0)Falsa. Para obtermos a densidade de Y, utilizaremos, primeiramente, a densidade acumulada:

(12)

3

( 3)/ 2 2

1 1

( ) Pr( )

Pr(2 3 )

Pr 3

2

² ( 3)² / 4 1

12 24 24 24

² 6 9 4 ² 6 5

96 96

Y

y

y

F y Y y

X y

X y

x x y

dx

y y y y

 

  

  

   

 

    

    

 

Diferenciando para obter a função de densidade de probabilidade de y:

g

(

y

)

=dFy ( y) =2y + 6 =y + 3

dy 96 48

Aplicando os extremos que x pode assumir, para saber os extremos que y pode assumir: se x = 1, então y = 2x – 3 = 2 . 1 – 3 = –1, e se x = 5, então y = 7. Logo:

3, 1 7

( ) 48

0,

y se y

g y

caso contrário

    

 



Observação: Outra forma de se fazer é usar a seguinte propriedade:

Se X for uma v.a. contínua, com densidade f (x) > 0, a < x < b, então Y = h(X) tem densidade expressa por:

( ) ( 1( )) dx g y f h y

dy

dado que h seja monotônica e diferenciável para todo x.

Assim, como Y = 2X – 3, então h–1 (y) será:

y = 2x − 3 2x = y + 3

h

−1

( y ) = x =

3

2 y Além disso:

1 2 dx dy

(13)

22 Estatística

Substituindo h–1 (y) e dx

dy na expressão da propriedade acima, teremos:

( ) 3 1

2 2

( 3) / 2 1

( ) 12 2

( 3) 1

( ) 24 2

( 3)

( ) 48

g y f y g y y g y y g y y

  

  

 

 

 

 

Aplicando os limites de x para obter os limites de y, obtemos a mesma expressão anterior.

(1) Falsa. Note que:

( , ) ( , )

( , )

( ) ( )

( , ) ( , )

² ( ) ² ( ) | || | ( ) ( )

( , )

( , ), 0;

( , )

( , )

| |

( , ), 0.

x y

x y

x y

Z W aX b cY d

Cov aX b cY d Var aX b Var cY d

acCov X Y acCov X Y

a Var X c Var Y a c Var X Var Y Cov X Y

X Y se ac acCov X Y

Cov X Y

ac X Y se ac

 

  

  

 

   

 

  

 

  



   



Assim, p(x,y) = p(z,w), se ac > 0, ou seja, quando a > 0 e c > 0 ou a < 0 e c < 0.

Observação: Essa propriedade foi enunciada e provada na revisão de concei- tos. Bastava fixar c=d=0 e verificar que é válida quando ab>0. Esta desigualdade ocorre quando a>0 e c>0 ou quando a<0 e c<0.

(2) Falsa. A média de Z será E(Z) = aE(X) + b = aµ + b.

(14)

Capítulo 1 | Probabilidade 23

(3) Verdadeira. A densidade marginal de X e Y é:

10

0 10

0

( ) 0.01 0.1

( ) 0.01 0.1

( , ) ( ) ( ) 0.1 0.1

X

Y

X Y

f x dy

f y dx

f x y f x f y

 

 

 

(4) Falsa. O inverso é válido. A ida só seria válida se X e Y tiverem distribuição Normal bivariada.

Veja o capítulo de Principais Distribuições de Probabilidade.

Capítulo 2 Prova de 2008

Questão 2

Julgue as afirmativas:

Ⓞ Se x é uma variável aleatória Gaussiana com média e variância ², então

( ) 2

4 X

Z

  

   segue uma distribuição Qui-quadrado com 4 graus de liberdade.

①. Se X segue uma distribuição Qui-quadrado com n graus de liberdade, então E(X) = n e V(X) = 2n.

Uma distribuição uniforme no intervalo [0,10] tem variância igual a 25/3.

Sejam X1, X2 ..., Xn, n variáveis aleatórias independentes com distribuição Normal com

média μ e variância σ². Seja

/ Z X

s n

  , em que

1

1 n

i i

X x

n

e

 

2

1

1 n

i i

s x x

n

, então, Z segue uma distribuição Normal com média 0 e variância 1 para qualquer valor de n.

Sejam X1 e X2 duas variáveis aleatórias independentes, com distribuição qui-quadrado com n1 e n2 graus de liberdade, respectivamente. Então

1 1

2 2

/ / x n

zx n segue uma distribuição com n1 e n2 graus de liberdade.

(15)

Capítulo 2 | Principais Distribuições de Probabilidade 81

Resolução:

(0) Falsa. Veja que Z é a soma de 4 variáveis normais padronizadas ao qua- drado exatamente iguais, o que poderia nos levar a pensar, erradamente, que seria uma χ24 . Mas, conforme enunciado na Revisão de Conceitos (parte de Equivalências), para que a soma de normais padronizadas ao quadrado seja uma Qui-quadrado, necessitamos afirmar que tais variáveis aleatórias normais sejam independentes, o que é impossível, pois todas são exatamente iguais e, portanto, completamente dependentes.

Observação: Outra forma de ver a questão é que o correto seria afirmar apenas que:

2 2 1

( )

4

Z X  

  

  

(1) Verdadeira. Conforme enunciado na Revisão de Conceitos (Distribuição Qui-Quadrada), seXn2, então E(X) = n e Var(X) = 2n.

(2) Verdadeira. Podemos aplicar a fórmula da variância da uniforme diretamente, conforme já mostrada na Revisão de Conceitos:

[ , ] [0,10]

X U a bU

( )² 100 25

( ) 12 12 3

b a

Var X     .

(3) Falsa. Note que o correto seria que:

/ Z X

n

  segue uma Normal padronizada.

Mas o enunciado cita que

/ Z X

S n

  , ou seja, usa o desvio padrão amostral (S2) e não o populacional (σ2). Logo, Z segue uma distribuição tn–1. Z só se aproximará para uma Normal quando n for para infinito.

Outro erro é que deveríamos ter n ≥ 2, pois para n = 1 não é possível cal- cular S.

(4) Verdadeira. Esta é uma equivalência exata entre distribuições Qui-quadra- do e F, mostrada na Revisão de Conceitos.

(16)

Prova de 2009

Questão 2

Sobre a Teoria das Probabilidades, indique as alternativas corretas e falsas:

Sejam 3 eventos A, B e C. Então podemos demonstrar que P(A | B) = P(C | B)P(A | B ∩ C) +

P(C | B)P(A | B ∩ C), assumindo que todos os eventos têm probabilidade positiva.

Se dois eventos, A e B, são independentes, os eventos A e B não serão necessariamente independentes.

Se A, B e C são três eventos tais que A e B são disjuntos, A e C são independentes e B e C são independentes, e, supondo-se que 4P(A) = 2P(B) = P(C) e P(A ∪ B ∪ C) = 5P(A), pode-se dizer que P(A) = 1/6.

Se uma família tem exatamente n crianças (n ≥ 2), e assumindo-se que a probabili-dade de que qualquer criança seja menina é igual a 1/2, e todos os nascimentos são independentes, pode-se afirmar que, dado que a família tem, no mínimo, uma menina, a probabilidade de ela ter, no mínimo, um menino, é igual a (1 –(0,5)n– 1) / (1 – (0,5)n).

Se A, B e C são eventos com probabilidade não nula, definidos em um espaço amostral S, então P(A C | B C) = P(A B | C) / P(B | C).

Resolução:

Os itens (0), (1), (2) e (4) estão resolvidos no Capítulo Probabilidade.

(3) Verdadeira. Vamos chamar de:

A: número de meninos maior ou igual a 1

② número de meninas maior ou igual a 1 Então:

Ac: número de meninos igual a 0.

Bc: número de meninas igual a 0.

Então, pede-se:

( )

( | )

( ) P A B P A B

P B

 

Note que o item se trata de uma distribuição binomial, pois temos n nas-cimentos (experimentos) independentes, onde podem ocorrer dois resultados: nascer menino ou menina. O denominador da expressão acima é fácil de calcular:-

P

(

B

)

= 1− P

(

Bc

)

= 1−

0

 n

  

(

0.5

)

0

(

0.5

)

n = 1−

(

0.5

)

n.

(17)

Capítulo 2 | Principais Distribuições de Probabilidade 83

Em relação ao numerador, note que, pela Lei De Morgan (enunciada na Revisão de Conceitos do capítulo de Probabilidade):

(A ∩ B) = (Ac ∪ Bc)c Logo:

P(A ∩ B) = P(Ac ∪ Bc)c = 1 – P(Ac ∪ Bc)c P(A ∩ B) = 1 – P(Ac) – P(Bc) + P(Ac ∩ Bc).

O que é a probabilidade do último termo: (Ac ∩ Bc)? É o número de meni- nos e meninas ser igual a zero. Tal evento é um conjunto vazio, pois o número de meninos mais o número de meninas que a família tem é igual a n ≥ 2 e, portanto, nunca ambos podem ser iguais a zero. Logo: P(AcBc) = P(Ø) = 0. Assim, como P(Bc) = 1 – P(B) = (0.5)n (ver cálculo feito acima), podemos, de forma análoga, calcular P(Ac) = (0.5)n. Substituindo na expressão acima:

P(A ∩ B) = 1 – P(Ac) – Pr(Bc)

④1 – (0.5)n – (0.5)n

1 – 2(0.5)n

④1 – 2(0.5)(0.5)n – 1

④1 – (0.5)n – 1. Assim:

Pr

(

A|B

)

= 1 −

(

0.5

)

n1 1 −

(

0.5

)

n

Questão 6

Seja Yi, i = 1, ... , n, uma variável aleatória tal que Yi = 1, com probabilidade p e Yi = 0, com probabilidade 1-p. Defina

1 n i i

X

Y . Responda se cada uma das afirmativas abaixo é verdadeira ou falsa:

Yi, i = 1, ... , n, possui distribuição Poisson com média p.

X possui distribuição binomial com parâmetros n e p.

V(Yi) = V(X) = p. V(X) significa variância de X.

Se n  e p permanecer fixo, então

(1 ) X np np p

converge para distribuição Normal com média 0 e variância 1.

(3) E Y( ²) p².

(18)

Resolução:

Ⓞ Falsa. Não atende às condições da binomial se aproximar para uma Poisson, conforme enunciadas na Revisão de Conceitos: np constante e n  ou

n , p 0, np λ.

Ⓞ Verdadeira. A variável aleatória Yi é uma Bernoulli. A soma de Bernoullis independentes, com a mesma probabilidade p, é uma binomial, conforme enunciado na Revisão de Conceitos. Em questões de anos anteriores, quando se mencionava que Yi era uma v.a. de Bernoulli, então subentendia-se que tais variáveis deveriam ser independentes entre si.

Ⓞ Falsa.

Var(X) = np(1 – p) e Var(Yi) = p(1 – p).

④Verdadeira. É a aproximação da binomial para a Normal (Ver Revisão de Conceitos – na parte de Aproximações entre Distribuições).

④Falsa.

E(Y2) = 12 . p + 02 . (1 – p) = p.

Questão 7

Sejam X1, X2, ..., Xn variáveis aleatórias independentes e normalmente distribuídas com média μ e variância 1. Defina as variáveis aleatórias 1

1 n i i

Xn

X e 1 2 n i i

Z

X . É

correto afirmar que:

Se R = X1, quando X1 >0, P(R ≤ 1) = Φ(1 – μ) / (1 – Φ(0 – μ)), em que Φ(c) é a função de distribuição de uma variável aleatória Normal Padrão.

(3) Z é uma variável aleatória com distribuição χ2 com n graus de liberdade.

Se W = exp(X), E(W) = μ + σ2/2.

= nX é uma variável aleatória normalmente distribuída com média nμ e variância n.

④ A variável aleatória i Yi W

z n

, em que Yi (Xi ) possui distribuição F com

n1 e n2 graus de liberdade, em que n1 = 2 e n2 = 2n.

(19)

Capítulo 2 | Principais Distribuições de Probabilidade 85

Resolução:

(5) Falso. Note que estamos calculando uma probabilidade condicional, pois R é uma Normal truncada em X1 > 0:

P(R ≤ 1) =P(X1 –1|X1 >0)

P(X1 – µ ≤ 1 – µ | X1 – µ > µ) P(Z ≤ 1 – µ | Z > – µ)

P(– µ < Z ≤1 – µ) / P(Z > – µ) [Φ(1 – µ) – Φ(– µ)] / (1 – Φ (µ)) [Φ(1 – µ) + Φ(µ) – 1] / Φ(µ)

Ⓞ Falso. Seria correto para:

 

2

2

1

i

i

i i

Z

X  

X 

ou seja, para a soma de n normais padronizadas.

(2) Falso.

E(W) = exp(μ + σ2/2), onde W é lognormal.

① Verdadeiro. nX = Σi Xi é apenas uma soma (ou combinação linear) de variáveis- aleatórias normais independentes. Logo, será também Normal, com parâmetros:

   

 

i' ( ) 1

i i

i i

X s independentes

i i

i i i

E n X E X X n

Var n X Var X Var X n

  

   

 

     

 

 

  

(4) Falso. Pois Z não é uma Qui-quadrado (ver item 1).

Capítulo 3

Prova de 2008 Questão 3

Sejam X1, X2, ..., Xn n variáveis independentes,

igualmente distribuídas, com distribuição Poisson dada por

, 0,1, 2,...

( ) !

0, .

x

x

e x

p x x

caso contrário

 

 



.

(20)

Julgue as afirmativas:

①. Pela Lei dos Grandes Números

1

1 n

i i

T X

n

aproxima-se da distribuição Normal quando n tende para o infinito.

②. Suponha que n > 5.

5

1 6

1 1

5 5

n

i i

i i

T X X

n

 

 é um estimador

consistente de E(X

i

).

2

1 1

1 n 1 n

i i

i i

T X X

n n

 

  

 é um estimador tendencioso de

²

.

② Pelo Teorema Central do Limite,

1

1 n

i i

T X

n

 é um estimador consistente de V(X

i

).

T 1 in1Xi n

é o estimador de máxima verossimilhança do parâmetro λ.

Resolução:

Os itens (1) a (4) estão resolvidos no capítulo Inferência Estatística.

(4) Falsa. É pelo TLC que a média se aproxima da Normal quando n tende para o infinito, ou seja:

T ≈ N(λ, λ / n).

(21)

120 Estatística

(22)

Prova de 2009 Questão 8

Verifique se as afirmativas abaixo são verdadeiras:

Ⓞ Em uma pesquisa de opinião a proporção de pessoas favoráveis a uma determinada medida governamental é dada por

pˆ

= ∑ X

i

/n.

O menor valor de n para o qual a desigualdade de Tchebycheff resultará em uma garantia que P(|

pˆ

– p| ≥ 0,01) ≤ 0,01 é 200.000.

① Quando o número de graus de liberdade δ cresce, a distribuição

2

aproxima-se de uma distribuição normal com média δ e desvio padrão 2δ.

② Um intervalo de confiança de 99% para a média µ de uma população, calculado para uma amostra aleatória, como [2,75;8,25], pode ser interpretado como: a probabilidade de µ estar no intervalo calculado é de 99%.

(5) Seja X

1

, X

2

, ..., X

n

uma amostra aleatória simples proveniente de uma população com

distribuição de Pareto, cuja função de densidade é dada por f(x) = θ (1 + x)–(θ + 1), 0 < x <

, θ > 1. Então o estimados de máxima verossimilhança para θ é

log(1 i) n

x

.

Ⓞ Se existente, todo estimador de máxima verossimilhança

calculado para uma amostra aleatória possui distribuição Normal em grandes amostras.

Resolução:

(0) Falsa. Lembrando que a variância da proporção é:

1

1 1 ² (1 )

ˆ

( ) ²

² ²

n i i

p p

Var p Var X n

n n n n

 

 

    

Logo:

ˆ 1

P p k ²

n k

 

 

  

 

 

Assim:

(23)

1 0.01

² 10

0.01 1 1000

(1 ) 1

1000

(1 )(1000)² k

k k

n n

p p

n

n p p

 

 

onde p é a probabilidade de uma pessoa ser favorável a uma determinada medida governamental. Para termos n = 200000 dependerá de p. Assumindo que p =

12

, valor que torna a variância máxima (cenário mais conservador), temos que

1 1 1000000

(1 )(1000) 10000000 250000.

2 2 4

npp         

② Falsa. O TLC não vale para aproximar a

2

para a normal, visto que ela é o quadrado de normais padronizadas. A aproximação que podemos afirmar é que:

Para

 30

, a v.a.

2Y  (2  1) N(0,1)

, onde

Y2

.

Capítulo 4

Prova de 2008

Questão 3

Sejam X1, X2, ..., Xn n variáveis independentes, igualmente distribuídas, com distribuição Poisson dada por ( ) ! , 0,1, 2,...

0, .

x

x

e x

p x x

caso contrário

 

 

 .

Julgue as afirmativas:

②. Pela Lei dos Grandes Números T 1 in1Xi n

aproxima-se da distribuição Normal quando n tende para o infinito.

③. Suponha que n > 5. 5

1 6

1 1

5 5

n

i i

i i

T X X

n

 

é um estimador

consistente de E(Xi).

2

1 1

1 n 1 n

i i

i i

T X X

n n

 



 

é um estimador tendencioso de ².

(24)

② Pelo Teorema Central do Limite, T 1 in1Xi n

é um estimador consistente de V(Xi).

T 1 in1Xi n

é o estimador de máxima verossimilhança do parâmetro λ.

Resolução:

O item (0) está resolvido no capítulo Principais Teoremas de Probabilidade.

(1) Falsa.

5 5

( ) 2

5 5

E T n

n

 

    

Utilizando a propriedade enunciada na Revisão de Conceitos (estimador consistente):

lim E(T) ≠ 2λ E:

 

5 5

( ) 25 5 ² 5 5

Var T n

n n

 

   

 

Assim,

lim ( ) lim

5 5 5

Var T

n

  

  

Logo, o limite da esperança de T não converge para a média (λ) nem a variância de T não converge para zero. Então, T não é estimador consistente.

(2) Verdadeira.

   

2

2

1 1

( ) ( )

i i

i i

E T E X E X

n n

E T E X E X

    

     

   

 

 

 

 

Assim,

 

2

   

( )

²

² 1 1

E T Var X E X E X

n n

  

 

 

  

 

  

 

    

onde, na segunda linha, utilizamos o fato de que Var(X ) = σ2 / n = λ / n e E(X ) =

① = λ. Assim, E(T) ≠ λ2.

(25)

Observação: A rigor, este item seria falso, pois dever-se-ia garantir que n > 1. Para n = 1, teríamos que E(T) = λ2. Este seria um contraexemplo do que seria um estimador não viesado.

②Falsa. É pela LGN, enunciada na Revisão de Conceitos do capítulo dos Principais Teoremas de Probabilidade.

② Verdadeira. Montando a função de máxima verossimilhança:

 

!

log log

!

log log !

log log !

i

i

n x

i i

n x

i i

n

i i

i

n n

i i

i i

L e

x L e

x

x x

n x x

 

 

 

  

 

   

   

 

Maximizando esta função, obtemos como CPO:

log 0

n i i

n i i

d L x d n

x

T n

 

  

 

Questão 4

A respeito de testes de hipótese, é correto afirmar:

Ⓞ Potência de um teste é a probabilidade de se rejeitar a hipótese nula quando esta for falsa.

① O nível de significância de um teste é a probabilidade de se cometer um erro tipo 1.

② O teste F de significância conjunta dos parâmetros em um modelo de regressão linear é unilateral.

④ Se uma variável é significativa ao nível de 1%, então ela é significativa ao nível de 5%.

④ p-valor = 1 – P(H0 falsa), em que P(A) é a probabilidade do evento A ocorrer.

Resolução:

(4) Verdadeiro. Ver Revisão de Conceitos – função poder (teste de hipóteses).

(5) Verdadeiro. Ver Revisão de Conceitos – erro tipo I (teste de hipóteses).

(6) Falso. O teste F de significância conjunta é sempre bilateral.

(26)

(7) Verdadeiro. Ao nível de significância de 5%, estamos sendo menos exigen-tes, ou seja, menos precisos.

= Falso. Conforme Revisão de Conceitos (teste de hipóteses), o p-valor é a probabilidade, sob a hipótese nula, de que a estatística de teste assuma um valor que dê a mesma ou mais evidência contra a hipótese nula do que o valor assumido por ela no presente teste.

Prova de 2009

Questão 8

Verifique se as afirmativas abaixo são verdadeiras:

Ⓞ Em uma pesquisa de opinião a proporção de pessoas favoráveis a uma determinada medida governamental é dada por

pˆ

= ∑ X

i

/n.

O menor valor de n para o qual a desigualdade de Tchebycheff resultará em uma garantia que P(|

pˆ

– p| ≥ 0,01) ≤ 0,01 é 200.000.

①. Quando o número de graus de liberdade δ cresce, a distribuição

2

aproxima-se de uma distribuição normal com média δ e desvio padrão 2δ.

②. Um intervalo de confiança de 99% para a média µ de uma população, calculado para uma amostra aleatória, como [2,75;8,25], pode ser interpretado como: a probabilidade de µ estar no intervalo calculado é de 99%.

③. Seja X

1

, X

2

, ..., X

n

uma amostra aleatória simples proveniente de uma população com distribuição de Pareto, cuja função de densidade é dada por f(x) = θ (1 + x)–(θ + 1), 0 < x <

, θ > 1. Então o estimados de máxima verossimilhança para θ é

log(1 i) n

x

.

Ⓞ Se existente, todo estimador de máxima verossimilhança

calculado para uma amostra aleatória possui distribuição Normal em grandes amostras.

Resolução:

Os itens (0) e (1) estão resolvidos no capítulo Principais Teoremas de Probabilidade.

= Falsa. Ver Revisão de Conceitos – intervalo de confiança.

(27)

= Verdadeira. Devemos montar a função de máxima verossimilhança:

1

 

1

1

( 1) 1

( 1) 1

, ,..., ,..., ;

( ; )

(1 )

(1 )

n n

n i i n i i n i i

L x x f x x

f x x

f x

 

 

 

 

 

Assim, devemos resolver o problema de maximização. Para isso, façamos uma transformação monótona sobre a função verossimilhança, por exemplo, passando o logaritmo:

 

   

 

( 1)

1 1

( 1) 1

( 1) 1

1

1

ln , ,..., ln (1 )

ln ln (1 )

ln ln (1 )

ln 1 ln(1 )

ln 1 ln(1 )

n n

n i i

n n

i i n n

i i

n n

i i

n n

i i

L x x f x

f x

x

x x

 

 

 

 

 

 

 

   

 

    

 

    

    

   

Maximizando tal função:

 

1

max ln 1 ln(1 )

n n

i i

  x

 

A CPO será:

1

1

1

1

ˆ

ln(1 ) 0

ˆ

1 ln(1 ) 0

ˆ ˆ

ln(1 )

n n

n i i n n i

i

n

i i

n x

n x

n x

  

  

que é a expressão pedida no item.

③Verdadeira. Conforme Revisão de Conceitos (EMV), uma das propriedades dos EMVs é o fato de que eles têm distribuição assintótica Normal.

Questão 9

Avalie se as afirmações abaixo são verdadeiras ou falsas:

(28)

④ Para uma amostra de tamanho fixo, ao aumentar a probabilidade do erro tipo 1 aumentamos também o poder do teste.

(2) O valor p é o menor nível de significância para o qual o valor observado da estatística teste é significativo.

(3) Se a estatística teste é z = 2,75 e o valor crítico é z = 2,326,

consequentemente o valor p é maior do que o nível de significância em um teste bicaudal e bilateral.

z O poder de um teste de hipóteses é a probabilidade de rejeitar corretamente uma hipótese nula falsa.

(4) Para um teste de hipótese de média com variância conhecida e igual a 4 para uma amostra aleatória de tamanho 16 e uma região crítica dada por [4,5, ∞[, o poder do teste para Ha: µ=5 é 0,84 (arredondando para duas casas decimais).

Resolução:

1 Verdadeira. Se aumentarmos α, P(Erro I) aumenta, mas diminui a P(Erro II). É o clássico problema da coberta curta, ou seja, se a puxarmos para cobrir a cabeça, descobrimos os pés e vice-versa. A única forma de reduzirmos tal problema seria aumentar a coberta. Ou seja, se aumentarmos a amostra, a variância amostral se reduz (caudas mais finas) e a P(Erro II) pode ser reduzida, sem alterar a P(Erro I).

2 Falsa. Mesmo problema que foi visto em Questão sobre o p-valor, em provas da Anpec, em anos anteriores. Essa é uma interpretação que auxilia no entendimento do p-valor, mas está errada. Uma interpretação correta foi dada no item 4, questão 4, na prova da Anpec de 2008, por exemplo.

3 Falsa. Não se sabe qual é a hipótese nula, de modo que é impossível determinar o p-valor do teste.

4 Verdadeira. Ver Revisão de Conceitos – função poder (teste de hipóteses).

5 Anulada, possivelmente porque esqueceram de informar que X tem distribuição Normal. Além disso, o uso do TLC aqui é inapropriado, devido ao pequeno tamanho da amostra. Supondo que X seja normal, a questão pode ser resolvida como segue: o poder do teste é a probabilidade de se rejeitar H0, dado que ela é falsa, ou seja, dado que Ha é válida. Supondo que Ha é válida, então µ = 5. Assim, devemos calcular:

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