Segunda-feira 26 de Janeiro de DESTAQUES

Segunda-feira 26 de Janeiro de 2015.

DESTAQUES

Bovespa cai com temor de racionamento Euro tem mínima em 19 meses

AB InBev adquire americana Elysian Brewing Oi está pronta para consolidação no Brasil Petrobras confirma revisão do planejamento S&P rebaixa rating da Vale

Para mais notícias em tempo real:

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Terça-feira, 20 de Maio de 2014.

FECHAMENTO ANTERIOR (23/01/2015)

A Bolsa brasileira fechou novamente em queda nesta sexta-feira. Segundo o analista Felipe P.

Otero, da Ágora Corretora, “Confirmando topo com a perda dos 49227 com primeiro objetivo de queda nos 47337 que o suporte principal do mercado. Ainda indefinido no curtíssimo prazo em zona turbulência, vai respeitando a MME50 com enrosco nos 50260 e 50889, que é o ponto a ser rompido para configurar um novo pivot de alta e reverter expectativa negativa de curto e médio prazo. O suporte que merece atenção está marcado nos 47337 e abaixo deste tem mira nos 45852 pontos.”

BOLSAS INTERNACIONAIS

Índice Pontos % Índice Pontos % Índice Pontos %

Dow Jones 17,672 -0,79 Euro 3,387 +0,15 CAC 40 4,648 +0,16

S&P 500 2,051 -0,55

FTSE 100 6,807 -0,37 Shangai 3,383 +0,94

Nasdaq 4,757 +0,16 DAX 10,706 +0,53 Nikkei 17,468 -0,25

AGENDA

8:00 – Sondagem do Consumidor 8:30 – Relatório Focus 15:00 – Balança Comercial BAIXA -1,35 MÍNIMA 48.496

ABERTURA 49.432 MÁXIMA 49.523

FECHAMENTO 48.775 VOLUME 5.360.162.886

MAIORES ALTAS MAIORES BAIXAS

AÇÃO PREÇO % AÇÃO PREÇO %

OIBR4 R$ 7,01 3,54 SBSP3 R$ 13,50 -11,64 EMBR3 R$ 22,95 3,28 VALE3 R$ 20,52 -6,34

DTEX3 R$ 7,52 2,03 CSNA3 R$ 5,00 -6,19

CRUZ3 R$ 22,04 1,61 BRKM5 R$ 12,13 -5,82

QUAL3 R$ 26,96 1,50 VALE5 R$ 18,32 -5,32

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BOVESPA CAI COM TEMOR DE RACIONAMENTO

Depois de três pregões de bonança, a bolsa brasileira volta a cair nesta sexta-feira com o aumento da aversão ao risco dos investidores diante da possibilidade de o país adotar racionamentos de energia e água.

Declarações de membros do governo divulgadas na imprensa entre quinta e sexta reforçaram a percepção de que a atividade sofrerá consequências e o crescimento do país neste ano tende a ser negativo. Segundo a “Folha de S.Paulo”, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse que um racionamento de energia será decretado caso o nível dos reservatórios chegue ao limite chamado de "prudencial", estabelecido em 10%.

Consequentemente, as perdas do dia foram lideradas pela Sabesp. Além da restrição da quantidade de água destinada à agricultura, já anunciada nesta semana, o governo de São Paulo pediu à Sabesp que elabore estudos para um plano específico de contingenciamento de água direcionado às indústrias. A ideia do governo é incentivar, paralelamente, a adoção de práticas de reúso de água pela indústria, mas os mecanismos não foram definidos. A lista de maiores altas do Ibovespa traz Oi. Os acionistas da Portugal Telecom SGPS aprovaram ontem, em assembleia em Lisboa, a venda dos ativos da Oi em Portugal para a francesa Altice, por 7,4 bilhões de euros. A transação deve reduzir pela metade a dívida líquida da Oi, atualmente em R$ 48 bilhões, habilitando-a a participar da consolidação do mercado brasileiro de telefonia. Assim, a Bolsa caiu mais de 1%, perdendo a linha dos 49 mil pontos.

EURO TEM MÍNIMA EM 19 MESES

O dólar fechou em alta frente ao real nesta sexta-feira, mas que nem de longe impediu a moeda americana de registrar a terceira semana consecutiva de perdas. A valorização decorreu basicamente de um ajuste técnico, em parte provocado pela correção de alta do dólar também no exterior. Boa parte desse movimento teve origem no tombo do euro. A moeda única chegou a ser cotada a US$ 1,1113, ainda sob impacto do anúncio pelo Banco Central Europeu na véspera de um programa de compra de ativos. De modo geral, analistas avaliam que o “QE” europeu tende a dar algum suporte a moedas emergentes, com o real tendo impulso extra do aperto monetário em curso pelo Banco Central. No entanto, o programa de compra de ativos na zona do euro apenas suavizaria a tendência de depreciação da moeda brasileira, já que as condições ainda são mais favoráveis ao dólar. Na semana, a moeda americana se depreciou 1,23%, aumentando as perdas no ano a 2,62%.

AB INBEV ADQUIRE AMERICANA ELYSIAN BREWING

A Anheuser-Busch InBev anunciou nesta sexta-feira que chegou a um acordo para adquirir a Elysian

Brewing Company, cervejaria com sede em Seattle, Washington, por uma quantia não revelada. A Elysian

Brewing foi fundada em 1995 e produz mais de 350 tipos de cerveja nos Estados Unidos. A companhia

distribui suas marcas em 11 Estados americanos e também exporta para Canadá, Taiwan, Austrália e Japão. No

ano passado, a Elysian vendeu mais de 50 mil barris de cerveja, tendo como carro-chefe a marca Immortal IPA,

respondendo por mais de um quarto das vendas totais da companhia. O acordo inclui a aquisição uma unidade

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OI ESTÁ PRONTA PARA LIDERAR CONSOLIDAÇÃO NO BRASIL

Após a Oi receber a aprovação dos acionistas da Portugal Telecom SGPS para a venda dos ativos em Portugal, o presidente Bayard Gontijo afirma que a companhia está pronta para liderar a consolidação no Brasil. Efetivado presidente na quarta-feira, Gontijo afirma que o pilar do plano estratégico da empresa neste ano será o corte de custos, “para que a empresa fique mais enxuta, mais produtiva”. A otimização de investimentos também estará em foco, com a possibilidade de novos acordos de compartilhamento de infraestrutura. Para a agência de classificação de risco Moody’s, o melhor cenário para a consolidação do setor de telefonia do Brasil seria a união dos ativos de Oi e TIM Participações para posterior divisão dos negócios entre as outras participantes do mercado. Segundo a agência, a empresa resultante teria a saúde financeira mais fortalecida.

PETROBRAS CONFIRMA REVISÃO DO PLANEJAMENTO

A Petrobras reiterou em comunicado divulgado nesta sexta-feira que está revisando o planejamento dos investimentos para 2015, implementando uma série de ações voltadas para a preservação do caixa. O objetivo é viabilizar seus investimentos sem a necessidade de efetuar novas captações. As medidas, segundo a petroleira, incluem a antecipação de recebíveis, a redução do ritmo dos investimentos em projetos, revisão de estratégias de preços de produtos e a redução de custos operacionais em atividades ainda não alcançadas pelos programas estruturantes. O valor do ajuste, assim como o percentual de corte nos investimentos, ainda estão sendo analisados, sem definição até o momento.

S&P REBAIXA RATING DA VALE

O preço do minério de ferro caiu 3% na semana passada e se afastou do patamar de US$ 70 por

tonelada, que tinha rondando desde novembro. A commodity foi negociada a US$ 65,90 na sexta-feira, menor

preço desde 2009, considerando o minério com teor de concentração de 62% de ferro no mercado à vista da

China. Em relatório, analistas do Goldman Sachs baixaram na sexta-feira para US$ 66 a tonelada a previsão de

preço médio para este ano, face aos US$ 80 de antes, e afirmaram que a cotação "está à procura de um novo

equilíbrio" para se adaptar às mudanças estruturais de oferta e demanda. Eles também cortaram a

recomendação para as ações da Vale de compra para neutra e reduziram o preço-alvo dos recibos de ações

(ADRs). No mesmo dia a S&P) rebaixou o rating da Vale. Entre as justificativas, citou sua nova projeção para o

preço do minério em 2015, de US$ 65 a tonelada, e em 2016, para US$ 70. Segundo a agência de classificação

de risco, os fundamentos do mercado da commodity continuam piorando e deteriorando a geração de fluxo de

caixa operacional da Vale, enquanto sua necessidade de investimento permanece elevada.

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EQUIPE ECONÔMICA

Diego Ramiro Fábio Biral

Lourenço Neto Mladen Dragosavac

INFORMAÇÕES

Bloomberg Brasil Econômico

BM&FBOVESPA Exame

Reuters

Valor Econômico

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