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PASSO A PASSO DO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

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TUDO SOBRE A FORMALIZAÇÃO

PASSO A PASSO DO

MICROEMPREENDEDOR

INDIVIDUAL

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VOLTAR PARA O SUMÁRIO

O começo de uma empresa pode ser decisivo para seu sucesso e longevidade. Acreditando nessa ideia, oferecemos a você um guia

completo e definitivo para a formalização.

QUE TAL UM PASSO A PASSO DE COMO SE TORNAR MEI - MICROEMPREENDEDOR

INDIVIDUAL ?

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SUMÁRIO

Introdução ...

O microempreendedor individual ...

Capitulo I Informe-se antes do passo a passo ...

Capitulo II 7 vantagens da formalização ...

Capitulo III Passo a passo microempreendedor individual ...

Capitulo IV Formalizou. E agora? ...

Capitulo V O negócio cresceu e não se encaixa mais no MEI? ...

Conclusão ...

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INTRODUÇÃO

Infelizmente, temos que alertar que a resposta é negativa: a conquista do CNPJ é só o primeiro passo. Abrir uma empresa e ter êxito à frente dela são questões que vão muito além da formalização junto ao portal do microempreendedor individual.

Mas a boa notícia é que ser bem-sucedido em seu projeto não é tão difícil assim. É por isso que criamos este guia completo para o passo a passo do microempreendedor individual.

No formato de ebook, ou livro digital, vamos abordar as principais questões que podem ajudá-lo a encontrar o rumo certo para o negócio.

Para começar, vamos explicar que é um direito abrir MEI grátis, sem nada gastar. Em seguida, falaremos das atividades MEI, ou seja, das funções que um microempreendedor individual pode realizar.

Também pretendemos tirar as suas dúvidas sobre temas pontuais que devem surgir ao longo da jornada, como sobre o que é capital social MEI e se pode um microempreendedor individual emitir nota fiscal e contratar um funcionário.

Além disso, será assunto ainda o que fazer se o faturamento crescer muito, as principais vantagens da formalização e quais são as obrigações de um MEI.

Ao final do nosso ebook, esperamos que nenhuma dúvida reste e que você se sinta pronto para alcançar o sucesso como microempreendedor individual. Da nossa parte, estaremos felizes se pudermos colaborar de alguma forma na concretização dessa meta. Boa leitura e bons negócios!

Uma bela ideia de negócios é sempre um passo importante para investir no sonho de ser o próprio patrão. Mas será suficiente para alcançar o sucesso?

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O MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

Exercer a sua profissão de maneira solitária e se colocar como o responsável por tudo o que cerca a atividade é, ao mesmo tempo, um desafio e um sonho de muitos brasileiros.

Para outros, pode significar a alternativa de renda possível, especialmente para aqueles que veem o desemprego chegar e não se planejaram para o momento.

Essa, aliás, é uma situação que vem crescendo de forma preocupante, pois já são mais de 12 milhões de brasileiros sem emprego formal, conforme a mais recente pesquisa do Instituto

divulgada no final de dezembro.

Tornar-se empreendedor por ocasião e não oportunidade está longe de representar o cenário ideal, mas não garante que dará errado. Bons e duradouros negócios podem começar de maneira torta, improvisada, mas ainda assim alcançarem o êxito se à frente deles estiverem pessoas dedicadas, preocupadas e competentes.

Prova disso é que, desde que a figura do microempreendedor individual (MEI) foi criada na Lei Complementar n.º 128, em dezembro de 2008, cada vez mais brasileiros optam por essa formalização.

Mas quem são esses microempreendedores individuais, que benefícios têm com a

formalização e quem pode seguir por esse caminho?

Portal do Empreendedor, em 14 de janeiro eram 6.560.672 MEIs em todo o país, um número

16,83% maior que o registrado no mesmo período em 2016.

Exercer a sua profissão de maneira solitária e se colocar como o responsável por tudo o que cerca a atividade é, ao mesmo tempo, um desafio e um sonho de muitos brasileiros.

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O que é?

O Portal do Empreendedor, que é também o portal do MEI, define o microempreendedor individual como aquele que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário.

A ressalva quanto ao aspecto legal é importante para que não se confunda o MEI com o trabalhador autônomo, que até

pode contribuir com a Previdência Social, mas não é visto como uma empresa, pois

não possui um CNPJ.

Esse cadastro como pessoa jurídica junto à Receita Federal, ao mesmo tempo que o diferencia, também representa vantagens ao microempreendedor individual, como destacaremos a seguir.

Uma consequência da sua formalização como MEI é o enquadramento no Simples Nacional, regime tributário simplificado, que o isenta de impostos federais.

Para se manter em dia, a contribuição é fixa, em valores próximos dos R$ 50 mensais e que variam conforme a atividade exercida (se indústria, comércio ou serviços) e de acordo com a atualização do salário mínimo.

O montante pago mensalmente é destinado à Previdência Social e ao recolhimento do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) ou ISS (Imposto Sobre Serviços).

Por que serve?

O registro como MEI informa ao governo federal e demais autoridades competentes que você existe enquanto empresa. É o que o diferencia de uma pessoa que exerce a mesma atividade, mas de maneira informal e, portanto, irregular. Tal processo é sempre indicado, pois atuar à margem da lei não é legal (em nenhum sentido da palavra).

Entre outros benefícios que o ato gera, está a permissão de abertura de conta bancária como empresa. Além disso, abre a possibilidade de contratar empréstimo em condições especiais e também emitir notas fiscais.

Como empresa, o MEI ainda pode ter um empregado contratado, remunerando esse profissional com um salário mínimo

ou no valor correspondente ao piso da sua categoria.

E como falamos anteriormente, como optante do Simples Nacional, o microempreendedor não precisará pagar tributos federais, entre os quais estão o Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL, que são exigidos em outros formatos de empresa.

Mas não podemos esquecer ainda da segurança jurídica para momentos em que ele não possa atuar, já que o registro como MEI garante o acesso a benefícios previdenciários, como auxílio-maternidade, auxílio-doença e aposentadoria.

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Quem pode fazer?

Como estamos falando de um tipo de empresa cercado de vantagens e benefícios, é claro que haveria regras para limitar a adesão a ele. A principal delas envolve o faturamento.

O registro como MEI foi pensado para

trabalhadores de renda inferior, muitos deles que exercem a sua atividade em casa, com ganhos pequenos. Por isso, atualmente, só pode fazer essa opção quem faturar no máximo R$ 60 mil por ano, o que equivale a uma média de R$ 5 mil ao mês.

Esse valor é ajustado periodicamente por

alterações na lei. De início, o limite de receita bruta anual era de R$ 36 mil. Já a partir de 2018, poderá se formalizar como MEI aquele que faturar até R$

81 mil.

Mas fique atento: não confunda faturamento com lucro. O lucro é obtido a partir da subtração do total de receitas pelo total de despesas. A receita bruta considera apenas o que entrou no caixa, ou seja, o valor recebido por suas vendas.

Outra exigência para se tornar MEI é não possuir participação em outra empresa, seja como sócio ou titular. Isso significa que, se em anos anteriores você cedeu seu nome para um familiar ou amigo abrir um negócio, não poderá se formalizar microempreendedor individual. Mas há outra questão bastante relevante a saber antes de pensar em ser MEI. Não é qualquer profissional que pode solicitar o registro. É preciso se adequar a uma das atividades permitidas, o que é definido pela legislação. Sobre esse ponto, há uma confusão comum.

Como o MEI é enquadrado no Simples Nacional, há quem imagine que, se a atividade não é impeditiva a esse regime tributário, então está liberada ao microempreendedor individual.

Na maioria dos casos pode ser assim, mas não é regra. Profissionais que trabalham com corretagem de seguros, incluindo agentes de planos de previdência e de saúde, por exemplo, não se encaixam entre aqueles que podem ser MEI, embora a eles seja permitido ter empresa optante pelo Simples.

O registro como MEI foi pensado para trabalhadores de renda inferior, muitos deles que exercem a sua atividade em casa, com ganhos pequenos.

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INFORME-SE ANTES DO PASSO A PASSO

No tópico anterior, falamos sobre o que é o MEI, para quem serve essa opção de formalização e explicamos quem pode fazer o registro. Agora, antes de passar

à etapa prática do início de sua carreira como microempreendedor individual, vamos esclarecer três dúvidas comuns.

CAPITULO I

APOIO GRATUITO NA FORMALIZAÇÃO

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Sua atividade é permitida?

Já alertamos sobre essa questão. Mas ela é tão importante que não custa repetir. É um erro bobo, mas até certo ponto comum, definir todo o seu plano de negócios, iniciar contatos e só no momento do registro perceber que a sua atividade não é permitida para um MEI.

E aí, todo o trabalho se deu por nada? A sugestão é conversar com um contador antes de qualquer coisa, até por que esse profissional pode encontrar alternativas de enquadramento que sejam viáveis e vantajosas, sem descaracterizar a sua atividade principal.

E vale lembrar ainda que um MEI, conforme o Portal do Empreendedor, pode registrar até 15 ocupações diferentes entre as suas atividades secundárias, desde que todas

elas sejam permitidas.

Existe alguma restrição em sua cidade ou endereço?

Esse é outro ponto que precisa ser visto com antecedência. O programa do microempreendedor individual é uma iniciativa federal, com regras fiscalizadas pela União. Mas esse “controle“ vai até a formalização.

Vencida essa etapa, quando chegar o momento de instalar a sua empresa efetivamente, será preciso procurar a prefeitura em sua cidade. O MEI recebe no ato de registro um alvará provisório, que deve ser substituído por um permanente em até 180 dias, junto à autoridade municipal.

Nesse momento, é possível que alguma restrição seja imposta ou mesmo uma licença específica seja solicitada. Para evitar ver seu sonho esbarrar nessa etapa, certifique-se antes se o município permite que exerça a atividade desejada no local informado.

Precisa pagar alguma taxa pela formalização?

A princípio, o registro como MEI é gratuito, sem taxa alguma pela formalização. Ele dá direito ao CNPJ e ao alvará provisório, como já comentamos. Mas é no momento de obter a inscrição municipal que podem surgir tarifas, especialmente se houver a exigência de alguma licença especial.

As regras para tanto são específicas de cada município. Por isso, a dica é se informar a respeito do que prevê a legislação. Entre as exigências, pode ser solicitada a apresentação

de licenciamento ambiental ou sanitário, entre outros documentos.

Para obtê-los, talvez seja preciso realizar algum estudo, o que certamente resultará em custos que precisam ser contabilizados. Do contrário, seu negócio já começará com prejuízo financeiro.

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7 VANTAGENS DA FORMALIZAÇÃO

Agora que já tirou suas principais dúvidas sobre a formalização como microempreendedor individual, vamos conhecer as vantagens do processo?

Como são muitas, escolhemos as sete principais. Dê uma olhada e avalie. Vai dizer que não há boas razões para se registrar como MEI hoje mesmo?

CAPITULO II

VOCÊ JÁ SE FORMALIZOU?

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1. Garante benefícios

Ninguém gostaria de ter que se ausentar das tarefas por sofrer um acidente no trabalho.

Mas certas atividades convivem diariamente com um maior risco e, por isso, seus

profissionais precisam de equipamentos de segurança individual.

Mas não é apenas isso: integram os benefícios auxílio-maternidade (para a microempreendedora MEI), cobertura previdenciária completa, menor custo com funcionário, abertura para participar de licitações, comprar e vender para o governo, além do suporte técnico do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

2. Prevê a aposentadoria

Este benefício requer um tópico exclusivo. No valor que paga mensalmente para se manter legalizado, o MEI contribui com 5% sobre o salário mínimo para a Previdência Social. É um percentual abaixo do exigido em outras empresas.

Além disso, não há necessidade de gerar uma guia previdenciária extra para o recolhimento do imposto, mesmo se ele retirar seu pró- labore, uma remuneração que equivale ao salário do administrador.

Mas fique atento: o MEI só pode se aposentar por idade (60 anos para

mulher e 65 para o homem).

Se ele exerceu atividade anterior com carteira assinada, poderá complementar o prazo necessário para se aposentar por tempo de contribuição. Nesse caso, porém, terá que contribuir com 11% sobre seus rendimentos.

3. Ajuda a manter clientes

Quando uma empresa contrata um prestador de serviços, ela precisa ter

bastante cuidado, especialmente se a tarefa em questão demandar um trabalho regular.

Diferentemente do autônomo, um MEI pode estar dentro do estabelecimento do cliente, exercendo a sua atividade,

sem que isso caracterize o vínculo empregatício.

Por essa razão, caso faça um bom trabalho, é pouco provável que seja substituído, o que aconteceria na situação do autônomo, como prevenção a possíveis problemas trabalhistas.

A boa notícia é que, caso algum imprevisto do tipo aconteça ou o MEI

identifique um problema de ordem ocupacional que o impeça de seguir trabalhando temporariamente, ele tem

direito ao auxílio-doença.

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4. Amplia o leque de clientes

Quando você negocia apenas com clientes pessoa física, a emissão de nota fiscal não é obrigatória e, para eles, pouca diferença costuma fazer. Mas para alçar voos maiores, é muito importante que o MEI esteja pronto para vender seus produtos e serviços para outras empresas e até mesmo para o governo.

Segundo a legislação, o microempreendedor individual é obrigado a emitir Nota Fiscal Eletrônica

de Serviços (NFS-e) sempre que o cliente for pessoa jurídica.

Já quando vende produtos, a exigência não se aplica, mas ele não está proibido de lançar o documento. Inclusive, pode ser um diferencial interessante perante a concorrência para ampliar a sua carteira de clientes.

5. Dá acesso a recursos extras

Tomar um empréstimo como pessoa jurídica é uma etapa que precisa ser muito bem planejada. Será que não existe outra forma de obter o recurso desejado?

Caso você estude muito bem o assunto e esteja seguro de que precisa do dinheiro e que terá condições de pagar a dívida, vá em frente e aproveite essa vantagem de ser MEI.

Ao contrário de um trabalhador autônomo, o microempreendedor individual pode tomar empréstimo como pessoa jurídica, encontrando condições mais favoráveis, como

prazos e juros envolvidos.

Pode ser a diferença para sair do vermelho ou, no cenário ideal, ter acesso a um recurso decisivo para um novo projeto ou investimento que fará a sua empresa decolar.

6. Permite ter um funcionário

Não é que outros formatos empresariais não possam ter um colaborador atuando ao seu lado. Até mesmo um autônomo pode contratar um funcionário. Mas a diferença está nos custos envolvidos, que são muito menores para um MEI.

Além disso, a burocracia também é reduzida para o microempreendedor individual, que só precisa estar atento ao que diz a legislação.

Entre outras obrigações, deve pagar o salário mínimo, emitir uma guia de recolhimento de imposto extra e declarar à Receita Federal ter contratado um empregado.

VOCÊ JÁ CONHECE OS CONTADORES DO BEM?

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Desde o seu registro inicial, quando nada paga, até a negociação com fornecedores, que sai mais barata em razão de o MEI possuir CNPJ, são várias as oportunidades para economizar.

7. Gera economia

Em outras das vantagens citadas, a economia já aparece. Mas vale reforçá-la neste tópico exclusivo. Desde o seu registro inicial, quando nada paga, até a negociação com fornecedores, que sai mais barata em razão de o MEI possuir CNPJ, são várias as oportunidades para

economizar.

E quando se trabalha sozinho, com orçamento controlado e margem de lucro apertada, toda forma de poupar

dinheiro é válida, não é mesmo?

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PASSO A PASSO

MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

Neste tópico do nosso guia para o microempreendedor individual vamos trazer em detalhes um passo a passo para a formalização, o que começa bem

antes do registro como MEI.

CAPITULO III

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Passo 1: Identifique uma oportunidade empreendedora Como já dito, você pode empreender por oportunidade ou necessidade. A primeira opção representa o cenário ideal, pois sugere que há uma ideia bem embasada e cercada por um mínimo planejamento, que depois será ampliado.

“Empreender por oportunidade é meio caminho andado para o sucesso”, afirma Lúcio César, empreendedor formado em Gestão Estratégica de Vendas e Marketing.

Segundo ele, essa condição, sozinha, não garante, mas aumenta bastante a chance de criar um negócio viável e com maiores chances de êxito.

Necessidade do mercado: quais são as demandas de mercado que o seu negócio poderá resolver?

Abrangência: qual o público-alvo que seu negócio irá atingir e qual o porte desse mercado?

Diferenciação: no que o seu negócio se diferencia dos demais já existentes?

Observação crítica: o que já existe no mercado que não atende exatamente à demanda dos consumidores e pode ser adaptado e melhorado?

Busca de informações: quais

investimentos em infraestrutura a sua região deve receber e, assim, abrir portas para novos produtos e serviços?

São etapas imprescindíveis desse processo:

1. Identificar uma oportunidade empreendedora

2. Conferir a viabilidade da ideia

3. Encaixar-se em uma das atividades permitidas ao MEI

4. Averiguar a permissão para a atividade em seu endereço

5. Elaborar um plano de negócios 6. Formalizar-se.

Vamos conhecer cada um desses

Então, vamos falar agora de outras características que o Sebrae do Paraná defende como importantes para

identificar uma boa oportunidade de negócio:

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Passo 2: Confira a viabilidade da ideia Inicialmente, a viabilidade do negócio

compreende responder se o produto ou serviço pensado irá gerar valor ao cliente. Se for possível testar a ideia e seus resultados antes de lançá-la, melhor ainda.

Outra análise fundamental consiste na viabilidade de mercado, ou seja, ainda que seu lançamento agregue valor, será

que há espaço para ele? É importante que identifique um número mínimo de

potenciais clientes.

Não se esqueça ainda da viabilidade financeira e operacional. Você quer ser um MEI, mas terá capacidade, disponibilidade e recursos para garantir a oferta do produto ou serviço proposto? Faça as contas.

Passo 3: Encontre uma das atividades permitidas ao MEI

Como você já sabe, para se tornar um MEI, é preciso atender a todos os requisitos.

Entre eles, é imprescindível se adequar a

uma das atividades permitidas por lei. Se identificou uma boa oportunidade e atestou a sua viabilidade, veja com seu contador como se encaixar como microempreendedor individual.

Caso não seja possível, será preciso

reformular sua ideia de negócio ou abrir uma microempresa, pagando mais impostos do que teria se fosse MEI.

Passo 4: Veja se há permissão para a atividade em seu endereço

Esse é outro passo fundamental e que não pode ficar de fora. Caso tudo esteja certo até aqui e você identifique que não há autorização para a sua atividade no local informado, não é preciso abandonar a ideia, mas você terá que contar com um gasto a mais, providenciando outra sede.

Passo 5: Elabore um plano de negócios Todas as informações quanto à viabilidade do negócio e sua implantação deve estar previstas em um planejamento. Será com o detalhamento dessa estratégia, prevendo

ações para todos os cenários futuros possíveis, que sua empresa MEI terá maior chance de sucesso.

Não esqueça de estipular quais serão suas receitas e despesas e, principalmente,

por quanto tempo terá que trabalhar com margens apertadas, talvez até algum

prejuízo, até que seu investimento inicial esteja pago e o retorno

financeiro apareça.

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Passo 6: Formalize-se

Com toda a sua estratégia pronta, vamos à parte prática. Está na hora de se tornar um MEI. Confira quais são as etapas necessárias para concluir o seu processo de formalização:

1.Acesse o Portal do Empreendedor

2. Em “Nova Inscrição”, informe o seu CPF e

também a data de nascimento

3. Em seguida, será preciso incluir o número do recibo do Imposto de Renda de uma declaração como pessoa física. Ela deve ter sido entregue nos últimos dois anos. Se não tiver, você deve informar o número do

seu título de eleitor

4. Na aba

“Identificação”, informe o nome empresarial, nome

do empresário, nacionalidade, sexo e nome da mãe, número

do documento de identidade, estado emissor e telefone

para contato

5. Em “Atividades”, declare a sua ocupação principal e o código CNAE referente

a ela. Agora, é preciso preencher o endereço comercial e o residencial

do MEI, que podem ser iguais

7. Durante a formalização, será preciso informar também o valor do capital

social (corresponde ao investimento inicial para a abertura e manutenção da empresa - veja este vídeo

para definir) 6. Agora, é preciso

preencher o endereço comercial e o residencial

do MEI, que podem ser iguais

8. Por fim, marque as caixas com declarações

de desimpedimento e capacidade, além da opção

pelo Simples Nacional e o enquadramento como

microempresa

9. Com a inscrição confirmada, será gerado o Certificado da Condição

de Microempreendedor Individual, que possui

validade de 180 dias

10. O processo de formalização é concluído

ao comparecer à prefeitura, garantindo seu alvará permanente e verificando se novas exigências se aplicam ao

seu caso.

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Para a realização da inscrição, o MEI tem direito à assessoria contábil gratuita, oferecida por uma rede de empresas contábeis optantes pelo Simples Nacional.

Passo extra: Busque suporte

Em qualquer uma das etapas que citamos, ter um contador ao seu lado é importante para que tudo seja cumprido à risca e sem erros. Para a realização da inscrição, o MEI tem direito à assessoria contábil gratuita, oferecida por uma rede de empresas contábeis optantes pelo Simples Nacional.

Quer mais facilidades? A conta.MOBI também oferece suporte gratuito na formalização do MEI. Para ter acesso, basta abrir a sua conta também sem custos e baixar o aplicativo. É tudo fácil,

rápido e prático de usar.

E não podemos esquecer de citar o Sebrae, que é um dos grandes parceiros do MEI. Neste vídeo, divulgado pela unidade de Minas Gerais, é possível conferir outras boas dicas para abrir sua empresa.

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FORMALIZOU. E AGORA ?

CAPITULO IV

No início deste guia completo sobre o microempreendedor individual, alertamos que a conquista do CNPJ significava apenas o primeiro passo para o sucesso. A

partir da formalização, surgem desafios e obrigações para manter em dia. E é

sobre elas que falaremos neste tópico do nosso ebook.

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Comprovando a sua formalização Para abrir conta bancária ou mesmo ao solicitar um máquina de cartão de crédito, ao MEI pode ser exigida a comprovação da sua formalização. Nesse caso, estamos falando do Certificado da Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI).

Esse é um documento bastante fácil de se obter, já disponível no momento do registro como MEI.

Para solicitá-lo posteriormente, basta acessar a área específica no Portal do Empreendedor, informar seu CPF, data de nascimento e preencher os caracteres de verificação do código captcha.

O certificado é fornecido para comprovar as inscrições, alvará, licenças e a situação de enquadramento do empresário na condição de MEI. Ele identifica o microempreendedor

com seus principais dados.

Também informa se o MEI está ativo, a data de início da sua situação cadastral, seu CNPJ e código NIRE (o registro na Junta Comercial do Estado), endereço e atividades (incluindo o CNAE, que é o Código Nacional de Atividades Econômicas).

Alteração de cadastro

Assim que a formalização for efetivada, o MEI pode alterar seu CNAE a qualquer momento e sem custos junto ao Portal do Empreendedor.

É também nesse site que outras alterações de dados cadastrais podem ser realizadas.

Caso transfira a empresa para outro estado, é possível encaminhar o processo também através do portal do MEI. Antes, contudo, vale a regra de verificar se no novo endereço a sua atividade é permitida. Já o CNPJ do MEI não sofre alteração em nenhum momento de sua vida empresarial.

Fique em dia com suas obrigações Não é por que o MEI tem vários privilégios e menor burocracia que ele está totalmente livre de cumprir com algumas exigências. Entre elas, há impostos a recolher, declarações e relatórios a preencher e outros requisitos válidos para situações especiais. Vamos falar sobre todos eles agora.

Quais impostos pagar?

O microempreendedor individual só paga o valor de contribuição ao INSS, além de ICMS ou ISS.

Todos os valores estão embutidos na guia mensal do MEI, o Documento de Arrecadação Simplificada (DAS), que é impresso no Portal do Empreendedor, com vencimento sempre até o dia 20 de cada mês.

Estabelecimentos industriais e comerciais pagam apenas ICMS, enquanto prestadores de serviços arcam com ISS. Já aqueles que exercem atividades comerciais e de serviços, como uma mecânica que realiza consertos e vende produtos, precisam pagar os dois impostos.

Como fazer os relatórios mensais de receitas brutas?

Para ter controle sobre o dinheiro que entra no caixa e não esquecer de nenhuma informação na hora de prestar contas com a Receita Federal, o MEI deve preencher até o dia 20 de cada mês o chamado Relatório Mensal das Receitas Brutas.

Esse é um documento que, como o nome indica, registra todas as receitas que ele obteve no mês anterior. É recomendável que anexe ao relatório as notas fiscais das compras que realizou, além daquelas

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Para facilitar esse processo, o Portal do Empreendedor fornece um modelo pronto do Relatório Mensal de Receitas Brutas. É só baixar e preencher.

Imposto de Renda ou Declaração Anual Simplificada?

O MEI está isento da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física, exceto se o administrador retirar mensalmente um pró-labore e, ao final do ano-calendário 2016, acumulou valores iguais ou superiores a R$ 28.559,70, o que equivale a R$ 2.379,97 por mês.

Ele também não declara o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), assim

como outras empresas o fazem.

A sua obrigação fiscal é a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI), que deve ser preenchida e entregue sempre até 31 de maio, no site da Receita Federal.

Ela informa o total de receitas brutas (perceba mais uma vez a importância do relatório mensal para a sua organização e controle) e também se o MEI teve

Para facilitar esse processo, o Portal do Empreendedor fornece um modelo pronto do Relatório Mensal de Receitas Brutas. É só baixar e preencher.

Microempreendedor tem que emitir nota fiscal?

Essa é uma questão simples de entender: o MEI prestador de serviços é obrigado a emitir nota fiscal quando seu cliente é pessoa jurídica. Já os MEIs industriário e comerciante, que vendem produtos, não possuem essa obrigação, mesmo quando negociam com outra empresa.

Ainda assim, caso queiram apostar nesse

diferencial e emitir a nota, isso é permitido a eles, desde que cumpram com as exigências aplicáveis a qualquer empresa. Ou seja, precisam de um sistema emissor e de um certificado digital para autenticar a operação.

Contratando um funcionário

Ao contratar um funcionário, o MEI deve prever o pagamento mensal de um salário mínimo ou outro valor referente ao piso de sua categoria

Outras obrigações nesse caso compreendem o preenchimento da Guia do FGTS e Informação à Previdência Social (GFIP) sempre até o dia 7, o depósito do FGTS do trabalhador (tendo como base 8% dos vencimentos) e o recolhimento de 3% do salário para a Previdência Social.

O aplicativo GFIP deve ser baixado do site da Receita Federal. Ele realiza

automaticamente os cálculos necessários para o MEI.

BAIXE AQUI O GFIP

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O NEGÓCIO CRESCEU E

NÃO SE ENCAIXA MAIS NO MEI ?

Toda empresa deseja crescer e com o MEI, é claro, não seria diferente. Mas há uma situação muito particular que pode tirar o sono do microempreendedor

individual. Atualmente, seu limite de faturamento é de R$ 60 mil.

Mas no primeiro ano de formalização, esse limite será proporcional. Se você se tornar MEI em abril, por exemplo, seu ano será de nove meses. Assim, o faturamento estará limitado a R$ 45 mil (9 meses multiplicado por R$ 5 mil).

O que acontece se extrapolar esse valor?

CAPITULO V

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A legislação prevê duas formas diferentes de enxergar a questão. Caso o MEI fature entre R$ 60 mil e R$ 72 mil no ano, ele não perde o enquadramento, mas terá que fazer um recolhimento diferenciado de impostos.

Na prática, sobre a diferença acima do seu limite incidem os mesmos impostos aplicados a uma microempresa, que variam entre 4% e 17,42%. Eles devem ser pagos em uma guia individual, gerada no DAS relativo ao mês.

Já se o crescimento for superior a R$ 72 mil, o MEI automaticamente passa a ser considerado como microempresa e com efeitos retroativos a todo o ano-calendário anterior, além da cobrança de juros e multas. Por essa razão, é fundamental acompanhar de perto a evolução das finanças e, caso identifique essa situação, busque um contador para calcular o correto pagamento de tributos.

Na prática, sobre a diferença acima do seu limite incidem os mesmos impostos aplicados a uma microempresa, que variam entre 4% e 17,42%. Eles devem ser pagos em uma guia individual, gerada no DAS relativo ao mês.

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Aumentou o faturamento? Organize-se e tenha mais controle das finanças

Mais dinheiro no caixa significa também maior exigência e rigor com o controle financeiro. Você está pronto para o desafio de gerenciar valores maiores? Confira as melhores dicas para ter sucesso nessa missão:

1. Registre tudo

Seu fluxo de caixa precisa estar em dia, registrando toda e qualquer receita e despesa, não importa o valor envolvido.

2. Não misture as contas

O dinheiro que é da empresa é sagrado. Não utilize nenhum centavo para pagar gastos pessoais. Se assim o fizer, em uma emergência, registre como despesa e se comprometa a devolver.

3. Planeje o negócio

Metas são um bom estímulo para economizar, organizar-se melhor e ampliar o controle sobre as finanças. É saudável estabelecer objetivos em

curto, médio e longo prazos, além das ações que farão com que eles se tornem realidade.

4. Não gaste onde não precisa

Não é por que seu faturamento ficou um pouco maior que você vai se descuidar das pequenas formas de economia, como no consumo de luz e água na empresa. Mantenha ainda o pulso firme ao negociar com seus fornecedores, pechinchando descontos. Todo recurso poupado torna suas metas mais próximas.

5. Não deixe de pagar e de cobrar

A organização é peça-chave para o MEI não perder nenhuma data de vencimento de suas contas, assim como não esquecer de cobrar seus clientes.

Perder dinheiro de forma boba é mais fácil do que se imagina.

6. Aproveite a tecnologia

Você não precisa mais ficar refém do papel e de processos burocráticos na gestão financeira.

Softwares com armazenamento na nuvem e aplicativos para celular ajudam você a cuidar

melhor do seu dinheiro, esteja onde estiver.

E a sua conta bancária, como ela tem ajudado?

Não fique para trás e aposte no formato digital, que dispensa atividades presenciais, que tanto tempo podem tomar. A conta.MOBI, por exemplo, permite emitir boletos, realizar pagamentos e transferências, além de definir uma reserva financeira, tudo sem precisar ir a uma agência.

Para saber mais sobre a conta.MOBI, confira este vídeo especialmente produzido para o nosso canal do YouTube e descubra todas as

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Ser dono do próprio negócio e ter uma

empresa para chamar de sua, iniciando no meio empreendedor, é certamente um sonho. Para quem começa como MEI, não é diferente. Entre dúvidas e expectativas, pode ficar difícil definir com exatidão qual rumo seguir.

É por isso que apresentamos neste ebook o que ousamos chamar de guia definitivo para o microempreendedor individual. Acreditamos que este material tenha todas as informações que você necessita para ser um MEI. Mais do que isso, desejamos que seja uma referência para deixar o sucesso ao seu alcance.

Ao longo de todas as páginas que você leu, teve contato com os detalhes da formalização, as vantagens e obrigações de ser MEI, e ainda viu como é importante estar atento a tudo aquilo que gira em torno da gestão financeira, pois sem dinheiro não há negócio que sobreviva. Se o nosso guia for útil para tirar do papel a sua ideia empreendedora, com todos os cuidados que esse importante passo merece, teremos cumprido a nossa missão.

CONCLUSÃO

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Referências

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