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TRIBUTO AO PADRINHO DANIEL SERRA PARTITURA DO HINÁRIO O TESOURO COM HINOS COMENTADOS Djalma Segundo

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TRIBUTO AO PADRINHO DANIEL SERRA

PARTITURA DO HINÁRIO O TESOURO COM HINOS COMENTADOS

Djalma Segundo

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DEDICATÓRIA

À memória e em agradecimento ao Mestre Conselheiro da Estrela Brilhante Daniel Arcelino Serra,

Patrono da Igreja do Santo Daime Estrela Brilhante, um homem que soube cativar as pessoas.

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Creio no Espírito Santo, na Sagrada Bebida, Na Santa Igreja de Juramidã, na comunhão Dos santos, na remissão dos pecados, na

Reencarnação do espírito, na vida eterna, amém.

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INDICE

Sobre o autor...

Convivência com o Padrinho...

Partitura do Hinário O Tesouro comentado...

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Sobre o autor:

Djalma Pereira Guedes Segundo nascido em 5 de fevereiro de 1983 na cidade de Presidente Dutra – MA, é filho de Djalma Pereira Guedes e Valmira Leal de Sousa Guedes, batizado pelo poder do Espírito Santo ainda quando criança no cumprimento de uma promessa feita entre seu pai e seu futuro compadre João Cosme do Nascimento, também conhecido como Bandeira, que quando tivesse seu primeiro filho lhe daria como afilhado para regularizar sua “compadança”, visto que estes já se tratavam como compadres e como madrinha Ismenia Campelo do Nascimento. Como herança espiritual de sua Mãe Valmira Leal de Sousa Guedes foi educado pela doutrina espírita durante sua adolescência e juventude, até conhecer o Sr Daniel Arcelino Serra que o recebeu e adotou como seu discípulo na doutrina do Santo Daime, um dos seus primeiros e leais seguidores.

Após se formar em psicologia passou a trabalhar e morar na área central do Maranhão, Região dos Cocais. Mesmo com a distância de aproximadamente 400 km, mantinha-se regular na participação dos trabalhos do Daime em São Luís na Igreja Estrela Brilhante. Compreendendo a distância, seu Padrinho e Conselheiro Espiritual, Daniel Serra deu-lhe permissão para realizar os trabalhos do Santo Daime em sua localidade, mas somente após seu falecimento que o irmão Djalma iniciou oficialmente os trabalhos do Santo Daime sob o nome de Estrela Radiante ( nome aprovado pelo Padrinho ainda em vida), na Cidade de Governador Luiz Rocha, no dia 20 de abril de 2013, dando continuidade à missão do seu Saudoso Padrinho em trazer a religião que nasceu no seio da floresta amazônica para a terra do Mestre Irineu.

“O irmão Djalma foi o segundo músico oficial da casa e primeiro músico formado pela casa.

Dedicado, aprofundou-se no estudo da Doutrina e neste singelo livro eterniza em forma de partitura musical o hinário Tesouro para toda a irmandade daimista.”

Maria Serra

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Minha convivência com o Padrinho

Conviver com o Sr. Daniel foi um privilégio, um homem vivido, experimentado pela vida que expressava de maneira simples grande sabedoria. Era curioso, às vezes, eu estava numa freqüência de pensamento, tipo meio pra baixo, daí ele puxava um assunto tocava a conversa de uma maneira muito especial e que muitas vezes fazia-me sentir dentro de um trabalho espiritual direcionando os meus pensamento sempre para o alto. Aprendi muitas coisas observando seu exemplo, sempre muito paciente e amoroso, dando oportunidade para todos. O admirava muito, sabia como ninguém valorizar um irmão, buscando sempre o lado positivo ele conseguia e conseguiu despertar muitos talentos nos trabalhos do daime seja valorizando um irmão como musico, seja como dirigente, fiscal, etc.. Aprendi com ele esse poderoso instrumento para incentivar as pessoas, assim como, delegar tarefas para não sobrecarregar nenhum irmão e oportunizar trabalho para todos que desejavam aprender. Eu particularmente sou um exemplo. Não imaginei que eu poderia tocar violão nos trabalhos, pois mesmo conhecendo poucos acordes ocorreu de estar passando o dia na sua casa e ao chegar umas visitas, ele pediu-me que toca-se alguns hinos para elas. Achei que sabia uns 3 hinos quando caí em mim havia tocado uns 30 hinos do Cruzeiro Universal, penso que ele achou que eu até já sabia, mas não. Acredito que o seu carinho e simplicidade tocaram minha alma tão profundamente que eu me entreguei para cumprir o seu pedido deste momento em diante nunca parei. Me oportunizou a responsabilidade de puxar os trabalhos no canto e hoje estou aprendendo a dá os primeiros acordes na sanfona. Meu pai gosta de dizer: “ muitas coisas seriam possíveis se os homens não julgassem tantas coisas impossíveis” acompanhando este raciocínio o Sr Daniel, o Padrinho como eu gostava de chamá- lo “não sabendo que era impossível ele foi lá e fez “ . Ele fez sua passagem, mas eternizou seus ensinamentos nos deixando um pequeno e valoroso hinário que considero pessoalmente um verdadeiro Tesouro e para mim tocar e cantar este hinário é uma forma de expressar minha gratidão, de reviver e relembrar os seus ensinamentos.

Como toque de iniciação para dar seguimento no meu estudo musical, certa vez me aconselhou dizendo que eu me concentrasse neste estudo participando dos trabalhos e me entregou uma garrafa de Daime dizendo: este Daime é para seu estudo, à medida que for meditando e corrigindo a si mesmo, a cada cumprimento das instruções do Mestre você vai progredindo. À medida que progredires estará harmonizando-se consigo mesmo e aos poucos seus desejos e necessidades vão sendo preenchidos, à medida que suas necessidades básicas vão se realizando sua mente ficará mais limpa, já com a mente limpa sobrará mais tempo livre para você.

No seu tempo livre se dedique aos estudos dos hinos no violão. Se dedique e capriche para vir se apresentar. Tomei o seu conselho e realizei o que em mim brotou como um sonho ser um músico a serviço da doutrina da Rainha da Floresta.

No começo todos o chamavam de Seu Daniel, mas certo dia em uma miração do Daime com seu Daniel ainda em vida, visualizei-me transportando-me para o mundo espiritual numa poltrona, subindo rumo aos céus dentro de uma imensa floresta. O Padrinho apresentou-se e colocou uma estrela dourada em meu peito. Desde então passei a chamá-lo de Padrinho, e de Madrinha a sua esposa Otília de Souza, a quem considero amiga e me orienta com sábios conselhos no meu seguimento na Doutrina.

Este caderninho é uma homenagem ao saudoso Padrinho Daniel como uma forma de retribuir minha gratidão por ele ter me auxiliado a relembrar os ensinamentos do Salvador: Nosso Senhor Jesus Cristo, com a benção da Nossa Mãe Maria Santíssima.”

Djalma Guedes II

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01. PÉ FIRMADO (Marcha)

COMENTÁRIO

De maneira geral ele não recordava a data exata, mas segundo seu relato foi ainda quando morava na Colônia nos tempos em que o Mestre Irineu ainda era vivo, assim como os seus outros 4 primeiros hinos. Na época recebeu aprovação e incentivo de seu tio.

O Padrinho Daniel ensinava que o hino recebido é como um diploma, uma graduação que serve de lição na vida pessoal da pessoa que recebe. Este hino traz uma mensagem a um chamado para seguir a doutrina da Rainha da Floresta, em união com a irmandade, como uma forma de firmar um ponto de louvor, amor e devoção ao culto do Soberano Deus com a benção da Nossa Mãe Virgem Maria.

Padrinho Daniel tinha muito zelo no uso das palavras, exemplo de homem coerente seu comportamento ilustrava seus ensinamentos, de forma que suas palavras não soassem vazias.

Para os que conviveram com ele a evocação de sua memória traz um exemplo de um evangelho vivo, de uma doutrina amorosa capaz de tocar nosso íntimo trazendo conforto e ensinamentos.

De acordo com ele uma pessoa espiritualizada é uma pessoa educada. Ensinava que qualquer pessoa poderia ser um apóstolo da palavra de Deus e o que definia um servo de Deus era seu empenho em provar-se nas dificuldades no seu cotidiano na convivência primeiramente consigo mesmo, com a sua família, com os colegas de trabalho e com seus irmãos de dentro e fora da Doutrina. Segundo ele a igreja do Daime é “praticamente uma escola” em que somos eternos aprendizes e que para seguir nesta doutrina com tranquilidade temos que seguir as instruções ensinadas nos hinários e praticar sempre para não esquecer e para que os ensinamentos sempre sejam bem vindos em nossa mente, porque a miração não é um simples efeito da bebida, é uma Graça recebida.

O Padrinho procurava ensinar a humildade dizendo que o remédio para remover os defeitos

da vaidade e do orgulho são a prática de uma postura de respeito de forma geral, seja na família,

no serviço, na Doutrina e principalmente em relação às instruções recebidas. Ensinava que

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devemos ser pessoas leais combatendo a falsidade através da prática de atos de amizade, que devemos combater a injustiça praticando atos de reparação e paciência, que para combater a desesperança temos que praticar o pensamento positivo perseverante, que para combatermos o egoísmo devemos praticar atos de solidariedade, generosidade e caridade, que aprendemos a ser honestos praticando atos de diligencia e probidade, que para aprendemos a ser compreensivos devemos praticar o perdão e a tolerância, e que praticando a sinceridade aprendemos a ser pessoas verdadeiras. Gostava de dizer a palavra praticamente porque deveríamos nos tornar pessoas práticas na arte de fazer o bem. Como uma forma de ensinar gostava de fazer perguntas e com freqüência indagava-nos aonde estaria a nossa salvação e depois da resposta do seu interlocutor respondia que estava na nossa mão, afirmando que nossa salvação estava numa caminhada para corrigir nossos próprios defeitos, pois só assim alcançaríamos a iluminação do nosso espírito.

Um exemplo interessante sobre a sinceridade: Pd. Daniel gostava de relatar um episódio em que o Mestre contou-lhe que certa vez em que Ele havia sido elogiado por alguém que lhe disse que o povo maranhense era povo inteligente, ele aceitou o elogio e afirmou que realmente era verdade e foi indagado sobre se sabia ler e escrever. O Mestre respondeu que sim, mas assim que respondeu veio o peso na consciência em relação ao compromisso com a Rainha da Floresta que tinha assumido em falar somente a verdade. Para compensar esta falta empenhou-se em aprender a ler e escrever, posteriormente tornando-se um exímio leitor da literatura espiritualista.

O Padrinho sentia prazer em contar as histórias do tempo do Mestre e as usava como forma de ensinar a doutrina relembrando um ensinamento antigo começado por Jesus Cristo.

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02. ESPELHO (Marcha)

COMENTÁRIO:

Este hino tem uma história interessante. O Padrinho Daniel relatava que tinha uma promessa do seu tio de que no dia que ele, Seu Daniel, resolvesse voltar para o Maranhão lhe daria a passagem de volta. Certo dia o Mestre saiu para um certo evento do qual foi convidado e deixou seu sobrinho, na época rapaz, tomando conta da sua casa. Nesta ocasião Seu Daniel tomou um copo de Daime e teve uma passagem muito difícil durante toda a madrugada. No outro dia ele estava decidido a voltar, que esta estória de Daime não era para ele e queria a passagem de volta para o Maranhão. O Mestre conversou com ele, mas não conseguiu mudar sua opinião. Neste contexto ele recebeu o seu segundo hino, o Espelho, como forma de refletir sobre sua decisão. O Espelho mencionado no hino era seu tio, que representava a figura do pai amoroso. Reconheceu como oportunidade dada por Deus poder se espelhar no Mestre.

Apesar de pequeno este hino é o que oferece maior reflexão em seu hinário pois faz um chamado à necessidade da reforma íntima. O progresso da Doutrina se cumpre a cada vez que um irmão atende a este chamado, servindo de exemplo das qualidades divinas adquiridas no aprendizado dentro da Doutrina à outros irmãos que estão chegando e por chegar.

O auto-conhecimento é uma jornada de iluminação do espírito. Percebemos com facilidade os menores defeitos do outro, sem suspeitar que temos as mesmas falhas e muitas vezes, muito maiores. Conforme o ensinamento do Padrinho esse é o primeiro sinal de que devemos examinar bem o que está acontecendo em nosso interior antes de apontar algum defeito no irmão.

Recomenda sempre para nos concentrarmos em nós mesmos e como último recurso chamar atenção de alguém e quando fazê-lo, o fazer em lugar reservado e buscando colocar-se no lugar do outro para melhor conduzir a situação.

O primeiro obstáculo para o nosso amadurecimento espiritual é achar que o erro está no outro. É importante nos perguntar qual é a nossa contribuição nesta situação, como podemos contribuir para amenizá-la. No uso da palavra ele gostava de usar sempre a positiva na frente.

Ensinava que devíamos sempre prestar mais atenção nas qualidades das pessoas, desta forma guardaríamos uma lembrança benéfica pois quando se faz o contrário aos poucos se perde a afeição por aquela pessoa e sem perceber se entra no correio da má notícia.

Cada vez que consagramos a Sagrada Bebida, ela nos oferece uma oportunidade de nos conhecermos melhor e nos aprofundar nos mistérios de Deus. O Espelho refere-se a uma auto educação como uma forma de valorizar o Daime que consagramos. Este espelho convida-nos a um permanente exame de consciência, à um auto aperfeiçoamento estimulando o desenvolvimento das virtudes e a se desfazer dos maus hábitos e vícios que nos prejudicam.

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03. AUXÍLIO DIVINO (Marcha)

COMENTÁRIO

Este hino traz uma reflexão sobre uma das decisões mais importantes dentro da Doutrina: o fardamento. Sobre o fardamento o Padrinho costumava falar que a farda era uma régua que o Mestre tinha deixado, pois houve uma época que os fardados recebiam uma espécie de insígnia que graduava os soldados da Rainha conforme o merecimento de cada um, só que os irmãos começaram a se achar uns mais importantes que outros e os que tinham mais insígnias queriam mandar mais do que aqueles que não tinham nenhuma ou que tinham menos. O Mestre percebeu que ao invés de incentivar os irmãos a se dedicarem à Doutrina estava promovendo competição, por isso resolveu passar uma régua nivelando todos os irmãos em fardados e não fardados.

Segundo o Padrinho Daniel a farda remete a uma reflexão simbólica em que todos nós somos

iguais e que não existem prediletos e que as predileções concedidas são conforme o trabalho

realizado por cada um, e concedidas por Deus, que assiste a todos em todos os momentos da vida

e não só nos trabalhos espirituais. A decisão sobre o fardamento deve ser livre, pois trata de um

compromisso muito sério que se assume com Deus e a Rainha. Algumas pessoas se fardam logo

no início, outras demoram alguns anos e outras reconhecem que só gostam de participar dos

trabalhos sem precisar se fardar. Há lugar para todos, mas aqueles que assumirem o compromisso

devem se tornar, além de zeladores da Doutrina, exemplos de pessoas de bem na sociedade, na

família, no trabalho, buscando ser uma pessoa apresentável e representável dentro e fora da

Doutrina. Para se fardar além da decisão, a pessoa deve dominar os fundamentos básicos da

Doutrina, como: conhecer o funcionamento da liturgia do trabalho, os principais hinários, toque do

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maracá, o bailado e principalmente saber ensinar com amor e paciência. O Padrinho ensinava que a obrigação de saber é de quem é fardado e que este tinha um papel fundamental na formação das filas, ou seja, na construção do corpo de fardados da igreja. Ensinar os que chegarem depois dele com paciência, amor e atenção. A farda é a armadura espiritual nos trabalhos e possui um ensinamento simbólico de compromisso também fora dos trabalhos da Doutrina porque quem se farda tem mais responsabilidades que privilégios.

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04. NOSSO MESTRE ASSIM TRABALHA (Marcha)

COMENTÁRIO

Este hino era o hino que ele menos gostava de apresentar. Dizia que tinha uma palavra pesada: coicear (de coice, no sentido de ofensa), mas quando apresentou a seu tio, o próprio Mestre não disse nada a respeito, e na verdade lhe elogiou e o incentivou dizendo que era assim mesmo. Em suas preleções alertava-nos sobre o uso da palavra nos trabalhos com Daime.

Ensinava que para exercê-la a pessoa tinha que perder a habilidade de ofender as pessoas e

sempre usar palavras que oferecem consolo, alento, dado a sensibilidade que o Daime provoca

nas pessoas, e os diálogos devem ocorrer dentro da necessidade, tendo a compreensão do

trabalho como um todo, zelando para não quebrar a harmonia. Recomenda-vos um comportamento

especial de aperfeiçoamento cada vez maior para um melhor entendimento entre os irmãos, porque

a compreensão entre os irmãos é moeda valiosa dentro da irmandade. A letra dos hinários ensina

de modo universal com uma comunicação que todos conseguem compreender: a mensagem do

Nosso Senhor Jesus Cristo seja você um doutor ou caboclo da mata, brasileiro ou estrangeiro todos

compreendem a mensagem. Ele relatava-nos que no tempo em que o Mestre encontrava-se em

matéria os trabalhos eram muitos fortes, sua própria presença chamava a Força, os trabalhos eram

mais difíceis e quando existia alguma desarmonia entre alguns irmãos era comum antes dos

trabalhos começarem os irmãos que tinham alguma queixa ou desarmonia, incluindo desarmonias

entre marido e mulher, pedirem perdão e desculpavam-se uns aos outros. Recomendava-nos a

seguir a linha do entendimento para sermos sempre felizes e para realizar belíssimos trabalhos na

Doutrina.

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05. É BOM! É BOM! É BOM

COMENTÁRIO

O hinário do Padrinho Daniel historicamente é divido em dois períodos: do primeiro ao quarto hino

todos foram recebidos no tempo em que morava ainda na colônia e o Mestre ainda era vivo,

segundo seu relato ele não recordava as datas dos respectivos recebimentos, mas todos foram já

depois de um certo tempo na Doutrina e todos apresentados ao Mestre Irineu, recebendo dele

aprovação e incentivo. Uma característica que chama a atenção é que são hinos curtos e ele nos

dizia que no inicio da Doutrina mesmo as pessoas mais antigas recebiam hinos pequenos. Quando

se tratava de cantar seus hinos o Padrinho era uma pessoa tímida, sendo que seus hinos passaram

a ser mais conhecidos pela irmandade no período em que já estava doente num esforço solidário

para com o Padrinho e sua família, chegando a ser realizado uma única vez o hinário completo

devidamente ensaiado em trabalho na Igreja Estrela Brilhante com sua presença no salão, no ano

de 2011. O quinto e o sexto hino compõem a parte dos hinos recebidos já depois de ter iniciado

sua missão de implantar a Santa Doutrina na Floresta do Maranhão. O Hino “É BOM” tornou-se um

verdadeiro hit de sucesso entre a irmandade, de melodia simples e alegre, é sem duvida o hino

mais cantando. Foi recebido no ano de 2008 e por sugestão do seu neto, Gabriel Lucas, foi extraído

o nome do hinário O Tesouro, no ano de 2010. Este hino condensa toda alegria que representou

para a irmandade a convivência com um verdadeiro mestre da Doutrina.

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06. VAMOS TRABALHAR (Marcha)

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COMENTÁRIO

Último hino recebido pelo Padrinho, no ano de 2009. Retratando a sua missão na Doutrina, uma mensagem de incentivo para irmandade, sendo ele um dos pioneiros a sair do Alto Santo para expandir a Doutrina nos moldes tradicionais do trabalho do Mestre. Dizia ele, que seu trabalho era independente e que estava apresentando à humanidade conforme havia aprendido com o Mestre.

A força estranha de que ele se refere em seu hino, trata-se dos vícios e maus costumes que queriam manchar a Doutrina e que sua missão junto com a irmandade da qual representava era trazer para sua terra natal uma Doutrina limpa e pura conforme havia aprendido.

“Para doutrinar é preciso estar firme no poder de Deus. Qualquer um de nós pode ser um apóstolo de Cristo desde que tenha conhecimento da verdade de si mesmo e propósito firme.” (Daniel Serra)

Esta singela obra foi confeccionada por volta do final do ano de 2011 logo após a passagem do padrinho como forma de retribuir com gratidão ao Universo uma amizade verdadeira. Redigir em linguagem simples e intuitiva os pequenos textos representando a própria simplicidade do Padrinho.

Relendo para impressão senti que poderia desenvolver muito mais, porém acredito que ficou o suficiente bom, visto que o principal objetivo desta obra é a codificação musical dos hinos.

Março, 2019

Para sugestões, contribuições e distribuição seguem meu contato:

djalmasegundo@hotmail.com What zap: (99) 9 8130 5397

“Para dominar a morte é preciso vencer a vida; é preciso saber morrer para reviver imortal;

é preciso deitar aos pés a natureza escravizada para transformar o homem em sábio e o túmulo

em altar” (AOR- CECP)

Referências

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