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AS LUTAS CONTRA A DITADURA

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Academic year: 2022

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21ª SEMANA

Componente Curricular: História

Ano de escolaridade: 9º ano Ensino Fundamental Período: 03/08/2021 a 07/08/2021

Número de aulas: 03 aulas Carga horária: 2h 30min

ALUNO(A): ___________ __________________________________________________________

UNIDADE TEMÁTICA: Modernização, ditadura civil-militar e redemocratização: o Brasil após 1946.

OBJETO DE COHECIMENTO: As questões indígena e negra e a ditadura.

As questões indígena e negra e a ditadura.

- O processo de redemocratização.

- A Constituição de 1988 e a emancipação das cidadanias (analfabetos, indígenas, negros, jovens etc.).

HABILIDADE: : (EF09HI21X) Identificar e relacionar as demandas indígenas e quilombolas como forma de contestação ao modelo desenvolvimentista da ditadura no Brasil, em Minas Gerais e no Município.

AS LUTAS CONTRA A DITADURA

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Ditadura e os Indígenas:

Antes mesmo da Ditadura, os militares já cumpriam um importante papel na “pacificação” e repressão das lutas indígenas por terra e condições de vida. Postura “comum” para um Estado que se fundou e firmou com diversos genocídios, expropriações de terra, perseguições e matanças sistemáticas de comunidades indígenas.

O Marechal Candido Rondon foi uma das grandes figuras do Exercito Brasileiro na questão. Ele era diretor do Serviço de Proteção ao Índio, que deveria servir para a proteção legal dos direitos e das terras indígenas, mas na verdade era palco do projeto de “inserção” dos índios ao Estado Brasileiro, ou seja, sua adaptação ao modo de vida capitalista, tratado como um “avanço civilizatório” para os indígenas, mas que na verdade apagava do mapa sua história e sua cultura.

Nos anos 40 e 50, as expedições que levaram a criação de Reservas Nacionais e parques indígenas carregavam a contradição das políticas indigenistas no Brasil. Políticas que visavam “proteger” os índios do contato predatório com os brancos, mas que também servia como uma política de pacificação e confinamento dos indígenas dentro de espaços determinados.

Depois do golpe de 64, e da Ditadura Militar instaurada no Brasil, o momento econômico era de expansão de obras por todas as regiões do país, e para os militares, diversos espaços e terras em disputa por indígenas eram tratados como empecilhos para o desenvolvimento econômico do pais.

Em 1967 o governo militar fundou a FUNAI (Fundação Nacional do Índio), em resposta ao escândalo de corrupção, expropriações de rendas e terras, além de denuncias de violência e violações dos direitos humanos, que envolviam políticos, empresas e também a participação de funcionários do Serviço de Proteção ao Índio (SPI). Embora os discursos de “proteção aos indígenas seguissem os mesmos, na pratica as políticas de ataques aos índios haviam se militarizado.

Durante a ditadura, a construção de estradas como a BR-230, e a BR-174, e também construções das

hidrelétricas de Itaipu e Tucuruí, foram prerrogativas para a expulsão de diversos indígenas de suas

aldeias, e muitas mortes de índios consequências das expulsões.

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Na década de 70, o PIN (Plano de Integração Nacional), instituído pelo na época presidente, Emílio Garrastazu Médici, previa cerca de 100 quilômetros em cada lado das estradas construídas seriam destinadas à colonização. A BR-174, que liga Manaus a Boa Vista, a Transamazônica, a BR-164, que liga Cuiabá a Santarém. Estas são algumas das estradas construídas pelo PIN, e que deveriam assentar cerca de 500 mil pessoas em agrovilas. O modelo inicial foi logo preterido por outro, muito mais rentável e com muito mais sentido para o desenvolvimento capitalista. As terras no entorno das estradas foi cedido à grandes empresas de capital nacional, mas sobretudo à empresas de capital internacional.

Documentos obtidos pela Comissão Nacional da Verdade mostram diversos casos de mortes de indígenas em conflitos e em remoções forçadas, crises de abastecimento, epidemias geradas propositalmente. Os ataques promovidos pelos militares aos indígenas em luta eram de enorme brutalidade.

Para os governos da ditadura, as realizações de obras eram a solução da questão indígena. A tal

“integração” dos povos à sociedade capitalista era tratada como a resposta. Em 1972 o então superintendente da FUNAI, Ismarth de Araújo, disse ao jornal O Estado de S. Paulo que “índio integrado é aquele que se converte em mão de obra”, e que de forma “lenta e harmoniosa” (quase que lembrando da nossa democratização “lenta e gradual”) essa integração seria feita. Era uma amostra de que para os militares o interesse era o desenvolvimento do capitalismo no país, ao custo que viesse, e que no caso era o genocídio de populações indígenas e suas culturas.

Os militares chegaram ainda a reservar aos indígenas, em seu arsenal de absurdos, uma “cadeia” somente para índios, em Minas Gerais. O Reformatório Agrícola Indígena Krenak, era tratado como um “centro de recuperação” de índios presos pela ditadura militar, por “crimes” como desacato, vadiagem, consumo de bebidas alcoólicas. Até a opção sexual era tratada como crime, e os índios que fossem homossexuais também eram presos. Dentro do reservatório, os militares ainda forçavam o treinamento de indígenas para a repressão de seus próprios irmãos. Assim se formaram as Guardas Rurais Indígenas, formadas por índios presos e “recuperados”, agora cumprindo um papel para os militares e a repressão e “pacificação”

dos conflitos indígenas.

ATIVIDADES

Complete de Acordo com o Texto.

01 - Em 1967 o governo militar fundou a ____________ (Fundação Nacional do Índio), em resposta ao escândalo de corrupção, expropriações de rendas e _________, além de denúncias de violência e violações dos direitos humanos, que envolviam políticos ____________ e também a participação de funcionários do Serviço de Proteção ao Índio (SPI). Embora os discursos de “proteção aos indígenas seguissem os mesmos, na pratica as políticas de ataques aos índios haviam se militarizado.

02- Durante a ditadura, a construção de estradas como a BR-230, e a BR-174, e também construções das hidrelétricas de Itaipu e Tucuruí, Qual a consequência trazida para os índios dessa região com essas construções?

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03- Nos anos 40 e 50, as expedições que levaram a criação de Reservas Nacionais e parques indígenas carregavam a contradição das políticas indigenistas no Brasil. Políticas que visavam “proteger” os índios.

Em sua opinião os índios são Protegidos e tem seus direitos garantidos pelos governantes atuais do Nosso Pais ?

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https://www.esquerdadiario.com.br/Os-crimes-da-Ditadura-contra-os-Indigenas-Historias-nao-contadas

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22ª SEMANA

Componente Curricular: História

Ano de escolaridade: 9º ano Ensino Fundamental Período: 09/08/2021 a 14/08/2021

Número de aulas: 04 aulas Carga horária: 3h 20min

ALUNO(A): _________________________________________________________________________

O Milagre econômico da ditadura

A ditadura militar no Brasil produziu, além de uma sistemática estrutura de repressão e tortura, uma imagem de crescimento industrial e de colocação do Brasil entre as potências mundiais.

O chamado milagre econômico possibilitou a internacionalização da economia brasileira, já no cenário interno, ele gerou um mercado consumidor e a criação de alguns slogans de defesa do regime como

“Ninguém segura este país”, “Pra frente Brasil”, ou mesmo o que dava um ultimato aos opositores do regime, “Brasil: ame-o ou deixe-o”.

O milagre econômico da década de 1970 foi garantido pelo investimento estrangeiro feito no Brasil por empresas multinacionais e também através do acesso às linhas de crédito disponibilizadas por instituições financeiras estrangeiras. Idealizado pelo economista e Ministro da Fazenda Antônio Delfim Neto, o milagre econômico incentivou três ramos produtivos.

As empresas privadas brasileiras se dedicavam aos ramos chamados trabalho-intensivos, com maquinário de baixa complexidade tecnológica, baixos salários e extensa utilização de força de trabalho em indústrias têxteis, processamentos de alimentos e produtoras de bens de consumo não duráveis.

As empresas multinacionais se dedicavam principalmente ao ramo capital-intensivo, de alta complexidade tecnológica do maquinário e com número menor de força de trabalho. Os trabalhadores deste setor eram mais produtivos, devido a uma qualificação maior que era necessária para operar com os equipamentos de produção, o que garantia também um salário maior. As multinacionais se dedicavam à produção de automóveis, eletrodomésticos e meios de produção, destinados tanto a outras empresas quanto aos consumidores, abastecendo neste último caso o mercado de consumo de bens duráveis.

Já as empresas estatais ficaram responsáveis pelos investimentos nas indústrias de base, setor que se convencionou chamar à época de “indústrias necessárias à manutenção da

segurança nacional”, abarcando as empresas de produção de energia elétrica, indústria pesada, telecomunicações e indústria bélica. Além disso, era responsabilidade do Estado investir na criação das condições gerais de produção, necessárias à industrialização, como redes de transporte e sistema de educação. Foi nesta época que foram construídas a hidrelétrica de Itaipu, a ponte Rio-Niterói e a Transamazônica, símbolos da grandiosidade nacional.

Esse projeto do governo militar não se diferenciava tanto da política econômica de JK, na década de 1950. O que mudava era a estabilidade política conseguida pela repressão à oposição de esquerda, necessária para garantir a segurança ao investimento estrangeiro. O resultado foi a ampliação do mercado interno brasileiro, com o aumento do consumo da população e o acesso a espaços do mercado externo, já que a transferência de linhas de montagem para o Brasil, como a produção de automóveis exportáveis, era beneficiada com a proximidade de matérias-primas e o baixo custo da força de trabalho.

O baixo custo da força de trabalho era garantido justamente com a violenta repressão a qualquer reivindicação por melhorias salariais. Mas a baixa taxa salarial era para os trabalhadores mais humildes, sendo que os assalariados de postos mais altos nas empresas e administração pública conseguiam ampliar seu consumo, chegando nas grandes cidades a constituírem um novo modo de vida, com mais de um carro por família e com uma segunda casa, de veraneio.

Seus filhos frequentavam escolas particulares e universidades públicas, qualificando-se e garantindo a

perpetuação da ascensão social.

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Entretanto, a expansão e internacionalização da economia brasileira geraram um aumento drástico da dívida externa e dependência do capital estrangeiro, minimizado por taxas baixas de juros no mercado internacional e pelo crescimento econômico. Por outro lado, o arrocho salarial imposto aos trabalhadores levou ao aumento da desigualdade na distribuição de renda, criando as condições para o surgimento dos conflitos sociais do final da ditadura, como as greves no ABC, em São Paulo, no final da década de 1970.

ATIVIDADES

1- Qual a responsabilidade das empresas estatais?

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2- O que são empresas multinacionais?

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3- O que garantiu o O milagre econômico da década de 1970 ?

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23ª SEMANA

Componente Curricular: História

Ano de escolaridade: 9º ano Ensino Fundamental Período: 16/08/2021 a 20/08/2021

Número de aulas: 03 aulas Carga horária: 2h 30min

ALUNO(A): _________________________________________________________________________

Unidade temática: modernização, ditadura civil-militar e redemocratização: o Brasil após 1946

OBJETOS DE CONHECIMENTO: -As questões indígena e negra e a ditadura O processo de redemocratização.

A Constituição de 1988 e a emancipação das cidadanias (analfabetos, indígenas, negros, jovens etc.).

HABILIDADES: (EF09HI21X) Identificar e relacionar as demandas indígenas e quilombolas como forma de contestação ao modelo desenvolvimentista da ditadura no Brasil, em Minas Gerais e no Município.

(EF09HI22) Discutir o papel da mobilização da sociedade brasileira do final do período ditatorial até a Constituição de 1988.

(EF09HI23X) Identificar direitos civis, políticos e sociais expressos na Constituição de 1988 e relacioná-los à noção de cidadania e ao pacto da sociedade brasileira de combate a diversas formas de preconceito, como o racismo, homofobia, xenofobia, LGBTfobia entre outros.

Crise econômica nos anos 80

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Comumente, os anos 80 são chamados de década perdida no que se refere ao desenvolvimento econômico. Vivido pelo Brasil e por outros países da América Latina, esse período de estagnação formou-se com uma retração agressiva da produção industrial. Na maioria destas nações, os anos 80 são o mesmo que crise na economia, inflação, crescimento baixo do Produto Interno Bruto (PIB), volatilidade de mercados e aumento da desigualdade social.

No que se refere à economia brasileira, durante os anos 80, foram verificadas reduções no PIB, sendo que o crescimento médio que era de 7% (anos 70) caiu para 2% na década de 80. Fora isso, as taxas internacionais de juros causaram um crescimento da dívida do Brasil com os EUA, além do aumento do déficit público. A dívida interna seguia o mesmo caminho, aumentando cada vez mais por causa da política fiscal expansionista do Governo brasileiro. Costuma-se dizer que os anos 80 foram o enterro da expansão vivida nos anos 70, que ficou conhecida como milagre econômico.

De acordo com o jornalista Sanderson Oliveira, em matéria publicada no portal Centro de Mídia Independente (CMI), “a década de 80 não foi de um todo ruim para o país na medida em que as pressões sobre o governo militar foram tantas e insuportáveis frente à crise que se instalou no Brasil, que em 1985 iniciava-se a nova república com a eleição de um presidente civil pelo voto indireto que seria a porta de entrada para a retomada da democracia. Pelo menos no campo cívico o país teve um grande avanço nos anos 80”.

Dentro deste panorama conturbado da economia surgem diversas tentativas de reformas monetárias e ocorre a adoção de planos como o Plano Verão, Plano Bresser e Plano Cruzado. Porém, todas estas tentativas terminam em fracassos e os resultados demonstraram-se sem efetividade no mantimento da estabilidade econômica. Já no que se refere ao âmbito político, foi promulgada a Constituição de 1988, que tornou o fim da ditadura uma realidade. Desta forma, foi recuperada a participação da população nas eleições, que levou Fernando Collor de Melo ao poder no começo dos anos 90.

Ao fim dos anos 80, com o fim da Guerra Fria, o Brasil ampliou o processo de abertura da economia e se alinhou ao Consenso de Washington. Entretanto, na década de 90, o presidente eleito frustrou todas as esperanças de estabilização da economia. Com medidas consideradas esdrúxulas pelos economistas, Collor conseguiu desagradar grande parte da classe média brasileira e sofreu processo de impeachment.

Abertura Política

https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fpt.slideshare.net%2FEdenilson%2Fo-processo-de-abertura-

poltica&psig=AOvVaw2g3fQEB1lBuS79hCe29Ifu&ust=1596055535883000&source=images&cd=vfe&ved=0CAkQjhxqFwoTCIDt0r3o8OoCFQAAAAAdAAAAAB AD

A Abertura Política foi o nome dado a uma série de ações cujo objetivo era realizar uma transição lenta, gradual e segura para a democracia nos últimos dois mandatos do regime militar no Brasil.

Entre os anos de 1964 e 1974 o regime militar esteve na mão de três generais e viveu seu período de

maior endurecimento. A partir da edição de uma série de Atos Institucionais, Castelo Branco, Costa e

Silva e Médici promoveram o combate aos partidos, militantes e organizações de esquerda através

da censura, da perseguição política e até mesmo da tortura e da execução. Devido ao prolongamento

daquilo que deveria ter sido uma rápida intervenção do Exército e tornou-se uma longa ditadura, diversos

movimentos de resistência surgiram em busca do retorno à democracia no país. O embate entre governo

e oposição durante esses anos foi marcado por diversos episódios, tais como as greves de Contagem e

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Osasco, as manifestações da União dos Estudantes (UNE) e a atuação de diferentes grupos de guerrilha urbana (como a Aliança Nacional Libertadora - ANL) e rural (como a Vanguarda Popular Revolucionária - VPR), sem contar com a participação de expressiva ala da Igreja Católica.

Após esse período e em contexto de coexistência pacífica, os Estados Unidos da América passaram a defender a abertura política das ditaduras latino-americanas – algumas que governos anteriores norte- americanos haviam apoiado, como a brasileira.

Abertura lenta, gradual e segura

O slogan que marcou a abertura política foi cunhado durante o governo Geisel, que pretendia realizar o processo de retorno à democracia de forma "lenta, gradual e segura". Lenta porque não havia consenso nas Forças Armadas quanto à abertura política. A ala mais radical da linha-dura demonstrou por diversas vezes que não concordava com o processo e atentados terroristas contra instituições e militantes de esquerda demonstram a dificuldade desse grupo em lidar com o processo de abertura. A mais marcante dentre as ações de resistência da linha-dura foi o atentado ao Riocentro, em 1981, sobre o qual os militares tentaram, de forma frustrada, colocar a culpa em militantes de esquerda. Gradual porque, como demonstrou o Pacote de Abril, não era ainda hora dos militares abrirem mão das eleições indiretas para prefeitos, governadores e para o presidente da república. Nossa democracia era parcial e somente seria plena após a Constituição de 1988. Segura porque procurou garantir o controle do crescimento da esquerda no poder, evitando que o processo de transição permitisse a eclosão de uma revolução como se havia visto em Cuba e China. Além disso, trataram de dificultar a veiculação das propostas dos candidatos da oposição através da Lei Falcão. O retorno à democracia deveria garantir também a isenção dos militares de seus crimes praticados durante o regime, o que foi feito através da Lei de Anistia, aprovada no Governo de João Figueiredo e que, ao anistiar os condenados por crimes políticos, também anistiou os militares e agentes que operaram de forma ilegal durante a ditadura.

Em meio a avanços e retrocessos, o retorno ao pluripartidarismo e a campanha pelas “Diretas Já” foram avanços. Ainda que tenha sido aprovado com o objetivo de dividir a esquerda, o pluripartidarismo é um aspecto fundamental em uma democracia, pois permite aos diferentes grupos a possibilidade de representação política. A campanha pelas “Diretas Já”, por outro lado, provocou o engajamento político desses grupos em torno de um ideal comum, o retorno pleno à democracia, o que somente aconteceria a partir do voto direto para presidente da República. Outro avanço realizado no período foi a revogação do AI-5 pelo presidente Geisel.

A eleição de Tancredo Neves encerrou essa transição como desejavam os militares, afinal, foi realizada de forma indireta e por um candidato que tinha aceitação entre parte da bancada do governo. Apesar de Tancredo Neves não chegar a assumir o poder, o governo seguinte demonstrou que a transição conforme o plano dos militares foi realizada com êxito, pois apenas em 2003 um candidato de esquerda foi eleito para a Presidência da República.

Atividades

01) Quais foram os impactos sofrido pela economia do Brasil na década de 80?

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02) Constituição de 1988, que tornou o fim da ditadura uma realidade. Desta forma, foi recuperada a participação da população nas eleições. Quem assume o poder nesse período ?

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03 - Sobre o processo de abertura política, iniciado no governo do general Ernesto Geisel (1974-1979), ANALISE as afirmativas abaixo.

I - O processo de abertura política foi marcado por avanços e recuos, sendo o chamado Pacote de Abril um conjunto de medidas que representou um “passo atrás” na liberalização do regime.

II - A liberalização do regime militar ocorreu na prática de forma tranqüila, sem que o governo enfrentasse a oposição de grupos que fossem contrários ao projeto de abertura política “lenta, gradual e segura”.

III - O Congresso aprovou o fim do AI-5, o fim da censura prévia e o restabelecimento do habeas corpus para crimes políticos consolidando-se, deste modo, a liberalização do regime.

IV - Ao longo do governo Geisel, os grupos de oposição voltaram a se mobilizar, destacando-se o movimento estudantil e o movimento operário, com a greve de São Bernardo.

ASSINALE a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas I e II estão corretas.

b) Somente as afirmativas I e III estão corretas.

c)Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.

d Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas.

Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_perdida http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2005/02/308819.shtml Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/historia-do-brasil/abertura-politica/

24ª SEMANA

Componente Curricular: História

Ano de escolaridade: 9º ano Ensino Fundamental Período: 23/08/2021 a 28/08/2021

Número de aulas: 03 aulas Carga horária: 2h 30min

ALUNO(A): ________________________________________________________________________

UNIDADE TEMATICA:modernização, ditadura civil-militar e redemocratização: o Brasil após 1946 OBJETO DE CONHECIMENTO: -As questões indígena e negra e a ditadura

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O processo de redemocratização.

-

A Constituição de 1988 e a emancipação das cidadanias (analfabetos, indígenas, negros, jovens etc.).

HABILIDADES: (EF09HI21X) Identificar e relacionar as demandas indígenas e quilombolas como forma de contestação ao modelo desenvolvimentista da ditadura no Brasil, em Minas Gerais e no Município.

(EF09HI22) Discutir o papel da mobilização da sociedade brasileira do final do período ditatorial até a Constituição de 1988.

(EF09HI23X) Identificar direitos civis, políticos e sociais expressos na Constituição de 1988 e relacioná-los à noção de cidadania e ao pacto da sociedade brasileira de combate a diversas formas de preconceito, como o racismo, homofobia, xenofobia, LGBTfobia entre outros.

As Medidas progressistas da constituição

A Constituição ampliou os direitos trabalhistas das constituições de 1946 e 1967, reduzindo a jornada semanal de 48 para 44 horas, reinstituindo o direito de greve e instituindo liberdade de associação sindical, décimo-terceiro salário para aposentados e seguro-desemprego. Seu Título II conta com mais de setenta incisos sobre os direitos de todo cidadão à vida, à liberdade, à igualdade, à propriedade e à segurança. Mais inovadores são os doze direitos sociais do Capítulo II, que incluem transporte, lazer, previdência social, assistência aos desamparados e proteção à maternidade e à infância.

Em reação às arbitrariedades da Constituição de 1967, ela reinstituiu o direito à livre manifestação de

pensamento (vedado o anonimato) e a liberdade de expressão intelectual, artística, científica e de

comunicação (fim da censura), além do direito ao habeas data, que garante a todo cidadão acessar

qualquer dado a seu respeito em arquivos do governo. Quanto às eleições, estas voltaram a ser diretas e

universais, sem distinção de classe ou gênero, embora obrigatórias para todos os maiores de 18 anos,

exceto analfabetos (facultativa).

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Prerrogativas centralizadoras

Embora restabelecendo a independência dos três poderes, a Carta de 1988 possibilitou um Poder Executivo relativamente inchado, com mais prerrogativas ao presidente, monopólio da União sobre exploração de minérios e grande controle estatal sobre as telecomunicações. Críticos também apontam que, para assegurar seus vários direitos, ela dá salvo conduto à interferência do Estado

na vida pública, como é o caso dos frequentes embates entre o governo e o setor privado em relação às leis trabalhistas.

Regras básicas da Cidadania

Ser Solidário: Solidariedade é um laço que nos vincula a outros indivíduos. Hoje, é uma palavra de ordem para a harmonia social. Fazer o bem aos semelhantes e ajudá-los, mostrar compreensão, honestidade e preocupação com todas as pessoas é uma das maiores virtudes que se pode ter. Uma das ferramentas mais sólidas para construirmos uma sociedade mais justa.

Ter Respeito: Seja no trânsito, na escola, no trabalho, na rua ou dentro do ônibus. Respeitar as outras pessoas é princípio básico para também ser respeitado. Não se esqueça: a liberdade de uma pessoa termina onde começa a liberdade da outra.

Ser Sincero: Quando buscamos a confiança de outras pessoas, devemos ser sinceros em tudo o que fazemos: em nossas palavras, em nossas ações e em nossos pensamentos. Não deixe espaço para a hipocrisia, para a mentira, para a falsidade e para a traição. Sendo sinceros, ganhamos lealdade, confiança e, mais facilmente, a amizade das outras pessoas.

Dizer sempre a Verdade: Dizendo a verdade, ganha-se confiança dos outros. Com a confiança, ganha- se a amizade. A harmonia e o progresso social dependem, e muito, dessa qualidade.

Cooperar: Participar é sempre fundamental. A cooperação mútua entre as pessoas de bons valores constrói caminhos de esperança para toda a sociedade.

Não agredir seu semelhante: Seja por palavras, seja fisicamente. Violência sempre gera mais violência. Devemos sempre dizer não a qualquer tipo de violência ou agressão.

Ter bondade, educação e responsabilidade: Ser educado e procurar sempre fazer o bem são duas virtudes de maior prestígio dentro da sociedade. Os bons exemplos são sempre seguidos, por isso quem bondade dá, com bondade será retribuído. Devemos ser também responsáveis, assumindo sempre tudo aquilo que fazemos. Ter liberdade é saber arcar com todas as nossas obrigações e com todas as nossas responsabilidades.

Perdoar: Ao permanecermos ressentidos com alguém, nunca teremos o repouso devido para o corpo e

para a alma. O rancor não leva a lugar algum, apenas serve para criar mais problemas.

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Dialogar: Muitos problemas, brigas, discussões e incompreensões poderiam ser facilmente resolvidos se existisse diálogo entre as pessoas envolvidas. Procure sempre conversar, trocar ideias, experiências, buscar explicações e, antes de tudo, aprenda a conhecer a outras pessoas.

Agir conforme a consciência e de acordo com os valores éticos e morais: Não estamos sozinhos no mundo, e tudo aquilo que não queremos para nós também não devemos fazer às outras pessoas.

Aprender a conviver é essencial para melhor saborear a nossa vida.

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A Cidadania é um conjunto de direito e deveres exercidos por um individuo que vive em sociedade.

Essa expressão usada frequentemente está associada ao campo do Direito, em que existe uma série de legislações voltadas para os direitos, de ir e vir, acesso à saúde, moradia, alimentação e educação, e os deveres destaca-se o voto eleitoral (que também é um direito), o zelo pelo espaço e o cumprimento das leis.

O conceito de cidadania também está relacionado à nacionalidade do indivíduo, por exemplo, de cidadania brasileira, cidadania portuguesa e cidadania americana. Em casos de descumprimento aos deveres, o indivíduo poderá ter parte de sua cidadania caçada, a exemplo de presidiários que possuem o direito de votar vetado, entre outras limitações impostas pela lei penal.

Atividades

1- De acordo com o texto, quais são as regras básicas para a cidadania?

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2- Qual é o significado da palavra cidadania? Cite exemplos de cidadania e comente como devemos exercê-la?

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3 - Com base nas imagens 1 e 2 e no texto, Para você o que é ser cidadão ?

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4- Escreva um pequeno texto de no mínimo 15 linhas sobre :

“ Exercer a cidadania e solidariedade em tempo de pandemia “

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Referências bibliográficas:"As Constituições do Brasil". Supremo Tribunal Federal, Brasília, Out. 2008. Disponível em:

<http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=97174>. Data de acesso: 19 de julho de 2016.

LOURENÇO, Iolando. RICHARD, Ivan. "As conquistas sociais e econômicas da Constituição Cidadã". EBC, out. 2013. Disponível em:

<http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2013-10-04/conquistas-sociais-e-economicas-da- constituicao-cidada>. Data de acesso: 19 de julho de 2016.

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Constituição (1988). Brasília: Planalto do Governo. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Data de acesso: 19 de julho de 201 https://armazemdetexto.blogspot.com/2018/05/texto-regras-basicas-da-cidadania.html

Referências

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