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TÉCNICAS E MANOBRAS TERAPÊUTICAS

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Academic year: 2021

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CURSOS TÉCNICOS EM ESTÉTICA E PODOLOGIA

TÉCNICAS E

MANOBRAS

TERAPÊUTICAS

Rua Dr. Pache de Faria, 23 – Méier – Rio de Janeiro, RJ – CEP: 20710-020

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Instituto Valéria Vaz 2228-4118 / 99581-4585 www.institutovaleriavaz.com.br

SUMÁRIO

DRENAGEM LINFÁTICA ... 2 HISTÓRIA ... 2

HISTOLOGIA DO SISTEMA LINFÁTICO ... 3

MACRÓFAGOS ... 3 LINFÓCITOS ... 3 LINFÓCITOS T AUXILIADORES (CD4) ... 3 LINFÓCITOS T MATADORES (CD8) ... 3 LINFÓCITOS B ... 3 ÓRGÃOS LINFÁTICOS ... 4 ÓRGÃOS IMUNITÁRIOS ... 4 PRIMÁRIOS ... 4 SECUNDÁRIOS ... 4 TONSILAS ... 5 LINFA ... 6 CIRCULAÇÃO LINFÁTICA ... 6

DUCTO LINFÁTICO DIREITO ... 7

DUCTO TORÁCICO ... 7 EFEITOS DA DRENAGEM ... 7 MÉTODOS E FUNDAMENTOS ... 8 VODDER ... 8 LEDUC ... 9 GODOY ... 9 FÖLDI ... 9 SEQUÊNCIA ... 9

ESTIMULAÇÃO DAS CADEIAS ... 9

REFLEXOLOGIA ... 14

HISTÓRIA ... 14

TOQUE TERAPÊUTICO E ENERGIA ... 15

MAPEAMENTO DOS PÉS ... 15 SEQUÊNCIA ... 22 HIGIENIZAÇÃO ... 22 IDENTIFICAÇÃO ... 22 TRATAMENTO ... 23 MASSAGEM RELAXANTE... 24 RELAXAMENTO... 24 INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES ... 24

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Instituto Valéria Vaz 2228-4118 / 99581-4585 www.institutovaleriavaz.com.br SEQUÊNCIA ... 24 SPA ... 26 SPA DOS PÉS ... 26 BENEFÍCIOS ... 26 ESCALDA PÉS ... 27 SEQUÊNCIA ... 27 BIBLIOGRAFIA ... 29

DRENAGEM LINFA TICA

HISTÓRIA

Desde a criação da técnica de drenagem linfática manual (DLM) pelo biólogo dinamarquês Emil Vodder e sua esposa Estrid Vodder, em 1936, vários adeptos passaram a difundi-la, tornando-a um dos principais pilares no tratamento do linfedema. Tal técnica baseou-se na longa experiência adquirida por Emil Vodder e sua esposa com técnicas de massagens em Cannes, Riviera Francesa. Eles observaram que muitas pessoas apresentavam quadros gripais crônicos nos quais se detectava um aumento dos linfonodos na região cervical. Obtiveram a melhora desses quadros com determinados tipos de movimento de estimulação física (massagem) realizados na região envolvida. A partir dessas observações, desenvolveu-se a técnica de drenagem linfática manual, com a sistematização de alguns tipos de movimentos e da orientação do sentido de drenagem.

Em 1936, a técnica foi publicada em Paris, e, a partir dessa divulgação, vários grupos assimilaram esses conceitos, que são utilizados até os dias atuais. Inicialmente, a técnica foi divulgada nos congressos de estética, sendo realizada por esteticistas, biólogos e outros profissionais adeptos. Nos últimos anos, com a incorporação da drenagem linfática manual como parte importante do tratamento do linfedema, os médicos passaram a estimular sua prática por parte de fisioterapeutas e outros profissionais afins, como terapeutas ocupacionais e enfermeiros.

Dentre os médicos que iniciaram a utilização da técnica, destacam-se os trabalhos de Asdonk, em 1963, que incorporou a drenagem linfática como parte do tratamento médico, iniciando uma série de contribuições ao procedimento.

Em meados de 1967, foi criada a Sociedade de Drenagem Linfática Manual, a qual, a partir de 1976, foi incorporada à Sociedade Alemã de Linfologia. Dentre os principais grupos que utilizam a técnica estão: Földi, Leduc, Casley-Smith, Nieto, Ciucci, Beltramino, Mayall e outros. Devemos salientar que tais grupos acrescentaram suas contribuições individuais, principalmente no tratamento de pacientes portadores do linfedema, porém mantiveram os princípios preconizados por Vodder.

Dentre as principais contribuições está a de Földi, que preconizou a associação de drenagem linfática, bandagens e cuidados higiênicos. Tal técnica ficou conhecida como terapia física complexa de Földi3.

Em 1999, Godoy & Godoy descreveram uma nova técnica de drenagem linfática, utilizando roletes como mecanismos de drenagem; com esta técnica, passou-se a questionar a utilização dos movimentos circulares preconizados pela técnica convencional e sugeriu-se a utilização dos conceitos de anatomia, fisiologia e hidrodinâmica.

Os vasos linfáticos são condutores de fluidos (linfa) e, portanto, devem seguir as leis da hidrodinâmica. Para o deslocamento de qualquer tipo de fluido, devemos empregar uma diferença de pressão entre as determinadas regiões que contêm esse fluido – no caso do sistema linfático, os vasos linfáticos. Qualquer tipo de compressão externa que promova um diferencial de pressão entre as extremidades pode deslocar o fluido contido num conduto, o que pode ter como resultado final a

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redução da pressão no seu interior e, assim, a facilitação da entrada de novo conteúdo por diferente pressão.

(GODOY; GODOY, 2004)

HISTOLOGIA DO SISTEMA LINFÁTICO

O sistema linfático (também conhecido como sistema imunológico humano ou sistema imune, ou ainda imunitário) consiste numa rede de células, tecidos e órgãos que atuam na defesa do organismo contra o ataque de invasores externos. Estes invasores podem ser microrganismos (bactérias, fungos, protozoários ou vírus) ou agentes nocivos, como substâncias tóxicas (ex. veneno de animais peçonhentos). As substâncias estranhas ao corpo são genericamente chamadas de antígeno. Os antígenos são combatidos por substâncias produzidas pelo sistema imune, de natureza proteica, denominadas anticorpos, que reagem de forma específica com os antígenos.

Quando o sistema imune não consegue combater os invasores de forma eficaz, o corpo pode reagir com doenças, infecções ou alergias.

A defesa corporal é realizada por um grupo de células específicas que atuam no processo de detecção do agente invasor, no seu combate e total destruição. Todo este processo é denominado de resposta imune.

As células do sistema imune pertencem a dois grupos principais, os linfócitos e macrófagos. Veremos a seguir as células principais desse sistema e suas principais funções:

MACRÓFAGOS

São importantes na regulação da resposta imune. Estão presentes nos tecidos conjuntivos e no sangue, sendo no sangue chamado de monócito.

No sistema imune, possui função fagocitária e de detecção de microrganismos invasores.

No momento da fagocitose, o macrófago juntamente com as células dendríticas envolve o microrganismo invasor fazendo com que o mesmo fique totalmente dentro do macrófago, após esta ação o microrganismo será destruído.

LINFÓCITOS

São células imunitárias produzidas na medula que estão circulantes no sangue, são um tipo de leucócito (glóbulo branco) divididos em três tipos principais:

LINFÓCITOS T AUXILIADORES (CD4)

Através de informações recebidas pelos macrófagos, são estimuladas a ativar outros tipos de linfócito T, os linfócitos T matadores (CD8) e os linfócitos B, que são os responsáveis por comandar a defesa do organismo.

LINFÓCITOS T MATADORES (CD8)

Recebem este nome por serem responsáveis pela destruição de células anormais, infectadas ou estranhas ao organismo.

LINFÓCITOS B

A principal função desse tipo celular é a produção de anticorpos, quando maduros e ativos. Nesta fase são denominados plasmócitos.

O sistema linfático é composto por dois grupos de órgãos, os órgãos imunitários primários e os órgãos imunitários secundários. Os primeiros são assim denominados por serem os principais locais

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de formação e amadurecimento dos linfócitos. Já os segundos, são secundários por atuarem no sistema imunológico após a produção e amadurecimento dos linfócitos. Veja quais são os órgãos que compõem esses dois grupos:

ÓRGÃOS LINFÁTICOS

Baço, linfonodos, tonsilas, e o timo são órgãos do sistema linfático. Alguns autores consideram a medula óssea pertencente ao sistema linfático por produzirem os linfócitos. Estes órgãos contêm uma armação que suporta a circulação dos linfócitos A e B e outras células imunológicas tais como os macrófagos e células dendríticas.

Quando micro-organismos invadem o corpo ou o mesmo encontra outro antígeno (tal como o pólen), os antígenos são transportados do tecido para a linfa. A linfa é conduzida pelos vasos linfáticos para o linfonodo regional. No linfonodo, os

macrófagos e células dendríticas fagocitam os antígenos, processando-os, e apresentando os antígenos para os linfócitos, os quais podem então iniciar a produção de anticorpos ou servir como células de memória para reconhecer o antígeno novamente no futuro.

ÓRGÃOS IMUNITÁRIOS

PRIMÁRIOS

MEDULA ÓSSEA

Além da produção de células sanguíneas e plaquetas, a medula produz linfócitos B, linfócitos matadores. É nesse órgão que ocorre o processo de amadurecimento dos linfócitos B.

TIMO

O timo consiste de dois lobos laterais mantidos em estreito contato por meio de tecido conjuntivo, o qual também forma uma cápsula distinta para o órgão todo. Ele situa-se parcialmente no tórax e no pescoço, estendendo-se desde a quarta cartilagem costal até o bordo inferior da glândula tireóidea. Os dois lobos geralmente variam em tamanho e forma, o direito geralmente se sobrepõe ao esquerdo. Ele apresenta uma coloração cinzenta rosada, mole e lobulado,

medindo aproximadamente 5 cm de comprimento, 4 cm de largura e 6 mm de espessura.

Considerado um órgão linfático por ser composto por um grande número de linfócitos e por sua única função conhecida que é de produzir linfócitos. Órgão linfático mais desenvolvido no período pré-natal, involui desde o nascimento até a puberdade.

SECUNDÁRIOS

LINFONODOS

São pequenos órgãos em forma de feijões localizados ao longo do canal do sistema linfático. São os órgãos linfáticos mais numerosos do organismo. Armazenam células brancas (linfócitos) que tem

efeito bactericida, ou seja, são células que combatem infecções e doenças. Quando ocorre uma infecção, podem aumentar de tamanho e ficar doloridos enquanto estão reagindo aos

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microrganismos invasores. Eles também liberam os linfócitos para a corrente sanguínea. Possuem estrutura e função muito semelhantes às do baço. Distribuem-se em cadeias ganglionares (ex: cervicais, axilares, inguinais etc). O termo popular “íngua” refere-se ao aparecimento de um nódulo doloroso.

Os linfonodos tendem a se aglomerar em grupos (axilas, pescoço e virilha). Quando uma parte do corpo fica infeccionada ou inflamada, os linfonodos mais próximos se tornam dilatados e sensíveis. Existem cerca de 400 gânglios no homem, dos quais 160 encontram-se na região do pescoço.

TONSILAS

PALATINAS (AMÍGDALAS)

A tonsila palatina encontra-se na parede lateral da parte oral da faringe, entre os dois arcos palatinos. Produzem linfócitos.

FARÍNGEA (ADENOIDES)

É uma saliência produzida por tecido linfático encontrada na parede posterior da parte nasal da faringe. Esta, durante a infância, em geral se hipertrofia em uma massa considerável conhecida como adenoide. Têm como função ajudar a proteger o organismo de bactérias e vírus causadores de doenças transmitidas pelo ar.

BAÇO

O baço está situado na região do hipocôndrio esquerdo, porém sua extremidade cranial se estende na região epigástrica. Ele está situado entre o fundo do estômago e o diafragma. Ele é mole, de consistência muito friável, altamente vascularizado e de uma coloração púrpura escura. O tamanho e peso do baço varia muito, no adulto tem cerca de 12 cm de comprimento, 7 cm de largura e 3 cm de espessura.

O baço é um órgão linfoide apesar de não filtrar linfa. É um órgão excluído da circulação linfática porém interposto na circulação sanguínea e cuja drenagem venosa passa, obrigatoriamente, pelo fígado. Possui grande quantidade de macrófagos que, através da fagocitose, destroem micróbios, restos de tecidos, substâncias estranhas, células do sangue em circulação já desgastadas como eritrócitos, leucócitos e plaquetas. Dessa forma, o baço “limpa” o sangue, funcionando como um filtro desse fluído tão essencial. O baço também tem participação na resposta imune, reagindo a agentes infecciosos. Inclusive, é considerado por alguns cientistas, um grande nódulo linfático.

RESUMO

O sistema linfático consiste de:

1. Uma rede extensa de capilares e amplos vasos coletores (vasos linfáticos) que recebem líquido tecidual do corpo e transportam para o sistema cardiovascular;

2. Linfonodos que servem como filtros do líquido coletado pelos vasos; 3. Órgãos linfoides, que incluem linfonodos, tonsilas, o baço e o timo.

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O líquido (porção líquida do sangue e proteínas plasmáticas) que se acumula nos espaços entre as células dos tecidos conjuntivos frouxos é denominado líquido extracelular. Quando esse líquido se acumula os tecidos incham, apresentando uma condição denominada de edema.

O papel do sistema linfático é o de retornar o excesso de líquido extracelular e proteínas plasmáticas para a corrente circulatória e, desta forma prevenir a formação de edemas.

LINFA

É um líquido transparente, esbranquiçado (algumas vezes amarelado ou rosado), alcalino e de sabor salgado, que circula pelos vasos linfáticos. Cerca de 2/3 de toda a linfa derivam do fígado e do intestino. Sua composição é semelhante à do sangue, mas não possui hemácias, apesar de conter glóbulos brancos dos quais 99% são linfócitos. No sangue os linfócitos representam cerca de 50% do total de glóbulos brancos. A linfa é transportada pelos vasos linfáticos em sentido unidirecional e filtrada nos linfonodos (também conhecidos como nódulos linfáticos ou gânglios linfáticos). Após a filtragem, é lançada no sangue, desembocando nas grandes veias torácicas.

CIRCULAÇÃO LINFÁTICA

A circulação linfática é responsável pela absorção de detritos e macromoléculas que as células produzem durante seu metabolismo, ou que não conseguem ser captadas pelo sistema sanguíneo.

O sistema linfático coleta a linfa, por difusão, através dos capilares linfáticos, e a conduz para dentro do sistema linfático. Uma vez dentro do sistema, o fluido é chamado de linfa, e tem sempre a mesma composição do que o fluido intersticial.

A linfa percorre o sistema linfático graças a débeis contrações dos músculos, da pulsação das artérias próximas e do movimento das extremidades. Todos os vasos linfáticos têm válvulas unidirecionadas que impedem o refluxo, como no sistema venoso da circulação sanguínea. Se um vaso sofre uma obstrução, o líquido se acumula na zona afetada, produzindo-se o edema.

Pode conter microrganismos que, ao passar pelos filtros dos linfonodos e baço são eliminados. Por isso, durante certas infecções pode-se sentir dor e inchaço nos gânglios linfáticos do pescoço, axila ou virilha, conhecidos popularmente como “íngua”.

Ao contrário do sangue, que é impulsionado através dos vasos pela força do coração, o sistema linfático não é um sistema fechado e não tem uma bomba central. A linfa depende exclusivamente da ação de agentes externos para poder circular. A linfa move-se lentamente e sob baixa pressão devido principalmente à compressão provocada

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pelos movimentos dos músculos esqueléticos que pressiona o fluido através dele. A contração rítmica das paredes dos vasos também ajuda o fluido através dos capilares linfáticos. Este fluido é então transportado progressivamente para vasos linfáticos maiores acumulando-se no ducto linfático direito e no duto torácico, estes ductos desembocam no sistema circulatório na veia subclávia esquerda e direita.

DUCTO LINFÁTICO DIREITO

Esse ducto corre ao longo da borda medial do músculo escaleno anterior na base do pescoço e termina na junção da veia subclávia direita com a veia jugular interna direita. Seu orifício é guarnecido por duas válvulas semilunares, que evitam a passagem de sangue venoso para o ducto. Esse ducto conduz a linfa para circulação sanguínea nas seguintes regiões do corpo: lado direito da cabeça, do pescoço e do tórax, do membro superior direito, do pulmão direito, do lado direito do coração e da face diafragmática do fígado.

DUCTO TORÁCICO

Conduz a linfa da maior parte do corpo para o sangue. É o tronco comum a todos os vasos linfáticos, exceto os vasos citados acima. Estende-se da segunda vértebra lombar para a base do pescoço. Ele começa no abdome por uma dilatação, a cisterna do quilo, entra no tórax através do hiato aórtico do diafragma e sobe entre a aorta e a veia ázigos. Termina por desembocar no ângulo formado pela junção da veia subclávia esquerda com a veia jugular interna esquerda.

EFEITOS DA DRENAGEM

 Aumento da diurese;

 Diminuição das aderências e retrações cicatriciais;

 Maior eficiência celular;

 Maior eficiência da nutrição dos tecidos;

 Diminuição de sensação de edema e dor na gestante;

 Auxilia também na redução de celulite;

 Recomendada para pós-operatórios e recuperação de cirurgias de estética;

 Aumento da velocidade da linfa transportada;

 Aumento da quantidade da linfa filtrada processada pelos gânglios linfáticos;

 Aumento da oxigenação e desintoxicação esquelética;

 Aumento do peristaltismo intestinal;

 Aumenta a capacidade de transporte do Sistema linfático;

 Aumenta a reabsorção de uma fração de edema no nível do vaso capilar;

 Previne a formação de fibroses;

 Produz relaxamento das fibras musculares esqueléticas, ação do sistema nervoso parassimpático. (SNP).

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INDICAÇÕES

CONTRAINDICAÇÕES

RELATIVAS

CONTRAINDICAÇÕES

ABSOLUTAS

Circulação de retorno

comprometida Tromboflebites Tumores malignos Tecido edemaciado Erisipela Infecções agudas Varizes Hipertireoidismo Edemas sistêmicos de origem cardíaca Cicatrização Arteriosclerose avançada Trombose venosa Menopausa Menstruação abundante

Cansaço nas pernas Afecções da pele Sistema nervoso abalado Câncer ainda não estabilizado Gestação Reação inflamatória aguda Celulite Pré e pós-cirurgia plástica Linfedema Dores musculares; Relaxamento Pós-mesoterapia Hematomas Olheiras ou edemas palpebrais; Rejuvenescimento Acne

MÉTODOS E FUNDAMENTOS

VODDER

Toda drenagem linfática baseia-se no método Vodder, pois foi ele o primeiro que ousou tocar em gânglios linfáticos, caso impensável antes dele. Sabia-se muito pouco sobre a dinâmica do transporte linfático e a manipulação dos gânglios era completamente tabu.

Vodder publicou seu primeiro trabalho em 1936 por ocasião de uma exposição de saúde “Santé e Beauté” em Paris.

O primeiro grupo de profissionais a interessar-se pela drenagem linfática de Vodder não foi o dos fisioterapeutas, nem o dos médicos. As palestras de Vodder chamaram a atenção das esteticistas que viram no método um meio para potencializar seus tratamentos estéticos.

Vodder tinha a opinião de que quando o banheiro está inundado a gente precisa limpar em primeiro lugar o ralo e depois mandar a água em sua direção.

 Euflerage;

 Manobras em círculos com distensionamento do tecido;

 Não usa manobras de bombeamento;

 Não necessariamente inicia com estímulo ganglionar e local;

 Três movimentos básicos combinados entre si;

 Circulares com os quatro dedos;

 Circular com os polegares;

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LEDUC

No ano de 1977, os professores Albert e Oliver Leduc fizeram adaptações ao método de Vodder e Foldi, conseguindo demonstrar, através de uma radioscopia, a aceleração do fluxo linfático mediante a DLM. No ano seguinte, quebra-se o tabu, comprovando-se a eficácia da DLM em pacientes mastectomizados, desde que procedida com os devidos cuidados e sob responsabilidade médica. Hoje, sendo uma prática bastante difundida, a DLM é usada para tratamentos de muitas patologias. A drenagem linfática manual adquiriu um lugar de destaque no tratamento de edemas e linfedemas.

Seu conceito é baseado no esvaziamento das vias linfáticas com manobras chamadas de proximal para distal. O início do movimento circular apenas toca a pele, a pressão aumenta gradualmente até alcançar seu máximo na metade do ciclo para logo relaxar a mesma progressivamente.

 Evacuação: é o esvaziamento das vias linfáticas adjacentes á zona edemaciada.

 Manobras de evacuação do linfonodos

 Manobras em chamada proximal-distal, no sentido proximal.

 Captação: conjunto de manobras aplicadas sobre a região afetada, visando drenar e absorves o líquido acumulado no interstício.

 Manobras de reabsorção distal-proximal

 Términus

 Não aplicável euflerage

 Usa manobras em chamadas de reabsorção

 Manobras de bombeamento

 Inicio com estímulo ganglionar local.

GODOY

Baseia-se no uso de roletes onde é empregado uma leve pressão nos trajetos dos linfáticos. Além disso, pressões nos linfonodos do pescoço são realizadas com intuito de aumentar o fluxo linfático.

FÖLDI

Földi também é um sucessor de Vodder. As manobras de Földi são lentas, profundas, macias, lembram as manobras de Vodder, talvez são mais generosas, mais largas, menos minuciosas. Os caminhos da linfa não mudam desde que foram descobertos e explorados por Vodder e seus escudeiros.

SEQUÊNCIA

ESTIMULAÇÃO DAS CADEIAS

DRENAGEM COXA ANTERIOR

Estimulação da região inguinal superior e inferior – 3 vezes.

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Instituto Valéria Vaz 2228-4118 / 99581-4585 www.institutovaleriavaz.com.br Estimulação da ampola do ducto torácico – 5

vezes.

Estimulação da cadeia linfática da poplítea – 3 vezes.

Bombeamento em forma de borboleta em sentido vertical à perna. Bombear, empurrar e deslizar. Este movimento é realizado no sentido

proximal distal em relação aos gânglios linfáticos.

Bombeamento em forma de bracelete circundando as pernas.

Compressão com as duas mãos deslizando na parte externa e interna, finalizando com

bombeamento – 1 vez.

Varredura da região da coxa, do joelho até a virilha. Finalizar com o bombeamento na cadeia

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Instituto Valéria Vaz 2228-4118 / 99581-4585 www.institutovaleriavaz.com.br Effleurage em toda parte anterior da coxa.

DRENAGEM DO JOELHO

Bombear com as mãos sobrepostas em forma de concha sobre o joelho. 3 voltas por 3 vezes.

Drenar ao redor da articulação com a polpa dos dedos estimulando na poplítea – 1 vez.

DRENAGEM DA PERNA – PARTE ANTERIOR

Bombeamento em forma de borboleta em sentido vertical à perna – bombear, empurrar e deslizar até os maléolos.

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Instituto Valéria Vaz 2228-4118 / 99581-4585 www.institutovaleriavaz.com.br Bombeamento em forma de bracelete circundando a tíbia.

Compressão com deslizamento das duas mãos na parte interna e externa. Finalizando com bombeamento no losango

poplíteo (atrás do joelho) – 1 vez.

Varredura da perna e do tornozelo até o joelho, finalizando o movimento com bombeamento na região do losango poplíteo

– 1 vez.

Varredura em toda extensão da perna, desde a articulação do tornozelo até a região da virilha, finalizando o movimento com

bombeamento na região inguinal inferior – 1 vez.

Effleurage em toda a perna.

DRENAGEM DO PÉ

Drenagem do tornozelo ao redor dos maléolos mediano e lateral com a polpa dos dedos – 10 vezes.

Drenagem do dorso do pé com movimento de passo de ganso – 10 vezes.

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Instituto Valéria Vaz 2228-4118 / 99581-4585 www.institutovaleriavaz.com.br Drenagem dos dedos – bombear nas laterais e no dorso em forma de alicate ou, se preferir, com a ponta dos dedos – 1 vez.

Drenagem dos metatarsos com a polpa do polegar em movimentos circulares até a articulação – 1 vez.

DRENAGEM DA COXA POSTERIOR

1. Repetir os mesmos movimentos da drenagem da coxa na parte anterior, conduzindo o movimento até a região da cadeia inguinal (virilha) superior.

DRENAGEM DA PARTE POSTERIOR DA PERNA (PANTURRILHA)

2. Abertura do losango poplíteo (parte posterior do joelho) com movimentos passo de ganso – 10 vezes.

3. Repetir os movimentos da parte anterior. Ao finalizar, realizar a varredura da panturrilha, bombeando no losango poplíteo. Contar de 1 vez.

4. Varredura final da parte posterior dos membros inferiores – bombear levando a linfa em direção à infra inguinal estimulando-a – 1 vez.

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REFLEXOLOGIA

Segundo Keet (2010) a reflexologia é uma técnica de aplicação suave em áreas reflexas nos pés e mãos com o intuito de promover um estado de relaxamento profundo e estimular processos curativos no corpo, podendo também estimular o fluxo de energia vital, fortalecimento do sistema imunológico, proporcionando uma serenidade da mente e força para o corpo. A reflexologia é um tratamento seguro e natural que auxilia no reequilíbrio das necessidades do corpo como: reduzir sintomas da síndrome do intestino irritável, emagrecer, auxiliar em uma gravidez tranquila, dentre outros.

HISTÓRIA

Ainda seguindo os estudos de Keet (2010) as raízes da Reflexologia e sua relação com os cuidados do corpo vem sendo estudadas desde o Egito antigo através de documentos descoberto na tumba de um médico egípcio Ankamahor, datando 2500 anos antes de Cristo que mostram a prática da reflexologia.

No Brasil, a terapia de pontos reflexos passou a ser amplamente conhecida em 1996, quando Elizabeth Graham, reflexologista sul-africana, ministrou um curso de especialização em reflexologia para enfermeiros e docentes de enfermagem. A partir desse momento, mesmo que de modo incipiente, teve início os estudos sobre a reflexologia podal na enfermagem e, ainda que a utilização dessa terapia na área da saúde seja recente, os resultados de pesquisas indicam que ela pode ser utilizada para a melhoria da assistência.

Segundo a teoria reflexa, órgãos, glândulas e demais regiões do corpo estão vinculados a pontos específicos nas mãos e nos pés. O fornecimento da terapia nas mãos, além de permitir a auto aplicação, pode ser realizada em qualquer local e posição, desde que seja assegurado o conforto físico e psíquico.

Defende-se, contudo, que esse método seja realizado, preferencialmente, nos pés, recebendo a denominação de reflexologia podal, visto que, nos pés, os reflexos são estimulados naturalmente por

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permanecer muito tempo sob a pressão da massa corpórea e, por se tratar de uma região que se encontra mais protegida, torna-se mais sensível aos estímulos.

A localização dos pontos reflexos na região plantar, em geral, reproduz a anatomia humana. A parte superior do Hálux corresponde à região cabeça. Ao longo da borda medial dos pés está representada a coluna vertebral. De maneira semelhante, o pé direito corresponde ao lado direito do corpo e o pé esquerdo ao lado esquerdo. Por visar o equilíbrio do organismo, acredita-se que a terapia por pressão age na área reflexa correspondente, estimulando-a quando essa estiver hipoativa e acalmando-a, quando hiperativa. Dessa forma, a reflexologia podal pode apresentar possíveis implicações nas mais diversas condições clínicas. São necessárias, contudo, evidências cientificas que certifiquem a utilização do método na área da saúde.

(SILVA et al., 2015)

TOQUE TERAPÊUTICO E ENERGIA

Pode-se classificar o toque em: a) toque instrumental - é o contato físico deliberado, necessário para o desempenho de uma tarefa específica, tal como: administrar uma medicação ou fazer um curativo; b) toque afetivo ou expressivo - é o contato relativamente espontâneo, não necessariamente relacionado a uma tarefa física, que transmite sentimentos conscientes ou não; e, c) toque terapêutico - que se baseia no princípio fundamental de que há uma energia universal, vital, que mantém todos os organismos vivos.

É dentro da concepção energética da natureza que o Toque Terapêutico (T.T.) deve ser estudado e compreendido. Sem menosprezar a importância do estudo do toque instrumental e do afetivo. Tendo em vista a necessidade de registrarmos ações de saúde de baixo custo que podem ser utilizados por profissionais treinados e preocupados com o bem estar do paciente. Estas ações baseiam-se na compreensão de que as manifestações das enfermidades são resultantes da interação corpo, mente e meio ambiente.

Embora a idéia da existência de uma energia vital sutil esteja apenas começando a ser aceita no Ocidente, ela já é parte do sistema terapêutico Oriental há muito tempo. Na Índia, por exemplo, essa energia é chamada de “prana” e está associada à respiração. Desde tempos remotos, exercícios de respiração conhecidos como “pranayana” foram planejados para aumentar o bem estar através do equilíbrio do fluxo energético vital. Nesse paradigma aceita-se que a vida é um princípio inerente a dinâmica do universo e que a energia vital é um campo de forças que permeia o espaço, tornando-se mais concentrada sobre e ao redor dos organismos vivos. Portanto, todas as coisas vivas, sem exceção, compartilham um campo energético vital, generalizado, da mesma forma que todos os objetos físicos estão sujeitos à gravidade.

Entende-se também que em estado de saúde, a energia vital flui livremente dentro, através e fora do organismo de maneira balanceada, nutrindo todos os órgãos do corpo. Porém, no estado de doença, o fluxo energético está obstruído, desordenado ou exaurido. Cabe ao praticante do T.T. então, tendo aprendido a harmonizar-se com o campo universal através de uma interação consciente, dirigir a energia vital do paciente de modo a restabelecer sua vitalidade. É importante registrar que os praticantes do T.T. ajudam os pacientes a assimilarem energia ao aliviar a congestão (acúmulo de energia num determinado local) e a equilibrar as áreas onde o fluxo energético se desorganizou. Por extraírem energia do campo universal, não se privam de suas próprias energias, já que estas são continuamente reabastecidas.

(SILVA; JÚNIOR, 1996)

MAPEAMENTO DOS PÉS

Segundo Keet (2010)

Os primeiros mapas de reflexologia foram desenhados por Eunice Ingham. Esses mapas não são representações anatômicas do corpo, diferindo pouco dos outros autores. De modo geral todos os

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órgãos dos corpos estão dispostos no mesma ordem em diferentes mapas de reflexologia. Linhas mestras são cruzadas nos pés auxiliando a correlação de áreas especificas do corpo com a áreas dos pés.

Principais linhas:

LINHA DO OMBRO DIAFRAGMA LINHA DO (PLEXO SOLAR)

LINHA DO

PEITO LINHA PÉLVICA LINHA DE LIGAÇÃO Zona transversal

localizado logo abaixo da base dos dedos

Encontra-se logo abaixo da base nos

metatarsos Linha reta, de lado a lado, próxima ao navicular Linha imaginaria traçada entre os ossos do tornozelo Corre de cima para baixo  Cabeça  Osso occipital  Glândula pituitária  Ouvido interno  Dentes, mandíbula  Seios da face  Olhos  Trompa de Eustáquio  Ouvido externo  Garganta  Reflexos do ombro  Pulmões  Tireoide  Esôfago  Hérnia de hiato  Pâncreas  Reflexo da vesícula biliar  Rim / suprarrenal  Estomago  Fígado  Cólon transverso  Reflexos do fígado  Dobra do braço  Cólon ascendente e descendente  Parte do intestino delgado  Bexiga  Ciático (estende-se transversalmente pelo meio da linha pélvica.)

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SEQUÊNCIA

Na reflexologia o fluxo de energia pode ser identificado através da pressão realizada nos pontos reflexos. Quando existe um acumulo de energia a sensação dolorosa é percebida pelo paciente ao leve toque, em contrapartida quando existe uma necessidade de energização esta mesma sensação dolorosa é percebida pelo toque por uma pressão maior. Essa sensação dolorosa é detectada no processo de identificação.

A sequência de atendimento se dá através: 1. Higienização

2. Identificação dos pontos dolorosos 3. Tratamento dos pontos encontrados 4. Finalização com massagem

HIGIENIZAÇÃO

Com borrifador e líquido higienizante realizar a assepsia dos pés.

IDENTIFICAÇÃO

Realizar movimentos pontuais nos pontos abaixo de 4 a 5 vezes, identificando e anotando os pontos dolorosos, a realização repetida dos movimentos exclui a hipótese de dor muscular e caracteriza a sensação dolorosa por acumulo ou necessidade energética.

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TRATAMENTO

O tratamento dos pontos identificados se dá de duas formas, através da sedação ou tonificação. No caso da sedação, o mesmo ocorrerá quando houver acúmulo de energia no ponto encontrado e no caso da tonificação ocorrerá quando houver necessidade de energização.

Sedação Tonificação

Realizar movimentos circulatórios exercendo

pressão no sentido anti-horário de forma lenta. Realizar movimentos circulatórios de maneira superficial no sentido horário de forma rápida. Em cada ponto tratado, os movimentos se repetirão durante 3 a 5 minutos, em caso de detecção de pontos bilaterais, ou seja, no pé direito e esquerdo, realizar o mesmo movimento com a mesma duração em ambos.

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MASSAGEM RELAXANTE

Segundo Perez e Oliveira (2015), a massagem pode ser definida como uma manipulação ordenada e precisa dos tecidos moles por meio do toque. Esta é uma pratica milenar com benefícios reconhecidos em uma infinidade de culturas. Pode atuar tanto de forma auxiliar quanto complementar as terapias convencionais, sendo utilizada como um catalizador ou acelerador para o restabelecimento da saúde com o objetivo de promover a saúde e o bem-estar físico, emocional e espiritual do paciente.

Ainda de acordo com Perez e Oliveira (2015), a prática da massagem vem sendo aplicada como método de alivio de dor, cura ou ainda melhoria da saúde de forma geral. Normalmente as pessoas usam recursos da massagem sem perceber, usam de forma instintiva como esfregar ou apertar uma contusão após uma pancada.

RELAXAMENTO

Perez e Oliveira (2014) diz que o relaxamento acontece através da ação do sistema parassimpático. Através do menor estimulo tátil é desencadeada uma resposta do nosso sistema simpático, ou seja nosso corpo entende este estimulo como uma ameaça, no entanto quando este estimulo é suave e sustentado por mais tempo o sistema acionado é o Parassimpático, produzindo substancias químicas que proporcionam bem-estar e relaxamento profundo.

Ainda seguindo o raciocínio de Perez e Oliveira (2014) alguns movimentos realizados na massagem realizam alongamento do corpo, proporcionando uma melhora na flexibilidade dos tecidos moles e alivia as tensões. Esses movimentos auxiliam o profissional a obter resultados mais eficientes no momento em que encontram barreiras que o impedem de realizar o relaxamento adequado do musculo desejado.

INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES

INDICAÇÕES

CONTRAINDICAÇÕES

Tensões musculares Afecções cutâneas

Redução de edema Distúrbios de sensibilidade Favorecimento do retorno venoso Neoplasias

Controle da dor Tromboses e flebites Consciência corporal Ulcerações da pele

Diabetes e hipertensões descompensadas Cardiopatias

SEQUÊNCIA

Realizar alongamento da articulação do tornozelo, como movimentos no sentido da região dorsal e plantar.

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Instituto Valéria Vaz 2228-4118 / 99581-4585 www.institutovaleriavaz.com.br Rotacionar a articulação do tornozelo, segurando o calcanhar

com uma das mãos em ambas as direções.

Rotacionar os dedos para ambos as direções.

Realizar o amassamento com pressão moderada.

Envolva o pé com as duas mãos e realize deslizamento em direção ao tornozelo com maior pressão nos dígitos.

Realize fricção profunda na planta do pé com os polegares.

Segurando o dorso do pé com uma das mãos, realize o deslizamento na sola do pé com a outra mão fechada em punho.

Deslize a palma das mãos espalmadas por toda extensão anterior da perna, aumentando gradativamente a velocidade e a pressão

exercida. Após algumas repetições diminua a velocidade e a pressão.

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SPA

O Spa dos pés é uma prática antiga e que está sendo redescoberta por causa de seus inúmeros benefícios. No passado era comum fazer um escalda-pés após tomar um banho de chuva para quebrar a friagem, o mesmo era feito em pessoas gripadas ou resfriadas, com a finalidade de oferecer calor ao corpo. Com técnicas mais aplicadas, hoje conseguimos ativar a circulação sanguínea, eliminar dores e até melhorar o humor.

SPA DOS PÉS

O SPA dos pés se trata de uma higienização, esfoliação, hidratação e imersão dos pés em água morna (escalda pés) durante alguns minutos, com a finalidade de aliviar as dores e promover bem estar.

 Higienização, feita por um adstringente que elimina as bactérias causadoras de odores,

 O esfoliante faz uma limpeza profunda, restaurando e desintoxicando,

 O hidratante protege seus pés de futuras rachaduras, ressecamento e deixa a textura dos pés macia.

 O escalda pés proporcionará relaxamento e conforto.

BENEFÍCIOS

Entre os benefícios que o SPA dos pés pode proporcionar estão:

1 – Estimular a circulação sanguínea: a massagem e o calor da água dilata os vasos sanguíneos e melhora a circulação do sangue. Essa melhora da circulação alivia as dores nos pés e nas pernas e ainda pode ser um coadjuvante para pessoas que sofrem com varizes e dores constantes nas pernas por causa da má circulação.

2 – Proporcionar relaxamento: a água sozinha já possui propriedades relaxantes e é capaz de proporcionar bem estar. Quando acrescida de massagem e esfoliação relaxantes, potencializa o resultado. Esse bem estar é multiplicado e ainda alivia as tensões de todo o corpo pelos benefícios fisiológicos e promove a sensação de descanso.

3 – Aliviar o estresse: o escalda-pés também pode ser uma excelente terapia para aliviar o estresse, acumulado pela correia do dia a dia, os problemas e situações tensas que enfrentamos constantemente. Quem sofre com o estresse diário pode contar com essa terapia para aliviar as tensões e relaxar o corpo e a mente.

4 – Proporcionar descanso: ao trazer o alívio das tensões, o relaxamento pelo contato com a água quente, massagem restauradora e hidratação, este se torna um momento muito agradável, capaz de renovar as energias mesmo após um dia de trabalho cansativo.

5 – Pele mais macia: além dos benefícios para o corpo, o Spa dos pés também oferece benefícios particulares, pois melhora o aspecto da pele e a deixa mais macia e preparada para receber tratamentos estéticos e a hidratação.

6 – Ideal para quem usa saltos: o Spa dos pés é uma excelente terapia para quem passa muito tempo com sapatos de salto e precisa aliviar as tensões dos pés, e também para quem passa muito tempo em pé, ou mesmo depois de uma caminhada ou corrida.

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7 – Alívio das calosidades: algumas pessoas chegam ao final do dia com dores nas calosidades, e a terapia do escalda-pés também pode ajudar a aliviar essas dores e desconfortos, na maioria das vezes causados pelos sapatos apertados ou após exigir demais dos pés.

8 – Melhora das dores articulares: Quem sofre com dores nas articulações, provocadas por reumatismo ou artrite, também pode sentir os benefícios do Spa dos pés.

Além dessas, outras vantagens são o alívio das dores musculares, irritações e ardores, eliminação de impurezas e renovação da pele, melhora no aspecto das cicatrizes, além de devolver a umidade natural da pele e combater fungos.

ESCALDA PÉS

O escalda-pés consiste na prática de repousar os pés em uma bacia de água morna com ervas ou óleo aromatizante, com o objetivo de relaxar e diminuir o ritmo agitado da rotina diária, já que é capaz de combater a sensação de pés cansados e sofridos. A técnica consiste em mergulhar os pés em uma bacia com água quente por um período de 15 minutos, acrescentam-se na água algumas ervas, sais de banhos ou essências para auxiliar na redução do estresse (SPAGNOL1 et al., 2015)

Após realizado o preenchimento da Anamnese e entender as necessidades do seu paciente ~e possível escolher o que poderá ser acrescentado a água morna, para melhor eficácia. Fazer uso da aromaterapia, sais purificantes, ervas e elementos físicos que massageiem os pés.

Exemplos:

Chá de camomila

Despeje 8 xícaras de chá de camomila numa bacia e mantenha os pés por 30 minutos. A camomila tem propriedades relaxantes.

Refresca-pés

Com a água em temperatura ambiente adicione 5 gotas de óleo essencial de hortelã-pimenta ou folhas de hortelã maceradas com sal marinho, ponha os pés na mistura por 10 a 15 minutos e sinta o frescor da hortelã. Em seguida, massageie com creme hidratante.

Lavanda

Imersão em água quente com bolinhas de gude com a adição de 10 gotas de óleo essencial de lavanda francesa, 3 colheres de sopa de sal grosso. Deixe de 10 a 15 minutos, usando as bolinhas de gude para massagear a região plantar dos pés.

SEQUÊNCIA

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Instituto Valéria Vaz 2228-4118 / 99581-4585 www.institutovaleriavaz.com.br Realizar a esfoliação com movimentos circulares. Retirar o

esfoliante com o auxilio de um borrifador com água

Realizar aplicação do vapor de ozônio de 10 a 15 minutos, de acordo com a necessidade do seu paciente.

OU

Realizar a imersão dos pés de 10 a 15 minutos, de acordo com a necessidade do seu paciente.

Realizar hidratação oclusiva com PVC, com a adição 1 colher de sopa de creme neutro, 1 colher de café de argila (branca, verde ou

preta), de 3 gotas de óleo essenciais de acordo com a necessidade do seu paciente deixando agir de 10 a 15 minutos.

OU

Realizar hidratação oclusiva com PVC, com creme com baixo teor de ureia e deixando agir de 10 a 15 minutos.

RETIRAR O EXCESSO DE PRODUTO

Realizar a massagem relaxante rápida.

Lembrando que pacientes portadores de diabetes não é recomendado o uso de esfoliantes, cremes com alto teor de ureia e hidratação oclusiva com PVC.

Proporcionar um ambiente calmo e harmonioso promove ao seu paciente uma sensação muito maior de bem-estar e serenidade. Óleos essenciais, música ambiente e silêncio são bem vindos neste momento único.

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BIBLIOGRAFIA

GODOY, José Maria Pereira de; GODOY, Maria de Fátima Guerreiro. Drenagem linfática manual: novo conceito. J Vasc Br, On-line, v. 3, n. 1, p.77-80, jan. 2004. Disponível em: <https://www.researchgate.net/profile/Jose_Maria_Pereira_De_Godoy3/publication/305851230_Drenag em_linfatica_manual_novo_conceito/links/57a3a03c08aefe6167a73d9b.pdf>. Acesso em: 22 fev. 2018.

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type 2 diabetes mellitus: randomized trial. Revista Latino-americana de Enfermagem, [s.l.], v.

23, n. 4, p.603-610, ago. 2015. FapUNIFESP (SciELO).

http://dx.doi.org/10.1590/0104-1169.0036.2594. Disponível em: <http://www.redalyc.org/html/2814/281442224006/>. Acesso em: 23 fev. 2018.

KEET, Louise. A Bíblia da Reflexologia. São Paulo: Pensamento, 2010. 400 p.

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TERAPÊUTICO: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA. Rev.latino.am.enfermagem, Ribeirão

Preto, v. 4, n. , p.91-100, abr. 1996. Disponível em:

<https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/16099/17672>. Acesso em: 26 fev. 2018.

PEREZ, Erika; OLIVEIRA, Paola Uliana de. Técnicas clássicas e modernas de

massoterapia. São Paulo: Érica, 2015. 160 p.

SPAGNOL1, Carla Aparecida et al. Escalda-pés: cuidando da enfermagem no Centro de

Material e Esterilização. Sobecc, São Paulo, v. 1, n. 20, p.45-52, Não é um mês valido! 2015.

Disponível em: <http://files.bvs.br/upload/S/1414-4425/2015/v20n1/a5108.pdf>. Acesso em: 01 mar. 2018.

Referências

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