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Manual do colecionador de arte

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Manual do

colecionador

de arte

Obra Gráfica Original

Gravura

Litografia

Serigrafia

Estampa Digital

Fotografia

Obras Híbridas

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de arte

Obra Gráfica Original

Gravura

Litografia

Serigrafia

Estampa Digital

Fotografia

Obras Híbridas

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Utilizou-se a designação Obra Gráfica, adoptada pelos mais relevantes artistas contemporâneos, por não existir em português um termo englobante para as distintas técnicas, como o inglês Print ou o francês Estampe.

CPS - Centro Português de Serigrafia

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Contemplar e Colecionar Arte

Obra Gráfica Original

Um pouco de história

O que é?

Os processos criativos

Gravura

Litografia

Serigrafia

Fotografia

Estampa Digital

Obras Híbridas

A Importância do Atelier

Normas e procedimentos

Rigor e Autenticidade

Assinatura e Numeração

Certificação

Cuidados e preservação

Emolduramento

Temperatura e humidade

Um valor para o futuro

Coleções institucionais

Valores internacionais de leilão

Glossário

Bibliografia

Terminologia em inglês

Centro Português de Serigrafia

Liberdade no acesso à Arte

No CPS, as suas quotas são obras de Arte

Como escolher

Prémios e distinções recentes

Contactos

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A Arte é umas das expressões que mais engradece a espécie humana.

Numa sociedade baseada no consumo de produtos efémeros, a Obra

de Arte desempenha um papel de distinção enquanto paradigma das

sociedades mais avançadas e dos valores perenes de um dado momento

histórico. Conviver com a Arte contemporânea pode transformar o nosso

mundo num lugar melhor. A Arte humaniza e valoriza os nossos espaços.

De tiragem limitada irrepetível, facilidade de arquivo e de transporte e

acessível em termos financeiros, a Obra Gráfica constitui-se como uma

excelente opção para o colecionador. Em cada obra adquirida, o importante

é sentir afinidade com a mesma e torná-la parte da sua vida. Como qualquer

outro objeto perdurável no tempo, deve ter informação fidedigna.

O colecionador de obra gráfica deve saber responder às seguintes questões:

quem fez, como, onde, quantos exemplares e quando. Este conciso Manual

ajuda a clarificar os principais conceitos associados à Obra Gráfica Original

permitindo mais satisfação, conhecimento e emoção na contemplação da

sua Obra de Arte.

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A mão em negativo da caverna pré-histórica tem sido reclamada como a

primeira forma de impressão. Todavia, a efetiva impressão tem os seus

primórdios na China, com a produção de textos sagrados em blocos de

madeira escavados e impressos no séc. IX.

Na tradição artística ocidental, a obra gráfica pode encontrar-se, de forma

rica e expressiva, em autores como Albrecht Dürer (1471-1528), Lucas

Cranach (1472-1553), Rembrandt (1606-1669), Goya (1746-1828) e

na obra de outros notáveis artistas, tais como Matisse (1869-1954),

Picasso (1881-1973), Dalí (1904-1989), Miró (1893-1983), Chagall

(1887-1985) ou os mais recentes Andy Warhol (1928-1987) ou Joseph

Beuys (1921-1986).

Cada um destes criadores, a seu tempo, utilizou técnicas que hoje

englobamos na esfera conceptual de obra gráfica: várias técnicas de

gravura, litografia, fotografia, serigrafia e, já associada ao nosso séc., a

impressão digital.

1. Pinturas rupestres com mais de 9.000 anos, Cueva de Las Manos, Argentina 2. Pablo Picasso, “Lysistrata, Le Festin”, Gravura, 1934

3. Andy Warhol, Untitled from Marilyn Monroe, Serigrafia, 1967

4. Rinoceronte de Albrecht Dürer, gravura, 1515. A imagem foi baseada numa descrição escrita e num esboço, ambos de autoria anónima, de um rinoceronte-indiano que chegou a Lisboa no início daquele ano.

Um pouco

de história

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Impressão de uma gravura de Susana Gaudêncio no Atelier CPS Foto: André Silva

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É uma obra de arte original, efetuada pelo artista ou sob o seu controlo,

em edição limitada e irrepetível, utilizando diversas técnicas artísticas:

serigrafia, gravura, litografia, colagem ou impressão digital. Uma edição é

constituída por um número limitado de exemplares, sendo cada um deles

numerado e assinado pelo artista.

Considera-se Original por ter sido concebida pelo artista enquanto tal,

dentro das normas estabelecidas. Como exemplo, em Portugal a tiragem

não deve ultrapassar os 200 exemplares. A designação Original também

pretende distinguir estas obras de arte de meras reproduções de arte,

ainda que assinadas e em tiragem limitada. É comum na internet, em

sites internacionais, apresentarem-se obras dos mais relevantes artistas

a preços muito apetecíveis mas que são cópias das próprias gravuras ou

litografias originais.

O artista contemporâneo concebe, desenvolve e inova a sua obra gráfica

original, criando uma matriz original para ser multiplicada, pretendendo

replicar as suas ideias e conceitos para um público apreciador mais

alargado.

(12)

Tiragem de prova de uma gravura de Humberto Marçal

“Para mim, a gravura

é um maior meio de

expressão.

Tem sido um meio de

liberdade, expansão

e descoberta.”

(13)

É a técnica artística com maior tradição e aquela que tem vindo a ter mais

inovação. As primeiras impressões artísticas de autor datam do séc. XV.

Tecnicamente, a matriz da gravura é concebida pelo artista, tintada e, por

pressão, a imagem é transferida para a folha de papel humedecido. Pode

ser impressa em relevo (Xilogravura, Linóleo, …) ou em profundidade.

Esta última, a mais comum, utiliza uma placa de metal onde o artista

atua usando as técnicas diretas (Ponta Seca, Buril, Maneira Negra, …) ou

as indiretas (Água-forte, Água-tinta, …).

Gravura: Esquema de impressão

A impressão faz-se sob forte pressão: o papel humedecido vai “buscar” a tinta nas zonas profundas da placa gravada.

Gravura

Mantegna, Dürer, Holbein, Lucas Cranach, Piranési, Chagall

Rembrandt, Goya, Blake, Gauguin, Munch, Picasso, Tàpies.

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“Sempre que me curvo sobre a pedra litográfica...

é como se tocasse um talismã. É como se pudesse

transferir para ela todas as minhas tristezas e alegrias.”

Marc Chagall

(15)

Do grego lithos (pedra), a invenção da litografia em 1798 deve-se ao alemão

Aloys Senefelder, tendo conhecido a sua máxima fruição artística no final do

séc. XIX e na primeira metade do séc. XX.

Na litografia, o artista utiliza um lápis ou tinta gordurosos para criar a

imagem, intervindo diretamente na pedra litográfica, de origem calcária.

Quando uma litografia está pronta para ser impressa, a pedra é humedecida

uniformemente, sendo que a água bloqueia as áreas não desenhadas. A tinta

de impressão, de base gordurosa, é aplicada com um rolo e apenas adere às

zonas desenhadas, estando as não desenhadas protegidas pela camada de

água. O papel é depois prensado sobre a pedra e a imagem transferida.

Litografia

Honoré Daumier, Édouard Manet, Pierre Bonnard,

Toulouse-Lautrec, Chagall, Miró.

Artistas de referência:

Litografia: Esquema de impressão Por pressão de um rodo, a tinta trasnfere-se da pedra

(16)

“Quem me dera ser uma serigrafia de

Warhol pendurada na parede.”

(17)

A serigrafia tem por antepassados diretos, a impressão em tecidos utilizada

no Extremo Oriente, muito antes do princípio da nossa era. No Ocidente, foi

nos anos 1950 que os artistas aceitaram plenamente a serigrafia como uma

forma válida de expressão. A Arte Pop, interessada nas imagens da cultura

urbana, encontrou nesta técnica um meio adequado para a recriação dos

seus temas.

Na Serigrafia utiliza-se uma trama feita de tela de nylon, esticada num

bastidor retangular. A partir da matriz efetuada pelo artista, cada tonalidade

é separada, resultando uma imagem no bastidor. As áreas que não são para

imprimir são bloqueadas, permitindo que, por pressão de um rodo, a tinta

chegue ao papel atravessando a trama apenas nas zonas não bloqueadas.

Este processo é repetido por cada tonalidade, significando que uma serigrafia

com algumas dezenas de cores pode levar vários meses de impressão.

Serigrafia

Andy Warhol, Patrick Caulfield, Roy Liechtenstein,

Robert Rauschenberg, Victor Vasarely.

Artistas de referência

Serigrafia: Esquema de impressão A tinta passa para o papel apenas nas zonas que

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Carlos Calvet “Cinema Politeama”, fotografia, 2005. Editor: CPS

(19)

A Fotografia, no contexto da arte contemporânea, tem-se afirmado

como uma linguagem de verdadeira vocação múltipla, associando-se às

técnicas tradicionais.

Sendo a Fotografia uma das expressões mais emblemáticas do nosso

tempo e uma das que melhor plasmam as suas contradições e conquistas,

o CPS, ao optar por integrá-la no conjunto das suas edições, assume a sua

reprodutabilidade técnica e presta o seu contributo para a organização do

grande arquivo dos rostos da modernidade em constante mutação.

“Uma realidade tão subtil que se torna mais

real do que a própria realidade.”

Alfred Stieglitz

(20)

Abreu Pessegueiro S/título, Litografia e Serigrafia, 2016 Editor: CPS Ken Rinaldo “Prontay”, estampa digital, 2013. Editor: CPS

(21)

A Estampa Digital é um meio relativamente novo de originar e materializar

uma imagem. A criação pelo artista é feita total ou parcialmente, de forma

digital, concretizando-se no resultado final impresso.

As tintas usadas têm a garantia de durabilidade e permanência ao longo

de várias décadas e os suportes obedecem à qualidade exigida para a

impressão tradicional (alta gramagem, boa percentagem ou 100% de

algodão, “acid free”, disponível em diversas texturas).

No contexto da Obra Gráfica Original, o artista dispõe de toda a liberdade

criativa para utilizar qualquer uma das técnicas citadas ou potenciar a

sua conjugação, originando Obras Híbridas (Serigrafia e Xilogravura;

Gravura e Estampa Digital, Litografia e Serigrafia, Colagem de fragmentos

impressos, …). Por vezes opta por um suporte diferente do papel, criando

obras sobre tela, seda, feltro, napa ou outros materiais.

Obras híbridas

Estampa digital

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São poucos os artistas que dispõem de condições, equipamento

e suficiente prática que lhes permitam imprimir as suas próprias

criações. O mais comum é o artista utilizar um atelier especializado.

Um atelier credenciado e experiente fará toda a diferença no resultado

final de cada exemplar impresso. A referência para impressão é a

chamada prova BAT (do francês Bon à Tirer), aprovada pelo artista e

que irá acompanhar as várias fases do processo.

No final, o autor procede ao controlo qualitativo de cada um dos

exemplares e à sua autenticação final, por forma a garantir tanto a

autoria, como o caráter restrito das edições.

(24)

O Selo Branco do CPS tem-se mantido inalterado desde a primeira edição em 1985

Todos os exemplares da edição devem ser rigorosamente iguais: o mesmo papel,

a mesma medida de margem, a mesma qualidade de impressão. A matriz ou os

elementos utilizados, depois de finalizada a edição, são inutilizados, garantindo a

sua irrepetibilidade.

Toda a variação na edição, como mudança de cor, por exemplo, deve também ser

indicada, designadamente nos catálogos onde são reproduzidas.

Além da assinatura e numeração pelo artista, a autenticidade de cada obra editada

é ainda reforçada pelo selo branco do editor, aposto sobre cada exemplar.

Rigor e autenticidade

Normas e procedimentos

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Certificação

Cumpridas estas Normas e Procedimentos, o editor, quando da apresentação da

edição, deve publicar (em catálogo, site, etc) as suas características - autor, técnica,

editor, tiragem, dimensões e data - reproduzindo também uma imagem da mesma.

Na ausência destes elementos ou para edições mais antigas não referenciadas, o

Colecionador deve solicitar um certificado de autenticidade quando adquire uma obra.

Convencionou-se a assinatura à direita e a numeração à esquerda, podendo ter

também o título manuscrito.

Uma edição compreende todas as provas numeradas. A numeração é feita por uma

fração, onde o denominador representa o total da edição e o numerador o número

do exemplar dentro da edição. Exemplo para uma edição de 50 exemplares: 1/50

a 50/50. Esta sequência numérica não significa qualquer diferença de valor na

ordem da tiragem.

Às provas da numeração normal acrescem as P.A. - Provas de Artista,

geralmente cerca de 10% do total da edição, e as provas H.C. - Hors Commerce,

em igual percentagem, reservadas ao editor ou participantes. Considerando

a particularidade das edições CPS, com troca direta por quotas aos sócios da

numeração normal, os exemplares dedicados ao editor são atualmente numerados

a romano, auferindo maior distinção.

Em Portugal estabeleceu-se como tiragem máxima para ser considerada obra de

arte, a constituída por 200 exemplares, sendo frequente acrescer até 25 provas

para o artista e 25 para o editor. Nas edições enriquecidas criativamente pelo

artista com variantes de cor, a soma destas não deve ultrapassar os limites

estabelecidos.

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devem ser manuseadas com cuidado e, acima de tudo, devidamente

armazenadas. O ideal será fazê-lo de forma a poderem ser apreciadas

e transportadas sem manuseamento. Cartões, pastas e adesivos de

montagem devem ser quimicamente estáveis e não deixar marcas.

Emolduramento

O emolduramento é a melhor forma de proteção das obras em papel.

Poderá ser feito com vidro ou acrílico e sempre que possível, com

a utilização de cartão anti-humidade e evitando que a obra esteja

em contacto com o vidro. Deve ser bem selado, de forma a prevenir a

entrada de ar e os materiais em contacto com a obra devem ser acid free.

Compromete seriamente o valor da obra, cortar as margens brancas

do papel ou aplicar colas irreversíveis durante o emolduramento.

Temperatura e Humidade

Deve evitar-se a exposição das obras a sol direto e grandes amplitudes

térmicas ou de humidade. As flutuações climatéricas provocam contrações

e distensões que podem causar danos no papel.

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A concretização de uma edição de Obra Gráfica Original é um processo

moroso. Desde a ideia inicial, à escolha e desenvolvimento da técnica, ou

das técnicas que o artista utilizará na conceção da matriz, pode levar largos

meses.

Será necessário determinar ainda o tipo de papel ou de suporte a usar

(tela, cartão, acrílico, ... ), qual a sua dimensão e a tiragem, ou seja, o

número de exemplares.

Caso seja uma edição comercial, o preço de venda ao público é ainda fixado

entre o editor e o artista, de acordo com o seu nível de consagração, a

complexidade técnica da obra (há casos de vários meses só no processo

de impressão) e da tiragem (um número menor de exemplares é

naturalmente mais valorizado).

Um valor para

o futuro

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“Nos últimos anos, uma importante motivação para as empresas

colecionarem Obra Gráfica Original tem sido a notória melhoria

dos seus espaços de trabalho e a necessidade de os humanizar,

criando um bom ambiente para as pessoas que lá trabalham.

Graça Pereira Coutinho S/ Título, serigrafia com colagem, 2016. Editor: CPS

(31)

Pequenas e grandes empresas têm reconhecido substancial valor na aquisição

de obras de arte quer para valorização patrimonial, quer para investimento

arquitetónico nos seus escritórios.

O nível de distinctiveness alcançado com o investimento em arte contemporânea,

é cada vez mais valorizado no meio empresarial.

O CPS contribui para as coleções institucionais de diversas empresas

portuguesas e estrangeiras, através do seu serviço Corporate.

Muitas grandes empresas têm significativas coleções de arte,

dando uma escala humana às suas instalações.

Hospitais e outras instituições similares constituíram prestigiadas

coleções, pois a obra gráfica constitui uma forma económica de

providenciar uma atmosfera artística de deleite, relaxamento e

esperança.”

Rosemary Simmons

in “Collecting Original Prints”, A&C Black Visual Arts, 2005

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Arte Antiga

1. Rembrandt, “Cristo crucificado entre dois ladrões: as três cruzes” (cerca de 1660), ponta seca e buril. $990,000

2. Rembrandt, “Cristo apresentado ao povo” (1655), ponta seca.

$956,100

3. Rembrandt, “Cristo crucificado entre dois ladrões: as três cruzes” (1653–61), ponta seca e gravura.

$924,200

4. Albrecht Durer, “Adão e Eva” (1504), gravura.

$655,900

5. Albrecht Durer, “Mapa do céu do norte e do Mapa do céu do sul” (cerca de 1515), xilogravuras com coloração original mão. $577,800

As mais conceituadas leiloeiras realizam vários leilões por ano

exclusivamente dedicadas à Obra Gráfica Original, comprovando a sua

importância e valorização internacional. Como referência, apresentamos

a lista dos valores mais altos atingidos nas categorias de Arte Antiga,

normalmente com tiragens mais indefinidas e não numeradas,

Impressionistas/Arte Moderna e Arte Contemporânea.

*

*Fonte: Sotheby’s e Christie’s, à data de Janeiro de 2017

Valores

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2. Henri Matisse, “Océanie, La Mer” (1946–47), serigrafia.

$4,774,500

3. Pablo Picasso, “Le Repas Frugal” (1904), água-forte.

$3,052,400

4. Edvard Munch, “Vampiro II”

(1895–1902), litografia e xilogravura colorida. $2,182,800

5. Pablo Picasso, “La Minotauromachie” (1935), água-forte e gravura.

$1,980,400

Arte Contemporânea

1. Andy Warhol, “Mao” (conjunto de 10 de 1972), serigrafias. $2,544,800 2. Andy Warhol, “Mao” (conjunto de 10 de 1972), serigrafias. $1,684,900 3. Andy Warhol, “Marilyn Monroe” (conjunto de 10 de 1967), serigrafias. $1,551,800 4. Jasper Johns, “Untitled” (1983), monotipo. $1,482,500 5. Andy Warhol, “Mao” (conjunto de 10 de 1972), serigrafias. $938,500.

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Água-forte. (Gravura, Técnica Indirecta) Gravura sobre metal, normalmente em placa de cobre ou de zinco que é coberta com uma camada uniforme de verniz. Desenha-se sobre esta com a ajuda de um instrumento de ponta que remove esta camada de verniz das linhas trabalhadas, expondo assim o metal. De seguida, a placa é colocada numa bacia com ácido (ácido nítrico, percloreto de ferro, mordente holandês), que corroerá as partes expostas do metal que estão sem a protecção do verniz, produzindo o sulco da imagem. Este modo de proceder permite um maior controlo da espessura das linhas, que vai ser determinado pelo tempo que a placa sofre a acção do ácido.

Água-tinta. (Gravura, Técnica Indirecta) Se o buril, a ponta seca e a água-forte produzem essencialmente linhas, a água-tinta permite a obtenção de superfícies regulares de meios-tons e texturas. A placa, como na água-forte, é processada com ácido. Pequenas partículas de resina são aplicadas na matriz e quando são aquecidas, fundem-se e fixam-se à superfície da placa. Neste processo, as partículas, ao fundirem-se, interligam-se. Quando é então colocada no ácido, forma-se na matriz uma superfície de pequenas depressões, pois este só vai atacar as partes não cobertas pela resina. Estas partes reterão a tinta na impressão, formando no seu conjunto, uma superfície regular de um tom determinado. A sua descoberta é atribuída a Jean Baptista Le Prince por volta de 1768. Tem como mestres, Goya, Chagall, Mason, Picasso, Paula Rego, entre outros.

Assinatura. Desde finais do século XIX e, sobretudo a partir de 1940, que a assinatura do gravador figura escrita a lápis de forma autógrafa na obra

gráfica. Antes costumava ser gravada na chapa, de forma parcial, completa (firma in extenso), com anagramas ou monogramas.

Bisel. Cada um dos desníveis existentes nas extremidades da chapa, realizados com a lima, de forma a que a pressão do tórculo não danifique nem o papel em os feltros no momento da estampagem. Brunidor. Ferramenta de metal duríssimo que apresenta uma das pontas curva e muito polida que se pressiona sobre as chapas de metal com o objectivo de as alisar ou de apagar zonas gravadas.

Buril. (Ferramenta) Trata-se de uma barra pequena de aço temperado, direita, de poucos centímetros de comprimento, que apresenta diferentes secções poliédricas de faces planas. (Gravura, Técnica Directa) As gravuras em metal mais antigas foram feitas com buril, instrumento que requer extrema habilidade manual. Surge no início do séc. XV na Alemanha e na Itália, e tem como mestres Dürer, Schongauer, Pollaiuolo, Mantegna entre outros. Um sulco é gravado pela ponta de um buril de aço, que deixa um corte losangular na placa de metal. O traço produzido pelo buril varia de acordo com a pressão exercida pela mão do artista que o manipula, quanto mais pressão mais profundo será o sulco obtido. O sulco é seco e nítido e a sua impressão pode ser em negativo ou em positivo (traço em branco ou em preto). A técnica do buril também é conhecida como talhe-doce ou intaglio.

Calcografia. Com esta palavra denominam-se as gravuras realizadas em cobre e, por extensão, em qualquer suporte metálico utilizando uma das técnicas directas ou indirectas da gravura em produndidade.

Cubeta. Na terminologia calcográfica, é o nome que recebe o rasto que produz o bisel no contorno na chapa uma vez estampada sobre o papel. Também se conhece por marca de chapa, pisada, mancha ou testemunho.

Edição. Conjunto de estampas idênticas, limitadas e assinadas, fruto de uma mesma tiragem, produzidas com a(s) mesma(s) chapa(s). O responsável de produzir a edição, seja o próprio artista ou não, converte-se no editor.

Entalhe. Cada um dos sulcos, linhas, cavidades ou mordidas de uma chapa calcográfica. Também tem o nome de incisão.

Feltros. Os melhores são os de lã pura, macia e não tecida. Usam-se para atenuar a passagem dos rolos do tórculo no momento da impressão, proporcionando uma camada suave e quase elástica. Sobrepõem-se, conforme os casos, de dois a cinco feltros, sendo o de baixo o mais fino. Iluminar. Aplicar directamente numa estampa, já impressa e seca, cor mediante aguarela, têmpera ou qualquer base aquosa. Também chamado realçar à mão ou enriquecer à mão.

Linoleogravura. Gravura em relevo realizada sobre placa de linóleo. Trata-se de um material industrial moderno, concebido para ser usado como revestimento de chão. É brando, de densidade muito uniforme e permite o talhe com facas e goivas em todas as direcções, conseguindo-se obter pormenores bastante finos. Também se usa o vocábulo linoleografia.

Maneira Negra ou Mezzotinto. (Gravura, Técnica Directa) Este processo é efectuado em duas etapas. Primeiro a placa é preparada, consistindo na movimentação pendular e constante de um instrumento chamado “berceau”, de uma extremidade à outra, até que esta fique completamente coberta de inúmeras pequenas depressões que resultarão na impressão de um fundo negro aveludado. Em seguida, o gravador agirá de modo inverso ao

Obra Gráfica Original

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“luzes”.

Marca de registo. Registo utilizado na altura de estampar onde se indica a colocação das matrizes em relação ao papel.

Margens. Na anatomia da obra gráfica, chama-se “margens” às zonas do papel que emolduram a imagem gravada.

Monotipo. Trata-se de uma obra realizada sem matriz e, portanto, alheia a uma tiragem. Pinta-se ou desenha-se com uma qualquer tinta sobre uma superfície, para posteriormente se pressionar de forma manual ou mecânica até se conseguir uma obra única e irrepetível.

Mordente. Agentes encarregados de atacar as chapas de metal nas diversas técnicas da água-forte. Os mordentes subdividem-se em dois grandes grupos: os ácidos e os sais.

Mordida. Expressão usada na gíria das oficinas de gravura para exprimir a ação do mordente sobre o metal.

Numeração. Serve para justificar e determinar o limite de uma edição. Indica-se como uma fração, realizada a lápis por tradição e situado no canto inferior esquerdo da obra. No numerador indica-se o número da obra no conjunto da edição e no denominador o total de unidades existentes para além das provas realizadas antes do início de uma edição limitada.

Obra Gráfica Original. Edição limitada e irrepetível efetuada pelo artista e sob o seu controlo, utilizando as diversas técnicas disponíveis: serigrafia, gravura, litografia, fotografia ou impressão digital. Cada exemplar é numerado e assinado pelo artista.

Placa. Nome dado às lâminas de metal ou madeira delgadas, regulares e duras,

resistente como o aço. É utilizado como se fosse uma caneta. A sua extremidade é fina e ele “rasga” a superfície da placa, deixando neste acto uma fina rebarba de metal nas bordas do sulco gravado, o que resulta numa, muito característica, linha impressa aveludada.

Prensa. Máquina indispensável que imprime que imprime a pressão necessária para que a tinta da matriz passe para o papel. Existem diferentes tipos, sendo o tórculo a prensa mais adequada para calcografia e técnicas aditivas e a prensa vertical para gravuras em relevo.

Prova Bon à tirer ou B.A.T. Expressão francesa referente à prova única assinada pelo próprio artista, realizada por ele mesmo ou pelo técnico, que dá início à tiragem e que serve de referência, de prova modelo, no decurso da edição.

Prova de Artista ou P.A. São as provas destinadas ao artista, que formam parte da tiragem e que correspondem geralmente a 10% da edição.

Prova de Ensaio. São as provas utilizadas para experimentar diversos formatos, medidas, tipos de papéis ou diferentes tons e tipos de tintas.

Prova de Estado. Fazem-se com a intenção de ver o estado em que se encontra a imagem e de poder rectificar ou acrescentar o que o gravador sinta como necessário para satisfazer as suas intenções.

Prova Hors Commerce ou H.C. São as provas destinadas ao editor, que formam parte da tiragem e que correspondem geralmente a 10% da edição.

Raspador. Instrumento utilizado na gravura calcográfica. Trata-se de uma

Rebarba. Parte da chapa de metal levantada pela ponta seca na técnica do mesmo nome e que constitui a sua principal característica.

Resina de colofónia. Resina extraída do pinheiro, usada na preparação de vernizes para a gravura calcográfica e, sobretudo, para granir as chapas na técnica da água-tinta.

Resinadora. Também chamada caixa de resinas, é um móvel geralmente estreito e alto, em forma de caixa, em cujo fundo se coloca a resina de colofónia pulverizada ou betume-da-judeia, e de uma plataforma giratória unida a um eixo e a uma manivela exterior, que ventila e levanta a resina. Usada na água-tinta.

Tarlatana. Tecido de algodão semelhante à gaze mas de trama mais grossa, que se utiliza na limpeza da tinta das chapas.

Técnicas Aditivas. Incluem todas as técnicas em que, sobre qualquer tipo de matriz (de madeira, cartão, plástico, metal, etc), se adicionam materiais (bases adesivas, bases cremosas, materiais granidos e/ou texturados), produzindo baixos-relevos no papel. Também se denomina “collagragh”.

Verniz mole. Verniz gordo, de secagem lenta e pegajoso ao tacto, que dá o nome a uma variante da água-forte que permite obter com assombrosa fidelidade o traço de lápis (o efeito crayon) e a reprodução de texturas variadas.

Xilografia ou Xilogravura. Técnica de impressão em relevo realizada sobre madeira, em geral de árvores de fruto ou buxo. As partes escavadas pelas ferramentas constituem as zonas brancas, enquanto as partes intactas receberão a tinta através de um rolo.

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Colecionar Obra Gráfica A Buyer’s Guide to Prints Helen Rossilyn

Royal Academy of Arts, 2018 Collecting Original Prints Rosemary Simmons A&C Black Visual, 2005

Guía para la identificación de grabados Rosa Vives Piqué

Arco Libros, 2015 How to Identify Prints Bamber Gascoigne Thames & Hudson, 2004 Modern and Contemporary Prints A Practical Guide to Collecting Phoebe Phillips, Tom Rob ACC Publishing Group, 2004 Ink, Paper, Metal, Wood

A Handbook from Crown Point Press Kathan Brown, 1996

Printmaking for Beginners Jane Stobart

Watson-Guptill, 2002

Geral

A Doce e Ácida Incisão a Gravura em Contexto (1956-2004),

Museu do Neo-Realismo, 2013 António Inverno

25 Anos de Serigrafia,

Câmara Municipal Lisboa / Palácio Galveias, 1996

A Realidade do Imaginário 30 Anos do CPS CPS, 2015

Impressões Partilhadas CPS – 20 Anos a Partilhar Arte CPS, 2006

Provas Dadas

Centro Português de Serigrafia Câmara Municipal de Oeiras, 2013 Regards Sur Portugal

Centro Português de Serigrafia Fondacion CDG, 2014 1/81

30 Anos CPS

Fundação Coa Parque, 2015

Monografias

Bartolomeu Cid Dos Santos Retrospectiva

Centro de Arte Moderna

Fundação Calouste Gulbenkian, 1989 Branislav Mihajlovic Rituais de Luz CPS, 2006 Colectiva Gravura Contemporânea C. M. do Montijo, 2003 Dacos Dacos Graveur

Gabinet des Estampes et des Dessins, 2000

David Almeida 25 Anos de Gravura,

C. M. Lisboa / Palácio Galveias, 1996 David Almeida

A Ética da Mão

Biblioteca Nacional de Portugal, 2014 Doroteo Arnáis

Obra Grabada 1960-1995

Diputacíon Provincial de a Coruña, 1995 Espiga

50 Anos de Gravura e Serigrafia Catálogo Raisonné 1958-2008 CPS, 2008

Obra Gráfica Original

(37)

Gravura – Retrospectiva Montepio Geral, 2002 Guilherme Parente

Guilherme Parente - Obra Gráfica C. M. Lisboa / Palácio Galveias, 1993 Helena Abreu Essência do Feminino CPS, 2006 Jiménez Obra Gráfica I a VI Editorial Fuentemolinos, 1995 a 2001 José de Guimarães Obra Gráfica,

C. M. Lisboa / Palácio Galveias, 1992 José de Guimarães Obra Gráfica 1962-1998 Biblioteca Nacional, 2000 José de Guimarães Volta ao Mundo Obra Gráfica Imprensa Nacional, 2019 José Manuel Ciria Obra Gráfica, 1991-2005 Museo del Grabado Español, 2005 José Pádua

A Cidade Revisitada CPS, 2006 Júlio Pomar Obra Gráfica

Fundação Mário Soares / Galeria 57, 1999

Júlio Pomar Obra Gráfica

Centro de Artes e Espetáculos Figueira da Foz, 2003 Júlio Pomar Obra Gráfica Caleidoscópio, 2015 T. F. Editores, 1995 Maluda Obra Gravada GIACICA, 1988 Man Obra Gravada C.M. Lisboa, 1998 Manuel Cargaleiro Obra Gravada A.C.D. Editores, 1997 Manuel Cargaleiro Obra Gravada, 1957-2003 Fundação Manuel Cargaleiro / C. M. de Lagoa, 2003 Marçal

A Luz, a Fluidez e a Matéria das Coisas

Centro Português de Serigrafia, 2002 Marçal

Sonhos da Matéria

Museu Angra do Heroísmo, 2019 Marçal

Exaltação da Natureza – Diálogos com a Gravura

CPS, 2020 Maria Irene Ribeiro, Maria Irene Ribeiro, Grabados Galería CEGRAC, 1991 Nadir Afonso Obra Gravada A.C.D. Editores, 1999 Paula Rego Obra Gráfica Completa Cavalo de Ferro, 2005 Rafael Canogar

Cuarenta Años de Obra Gráfica Ayuntamiento de Alcorcón, 1999 Rafael Canogar

Retrospectiva gráfica 1959-2003 Real casa de la Moneda, 2003

Obra Gráfica

C.M. Lisboa / Palácio Galveias, 1992 Vieira da Silva

40 Gravuras de Vieira da Silva C.M. da Amadora, 1982 Vieira da Silva Estampes, 1948-1989 Galerie Georges Pompidou, 1990 Vieira da Silva

Obra Gráfica – Vieira da Silva C. M. do Montijo, 2000 Xavier

Les estampes de Xavier, 1976 - 1987 La Fenétre, 1987

Xavier

Les Estampes de Xavier, 1987-1992 Éditions La Fenétre, 1993 Xavier

Les Estampes de Xavier, 1990-2001 Éditions Boulamiel, 2001

Revistas

G&E – Grabado & Edición Printmaking Today

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Intaglio (Gravura)

Designação genérica de gravura englobando a incisão e a gravura com ácido.

Etching (Água-Forte)

Refere-se à água-forte gravura em metal corroída pelo ácido. Aquatint (Água-tinta)

Refere-se à técnica da água-tinta, onde zonas de tinta sólidas originam uma vasta gama de tons. Tradicionalmente é criada utilizado uma caixa de resina. Engraving (Gravação sem ácido) Gravação directa de uma imagem sem a utilização do ácido. Pode ser no metal (Ponta Seca, Buril, Berbequim, …), na madeira (Xilogravura), linóleo (Lino gravura), acrílico ou outro material.

Drypoint Ponta seca sobre metal, mas também sobre acrílico Burin Buril – ferramenta com grande poder de incisão

Woodcut Xilogravura - Se a gravura é feita no sentido da fibra da madeira Wood Engraving Xilogravura - Se a gravura é feita a topo da madeira Linocut Lino gravura

Printmaking

Termo englobante para Técnicas de Impressão Artística

Original Prints

Termo englobante para Obra Gráfica Original

Mezzotint (Maneira Negra) A placa de metal é trabalhada uniformemente com um berceau para dar um preto absoluto. A imagem é criada abrindo as zonas mais claras, utilizando várias ferramentas incluindo o brunidor.

Acrylic Resist Intaglio

Técnica alternativa para substituir os ácidos e solventes.

Screenprint (Serigrafia) Termo genérico para Serigrafia. Também se utiliza SILKSCREEN, com maior frequência na América do Norte. É possível ainda encontrar o termo SERIGRAPH que foi uma tentativa de distinguir a Serigrafia Artística do uso industrial.

Lithography (Litografia)

Termo genérico para a Litografia sobre pedra. Usando o Zinco em vez da pedra intitula-se ZINCOGRAPHY.

Digital Print (Estampa Digital) Termo genérico para imagens criadas na totalidade ou em parte utilizando equipamento digital. Nas impressões digitais a jacto de tinta também se utiliza o termo francês GICLEÉ.

Obra Gráfica Original

Terminologia

em Inglês

(39)

Ao integrar a arte na vida das pessoas,

contribuímos para a formação de seres mais

completos e positivos.”

João Prates

Diretor do Centro Português de Serigrafia

(40)

CPS Sede

(41)

Criado em 1985 com o objetivo de democratizar o acesso à obra de arte,

o CPS é hoje a instituição portuguesa com a mais vasta atividade editorial

no campo da obra gráfica original. Mais de 3.000 edições de serigrafia,

gravura, litografia, fotografia e digital print nasceram nos seus ateliers

pelas mãos de cerca de 600 artistas portugueses e estrangeiros e de uma

equipa premiada internacionalmente.

Um modelo de Sócio único e inédito que, entre outras vantagens,

permite a troca de quotas por obras de arte, faz com que mais de

14.000 colecionadores convivam atualmente com artistas consagrados

e emergentes.

Ao tornar-se Sócio CPS está a fazer parte de um núcleo vivo, que abraça

a liberdade no acesso à arte contemporânea.

Liberdade no

acesso à Arte

(42)

Dependendo da sua cotação, dimensão e complexidade técnica, as

Edições de Subscrição são válidas por um determinado número de

quotas, partindo de 2 meses de quotas (2M - PVP até 175€), até doze

meses de quotas (12M - PVP até 780€)

Troca direta

Como funciona?

156€ (4x39€)

O Sócio subscreve esta serigrafia

por 4 meses de quotas, sem mais

custos agregados.

Exemplo:

No CPS, as suas quotas

são obras de Arte

MÁRIO BELÉM

Serigrafia

50 x 70 cm 46,5 x 66,5cm

Edição de 100

(43)

Algumas edições permitem ainda a aplicação das quotas

numa parte do preço de Sócio.

Na dedução em quotas,

aplica--se o valor integral das quotas

em crédito no preço de Sócio,

podendo ser aplicado entre 50%

a 100% do preço de Sócio.

Edições de utilização mista:

Quotas + €

Edições dedutíveis em quotas

O Sócio adquire

esta obra podendo

descontar nas

quotas acumuladas

até 100% do preço

de Sócio

O Sócio poderá deduzir 8 meses de

quotas, pagando adicionalmente 100€.

Exemplo: Exemplo:

LEONEL MOURA

Serigrafia

49,5 x 35 cm 39 x 29 cm

Edição de 250

PVP 215€

I

Sócios 150€

100% dedutível em quotas

SOFIA AREAL

Serigrafia

/ 55 x 50 cm

Edição de 40

PVP 650€ I

Sócios 469€

8M + 100€

(44)

Sede / Loja CPS (S. Bento, Lisboa)

Seg. a Sex. das 9h30 › 19h30 Sábados das 13h › 19h Encerra Domingos e feriados Loja CPS no Centro Cultural de Belém (Belém, Lisboa) Todos os dias das

10h › 21h

De edição semestral, a Revista “arte”,

enviada gratuitamente aos Sócios, dá

a conhecer as novas edições de arte

contemporânea do CPS.

Poderá receber as suas obras comodamente em casa

*

,

ou levantá-las numa Galeria CPS.

Ver contactos no verso da contra-capa

www.cps.pt

Como escolher

Onde receber

Revista “Arte”

Em sua casa

Site CPS

Lojas CPS

ou

ou

ou

(45)

2020

Grande Prémio Fine Papers, Papies 2020 atribuído à serigrafia S/ Título (Série Oceanos) de José de Guimarães

Grande Prémio Catálogos e Livros de Arte, Papies 2020 atribuído ao Álbum “O Mais Secreto Gesto” de Cruzeiro Seixas.

2019

Grande Prémio Fine Papers, Papies 2019 atribuído à serigrafia de Sofia Areal “SIM”. Menção Honrosa Livro “Diário Não Diário” de Cruzeiro Seixas.

2018

Grande Prémio Fine Papers, Papies 2018 atribuído à serigrafia de Marisa Ferreira (s/ título).

Menção Honrosa Fine Papers, Papies 2018 atribuída a serigrafia “Camões e Dinamene” do artista José de Guimarães.

2016

Grande Prémio Fine Papers, Papies 2016 atribuído às edições: “Amazonas”, Xilogravura de Pavel Grebenjuk e Gravura e Serigrafia (s/ título) de Ricardo Passaporte.

2015

Grande Prémio Fine Papers, Papies 2015 atribuído à edição da gravura “Tanta foi a Tormenta e a Vontade” de José de Guimarães.

2014

Menção Honrosa Fine Papers, Papies 2014 atribuída ao tríptico “Série de três”, serigrafias intervencionadas com pintura de Sofia Areal.

2013

Grande Prémio Fine Papers, Papies 2013 atribuído à edição da gravura “Magnólia” de

Michel Pelloille.

2012

Grande Prémio Fine Papers, Papies 2012 atribuído à edição da serigrafia “I’ve Been Here” de Manuel d’Olivares.

Grande Prémio Fine Papers, Papies 2012 atribuído à edição da gravura “A Partida do Último Contribuinte” de José Faria.

2011

Menção Honrosa Fine Papers, Papies 2011 atribuída à edição da gravura “O meu Império fica num País distante” de Gabriel Garcia.

2010

Grande Prémio Fine Papers, Papies 2010 atribuído à edição da gravura “Questões intemporais” de José Faria.

Menção Honrosa Fine Papers, Papies 2010 atribuída à Edição da gravura “O Passeio das Almas” de Gabriel Garcia.

2009

Prémio Prestige EPSON - 4º Salão Pró-Digit@l, FIL, Lisboa

2008

Grande Prémio Fine Papers, Papies 2008 atribuído à edição da gravura “Renascer das Cinzas” de Humberto Marçal.

Menção Honrosa Fine Papers, Papies 2008 atribuído à edição da serigrafia e colagem de

Ana Ventura. 2007

Grande Prémio dos Trabalhos a Mais de Quatro Cores, Papies 2007 atribuído à edição da serigrafia “Abraço de Anjos” de Helena Abreu

2006

Prémio Melhores Gravuras presentes na Estampa 2006 (Salão Internacional de Obra Gráfica, Madrid) atribuído às edições de gravura de Andrés Alcàntara pela prestigiada AMCA – Associação Madrilena de Críticos de Arte

2005

Prémio Melhor Galeria presente na Estampa 2005, igualmente atribuído pela AMCA.

recentes

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Atelier CPS

Rua dos Industriais, 15 1249-023 Lisboa T. 213 930 032 E. lazevedo@cps.pt /centroportuguesdeserigrafia

www.cps.pt

CPS no CCB

Centro Cultural de Belém, Loja 7 Praça do Império

1449-003 Lisboa T. 213 162 175 E. cpsccb@cps.pt

CPS Sede

Rua dos Industriais, 6 1249-023 Lisboa

T. 213 933 260 E. contacto@cps.pt

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Referências

Outline

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