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Adenddum RAS - Critérios Adicionais da RAS para propriedades agrícolas de palmeiras oleaginosas, cana-de-açúcar, soja, amendoim e girassol

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Adenddum RAS -

Critérios

Adicionais da RAS para

propriedades agrícolas de palmeiras

oleaginosas, cana-de-açúcar, soja,

amendoim e girassol

Rede de Agricultura Sustentável

Abril de 2009

© Rede de Agricultura Sustentável

DISCLAIMER:

This Portuguese version is a translation from the original English version of

SAN Addendum - Additional SAN Criteria for oil palm, sugarcane, soy, peanuts and sunflower farms, April 2009 – Sustainable Agriculture Network.

In the case of errors due to translation, the original wording of the English version applies. Please, contact the Secretariat of the Sustainable Agriculture Network

at agstandards@ra.org for further information.

Rede de Agricultura Sustentável (RAS):

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Este documento que segue foi escrito originalmente no idioma espanhol. Esta Versão em português foi traduzida e adaptada ao Brasil pela equipe de Normas e Políticas do Imaflora. É possível obter cópias deste documento por meio de qualquer membro da Rede de Agricultura

Sustentável ou do site da internet do Imaflora:

www.imaflora.org

É possível obter cópias eletrônicas deste documento sem custo algum por meio de qualquer membro da Rede de Agricultura Sustentável ou do site da Internet da Rainforest Alliance:

www.rainforest-alliance.org

Se não for possível acessar as normas em formato eletrônico, escreva para o seguinte endereço para obter cópias impressas por um preço que cubra os custos de impressão e de envio:

Secretaria da Rede de Agricultura Sustentável Rainforest Alliance

Apartado Postal 11029 1000 San José

Costa Rica

Envie seus comentários ou sugestões em relação ao conteúdo deste documento da Rede de Agricultura Sustentável para:

agstandards@ra.org

Ou pelo correio para:

Secretaria da Rede de Agricultura Sustentável Rainforest Alliance

Apartado Postal 11029 1000 San José

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Í

NDICE

Introdução ___________________________________________________________________ 3 A Rede de Agricultura Sustentável e a Rainforest Alliance _________________________ 3 A Missão da Rede de Agricultura Sustentável ___________________________________ 3 Antecedentes desta iniciativa ________________________________________________ 4 Estrutura das Normas da RAS ___________________________________________________ 4 Escopo______________________________________________________________________ 4 Sistema de Qualificação da RAS _________________________________________________ 5 Termos e Definições ___________________________________________________________ 6 SAN Addendum - Critérios Adicionais da RAS______________________________________ 9

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Introdução

A Rede de Agricultura Sustentável e a Rainforest Alliance

A Rede de Agricultura Sustentável (RAS) é uma coalizão de organizações conservacionistas independentes que promove a sustentabilidade socioambiental das atividades agrícolas através do desenvolvimento de normas. O Organismo de Certificação certifica áreas que cumprem as normas da RAS. Cada Organismo de Inspeção - autorizado pelo Organismo de Certificação – fornece serviços de auditoria para áreas ou empresas agrícolas em seus respectivos países. Os membros da RAS também oferecem seu conhecimento e experiência para contribuir com o desenvolvimento das normas da RAS. Atualmente, a Rainforest Alliance fornece a Secretaria da Rede de Agricultura Sustentável e coordena o desenvolvimento de normas e políticas relacionadas da RAS. A Rainforest Alliance também administra o selo Rainforest Alliance

Certified™.

As áreas que cumprem os critérios da RAS recebem o selo de aprovação Rainforest Alliance

Certified™. Desde 1992, quase 800 certificados para mais de 31.000 áreas agrícolas – incluindo

pequenas áreas familiares e grupos, assim como plantações – em 23 países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Costa do Marfim, Equador, El Salvador, Etiópia, Guatemala, Honduras, Índia, Indonésia, Jamaica, Quênia, México, Nicarágua, Panamá, Peru, Filipinas, República Dominicana, Tanzânia e Vietnã) cumpriram as normas da RAS em quase 600.000 ha para 22 culturas: café, cacau, banana, chá, abacaxi, flores e folhagens, assim como cítricos. Outros tipos de cultivos incluem o açaí, abacate, aloe vera, castanhas, cebola, cupuaçu, goiaba, óleos, kiwi, macadâmia, manga, maracujá, palmito, plátanos, uvas e baunilha.

Os membros da RAS e seus países respectivos de operação são: Conservación y Desarrollo (C&D), Equador; Fundación Interamericana de Investigación Tropical (FIIT), Guatemala; Fundación Natura, Colômbia; ICADE, Honduras; IMAFLORA, Brasil; Pronatura Chiapas, México; SalvaNatura, El Salvador e Rainforest Alliance. Atualmente, a Rainforest Alliance é o membro representante da RAS na África e na Ásia.

A Missão da Rede de Agricultura Sustentável

A Rede de Agricultura Sustentável promove os sistemas agropecuários produtivos, a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento humano sustentável mediante a criação de normas socioambientais. A RAS estimula as melhores práticas para a cadeia de valor agropecuária incentivando os produtores para que cumpram as suas normas, e encoraja os comerciantes e consumidores a apoiar a sustentabilidade.

A missão é alcançada por meio dos seguintes objetivos de trabalho:

• Integrar a produção agropecuária sustentável com estratégias locais e regionais para favorecer a conservação da biodiversidade e cuidar do bem-estar social e ambiental.

• Aumentar a consciência de agricultores, comerciantes, consumidores e indústrias sobre a interdependência entre ecossistemas saudáveis, a agricultura sustentável e a responsabilidade social.

• Demonstrar aos comerciantes e consumidores a importância de escolher produtos que se originam de operações ambientalmente sustentáveis e socialmente responsáveis.

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• Facilitar foros de discussão entre grupos ambientais, sociais e econômicos do norte e do sul sobre os impactos dos sistemas agropecuários sustentáveis e seus benefícios.

Antecedentes desta iniciativa

O conhecimento técnico sobre o manejo de recursos naturais e a agricultura responsável está evoluindo. Hoje em dia, temas como eficiência energética, fontes de energia renovável, último desmatamento aceitável, conservação da paisagem, manejo e direitos de uso da terra, assim como a redução de emissões de gases do efeito estufa devem ser considerados nos conteúdos das normas internacionais de sustentabilidade para unidades de produção agrícola. Existem projeções de aumento significativo da área de produção de cultivos para a produção de biocombustíveis, com a consequente demanda de produtos como óleo de palmeira, etanol de cana-de-açúcar e soja. Dentro deste marco conceitual, a RAS reconheceu a urgência em diferenciar plantações de cana, soja e de palmeiras que são manejadas de modo responsável.

Em agosto de 2007, a RAS decidiu enriquecer o escopo da Norma para Agricultura Sustentável e cobrir mais aspectos do manejo de recursos naturais e humanos em propriedades agrícolas, com aplicação para plantações de cana-de-açúcar, soja e palmeiras, entre outras. Em novembro de 2007, o Comitê Internacional de Normas da RAS aprovou a iniciativa de desenvolver Critérios Adicionais da RAS (Adenddum RAS) para a Norma para Agricultura Sustentável.

A presente versão do Adenddum RAS - Critérios Adicionais da RAS para palmeiras,

cana-de-açúcar, soja, amendoim e girassol foi submetido duas vezes a um período de consulta pública de

60 dias, cumprindo assim os requisitos definidos na “ISEAL Alliance Code of Good Practice for

Setting Social and Environmental Standards” (Código de boas práticas para a definição de

normas sociais e ambientais da ISEAL Alliance) (http://www.isealalliance.org/). Os resultados da consulta pública foram analisados pelo Comitê Internacional de Normas da RAS, que – apoiado pela Secretaria da RAS – produziu esta versão do documento. Este documento foi aprovado pelo Comitê Internacional de Normas em 16 de fevereiro de 2009. A legitimidade do processo de consulta pública foi avaliado pelo Conselho Diretor da RAS em 3 de março de 2009.

Estrutura das Normas da RAS

A Norma para Agricultura Sustentável está estruturada em dez princípios. Cada princípio é composto por critérios. A versão de abril de 2009 da Norma para Agricultura Sustentável da RAS contém 94 critérios. Os critérios descrevem boas práticas para o manejo social e ambiental e sua implantação em propriedades agrícolas é avaliada durante processos de auditoria. Este Adendo segue esta estrutura de dez princípios compostos de critérios.

Escopo

Este documento somente contém critérios que não estão incluídos na Norma para Agricultura

Sustentável – Rede de Agricultura Sustentável. Com a publicação do Adendo da RAS em abril de

2009, são autorizados processos de auditoria de certificação Rainforest Alliance Certified™ em plantações que produzem os seguintes cultivos:

Palmeira oleaginosa (Elaeis guineensis)

Cana-de-Açúcar (Saccharum officinarum)

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Amendoim (Arachis hypogaea)

Girassol (Helianthus annuus)

A avaliação de cumprimento das propriedades agrícolas e dos grupos que cultivam os produtos incluídos na Política de Certificação Rainforest Alliance Certified™ para Propriedades

Agrícolas – Rede de Agricultura Sustentável se baseiam nos conteúdos da Norma para Agricultura Sustentável.

Somente propriedades agrícolas que produzem palmeiras oleaginosas, cana-de-açúcar, soja, amendoim ou girassol estão sujeitas a auditorias baseadas no Adenddum RAS e adicionalmente na Norma para Agricultura Sustentável.

Sistema de Qualificação da RAS

Aplica-se o seguinte sistema de qualificação para propriedades agrícolas:

Cumprimento Geral: A equipe de auditoria qualifica o desempenho da propriedade agrícola em relação a cada um dos critérios aplicáveis da norma.

o Para obter e manter a certificação, as propriedades agrícolas devem cumprir com

no mínimo 50% dos critérios de cada principio e, no mínimo, 80% do total dos critérios aplicáveis das normas aplicáveis.

o No caso de auditorias de plantações de palmeiras oleaginosas, cana-de-açúcar, soja,

amendoim e girassol, as auditorias se baseiam na Norma para Agricultura

Sustentável – Rede de Agricultura Sustentável e Adenddum RAS - Critérios Adicionais da RAS para palmeiras oleaginosas, cana-de-açúcar, soja, amendoim e girassol – Rede de Agricultura Sustentável.

A equipe de auditoria qualifica o desempenho da propriedade agrícola em relação a cada um dos critérios aplicáveis da norma. Para obter e manter a certificação, as propriedades agrícolas devem cumprir com no mínimo 50% dos critérios de cada principio e, no mínimo, 80% do total dos critérios aplicáveis da norma.

Critérios Críticos: A Norma para Agricultura Sustentável – Rede de Agricultura

Sustentável, contém 14 critérios críticos. Adicionalmente, o Adenddum RAS - Critérios Adicionais da RAS para palmeiras oleaginosas, cana-de-açúcar, soja, amendoim e girassol – Rede de Agricultura Sustentável contém dois critérios críticos adicionais. Estes se

aplicam unicamente para auditorias de plantações com os cultivos de palmeira oleaginosa, cana-de-açúcar, soja, amendoim ou girassol.

o Um critério crítico é um critério que requer cumprimento total para que a

propriedade agrícola se certifique ou que mantenha a sua certificação.

o Este tipo de critério se identifica com o texto “Critério Crítico” no início do critério. o Uma propriedade agrícola que não cumpra um critério crítico não será certificada,

ou terá cancelada a sua certificação ainda que cumpra os demais requisitos da certificação.

Se a propriedade agrícola não cumpre com a implantação de qualquer das práticas definidas nos critérios descritos na Norma para Agricultura Sustentável – Rede de

Agricultura Sustentável, esta atitude resultará na atribuição de uma não-conformidade,

que é determinada com base em cada critério de maneira individual. Existem duas categorias de não-conformidades: 1) Não-conformidade maior, e 2) não-conformidade

(7)

1. Não-conformidade maior (NCM): Indica um cumprimento para um critério entre 0% e 49%.

2. Não-conformidade menor (ncm): Indica um cumprimento para um critério entre 50% e 99%.

Termos e Definições

Captura de dióxido de carbono: A captura de dióxido de carbono (CO2) atmosférico

em forma de material sólido (por exemplo, árvores e outras plantas, solos) ou sequestrador de carbono através de processos biológicos e físicos, como a fotossíntese. A captura de CO2 é

um dos meios para mitigar o acúmulo dos gases do efeito estufa na atmosfera, emitidos pela queima de combustíveis fósseis.

Cercas vivas: O uso de espécies lenhosas vivas para cercas. Podem consistir de postes individuais conectados por arame ou outro material ou por barreiras vegetais densamente semeadas sem arames de conexão.

Conectividade: A conectividade em nível de paisagem é o nível no qual uma paisagem

facilita ou bloqueia movimentos entre fragmentos de recursos. Esta conectividade é composta da conectividade estrutural (estrutura espacial de uma paisagem que pode ser descrita com elementos de mapas) e conectividade funcional (resposta de indivíduos a características da paisagem ou elementos biológicos). A conectividade possibilita o movimento de espécies entre partes de ecossistemas e também o funcionamento do sistema ecológico dentro de uma paisagem.

Conservação de ecossistemas: Conservação dos ecossistemas e dos habitats naturais e a

manutenção e recuperação de populações viáveis de espécies em seus entornos naturais e, no caso das espécies domesticadas e cultivadas, nos entornos em que tenham desenvolvido suas propriedades específicas (Fonte: Convenio sobre la Diversidad Biológica).

Desordem médica: Anormalidade funcional, perturbação ou qualquer condição anormal que afete o funcionamento normal do corpo humano. Desordens médicas podem ser categorizadas em desordens mentais, desordens físicas, desordens genéticas, desordens de comportamento e desordens funcionais.

Destruição de ecossistemas: Qualquer perturbação significativa direta ou indireta de um ecossistema causada pelo ser humano. Para o caso de ecossistemas naturais terrestres, inclui-se o corte de árvores, a extração de produtos não-madeireiros, queima, pulverização de herbicidas ou de outros agroquímicos, a conversão parcial ou total em cultivos agrícolas, o uso ou desenvolvimento urbano ou depósitos de lixo, assim como a introdução intencional de espécies invasoras e/ou exóticas. Para o caso de ecossistemas aquáticos, incluem-se as mudanças de profundidade e de direção de um rio ou o secamento de locais alagados. Dentro dessa definição são incluídas a perturbação por catástrofes naturais, como inundações, maremotos, terremotos, furacões, tempestades, tornados e outros ventos fortes, assim como desabamentos e deslizamentos.

Ecossistemas de alto valor: Ecossistemas naturais de importância especial para a

conservação ambiental, como habitats que permitem a reprodução de espécies endêmicas e ameaçadas ou que hospedam populações silvestres de animais ou de plantas; fornecimento de serviços ecossistêmicos como a proteção de mananciais em circunstâncias severas; ou

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ecossistemas raros. Exemplos são: matas primárias e secundárias, páramos1, savanas, nascentes, rios, lagos, lagunas, depósitos de turfa, pântanos e brejos. Cada representante da RAS fornece interpretações locais adicionais a esta definição – considerando as condições biofísicas.

Ecossistemas naturais: Um complexo dinâmico de comunidades vegetais, animais e de

microorganismos e seu meio abiótico que interagem como uma unidade funcional (Fonte:

Convenio sobre la Diversidad Biológica). Exemplos são: ecossistemas aquáticos, como

nascentes, rios, lagos, lagunas, e outros corpos d´água que existem naturalmente; terras úmidas como pântanos, brejos ou mangues; ecossistemas terrestres, como matas primárias e secundárias, matas densas, savanas e estados de sucessão ecológica de ecossistemas terrestres sem perturbação humana significativa por no mínimo 10 anos. Cada representante da RAS fornece interpretações locais adicionais a esta definição – considerando as condições biofísicas.

Energia renovável: Fontes de energia que não se baseiam em combustíveis de disponibilidade finita. As fontes renováveis mais utilizadas são a energia hidroelétrica; outras fontes renováveis são: biomassa, energia solar, marés, ondas e energia eólica (Fonte: EEA

multilingual environmental glossary, http://glossary.eea.europa.eu).

Gás do efeito estufa: Gás que contribui com o efeito estufa natural. O protocolo de Kyoto cita uma lista de seis gases do efeito estufa produzidos por atividades humanas: dióxido de carbono (CO2), gás metano (CH4), óxido nitroso (N2O), hidrofluorocarbonos

(HFC), perfluorocarbonos (PFC) e hexafluoreto de enxofre (SF6) (Fonte: European Commission. Climate change: Glossary of common terms and acronyms.

http://glossary.eea.europa.eu/EEAGlossary/G/greenhouse_gas).

Hidratação: O processo de restaurar água perdida em tecidos e líquidos do corpo. Hidratação imediata é um imperativo quando ocorre desidratação por causa de diarréia, falta de água potável ou aplicação de medicamentos. A hidratação pode ser feita por via oral ou intravenosa.

Impacto: Perturbação, consequência, repercussão ou efeito similar permanente de uma ação

humana ou causa natural. Os impactos podem ser positivos ou negativos, e podem afetar um sistema natural, o ambiente ou uma população, um indivíduo animal ou vegetal (impacto ambiental), ou um indivíduo ou população de seres humanos (impacto social).

Mata primária: Uma mata que originalmente cobriu uma região antes de ocorrerem

mudanças causadas pelo ser humano (Fonte: UNUN http://www.eionet.europa.eu).

Mata secundária: Crescimento natural de uma mata depois de alguma perturbação maior; por exemplo, desmatamento, incêndios severos, ataques de insetos (Fonte: European

Community Biodiversity Clearing-House Mechanism. http://glossary.eea.europa.eu).

Paisagem: As características visíveis de uma área, incluindo elementos físicos como formas

da paisagem, elementos vivos de flora e fauna, elementos abstratos como, por exemplo, iluminação, condições climáticas, assim como elementos humanos, como atividades humana ou o ambiente construído.

Plano de mitigação: Série de ações para compensar a destruição de ecossistemas naturais, incluindo a indicação de pessoas responsáveis e períodos específicos para desenvolver cada ação. Estas ações incluem o plantio de espécies de plantas e árvores

1

Páramo é um terreno plano e elevado, é um tipo de ecossistema que se estende da Colômbia para a Venezuela e norte do Peru. Devido à sua elevada altitude e latitude equatorial, ecossistemas semelhantes são encontrados, por exemplo, na África Oriental e Papua Nova Guiné, com uma paisagem muito similar ao Páramo Andino.

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nativas, separar áreas para a regeneração natural, assim como medidas de conservação, por exemplo, locais autorizados por autoridades governamentais.

Posse da terra: A posse de terra é o nome, especialmente em sistemas legais, para o

regime sob o qual a terra é possuída por um individuo, que é chamado de dono da terra.

Profissional competente: Uma pessoa com a experiência profissional e habilidades demonstradas em área específica objeto da assessoria.

Recursos naturais: Una característica ou componente do ambiente natural que é de valor de serviço para as necessidades humanas, por exemplo, solo, água, flora, fauna, etc. Alguns recursos naturais têm um valor econômico (por exemplo, madeira) enquanto outros têm valor não-econômico (por exemplo, beleza paisagística). (Fonte: UNUN

http://www.eionet.europa.eu).

Tecnologia limpa: Produtos, serviços e processos que associam materiais renováveis e fontes de energia, reduzem o uso de recursos naturais, e reduzem ou eliminam emissões e resíduos. Tecnologia limpa inclui a energia renovável (energia eólica, solar, hídrica e biomassa como biocombustíveis), tecnologia da informação, transporte verde, motores e iluminação elétrica, assim como outras aplicações mais eficientes quanto ao uso de energia.

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SAN Addendum - Critérios Adicionais da RAS

1.11 A propriedade agrícola deve descrever anualmente suas fontes de energia e a quantidade de energia utilizada em cada fonte para processos de produção, transporte e uso doméstico dentro dos limites da propriedade agrícola. A propriedade agrícola deve contar com um plano de eficiência energética para diminuir sua dependência de energia não-renovável e para promover o uso de energia renovável. Quando possível, dar preferência ao uso de fontes de energia provenientes da propriedade agrícola.

2.2 Critério crítico. A partir da data da solicitação para a certificação, a propriedade agrícola não deve destruir nenhum ecossistema natural. Adicionalmente, a partir de 1 de novembro de 2005, na propriedade agrícola, não deve ter destruído nenhum ecossistema de alto valor devido a atividades intencionais de produção na propriedade agrícola. Se entre 1 de novembro de 1999 e 1 de novembro de 2005, algum ecossistema natural tenha sido destruído por ou devido a atividades intencionais de produção da propriedade, a propriedade agrícola deve implantar as seguintes análises e mitigações:

a. Realizar uma análise da destruição causada para documentar o alcance e o impacto ecológico da destruição.

b. Formular um plano de mitigação que compense os impactos negativos, assessorado por um profissional competente, e consistente com a legislação aplicável.

c. Implantar as atividades deste plano de mitigação, incluindo, por exemplo, separar uma porcentagem significativa da área da propriedade agrícola para fins de conservação.

O conteúdo deste critério foi mudado para este Adendo e se aplica somente para auditorias de propriedades agrícolas de palmeira oleaginosa, cana-de-açúcar, soja, amendoim e girassol –

substituindo o critério 2.2 da Norma para Agricultura Sustentável.

2.4 É permitida a derrubada, extração e colheita de árvores, assim como de plantas, sementes e outros produtos florestais não-madeireiros, sempre e quando a propriedade agrícola conte com um plano de manejo sustentável aprovado pelas autoridades competentes e com as permissões requeridas pela legislação vigente. Na ausência de legislação pertinente, o plano deverá ter sido elaborado por um profissional competente na área. Não será permitida a extração de plantas de espécies ameaçadas ou em perigo de extinção.

O conteúdo deste critério foi mudado devido ao critério modificado 2.2 para este adendo e se aplica somente para auditorias de propriedades agrícolas de palmeira oleaginosa, cana-de-açúcar,

soja, amendoim e girassol – substituindo o critério 2.4 da Norma para Agricultura Sustentável.

2.9 A propriedade agrícola dentro de seus limites deve implantar um plano para manter ou restaurar a conectividade dos ecossistemas naturais a nível de paisagem, considerando a conectividade de habitats a nível de paisagem; por exemplo por meio de elementos como vegetação nativa nas bordas de ruas ou caminhos e leitos naturais de água ou bordas de rios, árvores dentro do cultivo, cercas ou barreiras vivas.

5.13 A propriedade agrícola deve informar aos trabalhadores permanentes e sazonais regulares, assim como às organizações que os representam sobre qualquer mudança significativa planejada de atividades de produção da propriedade agrícola ou da estrutura organizacional com possíveis efeitos sociais, ambientais e econômicos.

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a. No caso de substituição de trabalhadores por máquinas ou qualquer mudança significativa nas atividades de produção da propriedade agrícola ou da estrutura organizacional, a propriedade deve dar prioridade aos trabalhadores para a contratação em outros trabalhos na propriedade e deve capacitar esses trabalhadores para seus novos trabalhos.

b. Em casos confirmados de perda de trabalho e falta de oportunidades de emprego, a propriedade deve compensar economicamente os trabalhadores de acordo com a legislação trabalhista. Na ausência de legislação nacional, o contrato de trabalho para trabalhadores permanentes e sazonais regulares deve incluir a provisão de indenização em caso de demissão.

O conteúdo deste critério foi mudado para este Adendo e se aplica somente para auditorias de propriedades agrícolas de palmeira oleaginosa, cana-de-açúcar, soja, amendoim e girassol –

substituindo o critério 5,13 da Norma para Agricultura Sustentável.

6.4 Os trabalhadores que realizam atividades identificadas pelo programa de saúde e segurança ocupacional como perigosas ou de risco para a saúde física, ou aqueles que exigem habilidades especiais como o manejo e aplicação de agroquímicos, carregamento de volumes pesados, colheita manual ou o uso de máquinas e equipamentos agrícolas, devem receber ao menos anualmente uma revisão médica que garanta a sua capacidade física e mental para esses trabalhos. Os trabalhadores devem ter acesso aos resultados de seus exames médicos. Em casos que os trabalhadores expressem ou apresentem problemas de saúde física ou mental, deve-se garantir tratamento por médico que tenha autoridade para concluir que o trabalhador está ou não apto para seu trabalho específico ou que precisa ser realocado. A administração da propriedade deve implantar ações para evitar desordens médicas de trabalhadores causadas por colheitas ou outras práticas laborais. Deve estar disponível hidratação permanente.

O conteúdo deste critério foi mudado para este Adendo e se aplica somente para auditorias de propriedades agrícolas de palmeira oleaginosa, cana-de-açúcar, soja, amendoim e girassol –

substituindo o critério 6,4 da Norma para Agricultura Sustentável.

7.2 Critério crítico. A administração da propriedade deve implantar políticas e procedimentos para identificar e considerar os interesses das populações locais e grupos de interesses comunitários em relação às atividades de produção da propriedade ou mudanças que possam gerar impactos sobre a sua saúde, emprego ou recursos naturais locais. A propriedade agrícola deve documentar e disponibilizar ao público todas as queixas e comentários que receber acerca de suas atividades de produção e suas respostas.

O conteúdo deste critério foi mudado para este Adendo e se aplica somente para auditorias de propriedades agrícolas de palmeira oleaginosa, cana-de-açúcar, soja, amendoim e girassol –

substituindo o critério 7.2 da Norma para Agricultura Sustentável.

7.6 A propriedade agrícola deve ter a legitimidade de seus direitos de uso e posse da terra, demonstrados com documentos oficiais. Se esta documentação não existir, a propriedade agrícola deve demonstrar:

a. A ausência de disputas significativas sobre o uso, acesso ou a posse da terra.

b. O consenso das comunidades locais, em relação a terra, aos recursos naturais e agrícolas.

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8.8 Critério crítico. SOMENTE SE APLICA PARA O CULTIVO DA

CANA-DE-AÇÚCAR Não é permitido o uso de fogo para a preparação de colheitas nas

propriedades agrícolas que utilizam máquinas para essa atividade. Todas as demais propriedades agrícolas - que colhem cana-de-açúcar manualmente ao invés de usar máquinas - devem eliminar o uso do fogo para a preparação da colheita dentro de um período máximo de três anos onde devem implantar as seguintes regras:

a. Explicar a seus trabalhadores, fornecedores e comunidades vizinhas o plano de eliminação do uso de fogo.

b. Cumprir com a legislação local sobre o uso do fogo no manejo da propriedade agrícola. c. Executar a queima em condições que minimizem o impacto em trabalhadores,

comunidades vizinhas e recursos naturais.

A propriedade agrícola não deve permitir que o fogo se propague para áreas de conservação. A equipe encarregada da queimada (uso do fogo) deve estar capacitada para o manejo, controle e supressão de fogo.

8.9 Somente é permitido usar o fogo para o manejo de pragas e doenças, se for a opção com o menor impacto ambiental em comparação com outras medidas de controle de pragas. Esta opção deve se concentrar unicamente em áreas afetadas; ser aprovada por autoridades competentes e refletir considerações técnicas.

10.6 A propriedade agrícola deve implantar práticas para reduzir as emissões de gases do efeito estufa e incrementar a captura de dióxido de carbono. Essas práticas incluem coberturas de solo, plantio de árvores ou outras plantas perenes, aquisição e manejo apropriado de fertilizantes e combustíveis, manejo de plantas de tratamento de águas residuais, manejo integrado de resíduos, uso de tecnologias limpas, uso eficiente de energia, melhoramento de práticas de preparação de solos, assim como a participação em iniciativas locais ou regionais dirigidas à redução de gases do efeito estufa ou à captura de dióxido de carbono.

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