O segmento de habitação popular possui fundamentos sólidos baseados
em 4 pilares...
Pilar 1: Déficit habitacional Pilar 2: Crédito ao Comprador – Programa MCMV
Pilar 3: Demografia
Pilar 1: Déficit habitacional.
O déficit habitacional no Brasil ainda é grande.
3
Nordeste 464 Norte Centro-Oeste 645 Sul Sudeste 1.901 2.426 632 MG RS SP SC PR GO DF BA ES RJ SE AL PE PB RN CE PI MA PA AM MT MS TO AC RO AP RR Maior que 20% Legenda De 15% a 20% De 10% a 15% De 6% a 10% 83,7 88,2 78,2 79,5 83,9 % na faixa 0-3 SMs Déficit Habitacional em relação ao total de domicílios (%) Evolução do Déficit Habitacional (milhões e unidades) Cerca de 6,1 milhões de unidades, mesmo após o grande crescimento do setor imobiliário e os programas governamentais de habitação.
Concentração do déficit em estados das regiões Sudeste e Nordeste do Brasil.
6,1 2014 5,8 2009 2011 2012 5,9 5,8 2013 5,9
Fonte: IBGE / Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI)
Pilar 2: O Programa MCMV foi o grande responsável pelo
“ressurgimento” do mercado de habitação popular no Brasil.
Lançado em 2009, com dinâmica robusta de
funding
, subsídios e oferta de crédito com custo reduzido para aquisição do imóvel, o MCMV impulsionou o mercado de habitação popular.Financiamento e descontos concedidos no âmbito do Programa MCMV¹
4 14 4 4 2010 16 6 2011 20 7 2012 25 7 2013 27 7 2014 28 5 2015 20 set/ 16 1 2009 Desconto (R$ Bilhões) Financiamento (R$ Bilhões) Fonte: FGTS
5 0 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos 50 a 54 anos 55 a 59 anos 60 a 64 anos 65 a 69 anos 70 a 74 anos 75 a 79 anos 80 a 84 anos 85 a 89 anos
Mais de 90 anos Homens
Mulheres
2000 2016 2030
Pilar 3: Demografia – O “Bônus Demográfico” aumentará a
demanda por habitação.
Fonte: IBGE
O bônus demográfico é um dos principais pilares do setor imobiliário no
Brasil, o envelhecimento da população aumentará a demanda por imóveis.
Entre 2016 e 2030, a população com idade superior a 30 anos aumentará
em aproximadamente 29 milhões de habitantes, crescimento de 27%.
42% 52% 61% 58% 48% 39% 173.448.346 206.081.432 223.126.917 População Total 72.428.317 108.036.208 136.920.355 Mais de 30 anos +27%
6
1,8 2,0 2,2 2,4 2,6 2,8 3,0 3,2 3,4 3,6 3,8 4,0 4,2 4,4 10 20 5 35 60 55 65 45 15 50 30 0 40 25 Estados UnidosReino Unido Irlanda
Hungria Holanda
Média de Indivíduos por Habitação Dinamarca França PIB p er Ca pita Romênia República Checa Portugal Espanha Suécia Ucrânia Brasil 2005 Australia Nova Zelândia Japão Brasil 2000 Brasil Coréia Israel Brasil 2010
Pilar 3: Aumento da Renda
Relação entre aumento da renda e demanda por casas...
Quanto maior a renda per capita, menor o número de habitantes por habitação...
Legenda: Histórico Brasil
41% 31% 25% 48% 54% 60% 16% 15% 12% 2009 2014 2004 Classes D e E Classe C Classes A e B
E no Brasil, a renda das famílias cresceu bastante nos últimos anos...
Os desafios do segmento de habitação popular
Teto de Preço
Custo de produção
Necessidade de padronização dos processos e Industrialização do método construtivo
Perfil de crédito do cliente
O “Teto de Preço” é um dos principais parâmetros do programa
MCMV...
Seguindo recorte territorial, o preço de comercialização do imóvel não pode ultrapassar o valor teto definido pelo programa.
Preço Teto do Programa MCMV DF, RJ e
SP Sul, ES e MG Centro-Oeste Norte e Nordeste Metrópoles IBGE 225.000 200.000 180.000 180.000 RM de Capitais, Campinas, Baixada Santista e RIDE c/ população > 100k
Capitais regionais, c/ população > 250k 215.000 180.000 170.000 170.000 Municípios com população > 250k; RM de Capitais, Campinas, Baixada Santista e
RIDE c/ população < 100k; e Capitais regionais, c/ população < 250k 170.000 160.000 155.000 150.000 Municípios com população > 50k e < 250k 135.000 130.000 125.000 120.000 Municípios com população > 20k e < 50k 105.000 100.000 100.000 95.000 Demais municípios 90.000 90.000 90.000 90.000
Terreno: a aquisição do terreno é o primeiro desafio, devendo atender algumas premissa: Baixo custo de aquisição em relação ao valor total de vendas do projeto
Infraestrutura completa (regra do programa) Maior capacidade de adensamento
Reduzido custos de fundação Capacidade de giro rápido
Construção: no segmento econômico o custo de construção apresenta maior relevância em relação ao preço de venda, aumentando a complexidade e os riscos do negócio:
Maior precisão dos orçamentos
Produção padronizada e industrializada Maior velocidade de obras
Considerando o preço teto de venda, o custo de produção passa a
ser um dos principais desafios para operar o programa... (2/2)
A industrialização do processo construtivo é fundamental para
viabilizar a construção de habitação econômica
45 dias para a construção de dois prédio de 5 andares e 4 apartamentos por andar Video:
Perfil de Crédito do Clientes: outro grande desafio do segmento
econômico é a “comercialização do crédito imobiliário”
Um dos papeis da Incorporadora que opera no segmento de habitação econômica é suportar os clientes na contratação do financiamento habitacional
O cruzamento dos parâmetros de financiamento dos bancos com o perfil de crédito do cliente do segmento econômico é um enorme desafio
Os clientes possuem baixo saldo poupança Restrições de crédito
Alto comprometimento da renda com outras dívidas de consumo Dificuldade de comprovação de renda
Renda Informal
Tabela PRICE: financiamento máximo de 80% do valor do imóvel
Em momentos de crise os bancos se tornam mais restritivos, principalmente, no segmento econômico em que as famílias apresentam maior fragilidade financeira.
94 84 70 63 57 50 89 22 22 22 22 19 17 16 16 22% 22% 22% 24% 2016 19% 2015 20% 2014 21% 2013 78 2012 2011 2010 22% 2009
% Subsídio/Preço Médio do Imóvel Subsídio Médio por Imóvel
Preço Médio do Imóvel
Histórico do MCMV: Subsídio Desconto vs. Preço Médio do Imóvel¹ (R$ mil)
Inferior Superior MCMV 2 MCMV 3 0 2.350 5,00% 5,50% 2.350 2.455 5,00% 6,00% 2.455 2.700 6,00% 6,00% 2.700 3.275 6,00% 7,00% 3.275 3.600 7,16% 7,00% 3.600 5.000 7,16% 8,16% 5.000 5.400 n/a 8,16% 5.400 6.500 n/a 8,16% Taxa de Juros Faixa de Renda
Algumas alterações nas regras do MCMV reduziram a capacidade
de compra do consumidor.
O aumento nas taxas de juros reduziu a capacidade de compra dos clientes em até 12%. O reajuste do subsídio não acompanhou o aumento dos preços dos imóveis, com aumento da necessidade de entrada para os clientes.
Fonte: FGTS
Obrigado!
Ricardo Ribeiro Valadares Gontijo
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