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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – João Tomé Saraiva, Sociedade de Construções, Lda (Guarda)

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(1)

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Engenharia Civil

Pedro Miguel Comes Fonseca

(2)

R E L A T Ó R I O D E E S T Á G I O

PEDRO MIGUEL GOMES F ONSECA

RELATÓRIO PARA INSCRIÇÃO NA ORDEM DOS ENGENHEIROS TÉCNICOS ENGENHARIA CIVIL

(3)

I

Aluno Estagiário

Nome: Pedro Miguel Gomes Fonseca

Curso: Engenharia Civil

Nº de aluno: 1010261

Organização/Empresa

Nome: João Tomé Saraiva, Sociedade de Construções, Lda.

Morada: Estrada Nacional 221, 6300-035 Guarda

Localidade: Guarda

Telefone (escritório): 271238367

Telefone (pedreira): 271979029

Fax: 271238837

Supervisor na empresa

Nome: Eng.ª Ana Saraiva

Grau Académico: Licenciatura em Engenharia Civil

Função: Sócia Gerente

Professor orientador

Nome: Eng.º Carlos Rodrigues

Grau Académico: Doutoramento em Engenharia Civil

UTC: Engenharia e Tecnologia

Duração

Início: 11 de Agosto de 2014

Fim: 11 de Fevereiro de 2015

(4)

II

Resumo

Concluídos 3 anos de curso, seguiu-se uma nova etapa – O Estágio Extracurricular, com

a duração de 6 meses, num período entre 11 de Agosto de 2014 a 11 de Fevereiro de

2015. A atividade profissional decorreu na empresa João Tomé Saraiva - Sociedade de

Construções, Lda. com sede de estaleiro na zona da Guarda, e de que faz parte

integrante ainda a Pedreira de Devesa, propriedade da mesma empresa, situada na zona

da Santa Ana de Azinha.

O relatório visa a inscrição do estagiário como membro da Ordem dos Engenheiros

Técnicos, graças ao protocolo existente entre a Ordem e a Escola Superior de

Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda.

A sua realização teve como base o desenvolvimento de competência e aplicação dos

conhecimentos adquiridos ao longo do período curricular académico. Deste modo,

permitiu ao estagiário ter real aproximação ao mercado laboral, passando de

conhecimentos teóricos, à prática, em contexto de trabalho.

Com vista, a uma melhor adaptação à área de construção civil, o estágio iniciou-se pela

aprendizagem no campo da execução de propostas para concursos públicos e

orçamentação. O estagiário obteve, deste modo, uma melhor noção da quantidade de

materiais necessários para uma boa execução de determinadas atividades.

(5)

III

AGRADECIMENTOS

A concretização deste relatório não seria possível sem o apoio incondicional de diversas

pessoas importantes, no decorrer de toda a minha formação, desde o familiar ao

académico, passando pelo profissional.

Agradecimentos, em particular para:

Os meus pais e irmã, pela confiança e pelo seu apoio incondicional;

Os professores do Departamento de Engenharia Civil, pelo seu inestimável contributo

ao longo da minha formação académica;

Ao professor Carlos Rodrigues, por ter aceitado ser o meu orientador de estágio, pelo

empenho, dedicação e insubstituível contribuição para a elaboração deste relatório;

A empresa João Tomé Saraiva - Sociedade de Construções, Lda, pelo excelente

acolhimento e apoio prestados;

A todos os meus colegas de trabalho e de curso, com quem tive o privilégio de trabalhar

durante o período de estágio e que tiveram sempre uma grande disponibilidade para

esclarecimento de dúvidas, e pelo apoio dado e demonstrado, mas em especial às

relações criadas de amizade e companheirismo. Queria também endossar um obrigado

especial à Eng.ª Ana Saraiva, pela paciência que teve comigo e pela compreensão

durante a realização do estágio;

Aos bons e grandes amigos que estiveram comigo sempre que precisei, bem como á

minha namorada que juntos ultrapassámos todos os desafios, que a vida nos impôs;

E finalmente como não poderia deixar de ser à minha madrinha Maria João, por ter

acompanhado na preparação deste relatório.

(6)

IV

Índice

CAPÍTULO I – NOTAS INTRODUTÓRIAS ... 1

1.1. Introdução ... 1

1.2. Objetivo ... 2

1.3. Descrição do Relatório ... 3

CAPÍTULO II – DESCRIÇÃO DA EMPRESA ... 4

2.1. Localização ... 4

2.2. Descrição ... 6

2.3. Meios Humanos e Equipamentos ... 8

CAPÍTULO III – PREPARAR PROPOSTAS PARA CONCURSOS PÚBLICOS ... 13

3.1. Introdução ... 13

3.2. Lista de concursos públicos ... 14

3.3. Estudo de uma proposta de obras públicas ... 17

3.3.1. Projeto ... 19

3.3.2. Programa de concurso ... 21

3.3.3. Caderno de Encargos ... 23

3.3.4. Plano de Segurança e Saúde ... 25

3.3.5. Plano de prevenção e gestão de resíduos de construção e demolição ... 30

3.4. Elaboração de uma proposta para concurso público ... 32

3.4.1. Introdução ... 32

3.4.2. Pedido de Esclarecimentos ... 33

3.4.3. Erros e omissões ... 33

3.4.4. Orçamentação ... 35

3.4.5. Documento de habilitação do concorrente ... 35

3.4.6. Documento que instruem a proposta ... 37

3.4.6.1. Declaração do concorrente de aceitação do conteúdo do caderno de encargos 38 3.4.6.2. Proposta ... 38

3.4.6.3. Esclarecimentos de preço anormalmente baixo ... 40

3.4.6.4. Nota justificativa de preço ... 41

(7)

V

3.4.6.6. Programa de trabalhos ... 43

3.4.6.7. Plano de pagamentos / Cronograma financeiro ... 49

3.4.6.8. Memória descritiva e justificativa ... 51

3.4.6.9. Declaração relativa às subcategorias ... 52

CAPÍTULO IV – ORÇAMENTAÇÃO ... 55

4.1. Introdução ... 55

4.2. Conceitos teóricos para orçamentação ... 56

4.2.1. Custos de estaleiro ... 58 4.2.2. Custos indiretos ... 59 4.2.3. Custos diretos ... 59 4.2.3.1. Mão-de-obra ... 60 4.2.3.2. Equipamentos ... 61 4.2.3.3. Materiais ... 63 4.2.3.4. Outros ... 64 4.2.4. Margem de lucro/risco ... 64 4.2.5. Rendimentos ... 65

4.3. Exemplos práticos de orçamentação ... 66

4.3.1. Exemplo 1 - Fornecimento e assentamento de tubagem ... 66

4.3.2. Exemplo 2 - Fornecimento e execução de sumidouros ... 69

4.3.3. Exemplo 3 – Execução de muro em alvenaria de granito ... 73

CAPÍTULO V – CONCLUSÃO ... 78

(8)

VI

Índice de Figuras

Figura: 1 – Planta de Localização 1... 4

Figura: 2 – Planta da Sede e Armazém Geral ... 5

Figura: 3 – Planta de Localização 2... 5

Figura: 4 – Planta da Pedreira ... 6

Figura: 5 – Logotipo da Empresa. ... 6

Figura: 6 – Alvará de Construção ... 37

Figura: 7 – Proposta . ... 39

Figura: 8 – Lista de Preços Unitários ... 42

Figura: 9 – Plano de Trabalhos . ... 45

Figura: 10 – Plano de Mao de Obra 1 ... 46

Figura: 11 – Plano de Mao de Obra 2 ... 47

Figura: 12 – Plano de Equipamentos 1 ... 48

Figura: 13 – Plano de Equipamentos 2 ... 49

Figura: 14 – Cronograma Financeiro ... 50

Figura: 15 – Plano de Pagamentos ... 50

Figura: 16 – Valores por Classe de Habitação ... 53

Figura: 17 – Quadro Relativo ás Subcategorias ... 54

(9)

VII

Índice de Tabelas

Tabela 1 – Planta de Localização 1. ... 8

Tabela 2 – Planta da Sede e Armazém Geral ... 9

Tabela 3 – Planta de Localização 2. ... 9

Tabela 4 – Planta da Pedreira ... 10

(10)

VIII

Lista de ANEXOS

ANEXO I – Declaração do concorrente de aceitação do conteúdo do caderno de

encargos;

ANEXO II – Proposta;

ANEXO III – Nota justificativa de preço proposto;

ANEXO IV – Lista de preços unitários;

ANEXO V – Plano de trabalhos;

ANEXO VI – Plano de mão-de-obra;

ANEXO VII – Plano de equipamentos;

ANEXO VIII – Cronograma financeiro / Plano de pagamentos;

ANEXO IX – Memória descritiva e justificativa;

(11)

1

CAPÍTULO I – NOTAS INTRODUTÓRIAS

1.1.

Introdução

Concluído o grau de licenciatura em engenharia civil, este relatório tem como objetivo a

descrição dos trabalhos realizados durante o tempo de estágio. O desempenho do

mesmo tem como finalidade o ingresso na Ordem dos Engenheiros Técnicos (OET) e,

deste modo, passar de membro estagiário a membro efetivo.

O estágio, inserido numa atividade extracurricular da formação académica, fornece uma

experiência no mercado de trabalho, tendo em consideração que o estagiário efetuou

funções numa empresa de construção (empreiteiro geral).

No que se refere a execução de obras públicas, a elaboração de propostas para

concursos tem um papel preponderante, aspetos que servem como fator de decisão na

empresa que ganhará a empreitada, Para tal, estas terão de apresentar um preço

competitivo e valia técnica, pois qualquer erro pode ser motivo de exclusão do

concurso.

É nesta vertente que foi elaborado o relatório pelo estagiário, para a empresa João Tomé

Saraiva – Sociedade de Construções, Lda.

O estagiário teve em consideração que até á data não adquiriu experiência suficiente

para preparar uma proposta na sua totalidade, a sua colaboração incidiu sobre a

execução de alguns concursos públicos, de um modo parcial. As suas funções estiveram

centradas nos aspetos técnicos, com a elaboração de planos de trabalho e memórias

descritivas onde constam precedências de atividades e rendimentos muitas vezes

explicados com cálculos e com a ajuda do software EXCEL. Adquiriu também

conhecimentos na orçamentação de algumas atividades mais correntes de construção

civil.

O relatório é baseado na apresentação do concurso público para a execução da

empreitada designada por “Obras de conservação e manutenção – Ecovia Penela da

Beira/Póvoa de Penela”.

(12)

2

1.2.

Objetivo

Este estágio teve como objetivo principal a aplicação na prática dos conhecimentos

teóricos e teórico-prático adquiridos, no curso de modo a complementar e obter

processos práticos mais viáveis, desenvolvendo assim a tomada de iniciativa para a

resolução de problemas, procedimentos cruciais para a experiência organizacional,

profissional e até pessoal, a aplicação dos mesmos, visou abranger diversas áreas, em

temas relacionados com atividades referidas no âmbito da engenharia civil e alargar

também esse conhecimento a várias áreas complementares da mesma.

Cumprindo principalmente estes itens, o estágio teve também como objetivo específico

a elaboração de propostas para concursos públicos e uma colaboração na execução de

orçamentos.

(13)

3

1.3.

Descrição do Relatório

O presente relatório encontra-se repartido em cinco partes, em que cada uma delas é um

capítulo individual, em conjunto representam o trabalho desenvolvido no decorrer do

estágio.

No Capítulo I, as Notas Introdutórias, referem-se aos objetivos do estágio e ao trabalho

desenvolvido durante o mesmo e mencionando-se o concurso selecionado para

apresentação do relatório.

O Capítulo II, é referente à apresentação e caracterização geral da empresa João Tomé

Saraiva – Sociedade de Construções, Lda, entidade onde decorreu o estágio.

No Capítulo III, é exposto o trabalho desenvolvido ao longo do período de estágio, mais

propriamente no que diz respeito à preparação de propostas para concursos de obras

públicas. Neste tópico, explicam-se, os procedimentos de um concurso, a análise do

processo de concurso e a elaboração da proposta com todos os documentos solicitados.

No Capitulo IV, relata-se uma base teórica para se proceder ao trabalho na área da

orçamentação, bem como três exemplos de como se pode orçamentar tarefas descritas

no mapa de quantidades.

Por fim, no Capítulo V, é apresentada a conclusão do relatório, onde são tecidas

algumas considerações finais relativamente ao trabalho desenvolvido durante o período

de estágio.

Todos os ANEXOS são referentes aos documentos elaborados para a apresentação da

proposta, do concurso público aqui abordado.

(14)

4

CAPÍTULO II – DESCRIÇÃO DA EMPRESA

2.1.

Localização

A empresa João Tomé Saraiva – Sociedade de Construções, Lda, é uma Sociedade

por Cotas, de responsabilidade limitada, matriculada na Conservatória do Registo

Comercial da Guarda com o n.º 2139, com o Capital Social de 300.000 €, e tem a sua

sede na Estrada Nacional 221, Arrifana – Guarda.

A empresa tem a sua sede social na Estrada Nacional 221, junto ao nó de ligação da

autoestrada A23 com a autoestrada A25. A pedreira localiza-se junto à Estrada Nacional

233, entre as localidades de Santa Ana D’Azinha e Adão, como se pode ver nas -figuras

1, 2, 3, 4.

(15)

5

Figura: 2 - Planta da Sede e Armazém Geral

(16)

6

A referência das figuras 1,2,3 e 4 é da autoria do programa “Google Earth”.

A edição foi elaborada a partir do software “Paint”.

2.2.

Descrição

Figura: 5 - Logotipo da Empresa Figura: 4 - Planta da Pedreira

(17)

7

Na figura 5, evidencia-se o logotipo da empresa. A atividade iniciou-se em Janeiro de

2005, no entanto esta está relacionada com a antiga empresa João Tomé Saraiva,

empresa em nome individual, que laborava desde 1991.

Esta empresa possui o alvará de construção nº. 52201, sendo a sua principal atividade a

construção civil, obras públicas e exploração de pedreira.

A gerência é constituída por quatro sócios-gerentes e trabalha, atualmente, com cerca de

60 trabalhadores de diferentes áreas profissionais, designadamente técnicos de

administração, engenheiros, encarregados, condutores manobradores, motoristas,

serralheiros, pedreiros e serventes.

Seguidamente, é representado o esquema organizacional da empresa, onde podemos ver

os elementos constituintes e também a hierarquia exercida pelos mesmos. A linha de

comando é vista de cima para baixo indicando o mais forte para o mais fraco no

processo de decisão. Na parte superior do quadro é apresentado o corpo da tomada de

decisão e na inferior de quem executa.

(18)

8

O estagiário laborou no departamento de produção mais especificamente em

Obras/Orçamentação.

2.3.

Meios Humanos e Equipamentos

Quanto a meios humanos e equipamentos, as Tabelas 1, 2, 3 e 4 apresentam a

constituição dos quadros da empresa, o número de encarregados e operários, os meios

mecânicos e as de viaturas da empresa.

Tabela 1- Quadro de Gerência da Empresa

Gerência

João Tomé Saraiva

Sócio - Gerente

Ondina Ana Paulo Tomé Saraiva

Sócio – Gerente

Sandra Margarida Paulo Saraiva Gama

Sócio – Gerente

Gerência

Dep.

Administrativo/Financeiro

Contabilidade

Gestão/Tesouraria

Dep. de Produção

Obras/Orçamentação

Pedreira

Dep. de Apoio/Logistica

Serralharia

Oficina

(19)

9

Ana Catarina Paulo Saraiva

Sócio - Gerente

Tabela 2 - Quadro Técnico da Empresa

Quadro Técnico

Sandra Margarida Paulo Saraiva Gama

Economista

Ana Catarina Paulo Saraiva

Eng.º Civil

Mateus José dos Santos Pires

Eng.º Técnico Civil

Hélio Augusto Lourenço da Silva

Eng.º Topógrafo

Fernando Bernardo Prata

Contabilista

Julio Miguel Alves Reduto Morgado

Eng.º Técnico Civil

Diana Rosa Pires de Paula e Cunha

Eng.ª Civil - Estagiária

Nuno Jorge da Cruz Pinto

Escriturário

Tabela 3 - Quadro de Encarregados e Operários da Empresa

Encarregados e Operários

Categoria Profissional

Número

Encarregado Geral

1

Encarregado

3

Condutor de Obra

7

Tratorista

1

Mecânico

1

Chefe de Oficina

1

Motorista

5

Trolhas

2

Pedreiros

2

Pedreiros de 2ª

2

(20)

10

Tabela 4 - Quadro de Equipamentos da Empresa

Equipamentos

Designação

Tipo

AVELLING TG 011

Motoniveladora

FAVM FRISH MOD. F85

Motoniveladora

PAVIMENTADORA BITELLI BB 671 C Pavimentadora

DYNAPAC LP 65 H

Cilindro

INGERSOL RAND SP 56

Cilindro

INGERSOL RAND DA 50

Cilindro

CASE VIBROMAX

Cilindro

HAMM Modelo 2411

Cilindro

HAMM HD 90

Cilindro

STA VP 2400 (Pneus)

Cilindro de Pneus

LT 800

Saltitão

MAKITA 72-FW

Saltitão

COMETY CT-78 DI ROBIN EH 12-2 D

Saltitão

VIBROMAX

Placa Vibradora

AVP 1240

Placa Vibradora

VIBRADOR 1400 SR

Vibrador Cofragem

AMMANN

Placa Vibradora

TALOCHA BG 37

Talocha Mecânica

AUTOBETONEIRA COMET

Betoneira

BETONEIRA LIS 180 C/ MOTOR

ROBIN

Betoneira

CORTA BLOCOS 14 RUBI

Corta-Blocos

AKERMAN EC 300

Escavadora hidráulica

KOMATSU PC 450

Escavadora hidráulica

CASE POCLAIN 9033

Escavadora hidráulica

KOMATSU PC 138US-8

Escavadora hidráulica

(21)

11

HANOMAG 66 C

Pá Carregadora

INTERNACIONAL 510

Pá Carregadora

INTERNACIONAL H 90

Pá Carregadora

KOMATSU WA 470-5

Pá Carregadora

KOMATSU WA 320-5

Pá Carregadora

FIAT ALLIS 14 C

Bulldozer

FIAT HITACHI FB 110.2

Retro Escavadora

NEW-HOLLAND LB-110

Retro Escavadora

NEW-HOLLAND LB-110

Retro Escavadora

NEW-HOLLAND LB-110

Retro Escavadora

NEW-HOLLAND LS 180 (Uniloader)

Retro Escavadora

DUMPER CATERPILAR

Dumper

DUMPER MOXY

Dumper

DUMPER PEQUENO

Dumper

TRACTOR NEW-HOLLAND D (TD

80D 4WD - ARCO)

Trator Agrícola

TRACTOR

NEW-HOLLAND

(JN

VAR:JNBS4A)

Trator Agrícola

TRACTOR MASSEY FERGUSON MF

135

Trator Agrícola

TRACTOR MASSEY FERGUSON MF

275

Trator Agrícola

REBOQUE TAVARES JT7B

Reboque Agrícola

REBOQUE HERCULANO RT 5000

Reboque Agrícola

CISTERNA HERCULANO CH 6000

Cisterna de 6000 litros

CISTERNA HERCULANO CH 8000

Cisterna de 8000 litros

CISTERNA

Cisterna Alcatrão 10 toneladas

REGADOR EMULSÃO RE-200

Regador

VOLVO PENTA

Gerador 200 KWA

MAN

Gerador 600 KWA

(22)

12

CENTRAL BETUMINOSA WIBAU -

INTRAME

Misturas Betuminosas a quente

CENTRAL LAVAGEM DE AREIA

Central Lavagem de Areia

ALIMENTADOR AP 4000*1150

Alimentador Pré-Crivador

GOODWIN MK II

Britadeira

BARMAC 6900 DUOP + CRIVO

Britador

GRUA SIGIL SG 22-25

Grua Auto montante

MARTELO ATLAS COPCO HBC 4000

S

Martelo

MARTELO NR 9703880

Martelo Furador

UP WUP 22

Martelo Furador

MARTELO UK 19

Martelo Furador

MARTELO STANDLEY

Martelo Hidráulico

MARTELO SIG-PL B 24

Martelo Perfurador

ATLAS COPCO

Martelo Pneumático

MÁQUINA

COMBINADA

OF.ME.R.TP. - 30/35

Máquina Cortar Ferro

CRAWLLAIR

LM

100+MARTELO

ATLAS BBC 120

Equipamento de Perfuração

DEMOROC MIG 40

Equipamento de Perfuração

FURUKAWA HCR 09 DS

Carro de Perfuração

ATLAS COPCO XA 85

Compressor

ATLAS COPCO XA 85

Compressor

INGERSOL RAND 650

Compressor

INGERSOL RAND 145

Compressor

ATLAS COPCO XAS 146 DD

Compressor

INGERSOL RAND DXL 900

Compressor

MANITOU

Empilhador

SEMÁFOROS

Sinalização Temporária

(23)

13

CAPÍTULO III – PREPARAR PROPOSTAS PARA CONCURSOS

PÚBLICOS

3.1. Introdução

Breve descrição de obras públicas:

São consideradas obras públicas o resultado de quaisquer trabalhos de construção,

reconstrução, ampliação, alteração ou adaptação, conservação, restauro, reparação,

reabilitação, beneficiação e demolição de bens imóveis executados por conta de um

contraente público. Referência - “Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro CCP”.

Este capítulo apresenta a lista de concursos públicos nos quais o estagiário trabalhou.

Em seguida é descrito o processo de elaboração de uma proposta para concurso de obras

públicas. O exemplo a seguir exposto, apenas faz uma referência a uma das propostas

realizadas no período de estágio, pois todas assentam na mesma base de processo.

Aquilo que as difere, prende-se com a documentação e o tipo de procedimento.

O tipo de procedimento varia nas propostas de obras públicas:

Concurso público – O Dono de Obra entrega a empreitada por meio de um processo

seletivo que tem por objetivo avaliar candidatos concorrentes, denominados de

entidades, as mesmas que se encontrem nas condições gerais estabelecidas pela lei para

apresentar propostas;

Concurso limitado – Com ou sem a publicação de anúncio, quando apenas podem

apresentar propostas as entidades para o efeito convidadas pelo dono de obra, não

podendo o número destas ser inferior a cinco nem superior a vinte;

Concursos por negociação – quando o dono de obra negoceia diretamente as

(24)

14

Ajuste direto – quando a entidade é escolhida independentemente do concurso.

O empreiteiro toma conhecimento da empreitada da obra pública através de convite a si

dirigido, ou através da publicação no Diário da República em anúncio. Neste caso o

empreiteiro tomou conhecimento através da publicação em Diário da República.

A escolha do tipo de procedimento deve fazer-se atendendo ao valor estimado do

contrato e às circunstâncias que, independentemente do valor, justifiquem o recurso ao

concurso limitado com publicação de anúncio, ao concurso por negociação ou ao ajuste

direto.

A escolha do tipo de procedimento em relação aos valores praticados, no

enquadramento de empreitadas de obras públicas é:

Ajuste direto – Menos de 150 000 €;

Referência “CCP - Art.º 19º DL 149-2012”

Concurso Publico – Qualquer valor desde que publicado no Jornal Oficial da União

Europeia, referencia “CCP - Art.º 19º DL 278-2009” , no caso de não ser o limite é de 6

242 000 €, referência “c) do artigo 7.º da Directiva n.º 2004/18/CE, do Parlamento

Europeu e do Conselho, de 31 de Março”.

3.2.

Lista de concursos públicos

Esta é a lista de concursos públicos em que o estagiário, teve participação parcial, na

avaliação das empreitadas e resolução dos documentos da proposta.

Tabela 5 - Lista de Concursos Públicos

Dono de Obra

Nome de Empreitada

CM Guarda

Rotunda da Luz

Município da Covilhã

Concurso público para a empreitada de

beneficiação da Estrada Municipal 512,

(25)

15

entre o Rio Zêzere e a Barroca Grande,

incluindo o ramal da Estrada Municipal

512-1, até ao limite do concelho

CM Almeida

Reparação do Pontão 1 sobre o rio Sêco

na e.m: Vale de Coelha / Malpartida

Município de Vila Nova de Foz Côa

Centro de Alto Rendimento de Remo -

Pocinho - Vila Nova de Foz Côa - 2ª Fase

AdZC – Água do Zêzere e Côa

591 – Trabalhos de Correções em diversas

Instalações - Construção Civil

CM Aguiar da Beira

Construção de Redes de abastecimento de

água, Rede de Drenagem de Águas

Residuais Domésticas, ETAR constituída

por fossa Séptica

Município do Sabugal

Requalificação

da

Avenida

de

S.

Cristóvão, incluindo o largo - Soito

Município de Penedono

Obras de Conservação e Manutenção -

Ecovia Penela da Beira / Póvoa de Penela

Município de Penedono

Obras de Conservação e Manutenção -

Ecovia Antas

AdZC – Água do Zêzere e Côa

571-Alteração Estruturais ETAR Mêda

(lamas)

CM Gouveia

Alteração da Escola

CM Almeida

Instalações Sanitárias de apoio ao Parque

de Merendas

EDM

Empreitada das obras de remediação

ambiental na antiga área mineira da

Fontinha

AdZC – Água do Zêzere e Côa

629 – Empreitada de Tratamento Terciário

da ETAR de São Miguel

AdZC – Água do Zêzere e Côa

639 - Prestação de Serviços de O&M de

subsistemas de saneamento do SMM do

(26)

16

Alto Zêzere e Côa

Município Mangualde

Infraestruturas do Loteamento Industrial

do

Salgueiro

-

Pavimentação

de

Arruamentos (B,C,D)

CM Penamacor

Requalificação Urbana da Zona Norte de

Benquerença

CM Almeida

Alteração da Ciclovia no troço do fosso da

fortaleza de Almeida

Município Sabugal

Expansão da Rede de Distribuição de

Água e Saneamento de Alfaiates

Município Sabugal

Reposição de Pavimentos em Calçada

AdZC – Água do Zêzere e Côa

658

– Alteração da Adução ao

Reservatório Elevado de Pala

CM Aguiar da Beira

Construção

das

Infraestruturas

do

Complexo Termal das Caldas da Cavaca

(1ª Fase)

Unidade Local de Saúde da Guarda,

E.P.E.

Empreitada de Beneficiação da Cobertura

(Telhado) do edifício 5 do Hospital de

Sousa Martins

DGADR - Direção Geral de Agricultura e

Desenvolvimento Rural

Empreitada de Construção da Rede

Secundária de Rega do Bloco de Colmeal

da Torre (Prolongamento do Bloco de

Belmonte)

do

Aproveitamento

Hidroagrícola da Cova da Beira

Associação Humanitária de Bombeiros

Voluntários de Sabugal

Construção do Quartel da Associação

Humanitária de Bombeiros Voluntários de

Sabugal

Município de Almeida

Repavimentação do caminho rural entre a

EN 332 e a Freineda

(27)

17

CM Castelo Branco

Crematório

3.3.

Estudo de uma proposta de obras públicas

O empreiteiro geral de obras públicas tem prévio conhecimento de empreitadas de obras

públicas a partir de plataformas eletrónicas, publicação no Diário da República, anúncio

em jornais de grande circulação ou através de convite.

Por norma na generalidade dos casos o anúncio de concurso contém no mínimo, as

seguintes informações:

Designação do concurso público;

Designação da entidade executante, tipo e contactos;

Tipo de contrato e localização da empreitada;

Descrição do contrato bem como da empreitada;

Valor para efeito do concurso, quando declarado, com exclusão do

imposto sobre o valor acrescentado (IVA);

Duração do contrato ou prazo para a sua execução da empreitada;

Natureza e classificação das autorizações constantes do alvará de

empreiteiro de obras públicas;

(28)

18

Prazo de receção e validade das propostas com indicação da data e hora

limite.

Frequentemente, a empresa João Tomé Saraiva – Sociedade de Construções, Lda obtém

informação das obras colocadas a concurso através de uma das seguintes formas:

Boletim de informações recebido semanalmente e no qual se encontram

anunciadas as empreitadas postas a concurso, no Diário da República, por um

dono de obra pública;

Com a pesquisa em plataformas eletrónicas onde se encontram empreitadas

postas a concurso, no Diário da República, por um dono de obra pública;

Convite, no caso de um concurso limitado, através do qual o dono de obra,

entidade pública, convida a empresa a apresentar proposta para execução da

empreitada em questão.

O próximo passo é a seleção do concurso ao qual se vai concorrer. Desde logo, há que

ter em atenção vários aspetos. A escolha adequada de cada concurso, estará dependente

das atividades e da disponibilidade de cada empreiteiro em geral.

Essa escolha depende de:

Verificação, por parte da empresa, das condições de participação exigidas,

nomeadamente a classificação das autorizações constantes do alvará de

empreiteiro de obras públicas;

Localização da empreitada;

Natureza dos trabalhos a executar;

(29)

19

Após a seleção dos concursos, aos quais se vai concorrer, faz-se o pedido de aquisição

do mesmo. Este é efetuado online, na plataforma eletrónica, e pode, ou não, ser

necessário pagar uma quantia estipulada no anúncio.

Depois do acesso ao processo, pode então proceder-se à análise das peças de

procedimento do concurso bem como peças desenhadas e peças escritas.

Regra geral as peças patenteadas a concurso são:

Projeto (Peças Desenhadas e Peças Escritas);

Programa de concurso;

Caderno de encargos;

PSS (Plano de Segurança e Saúde).

3.3.1. Projeto

No projeto encontram-se as peças que definem a empreitada. Estas terão de conter toda

a informação necessária para a sua perfeita execução, com os seguintes dados.

Localização da empreitada;

Natureza dos trabalhos;

Volume dos trabalhos;

Valor do concurso;

Características do terreno;

Arquitetura (Traçado geral);

(30)

20

É procedimento habitual, dividir-se o projeto em duas partes: as peças desenhadas e as

peças escritas. Em cada uma delas deve constar:

Peças Escritas

Memória ou memórias descritivas de arquitetura e especialidades;

Cálculos justificativos;

Folha de medições;

Plano de trabalhos quando este tiver carater vinculativo.

Peças Desenhadas

Planta de localização;

Plantas, alçados, cortes, perfis e pormenores;

Estudo geológico/-geotécnico do terreno, quando existir e sempre que seja

necessário.

De referir que depende do tipo de empreitada a existência de todos estes elementos.

Existem obras públicas que devido a simplicidade dos trabalhos não carecem de tantos

elementos para a sua perfeita execução. Por outro lado, existem obras publicas que

serão mais complexas e requerem mais estudos.

Importa referir, que caso não coincida a informação das peças do projeto, deve

consultar-se o caderno de encargos para apurar quais as que prevalecem umas em

relação às outras, ou seja a hierarquia das disposições.

Regra geral funciona da seguinte maneira, as peças desenhadas prevalecerão sobre todas

as outras, no que respeita à localização, às características dimensionais da obra e à

disposição relativa das suas diferentes partes. Por outro lado, o mapa de medições

prevalecerá no que se refere à natureza dos trabalhos.

(31)

21

3.3.2. Programa de concurso

O objetivo do programa de concurso é definir os termos a que obedece o respetivo

processo, possuindo todas as cláusulas jurídicas legais relacionadas com o mesmo,

nomeadamente, os elementos abaixo indicados:

Designação da empreitada;

Reclamações ou dúvidas sobre as peças patenteadas no concurso;

Inspeção do local dos trabalhos;

Entrega das propostas;

Decisão do concurso;

Admissão dos concorrentes;

Idoneidade

(1)

dos concorrentes;

Concorrência;

Modalidade jurídica de associação de empresas;

Tipo de empreitada e forma da proposta;

Proposta condicionada;

Proposta com variantes ao projeto;

Proposta base;

Valor para efeito do concurso;

Documentos de habilitação dos concorrentes;

Documentos que instruem a proposta;

Modo de apresentação dos documentos de habilitação dos concorrentes e dos

documentos que instruem a proposta;

Prazo de validade da proposta;

Qualificação dos concorrentes;

(32)

22

Esclarecimentos a prestar pelos concorrentes;

Critério de adjudicação das propostas;

Audiência prévia;

Minuta do contrato, notificação, adjudicação e caução;

Encargos do concorrente;

Legislação aplicável.

Para o caso em estudo, a questão mais relevante encontrada no programa de concurso a

tratar é a seguinte:

Designação da empreitada: “Obras de conservação e manutenção – Ecovia

Penela da Beira/Póvoa de Penela”;

Entidade adjudicante: “Município de Penedono”;

Plataforma eletrónica: “

www.compraspublicas.com

”;

Proposta variante: Não é admitida qualquer proposta variante;

Preço base: 945.000,00 €;

Documentos que instruem a proposta:

a) Declaração de aceitação de caderno de encargos;

b) Proposta;

c) Esclarecimentos de preço anormalmente baixo;

d) Lista de preços unitários;

e) Plano de trabalhos;

f) Outros documentos, neste caso o previsto no nº 4 do art.º 60.

Prazo para apresentação da proposta: a proposta será apresentada às 17h:00m do

11º dia a contar da data do anúncio da publicação em diário da república;

Prazo de execução: 6 meses;

Critério de adjudicação: preço mais baixo;

Critério de desempate: A proposta que entrar em primeiro lugar na plataforma;

(33)

23

3.3.3. Caderno de Encargos

Este é o documento que contém as cláusulas jurídicas, as técnicas gerais e especificas

do contrato a celebrar.

O enquadramento legal do caderno de encargos tipo é efetuado pela Portaria n.º

104/2001, de 21 de Fevereiro, publicada no Diário da República – 1.ª Série – B, de 21

de Fevereiro.

Com esta base, cada dono de obra faz o caderno de encargos adequado a cada tipo de

empreitada proposta a concurso, geralmente, este documento é feito de forma, a que o

dono de obra o utilize para todo o tipo de empreitadas sem alterações, deste modo, pode

deparar-se com algumas discordâncias entre este documento e as restantes peças. O

caderno de encargos é a peça mais importante para a realização do contrato, as suas

cláusulas sobrepõem-se a quaisquer outras das peças patenteadas a concurso.

Mais especificamente no caderno de encargos da empreitada “Obras de conservação e

manutenção – Ecovia Penela da Beira/Póvoa de Penela” proposta a concurso, o caso em

estudo, podemos salientar as informações mais importantes da proposta embora todas as

cláusulas devam ser analisadas atentamente.

Na cláusula 9.ª terá como prazo de execução, um período de 6 meses. Este é o

tipo de informação que pode estar em discordância com o programa de concurso

ou outra peça patenteada a concurso. Importa verificar, em caso de se constatar a

discordância, e deve-se apurar na fase esclarecimentos;

Nas cláusulas 14.ª,15.ª,16.ª,17.ª,18.ª,19.ª e 20.ª, destacam-se os equipamentos,

materiais e elementos de construção, desde a legislação dos mesmos passando

pela sua aprovação e até substituição. Nestas cláusulas é abordado o

procedimento sobre este assunto entre entidade adjudicante e adjudicatário;

(34)

24

Cláusula 24.ª o título é menções obrigatórias no local dos trabalhos. O

empreiteiro ou adjudicatário deve afixar no local dos trabalhos, de forma visível,

a identificação da obra, o dono da obra e o empreiteiro geral, com menção do

respetivo alvará ou número de título de registo. Outras obrigações como: possuir

a patente no local da obra, em bom estado de conservação, o livro de registo da

obra e um exemplar do projeto, do caderno de encargos, do clausulado

contratual, bem como o horário de trabalho. Esta cláusula é importante, visto

que todas estas componentes são custos adicionais que devem ser considerados

no valor do estaleiro;

Outra cláusula também importante é a 25.ª, onde são referidos os ensaios. Caso

seja necessário algum ensaio específico, assim se irá decidir, se este fica, ou não,

ao encargo do adjudicatário;

Cláusula 32.ª é apresentado o preço e as condições de pagamento. Confirma-se

que o preço base da empreitada é o correspondente ao do programa de

procedimentos cerca de 945.000,00 €. Quanto às condições de pagamento é de

salientar a importância da elaboração do cronograma financeiro e plano de

pagamentos. Neste caso, com um máximo de 30 dias após a apresentação da

respetiva fatura;

Nas cláusulas 38.ª e 39.ª explicam-se os contratos de seguro e objeto dos

contratos de seguro respetivamente. Especificam-se quais são os seguros

obrigatórios a apresentar pelo empreiteiro e o que tem de ser assegurado pelos

mesmos;

Na cláusula 40.ª refere-se a representação de empreiteiro. Constata-se que esta é

feita por um diretor de obra com uma qualificação mínima de bacharelato em

engenharia civil e pertencer a uma ordem profissional e quais as suas obrigações

e poderes.

(35)

25

3.3.4. Plano de Segurança e Saúde

Apresentando o sector da construção civil o maior índice de acidentes, existe a

necessidade de se elaborar um Plano de Segurança e Saúde ou PSS. Trata-se de um

documento que está destinado à definição de medidas necessárias à prevenção e

minimização de todos os riscos para a segurança, higiene e saúde dos trabalhadores e de

terceiros, durante a execução da obra.

Como referido no parágrafo acima a prevenção é o ponto-chave para aumentar a

segurança nos estaleiros de obras, tendo em vista a eliminação dos riscos profissionais,

ou a sua limitação. A prevenção consiste, pois, num conjunto de ações realizadas em

princípios que permitem selecionar as melhores técnicas a aplicar nos trabalhos.

Compete ao adjudicatário estabelecer, manter e implementar um Sistema de Gestão da

Segurança e Saúde no Trabalho (SGSST) baseado na norma ISO 9001:2000, tendo em

consideração todos os pontos do guia sobre sistemas de gestão da segurança e saúde no

trabalho da Organização Internacional do Trabalho (OIT), bem como o cumprimento do

estabelecido no PSS patenteado no processo de concurso.

Esse sistema deverá ter em atenção a legislação vigente e aplicável, nomeadamente, o

Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro, o Decreto-Lei n.º 441/91, de 14 de

Novembro e a Portaria n.º 104/2001 de 21 de Fevereiro.

Com esses dados, o adjudicatário pode criar uma adaptação do PSS, apresentando todos

os elementos que venham a ser exigidos, principalmente os que sejam considerados

importantes no planeamento dos trabalhos. Para garantir a segurança ou preservar a

saúde dos trabalhadores, aqui ficam algumas atuações a seguir:

Procedimentos específicos no âmbito da segurança e saúde no trabalho;

Procedimentos de monitorização e prevenção, instruções de trabalho;

Programa de auditorias internas;

(36)

26

Além da legislação já referida anteriormente, há que ter em atenção aos seguintes

aspetos:

Código de trabalho;

Estaleiros móveis e temporários;

Regime de segurança do trabalho na construção civil;

Sinalização de segurança e saúde no trabalho;

Regulamento de instalações provisórias;

Regulamento de movimento manual de cargas;

Regulamento de equipamentos de proteção individual e coletiva.

Este PSS está dividido em 4 capítulos: introdução, memória descritiva, a caracterização

da obra e a identificação dos principais riscos e respetivas medidas de prevenção.

No capítulo introdução, temos acesso à informação sobre o dono de obra, o responsável

pela direção técnica de obra, o coordenador de segurança da obra e os respetivos

procedimentos a elaborar durante as diferentes fases da empreitada.

Esclarecem-se, também, dados de como se organiza este PSS, ou seja em duas partes, a

base e os anexos.

Nos registos, explica-se que a entidade executante deverá elaborar um registo, em

relação à sua empresa e a cada subempreiteiro ou trabalhador independente por si

contratado que trabalhe no estaleiro.

O organograma funcional, responsabilidade da entidade executante, explica quais os

meios humanos afetos a empreitada e qual a sua hierarquia.

A entrega do plano de segurança e saúde, este deverá ser assinado, pela sua receção,

pelo empreiteiro geral e todos os subempreiteiros.

O capítulo memória descritiva, tem como intuito demonstrar a valorização das

condições de segurança e saúde de todos os trabalhadores. O cumprimento destas

normas é vital para o alcance dos bons níveis de produtividade, diminuição da

sinistralidade, e a implicação de custos sociais e económicos resultantes de acidentes.

(37)

27

Pretende manter-se, na generalidade, a qualidade e um espaço devidamente organizado

que permitam um ambiente adaptado e bem integrado ao trabalhador.

Na comunicação prévia de abertura de estaleiro, clarificam-se aspetos relacionados com

a abertura de estaleiro. Decisão que deve ser comunicada à inspeção geral do trabalho

(IGT). São mencionadas informações que deveram ser providenciadas pela entidade

executante ao dono de obra, num prazo de 5 dias antes do início dos trabalhos e da

montagem do estaleiro. Antes do início dos trabalhos a entidade executante, deverá

também preencher algumas declarações que seguem em anexo do PSS, no qual é

explicado como atuar em caso de alteração, e por fim é enunciado que o dono de obra

deve nomear o coordenador de segurança e este aceitar formalmente a nomeação.

O horário de trabalho, deverá ser entregue pela entidade executante ao dono de obra e

comunicado à IGT antes do início dos trabalhos. Posteriormente, será afixado em local

bem visível no estaleiro. Em caso de necessidade, quando sejam realizados trabalhos

fora do período previsto no horário estabelecido, este terá de ser submetido a

autorização prévia do dono de obra. Para o efeito, deverá ser feito um registo e ser

organizado pela entidade executante.

Os seguros de acidente de trabalho integrados neste capítulo, explicam que se deve

entregar, juntamente com a proposta e em acordo com a legislação aplicável nas

apólices de seguro exigidas. É permitido apenas a permanência na obra de pessoas

cobertas pelo seguro. Toda a documentação referente a seguros deverá estar em anexo

no PSS.

O capítulo caracterização da obra, centra-se na descrição geral da obra e explica o que é

uma requalificação de um caminho público, mais propriamente a de uma ecovia que faz

ligação entre a aldeia de Penela da Beira e a Póvoa de Penela, A complementar esta

informação é apresentada uma listagem dos trabalhos inerentes a este tipo de obra. Com

base nesta listagem de trabalhos é também tido em atenção, a listagem das fichas de

segurança e saúde.

Os condicionalismos têm de ser detetados pela entidade executante, antes ou durante a

fase de execução, para que desta forma seja mais fácil planear e implementar todas as

medidas necessárias à prevenção de acidentes face aos riscos associados.

(38)

28

O plano de trabalhos é da responsabilidade da entidade executante. Uma tarefa é vital

para a realização do trabalho do coordenador de segurança. O que pressupõe que este

seja submetido à apreciação do dono de obra/e coordenador de segurança. Define-se

também o que deverá conter o plano de trabalhos.

O cronograma de mão-de-obra deverá ser apresentado na forma de um gráfico de barras,

com a devida atualização mensal pela entidade executante.

No capítulo identificação dos principais riscos e respetivas medidas de prevenção,

encontra-se a lista de trabalhos com riscos especiais e medidas de prevenção. Para

exposição destes casos são especificados: trabalhos com risco de soterramento,

afundamento, queda em altura, exposição a substâncias químicas, biológicas e radiações

ionizantes etc.

Segue-se a lista de materiais com riscos especiais, os quais são avaliados em risco

baixo, médio e alto. São também submetidos a uma divisão por tipo de material, quer

sejam combustível, betuminoso, aço, betão ou aditivos para argamassas,

colas/tintas/resinas, tintas/solventes e resíduos.

As fichas de análise de riscos pretendem registar a informação necessária e suficiente

relativa a potenciais riscos envolvidos na execução de cada operação e, assim prever as

correspondentes medidas de prevenção.

No projeto de estaleiro, são definidas e identificadas as características das instalações de

apoio à execução dos trabalhos, dos equipamentos de apoio fixos e das infraestruturas

provisórias. Este projeto, bem como todas as suas alterações, devem ser colocadas em

anexo do PSS.

O controlo de acesso ao estaleiro, é feito com o controlo de visitas e identificando os

trabalhadores no estaleiro/obra.

O controlo de equipamentos de apoio é necessário, visto que a entidade executante

deverá garantir o bom funcionamento e o estado dos equipamentos, remetendo a

apresentação da documentação descrita no PSS.

No plano de proteções coletivas, o empregador é obrigado por lei a aplicar, entre outras,

as medidas necessárias de proteção coletiva visando a redução de riscos profissionais.

(39)

29

No plano de proteções individuais, os equipamentos de proteção individual (designado

EPI), devem sempre ser utilizados no caso dos riscos existentes não puderem ser

evitados de forma satisfatória por meios técnicos de proteção coletiva, ou por medidas,

métodos ou processos de organização do trabalho.

A identificação dos trabalhadores é da responsabilidade da entidade executante tendo

como função: identificar todos os trabalhadores da obra, incluindo os dos

subempreiteiros, tarefeiros e trabalhadores independentes.

O controlo da saúde dos trabalhadores é regulada pela entidade empregadora,

promovendo a realização de exames, as respetivas fichas de aptidão médica de todos os

trabalhadores fazem parte dos anexos do PSS.

A formação e informação dos trabalhadores terá de ser adaptada consoante o tipo de

funções de cada trabalhador, uma obrigatoriedade da entidade empregadora.

No plano de emergência, a legislação em vigor, obriga a entidade empregadora a tomar

medidas em caso de acidente.

No plano de acessos/sinalização e circulação de estaleiro, deve a entidade executante

adotar as medidas preventivas de forma a garantir as condições de acesso, deslocação e

circulação necessárias à segurança de todos os trabalhadores no estaleiro.

E, por fim, no que se refere aos comportamentos impróprios, o dono de obra tem o

direito de expulsar do local da obra qualquer trabalhador com um comportamento

inadequado, como falta de pudor, ingestão de bebidas alcoólicas ou outras substâncias

que alterem comportamentos.

O PSS é ainda composto por alguns anexos, tais como:

Registo de não conformidades do PSS e ações preventivas;

Nomeação de coordenador de segurança em obra;

Aceitação de coordenação de segurança em obra;

Auto de entrega de PSS;

Comunicação prévia de abertura do estaleiro;

Lista de empresas em obra;

(40)

30

Ficha de distribuição de EPI´s;

Telefones de emergência.

3.3.5. Plano de prevenção e gestão de resíduos de construção e demolição

O setor da construção civil é responsável por grande parte dos resíduos produzidos em

Portugal, situação comum à generalidade dos restantes Estados membros da União

Europeia. Está estimada uma produção anual global de 100 milhões de toneladas de

resíduos de construção e demolição (RCD).

Foi criado um regime jurídico próprio para garantir o bom funcionamento da gestão de

resíduos de construção e demolição, o Decreto-Lei n.º 46/2008, de 12 de março,

alterado pelo Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de Junho, que estabelece as normas

técnicas relativas às operações de gestão, a cadeia de responsabilidade que vincula os

donos de obra e os empreiteiros e definindo novos mecanismos de planeamento, da

gestão e do registo de dados.

O adjudicatário tem também a ajuda das especificações técnicas do LNEC (Laboratório

Nacional de Engenharia Civil).

Guia para a utilização de agregados reciclados grossos em betões de ligantes

hidráulicos (LNEC E471-2006);

Guia para a reciclagem de misturas betuminosas a quente em central (LNEC

E472- 2006);

Guia para a utilização de agregados reciclados em camadas não ligadas de

pavimentos (LNEC E473-2006);

Guia para a utilização de resíduos de construção e demolição em aterro e

camada de leito de infraestruturas de transporte (LNEC E474-2006).

O CCP exige a elaboração deste plano, o Plano de Prevenção e Gestão de Resíduos de

Construção e Demolição (PPGRCD). O cumprimento do mesmo é demonstrado através

de vistoria que é também condição para a receção de obra.

(41)

31

O adjudicatário deverá incluir na sua equipa um técnico ambiental, ao qual compete a

obrigação de respeitar toda a legislação em vigor, completar o plano de prevenção e

gestão de resíduos de construção e demolição. Para que este seja aprovado pelo dono de

obra o adjudicatário deve utilizar os RCD na obra tendo em conta as normas técnicas

nacionais e comunitárias aplicáveis neste âmbito

Alguns princípios essenciais para uma boa prática ambiental são:

Deve ser privilegiado o recurso às melhores tecnologias disponíveis que

permitam o prolongamento do ciclo de vida dos materiais através da sua

reutilização;

Os solos e rochas que não contenham substâncias perigosas provenientes da

atividade de construção devem, sempre que possível, ser reutilizados na obra de

origem. No caso de não serem reutilizados nessa obra, estes poderão ser

reutilizados noutra obra sujeita a licenciamento ou comunicação prévia;

O estabelecimento da obrigação de triagem prévia à deposição dos RCD em

aterro;

A definição de metodologias e práticas a adotar nas fases de projeto e execução

da obra que privilegiem a aplicação do princípio da hierarquia das operações de

gestão de resíduos;

A definição de uma guia de transporte de RCD, tendo em conta as

especificidades do sector, de forma a obviar os problemas manifestados

relativamente à utilização da guia de acompanhamento de resíduos;

A obrigação de emissão de um certificado de receção por parte do operador de

gestão dos RCD;

A responsabilização pela gestão dos RCD dos vários intervenientes no seu ciclo

de vida, na medida da sua intervenção e nos termos do diploma.

A recolha e o armazenamento temporário em obra de resíduos é feita com o auxilio da

classificação em obra dos principais resíduos a produzir de acordo com a Lista Europeia

de Resíduos (LER), da Portaria n.º209/2004, de 3 de Março, após a triagem, no qual o

adjudicatário deve acondicionar corretamente os diferentes tipos de RCD.

(42)

32

Tanto os meios de contentorização como o local de armazenamento deverão cumprir o

cumprimento das normas de segurança.

Quanto ao transporte, os RCD devem possuir uma guia de resíduos de construção e

demolição. Deve também estar garantido que os resíduos polvorentos são transportados

devidamente tapados e que seja feita a limpeza dos resíduos derramados durante a

carga, transporte e descarga.

No processo de eliminação o adjudicatário só poderá colocar os RCD em aterro após

submissão destes a triagem.

Para terminar, terão de existir registos, obrigando o adjudicatário a manter um arquivo

dos certificados de receção dos RCD.

3.4.

Elaboração de uma proposta para concurso público

3.4.1. Introdução

Com a análise da proposta completamente elaborada, prossegue-se com a elaboração da

proposta a apresentar. Antecedendo a apresentação dos documentos finais existem duas

datas limites importantes para todo o procedimento: a data limite para pedido de

esclarecimentos e a data limite para a apresentação de erros e omissões.

Em relação à última data (documentos finais) pode compreender-se a documentação a

entregar, dividida em duas componentes. Uma delas é destinada a fazer a demonstração

da competência e aptidão da empresa para a execução da obra posta a concurso. Deve

conter os documentos de habilitação do concorrente e que, por si só, integrará um

fascículo independente que se denomina de “Documentos de Habilitação”, A outra

componente é destinada a explicitar o preço e o procedimento de como o concorrente se

propõe a realizar a obra, da qual faz parte um fascículo independente que se denomina

de, “Documentos que instruem a proposta”, e contem os documentos que a comprovam.

(43)

33

Importa saber que dependendo da análise de esclarecimentos pode haver ou não

alteração da data de erros e omissões. No caso de estes serem aceites, o mesmo acontece

com a data de entrega dos documentos finais, em caso dos erros e omissões também

serem aceites.

3.4.2. Pedido de Esclarecimentos

Esta é a fase em que se indica à entidade que preside o concurso, as reclamações e

pedidos de esclarecimento de quaisquer dúvidas que possam vir a ocorrer na

interpretação das peças patenteadas ao concurso. Estes processos devem ser

apresentados por escrito e dentro do prazo estabelecido. De referir ainda que a falta de

resposta aos documentos solicitados, (até ao fim do prazo estipulado) pode justificar a

prorrogação, por período correspondente, ao prazo para apresentação das propostas,

desde que requerida por qualquer interessado.

Hoje em dia as entidades adjudicantes utilizam plataformas eletrónicas preparadas para

permitir fazer os pedidos de esclarecimentos dirigidos à entidade adjudicante e a

comunicação, da entidade adjudicante de volta ao concorrente, dos esclarecimentos.

No processo de estudo da empreitada, verificaram-se vários aspetos, entre os quais:

peças desenhadas, fotografias, mapas de quantidades, caderno de encargos, memória

descritiva, PSS, plano de resíduos e programa de concurso, e neste caso a empresa João

Tomé Saraiva – Sociedade de Construções, Lda, não enviou um pedido de

esclarecimentos visto que não se levantou qualquer dúvida.

3.4.3. Erros e omissões

Nesta fase, indica-se à entidade que preside ao concurso por escrito, e dentro do prazo

estabelecido, as medições efetuadas que o empreiteiro considera corretas, tendo por

base o caderno de encargos, peças desenhadas e memórias descritivas referentes a erros

e omissões.

(44)

34

No seguimento das medições acima indicadas pelos diversos concorrentes, a entidade

adjudicante aceita ou não as alterações feitas.

Por fim é feito um mapa de quantidades finais com as medições que a entidade

adjudicante considera corretas, legais e de carácter vinculativo para todos os

concorrentes.

A medição do projeto é um passo importantíssimo, determinando de modo analítico as

quantidades e os trabalhos previstos no projeto e mapa de quantidades que têm em vista

vários propósitos, designadamente:

Permite a determinação dos custos e a elaboração de orçamentos, com base nas

quantidades de trabalhos indicados no projeto;

Proporcionar o cálculo das quantidades de materiais e a avaliação das

quantidades de mão-de-obra e de equipamentos necessários a sua execução;

Permite o cálculo das variações de quantidades ou de modificações de qualidade

que se verifiquem durante a fase de construção;

Permite para as empresas estabelecer as bases para realizarem a análise e

controlo de custos de trabalhos.

Esta é a fase em que se faz um estudo mais especifico da empreitada, dando inicio às

medições de todos os artigos presentes no mapa de quantidades tendo como apoio todas

as peças desenhadas, projetos, fotos, caderno de encargos e em alguns casos visitas ao

local. Na empresa João Tomé Saraiva – Sociedade de Construções, Lda. não se

verificou qualquer alteração na medição entre o mapa de quantidades e as restantes

peças e, por essa razão não foi submetido nenhum mapa de erros e omissões.

(45)

35

3.4.4. Orçamentação

Como não poderia deixar de ser, o processo que faz chegar as empresas ao valor final da

proposta e assim decidirem se conseguem ou não ficar entre o preço base e o preço

anormalmente baixo, para poderem concorrer ao concurso público, é a orçamentação.

Esta pode ser iniciada quando se tem acesso às peças patenteadas a concurso, embora só

possa ser fechada após o acesso à lista de quantidades finais que por sua vez só está

disponível após o resultado dos erros e omissões.

No caso da existência de trabalhos mais específicos, à que ter atenção se existe, ou não,

necessidade de requisitar um orçamento para uma posterior subempreitada.

Explica-se mais detalhadamente como se procede a orçamentação para fechar o preço

de uma proposta no capítulo IV.

3.4.5. Documento de habilitação do concorrente

Este documento serve para provar a idoneidade, a avaliação da capacidade financeira e

económica e a competência técnica do concorrente.

Segundo a proposta os documentos de habilitação que devem ser entregues pelo

adjudicatário no prazo de 5 dias uteis a contar da data da notificação da adjudicação, são

os seguintes:

a) Declaração emitida conforme modelo constante do anexo II ao CCP;

b) Documentos comprovativos de que não se encontra nas situações previstas nas

alíneas b), d), e) e i) do art.º 55.º do CCP;

c) Plano de Segurança e Saúde;

(46)

36

e) Alvará de construção emitido pelo INCI, ou, se for o caso, em substituição, os

documentos referidos no artigo 81.º n.º5 do CCP

O alvará de construção a apresentar deverá conter, a 1.ª subcategoria da 2.ª categoria, da

classe correspondente ao valor global da proposta, as 5.ª e 8.ª subcategoria da

2.ªcategoria e a 2.ª subcategoria da 5ª categoria.

A 2.ª categoria corresponde às vias de comunicação, obras de urbanização e outras

infraestruturas. Especificamente a 1.ª subcategoria corresponde às vias de circulação

rodoviária e aeródromos, a 5.ª Subcategoria corresponde a obras de arte correntes e a 8.ª

subcategoria a calcetamentos.

A 5.ª categoria corresponde a outros trabalhos, mais especificamente a 2.ª subcategoria

corresponde a movimentação de terras.

Como se pode comprovar a empresa João Tomé Saraiva – Sociedade de Construções,

Lda. em 2015 tem as seguintes classes de alvará, descritas na figura seguinte.

(47)

37

3.4.6. Documento que instruem a proposta

Para o presente caso em estudo, os documentos que instruem a proposta são os

seguintes:

a) Declaração do concorrente de aceitação do conteúdo do Caderno de Encargos,

conforme modelo constante do Anexo I no CCP;

b) Documento que, em função do contrato a celebrar e dos aspetos da sua execução

submetidos à concorrência pelo Caderno de Encargos, contenham os atributos da

proposta, de acordo com os quais o concorrente se dispõe a contratar;

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