A evolução do
Recife nos últimos
25 anos
Conteúdo
O que mudou nos indicadores sócio
econômicos nos últimos 25 anos?
O que mudou no atendimento dos serviços
de saneamento nos últimos 25 anos?
O que mudou na mobilidade urbana nos
últimos 25 anos?
Desafios a superar;
Instrumentos disponíveis;
Diretrizes
gerais
para
superação
dos
O que mudou no Recife nos indicadores
sócio econômicos nos últimos 25 anos?
Mais 305.000 habitantes;
O IDH passa de 0,576 (1991) para 0,772 (2010); O índice de GINI cresce levemente (0,67 a 0,68).
A esperança de vida ao nascer passa de 65,5 anos para 74,5 anos (1991 a 2010)
A PIB per capita passa de US$4,000 a US$11.000
(1999-2010);
A educação superior completa passa de 12,3% para 19,1% e a taxa de analfabetismo cai de 16,4% para 8,5%
Evolução da População
(1988-2012)
1000000 1050000 1100000 1150000 1200000 1250000 1300000 1350000 1400000 1450000 1500000 1550000 1600000 0,96% aaNovos 305.000 habitantes, densidade passa de 57,6 para 71,7 hab/ha
Taxas de crescimento populacional
diversas cidades
(1988-2013)
0,62% 0,94% 0,96% 1,56% 1,69% 2,01% 2,57% 3,11% 0,00% 0,50% 1,00% 1,50% 2,00% 2,50% 3,00% 3,50% Fonte: IBGECrescimento comparado do IDHm
(1991 -2010)
0,576 0,66 0,772 0,64 0,75 0,823 0,563 0,654 0,759 0,5 0,55 0,6 0,65 0,7 0,75 0,8 0,85 1991 2000 2010Recife Curitiba São Paulo Goiania Salvador Fonte: PNUD
IDHm – Diversas Capitais
(2010)
0,721 0,746 0,759 0,763 0,772 0,799 0,81 0,847 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 Fonte: PNUDEsperança de vida ao nascer
68,9 73,9 77,4 64 66 68 70 72 74 76 78 1991 2000 2010Recife São Paulo Fortaleza Curitiba Brasília Belém
65,5 anos
68.9 anos
74,5 anos
% da população com nível superior
completo
13,62% 16,58% 25,95% 8,01% 9,21% 14,33% 0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00% 1991 2000 2010Recife São Paulo Salvador Curitiba Brasília Belém
12,3%
13,7%
19,1%
% da população analfabeta
16,40% 11,70% 8,50% 6,71% 4,13% 2,56% 0,00% 2,00% 4,00% 6,00% 8,00% 10,00% 12,00% 14,00% 16,00% 18,00% 1991 2000 2010Recife São Paulo Salvador Curitiba Brasília Belém Rio de Janeiro
Evolução do PIB per capita
(1999-2010)
4.077 2.981 4.422 7.626 11.295 $0,00 $2.000,00 $4.000,00 $6.000,00 $8.000,00 $10.000,00 $12.000,00 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010PIB per capita – Diversas capitais
(2010)
R$ 12.922 R$ 15.161 R$ 19.540 R$ 30.088 R$ 39.451 R$ 58.489 R$ 10.000 R$ 20.000 R$ 30.000 R$ 40.000 R$ 50.000 R$ 60.000 Fonte: IBGEAnálise sintética
Os indicadores sócio econômicos do Recife no
que se refere a renda, educação e de saúde
melhoraram, mas não o suficiente para
melhorar a posição no ranking nacional.
É preciso continuar melhorando a educação, as
infraestruturas e as condições ambientais para
manter sustentavelmente o dinamismo da
economia local baseada na prestação dos
serviços.
O que mudou no saneamento do
Recife nos últimos 25 anos?
42.500 novas ligações de esgoto passando o percentual
de 21,6% para 31,6% e 71.000 novas economias ligadas a rede de esgoto passando o percentual de 33,8% para
48,8% (1991 a 2012).
58% dos 170.000 novos domicílios permanentes não
estão ligados às redes de esgoto.
Revestimento dos canais do Jordão, Cairara, São
Mateus, Cavouco, Guarulhos, Derby-Tacaruna (fundo),
Sistemas de adutoras no Gurjaú, Capibaribe e Goiana
atenuam racionamento de água (2001 e 2002)
Fechamento do lixão da Muribeca;
Sistema Pirapama poupa o Recife do racionamento de
água ( 2007-2011)
Evolução do atendimento de
esgoto sanitário
(1991 a 2012)
21,4% 31,3% 0 10 20 30 40 50 60 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 economias ligações 33,8% 48,2%Ranking das cidades por atendimento
completo de esgotos
(2012)
100% 94% 76,60% 70% 60,30% 48,30% 35,10% 33,60% 21,28% 7,70% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%Índice de Bem Estar (IBEU) serviços
urbanos (esgoto, água, lixo e energia)
0,96 0,934 0,904 0,885 0,801 0,724 0,569 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2
Análise Sintética
Com a implantação do sistema de
esgotamento sanitário da RMR fruto de
PPP firmada pelo Governo do Estado a
posição do Recife nos próximos 10 anos
poderá ser sensivelmente elevada.
O que mudou na mobilidade do
Recife nos últimos 25 anos?
Mais 455.000 veículos nas ruas;
Sistema viário com expansão insignificante;
Estagnação no número de passageiros em transportes
públicos;
Aumento no tempo de viagem casa-trabalho;
Aumento exponencial nos congestionamentos de tráfego;
Implantação do SEI de forma gradual a partir de 1994 e
intensificada nos últimos 5 anos.
Consolidação da linha centro e implantação da linha sul do
Metrô do Recife;
Obras de implantação dos corredores BRT Norte-sul e leste –
oeste (2014)
Obras de implantação de transporte hidroviário no Rio
Capibaribe (2014);
Início do processo de licitação dos serviços de transporte na
Crescimento da frota
0 50000 100000 150000 200000 250000 300000 350000 400000 450000 auto moto 4,34% aa (auto) 10,4% aa (moto) Novos 455.000 veículos ? ? Fonte: DETRAN/PECrescimento da frota, comparações
diversas cidades
(2001 a 2011)
Relação habitante / veículo
(1988-2012)
7,4 6,8 6,3 5,6 5,2 4,9 4,5 4,3 4,1 4,0 4,4 4,3 4,2 4,1 4,0 3,9 3,9 3,8 3,8 3,6 3,4 3,2 2,9 2,7 2,6 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0A relação passa de 7,4 a 2,6 habitantes por veículo
?
Relação habitantes/veículo
comparações diversas cidades
(2013)
1,32 1,52 1,71 1,77 1,89 2,58 2,68 2,89 3,52 3,93 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50
Evolução comparativa: Frota,
População e transporte público
0 50 100 150 200 250 300 350 400 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 Frota total Viagens Transp. Público População
O metrô linha centro (1985), Camaragibe
Redução da velocidade média e
aumento no tempo de deslocamento
Índice de Bem Estar Urbano (IBEU)
mobilidade
(2010)
0,899 0,827 0,799 0,792 0,694 0,677 0,601 0,428 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1Expansão do Sistema Viário
Aeroporto e Binário B.de Souza Leão
Marginais do Canal do Jordão
Av. Canal do Vasco da Gama –
Peixinhos
(2010 – 2012)
Av. San Martin (III Perimetral)
Desafios a superar
Mudança no paradigma da mobilidade.
Universalização dos serviços de saneamento;
Superação dos problemas de macro e
microdrenagem;
Melhoria nos processos de gestão das infraestruturas
visando a eficiência produtiva e alocativa;
Garantia da qualidade das infraestruturas urbanas;
Planejamento urbano visando a redução da
necessidade de deslocamento;
Descentralização dos serviços e empregos visando
redução de distâncias de deslocamento;
Implantar modelos de financiamento das
infraestruturas com garantia de tarifas módicas e
Instrumentos legais disponíveis
para as transformações
Estatuto das Cidades (Lei 10.257/2001) e
planos diretores de desenvolvimento;
Lei da Mobilidade (Lei 12.587/2012) e Planos
diretores de mobilidade;
Lei das Parcerias Público-Privadas (Lei
11179/2004) e Lei das Concessões de
Serviços Públicos (Lei 8987/1995).
Lei do Marco Regulatório do Saneamento
Estatuto das Cidades
Instrumentos para garantia da função social
da propriedade urbana:
Parcelamento, edificação ou utilização
compulsórios;
IPTU progressivo no tempo;
Direito de preempção;
Outorga onerosa do direito de construir;
Operações urbanas consorciadas;
Inovações na Lei de Mobilidade
Como diretrizes para regulação dos transportes incluem-se:
A possibilidade da participação dos beneficiários indiretos e a
inclusão de outras receitas obtidas pela prestadora do serviço para custeio dos serviços;
O ente público poderá estabelecer restrição e controle de
acesso e circulação, permanente ou temporário, de veículos motorizados em locais e horários predeterminados;
Aplicação de tributos sobre modos e serviços de transporte
urbano pela utilização da infraestrutura urbana, visando a
desestimular o uso de determinados modos e serviços de
mobilidade, vinculando-se a receita à aplicação exclusiva em infraestrutura urbana destinada ao transporte público coletivo e ao transporte não motorizado e no financiamento do subsídio público da tarifa de transporte público, na forma da lei;
Diretrizes - Mobilidade
Produzir dados para planejamento (Pesquisa O/D);
Implantar políticas de gestão da demanda de
tráfego;
Aumentar a eficiência do controle e da
fiscalização do tráfego;
Otimização do uso do sistema viário com
prioridade para o transporte público;
Testar novos modelos de financiamento ao
transporte público;
Incentivar o transporte não motorizado;
Implantar gradualmente sistema de transportes
atrativos, compatíveis com a demanda e com
tecnologias sustentáveis;
Conclusão
O papel orquestrador da modificação das condições da
população do Recife pela melhoria na gestão das infraestruturas cabe diretamente ao Poder Público Local, mas firmemente apoiado por universidades, entidades da sociedade civil e empresariais;
As empresas de consultoria por deterem as expertises
necessárias representam atores fundamentais na ajuda aos agentes públicos na melhoria da qualidade de vida da população.
Compreender este papel, aplicar as melhores
tecnologias e os instrumentos legais disponíveis para as transformações necessárias na nossa cidade representam não só uma contribuição, mas uma
obrigação do Sinaenco e de suas empresas para com a
Obrigado pela atenção
mauricio.andrade@ufpe.br mauandrade@gmail.com