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CRÉDITO FUNDIÁRIO INDIVIDUALIZAÇÃO COMPRA E VENDA DESMEMBRAMENTO

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CRÉDITO FUNDIÁRIO

INDIVIDUALIZAÇÃO – COMPRA E VENDA – DESMEMBRAMENTO

MINUTA DE INSTRUMENTO PARTICULAR COM FORÇA DE ESCRITURA PÚBLICA DE COMPRA

E VENDA/CONTRATO DE

FINANCIAMENTO/ASSUNÇÃO DE DÍVIDA E SUB-ROGAÇÃO HIPOTECÁRIA

QUE ENTRE SI FAZEM, DE UM LADO COM OUTORGANTE VENDEDORA A ... (nome da Associação ou Cooperativa proprietária, condomínio rural, o número do CNPJ e domicílio da SEDE), E DE OUTRO LADO, COMO OUTORGADO O COMPRADOR (nome da pessoa física, nacionalidade, estado civil, profissão, os números da RG e do CPF e domicílio) E, FINALMENTE, COMO INTERVENIENTES A UNIÃO, POR INTERMÉDIO DO MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO, ÓRGÃO GESTOR DO FUNDO DE TERRAS E DA REFORMA AGRÁRIA, E O BANCO DO BRASÍL S.A, OU BANCO DO NORDESTE DO BRASIL OU CAIXA ECONOMICA FEDERAL, NA FORMA ABAIXO.

************************************************************************************************* SAIBAM quantos este instrumento particular que aos ...dias do mês... de 20..., nesta cidade e comarca de Estado de ..., compareceram em pessoa: como OUTORGANTE VENDEDORA a ... (nome da Associação ou Cooperativa proprietária, condomínio rural, o número do CNPJ e domicílio da SEDE), doravante denominada de VENDEDORA, neste ato representada por seus dirigentes:... (nomes completos, cargos que ocupam, nacionalidade, estado civil, números das RGs e dos CPFs, endereços residenciais – se forem casados informar a qualificação de seus cônjuges); e do outro lado, como OUTORGADO O COMPRADOR (qualificação dele e da esposa, se casado), denominado neste instrumento como MUTUÁRIO; Ainda comparecem, como INTERVENIENTES, a União, por intermédio do Ministério do Desenvolvimento Agrário, inscrito no CNPJ nº 01.612.452/0001-97, neste instrumento denominado MDA, órgão gestor do FUNDO DE TERRAS E DA REFORMA AGRÁRIA, inscrito no CNPJ nº.03.207.432/0001-66, com sede em Brasília-DF, neste instrumento denominado de FUNDO, representado neste ato pelo BANCO DO BRASIL S.A., BANCO DO NORDESTE BRASIL, CAIXA ECONOMICA FEDERAL, mediante Resolução nº. ..., de ..., publicada no Diário Oficial da União – D.O.U., de

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..., denominado de AGENTE FINANCEIRO, representado pela agência _____________________________, pelo administrador Sr. ______________________ (qualificação completa com nome, naturalidade, estado civil, números de RG e CPF, residência e domicílio). Todos disseram uniforme e sucessivamente que estão todos contratados e acordados nos termos das CLÁUSULAS a seguir expostas.

CLÁUSULA PRIMEIRA – DA TITULARIDADE E CARACTERIZAÇÃO DO IMÓVEL – A VENDEDORA declara que a justo título é a legítima proprietária, livre e desembaraçada de quaisquer ônus legais, fiscais ou convencionais, ressalvando a garantia hipotecária em favor da União vinculada ao financiamento junto ao Fundo de Terras e da Reforma Agrária, do imóvel rural, com a seguinte descrição: situado no lugar de nome..., pertencente ao distrito desta cidade, e constituída de ... casas de residência, ..., benfeitorias, hectares,... , confrontando com terras..., com reserva legal... (CONFORME MEMORIAL DESCRITIVO), título este devidamente registrado, consoante os termos da escritura de compra e venda do imóvel/contrato de financiamento/pacto adjeto de hipoteca. CLÁUSULA SEGUNDA – DO MODO DE AQUISIÇÃO - A União, representada pelo MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO – MDA, por intermédio do AGENTE FINANCEIRO, concedeu à VENDEDORA, um financiamento para a aquisição do imóvel descrito e caracterizado na Cláusula Primeira, com recursos do FUNDO e pagos em sua totalidade, diretamente, ao proprietário anterior, _____________________ (fulano).

PARÁGRAFO PRIMEIRO - A VENDEDORA declara, sob pena de responsabilidade civil e penal, que sobre o imóvel objeto da presente não pesa quaisquer ações reais ou pessoais reipersecutórias, a não ser a referida hipoteca vinculada ao financiamento, conforme registro n.º _____ e averbação nº _______, lançados na citada matrícula, ora sub-rogada ao MUTUÁRIO, proporcionalmente a sua cota parte individualizada.

PARÁGRAFO SEGUNDO – A VENDEDORA é a responsável pelo pagamento de todos os tributos e taxas previstos em lei, que sejam incidentes sobre o imóvel descrito na CLÁUSULA PRIMEIRA, até esta data, tendo a mesma, inclusive, apresentado a comprovação de quitação do imposto territorial rural - ITR - dos últimos cinco anos.

CLÁUSULA TERCEIRA – DA COMPRA E VENDA E O PREÇO – Diante da autorização legal de individualização, em consonância com os termos do parágrafo 2º do artigo 10 da Lei Complementar n.º 93 de 1998, nos moldes do artigo 26 da Lei n.º 11.775, de 17 de setembro de 2008, alterado pela Lei nº 12.599, de 23 de março de 2012, e da Portaria MDA nº. 26, de 22 de agosto de 2008, com aprovação do FUNDO, diante dos estudos topográficos e geodésicos realizados; desmembrando o imóvel supra citado em parcelas, a VENDEDORA, assim como o possui, vende a cota parte correspondente ao MUTUÁRIO, como de fato e na verdade vendido o tem, no preço certo de R$ _________ (OBS.: VALOR PROPORCIONAL A PARCELA DO IMÓVEL - por extenso), constituindo a referida cota parte em um

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imóvel independente ou em um todo perfeito, à plena propriedade do MUTUÁRIO, que, inclusive, passa a se obrigar pela evicção de direitos, de per si, seus herdeiros e sucessores, por bem deste instrumento particular com força de escritura pública e no modo que a seguir declaram:

Ao MUTUÁRIO fica-lhe pertencendo, com irrestrito senhorio, ora registrado neste Cartório de Registro de Imóveis, sob a matrícula de nº. ____, a cota parte integrada por fração ideal de _____ hectares(metros quadrados), ____ares e ______centiares de terras, sendo ______hectares e ______ ares, no valor total de _______, e compreendidos no círculo divisório que a seguir se descreve: ________________________ (mencionar os dados do memorial descritivo da área individual. Quando houver áreas em comum computar um x [nº original de mutuários]/avos e transcrever o memorial descritivo da área total comum) () PARÁGRAFO PRIMEIRO – A VENDEDORA e o MUTUÁRIO declaram ter inteiro conhecimento de todas as cláusulas do contrato de financiamento celebrado com o FUNDO, que acha-se registrado sob ... na matrícula ... do Cartório de Registro de Imóveis da ... Circunscrição desta Capital, ficando o MUTUÁRIO desde já sub-rogado em todos os direitos, vantagens e obrigações constantes daquele contrato as quais leu e tem plena ciência, proporcionalmente a sua cota parte, se obrigando e assumindo a pagar, na forma e maneira constante da CLÁUSULA DÉCIMA deste instrumento particular com força de escritura pública, inclusive no que diz respeito à HIPOTECA em favor do FUNDO e que desde já também fica sub-rogada em todos os deveres, direitos, vantagens e obrigações; enfim, o MUTUÁRIO aceita as regras do referido contrato e assume a liquidação do saldo devedor referente à sua respectiva cota parte.

PARÁGRAFO SEGUNDO – A VENDEDORA desobriga o MUTUÁRIO a responder solidariamente pelo contrato de financiamento discriminado no parágrafo primeiro. Nos termos dos arts. 282 a 284 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, ao efetuar a individualização da operação, cada mutuário responderá apenas pela parcela da dívida que lhe couber, exonerando-se da obrigação solidária perante os demais devedores, devendo a instituição financeira renunciar à solidariedade contratual do crédito em relação a todos os outros mutuários. CLÁUSULA QUARTA - DAS SERVIDÕES – Para todos os efeitos; a VENDEDORA e o MUTUÁRIO instituem a servidão de ..., a fim de permitir o MUTUÁRIO, seus sucessores ou a quem ele julgar conveniente, o livre acesso à ____________. o uso da qual será o mesmo que dela se tem feito até ao presente. Também estabelecem a servidão de ..., com tantos metros de largo, em confrontação com os quinhões de A e C, e a partir da estrada geral, até alcançar o Córrego Tal. O MUTUÁRIO se compromete a providenciar o registro das servidões que ora estabelecem.

CLÁUSULA QUINTA – DA TRANSFERÊNCIA DE DOMÍNIO DO IMÓVEL – O(s) VENDEDOR(ES), por este instrumento e na melhor forma de direito, cede(m) e transfere(m) ao(s) MUTUÁRIO(S), a posse, domínio, direito e ação que possui(em) sobre dita(s) parcela(s), as quais passam, assim, a plena propriedade do(s) MUTUÁRIO(S) obrigando-se aquele pela evicção de direitos, que responde(m), por

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si, seus herdeiros e sucessores, bem como a fazer a presente venda sempre boa, firme e valiosa.

CLÁUSULA SEXTA - DO CONTRATO DE FINANCIAMENTO – O MUTUÁRIO assume o saldo devedor, (resultado da divisão do valor atualizado do financiamento concedido à vendedora, pelo número de mutuários) do imóvel descrito na CLÁUSULA PRIMEIRA, atualizado e individualizado conforme a Lei n.º 11.775, de setembro de 2008, sendo este no montante de R$... (citar o valor por extenso), sendo R$ ... de capital e R$ ... de juros, apurados na data de assinatura deste instrumento, em moeda corrente. PARÁGRAFO PRIMEIRO – A parcela do imóvel e a infra-estrutura, objetos do financiamento, serão destinados aos BENEFICIÁRIOS relacionados e qualificados no caput deste documento, aprovados conforme as diretrizes e normas do Programa Nacional de Crédito Fundiário, a Lei n.º 11.775, de 17/09/08, ao Convênio e/ou Termo de Cooperação firmado entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA e o Estado de ___________________, e aos dispositivos legais do FUNDO, cujas condições são de conhecimento e aceitação dos MUTUÁRIOS.

PARÁGRAFO SEGUNDO. Na hipótese de irregular utilização do crédito com o propósito especulativo, sem ânimo de produção, de abandono do imóvel financiado, de cessação de exploração do imóvel ou de sua alienação sem prévia e expressa autorização da UTE do Estado de ______________, assim como quaisquer outras irregularidades consideradas como intencionais ou injustificáveis ou de descumprimento de outras obrigações decorrentes do referido contrato de financiamento, além de acarretar o vencimento antecipado deste contrato, independente de qualquer aviso ou interpelação judicial ou extrajudicial, o AGENTE FINANCEIRO exigirá o saldo devedor dele resultante que será sempre líquido e certo, sendo os MUTUÁRIOS declarados inadimplentes e inabilitados para obtenção de novos créditos e tampouco para participar de qualquer outro programa do Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA, em qualquer lugar do Brasil.

Quando houver financiamento das custas cartorárias da individualização acrescentar a seguinte cláusula:(esta questão não é condicional. Ela está garantida na lei 12.599 para individualização)

CLÁUSULA SÉTIMA – DO FINANCIAMENTO DAS CUSTAS CARTORÁRIAS – O MDA, por intermédio do AGENTE FINANCEIRO concede ao MUTUÁRIO, com recursos do FUNDO, um financiamento de R$ ______ (por extenso), vinculado e adicionado ao financiamento ora assumido pelo mutuário em função desta individualização, em moeda corrente, para pagamento dos custos decorrentes de processo de individualização, na forma prevista no art. 26 da Lei nº 11.775 de 2008, alterado pela Lei nº 12.599 de 2012 e conforme Decreto n.º 8.025, de 06 de junho de 2013.

CLÁUSULA OITAVA – DOS ENCARGOS FINANCEIROS – Sobre os valores lançados na conta vinculada ao presente financiamento, bem como o saldo devedor daí decorrente, incidirão juros à taxa efetiva de 2% (dois por cento) ao ano, conforme

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Lei n.º 11.775, de 17 de setembro de 2008, e resoluções expedidas pelo CMN correspondente, calculados por dias corridos, com base na taxa equivalente diária ano civil (365 ou 366 dias), debitados e capitalizados mensalmente, na data base, inclusive durante o período de carência, nas amortizações, no vencimento e na liquidação da dívida. Referidos juros serão exigidos juntamente com as parcelas de principal, Os juros para composição da parcela serão calculados dividindo-se o valor dos juros acumulados até a data do pagamento pelo número de parcelas remanescentes do financiamento. PARÁGRAFO PRIMEIRO. Para efeito do disposto nesta cláusula, considera-se data base, em cada mês, o dia correspondente ao do vencimento da operação. (colocar o dia/mês, devendo ser a mesma data do aniversário de financiamentos anuais. No caso de financiamentos com periodicidade não anual, o mutuário poderá escolher qualquer data desde que não ultrapasse a data de vencimento da última parcela vincenda nos 12 meses subsequentes)

PARÁGRAFO SEGUNDO. Nos meses em que não existir a data base da operação, o débito será efetuado no último dia do referido mês.

PARÁGRAFO TERCEIRO. Os encargos financeiros previstos no caput poderão ser revistos anualmente, pelo Conselho Monetário Nacional, no mês de janeiro de cada ano, até o limite de 12% ao ano.

CLÁUSULA NONA – DOS ENCARGOS POR INADIMPLEMENTO – Ocorrendo impontualidade do MUTUÁRIO no pagamento de qualquer obrigação financeira estipulada neste instrumento de crédito (principal e/ou acessórios), permanecerão incidindo sobre a dívida os encargos integrais previstos na Cláusula OITAVA, vindo o MUTUÁRIO a perder o direito aos bônus previstos na Cláusula DÉCIMA PRIMEIRA.

CLÁUSULA DÉCIMA – DA FORMA DE PAGAMENTO – O MUTUÁRIO pagará o valor financiado de principal no prazo de …... (por extenso) anos (colocar, no contrato individual, o prazo remanescente do contrato coletivo ora individualizado) em parcelas anuais e sucessivas, cada uma no valor nominal de R$ ...(por extenso) acrescidas dos encargos financeiros de que trata a CLÁUSULA OITAVA, vencíveis sempre no dia ...(por extenso) do mês de ... de cada ano, vencendo-se a primeira parcela em .../.../... e a última em .../.../..., (obvencendo-servado o prazo estipulado no parágrafo primeiro da cláusula oitava) obrigando-se o MUTUÁRIO a liquidar, com a última parcela, o saldo devedor do financiamento decorrente deste contrato.

PARÁGRAFO ÚNICO – Qualquer recebimento das prestações fora dos prazos avençados constituirá mera tolerância que não afetará de forma alguma a data de seus respectivos vencimentos ou as demais cláusulas e condições deste instrumento, nem importará novação ou modificação do ajustado, imputando-se ao pagamento do débito o valor recebido, obrigatoriamente, na seguinte ordem: juros remuneratórios, outros acessórios debitados, principal vencido e principal vincendo. A quitação da dívida resultante deste contrato dar-se-á após a quitação do saldo devedor das parcelas, como acima descriminadas.

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CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – DOS BÔNUS DE ADIMPLÊNCIA – Sobre o valor do principal e os encargos financeiros de cada parcela, exclusivamente quando os pagamentos forem efetuados até os respectivos vencimentos, incidirá Bônus Fixo de adimplência de …... (por extenso) (observar a alteração dos bônus estabelecida pela resolução 4.178) pontos percentuais …. (no caso de estar previsto no instrumento de crédito o bônus adicional, acrescentar) e Bônus Adicional de adimplência no percentual previsto no contrato objeto deste aditivo, concedido sobre o principal e os encargos financeiros de cada parcela, comunicado ao agente financeiro pela Unidade Técnica Estadual ou Regional, na forma definida no regulamento operativo do Fundo de Terras.

PARÁGRAFO PRIMEIRO. A soma dos bônus de adimplência (fixo e adicional) não poderá exceder o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) por beneficiário e por parcela anual de amortização do financiamento.

PARÁGRAFO SEGUNDO. As condições para a concessão dos Bônus de Adimplência (Fixo e Adicional) foram estabelecidas pela Resolução CMN/Bacen nº 4.178, de 07 janeiro de 2013, com redação dada pela Resolução CMN/Bacen nº 4.206, de 28 de março de 2013.

PARÁGRAFO TERCEIRO. Em caso de antecipação do pagamento da parcela após o 8º (oitavo) ano da efetivação deste contrato além dos bônus tratados no caput, o Órgão Gestor do FUNDO concederá, na forma estabelecida no Regulamento Operativo, bônus por liquidação antecipada de 6 % (seis por cento) aplicável sobre o valor da parcela antecipada calculada pro-rata pelos dias da antecipação respeitando o limite de desconto de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor de cada parcela , confome disposto na Lei Complementar nr.93, de 04/02/1998.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – DA ALIENAÇÃO OU TRANSFERÊNCIA DO FINANCIAMENTO OU DOS BENS FINANCIADOS – O(s) MUTUÁRIO(S) poderão repassar a propriedade, benfeitorias e o financiamento concedido, somente a quem se enquadrar como beneficiário, na forma prevista no Regulamento Operativo e normativos de regularização do FUNDO, e com a expressa anuência da UTE e do MDA, observadas as normas ou restrições estabelecidas no Código Civil e nas normas e regras do Programa. Ademais, ressalta-se que a substituição do beneficiário fica condicionada ao preenchimento, pelo substituto, dos critérios de elegibilidade definidos no Regulamento Operativo do FUNDO, à ausência de impedimentos cadastrais ou de outra ordem, a ser verificada pelo AGENTE FINANCEIRO, bem como fica condicionada à assunção da dívida remanescente e à aceitação das normas do Programa.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – O(s) MUTUÁRIO(S) é(são) sabedor(es) de que não caberá, em caso de desistência ou exclusão, indenização trabalhista ou de outra ordem se saírem do Projeto de Financiamento, exceto quanto às indenizações relativas às benfeitorias úteis e necessárias, culturas ou criações constituídas com seus trabalhos e de suas famílias, no lote individual ou em áreas de uso privativo de cada um.

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PARÁGRAFO SEGUNDO – Na falta de substituição, com a devida anuência do(s) MUTUÁRIO(S) e autorização da UTE, o(s) MUTUÁRIO(S) continuará(ão) responsável(is) pela liquidação do financiamento objeto deste instrumento público. PARÁGRAFO TERCEIRO – O(S) MUTUÁRIO(S) se responsabilizam pelas obrigações trabalhistas, resultantes de eventuais vínculos empregatícios mantidos com os que trabalhem ou tenham trabalhado no imóvel ora objeto deste financiamento de divisão amigável, e por quaisquer outras reclamações de terceiros. PARÁGRAFO QUARTO – O(s) MUTUÁRIO(S), em especial, se obrigam a cumprir rigorosamente a legislação específica sobre a preservação ambiental, a acatar as orientações técnicas recebidas da assistência técnica, a explorar efetiva e diretamente as frações do imóvel que lhes confere, sob o regime de economia familiar e a residir nas respectivas áreas ou em local próximo, bem como a cumprir as demais normas gerais do FUNDO.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – DA MULTA LEGAL, PENA CONVENCIONAL E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS – Caso tenha que se recorrer aos meios judiciais para reaver os créditos inadimplidos será cobrado do MUTUÁRIO os valores estabelecidos pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional - PGFN pelos débitos inscritos em Dívida Ativa da União - DAU

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – DAS OBRIGAÇÕES ESPECIAIS – O(S) MUTUÁRIO(S) se obriga(m) especialmente a:

a) BEM ADMINISTRAR E CONSERVAR OS BENS GRAVADOS E EXPLORAR ECONOMICAMENTE A PARCELA DE IMÓVEL OBJETO DESTE INSTRUMENTO PARTICULAR COM FORÇA DE ESCRITURA PÚBLICA;

b) EFETUAR, NAS ÉPOCAS PRÓPRIAS, O PAGAMENTO DE IMPOSTOS, TAXAS E OUTROS TRIBUTOS A QUE ESTIVEREM OBRIGADOS POR FORÇA DE LEI; c) NÃO GRAVAR, VENDER, ALIENAR, CEDER OU TRANSFERIR A TERCEIROS, NEM REMOVER, SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA UNIDADE TÉCNICA ESTADUAL-UTE E DO MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - MDA, OS BENS CONSTITUTIVOS DA GARANTIA;

d) CUMPRIR RIGOROSAMENTE A LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA SOBRE A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL;

e) EXPLORAR EFETIVAMENTE E DIRETAMENTE, SOB O REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR, AS FRAÇÕES IDEAIS DO IMÓVEL OBJETO DESTE FINANCIAMENTO;

f) ACATAR AS ORIENTAÇÕES TÉCNICAS RECEBIDAS DA UTE;

g) RESIDIR NO IMÓVEL OBJETO DESTE FINANCIAMENTO OU EM LOCAL PRÓXIMO; e

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h) CUMPRIR AS NORMAS GERAIS DO FUNDO.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA – DAS OUTRAS OBRIGAÇÕES – O AGENTE FINANCEIRO e o MUTUÁRIO convencionam, ainda por este contrato, o seguinte: a) O MUTUÁRIO NÃO PODERÁ CONTRATAR COM OUTRA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA, FINANCIAMENTO RURAL PARA COBERTURA DE ITENS ORÇAMENTÁRIOS JÁ ATENDIDOS NO PRESENTE INSTRUMENTO, TENDO EM VISTA O DISPOSTO NO ARTIGO 39 DO DECRETO Nº 58.380, DE 10/05/66, QUE REGULAMENTA A LEI SOBRE O CRÉDITO RURAL;

b) NOS TERMOS DO INCISO III DO ART. 13 DO CITADO DECRETO, O MUTUÁRIO SE OBRIGA A FACILITAR A UTE, A UNIDADE TÉCNICA NACIONAL E AOS ÓRGÃOS FISCALIZADORES DA UNIÃO,A MAIS AMPLA FISCALIZAÇÃO DA APLICAÇÃO DAS QUANTIAS LEVANTADAS, EXIBINDO, INCLUSIVE, OS ELEMENTOS QUE LHE FOR EXIGIDO, PODENDO A UTE, A UNIDADE TÉCNICA NACIONAL E OS ÓRGÃOS FISCALIZADORES DA UNIÃO, ATRAVÉS DE SEUS PREPOSTOS, PERCORRER TODAS E QUAISQUER DEPENDÊNCIAS DO IMÓVEL VINCULADO A ESTE CONTRATO, A FIM DE VERIFICAR A SITUAÇÃO E AS GARANTIAS;

c) A ABSTENÇÃO DO EXERCÍCIO POR PARTE DA UTE, DA UNIDADE TÉCNICA NACIONAL E DO AGENTE FINANCEIRO, DE QUAISQUER DIREITOS OU FACULDADES QUE LHES ASSISTAM OU A CONCORDÂNCIA COM ATRASOS NO QUE PODERÃO SER EXERCIDOS A QUALQUER TEMPO, A SEUS EXCLUSIVOS CRITÉRIOS, NÃO ALTERARÁ, DE NENHUM MODO, AS CONDIÇÕES ESTIPULADAS NESTE CONTRATO, NEM OBRIGARÁ O AGENTE FINANCEIRO RELATIVAMENTE A INADIMPLEMENTOS FUTUROS.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA – DO ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO – O(s) MUTUÁRIO(S), em consequência do financiamento concedido, serão acompanhados e fiscalizados pela UTE e pela Unidade Técnica Nacional. O AGENTE FINANCEIRO fica responsável pelo controle e acompanhamento financeiro do referido financiamento, sem qualquer obrigação relativa ao sucesso ou condução do empreendimento.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA – DO FORNECIMENTO DE INFORMAÇÕES – Fica o AGENTE FINANCEIRO autorizado, em caráter irrevogável e irretratável, a fornecer aos órgãos e entidades federais e estaduais competentes, aos órgãos cooperados ao FUNDO, à UTE e à Unidade Técnica Nacional, toda e qualquer informação ou dados, tais como valores de saldo devedor, principal e encargos, prazos, bens vinculados em garantia e demais cláusulas, condições ou tópicos relativos à operação objeto do presente instrumento, em cumprimento às disposições de administração, controle e prestação de contas dos recursos do FUNDO.

PARÁGRAFO ÚNICO – O MUTUÁRIO autoriza o AGENTE FINANCEIRO, em caráter irretratável e irrevogável, a fornecer ao Banco Central do Brasil, para fins de composição da Central de Risco de Crédito do SISBACEN e nos termos da

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legislação em vigor, todas as informações relativas a este financiamento, bem como o autorizam a consultar, na Central de Risco de Crédito do SISBACEN, sobre todos os financiamentos de sua titularidade mantidos no AGENTE FINANCEIRO ou em qualquer instituição financeira.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA – DA HIPOTECA – Para garantia do principal e encargos da dívida com o FUNDO, o MUTUÁRIO dá, em primeiro e especial grau de hipoteca, neste ato constituída, individualmente, suas respectivas frações ideais do imóvel rural ora identificados, na forma descriminada na CLÁUSULA TERCEIRA deste documento, em todos os casos, compreendendo as terras, construções, benfeitorias e demais acessórios existentes, bem como os que forem adquiridos ou executados de qualquer modo na vigência deste contrato, os quais não poderão ser retirados, alterados ou destruídos sem consentimento escrito da UTE e do AGENTE FINANCEIRO, que poderão exigir do MUTUÁRIO a devida averbação no registro de imóveis. Para todos os fins de direito as frações do imóvel rural, portanto, partes distintas e tratadas, com todas as benfeitorias, ficam assim avaliadas pela importância de R$ ... (_______) (OBS.: VALOR PROPORCIONAL A PARCELA DO MUTUÁRIO – CLAÚSULA SEXTA).

PARÁGRAFO PRIMEIRO. A hipoteca referida nesta cláusula tem como beneficiário o FUNDO DE TERRAS E DA REFORMA AGRÁRIA, por intermédio do seu órgão gestor, o Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA, CNPJ nº. 01.612.452/0001-97, observando-se que os recursos obtidos de eventual ação judicial serão revertidos em favor do FUNDO.

PARÁGRAFO SEGUNDO. Nos moldes do parágrafo 3º do artigo 26 da Lei n.º 11.775, de 17 de setembro de 2008, fica excluída a garantia fidejussória coletiva estabelecida no contrato de financiamento celebrado com a VENDEDORA.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA – DA PRAÇA DE PAGAMENTO E FORO DE ELEIÇÃO – O lugar de pagamento é a agência ... do AGENTE FINANCEIRO, nesta praça, cujo juiz federal jurisdicionante será o competente para dirimir eventuais questões decorrentes deste instrumento, podendo, todavia, a CREDORA optar pelo juízo federal de domicílio do MUTUÁRIO ou do local dos imóveis.

CLAUSULA VIGÉSIMA – DA INALIENABILIDADE E DA IMPENHORABILIDADE – O imóvel objeto do presente financiamento, durante a vigência deste contrato é INALIENÁVEL E IMPENHORÁVEL conforme previsto no art. 11 da Lei Complementar n.º 93/98, salvo nos casos previstosna Cláusula Décima Segundae impenhorável no termos do art. 649, inciso I, do Código de Processo Civil.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA – DA AVERBAÇÃO DA INALIENABILIDADE E DA IMPENHORABILIDADE – Obriga-se o(s) MUTUÁRIO(S) a averbar na matrícula do imóvel a Cláusula da INALIENABILIDADE E DA IMPENHORABILIDADE (art. 167, inciso II, item 11, da lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973).

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CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA – DA ACEITAÇÃO – Pelo MUTUÁRIO, pela VENDEDORA e pelos INTERVENIENTES aceitam o presente documento inteiramente como nela se contêm. Foram pagos os impostos devidos, conforme o conhecimento e a certidão que me exibiram. Em seguida, foram me apresentados os seguintes documentos: a) Bilhete de Distribuição: distribuído ao ... Tabelionato; b) Guia de ITBI nº ..., referente as parcelas de imóvel objeto deste contrato, provando o pagamento do imposto de transmissão inter-vivos; c) Certidão, expedida pela ...Circunscrição desta Comarca, certificando estar o imóvel objeto deste instrumento particular com força de escritura pública, livre de quaisquer outros ônus, a não ser no que se refere à hipoteca em favor do FUNDO. Os contratantes dispensam a apresentação das demais certidões elencadas no Decreto 93.240 de 09/09/1986. Declaram ainda os contratantes, que o referido documento particular com força de escritura pública será transcrito no Registro de Imóvel em 15 (quinze) dias da data da assinatura do referido contrato. Pelos contratantes ainda me foi dito, que se obrigam a observar e cumprir rigorosamente este contrato, em todos os seus termos, havendo-se por valiosa, boa e firme.

PARÁGRAFO ÚNICO. A VENDEDORA dá a mais ampla, geral e irrevogável quitação; ficando a cargo do MUTUÁRIO a obrigação que ora assume de liquidar o saldo devedor dela VENDEDORA, relativo ao contrato de financiamento e à hipoteca em garantia do FUNDO, sempre proporcionalmente às frações do imóvel. Neste ato o MUTUÁRIO assume liquidar o saldo devedor da VENDEDORA, com seus juros, correções e demais encargos e se obriga a pagar, na forma de pagamento estabelecida na CLÁUSULA DÉCIMA deste documento, e seguindo as regras constantes do contrato de financiamento que acha-se registrado sob nº ... na matrícula ... do Cartório de Registro de Imóveis da ... Circunscrição desta Comarca, ficando desde já sub-rogado em todos os direitos, vantagens e obrigações constantes daquele contrato; que assim sendo, ela VENDEDORA, desde já cede e transfere na pessoa do BENEFICIÁRO, toda a posse jus, domínio, direito e ação que sobre ditas frações ideais tinha, para que delas ele passe a usar, gozar e livremente dispor, como bens seu que ficam sendo, por força deste, prometendo por si, e sucessores, a todo o tempo, fazer a presente venda, sempre boa, firme, valiosa e isenta de dúvidas e a responder pela evicção de direito se chamada à autoria. Declara a VENDEDORA que não se acha vinculada como empregadora à nenhuma Instituição de Previdência Social, tendo livre disposição de seus bens.

E, como assim o disseram,...etc.

Como Desistente: FULANO e seu cônjuge Como Assuntor : FULANO e seu cônjuge

Como Representante do Agente Financeiro: FULANO Duas Testemunhas:

Referências

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