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Regeneração óssea guiada com uso de barreira de membrana d-PTFE (denso) e osso xenógeno bovino particulado versus coágulo sanguíneo: avaliação clínica e tomográfica

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE ODONTOLOGIA

CRISTIANE KERN CHIAPETTI

REGENERAÇÃO ÓSSEA GUIADA COM USO DE BARREIRA DE MEMBRANA DE d-PTFE (DENSO) E OSSO XENÓGENO BOVINO PARTICULADO VERSUS

COÁGULO SANGUÍNEO: AVALIAÇÃO CLÍNICA E TOMOGRÁFICA.

Palhoça 2018

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CRISTIANE KERN CHIAPETTI

REGENERAÇÃO ÓSSEA GUIADA COM USO DE BARREIRA DE MEMBRANA d-PTFE (DENSO) E OSSO XENÓGENO BOVINO PARTICULADO VERSUS

COÁGULO SANGUÍNEO: AVALIAÇÃO CLÍNICA E TOMOGRÁFICA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Odontologia da Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito parcial à obtenção do título de Cirurgiã Dentista.

Orientador: Prof. MSc Márcio de Carvalho Formiga

Palhoça 2018

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CRISTIANE KERN CHIAPETTI

REGENERAÇÃO ÓSSEA GUIADA COM USO DE BARREIRA DE MEMBRANA d-PTFE (DENSO) E OSSO XENÓGENO BOVINO PARTICULADO VERSUS

COÁGULO SANGUÍNEO: AVALIAÇÃO CLÍNICA E TOMOGRÁFICA

Palhoça, 02 de Julho de 2018.

______________________________________________________ Profa. MSc. Fernanda Böing

Universidade do Sul de Santa Catarina

______________________________________________________ Profa. MSc. Marcelo Matos Rocha

Universidade do Sul de Santa Catarina

______________________________________________________ Profa. MSc. Mácio de Carvalho Formiga

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus que é a força que me rege e que durante 30 anos é o sol que ilumina minha vida, autor do meu destino, meu guia, socorro presente na hora da angustia e da tristeza, por ter me dado força e saúde para superar as dificuldades. Foi a realização de um sonho.

Agradeço a todos os meus professores, que me ensinaram os primeiros passos para uma longa e vitoriosa caminhada pela Odontologia. A professora Dra Daniela de Rossi Figueiredo pela ajuda nas análises estatísticas. Em especial ao professor MSc Márcio de Carvalho Formiga, pela paciência e dedicação com que me orientou para que esse trabalho fosse realizado. Obrigada

Agradeço ao meu marido Giovano Chiapetti, amigo e companheiro, por todo carinho, paciência, finais de semana perdidos, por longas conversas sobre odontologia e por ter se privado de tudo para poder realizar meu sonho. Sendo que o suor que foi derramado no seu trabalho, foram muitas vezes as lágrimas que derramei sobre os livros e por essa imensa dedicação e prova de amor que agradeço incondicionalmente. “Sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade” (PRELÚDIO. Raul Seixas). Ao seu lado as dificuldades foram sendo amenizadas e assim passamos todas juntos, como um casal deve ser. Obrigada por cuidar da minha filha todos estes anos enquanto estive ausente. Eu amo você.

Agradeço a minha filha Emily minha eterna “Boneca”, por compreender o momento da mamãe, por ter paciência para esperar, a qual vi nesses 4 anos e meio deixar de ser criança e virar uma mocinha. Peço desculpas pelos momentos que deixamos de ter e por vezes onde me pediu para passear ou brincar e infelizmente não podia para poder estudar, agradeço pela sua alegria e seu sorriso que me ajudaram a passar pelas dificuldades.

Agradeço ao meus pais Nelsi Resmini Kern e Adyr Dirceu Kern, que acreditaram em min em todos esses anos e que estiveram do meu lado nessa mudança de vida, se sentindo orgulhosos de min e com isso aumentaram minha força para não desistir. Agradeço as palavras sábias, as lições de vida, o carinho e amor que me deram e também por ajudarem a cuidar da nossa “Boneca” nesses anos de dedicação aos meus estudos, queria dizer que vocês são meu ponto de apoio, que sempre sonharam e participaram de todas as conquistas da minha vida, pessoas que jamais conseguirei descrever todo amor e gratidão que sinto. Eu amo muito vocês. Aos meus irmãos Laisa Kern e Leonardo Christian Kern pelas palavras de inspiração, pela força e estimulo e por fazerem parte da minha vida, sei que vocês estarão

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sempre ao meu lado, mesmo eu sendo chata e estressada como vocês falam, sempre fizeram entender qυе о futuro é feito а partir da constante dedicação no presente! Carinho, cuidado e a alegria de viver tão empolgante e indispensável nas nossas vidas.

Agradeço a minha amiga e dupla Ieda Dolzan, que esteve no meu lado em todas as dificuldades, pelo carinho, paciência e compreensão. Muitos diziam estar comigo sempre, poucos estiveram de verdade! Pude encontrar em você uma irmã e ter cada vez mais convicção da bondade de Deus, pois ter você como dupla durante esses anos foi incrível! Obrigada pelos momentos em que tanto aprendemos juntas, pelas conversas de apoio e por ser a amiga verdadeira que tive durante todos estes anos. Irei sentir muito a sua falta.

Aos meus amigos da faculdade, todos que de alguma forma se fizeram presentes em todos esses anos, mas principalmente a 4 amigos em especial Deborah, Guilhermo, Julia e Nicolle por estarem presentes compartilhando momentos de felicidade e tristeza, por me ajudarem com as dúvidas. Agradeço pelos conselhos, pelas críticas, pelas palavras de conforto, pelas lágrimas e pela força na hora do desânimo, que não me deixaram desistir nessa caminhada. A esta universidade, seu corpo docente, administração, assistentes sociais que me possibilitaram a bolsa, ao financeiro ¨Chico¨ que por tantas vezes me salvou e a coordenadora do curso de Odontologia professora Dr Keila Rauch Pereira que oportunizaram a janela que hoje vislumbro.

Agradeço a meus sogros Iracema e Arlindo Chiapetti e as minhas cunhadas Eliane Chiapetti e Luciana Chiapetti ¨Lu minha loca inspiração, minha psicóloga particular¨. As pessoas até esquecem o que fizemos e o que dissemos, mas não nos esquecemos o que elas nos fizeram sentir¨ e a todos os meus familiares que com estímulos, fizeram-me acreditar que vale a pena ir atrás de um objetivo.

Agradeço aos meus bichos de estimação que alegram a minha casa, aos meus cães Neto, Ruthi, e Bel e aos meus gatos Pedro, Emanuel e Ema, que me compreendem muito mais que certos humanos. In memoriam meu príncipe Saimon que infelizmente e com o coração partido perdi no decorrer desta fase. O mundo seria um lugar melhor se todos tivessem a capacidade de amar como os animais, eles sabem amar de uma forma que levamos a vida toda para aprender.

Por fim, agradeço a todos que fizeram parte da minha formação direta ou indiretamente, o meu muito obrigada.

Nesses 1,640 dias não há como descrever todas as dificuldades que passei financeiramente, no ambiente familiar e emocionalmente. Mas que hoje almejo de meu sucesso interior por tudo que foi conquistado e superado. Agradecimento é sempre um ato de

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reconhecimento grandioso para a vida e para a alma humana é fonte inesgotável de gratidão para com aqueles que fazem da nossa vida, um constante compartilhar de momentos únicos e insubstituíveis.Deus, que a mim atribuiu alma e missões pelas quais já sabia que eu iria batalhar e vencer, agradecer é pouco. Por isso lutar, conquistar, vencer e até mesmo cair e perder, e o principal, viver é o meu modo de agradecer sempre.

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Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo.

A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, por que a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a sí mesmo sem ficar “superado”. Quem atribui à crise seus prórios fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais os problemas do que soluções. A verdadeira crise é a crise da imcompetência [...] Sem crise não há desafios; sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não hà mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um [...]

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Nós somos apenas duas almas perdidas Nadando num aquário

Ano após ano

Correndo sobre o mesmo velho chão O que encontramos? Os mesmos velhos medos [...]

Pink Floyd (Wish You Were Here)

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LISTA DE FIGURAS E GRÁFICOS

Figura 1: Situação clínica inicial ... 8

Figura 2: Visão lateral direita, dentes 12/13 indicados para extração ... 8

Figura 3: Visão lateral esquerda, dentes 22/23 indicados para extração ... 9

Figura 4: Vista oclusal ... 9

Figura 5: Vista oclusal dos dentes 12/13 anterior ao procedimento ... 9

Figura 6: Vista oclusal dentes 12/13 posterior a extração ... 10

Figura 7: Inserção da membrana com preservação do coágulo sanguineo, dentes 12/13 ... 10

Figura 8: Estabilização da membrana d-PTFE e sutura cruzada ... 11

Figura 9: Remoção da sutura após período de 7 dias ... 11

Figura 10: Aspecto da membrana d-PTFE após 21 dias ... 11

Figura 11: Remoção da membrana d-PTFE após 21 dias ... 12

Figura 12: Vista oclusal dos dentes 22,23, anterior ao procedimento ... 12

Figura 13: Vista oclusal posterior a extração ... 12

Figura 14: Osso bovino particulado Lumina Bone-Porous® preparado para utilização ... 13

Figura 15: Membrana posicionada, alvéolos dos dentes 22/23 após serem curetados ... 13

Figura 16: Aspecto do Biomaterial Osso Bovino Lumina Bone-Porous® inserido no alvéolo ... 13

Figura 17: Estabilização da membrana d-PTFE ... 14

Figura 18: Membrana estabilizada e sutura cruzada ... 14

Figura 19: Membrana d-PTFE após 7 dias ... 14

Figura 20: Membrana d-PTFE após os 21 dias ... 15

Figura 21: Remoção da membrana d-PTFE após 21 dias ... 15

Figura 22: Cortes Tomográficos 108/109, referente ao dente 13.Cortes Tomográficos 116 e 117 referente ao dente 12 ... 16

Figura 23: Cortes Tomográficos 137/138 referente ao dente 22.Cortes Tomográficos 144/145 referente ao dente 23 ... 16

Figura 24: Cortes tomográficos 111/112 referente ao dente 13. Cortes Tomográficos 118/119 referente ao dente 12 ... 17

Figura 25: Cortes Tomográficos 137/138 referente ao dente 22. Cortes Tomográficos 143/144 referente ao dente 23 ... 17

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Figura 27: Sonda milimetrada na medição da gengiva ceratinizada ... 18

Figura 28: Análise com sonda milimetrada (espessura) ... 23

Figura 29: Análise com sonda milimetrada (altura) ... 23

Figura 30: Alvéolos grupo GT após 4 meses do procedimento ... 24

Figura 31: Alvéolos grupo GC após 4 meses do procedimento ... 25

Gráfico 1: Associação da diferença de ganho de tecido gengival entre grupo controle e teste. *p=0,2113 ...24

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Associação entre variáveis do grupo controle (GC) e grupo teste (GT) independente do tempo de permanência da membrana, antes e depois da preservação de alvéolo através da análise tomográfica em milímetros ... 20 Tabela 2: Associação entre variáveis do grupo controle (GC) e grupo teste (GT) dependente do tempo de permanência da membrana, antes e depois da preservação de alvéolo através da análise tomográfica em milímetros ... 21 Tabela 3: Diferença das médias das variáveis avaliadas dos grupos controle e teste independente do tempo de permanência da membrana após preservação do alvéolo, através da análise tomográfica em milímetros ... 22 Tabela 4: Diferença das médias das variáveis avaliadas dos grupos controle e teste dependente do tempo de permanência da membrana após preservação do alvéolo, através da análise tomográfica em milímetros...22

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LISTA DE ABREVIAÇÕES

D-PTFE - Politetrafluor Etileno Denso. E-PTFE - Politetrafluor Etileno Expandido. GC - Grupo Controle.

GT - Grupo Teste.

ROG - Regeneração Óssea Guiada. RTG - Regeneração Tecidual Guiada. ET AL - E outros. VP - Vestíbulo Palatino. DM – Disto Mesial. V - Vestibular. P – Palatino. M – Mesial. D – Distal. DP- Desvio padrão. MM- Milímetros.

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RESUMO

Introdução/Objetivo: Examinar a performance de novos materiais para a reconstrução óssea

em áreas afins dentro da odontologia, baseando-se na análise clínica e tomográfica. A não realização de procedimentos de preservação do alvéolo pode originar prejuízo estético, não mantendo o contorno do rebordo, causando reabsorção e desnível ósseo na arcada, levando a tratamentos de acompanhamento complicados como a falta de estrutura para posterior implante e um espaço entre o rebordo e a prótese dentomucossuportada.

Metodologia: Foram selecionados 3 paciente com um total de 12 dentes indicados para

extração. O método utilizado foi split-mouth, que consiste em utilizar os doisexperimentosno mesmo paciente. No grupo GT os alvéolos após a extração foram preenchidos com material de enxertia óssea Lumina Bone-Porous (CRITÉRIA®) e recoberto com uma membrana de PTFE (CRITÉRIA®), no grupo GC os alvéolos foram preenchidos pelo próprio coágulo e recoberto com a membrana de PTFE (CRITÉRIA®).

Resultados: Houve mínima diferença entre os grupos. A presença da membrana proporcionou

uma menor reabsorção óssea e um maior ganho em ambos os grupos. Na análise tomográfica nas variáveis do grupo dependente, a tábua vestibular teve um ganho significativo de 4,56 mm no grupo controle e na variável altura do alvéolo o ganho foi de 1,69 mm no grupo teste, nas outras variáveis em ambos os grupos durante o curso da cicatrização houve uma reabsorção

mínima onde a perda foi ≤ a 1,5 mm.

Na análise clínica avaliação em milímetros de espessura e altura, os dois grupos obtiveram ganhos, muito por consequência do uso da membrana de PTFE em ambos, onde o aumento de gengiva ceratinizada foi de 5,00 mm no grupo teste 4,66 mm no grupo controle.

Conclusão: A permanência da membrana PTFE em posição por 21 dias é de vital importância

para o sucesso do tratamento.

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ABSTRAT

Introduction/Goal: Examine the performance of new materials for bone reconstruction and

related areas within dentistry, based on clinical and tomographic analysis. Failure to perform procedures to preserve the alveolus can cause aesthetic damage, not maintaining the contour of the border, causing reabsorption and bone unevenness in the arch, leading to complicated follow-up treatments such as lack of structures for posterior implantation and a space between the collar and the dental prosthesis.

Methodology: Three patients with a total of 12 teeth were selected for extraction. The method

used was split-mouth, which consists of using the two experiments in the same patient. In the GT group the alveoli after extraction were filled with Lumina Bone-Porous bone graft material (CRITERIA®) and later covered with a PTFE membrane (CRITERIA®), in the GC group the alveoli were filled by the clot itself to be formed and subsequently covered with the PTFE membrane (CRITERIA®).

Results: They showed minimal difference between the groups. The presence of the membrane

provides a lower bone resorption and a greater gain in both group. In the tomographic analysis in the variables of the dependent group, the vestibular board had a significant gain of 4, 56 mm in the control group and in the variable height of the alveolus the gain was 1, 69 mm in the test group, in the other variables in both groups during the Three was minimal reabsorption where the loss was ≤ 1, 5 mm. In the clinical analysis evaluation in millimeters of thickness and height, both groups had gains, much as a result of the use of PTFE membrane in both, where the increase of keratinized gingiva was 5, 00 mm in the test group 4, 90 mm in the group control.

Conclusion: The permanence of the PTFE membrane in position for 21 days is of vital

importance for the success of the treatment.

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SUMÁRIO

1 ARTIGO ... 1

2 INTRODUÇÃO ... 2

3 MATERIAIS E MÉTODOS ... 5

3.1 ASPECTOS ÉTICOS ... 5

3.2 SELEÇÃO DOS PACIENTES ... 5

3.3 PROCESSO DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO ... 6

3.4 CRITÉRIOS PRÉ E PÓS CIRURGICOS ... 6 3.5 ANÁLISE TOMOGRÁFICA ... 15 3.6 ANÁLISE CLÍNICA ... 18 4 RESULTADOS ... 19 5 DISCUSSÃO ... 26 6 CONCLUSÃO ... 30 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 31 APÊNDICES ... 34

APENDICE A – Carta de Anuência ... 35

ANEXOS ... 36

ANEXO A – Termo de Autorização para Realização de Pesquisa em Prontuário e Compromisso de Utilização dos Dados... 37

ANEXO B - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ... 39

ANEXO C – Comprovante de Envio de Projeto ... 42

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1 ARTIGO

Será submetido à revista¨ INTERNATIONAL JOURNAL OF S GROWTH FACTORS AND STEM CELLS IN DENTISTRY¨ (Revista Internacional de fatores de crescimento e células-tronco em Odontologia).

REGENERAÇÃO ÓSSEA GUIADA COM USO DE BARREIRA DE MEMBRANA DE PTFE-d (DENSO) E OSSO XENÓGENO BOVINO PARTICULADO VERSUS

COÁGULO SANGUÍNEO: AVALIAÇÃO CLÍNICA E TOMOGRÁFICA.

Cristiane Kern Chiapetti 1 Márcio de Carvalho Formiga2

1Aluna do curso de Odontologia, Universidade do Sul de Santa Catarina, Palhoça, Santa Catarina.

2Professor de Graduação em Odontologia, Universidade do Sul de Santa Catarina, Palhoça, Santa Catarina

Endereço para correspondência: Cristiane Kern Chiapetti

Rua São Sebastião,7010, Sul do Rio, CEP 88140-000, Santo Amaro da Imperatriz, SC Telefone:48-984470025

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2

2 INTRODUÇÃO

A preservação do rebordo alveolar pós-exodontia é um desafio constante, visto a importância de se manter altura e espessura óssea suficientes para auxiliar nas reabilitações sejam elas implantossuportadas ou não. A remodelação que ocorre após a extração leva a defeitos estéticos e funcionais e estes defeitos podem ser tão graves que a instalação de implantes ou próteses convencionais pode se tornar uma tarefa dífícil ou mesmo impossível sem utilizarmos algum procedimento de enxertia óssea.[1,2]

A reabsorção do alvéolo refere-se ao remodelamento que ocorre após a extração do dente, com o processo de reparo natural do alvéolo há um dano tecidual e apartir desse acontecimento ocorre uma visível redução de volume dos tecidos moles e duros e que tem relação à perda de função do osso alveolar.[3] Sua preservação consiste em qualquer procedimento realizado no momento da exodontia, com o objetivo de minimizar a reabsorção da crista óssea e parede vestibular e maximizar a formação óssea dentro do alvéolo. Este princípio é chamado de osteopromoção, podendo ela ser bem sucedida independentemente da causa da perda dentária.[4,5] Já a osteocondução tem como princípio fornecer o espaço, um substrato celular e bioquímico para que eventos da formação óssea progridam.[6]

A preservação de alvéolos foi desenvolvida recentemente e as primeiras publicações que descrevem o processo de cicatrização após a extração de um dente datam a década de 60.[7,8] Após a extração o perímetro alveolar pode resultar em até 50% de reabsorção óssea, sendo que a magnitude do encolhimento horizontal é mais pronunciado do que a vertical. A cicatrização de um alvéolo com padrão de perda óssea horizontal é mais rápida, uma vez que o nível mais baixo do osso alveolar requer menos preenchimento, visto que o osso não regenera para um nível coronal e sim ao nível horizontal da crista óssea ou ao nível dos dentes vizinhos.[2,9,10]

A literatura argumenta que a prática de enxerto ósseo e recobrimento resulta em três benefícios para o alvéolo: preencher o alvéolo após a extração, preservar o volume do rebordo

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3 e possibilitar nova formação óssea.[11] Sem a preservação do rebordo, podemos nos deparar com

uma menor quantidade de tecido saudável mantido, uma estética inadequada na região e a necessidade de enxerto ósseo pode ser 10 vezes maior para posterior reabilitação, se o rebordo não for preservado.[12]

A necessidade de reconstruções dos tecidos ósseos perdidos levou a busca de se aprimorar a técnica e avançar com estudos de biomateriais que pudessem substituir ou aperfeiçoar os procedimentos de enxertia. Os enxertos ósseos são obtidos de diferentes origens: autógeno (do mesmo indivíduo), alógeno (de indivíduos da mesma espécie), xenógenos (de espécies diferentes) ou aloplástico (sintético).[13]

Materiais xenógenos para enxerto tem ganhado preferência devido a disponibilidade e o uso de xenoenxertos teve seu primeiro relato em 1889.[14] Estes biomateriais são derivados de

outra espécie geralmente bovinos, onde os componentes orgânicos são removidos. Eles demonstram uma regeneração óssea bem sucedida em numerosos estudos de aumento de osso humano, são osteocondutores e biocompatíveis e sua composição se assemelha a hidroxiapatita que está presente no osso humano, o que permite que o osso revascularize e se remodele causando uma boa interação entre o enxerto e o osso humano.[15,16]

O selamento do alvéolo pós extração com membranas possibilita a proteção do material enxertado no interior do alvéolo e a preservação da altura e a qualidade do tecido mole na região. Além disso é criado um espaço apropriado onde o potencial biológico pode ser expandido para auxiliar a regeneração conforme desejado. A membrana obstrui o rápido crescimento das células epiteliais gengivais e simultaneamente cria um espaço para que outras células possam repovoar a área do defeito, criando condições para nova formação óssea.[17]

A preservação do alvéolo pós-extração, desempenha um papel importante na condição e na decisão das opções de substituição para o dente perdido, ajudando a criar condições saudáveis para que o paciente seja submetido a um melhor tratamento. Lembrando que a perda

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4 de dentes tem um impacto direto na qualidade de vida de um indivíduo, prejudicando a capacidade de se alimentar, falar e se socializar.[18]

Baseado nestes pressupostos, este estudo busca comparar resultados clínicos e tomográficos, avaliando alvéolos que foram submetidos a um procedimento de regeneração óssea guiada (ROG), com biomateriais de enxerto ósseo xenógeno Lumina Bone® e barreira de membrana d-PTFE (Criteria®), comparando o preenchimento natural do alvéolo com coágulo e selamento do mesmo também com a barreira d-PTFE (Criteria®), após 4 meses de cirurgia de exodontia.

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3 MATERIAIS E MÉTODOS

Este estudo é um estudo experimental, de natureza aplicada qualitativa.

3.1 ASPECTOS ÉTICOS

A pesquisa foi realizada com aprovação do comitê de ética da Faculdade de Odontologia do Sul de Santa Catarina (Unisul), identificado com o numero de Certificado de Apresentação de Apreciação Ética (CAAE),78141617.8.0000.5369.

3.2 SELEÇÃO DOS PACIENTES

A amostra foi composta por 3 pacientes, com 12 dentes indicados para extração na região anterior da arcada superior (maxila). Dentre as indicações para a extração estavam doença periodontal, lesões cariosas, fraturas radiculares, trauma, defeitos periodontais que inviabilizavam a manutenção do dente no alvéolo e doenças periapicais recorrentes. A seleção dos pacientes foi realizada na clínica odontológica da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), com sede no bairro da Pedra Branca, cidade de Palhoça, de acordo com os protocolos de Cirurgia e Periodontia.

Os pacientes selecionados para o estudo foram contatados e convidados a assinar um termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), e uma carta de anuência autorizando a coleta dos dados clínicos e as intervenções necessárias para a realização da pesquisa, assim como a utilização dos dados tomográficos, fotografias e caso clínico. Para assinar o termo de consentimento, cada voluntário recebeu verbalmente e explicações escritas do protocolo de pesquisa, seu objetivo, riscos e a possibilidade de retirar-se a qualquer momento sem novas consequências.

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6 3.3 PROCESSO DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO

Para a pesquisa, foram incluídos os pacientes acima de 18 anos de idade, que não apresentassem comprometimentos sistêmicos que pudessem influênciar no processo de cicatrização. Pré-requisitos para inclusão neste estudo, foram pacientes que em geral tivessem boa saúde, boa higiene bucal e necessidade de extração.

Foram excluidos deste estudo, pacientes fumantes ou portadores de condições sistêmicas como diabéticos descompensados e gestantes. Doença periodontal e cáries ativas passaram por tratamento prévio para inclusão no estudo, e apenas casos nos quais o tecido ósseo da região que seria analisada não foi afetado por patologias periodontais. Pacientes que se ausentaram das consultas de manutenção e controle foram excluídos para que dados incompletos não fossem gerados.

3.4 CRITÉRIOS PRÉ E PÓS CIRURGICOS

Os procedimentos de extração dentária e instalação dos biomateriais obedeceram as rigorosas condições assépticas, de acordo com o protocolo descrito pelo fabricante dos biomateriais (Critéria®). Todos os pacientes seguiram o mesmo protocolo de cirurgia.

O procedimento de exodontia foi realizado com a utilização de instrumentos delicados como periótomos, sindesmótomos e outros instrumentos recentemente produzidos com a finalidade de causar o menor trauma possível. Essa conduta minimiza a perda óssea, mantendo papilas e contorno gengival adequados para que se viabilize a estética, principalmente na região anterior da maxila.[10]

Cada raíz foi mobilizada e cuidadosamente luxada, a atenção foi dada para não danificar os tecidos moles (papila, faixa de gengiva livre e inserida), após foram curetados para remover o tecido de granulação e restos de ligamento periodontal.[19] É sugerido que o trauma, graças à

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7 elevação do retalho e afastamento do periósteo da superfície óssea que o sustenta, pode causar a diminuição no suprimento vascular e uma resposta inflamatória, o que levaria à reabsorção do osso exposto.[3,20] A ausência de incisões e de elevação de retalhos protege o suprimento sanguíneo local, preserva a integridade óssea e gengival, diminui o trauma da cirurgia e consequentemente a necessidade e a quantidade de medicamentos administrados no período pós-operatório, porém, ocasiona a dificuldade na visualização direta da estrutura óssea remanescente. Sendo assim, haveria a necessidade de uma avaliação da integridade alveolar por meio de sondagem periodontal cautelosa e exames radiográficos periapicais.[21]

O método utilizado neste estudo foi split-mouth, que consiste em utilizar os dois experimentos no mesmo paciente, ou seja, o mesmo paciente participou do que denominamos de grupo controle e do grupo teste.

Os alvéolos da hemiarcada superior esquerda, renomeados como grupo teste (GT), foram preenchidos com material de enxertia óssea xenógeno (osso bovino Lumina Bone®) até o nível original do rebordo alveolar, e uma barreira de d-PTFE foi colocada para selamento do alvéolo e esta membrana foi estabilizada com sutura cruzada.

Os alvéolos da hemiarcada superior direita, renomeados como grupo controle (GC), foram somente preenchido pelo coágulo a ser formado naturalmente e recoberto pela mesma barreira de PTFE-d estabilizada com sutura cruzada.

Os pacientes selecionados receberam uma dose pré-operatório de antibiótico oral, Amoxilina 2g e enxaguante bucal com 0,12% de Clorexidina (15 ml), realizando bochecho por cerca de 1 minuto, imediatamente antes do procedimento a degermação da região perioral com clorexidina a 2% foi realizada e seguida de anestesia local (Articaina 4% 1:100.000). A cadeia asséptica foi mantida por campos cirúrgicos descartáveis. No pós-operatório o cuidado incluiu antibióticos e analgésicos orais, (Amoxilina 500mg de 8/8 horas por 7 dias e Paracetamol 750mg de 6/6 horas, caso houvesse dor) e enxaguante bucal com clorexidina 0,12%.[22]

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8 Após os procedimentos realizados, se necessário, seria colocado um dente provisório de estoque sem que o mesmo tocasse na gengiva, para que não prejudicasse a cicatrização e que nesta fase pudesse auxiliar na estética da região até o final do tratamento.

A membrana de PTFE-d do lado direito e esquerdo foi removida não cirurgicamente após 21 dias, a membrana foi agarrada com uma pinça e removida suavemente.

Figura 1: Situação clínica inicial

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Figura 3: Visão lateral esquerda, dentes 22/23 indicados para extração

Figura 4: Vista oclusal

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Figura 6: Vista oclusal dentes 12/13 posterior a extração

Figura 7: Inserção da membrana com preservação do coágulo sanguíneo, dentes 12/13

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Figura 8: Estabilização da membrana d-PTFE e sutura cruzada

Figura 9: Remoção da sutura após período de 7 dias

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Figura 11: Remoção da membrana d-PTFE após 21 dias

Figura 12: Vista oclusal dos dentes 22,23, anterior ao procedimento

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Figura 14: Osso bovino particulado Lumina Bone-Porous® preparado para utilização

Figura 15: Membrana posicionada, alvéolos dos dentes 22/23 após serem curetados

Figura 16: Aspecto do Biomaterial Osso Bovino Lumina Bone-Porous® inserido no alvéolo

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Figura 17: Estabilização da membrana d-PTFE

Figura 18: Membrana estabilizada e sutura cruzada

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Figura 20: Membrana d-PTFFE após os 21 dias

Figura 21: Remoção da membrana d-PTFE após 21 dias

3.5 ANÁLISE TOMOGRÁFICA

Todos os pacientes foram submetidos a exames tomográficos de feixe cônico (cone beam) em três momentos do tratamento:

a) prévios a intervenção cirúrgica, para avaliar nível ósseo. b) após 7 dias a intervenção cirurgica;

c) no pós-operatório de 4 meses.

Os dados tomográficos iniciais dos pacientes foram comparados com os resultados 4 meses após a intervenção, atravéz do programa Dental Slice onde foi avaliado:

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16 a) verificação de integridade da tábua vestibular;

b) espessura em terços cervical, médio e apical; c) altura no alvéolo;

d) visualização do resultado da terapia;

e) o quanto o rebordo possa ter reabsorvido ( perda nos tecidos de sustentação). Para análise estatística foi utilizado teste T pareado para associações, com o programa software Stata Inc 2010.

Tomografia Inicial:

Figura 22: Cortes Tomográficos 108/109, referente ao dente 13.Cortes Tomográficos 116 e 117 referente ao dente 12

Figura 23: Cortes Tomográficos 137/138 referente ao dente 22, Cortes Tomográficos 144/145 referente ao dente 23

(32)

17 Tomografia Pós-Cirurgica:

Figura 24: Cortes tomográficos 111/112 referente ao dente 13. Cortes Tomográficos 118/119 referente ao dente 12

Figura 25: Cortes Tomográficos 137/138 referente ao dente 22. Cortes Tomográficos 143/144 referente ao dente 23

(33)

18 O alvéolo foi divido em terços, e as medidas foram feitas aproximadamente do centro de cada terço (cervical, médio, apical). As medidas foram realizadas por um operador cego com inciais (M.K).

3.6 ANÁLISE CLÍNICA

A análise do ganho de tecido gengival (ceratinizado), foi realizada com sonda milimetrada 4 meses após o procedimento, onde foi avaliado o quanto de ganho houve em cada perimetro alveolar, em espessura e altura, após comparado entre os dois grupos GT e GC.

(34)

19

4 RESULTADOS

Foram incluídos na pesquisa um total de 3 pacientes sendo destes; 1) uma feminina iniciais G.A.A 29 anos, com dentes 13/14/23/24 indicados para extração, 2) feminina iniciais M.C.V.S 29 anos, com dentes 14/24 indicado para extração e 3) masculino com iniciais P.C.Z 46 anos, com dentes 13/14/15/23/24/25 indicados para extração. Sendo que 6 dentes da hemiarcada direita participam do grupo controle (GC) e 6 dentes da hemiarcada esquerda participam do grupo teste (GT).

Embora o paciente 3 não tenha seguido corretamente as instruções, tendo suas membranas deslocadas da posição em 12 dias após os procedimentos e com consequente remoção das mesmas, estabelecemos dois parâmetros para comparação das variáveis, sendo uma independente do tempo de permanência da membrana e outra dependente do tempo de sua permanência.

Na tabela 1, são apresentados os resultados das medidas em milímetros da média e desvio padrão do grupo teste e controle, antes e após o procedimento, sendo que nesta, os dados são inseridos independente do tempo de permanência da membrana, visto que podemos notar no terço cervical e terço médio foram estatistícamente significante, o valor *p ficou < 0,05 em ambos os grupos e no terço apical do grupo teste o valor *p ficou ≥ 0,05.

(35)

20 Tabela 1: Associação entre variáveis do grupo controle (GC) e grupo teste (GT) independente do tempo de permanência da membrana, antes e depois da preservação de alvéolo através da análise tomográfica em milímetros

Em milímetros

Controle Teste

Média(DP) Média(DP) Valor p* Média(DP) Média(DP) Valor p* Antes Depois Antes Depois

Tábua vestibular 4,65(1,61) 7,67(1,05) 0,0837 6,71(2,16) 8,43(1,61) 0,0734 Altura do alvéolo Terço cervical Terço médio Terço apical 9,63(1,07) 8,03(0,19) 8,06(0,44) 8,66(0,49) 9,09(0,93) 5,44(0,90) 6,44(0,86) 7,94(0,78) 0,7020 0,0201 0,0165 0,1123 10,46(1,12) 8,28(0,30) 8,15(0,29) 8,89(0,30) 10,39(1,91) 5,00(0,84) 6,78(0,63) 7,65(0,74) 0,4689 0,0077 0,0325 0,0586 *Teste T pareado

Na tabela 2, são apresentados os resultados das medidas em milímetros da média e desvio padrão do grupo teste e controle, antes e após o procedimento, sendo que nesta os dados são inseridos dependente do tempo de permanência da membrana, visto que podemos notar no terço médio do grupo controle o valor de *p ficou < 0,05. Nestes parâmetros notamos a influência da permanência da membrana, que mantém a espessura e altura dos alvéolos e em certas variáveis aumenta os valores.

(36)

21 Tabela 2: Associação entre variáveis do grupo controle (GC) e grupo teste (GT) dependente do tempo de permanência da membrana, antes e depois da preservação de alvéolo através da análise tomográfica em milímetros

Em milímetros

Controle Teste

Média(DP) Média(DP) Valor p* Média(DP) Média(DP) Valor p* Antes Depois Antes Depois

Tábua vestibular 5,20(2,08) 9,76(1,08) 0,0963 11,33(1,37) 11,21(1,42) 0,2821 Altura do alvéolo Terço cervical Terço médio Terço apical 10,29(1,14) 7,90(0,37) 8,75(0,66) 8,90(0,64) 10,24(1,47) 7,29(0,66) 8,18(0,73) 9,05(1,09) 0,4414 0,1707 0,0328 0,4119 11,54(1,44) 8,07(0,40) 8,24(0,50) 8,84(0,44) 13,24(2,09) 6,58(0,98) 8,03(0,61) 8,94(0,82) 0,1081 0,0625 0,1416 0,4193 Teste T pareado

Na tabela 3, estão inseridos os valores de perda e ganho em milímetros dos grupos controle e teste, independentemente do tempo de permanência da membrana, nota-se um ganho em ambos os grupos na tábua vestibular e perdas menos significativas em ambos os grupos, nas variáveis altura do alvéolo e terço apical. Nesta tabela, as perdas mais significativas estão no terço cervical e terço médio em ambos os grupos.

(37)

22 Tabela 3: Diferença das médias das variáveis avaliadas dos grupos controle e teste independente do tempo de permanência da membrana após preservação do alvéolo, através da análise tomográfica em milímetros.

Variáveis Diferença médias do grupo controle Diferença médias do grupo teste Valor p* Tábua vestibular Altura do alvéolo Terço cervical Terço médio Terço apical 3,01 -0,54 -2,58 -1,61 -0,72 1,72 -0,07 -3,28 -1,36 -1,24 0,2927 0,3446 0,1089 0,1750 0,1128 Teste T pareado

Na tabela 4, estão inseridos os valores de perda e ganho em milímetros dos grupos controle e teste, dependentemente do tempo de permanência da membrana, nestas variáveis notamos um aumento significativo na tábua vestibular do grupo controle e na altura do alvéolo do grupo teste. Nas outras variáveis, a uma reabsorção mínima em ambos os grupos, visto que após a extração o alvéolo como um todo pode reabsorver em até 50%.[9]

TABELA 4. Diferença das médias das variáveis avaliadas dos grupos controle e teste dependente do tempo de permanência da membrana após preservação do alvéolo, através da análise tomográfica em milímetros.

Os resultados encontrados nos indicam a necessidade de aumento no tamanho da amostra n=12, caso essa diferença tenha importância clínica. Mas consideramos que, no grupo

Variáveis Diferença médias do grupo controle Diferença médias do grupo teste Valor p* Tábua vestibular Altura do alvéolo Terço cervical Terço médio Terço apical 4,56 -0,05 -0,61 -0,57 -0,15 -0,12 1,69 -1,49 -0,21 -0,09 0,0855 0,0814 0,1992 0,1064 0,4618 Teste T pareado.

(38)

23 das variáveis dependentes ocorra um processo menor de reabsorção que no grupo das variáveis independentes, tendo em visto a diferença que a membrana proporciona em posição (21 dias), e constatamos que a preservação do alvéolo foi notável tanto no grupo teste quanto no grupo controle.

Na análise clínica, foi avaliado os tecidos sobre os alvéolos após 4 meses do procedimento, através de sonda milimetrada em espessura (VP) como mostra na figura 28 e altura como mostra na figura 29. Um ganho considerável de tecido gengival foi alcançado, nesta análise o ganho maior foi no grupo teste, com 0,34mm a mais que no grupo controle, como podemos visualizar no gráfico 1.

Figura 28: Análise com sonda milimetrada (espessura)

(39)

24

Gráfico 1: Associação da diferença de ganho de tecido gengival entre grupo controle e teste. *p=0,2113

Figura 30: Alvéolos grupo GT após 4 meses do procedimento

4,55 mm

5,00 mm

G

engiv

a

C

eratiniz

a

da

teste controle

(40)

25

(41)

26

5 DISCUSSÃO

As técnicas de enxertos atuam sobre os princípios da biologia óssea: a osteogênese, osteoindução e osteocundução. A osteogênese é a capacidade de formação óssea proveniente de células competentes, sendo o osso autógeno o único com esta capacidade. A osteoindução é a capacidade de formação de um novo osso através das células osteoprogenitoras, derivadas das células mesenquimais indiferenciadas, posteriormente em odontoblastos e com consequente formação óssea.[6,23,24] Em nosso estudo testamos o princípio da osteocondução, é quando o biomaterial ósseo enxertado no defeito serve como arcabouço, sobre a qual as células ósseas podem se fixar e migrar dentro do defeito para se conseguir a regeneração óssea .

A utilização de membranas não absorvíveis de PTFE denso, nos auxiliou a cobrir o alvéolo para evitar a penetração de tecido mole, melhorando assim a cicatrização óssea.[25] A eficiencia da utilização das membranas foi comprovada em nosso estudo, visto que, os grupos teste e controle não apresentaram diferenças estatísticamente significativas em relação ao ganho de estrutura óssea, e as diferenças foram maiores quando comparada entre os parâmetros dependentes e independentes da membrana. Notamos uma maior reabsorção e um menor ganho na comparação entre os grupos, quando a membrana não permaneceu protegendo o alvéolo durante os 21 dias. Nas variáveis do parâmetro dependente do tempo de permanência da membrana, a tábua vestibular teve um ganho significativo de 4,56 mm no grupo controle, e na variável altura do alvéolo o ganho foi de 1,69 mm no grupo teste, nas outras variáveis em ambos os grupos durante o tempo de cicatrização, houve também uma reabsorção mínima onde a perda foi ≤ a 1,5 mm.

Já no parâmetro independente do tempo de permanência da membrana, os grupos controle e o grupo teste obtiveram ganhos na tábua vestibular de 3,01mm e 1,72mm respectivamente. Em relação as outras variáveis, em ambos os grupos a perda foi em média ≤ a 3,28 mm.

(42)

27 Os resultados dos grupos teste e controle, foram significativamente melhores em nosso estudo quando comparados a nenhum tratamento. Sem nenhuma manobra de preservação alveolar a perda óssea pós-extração é gradual nos primeiros 6 meses, com até 40% da largura do alvéolo e 60% da perda de altura do alvéolo.[26]

A grande diferença clínica em utilizar as membranas (d-PTFE) e (e-PTFE) está no ato de sua remoção. No caso das membranas expandidas as porosidades permitem a penetração de fibras, o que requer a dissecção das mesmas no momento de sua remoção. [27] Já nas membranas densas utilizadas neste estudo, a sua remoçâo foi simplificada devido à falta de crescimento interno de tecido na estrutura de superfície, a qual foi removida somente com o auxilio de uma pinça clínica, sem a necessidade de anestesia em 21 dias.

Salomão e outros (2012), preconizaram avaliar o preenchimento do alvéolo apenas com coágulo e seu recobrimento com membrana de politetrafluoretileno (d-PTFE), com o objetivo de recuperar arquitetura do rebordo alveolar e promover neoformação óssea. Passados 4 meses da cirurgia foi possível observar a regeneração óssea e a manutenção da arquitetura do rebordo alveolar, o que viabilizou a indicação de instalação de um implante osseointegrável. [28] O mesmo resultado foi relatado em nosso estudo.

No experimento atual, os resultados nos mostram que conseguimos um volume ósseo adequado para instalação de implantes em ambos os grupos. O método de preservar o alvéolo com osso particulado ou mesmo com o coágulo recoberto pela membrana PTFE foi efetivo. O contato direto após a extração entre o tecido conjuntivo gengival e a área do alvéolo ou o crescimento do tecido conjuntivo para dentro de um defeito ósseo, favorecem a reabsorção do osso alveolar, principalmente nos terços médio e cervical, os resultados mostraram uma menor perda de espessura quando utilizado substituto ósseo em conjunto com a membrana, e essas são as regiões de grande importância estética quando pensamos em instalação de implantes. Quando

(43)

28 os tecidos gengivais são mantidos afastados da área do alvéolo durante as fases iniciais da cicatrização, acontece uma menor reabsorção óssea.[29]

Os achados atuais em nossa análise, também estão de acordo com dados recentemente publicados por outros autores, que utilizaram o biomaterial Lumina Bone-Porous ® Critétia como substituto ósseo e o mesmo se mostrou efetivo. [30-31-32]

Há registro de estudo que avaliou alvéolos pós extração, com material de enxertia óssea no grupo teste e o modo tradicional no grupo controle, com a conclusão de perda de altura significativa no grupo controle em comparação ao grupo teste.[33] Em outro estudo, foi analisado o grupo teste preenchido com ósso xenógeno e o grupo controle apenas com a presença de coágulo, tendo avaliado seus alvéolos em terços, visto que no terço apical os resultados foram semelhantes entre os grupos, mas na região cervical, o grupo controle apresentou um índice bem mais elevado quanto a reabsorção comparado com o grupo teste.[34] Tal resultado também foi visto em nosso estudo. Destaca-se ainda outra pesquisa, que fez a comparação da preservação de alvéolo com biomaterial versus coágulo formado e concluiu-se que, em todos os casos os pacientes apresentaram manutenção significativamente melhor de largura da crista usando a preservação do alvéolo com enxerto ósseo, em comparação com cicatrização pelo coágulo sozinho. [35]

O que difere de nosso estudo é a utilização de membrana de PTFE isolando o tecido ósseo do tecido mole, que nos possibilitou um aumento significativo e baixa reabsorção em ambos os grupos, quando a membrana permaneceu os 21 dias em posição.

Na análise clínica, foi avaliada a altura, espessura gengival e a largura da faixa de gengiva ceratinizada em milimetros após os procedimentos, nota-se um ganho significativo se comparado com a não preservação. Em relação aos grupos, o grupo teste teve um ganho médio de 4,66 mm e o grupo controle um ganho médio de 5,00 mm de gengiva ceratinizada. Apesar da pequena diferença clínica em favor do grupo controle, não houve diferença estatística entre

(44)

29 os ganhos nos grupos. A qualidade dos tecidos gengivais sobre o alvéolo preservado, incluindo saúde, volume, cor e contorno foram avaliados, fatores clínicos que nos mostraram estar em harmonia com os dentes naturais vizinhos. A estética gengival se tornou um fator crítico essencial no sucesso das restaurações implanto-suportadas, sendo a quantidade de mucosa ceratinizada um pré-requisito para alcançar o objetivo estético.[36]

Embora em alguns casos os rebordos sejam mantidos espontaneamente, o esforço em preservá-los deve ser considerado como uma obrigação do profissional, buscando técnicas que reduzam este efeito, pois a própria condição anatômica favorece a reaborção alveolar. Nesse estudo, consideramos que o perfil dos rebordos foram mantidos em ambos os grupos e com a preservaçâo de alvéolo as áreas podem deixar de ter alterações dimensionais, quando levamos em consideração o parâmetro de permanência da membrana nos 21 dias previstos na técnica.

Pela análise estatística, não foram apresentados diferenças significativas entre os parâmetros analisados e a boa resposta do tecido. Apesar do número reduzido de alvéolos (n=12) incluídos nos grupos teste (n=6) e controle (n=6), com os resultados obtidos comprovamos que o material estudado Lumina Bone Porous Criteria® e membrana PTFE Critéria® foram consistentes, mesmo quando comparados com a literatura de biomateriais similares.

(45)

30

6 CONCLUSÃO

Apesar das limitações deste estudo concluímos, ainda que os resultados sejam levemente favoráveis ao grupo teste, que não houve diferença estatísticamente significativa entre os grupos no tocante a manutenção alveolar. Ficou clara a importância da manutenção da membrana da PTFE denso em posição, para obtenção do melhor resultado.

Quanto aos resultados clínicos de ganho de mucosa ceratinizada, também não houve diferença estatisticamente significativa, apesar do leve ganho maior no grupo controle.

Devido ao pequeno número de amostras neste estudo, os resultados não podem ser associados. Sugerimos estudos com um número maior de alvéolos, para confirmar os resultados desta pesquisa.

(46)

31

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APENDICE A – Carta de Anuência

Carta de Anuência

Eu..., a baixo assinado, declaro estar ciente do tratamento odontológico realizado. Sendo que o mesmo será fotografado e essas imagens assim como o relato clínico e as tomografias serão utilizados em um trabalho de conclusão do curso de Odontologia da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), tendo como autora do trabalho a acadêmica Cristiane Kern Chiapetti, e orientador do mesmo o Professor Mestre Márcio de Carvalho Formiga.

Assim sendo, estou em concordância que as tomografias, fotografias e demais registros poderão tornar-se públicos, sendo preservada a minha identidade.

Palhoça, ...de ...2018 Ciente ...

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ANEXO A – Termo de Autorização para realização de Pesquisa em Prontuário e Compromisso de utilização dos Dados

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ANEXO B - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

UNIVERIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Você está sendo convidado(a) como voluntário(a) a participar da pesquisa:

¨REGENERAÇÃO ÓSSEA GUIADA COM BARREIRA DE MEMBRANA

PTFE(DENSO) E OSSO XENÓGENO BOVINO PARTICULADO VERSUS COÁGULO SANGUINEO: AVALIAÇÃO CLÍNICA E TOMOGRÁFICA¨. Tem como objetivo,

comparar os resultados clínicos e tomográficos obtidos após 4 mesesda cirurgia de exodontia (extração), através da Regeneração Óssea Guiada. Acreditamos na sua importância, pois sem a preservação do rebordo podemos nos deparar com uma menor quantidade de tecido saudável mantido e uma estética ruim na região, o que pode dificultar posteriores tratamentos de reposição dental.

Participação do estudo – A minha participação no referido estudo será de paciente, decorrido

no tempo de 4 meses, na Universidade do Sul de Santa Catarina – Campus Pedra Branca

Riscos e Benefícios - Como todo procedimento cirúrgico é importante que o

Dentista: saiba o histórico médico de seu paciente, avalie se o paciente tem condições de ser submetido ao procedimento e este se limita ao diagnóstico adequado e planejamento (tomografia computadorizada e avaliação clínica). Os riscos que podem ser apresentados são no pós-cirúrgico, tais como: dor, inchaço e incômodo na região, ¨os mesmo de uma extração de dente sem enxerto de alvéolo¨. Para todos esses sintomas medicamentos (analgésicos e antibióticos) serão prescritos. Deverá haver um cuidado com a alimentação nos três primeiros dias, somente alimentos pastosos e gelados, isso evita que o paciente tenha cargas mastigatórias excessivas que possam prejudicar sua recuperação ou até mesmo dor, procurar fazer compressas de gelo no local nas primeiras 24 horas. Pode haver a sensação de grânulos na boca (enxerto) e sangramento É aconselhável repouso, evitar exercícios e atividades físicas, não tomar sol, não ingerir bebidas alcoólicas e higiene bucal cuidadosa no local. Se ocorrer algo além do esperado, o suporte será dado para o paciente pelo pesquisador.

Benéfico é preservar o volume ósseo do alvéolo pós-extração e aumentar as

opções para o sucesso de um tratamento posterior. A não realização de procedimentos de preservação pode originar prejuízo estético, não mantendo o contorno do rebordo e causando reabsorção e um desnível ósseo na arcada mesmo que o paciente não opte pela posterior reabilitação. A falta de preservação ocasiona tratamentos de acompanhamento complicados, como a falta de estrutura óssea para posterior implante ou um espaço criado entre a prótese dentomucossuportada (ponte móvel) e o rebordo alveolar causando um desequilíbrio na mordida, problemas de mastigação e a falta de apoio para a prótese. Estes materiais são biocompatíveis e bioinertes, não trazendo nenhum tipo de risco à saúde dos pacientes, tendo seu uso na área odontológicadocumentado há mais de 3 décadas.

(55)

40

Sigilo e Privacidade – Estou ciente de que a minha privacidade será respeitada, ou seja, meu

nome ou qualquer dado ou elemento que possa, de qualquer forma, me identificar será mantido em sigilo. Os pesquisadores se responsabilizam pela guarda e confidencialidade dos dados, bem como a não exposição dos dados da pesquisa. Autonomia – É assegurada a assistência durante toda a pesquisa, bem como me garantido o livre acesso a todas as informações e esclarecimentos adicionais sobre o estudo e suas consequências, enfim, tudo que eu queira saber antes, durante e depois da minha participação. Declaro que fui informado de que posso me recusar a participar do estudo, ou retirar meu consentimento a qualquer momento, sem precisar justificar, e de, por desejar sair da pesquisa, não sofrerei qualquer prejuízo à assistência que venho recebendo.

Ressarcimento e Indenização – No entanto, caso eu tenha qualquer despesa decorrente da

participação na pesquisa, tais como transporte, alimentação entre outros, haverá ressarcimento dos valores gastos a combinar. De igual maneira, caso ocorra algum dano decorrente da minha participação no estudo, serei devidamente indenizado, conforme determina a lei.

Contatos - Pesquisador Responsável: Márcio de Carvalho Formiga Telefone para contato: (048) 9 99144508

E-mail para contato: marciocformiga@gmail.com

Pesquisador: Cristiane Kern Chiapetti Telefone para contato: (048) 9 84470025 E-mail para contato: crystanekern@gmail.com

Comitê de Ética – O Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos (CEP) é composto por

um grupo de pessoas que estão trabalhando para garantir seus direitos como participante sejam respeitados, sempre se pautando da Resolução 466/12 do CNS. Ele tem a obrigação de avaliar se a pesquisa foi planejada e se está sendo executada de forma ética. Caso você achar que a pesquisa não está sendo realizada da forma como você imaginou ou que está sendo prejudicado de alguma forma, você pode entrar em contato com o Comitê de Ética da UNISUL pelo telefone (48) 3279-1036 entre segunda e sexta-feira das 9 às 17horas ou pelo e-mail cep.contato@unisul.br.

Declaração – Declaro que li e entendi todas as informações presentes neste Termo e tive a

oportunidade de discutir as informações do mesmo. Todas as minhas perguntas foram respondidas e estou satisfeito com as respostas. Entendo que receberei uma via assinada e datada deste documento e que outra via será arquivada por 5 anos pelo pesquisador. Enfim, tendo sido orientado quanto ao teor de todo o aqui mencionado e compreendido a natureza e o objetivo do já referido estudo, eu manifesto meu livre consentimento em participar, estando totalmente ciente de que não há nenhum valor econômico, a receber ou pagar, por minha participação.

Nome e Assinatura do pesquisador responsável: _______________________

Nome e Assinatura do pesquisador que coletou os dados: _______________

Eu, _______________________________, abaixo assinado, concordo em participar desse estudo como sujeito. Fui informado(a) e esclarecido(a) pelo pesquisador

(56)

41 _____________________________ sobre o tema e o objetivo da pesquisa, assim como a maneira como ela será feita e os benefícios e os possíveis riscos decorrentes de minha participação. Recebi a garantia de que posso retirar meu consentimento a qualquer momento, sem que isto me traga qualquer prejuízo.

Nome por extenso: _______________________________________________ RG: _______________________________________________ Local e Data: _______________________________________________ Assinatura: _______________________________________________ Adaptado da PUCPR

(57)

42

ANEXO C – Comprovante de envio de projeto

COMPROVANTE DE ENVIO DO PROJETO

DADOS DO PROJETO DE PESQUISA

Título da Pesquisa: REGENERAÇÃO ÓSSEA GUIADA COM USO DE BARREIRA DE MEMBRANA

DE PTFE-d (DENSO) E OSSO XENÓGENO BOVINO PARTICULADO VERSUS COÁGULO SANGUÍNEO: AVALIAÇÃO CLÍNICA E TOMOGRÁFICA

Pesquisador: MARCIO DE CARVALHO FORMIGA

Versão: 1

CAAE: 78141617.8.0000.5369

Instituição Proponente: FUNDACAO UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA-UNISUL DADOS DO COMPROVANTE

Número do Comprovante: 116895/2017

Patrocionador Principal: Financiamento Próprio

Informamos que o projeto REGENERAÇÃO ÓSSEA GUIADA COM USO DE BARREIRA DE MEMBRANA DE PTFE-d (DENSO) E OSSO XENÓGENO BOVINO PARTICULADO VERSUS COÁGULO SANGUÍNEO: AVALIAÇÃO CLÍNICA E TOMOGRÁFICA que tem como pesquisador responsável MARCIO DE CARVALHO FORMIGA, foi recebido para análise ética no CEP Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL em 03/10/2017 às 13:22.

Endereço: Avenida Pedra Branca, 25

Bairro: Cid.Universitária Pedra Branca CEP: 88.132-000 -UF: SC

Município: PALHOCA- Telefone: (48)3279-1036 Fax: (48)3279-1094

E-mail: cep.contato@unisul.br

UNIVERSIDADE DO SUL DE

SANTA CATARINA - UNISUL

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