• Nenhum resultado encontrado

Carteira Recomendada de Ações

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Carteira Recomendada de Ações"

Copied!
20
0
0

Texto

(1)

Fevereiro 2021

Carteira

Recomendada

de Ações

Top 10

Dividendos

Small Caps

Glauco Legat, CFA

Equipe Análise Necton

André Perfeito

Gabriel Machado, CNPI Analista

Edson Kina, CNPI

Analista

Marcel Zambello, FMVA

Analista Analista emissor do relatório

Analista-chefe

(2)

Comentários sobre

a economia

Fevereiro 2021

“O ano começa renovando esperanças de que

o pior da pandemia já passou e os olhos se

voltam ao governo em busca de uma vacinação

rápida e com isso o fim deste pesadelo social,

econômico e, especialmente, humanitário.“

André Perfeito

Economista-Chefe

No entanto, como já sabemos, este processo de vacinação está longe de ser tão célere quanto desejado e ainda per-sistem rusgas entre os entes federativos na administração da crise da saúde.

Um cenário mais adverso que inicialmente pensado se estabeleceu neste início de ano, mas antes de falar sobre o mês que se inicia é necessário uma ou outra palavra sobre o mês que se encerra. Como vocês sabem sugeri a alocação em títulos do tipo IPCA+ em janeiro na perspec-tiva de tentar capturar uma inflação mais alta que a então projetada. Minha recomendação é que fossem nos títulos os mais curtos possíveis e isto foi uma estratégia bem su-cedida, mas de maneira geral os títulos não performaram bem ficando todos no campo negativo em 30 dias.

A sugestão de alocação em títulos públicos serve para orientar o racional do mês, não é uma estratégia de “trade” por assim dizer, logo o que é relevante é entender o porquê de o cenário não ter se concretizado. De fato, a inflação segue alta, mas as expectativas têm sido piores que as realidade e desta feita o preço dos ativos corrigiram a uma inflação “menos pior” que inicialmente esperada. Este deve ser o tom também em fevereiro.

Nosso cenário de alta da SELIC já no primeiro trimestre de 2021 parece estar se confirmando e hoje há cerca de 40 pontos base de alta na taxa básica já para a reunião de março. Mantemos nossa leitura de alta de juros já em março

e por três motivos. Em primeiro lugar a inflação, apesar de ter vindo mais baixa que as expectativas, seguirá em patamares altos e muito próximos do teto da meta. Para se ter uma ideia o IPCA de dezembro foi de nada menos que 1,35%, o que dá uma taxa anualizada de 17,4%; claro, não queremos dizer que a inflação será isso, mas sim que ela está num patamar elevado. O segundo motivo é rela-cionado aos dilemas fiscais do governo. Nos parece claro que dificilmente será possível evitar novos gastos e se isto for feito o BCB irá atuar no sentido de elevar os juros. E por fim, o terceiro motivo, se calça na perspectiva que iremos ter um dólar mais alto que o projetado pela mediana dos economistas o que por sua vez pressiona a inflação. Por estes motivos recomendamos, mais uma vez, uma posição 100% pós fixada em Tesouro SELIC. Sabemos que o ganho dessa estratégia é diminuta, mas mais uma vez, o objetivo desta sugestão de alocação não é a alocação em si, mas antes servir de ponto de apoio ao raciocínio da estratégia geral.

Antes de terminar uma palavra sobre os recentes boatos so-bre um eventual impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Todas essas iniciativas estão fadadas ao fracasso, vemos o presidente firme em sua cadeira e com ele Paulo Guedes segue dando as cartas na economia, por mais que o campo de ação dele, Paulo Guedes, seja cada vez mais diminuto.

(3)

“Entramos no mês de fevereiro com um

tom mais receoso para o curto prazo, ainda

que a nossa percepção estrutural de longo

prazo seja de otimismo.“

Carteira mensal

Fevereiro 2021

Para começar, chamamos a atenção para os efeitos da pandemia que mostram sinais ruins, tanto internamente, como em diversos países ao redor do mundo. Vale men-cionar que diversos países se encontram em lockdowns ou adotaram medidas de isolamento mais restritivas. Como uma eventual esperança neste front, o mês corrente pode ser um bom termômetro para o avanço da vacinação em massa e a aprovação de novas vacinas – destacamos em especial a atenção para a evolução dos estudos em torno da vacina em desenvolvimento pela Johnson& Johnson. Outro ponto, fora do âmbito do atual surto, é que a tem-porada de resultados globais se mostra bastante positiva, tendo como o principal destaque os balanços corporativos de empresas norte-americanas, onde temos uma amostra bastante representativa (185 empresas listadas no S&P 500 já divulgaram seus números, sendo que na média 82% superaram as estimativas dos analistas em relação ao lucro). Quanto a nossa balança interna de resultados, já na primeira semana do mês teremos uma boa amostra dos resultados vindo do setor financeiro. Julgamos que o setor deve apresentar uma recuperação de resultados derivado de menores provisões de crédito e avanço no controle de

custos e despesas administrativas. Por estes motivos, mantemos a nossa recomendação de compra para este setor através das recomendações de Bradesco e Banco do Brasil. Ainda destacando os resultados corporativos, chamamos a atenção para os números sólidos que devem ser apresentados pelas nossas empresas exportadoras, tendo como destaque principal a Vale.

No cenário interno, as discussões políticas em torno das eleições da Câmara e do Senado são o destaque para o mês de fevereiro, assim como a votação para o orçamento de 2021. O problema fiscal no Brasil segue sendo um tema de grande preocupação e ainda não há solução imediata para o tema. Discussões de um novo auxílio emergencial também pesam sobre o tema.

Com relação as nossas recomendações individuais, reali-zamos as seguintes alterações nas nossas carteiras – TOP 10, retiramos M. Dias Branco e Petrobras e substituímos por Lojas Renner e Suzano. Na carteira de Dividendos, substituímos Sabesp por Energisa. E, por último, na car-teira Small Caps, realizamos duas alterações, retiramos as empresas Randon e Trisul e substituímos por Gafisa e Oi.

Glauco Legat, CFA

(4)

Carteira TOP 10

Recomendada para

Fevereiro 2021

Fonte: Bloomberg e Necton

FECHAMENTO 29/01/2021 PREÇO 52 SEMANAS (R$/AÇÃO)

EMPRESA CÓDIGO (R$/AÇÃO) MÍNIMO MÁXIMO PESO

BANCO DO BRASIL BBAS3 33,86 21,36 50,33 10%

BRADESCO BBDC4 24,74 15,36 30,87 10%

LOJAS RENNER LREN3 41,47 26,11 59,00 10%

MULTIPLAN MULT3 21,20 14,39 35,33 10% PETZ PETZ3 21,50 13,70 23,05 10% SANTOS BRASIL STBP3 6,16 2,69 7,85 10% SIMPAR SIMH3 35,40 9,49 38,40 10% SUZANO SUZB3 62,05 22,68 67,80 10% VALE VALE3 87,95 31,15 103,35 10%

VIA VAREJO VVAR3 14,69 3,96 22,36 10%

(5)

-Principais Drivers

das Recomendações

Banco do Brasil

O Banco tem mostrado gradual ganho de rentabilidade nos últimos anos, com crescimento do lucro líquido de 30,5% no ano de 2019 sobre 2018 e alta de 12,3% na margem financeira líquida. A rent-abilidade sobre o patrimônio da companhia vem convergindo gradativamente para o patamar dos bancos privados, apesar da forte queda de ROE dos bancos com o aumento da inadimplência de > 90 d decorrente da pandemia do coronavírus e a paralização da atividade econômica. Além disso, em termos de múltiplos de negociação, o Banco do Brasil encontra-se descontado frente aos seus pares, com o Preço sobre o valor patrimonial, por exemplo, em 0,86x contra 2,12x do Itaú e 1,6x do Bradesco. O dividend yield do Banco do Brasil é 4,02%, com payout de 40%.

Bradesco

Mantemos o Banco Bradesco para compor nossa carteira nesse mês, tendo em vista que a queda de sua cotação provocada pela crise do Covid-19, tornou os papeis da companhia mais atrativos – múltiplos (P/E Estimado 9,8x e P/BV de 1,60x) mais baratos, apesar da forte recuperação dos últimos meses, ainda há um gap em relação aos níveis pré-pandemia e também o setor representa mais de 20% do peso do Ibovespa. O Banco Bradesco atua fortemente nos serviços bancários em geral, mas também com serviços de seguros representando aproximadamente 30% do resultado. Acreditamos que os maiores fatores de risco já estão incorporados nos preços das ações da companhia, em que acreditamos na resiliência do banco para enfrentamento da crise em meio ao seu bom histórico de governança e gestão de risco, vale destacar que os últimos resultados - 3T20, mostraram uma dinâmica bastante positiva com respeito a qualidade da carteira de crédito com destaque para a queda de inadimplência >90 dias (caindo de 3,0% da carteira para 2,3%), cabe destacar que o atual índice de cobertura > 90 dias ao final de setembro de 2020, atingiu 398,2%, sendo o nosso maior nível histórico. Por último ressaltamos o maior engajamento no segmento digital através do banco Next, fortalecendo o arsenal do banco para a travessia dessa crise.

Lojas Renner

A Lojas Renner foi constituída em 1965, atualmente listada no Novo Mercado (mais alto nível de Governança Corporativa), com valor de mercado em aproximadamente R$ 33 bilhões e ~5% de Market Share. A companhia detém além das lojas Renner, a Camicado e Youcom, tendo em junho/2020 cerca de 392 lojas Renner, 113 Camicado e 100 Youcom. Acreditamos a companhia tende a se beneficiar com o movimento de retomada econômica em 2021, destacando como principais drivers: i) Crescimento do canal digital, representando no 3T20 16% sobre a participação total, com crescimento de 200,5% no trimestre ii) Guidance de 520 lojas até 2025, com possíveis aquisições para sinergias de negócios e desenvolvimento do ecossistema de moda e lifestyle iii) Reabertura das lojas com a retomada gradual do fluxo de clientes, devendo recuperar as margens aos níveis pré pandemia iv) Posição de caixa robusta em cerca de R$ 1,3 bilhões v) Setor altamente fragmentado, com espaço para consolidação da companhia via M&A.

(6)

Multiplan

Escolhemos as ações da Multiplan para compor nossa carteira pois acreditamos que o setor como um todo está atrasado frente aos demais, tendo em vista que o fluxo operacional do setor não voltou aos patamares pré-pandemia, mas tem demonstrado recuperação linear positiva com as medidas restritivas sendo flexibilizadas. Segundo dados da Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers) uma recuperação do fluxo de pessoas ainda está em cerca de 60% em relação ao período anterior a pandemia, porém esse número vem apresentando um a recuperação frente aos meses anteriores. Em relação a Multiplan, o resultado do 3T20 foi impulsionado pela flexibilização para atividades operacional em maior tempo, mas também pela venda do Diamond Tower no valor de R$ 814 milhões. A companhia atualmente é uma das maiores do setor com 19 shoppings em seu portifólio, também participando no setor de desenvolvimento de imóveis comerciais e residenciais, buscando maior sinergia com sua atividade principal. Os dados divulgados de outubro demonstraram que as vendas dos lojistas alcançaram 80,8% em relação ao mesmo período de 2019, com o fluxo de veículos atingindo 71,3%. Logo, gostamos do case da companhia que conta com boas localizações e imóveis bons em seu portifólio, contando com mix de lojistas e omnichannel em evolução contando com parcerias como B2W e Google, mas também a recuperação do setor que deve se intensificar com a maior flexibilização, atrelado ao período sazonalmente mais forte.

Suzano

A Suzano tem mais de 90 anos de atuação no mercado de papel e celulose com uma produção verticalizada e florestas próprias. Destacamos a resiliência histórica do setor de papel e celulose e as melhorias implementadas pela Suzano em 2020 como a redução do custo de produção e o maior esforço de vendas com a liquidação dos estoques de celulose. Nossa recomendação é baseada nos seguintes drivers: (i) Perspectiva de recuperação dos preços da celulose de fibra curta e longa em 2021 pela forte demanda Chinesa e controle da oferta dos produtores mundiais de celulose (ii) Componente dolarizado da receita oferece um hedge natural na nossa carteira (iii) Perspectiva de desalavancagem do balanço em 2021 da Suzano, (iv) Entrega das sinergias prometidas com a fusão com a Fibria como a redução do custo caixa devem aumentar a alavancagem operacional da Suzano

PETZ

Fundada em 2002, a companhia atua com produtos e serviços voltados para animais de estimação, com forte poder de marca de sua top of mind „PETZ“, atualmente opera com 120 lojas situadas em 13 Estados do país. Apesar o nível elevado de concorrência no setor, a companhia busca se diferenciar pela integração dentro de suas lojas que contam com clínicas veterinárias e também, espaço para estética. Além disso, outro diferencial destacado para a companhia frente a seus concorrentes é pela integração com o canal digital, operando com omnicanalidade. Em relação a pandemia da Covid-19, a companhia obteve bons resultados, tendo em vista que boa parte de suas lojas mantiveram abertas sendo categorias consideradas essenciais, com apenas a parte estética permanecendo fechada a partir de março, com gradual abertura após sinais de flexibilização do governo. No contexto geral, a empresa vem performando bem com crescimento nas margens, atuando em um segmento menos afetado pela pandemia e com forte potencial de crescimento, sendo o mercado brasileiro de pets, o quarto maior do mundo na categoria de produtos. Logo, gostamos do case da companhia que busca integrar a parte veterinária junto a rede de lojas, além de maior participação pelo canal digital, onde o próprio setor tem baixa penetração no canal digital de vendas, com patamares inferiores a 5%. Logo, vislumbramos um setor com grande potencial de crescimento, atrelados a empresa que possui um plano estratégico de expansão robusto, buscando cada vez mais a verticalização de suas operações e por consequência, maior gama de fidelização pelos seus clientes, em um setor ainda altamente fragmentado.

(7)

Simpar

A Simpar é uma Holding de infra-estrutura logística com participação nas empresas JSL Logística (73,6%), Movida (55,1%), Vamos (79%) e CS Brasil (100%). A companhia fatura mais de R$ 10 bilhões por ano e tem um valor de mercado de R$ 6,3 bilhões. No último trimestre a companhia apresentou um sólido resultado com crescimento de receita de 6,1% A/A e EBITDA de 14,8% A/A. O modelo de negócios demonstra a resiliência e diversificação de atividades e com perspectivas positivas com a retomada da economia nos setores atendidos pelas atividades de logística do grupo e o aumento dos serviços de locação de veículos e caminhões por terceiros. A companhia negocia a um descon-to de 30% do NAV (Valor Líquido dos Ativos) e a um múltiplo de 6,1x EV/EBITDA 2021. Drivers da companhia para o longo prazo: (i) Aquisições da Transmoreno (Veículos), Ponto Express (Armazém) e Fadel (Alimentos e bebidas) no portfólio da JSL Logística, (ii) Alta temporada do rent a car da Movida em dezembro (iii) Melhora da alavancagem financeira do Grupo com os fortes resultados operacionais (iv) Recuperação macro econômica e cenário de juros baixos no médio-longo prazo para o Brasil (v) O grupo é um dos players interessados na aquisição dos Correios.

Santos Brasil

A Santos Brasil atua no segmento de operações portuárias, transporte e logística. A companhia é um case de growth em um setor fortemente aquecido que registra taxas de crescimento de 205% desde 2010, passando de 5 para 16 milhões de toneladas transportadas de contêineres nos últimos 10 anos. Em nossa visão, a companhia deve beneficiar-se da retomada da atividade econômica em 2021 pela sua alavancagem operacional e os novos investimentos realizados no Tecon Santos. Drivers do Case: (i) Privatização da autoridade Portuária de Santos em 2021; (ii) Perspectiva de Recuperação dos preços praticados no Porto de Santos que estão com um desconto de 41% do pico de 2013; (iii) Aprovação da BR do Mar no Senado deve aumentar substancialmente o transporte de cargas conteinirizadas; (iv) Follow on que captou R$ 780 milhões será utilizado em novas concessões Portuárias e serviços de logística; (v) Renovação do contrato com a Hamburg.

Vale

Mantemos boas perspectivas para as ações da Vale, pelo forte resultado no 3T20 e a resiliência do minério de ferro em USD 156 com a forte demanda chinesa em infraestrutura. Ressaltamos ainda que mesmo diante das despesas não recorrentes, das provisões (cerca de US$ 7.4 bi) e todos os dispêndios relacionados ao incidente de Brumadinho, a companhia segue com fluxo de caixa robusto, reduzindo sua dívida líquida quase pela metade em um ano. Para 2021 as expectativas são positivas, com a commodity se mantendo resiliente mesmo com o surto do coronavírus, vale destacar em agosto de 2020 a Vale aprovou o projeto Serra Sul 120, um investimento de USD 1.5 bi com start-up para 2024 que deverá adicionar 20 mm toneladas de minério de ferro de alta qualidade e menor custo operacional. Recentemente, a Vale anunciou acordo para venda de sua usina na Nova Caledônia. O objetivo da transação é estancar o contínuo dispêndio em termos ap-orte de caixa nesta operação, vale destacar que desde o início da operação 2011 a unidade nunca gerou fluxo de caixa positivo. Além disso, com a venda deste ativo a companhia passar a manter maior foco nas operações core (Minério de ferro) e mais rentáveis da Vale, reduzindo a participação das vendas de níquel e cobalto no mix de produtos. Também ressaltamos a retomada gradual das operações Samarco, que contará com novos processos de disposição de rejeitos. Recentemente a Vale reportou um sólido resultado e anunciou a retomada da política de pagamento de dividendos, sendo composto de 30% do EBITDA excluindo-se os investimentos correntes. Os pagamentos serão feitos 2x por ano e temos a possibilidade de pagamento de dividendos extraordinários, dado a forte geração de caixa da Vale, ausência de investimentos relevantes no curto-médio prazo e baixo endividamento bancário.

(8)

Via Varejo

Gostamos do case de turnaround da Via Varejo e de todo o processo de digitalização que foi feito em 2020. A companhia saiu de um número de 1,5 milhões de usuários no seu aplicativo ano pass-ado para mais de 15 milhões em 2020. O follow-on de R$ 4,45 bilhões, precificpass-ado a R$ 15,00, foi bem-sucedido e teve forte demanda, e deu “folego” para reduzir a pressão no caixa da companhia no curto prazo e garantir a realização de novos investimentos em logística e tecnologia, reduzin-do o gap para os concorrentes. Ressaltamos a recente aquisição da produtora de software para varejo i9XP que tende a impulsionar sua expansão no marketplace. Em termos de concorrência, a Via Varejo apresenta um Market Share menor do que que o seu principal rival, a Magazine Lui-za, apesar do maior número de lojas. Em nossa visão, vemos espaço para a redução do valor de mercado entre VVAR3 e MGLU3 (R$ 22,6 bi x 167 bi) à medida que a Via Varejo comprove a sua capacidade de execução e transformação digital. Outro destaque positivo para a tese de investi-mento na companhia é a mudança em sua governança, com a retomada da família fundadora no comando, os Klein, após a saída do grupo Pão de Açúcar e o seu insucesso no canal online nos últimos anos. Acreditamos nos próximos trimestres com a reabertura das lojas, a retomada do consumo mais intensivo em 2021 e o aumento da venda dos itens linha branca (geladeira, fogão e eletrodomésticos) de maior ticket médio para a Via Varejo devem ajudar o papel.

(9)

Histórico de Desempenho

Carteira Top 10

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Acumulado ano desde o inícioAcumulado

NECTON 12,70% -3,00% -1,42% 1,60% -5,75% -4,91% 16,83% -3,60% 0,52% 6,97% 0,36% -1,44% 17,6% 68,5%

IBOVESPA 11,14% 0,52% 0,01% 0,88% -10,87% -5,20% 8,88% -3,21% 3,48% 10,19% 2,38% -1,81% 15,0% 45,9%

Δ 1,6 p.p. -3,5 p.p. -1,4 p.p. 0,7 p.p. 5,1 p.p. 0,3 p.p. 7,9 p.p. -0,4 p.p. -3 p.p. -3,2 p.p. -2 p.p. 0,4 p.p. 2,5 p.p. 22,6 p.p.

2018

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Acumulado ano desde o inícioAcumulado

NECTON 13,73% 1,99% -4,42% 2,65% -2,05% 2,25% 3,24% -0,74% -0,07% 1,15% -0,45% 7,55% 26,4% 113,0%

IBOVESPA 10,82% -1,86% -0,18% 0,98% 0,70% 4,06% 0,84% -0,67% 3,57% 2,36% 0,95% 6,85% 31,6% 92,0%

Δ 2,9 p.p. 3,8 p.p. -4,2 p.p. 1,7 p.p. -2,8 p.p. -1,8 p.p. 2,4 p.p. -0,1 p.p. -3,6 p.p. -1,2 p.p. -1,4 p.p. 0,7 p.p. -5,2 p.p. 21 p.p.

2019

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Acumulado ano desde o inícioAcumulado

NECTON 1,18% -8,24% -34,86% 13,87% 6,45% 7,78% 11,54% -1,06% -5,38% -1,43% 14,57% 8,3% 0,9% 115,1%

IBOVESPA -1,63% -8,43% -29,90% 10,25% 8,57% 8,76% 8,27% -3,44% -4,80% -0,69% 15,90% 9,3% 2,9% 97,6%

Δ 2,8 p.p. 0,2 p.p. -5 p.p. 3,6 p.p. -2,1 p.p. -1 p.p. 3,3 p.p. 2,4 p.p. -0,6 p.p. -0,7 p.p. -1,3 p.p. -1 p.p. -2 p.p. 17,5 p.p.

2020

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Acumulado ano desde o inícioAcumulado

NECTON -2,72% -2,7% 109,7%

IBOVESPA -3,32% -3,3% 91,1%

Δ 0,6 p.p. 0,6 p.p. 18,6 p.p.

2021

Histórico de Rentabilidade

Indicadores

Contribuição do Mês

Volatilidade

Carteira x Benchmark

(12 meses): MÊS EM ANÁLISE 29/01/2021 2021 12 meses Início Retorno Top 10 -2,7% -2,7% 115,5% Risco Top 10 46,3% 48,8% 30,1% Retorno Ibovespa -3,3% 1,1% 97,6% Risco Ibovespa 24,9% 45,5% 27,9% CDI 0,1% 2,6% 26,2% Índice Sharpe - 0,12 - 0,12 2,97 Beta 1,02 1,05 0,95 Maior Alta - Mês 0,0% 14,4% 16,8% Maior Queda - Mês -2,7% -34,9% -5,8%

Meses Acima do Ibov 1 5 18

Meses Abaixo do Ibov 0 7 18

Fonte: Bloomberg e Necton. Volatilidade 12 meses: Carteira vs. Ibovespa

Fonte: Bloomberg e Necton.

Fonte: Bloomberg e Necton. Fonte: Bloomberg e Necton.

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano Acumulado

Necton | 2017 5,48% 9,40% -4,40% 1,26% -0,14% -2,29% 9,54% 9,79% 8,90% 1,33% -5,19% 4,50% 43,3% 43,3% Ibovespa | 2017 7,38% 3,08% -2,52% 0,65% -4,12% 0,30% 4,80% 7,46% 4,88% 0,02% -3,15% 6,16% 26,9% 26,9% Varição Δ -1,9 p.p. 6,3 p.p. -1,9 p.p. 0,6 p.p. 4 p.p. -2,6 p.p. 4,7 p.p. 2,3 p.p. 4 p.p. 1,3 p.p. -2 p.p. -1,7 p.p. 16,5 p.p. 16,5 p.p. Necton | 2018 12,70% -3,00% -1,42% 1,60% -5,75% -4,91% 16,83% -3,60% 0,52% 6,97% 0,36% -1,44% 17,6% 68,5% Ibovespa | 2018 11,14% 0,52% 0,01% 0,88% -10,87% -5,20% 8,88% -3,21% 3,48% 10,19% 2,38% -1,81% 15,0% 45,9% Varição Δ 1,6 p.p. -3,5 p.p. -1,4 p.p. 0,7 p.p. 5,1 p.p. 0,3 p.p. 7,9 p.p. -0,4 p.p. -3 p.p. -3,2 p.p. -2 p.p. 0,4 p.p. 2,5 p.p. 22,6 p.p. Necton | 2019 13,73% 1,99% -4,42% 2,65% -2,05% 2,25% 3,24% -0,74% -0,07% 1,15% -0,45% 7,55% 26,4% 113,0% Ibovespa | 2019 10,82% -1,86% -0,18% 0,98% 0,70% 4,06% 0,84% -0,67% 3,57% 2,36% 0,95% 6,85% 31,6% 92,0% Varição Δ 2,9 p.p. 3,8 p.p. -4,2 p.p. 1,7 p.p. -2,8 p.p. -1,8 p.p. 2,4 p.p. -0,1 p.p. -3,6 p.p. -1,2 p.p. -1,4 p.p. 0,7 p.p. -5,2 p.p. 21 p.p. Necton | 2020 1,18% -8,24% -34,86% 13,87% 6,45% 7,78% 11,54% -1,06% -5,38% -1,43% 14,37% 8,81% 1,2% 115,5% Ibovespa | 2020 -1,63% -8,43% -29,90% 10,25% 8,57% 8,76% 8,27% -3,44% -4,80% -0,69% 15,90% 9,30% 2,9% 97,6% Varição Δ 2,8 p.p. 0,2 p.p. -5 p.p. 3,6 p.p. -2,1 p.p. -1 p.p. 3,3 p.p. 2,4 p.p. -0,6 p.p. -0,7 p.p. -1,5 p.p. -0,5 p.p. -1,7 p.p. 17,9 p.p. Necton | 2021 -2,72% -2,7% 109,7% Ibovespa | 2021 -3,32% -3,3% 91,1% Varição Δ 0,6 p.p. 0,6 p.p. 18,6 p.p. Histórico Top 10 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0% 140,0% jan -1 7 mar-17 m ai -1 7 ju l-17 set-17 no v-17 jan-18 mar-18 m ai -1 8 ju l-18 set-18 no v-18 jan-19 mar-19 m ai -1 9 ju l-19 set-19 no v-19 jan-20 mar-20 m ai -2 0 ju l-20 set-20 no v-20 jan-21

Necton Ibovespa CDI

0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% Top 10 Ibovespa -20,0% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% BBAS3 MDIA3 MULT3VVAR3 BBDC4 PETR4 SIMH3 VALE3PETZ3 STBP3 0,2%0,6% 12,6% 17,3% -12,7%-11,5% -9,9%-9,1% -8,8%-5,8% Retornos (-) Retornos (+) MÊS EM ANÁLISE 29/01/2021 2021 12 meses Início Retorno Top 10 -2,7% -2,7% 115,5% Risco Top 10 46,3% 48,8% 30,1% Retorno Ibovespa -3,3% 1,1% 97,6% Risco Ibovespa 24,9% 45,5% 27,9% CDI 0,1% 2,6% 26,2% Índice Sharpe - 0,12 - 0,12 2,97 Beta 1,02 1,05 0,95 Maior Alta - Mês 0,0% 14,4% 16,8% Maior Queda - Mês -2,7% -34,9% -5,8%

Meses Acima do Ibov 1 5 18

Meses Abaixo do Ibov 0 7 18

Fonte: Bloomberg e Necton. Volatilidade 12 meses: Carteira vs. Ibovespa

Fonte: Bloomberg e Necton.

Fonte: Bloomberg e Necton. Fonte: Bloomberg e Necton.

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano Acumulado

Necton | 2017 5,48% 9,40% -4,40% 1,26% -0,14% -2,29% 9,54% 9,79% 8,90% 1,33% -5,19% 4,50% 43,3% 43,3% Ibovespa | 2017 7,38% 3,08% -2,52% 0,65% -4,12% 0,30% 4,80% 7,46% 4,88% 0,02% -3,15% 6,16% 26,9% 26,9% Varição Δ -1,9 p.p. 6,3 p.p. -1,9 p.p. 0,6 p.p. 4 p.p. -2,6 p.p. 4,7 p.p. 2,3 p.p. 4 p.p. 1,3 p.p. -2 p.p. -1,7 p.p. 16,5 p.p. 16,5 p.p. Necton | 2018 12,70% -3,00% -1,42% 1,60% -5,75% -4,91% 16,83% -3,60% 0,52% 6,97% 0,36% -1,44% 17,6% 68,5% Ibovespa | 2018 11,14% 0,52% 0,01% 0,88% -10,87% -5,20% 8,88% -3,21% 3,48% 10,19% 2,38% -1,81% 15,0% 45,9% Varição Δ 1,6 p.p. -3,5 p.p. -1,4 p.p. 0,7 p.p. 5,1 p.p. 0,3 p.p. 7,9 p.p. -0,4 p.p. -3 p.p. -3,2 p.p. -2 p.p. 0,4 p.p. 2,5 p.p. 22,6 p.p. Necton | 2019 13,73% 1,99% -4,42% 2,65% -2,05% 2,25% 3,24% -0,74% -0,07% 1,15% -0,45% 7,55% 26,4% 113,0% Ibovespa | 2019 10,82% -1,86% -0,18% 0,98% 0,70% 4,06% 0,84% -0,67% 3,57% 2,36% 0,95% 6,85% 31,6% 92,0% Varição Δ 2,9 p.p. 3,8 p.p. -4,2 p.p. 1,7 p.p. -2,8 p.p. -1,8 p.p. 2,4 p.p. -0,1 p.p. -3,6 p.p. -1,2 p.p. -1,4 p.p. 0,7 p.p. -5,2 p.p. 21 p.p. Necton | 2020 1,18% -8,24% -34,86% 13,87% 6,45% 7,78% 11,54% -1,06% -5,38% -1,43% 14,37% 8,81% 1,2% 115,5% Ibovespa | 2020 -1,63% -8,43% -29,90% 10,25% 8,57% 8,76% 8,27% -3,44% -4,80% -0,69% 15,90% 9,30% 2,9% 97,6% Varição Δ 2,8 p.p. 0,2 p.p. -5 p.p. 3,6 p.p. -2,1 p.p. -1 p.p. 3,3 p.p. 2,4 p.p. -0,6 p.p. -0,7 p.p. -1,5 p.p. -0,5 p.p. -1,7 p.p. 17,9 p.p. Necton | 2021 -2,72% -2,7% 109,7% Ibovespa | 2021 -3,32% -3,3% 91,1% Varição Δ 0,6 p.p. 0,6 p.p. 18,6 p.p. Histórico Top 10 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0% 140,0% jan -1 7 mar-17 m ai -1 7 ju l-17 set-17 no v-17 jan -1 8 mar-18 m ai -1 8 ju l-18 set-18 no v-18 jan -1 9 mar-19 m ai -1 9 ju l-19 set-19 no v-19 jan -2 0 mar-20 m ai -2 0 ju l-20 set-20 no v-20 jan -2 1

Necton Ibovespa CDI

0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% Top 10 Ibovespa -20,0% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% BBAS3 MDIA3 MULT3VVAR3 BBDC4PETR4 SIMH3 VALE3PETZ3 STBP3 0,2%0,6% 12,6% 17,3% -12,7%-11,5% -9,9%-9,1% -8,8%-5,8% Retornos (-) Retornos (+) MÊS EM ANÁLISE 29/01/2021 2021 12 meses Início Retorno Top 10 -2,7% -2,7% 115,5% Risco Top 10 46,3% 48,8% 30,1% Retorno Ibovespa -3,3% 1,1% 97,6% Risco Ibovespa 24,9% 45,5% 27,9% CDI 0,1% 2,6% 26,2% Índice Sharpe - 0,12 - 0,12 2,97 Beta 1,02 1,05 0,95 Maior Alta - Mês 0,0% 14,4% 16,8% Maior Queda - Mês -2,7% -34,9% -5,8%

Meses Acima do Ibov 1 5 18

Meses Abaixo do Ibov 0 7 18

Fonte: Bloomberg e Necton. Volatilidade 12 meses: Carteira vs. Ibovespa

Fonte: Bloomberg e Necton.

Fonte: Bloomberg e Necton. Fonte: Bloomberg e Necton.

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano Acumulado

Necton | 2017 5,48% 9,40% -4,40% 1,26% -0,14% -2,29% 9,54% 9,79% 8,90% 1,33% -5,19% 4,50% 43,3% 43,3% Ibovespa | 2017 7,38% 3,08% -2,52% 0,65% -4,12% 0,30% 4,80% 7,46% 4,88% 0,02% -3,15% 6,16% 26,9% 26,9% Varição Δ -1,9 p.p. 6,3 p.p. -1,9 p.p. 0,6 p.p. 4 p.p. -2,6 p.p. 4,7 p.p. 2,3 p.p. 4 p.p. 1,3 p.p. -2 p.p. -1,7 p.p. 16,5 p.p. 16,5 p.p. Necton | 2018 12,70% -3,00% -1,42% 1,60% -5,75% -4,91% 16,83% -3,60% 0,52% 6,97% 0,36% -1,44% 17,6% 68,5% Ibovespa | 2018 11,14% 0,52% 0,01% 0,88% -10,87% -5,20% 8,88% -3,21% 3,48% 10,19% 2,38% -1,81% 15,0% 45,9% Varição Δ 1,6 p.p. -3,5 p.p. -1,4 p.p. 0,7 p.p. 5,1 p.p. 0,3 p.p. 7,9 p.p. -0,4 p.p. -3 p.p. -3,2 p.p. -2 p.p. 0,4 p.p. 2,5 p.p. 22,6 p.p. Necton | 2019 13,73% 1,99% -4,42% 2,65% -2,05% 2,25% 3,24% -0,74% -0,07% 1,15% -0,45% 7,55% 26,4% 113,0% Ibovespa | 2019 10,82% -1,86% -0,18% 0,98% 0,70% 4,06% 0,84% -0,67% 3,57% 2,36% 0,95% 6,85% 31,6% 92,0% Varição Δ 2,9 p.p. 3,8 p.p. -4,2 p.p. 1,7 p.p. -2,8 p.p. -1,8 p.p. 2,4 p.p. -0,1 p.p. -3,6 p.p. -1,2 p.p. -1,4 p.p. 0,7 p.p. -5,2 p.p. 21 p.p. Necton | 2020 1,18% -8,24% -34,86% 13,87% 6,45% 7,78% 11,54% -1,06% -5,38% -1,43% 14,37% 8,81% 1,2% 115,5% Ibovespa | 2020 -1,63% -8,43% -29,90% 10,25% 8,57% 8,76% 8,27% -3,44% -4,80% -0,69% 15,90% 9,30% 2,9% 97,6% Varição Δ 2,8 p.p. 0,2 p.p. -5 p.p. 3,6 p.p. -2,1 p.p. -1 p.p. 3,3 p.p. 2,4 p.p. -0,6 p.p. -0,7 p.p. -1,5 p.p. -0,5 p.p. -1,7 p.p. 17,9 p.p. Necton | 2021 -2,72% -2,7% 109,7% Ibovespa | 2021 -3,32% -3,3% 91,1% Varição Δ 0,6 p.p. 0,6 p.p. 18,6 p.p. Histórico Top 10 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0% 140,0% jan -1 7 mar-17 m ai -1 7 ju l-17 set-17 no v-17 jan -1 8 mar-18 m ai -1 8 ju l-18 set-18 no v-18 jan -1 9 mar-19 m ai -1 9 ju l-19 set-19 no v-19 jan -2 0 mar-20 m ai -2 0 ju l-20 set-20 no v-20 jan -2 1

Necton Ibovespa CDI

0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% Top 10 Ibovespa -20,0% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% BBAS3 MDIA3 MULT3VVAR3 BBDC4 PETR4 SIMH3 VALE3PETZ3 STBP3 0,2%0,6% 12,6% 17,3% -12,7%-11,5% -9,9%-9,1% -8,8%-5,8% Retornos (-) Retornos (+) MÊS EM ANÁLISE 29/01/2021 2021 12 meses Início Retorno Top 10 -2,7% -2,7% 115,5% Risco Top 10 46,3% 48,8% 30,1% Retorno Ibovespa -3,3% 1,1% 97,6% Risco Ibovespa 24,9% 45,5% 27,9% CDI 0,1% 2,6% 26,2% Índice Sharpe - 0,12 - 0,12 2,97 Beta 1,02 1,05 0,95 Maior Alta - Mês 0,0% 14,4% 16,8% Maior Queda - Mês -2,7% -34,9% -5,8%

Meses Acima do Ibov 1 5 18

Meses Abaixo do Ibov 0 7 18

Fonte: Bloomberg e Necton. Volatilidade 12 meses: Carteira vs. Ibovespa

Fonte: Bloomberg e Necton.

Fonte: Bloomberg e Necton. Fonte: Bloomberg e Necton.

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano Acumulado

Necton | 2017 5,48% 9,40% -4,40% 1,26% -0,14% -2,29% 9,54% 9,79% 8,90% 1,33% -5,19% 4,50% 43,3% 43,3% Ibovespa | 2017 7,38% 3,08% -2,52% 0,65% -4,12% 0,30% 4,80% 7,46% 4,88% 0,02% -3,15% 6,16% 26,9% 26,9% Varição Δ -1,9 p.p. 6,3 p.p. -1,9 p.p. 0,6 p.p. 4 p.p. -2,6 p.p. 4,7 p.p. 2,3 p.p. 4 p.p. 1,3 p.p. -2 p.p. -1,7 p.p. 16,5 p.p. 16,5 p.p. Necton | 2018 12,70% -3,00% -1,42% 1,60% -5,75% -4,91% 16,83% -3,60% 0,52% 6,97% 0,36% -1,44% 17,6% 68,5% Ibovespa | 2018 11,14% 0,52% 0,01% 0,88% -10,87% -5,20% 8,88% -3,21% 3,48% 10,19% 2,38% -1,81% 15,0% 45,9% Varição Δ 1,6 p.p. -3,5 p.p. -1,4 p.p. 0,7 p.p. 5,1 p.p. 0,3 p.p. 7,9 p.p. -0,4 p.p. -3 p.p. -3,2 p.p. -2 p.p. 0,4 p.p. 2,5 p.p. 22,6 p.p. Necton | 2019 13,73% 1,99% -4,42% 2,65% -2,05% 2,25% 3,24% -0,74% -0,07% 1,15% -0,45% 7,55% 26,4% 113,0% Ibovespa | 2019 10,82% -1,86% -0,18% 0,98% 0,70% 4,06% 0,84% -0,67% 3,57% 2,36% 0,95% 6,85% 31,6% 92,0% Varição Δ 2,9 p.p. 3,8 p.p. -4,2 p.p. 1,7 p.p. -2,8 p.p. -1,8 p.p. 2,4 p.p. -0,1 p.p. -3,6 p.p. -1,2 p.p. -1,4 p.p. 0,7 p.p. -5,2 p.p. 21 p.p. Necton | 2020 1,18% -8,24% -34,86% 13,87% 6,45% 7,78% 11,54% -1,06% -5,38% -1,43% 14,37% 8,81% 1,2% 115,5% Ibovespa | 2020 -1,63% -8,43% -29,90% 10,25% 8,57% 8,76% 8,27% -3,44% -4,80% -0,69% 15,90% 9,30% 2,9% 97,6% Varição Δ 2,8 p.p. 0,2 p.p. -5 p.p. 3,6 p.p. -2,1 p.p. -1 p.p. 3,3 p.p. 2,4 p.p. -0,6 p.p. -0,7 p.p. -1,5 p.p. -0,5 p.p. -1,7 p.p. 17,9 p.p. Necton | 2021 -2,72% -2,7% 109,7% Ibovespa | 2021 -3,32% -3,3% 91,1% Varição Δ 0,6 p.p. 0,6 p.p. 18,6 p.p. Histórico Top 10 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0% 140,0% jan -1 7 mar-17 m ai -1 7 ju l-17 set-17 no v-17 jan -1 8 mar-18 m ai -1 8 ju l-18 set-18 no v-18 jan -1 9 mar-19 m ai -1 9 ju l-19 set-19 no v-19 jan -2 0 mar-20 m ai -2 0 ju l-20 set-20 no v-20 jan -2 1

Necton Ibovespa CDI

0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% Top 10 Ibovespa -20,0% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% BBAS3 MDIA3 MULT3 VVAR3 BBDC4 PETR4 SIMH3 VALE3PETZ3 STBP3 0,2%0,6% 12,6% 17,3% -12,7%-11,5% -9,9%-9,1% -8,8%-5,8% Retornos (-) Retornos (+) MÊS EM ANÁLISE 29/01/2021 2021 12 meses Início Retorno Top 10 -2,7% -2,7% 115,5% Risco Top 10 46,3% 48,8% 30,1% Retorno Ibovespa -3,3% 1,1% 97,6% Risco Ibovespa 24,9% 45,5% 27,9% CDI 0,1% 2,6% 26,2% Índice Sharpe - 0,12 - 0,12 2,97 Beta 1,02 1,05 0,95 Maior Alta - Mês 0,0% 14,4% 16,8% Maior Queda - Mês -2,7% -34,9% -5,8%

Meses Acima do Ibov 1 5 18

Meses Abaixo do Ibov 0 7 18

Fonte: Bloomberg e Necton.

Volatilidade 12 meses: Carteira vs. Ibovespa Fonte: Bloomberg e Necton.

Fonte: Bloomberg e Necton. Fonte: Bloomberg e Necton.

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano Acumulado

Necton | 2017 5,48% 9,40% -4,40% 1,26% -0,14% -2,29% 9,54% 9,79% 8,90% 1,33% -5,19% 4,50% 43,3% 43,3% Ibovespa | 2017 7,38% 3,08% -2,52% 0,65% -4,12% 0,30% 4,80% 7,46% 4,88% 0,02% -3,15% 6,16% 26,9% 26,9% Varição Δ -1,9 p.p. 6,3 p.p. -1,9 p.p. 0,6 p.p. 4 p.p. -2,6 p.p. 4,7 p.p. 2,3 p.p. 4 p.p. 1,3 p.p. -2 p.p. -1,7 p.p. 16,5 p.p. 16,5 p.p. Necton | 2018 12,70% -3,00% -1,42% 1,60% -5,75% -4,91% 16,83% -3,60% 0,52% 6,97% 0,36% -1,44% 17,6% 68,5% Ibovespa | 2018 11,14% 0,52% 0,01% 0,88% -10,87% -5,20% 8,88% -3,21% 3,48% 10,19% 2,38% -1,81% 15,0% 45,9% Varição Δ 1,6 p.p. -3,5 p.p. -1,4 p.p. 0,7 p.p. 5,1 p.p. 0,3 p.p. 7,9 p.p. -0,4 p.p. -3 p.p. -3,2 p.p. -2 p.p. 0,4 p.p. 2,5 p.p. 22,6 p.p. Necton | 2019 13,73% 1,99% -4,42% 2,65% -2,05% 2,25% 3,24% -0,74% -0,07% 1,15% -0,45% 7,55% 26,4% 113,0% Ibovespa | 2019 10,82% -1,86% -0,18% 0,98% 0,70% 4,06% 0,84% -0,67% 3,57% 2,36% 0,95% 6,85% 31,6% 92,0% Varição Δ 2,9 p.p. 3,8 p.p. -4,2 p.p. 1,7 p.p. -2,8 p.p. -1,8 p.p. 2,4 p.p. -0,1 p.p. -3,6 p.p. -1,2 p.p. -1,4 p.p. 0,7 p.p. -5,2 p.p. 21 p.p. Necton | 2020 1,18% -8,24% -34,86% 13,87% 6,45% 7,78% 11,54% -1,06% -5,38% -1,43% 14,37% 8,81% 1,2% 115,5% Ibovespa | 2020 -1,63% -8,43% -29,90% 10,25% 8,57% 8,76% 8,27% -3,44% -4,80% -0,69% 15,90% 9,30% 2,9% 97,6% Varição Δ 2,8 p.p. 0,2 p.p. -5 p.p. 3,6 p.p. -2,1 p.p. -1 p.p. 3,3 p.p. 2,4 p.p. -0,6 p.p. -0,7 p.p. -1,5 p.p. -0,5 p.p. -1,7 p.p. 17,9 p.p. Necton | 2021 -2,72% -2,7% 109,7% Ibovespa | 2021 -3,32% -3,3% 91,1% Varição Δ 0,6 p.p. 0,6 p.p. 18,6 p.p. Histórico Top 10 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0% 140,0% jan -1 7 mar-17 m ai -1 7 ju l-17 set-17 no v-17 jan -1 8 mar-18 m ai -1 8 ju l-18 set-18 no v-18 jan -1 9 mar-19 m ai -1 9 ju l-19 set-19 no v-19 jan -2 0 mar-20 m ai -2 0 ju l-20 set-20 no v-20 jan -2 1

Necton Ibovespa CDI

0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% Top 10 Ibovespa -20,0% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% BBAS3 MDIA3 MULT3 VVAR3 BBDC4PETR4 SIMH3 VALE3PETZ3 STBP3 0,2%0,6% 12,6% 17,3% -12,7%-11,5% -9,9%-9,1% -8,8%-5,8% Retornos (-) Retornos (+)

(10)

Fonte: Bloomberg e Necton

FECHAMENTO 29/01/2021 PREÇO 52 SEMANAS (R$/AÇÃO)

EMPRESA CÓDIGO (R$/AÇÃO) MÍNIMO MÁXIMO PESO

BRADESCO BBDC4 24,74 15,36 30,87 20%

CCR CCRO3 12,12 8,72 18,27 20%

COPEL CPLE6 65,28 40,49 75,71 20%

EDP ENERGIAS ENBR3 19,29 12,85 22,59 20%

ENAUTA ENAT3 11,45 5,34 15,17 20%

ENERGISA ENGI11 49,25 32,97 60,44 20%

PORTO SEGURO PSSA3 48,18 38,56 65,19 20%

VALE VALE3 87,95 31,15 103,35 20%

DIVIDENDOS ÍNDICE IDIV 6.440,9 4.106,0 6.987,5 -

Carteira Dividendos

Recomendada para

Fevereiro 2021

(11)

Bradesco

Mantemos o Banco Bradesco para compor nossa carteira nesse mês, tendo em vista que a queda de sua cotação provocada pela crise do Covid-19, tornou os papeis da companhia mais atrativos – múltiplos (P/E Estimado 9,8x e P/BV de 1,60x) mais baratos, apesar da forte recuperação dos últimos meses, ainda há um gap em relação aos níveis pré-pandemia e também o setor representa mais de 20% do peso do Ibovespa. O Banco Bradesco atua fortemente nos serviços bancários em geral, mas também com serviços de seguros representando aproximadamente 30% do resultado. Acreditamos que os maiores fatores de risco já estão incorporados nos preços das ações da companhia, em que acreditamos na resiliência do banco para enfrentamento da crise em meio ao seu bom histórico de governança e gestão de risco, vale destacar que os últimos resultados - 3T20, mostraram uma dinâmica bastante positiva com respeito a qualidade da carteira de crédito com destaque para a queda de inadimplência >90 dias (caindo de 3,0% da carteira para 2,3%), cabe destacar que o atual índice de cobertura > 90 dias ao final de setembro de 2020, atingiu 398,2%, sendo o nosso maior nível histórico. Por último ressaltamos o maior engajamento no segmento digital através do banco Next, fortalecendo o arsenal do banco para a travessia dessa crise.

CCR

A CCR atua no segmento de concessões rodoviárias, mobilidade urbana e serviços aeroportuários. Os ativos mais conhecidos da companhia são a Nova Dutra, a Linha 4 amarela em São Paulo e o Metro Bahia. A companhia fatura por ano R$ 10,6 bilhões e tem um valor de mercado de R$ 27,2 bilhões. Em nossa visão a CCR está mostrando uma forte recuperação nos seus dados mensais de tráfego em rodovias pedagiadas com aumento de 2% a.a, os melhores números desde o início da pandemia em março. Nos segmentos de mobilidade urbana e aeroportos os números seguem fracos, com quedas de 48% e 59% respectivamente na comparação anual. A CCR negocia atualmente a 8,3x EV/EBITDA, um desconto de 15% em relação à média do setor de 10,1x, justificando a rotação da nossa carteira para empresas de valor. Drivers da companhia: (i) Previsibilidade de receitas; (ii) Altas margens, com margem EBITDA média de 45% nos últimos 5 anos; (iii) Dividend Yield médio de 3,8%, (IV) Perspectivas de Vacina contra o coronavírus nos próximos meses deve impulsionar a demanda por mobilidade urbana e aeroportos (V) Forte pipeline do Governo no setor de concessões rodoviárias em 2021.

Copel

A Copel tem 66 anos de atuação no segmento de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica com atuação em 10 estados. Recentemente a companhia anunciou a intenção de migração para o nível 2 de governança corporativa da B3 e a venda da Copel Telecom por R$ 2,4 bilhões com ágio de 71%. O último resultado trimestral da companhia foi forte com o aumento do volume na geração e reajuste tarifário na transmissão. Drivers do papel: (i) Privatização da Compagás (ii) Desconto de múltiplo EV/EBITDA 12 meses frente aos pares do setor de energia elétrica de quase 50% (iii) Forte redução de custos durante a pandemia e implementação do PDI (Programa de demissão Incentivada), (iv) Aprovação de um nova e mais robusta política de dividendos após os desinvestimentos da Copel Telecom.

Principais Drivers

(12)

EDP Energias do Brasil

A Energias do Brasil é um holding, que atua desde o setor de geração e transmissão, chegando na distribuição. Atualmente, possui 2,9 GW de capacidade instalada de produção de energia elétrica, e o segmento corresponde por mais de 50% do EBITDA consolidado. Em distribuição, segunda área mais relevante hoje, a atuação da elétrica se concentra no interior de São Paulo e no Espírito Santo, tendo participação de 25,35% na Celesc, responsável pela distribuição em Santa Catarina. Já o negócio de transmissão ainda é pequeno, mas deve ganhar espaço nos próximos anos. Há apenas um empreendimento em operação (início em dezembro de 2018) e outros cinco em desenvolvimen-to. A Energias do Brasil possui balanço consistente, e vem apresentando gradual crescimento da rentabilidade nos últimos anos. Sua alavancagem é saudável, com a relação dívida líquida/EBITDA em 2x vezes. O dividend yield dos últimos 12 meses é de 2,4%.

Enauta

A Enauta atua no setor de Óleo&Gás nos segmentos de produção, exploração e distribuição de petróleo e gás natural. Destacamos o recente anúncio da Enauta da aquisição da totalidade de participação no campo de Atlanta (em maturação), que correspondia a aproximadamente 2/3 do faturamento total e após a venda da participação em Manati será o único polo produtor da companhia. A Enauta é uma empresa sólida: Margem EBITDA de 76% e margem líquida de 30% UDM (Últimos 12 meses), mesmo com os efeitos da pandemia. Além disso, está descontada em relação aos pares do setor para o múltiplo EV/EBITDA (1,2 x mediana de 4x). Drivers do papel: (i) Setor de Óleo&Gás fortemente impactado na crise do COVID-19 e com perspectiva de recuperação após a vacinação em massa da população, (ii) Caixa e recebíveis de R$ 3,2 bilhões é maior que o valor de mercado da companhia (R$ 3 bilhões), representando um deságio de 6,6% para uma potencial aquisição de um comprador interessado; (iii) Dividend Yield robusto de ~10%.

Energisa

A Energisa é a 50 maior distribuidora do Brasil com 8 milhões de consumidores e 35.000 GWH comercializados por ano. A companhia tem 11 distribuidoras em 2.034 km de extensão com foco de atuação no Centro este (42%) e Nordeste (22%). Seus principais clientes são o segmento residencial com 40% do volume comercializado. Nossa recomendação é baseada nos seguintes drivers: (i) Turn-around das distribuidoras recém adquiridas no Nordeste, (ii) Setor de distribuição é um monopólio local e altamente regulado o que implica em baixa competição, (iii) Perspectiva de crescimento do agronegócio no Centro-Oeste, a maior área de atuação da Energisa.

Porto Seguro

Acreditamos que a Porto Seguro deve figurar entre as melhores pagadoras de dividendos de 2021, por conta do forte resultado financeiro da companhia e a diminuição dos sinistros ao longo do ano, que devem melhorar sua rentabilidade, gerando um lucro recorde para a empresa. A companhia deve repetir o payout do ano passado e distribuir em torno de 100% do resultado líquido durante o ano, se tornando atraente para investidores que buscam ganhos via distribuição de proventos. A companhia reportou um forte resultado no 3T20 pelo forte crescimento de prêmios emitidos, boa performance dos serviços financeiros e a baixa sinistralidade devido aos efeitos da pandemia nas atividades da Porto Seguro. Nos últimos 12 meses seu dividend yield médio foi de 4,4% e o payout histórico é de 50%.

(13)

Vale

Mantemos boas perspectivas para as ações da Vale, pelo forte resultado no 3T20 e a resiliência do minério de ferro em USD 156 com a forte demanda chinesa em infraestrutura. Ressaltamos ainda que mesmo diante das despesas não recorrentes, das provisões (cerca de US$ 7.4 bi) e todos os dispêndios relacionados ao incidente de Brumadinho, a companhia segue com fluxo de caixa robusto, reduzindo sua dívida líquida quase pela metade em um ano. Para 2021 as expectativas são positivas, com a commodity se mantendo resiliente mesmo com o surto do coronavírus, vale destacar em agosto de 2020 a Vale aprovou o projeto Serra Sul 120, um investimento de USD 1.5 bi com start-up para 2024 que deverá adicionar 20 mm toneladas de minério de ferro de alta qualidade e menor custo operacional. Recentemente, a Vale anunciou acordo para venda de sua usina na Nova Caledônia. O objetivo da transação é estancar o contínuo dispêndio em termos ap-orte de caixa nesta operação, vale destacar que desde o início da operação 2011 a unidade nunca gerou fluxo de caixa positivo. Além disso, com a venda deste ativo a companhia passar a manter maior foco nas operações core (Minério de ferro) e mais rentáveis da Vale, reduzindo a participação das vendas de níquel e cobalto no mix de produtos. Também ressaltamos a retomada gradual das operações Samarco, que contará com novos processos de disposição de rejeitos. Recentemente a Vale reportou um sólido resultado e anunciou a retomada da política de pagamento de dividendos, sendo composto de 30% do EBITDA excluindo-se os investimentos correntes. Os pagamentos serão feitos 2x por ano e temos a possibilidade de pagamento de dividendos extraordinários, dado a forte geração de caixa da Vale, ausência de investimentos relevantes no curto-médio prazo e baixo endividamento bancário.

(14)

Histórico de Desempenho

Carteira Dividendos

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Acumulado ano desde o inícioAcumulado

NECTON -11,85% -0,67% 3,52% -6,24% -0,97% 14,66% 3,98% 3,36% 3,7% 3,7%

IDIV -10,53% -4,33% 7,27% -3,70% 0,17% 11,44% 7,28% 0,65% 6,6% 6,6%

Δ 0 p.p. 0 p.p. 0 p.p. 0 p.p. -1,3 p.p. 3,7 p.p. -3,7 p.p. -2,5 p.p. -1,1 p.p. 3,2 p.p. -3,3 p.p. 2,7 p.p. -2,9 p.p. -2,9 p.p.

2018

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Acumulado ano desde o inícioAcumulado

NECTON 9,58% -3,27% -1,78% 1,94% 7,03% 2,13% 5,24% 3,62% 3,63% -0,74% 1,86% 6,06% 40,6% 45,8%

IDIV 12,48% -2,03% -1,79% 3,09% 3,14% 3,11% 2,76% 2,23% 1,89% 1,52% 2,35% 9,99% 45,2% 54,7%

Δ -2,9 p.p. -1,2 p.p. 0 p.p. -1,2 p.p. 3,9 p.p. -1 p.p. 2,5 p.p. 1,4 p.p. 1,7 p.p. -2,3 p.p. -0,5 p.p. -3,9 p.p. -4,6 p.p. -8,9 p.p.

2019

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Acumulado ano desde o inícioAcumulado

NECTON -0,27% -6,10% -24,65% 4,03% 1,80% 2,79% 7,51% 1,68% -5,60% 0,24% 13,18% 7,0% -3,8% 40,7%

IDIV -1,58% -6,20% -25,53% 3,76% 5,00% 8,95% 6,53% -4,83% -4,63% 0,65% 14,40% 8,1% -1,8% 53,5%

Δ 1,3 p.p. 0,1 p.p. 0,9 p.p. 0,3 p.p. -3,2 p.p. -6,2 p.p. 1 p.p. 6,5 p.p. -1 p.p. -0,4 p.p. -1,2 p.p. -1,1 p.p. -2 p.p. -12,8 p.p.

2020

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Acumulado ano desde o inícioAcumulado

NECTON -5,58% -5,6% 33,8%

IDIV -5,08% -5,1% 45,4%

Δ -0,5 p.p. -0,5 p.p. -11,5 p.p.

2021

Histórico de Rentabilidade

Indicadores

Contribuição do Mês

Volatilidade

Carteira x Benchmark

(12 meses): MÊS EM ANÁLISE 29/01/2021 2021 12 meses Início Retorno Dividendos -5,6% -7,9% 41,7% Risco Dividendos 33,7% 34,3% 26,3% Retorno IDIV -5,1% -4,5% 53,2% Risco IDIV 21,8% 38,5% 27,2% CDI 0,1% 2,6% 13,1% Índice Sharpe - 0,26 - 0,27 1,09 Beta 0,89 0,86 0,86 Maior Alta - Mês 0,0% 13,2% 14,7% Maior Queda - Mês -5,6% -24,6% -24,6%

Meses Acima do IDIV 0 5 8

Meses Abaixo do IDIV 1 7 12

Volatilidade 12 meses: Carteira vs. IDIV Fonte: Bloomberg e Necton.

Fonte: Bloomberg e Necton.

Fonte: Bloomberg e Necton. Fonte: Bloomberg e Necton.

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano Acumulado

Necton | 2018 -11,85% -0,67% 3,52% -6,24% -0,97% 14,66% 3,98% 3,36% 3,71% 3,71% IDIV | 2018 -10,53% -4,33% 7,27% -3,70% 0,17% 11,44% 7,28% 0,65% 6,58% 6,58% Varição Δ 0 p.p. 0 p.p. 0 p.p. 0 p.p. -1,3 p.p. 3,7 p.p. -3,7 p.p. -2,5 p.p. -1,1 p.p. 3,2 p.p. -3,3 p.p. 2,7 p.p. -2,9 p.p. -2,9 p.p. Necton | 2019 9,58% -3,27% -1,78% 1,94% 7,03% 2,13% 5,24% 3,62% 3,63% -0,74% 1,86% 6,06% 41% 46% IDIV | 2019 12,48% -2,03% -1,79% 3,09% 3,14% 3,11% 2,76% 2,23% 1,89% 1,52% 2,35% 9,99% 45% 55% Varição Δ -2,9 p.p. -1,2 p.p. 0 p.p. -1,2 p.p. 3,9 p.p. -1 p.p. 2,5 p.p. 1,4 p.p. 1,7 p.p. -2,3 p.p. -0,5 p.p. -3,9 p.p. -4,6 p.p. -8,9 p.p. Necton | 2020 -0,30% -6,10% -24,65% 4,52% 1,80% 2,79% 7,51% 1,68% -5,60% 0,24% 13,18% 7,63% -2,8% 41,7% IDIV | 2020 -1,58% -6,18% -25,53% 3,76% 5,00% 8,95% 6,53% -4,83% -4,63% 0,65% 14,40% 8,94% -1,0% 53,2% Varição Δ 1,3 p.p. 0,1 p.p. 0,9 p.p. 0,8 p.p. -3,2 p.p. -6,2 p.p. 1 p.p. 6,5 p.p. -1 p.p. -0,4 p.p. -1,2 p.p. -1,3 p.p. -1,8 p.p. -11,4 p.p. Necton | 2021 -5,58% -5,6% 33,8% IDIV | 2021 -5,08% -5,1% 45,4% Varição Δ -0,5 p.p. -0,5 p.p. -11,5 p.p. -40,0% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0%

80,0% Necton IDIV CDI

0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% Dividendos IDIV -15,0% -13,0% -11,0% -9,0% -7,0% -5,0% -3,0% -1,0% 1,0% CPLE6 CCRO3 BBDC4 SBSP3 ENAT3 PSSA3 ENBR3 VALE3 -12,9% -10,0% -8,8% -8,0% -3,4% -1,7% -0,5% 0,6% Retornos (-) Retornos (+) MÊS EM ANÁLISE 29/01/2021 2021 12 meses Início Retorno Dividendos -5,6% -7,9% 41,7% Risco Dividendos 33,7% 34,3% 26,3% Retorno IDIV -5,1% -4,5% 53,2% Risco IDIV 21,8% 38,5% 27,2% CDI 0,1% 2,6% 13,1% Índice Sharpe - 0,26 - 0,27 1,09 Beta 0,89 0,86 0,86 Maior Alta - Mês 0,0% 13,2% 14,7% Maior Queda - Mês -5,6% -24,6% -24,6%

Meses Acima do IDIV 0 5 8

Meses Abaixo do IDIV 1 7 12

Volatilidade 12 meses: Carteira vs. IDIV Fonte: Bloomberg e Necton.

Fonte: Bloomberg e Necton.

Fonte: Bloomberg e Necton. Fonte: Bloomberg e Necton.

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano Acumulado

Necton | 2018 -11,85% -0,67% 3,52% -6,24% -0,97% 14,66% 3,98% 3,36% 3,71% 3,71% IDIV | 2018 -10,53% -4,33% 7,27% -3,70% 0,17% 11,44% 7,28% 0,65% 6,58% 6,58% Varição Δ 0 p.p. 0 p.p. 0 p.p. 0 p.p. -1,3 p.p. 3,7 p.p. -3,7 p.p. -2,5 p.p. -1,1 p.p. 3,2 p.p. -3,3 p.p. 2,7 p.p. -2,9 p.p. -2,9 p.p. Necton | 2019 9,58% -3,27% -1,78% 1,94% 7,03% 2,13% 5,24% 3,62% 3,63% -0,74% 1,86% 6,06% 41% 46% IDIV | 2019 12,48% -2,03% -1,79% 3,09% 3,14% 3,11% 2,76% 2,23% 1,89% 1,52% 2,35% 9,99% 45% 55% Varição Δ -2,9 p.p. -1,2 p.p. 0 p.p. -1,2 p.p. 3,9 p.p. -1 p.p. 2,5 p.p. 1,4 p.p. 1,7 p.p. -2,3 p.p. -0,5 p.p. -3,9 p.p. -4,6 p.p. -8,9 p.p. Necton | 2020 -0,30% -6,10% -24,65% 4,52% 1,80% 2,79% 7,51% 1,68% -5,60% 0,24% 13,18% 7,63% -2,8% 41,7% IDIV | 2020 -1,58% -6,18% -25,53% 3,76% 5,00% 8,95% 6,53% -4,83% -4,63% 0,65% 14,40% 8,94% -1,0% 53,2% Varição Δ 1,3 p.p. 0,1 p.p. 0,9 p.p. 0,8 p.p. -3,2 p.p. -6,2 p.p. 1 p.p. 6,5 p.p. -1 p.p. -0,4 p.p. -1,2 p.p. -1,3 p.p. -1,8 p.p. -11,4 p.p. Necton | 2021 -5,58% -5,6% 33,8% IDIV | 2021 -5,08% -5,1% 45,4% Varição Δ -0,5 p.p. -0,5 p.p. -11,5 p.p. -40,0% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0%

80,0% Necton IDIV CDI

0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% Dividendos IDIV -15,0% -13,0% -11,0% -9,0% -7,0% -5,0% -3,0% -1,0% 1,0% CPLE6 CCRO3 BBDC4 SBSP3 ENAT3 PSSA3 ENBR3 VALE3 -12,9% -10,0% -8,8% -8,0% -3,4% -1,7% -0,5% 0,6% Retornos (-) Retornos (+) MÊS EM ANÁLISE 29/01/2021 2021 12 meses Início Retorno Dividendos -5,6% -7,9% 41,7% Risco Dividendos 33,7% 34,3% 26,3% Retorno IDIV -5,1% -4,5% 53,2% Risco IDIV 21,8% 38,5% 27,2% CDI 0,1% 2,6% 13,1% Índice Sharpe - 0,26 - 0,27 1,09 Beta 0,89 0,86 0,86 Maior Alta - Mês 0,0% 13,2% 14,7% Maior Queda - Mês -5,6% -24,6% -24,6%

Meses Acima do IDIV 0 5 8

Meses Abaixo do IDIV 1 7 12

Volatilidade 12 meses: Carteira vs. IDIV Fonte: Bloomberg e Necton.

Fonte: Bloomberg e Necton.

Fonte: Bloomberg e Necton. Fonte: Bloomberg e Necton.

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano Acumulado

Necton | 2018 -11,85% -0,67% 3,52% -6,24% -0,97% 14,66% 3,98% 3,36% 3,71% 3,71% IDIV | 2018 -10,53% -4,33% 7,27% -3,70% 0,17% 11,44% 7,28% 0,65% 6,58% 6,58% Varição Δ 0 p.p. 0 p.p. 0 p.p. 0 p.p. -1,3 p.p. 3,7 p.p. -3,7 p.p. -2,5 p.p. -1,1 p.p. 3,2 p.p. -3,3 p.p. 2,7 p.p. -2,9 p.p. -2,9 p.p. Necton | 2019 9,58% -3,27% -1,78% 1,94% 7,03% 2,13% 5,24% 3,62% 3,63% -0,74% 1,86% 6,06% 41% 46% IDIV | 2019 12,48% -2,03% -1,79% 3,09% 3,14% 3,11% 2,76% 2,23% 1,89% 1,52% 2,35% 9,99% 45% 55% Varição Δ -2,9 p.p. -1,2 p.p. 0 p.p. -1,2 p.p. 3,9 p.p. -1 p.p. 2,5 p.p. 1,4 p.p. 1,7 p.p. -2,3 p.p. -0,5 p.p. -3,9 p.p. -4,6 p.p. -8,9 p.p. Necton | 2020 -0,30% -6,10% -24,65% 4,52% 1,80% 2,79% 7,51% 1,68% -5,60% 0,24% 13,18% 7,63% -2,8% 41,7% IDIV | 2020 -1,58% -6,18% -25,53% 3,76% 5,00% 8,95% 6,53% -4,83% -4,63% 0,65% 14,40% 8,94% -1,0% 53,2% Varição Δ 1,3 p.p. 0,1 p.p. 0,9 p.p. 0,8 p.p. -3,2 p.p. -6,2 p.p. 1 p.p. 6,5 p.p. -1 p.p. -0,4 p.p. -1,2 p.p. -1,3 p.p. -1,8 p.p. -11,4 p.p. Necton | 2021 -5,58% -5,6% 33,8% IDIV | 2021 -5,08% -5,1% 45,4% Varição Δ -0,5 p.p. -0,5 p.p. -11,5 p.p. -40,0% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0%

80,0% Necton IDIV CDI

0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% Dividendos IDIV -15,0% -13,0% -11,0% -9,0% -7,0% -5,0% -3,0% -1,0% 1,0% CPLE6 CCRO3 BBDC4 SBSP3 ENAT3 PSSA3 ENBR3 VALE3 -12,9% -10,0% -8,8% -8,0% -3,4% -1,7% -0,5% 0,6% Retornos (-) Retornos (+) MÊS EM ANÁLISE 29/01/2021 2021 12 meses Início Retorno Dividendos -5,6% -7,9% 41,7% Risco Dividendos 33,7% 34,3% 26,3% Retorno IDIV -5,1% -4,5% 53,2% Risco IDIV 21,8% 38,5% 27,2% CDI 0,1% 2,6% 13,1% Índice Sharpe - 0,26 - 0,27 1,09 Beta 0,89 0,86 0,86 Maior Alta - Mês 0,0% 13,2% 14,7% Maior Queda - Mês -5,6% -24,6% -24,6%

Meses Acima do IDIV 0 5 8

Meses Abaixo do IDIV 1 7 12

Volatilidade 12 meses: Carteira vs. IDIV Fonte: Bloomberg e Necton. Fonte: Bloomberg e Necton.

Fonte: Bloomberg e Necton. Fonte: Bloomberg e Necton.

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano Acumulado

Necton | 2018 -11,85% -0,67% 3,52% -6,24% -0,97% 14,66% 3,98% 3,36% 3,71% 3,71% IDIV | 2018 -10,53% -4,33% 7,27% -3,70% 0,17% 11,44% 7,28% 0,65% 6,58% 6,58% Varição Δ 0 p.p. 0 p.p. 0 p.p. 0 p.p. -1,3 p.p. 3,7 p.p. -3,7 p.p. -2,5 p.p. -1,1 p.p. 3,2 p.p. -3,3 p.p. 2,7 p.p. -2,9 p.p. -2,9 p.p. Necton | 2019 9,58% -3,27% -1,78% 1,94% 7,03% 2,13% 5,24% 3,62% 3,63% -0,74% 1,86% 6,06% 41% 46% IDIV | 2019 12,48% -2,03% -1,79% 3,09% 3,14% 3,11% 2,76% 2,23% 1,89% 1,52% 2,35% 9,99% 45% 55% Varição Δ -2,9 p.p. -1,2 p.p. 0 p.p. -1,2 p.p. 3,9 p.p. -1 p.p. 2,5 p.p. 1,4 p.p. 1,7 p.p. -2,3 p.p. -0,5 p.p. -3,9 p.p. -4,6 p.p. -8,9 p.p. Necton | 2020 -0,30% -6,10% -24,65% 4,52% 1,80% 2,79% 7,51% 1,68% -5,60% 0,24% 13,18% 7,63% -2,8% 41,7% IDIV | 2020 -1,58% -6,18% -25,53% 3,76% 5,00% 8,95% 6,53% -4,83% -4,63% 0,65% 14,40% 8,94% -1,0% 53,2% Varição Δ 1,3 p.p. 0,1 p.p. 0,9 p.p. 0,8 p.p. -3,2 p.p. -6,2 p.p. 1 p.p. 6,5 p.p. -1 p.p. -0,4 p.p. -1,2 p.p. -1,3 p.p. -1,8 p.p. -11,4 p.p. Necton | 2021 -5,58% -5,6% 33,8% IDIV | 2021 -5,08% -5,1% 45,4% Varição Δ -0,5 p.p. -0,5 p.p. -11,5 p.p. -40,0% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0%

80,0% Necton IDIV CDI

0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% Dividendos IDIV -15,0% -13,0% -11,0% -9,0% -7,0% -5,0% -3,0% -1,0% 1,0% CPLE6 CCRO3 BBDC4 SBSP3 ENAT3 PSSA3 ENBR3 VALE3 -12,9% -10,0% -8,8% -8,0% -3,4% -1,7% -0,5% 0,6% Retornos (-) Retornos (+) MÊS EM ANÁLISE 29/01/2021 2021 12 meses Início Retorno Dividendos -5,6% -7,9% 41,7% Risco Dividendos 33,7% 34,3% 26,3% Retorno IDIV -5,1% -4,5% 53,2% Risco IDIV 21,8% 38,5% 27,2% CDI 0,1% 2,6% 13,1% Índice Sharpe - 0,26 - 0,27 1,09 Beta 0,89 0,86 0,86 Maior Alta - Mês 0,0% 13,2% 14,7% Maior Queda - Mês -5,6% -24,6% -24,6%

Meses Acima do IDIV 0 5 8

Meses Abaixo do IDIV 1 7 12

Volatilidade 12 meses: Carteira vs. IDIV Fonte: Bloomberg e Necton.

Fonte: Bloomberg e Necton.

Fonte: Bloomberg e Necton. Fonte: Bloomberg e Necton.

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano Acumulado

Necton | 2018 -11,85% -0,67% 3,52% -6,24% -0,97% 14,66% 3,98% 3,36% 3,71% 3,71% IDIV | 2018 -10,53% -4,33% 7,27% -3,70% 0,17% 11,44% 7,28% 0,65% 6,58% 6,58% Varição Δ 0 p.p. 0 p.p. 0 p.p. 0 p.p. -1,3 p.p. 3,7 p.p. -3,7 p.p. -2,5 p.p. -1,1 p.p. 3,2 p.p. -3,3 p.p. 2,7 p.p. -2,9 p.p. -2,9 p.p. Necton | 2019 9,58% -3,27% -1,78% 1,94% 7,03% 2,13% 5,24% 3,62% 3,63% -0,74% 1,86% 6,06% 41% 46% IDIV | 2019 12,48% -2,03% -1,79% 3,09% 3,14% 3,11% 2,76% 2,23% 1,89% 1,52% 2,35% 9,99% 45% 55% Varição Δ -2,9 p.p. -1,2 p.p. 0 p.p. -1,2 p.p. 3,9 p.p. -1 p.p. 2,5 p.p. 1,4 p.p. 1,7 p.p. -2,3 p.p. -0,5 p.p. -3,9 p.p. -4,6 p.p. -8,9 p.p. Necton | 2020 -0,30% -6,10% -24,65% 4,52% 1,80% 2,79% 7,51% 1,68% -5,60% 0,24% 13,18% 7,63% -2,8% 41,7% IDIV | 2020 -1,58% -6,18% -25,53% 3,76% 5,00% 8,95% 6,53% -4,83% -4,63% 0,65% 14,40% 8,94% -1,0% 53,2% Varição Δ 1,3 p.p. 0,1 p.p. 0,9 p.p. 0,8 p.p. -3,2 p.p. -6,2 p.p. 1 p.p. 6,5 p.p. -1 p.p. -0,4 p.p. -1,2 p.p. -1,3 p.p. -1,8 p.p. -11,4 p.p. Necton | 2021 -5,58% -5,6% 33,8% IDIV | 2021 -5,08% -5,1% 45,4% Varição Δ -0,5 p.p. -0,5 p.p. -11,5 p.p. -40,0% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0%

80,0% Necton IDIV CDI

0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% Dividendos IDIV -15,0% -13,0% -11,0% -9,0% -7,0% -5,0% -3,0% -1,0% 1,0% CPLE6 CCRO3 BBDC4 SBSP3 ENAT3 PSSA3 ENBR3 VALE3 -12,9% -10,0% -8,8% -8,0% -3,4% -1,7% -0,5% 0,6% Retornos (-) Retornos (+)

(15)

Fonte: Bloomberg e Necton

FECHAMENTO 29/01/2021 PREÇO 52 SEMANAS (R$/AÇÃO)

EMPRESA CÓDIGO (R$/AÇÃO) MÍNIMO MÁXIMO PESO

GAFISA GFSA3 4,53 2,22 8,60 20% GUARARAPES GUAR3 14,95 9,14 29,84 20% IMC MEAL3 3,52 1,94 9,16 20% OI OIBR3 2,08 0,43 2,59 20% SANTOS BRASIL STBP3 6,16 2,69 7,85 20% SEQUOIA SEQL3 27,97 11,85 30,87 20% SINQIA SQIA3 21,88 10,02 27,90 20% TUPY TUPY3 21,13 10,23 26,50 20%

SMALL CAPS INDEX SMLL 2.725 1.371,1 2.979,4

-Carteira Small Caps

Recomendada para

Fevereiro 2021

(16)

Gafisa

A Gafisa atua no segmento de incorporação imobiliária de alta renda em São Paulo e no Rio de Ja-neiro e recentemente ingressou no segmento de shoppings e hotéis com a Gafisa Propriedades. Os principais drivers da companhia são: (i) Dinheiro em caixa (R$ 630 milhões) para novas aquisições de companhias de médio e grande porte. (ii) Turnaround das operações com a entrada do novo management e limpeza do balanço nos últimos 2 anos, (iii) Resiliência da demanda do segmento de imóveis de alta renda na crise da pandemia e o aumento da procura por um segundo imóvel como investimento em um cenário de Selic reduzida, (iv) Aquisições recentes devem gerar fortes resultados nos próximos anos: UPCON, Calçada, Hotel Fasano Itaim e shoopings Guadalupe e Fashion Mall.

Guararapes

A Guararapes é a empresa controladora da marca Riachuelo, uma das principais marcas de varejo no Brasil. Também controla a Midway financeira, responsável pela administração dos mais de 33 milhões de clientes portadores do cartão Riachuelo. Apesar do resultado fraco em 2020 pelos efei-tos decorrentes da crise do Covid-19, acreditamos que nos próximos trimestres a companhia deva reportar melhores resultados, tendo em vista que o pior período para o setor já passou e no 3T20 o Same Sales Stores está praticamente flat na comparação anual (-0,3% A/A) em setembro. Em relação ao histórico, a companhia demonstra resultados consistentes nos últimos anos, com crescimento expressivo no número de lojas (passou de 102 lojas em 2008 para 325 em 2020, CAGR de 10%). Observamos que empresa negocia a múltiplos mais baixos que seus peers, EV/EBITDA 17,1x P/VP 1,51x, enquanto as ações da Renner e da C&A são negociadas, respectivamente, a EV/EBITDA 18,6x e 17,4x P/VP 6,4x e 1,4x. Além disso, a Guararapes também pretende melhorar a sua governança com a migração para o novo mercado, justificando um maior valuation.

International Meal Company (IMC)

A Internacional Meal Company é uma companhia focada em restaurantes localizados em Aeroportos, Rodovias e Shoppings. Hoje a empresa possui 16 marcas em seu portfólio, dentre elas marcas con-solidadas como Pizza Hut, KFC, Viena, Frango Assado e Carlos Jr distribuídos em 490 restaurantes no Brasil e América Latina (EUA, Panamá e Colômbia). A companhia realizou em 2019 a aquisição da MutiQSR, master franqueada da Pizza Hut e KFC no Brasil, ampliando seu portfólio de marcas, com nomes bem conhecidos do público brasileiro. Atualmente o processo de franqueamento com o KFC está em processo de arbitragem. A companhia fez em 2020 um aumento de capital do valor de R$ 384 milhões, o que ajuda a reforçar o caixa no curto prazo e manter a liquidez da empresa para enfrentar o cenário atual.

Oi

Após um período bastante desafiador para a companhia desde o início da sua recuperação judicial (2018), esse último ano de 2020 foi marcado por uma série de eventos positivos para a OI. Para começar destacamos a forte entrada de liquidez incorrida ao longo dos últimos meses com os desinvestimentos de torres, data centers e a parte móvel que totalizaram aproximadamente R$18 bilhões alterando drasticamente a sua estrutura de capital. A melhora no perfil de liquidez também

Principais Drivers

(17)

diminui o risco de crédito da companhia que pode conseguir linhas de financiamento mais baratas e melhorar o perfil da dívida atual. A intensificação do turnaround da companhia deve começar a prevalecer, com o investimento pesado em fibra ótica e contingências de gastos operacionais. Em relação ao segmento de fibra residencial, a companha espera em 2021 alcançar 16 milhões de casas passadas, com cerca de 25% de conversão. Vale ressaltar que o mercado de fibra está em forte ex-pansão, atualmente uma pequena parte das residências apresentam banda larga de alta velocidade (fibra). Para conseguir atender essa demanda, a Oi pretende em 2021 fazer uma parceria estratégica e realizar fortes investimentos via CAPEX.

Santos Brasil

A Santos Brasil atua no segmento de operações portuárias, transporte e logística. A companhia é um case de growth em um setor fortemente aquecido que registra taxas de crescimento de 205% desde 2010, passando de 5 para 16 milhões de toneladas transportadas de contêineres nos últimos 10 anos. Em nossa visão, a companhia deve beneficiar-se da retomada da atividade econômica em 2021 pela sua alavancagem operacional e os novos investimentos realizados no Tecon Santos. Drivers do Case: (i) Privatização da autoridade Portuária de Santos em 2021; (ii) Perspectiva de Recuperação dos preços praticados no Porto de Santos que estão com um desconto de 41% do pico de 2013; (iii) Aprovação da BR do Mar no Senado deve aumentar substancialmente o transporte de cargas conteinirizadas; (iv) Follow on que captou R$ 780 milhões será utilizado em novas concessões Portuárias e serviços de logística; (v) Renovação do contrato com a Hamburg.

Sequoia

A Sequoia é a companhia líder no Brasil no número de entregas realizadas no mercado de e-commerce. A empresa atua no segmento de serviços de logística, com foco em entregas expressas. Realizou seu IPO em outubro de 2020, movimentando R$ 1 bilhão, sendo que R$ 348,1 milhões foram para o caixa da empresa na oferta primária. Com o emprego de alta tecnologia, a companhia consegue operar um negócio asset light, gerando altos retornos sobre o capital investindo (ROIC de 34,1% no 3T20). Com o forte crescimento do e-commerce em 2020, a companhia apresentou alto crescimen-to de receita (+123% a/a) e lucro (+191% a/a) no 3T20 e enxergamos ainda um grande potencial de crescimento para a empresa, com a presença cada vez maior do e-commerce no varejo brasileiro, seguindo a tendência acelerada em 2020.

Sinqia

A Sinqia é uma empresa de tecnologia focada em softwares para o mercado financeiro, atuando com bancos, fundos, previdências e consórcios. O principal vetor de crescimento da companhia é via crescimento inorgânico, com mais de 15 aquisições desde 2005. Do crescimento de R$ 33 milhões da receita líquida de 2019 frente 2018, cerca de 75% provem de forma inorgânica via aquisições. A companhia consegue prestar serviços tanto para bancos tradicionais, quanto para fintechs, atuando nas duas pontas de concorrência, e diversificando suas receitas que hoje são pouco concentradas. Dentro do mercado de atuação, a Sinqia é líder no segmento com mais de 4% do Market Share (Soft-ware/serviços – segmento financeiro) evidenciando que este é um mercado pulverizado e ainda há bastante espaço para consolidação. O caixa elevado da companhia, principalmente em decorrência do Follow-on realizado no ano passado captando R$ 360 milhões, permitem a companhia sustentar sua estratégia de crescimento e atravessar o cenário de crise atual, sem grandes impactos no seu operacional. Em setembro/2020 a Sinquia anunciou a aquisição do Itaú Soluções Previdenciárias por R$ 82 milhões, com pipeline robusto para novas aquisições em 2021.

(18)

TUPY

A Tupy é uma multinacional brasileira, sendo referência mundial em componentes estruturais de ferro, tendo cerca de 85% da sua receita externa, com o principal mercado sendo o Norte Americano com 70% sendo Transporte, Infraestrutura & Agricultura, fator positivo tendo em vista o projeto de investimento em trilhões de dólares em infraestrutura nos EUA anunciado pelo recém eleito presidente Joe Biden. Em relação ao 3T20, o resultado veio acima do consenso de mercado da Bloomberg em praticamente todas as linhas, com EBITDA de R$ 248,8 milhões, com margem de 22,5%, receita de R$ 1.250,3 milhões e Lucro Líquido de R$ 128 milhões, crescimento de 92,6%em relação ao 3T19. Em termos de múltiplos a companhia negocia 1,24x seu valor patrimonial com um EV/EBITDA de 6,7 relativamente abaixo que seus principais pares como Mahle Metal, em respectivamente, 1,8x e 8. Logo, as ações da Tupy são uma boa opção para composição de carteira com maior exposição ao mercado externo, principalmente o norte-americano que deve ter fortes incrementos nos próximos anos com maior implementação em infraestrutura, conforme anunciado pelo governo. Se observar-mos o YTD em dólar das ações da Tupy, observaobservar-mos uma queda de mais de 30%, ao qual levando em consideração o forte resultado do 3T20, e a possível conclusão de aquisição da Tekside, nos fazem manter uma visão otimista para o papel em 2021 que está presente em um setor com altas barreiras de entrada.

Referências

Documentos relacionados

como um todo, no qual o banco de investimento, vendas e trading (operações) fazem parte. O BTG Pactual digital não se responsabiliza assim como não garante que os investidores

Nosso portfólio está bem posicionado para se beneficiar de uma possível queda nas taxas de juros reais de longo prazo, e mantemos nossa decisão de manter ações de qualidade, bem

como um todo, no qual o banco de investimento, vendas e trading (operações) fazem parte. O BTG Pactual digital não se responsabiliza assim como não garante que os investidores

como um todo, no qual o banco de investimento, vendas e trading (operações) fazem parte. O BTG Pactual digital não se responsabiliza assim como não garante que os investidores

O prêmio para manter ações (medido como o inverso de P/L menos as taxas reais de 10 anos) agora está consistentemente acima de um desvio padrão de sua média histórica (em

como um todo, no qual o banco de investimento, vendas e trading (operações) fazem parte. O BTG Pactual digital não se responsabiliza assim como não garante que os investidores

A Rede D'Or também foi incluída após a forte queda das ações nos últimos meses, embora não seja uma ação barata, pode ter um desempenho f orte, conforme as taxas de juros de

Imaginamos um mercado de ações altamente volátil em 2022 e identificamos alguns temas que podem acontecer ao longo do ano, com o objetivo de posicionar nossa carteira para