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Centro do Comércio de Café de Vitória
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Av. Nossa Senhora dos Navegantes, 675 •leis.: (027)235-2311 • Fax: (027)235-2053
CEP. 29.056-900 • Enseada do Suá - Vitória - Espírito Santo • Brasil
OITAVA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO
CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO QUE
ENTRE SI FAZEM, CENTRO DO COMÉRCIO DE
CAFÉ DE VITÓRIA,
COMO ASSISTENTE DOS
SINDICATO DO COMÉRCIO DE CAFÉ EM GERAL
DE VITÓRIA E SINDICATO DAS EMPRESAS DEARMAZÉNS GERAIS NO ESTADO DO ESPÍRITO
SANTO E O SINDICATO DOS AUXILIARES DE
ADMINISTRAÇÃO NO COMÉRCIO DE CAFÉ EM
GERAL E AUXILIARES DE ADMINISTRAÇÃO DE
ARMAZÉNS GERAIS NO ESTADO DO ESPÍRITO
SANTO, QUE SERÁ REGIDA PELAS SEGUINTES
CLÁUSULAS:
CLÁUSULA PRIMEIRA: Será concedido a todos os Empregados Auxiliares
de Administração no Comércio de Café em Geral de Vitória e Auxiliares de
Administração de Armazéns Gerais no Estado do Espírito Santo, a partir de 1° de
janeiro de 1997, um reajuste salarial de 10% (dez por cento), relativo ao período
de 1° de janeiro de 1996 a 31 de dezembro de 1996.
Parágrafo Primeiro: Do reajuste concedido, mencionado anteriormente,
poderão ser compensados os reajustes e antecipações salariais espontâneos,
concedidos no período mencionado no Caput desta Cláusula, com exceção dos
provenientes de: a) Promoção por antigüidade ou merecimento; b) Transferência
de local de trabalho, cargo ou função; c) Implemento de idade; d) Término de
aprendizagem.
Parágrafo Segundo: Respeitados os princípios de isonomia, equidade e
irredutibilidade dos salários, todos os empregados admitidos a partir de 1® de
janeiro de 1996 até 1® de dezembro de 1996, terão os seus salários reajustados.
ENTRO DO Comércio de Café de Vitória
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Í^iltíria-Av. Nossa Senhora dos Navegantes, 675 - Tels.: {027) 235-2311 - Fax: (027) 235-2053
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com base no percentual de 10% (dez por cento) mencionado no Caput desta Cláusula, pró rata tempore, contado a partir da data de admissão até a data base.
Parágrafo Terceiro: A partir de 1° de janeiro de 1997, nenhum empregado
Auxiliar de Administração no Comércio de Café em Geral e Auxiliar de Administração de Armazéns Gerais no Estado do Espírito Santo, poderá ter
salário base inferior a R$ 170.00 (cento e setenta reais).
CLÁUSULA SEGUNDA: Será concedido a todos os empregados abrangidos
por esta Convenção Coletiva de Trabalho, mensalmente, com abrangência sobre
os meses trabalhados e o de gozo de férias normais, vale refeição com valor mensal não inferior a R$ 80.00 (oitenta reais), estando entretanto excluídas destaobrigação as empresas que possuam restaurante ou tenham este serviço
terceirizado.
Parágrafo Único: As normas concessivas do Vale Refeição se vinculam ao
sistema PAT - Programa de Alimentação do Traballiador - Lei N° 6. 321/76.
CLÁUSULA TERCEIRA: Fica acordado os seguintes percentuais para
pagamento de Horas Extras;
a) 70% (setenta por cento) para as duas primeiras horas trabalhadas por dia;
b) 125% (cento e vinte e cinco por cento) para as demais horas traballiadas por
dia.
Parágrafo Único: O percentual de 125% (cento e vinte e cinco por cento)
mencionado no Caput desta Cláusula - letra B
prevalecerá também para os dias
de repouso semanal remunerado e feriados, trabalhados.CLÁUSULA QUARTA: Fica acordado em 30% (trinta por cento) o Adicional
Notumo para os trabalhos que se realizarem no período das 22:00 horas de um dia ás 05:00 horas do dia seguinte.
CLÁUSULA QUINTA: Sobre o tema insalubridade, as partes que integram esta
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pelo perito Dr. Luiz Tarcísio Soneguei, de 02/12/92, que faz parte integrante
deste Contrato de Trabalho, terá sempre prevalência sobre quaisquer outros
Laudos que, por ventura, venham a ser elaborados na vigência desta Convenção
ou em qualquer época a posteriori.
Parágrafo Primeiro; Fica acordado que além das funções constantes do Laudo
Pericial de Consenso, mencionado no Caput desta Cláusula, receberão Adicional
de Insalubridade, na ordem de 10% (dez por cento) sobre o valor do salário
mínimo vigente à época, em razão do agente agressivo ruído, os empregados que
trabalham nas funções abaixo descritas, em annazéns de depósito e manipulação
de café:
A - Ensacador de Café em balanças automáticas (Braçal);
B - Operador de Máquina costuradeira para fechar boca de saco (Braçal);
C - Cabeceador, carregador, movimentador de saco de café (Braçal);
D - Despejador, abridor de saco de café em BATUTAS de despejo de café
(Braçal);E - Operador de Máquina empilhadeira (empilhadeirista); F - Auxiliar de serviços gerais;
G- Marcador de sacaria;
H- Cortador e Remendador de Sacaria; I - Auxiliar de Fiel;
J- Conferente;
L- Recebedor de Café/Mercadorias;
M- Controlador de Despejo de Café e;
N - Fiel de Annazém de Depósito e Manipulação de Café.
Parágrafo Segundo: Fica acordado e mantido o percentual de 20% (vinte por cento) sobre o salário mínimo vigente à época, para as seguintes funções
contempladas no Laudo Pericial de Consenso:
a) Operador de Máquina;
b) Operador de Eletrônica;
c) Mecânico de Manutenção; d) Auxiliar de Mecânico;
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e) Auxiliar de Maquinista; f) Operador de Peneirão;
g) Encarregado de Manutenção e;
h) Auxiliar de Manutenção.
Parágrafo Terceiro: Fica mantido e acordado o percentual de 40% (quarenta
por cento) sobre o salário mínimo vigente á época, para a função de pintor.
Parágrafo Quarto: Fica mantido e acordado o percentual de 10% (dez por cento), sobre o valor nominal do salário, a título de periculosidade, para a função
de eletricista.
CLÁUSULA SEXTA: Fica acordado que o pagamento do Adicional de
Insalubridade, concedido para a função de Fiel de Armazém de Depósito eManipulação de Café, listada na Alínia N, do Parágrafo Primeiro, da Cláusula
Quinta desta Convenção, será devido a partir do mês de janeiro de 1997, não
podendo o empregado, portanto, sob qualquer fundamento e principalmente em vista de quaisquer deliberações tomadas em Assembléias realizadas pelo
Sindicato dos Auxiliares de Administração no Comércio de Café em Geral e
Auxiliares de Administração de Armazéns Gerais no Estado do Espírito Santo,
reclamar direitos sobre o referido Adicional de Insalubridade, referentemente a
qualquer tempo que anteceda ao mês de janeiro de 1997.
CLÁUSULA SÉTIMA: Em caso de substituição de empregado por motivo de
férias, doença ou licença, as empresas pagarão ao substituto, durante o período em que perdurar a substituição, salário igual ao do substituído, não acumulativo
com seu próprio salário, excluídas as suas vantagens pessoais e desde que
também, a substituição seja igual ou superior a 20 (vinte) dias.
CLÁUSULA OITAVA: As empresas que exigirem o uso de uniforme para seus
empregados, ficam obrigadas a custear, integralmente, as despesas decorrentes de 02 (dois) jogos completos por ano.
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CLÁUSULA NONA: A classe patronal se compromete a efetuar o pagamento
dos salários de seus empregados, dinante a vigência desta Convenção Coletiva de Trabalho, na forma a seguir:
A) Até o dia 15 (quinze) de cada mês: O mínimo de 33,0% (trinta e três por
cento) e o máximo de 40,0% (quarenta por cento) do que recebem e;
B) Até o primeiro dia útil do mês seguinte ao trabalhado: O saldo a que tiver
direito de seus salários.
CLÁUSULA DÉCIMA: É assegurado ao empregado acidentado no trabalho, a
garantia do emprego que corresponda ao dobro do tempo de seu afastamento do serviço, tempo que será contado a partir do primeiro dia seguinte ao do término
do beneficio concedido pela previdência social ao trabalhador, respeitados contudo, os prazos citados em lei e excluídos os casos de rescisões de contratos por tempo determinado e justa causa.
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA: As Empresas se comprometem a pagar
um adicional de 5.0 % (cinco por cento) aos empregados que nela trabalhem, inintemiptamente, durante 05 (cinco) anos.
Parágrafo Único: Os empregados que estão por completar os cinco anos
ininterruptos, farão jus ao adicional mencionado no Caput desta Cláusula, por ocasião de seus respectivos aniversários de admissão.
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA: Obriga-se a Classe Patronal a pagar
apólice de seguro de vida de seus empregados, que cubra as seguintes indenizações em seus valores mínimos:
A- No caso de Morte Natural = R$ 1.000,00 (um mil reais);
B- No caso de Morte Acidentai = R$ 2.000,00 (dois mil reais) e;
C- No caso de invalidez pennanente = R$ 1.000,00 (um mil reais).
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA: Defere-se a garantia de emprego, durante
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aposentadoria voluntária, desde que trabalhe na empresa há pelo menos 05
(cinco) anos. Adquirido o direito, extingue-se a garantia.
CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA: Obriga-se a classe patronal a realizar
exames audio-métricos dos empregados atingidos pela insalubridade, com base
no seguinte calendário: a) Ano de admissão; b) Posteriormente, de 06 (seis) em
06 (seis) meses; c) No ato de sua demissão.
CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA: As empresas colocarão à disposição do
Sindicato dos Empregados, "Quadro de Avisos" para publicação de assuntos de
interesse sindical, ficando proibidas quaisquer comunicações abusivas à moral e
político partidárias.
CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA: Ficam as empresas obrigadas a descontar de
seus empregados, nos meses de março e julho de 1997, a título de contribuição
assistencial em favor do Sindicato da Categoria Profissional, 1,5% (um e meio
por cento) de seus salários, subordinando-se tais descontos a não oposição do
trabalhador, manifestada perante a empresa, 10 (dez) dias antes do primeiro
pagamento.
CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA: A título de contribuição de custeio, as
empresas descontarão, obrigatória e mensalmente, 1,5% (um e meio por cento)
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dos salários de seus empregados, em favor do Sindicato da Categoria
Profissional, subordinando-se tais descontos a não oposição do trabalhador,
manifestada perante a empresa até 10 (dez) dias antes do primeiro pagamento.
CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA: O recolhimento das contribuições
mencionadas no Caput das Cláusulas Décima Sexta e Décima Sétima, far-se-á em
nome do Sindicato da Categoria Profissional, na conta corrente n" 1.534.189,
Banco Banestes S/A, Agência 098 - Central - Palácio do Café, Enseada do Suá,
yí- A Vitória/ES, até o quinto dia do desconto, sob pena de incorrer no ônus de juros
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legais emulta de 2% (dois por cento) ao mês.
CLÁUSULA DÉCIMA NONA: O prazo de vigência desta convenção coletiva
de trabalho é de 01 (um) ano, iniciando-se em V (primeiro) de Janeiro de 1997,
Centro do Comércio de Café de Vitória
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ki. Nossa Senhora dos Navegantes, 675• Tels.; (027) 235-2311 - Fax: (027) 235-2053 CEP. 25.056-900 • Enseada do Suá • Vitória • EspiritoSanto - Brasil
Vitória ES, 23 de Dezembro de 1996
SALVADOR VENÃNCÍO DA COSTA-^esidente do
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SÉRGIO EDUARDO DE P. V. WANDERLEY - Diretor Secretário doCENTRO DO,COMÉRCIO DE CAFÉ DE VITÓRIA
HUGO ANTÔNIÍ^Oli^^oíe^esidente do
SINDICATO DAÚ EMI^RESAS DE ARMAZÉNS GERAIS NO ESTADO
DO ESPÍRITO SANTO
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•
WEVERTON LACERDA DE OLIVEIRA - Presidente do SINDICATO
DOS AUXILIARES DE ADMINISTRAÇÃO NO COMÉRCIO DE CAFÉ
EM GERAL E AUXILIARES DE ADMINISTRAÇÃO DE ARMAZÉNS
Registrada rra n."..,. com o FUcalUàV-^ " •'J > do si->-'0a Bsvvi^o do a 1i'»c, e/iiíci^o no
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