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Ação Piloto para a Regeneração Urbana. Avenida da Liberdade, Braga. Concurso de Ideias Profissionais de Arquitetura

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Academic year: 2021

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Ação Piloto para a Regeneração Urbana

Avenida da Liberdade, Braga

Concurso de Ideias Profissionais de Arquitetura

Cientes da importância de promover uma intervenção capaz de revitalizar o centro histórico da cidade, não apenas do ponto de vista físico mas também com o objetivo de promover a regeneração económica e social, o município de Braga, estando consciente da importância do projeto “FAZER ACONTECER A REGENERAÇÃO URBANA”, promovido pela CIP (com o apoio do programa COMPETE / SIAC), que vai de encontro a estas finalidades, associou-se de imediato à promissora iniciativa. Desta forma, pretende-se promover o debate e a análise de propostas com vista à definição de uma estratégia coerente, racional e sustentável tendente à definição de uma ação concertada para o eixo da Avenida da Liberdade e os seus sectores adjacentes.

Nessa perspetiva o presente concurso visa contribuir para a reflexão e o debate dos processos de regeneração urbana, subordinada a uma intervenção articulada e multidisciplinar assente nas vertentes económica, social, ambiental e física, sendo promotor da capacidade de articular e potenciar conjuntamente duas áreas estratégicas para o desenvolvimento da cidade: a área do centro histórico de Braga (ARU Centro Histórico), através de uma intervenção na Avenida da Liberdade, e a área meridional, junto ao rio Este, definida em plano como a ARU Braga Sul.

1. Entidade Adjudicante: Câmara Municipal de Braga

2. Comissão Organizadora: O Concurso de Ideias é uma iniciativa da Câmara Municipal de Braga em parceria com a AIMinho – Associação Empresarial, a Universidade do Minho e a CIP – Confederação Empresarial de Portugal.

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3. Tipo de Procedimento: Concurso de Conceção (ideias), na modalidade de concurso público, sujeito ao anonimato dos trabalhos, de acordo com o estabelecido no Código dos Contratos Públicos (CCP).

4. Objeto: Eixo da Avenida da Liberdade contemplando o espaço canal alargado que vai desde a Avenida Central / Praça da Republica ao Parque da Ponte incluindo:

a) Centros Comercial de 1ª geração em Braga: o Centro Comercial Lafayete, o Centro Comercial BragaShopping, o Centro Comercial Santa Cruz, Centro Comercial do Rechicho, o Centro Comercial dos Granjinhos; o Centro Comercial S. Lázaro e Centro Comercial Gold Center;

b) Requalificação da Margem do Rio Este: incluindo os edifícios envolventes e as traseiras da rua Conselheiro Lobato e Sítio dos Galos;

c) Reabilitação de edifícios emblemáticos: como o edifício do Castelo e o edifício antigo cinema S. Geraldo;

d) Parque da Ponte: Articulação entre o Parque de Exposições de Braga, Estádio 1º de Maio, Pavilhão Flávio Sá Leite e base do Monte do Picoto;

5. Objetivos:

Pretende-se que o resultado do concurso apresente soluções capazes de respeitar a escala e a imagem da cidade neste sector, reabilitando a sua história e simultaneamente, fomentar novas atividades sem comprometer as pré-existentes. Para tal é fundamental que as propostas a concurso sejam capazes de:

i) Proteger e requalificar o edificado e o espaço público;

ii) Promover a fruição do Centro Histórico enquanto espaço público, através das componentes culturais, recreativas, de lazer e turísticas;

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De igual modo, pretende-se como fundamental que área de intervenção definida seja capaz de articular e potenciar conjuntamente as ARU´S como duas áreas estratégicas para o desenvolvimento da cidade: a área do centro histórico de Braga (ARU Centro Histórico) e a área sul (ARU Braga Sul) através de uma intervenção centrada na Avenida da Liberdade. Para tal, as propostas deverão ser capazes de:

iv) Desenvolver um modelo de intervenção na Avenida da Liberdade que seja capaz de tornar os espaços comerciais, residenciais e de serviços mais atrativos e simultaneamente acessíveis sem comprometer a mobilidade urbana, em geral.

Além disso, é de sublinhar a componente da regeneração económica dos espaços reclamada pela existência de diversos centros comerciais de primeira geração, onde urge intervir e repensar um novo modelo de viabilidade económica associado a uma reabilitação arquitetónica.

Importa, portanto, reconhecer os principais fatores de centralidade que são específicos do Centro Histórico de Braga, confrontando-os com as áreas de prolongamento da cidade, nomeadamente, os espaços expectantes dentro da área alvo do presente concurso. Os centros comerciais de primeira geração foram criados de origem com o objetivo especifico de localizar atividades económicas de comércio e serviços. Trata-se de equipamentos localizados em zonas nobres e estruturantes da cidade que podem constituir-se como importantes âncoras de regeneração urbana.

No decurso das últimas décadas a oferta de novas áreas comerciais, designadamente as grandes superfícies, produziram um impacto negativo na atividade económica dos negócios instalados. Paralelamente, os condóminos dos centros foram confrontados com a necessidade de renovar e modernizar os espaços. Contudo a capacidade financeira destas estruturas fica aquém das necessidades de investimento que aliado a um modelo de propriedade fragmentado das lojas comerciais e escritórios não permitiu a renovação dos

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investimentos e a modernização e concertação de estratégias necessárias ao longo destes anos.

Pretende-se agora trazer à discussão pública possíveis estratégias para a revitalização destes equipamentos, identificando as suas potencialidades, analisando possibilidades de novas ocupações, ajustadas a novos padrões de consumo, e desenvolvendo possíveis novos modelos de investimento.

Assim sendo pretende-se que também as propostas apresentadas sejam simultaneamente capazes de:

v) Desenhar um modelo de intervenção nos espaços comerciais de primeira geração que permita:

• Concertar os proprietários e as ações de intervenção;

• Promover os direitos de salvaguarda de propriedade dos espaços comerciais e de serviços no processo de permuta, venda ou de aplicação de outras modalidades ou contrapartidas;

• Incrementar um modelo de gestão dos condóminos e propor um projeto global de intervenção;

vi) Reconstruir, recuperar, e revitalizar os espaços físicos para a localização de novas atividades económicas:

• Desenvolver modelos, planos de investimento e de gestão para a recuperação e dinamização económica dos espaços alvo;

• Promover, apresentar tipologias de incentivo à aplicação dos modelos de gestão e de dinamização sustentada dos novos espaços comerciais e de serviços;

vii) Desenvolver novos projetos associados à utilização dos espaços, de acordo com as zonas de localização dos edifícios no contexto da cidade;

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ix) Promover um modelo de intervenção sustentável do ponto de vista económico que possa viabilizar um investimento nestes espaços;

6. Instrumentos de gestão Territorial:

i) Plano Estratégico de Regeneração Urbana do Centro Histórico de Braga ii) Plano Estratégico de Regeneração Urbana Braga Sul

iii) Regulamento Municipal de Intervenção no Centro Histórico de Braga

7. Concorrentes: Podem apresentar propostas, enquanto concorrentes, arquitetos ou empresas de arquitetura, habilitados ao exercício da profissão no país onde se encontram inscritos. Para o efeito, deverão ser constituídas equipas projetistas multidisciplinares, coordenadas pelo arquiteto autor do projeto ordenador.

8. Júri

Membros efetivos:

a) Ricardo Rio – Presidente da Câmara Municipal de Braga;

b) Miguel Sopas de Melo Bandeira – Vereador da Regeneração Urbana da Câmara Municipal de Braga;

c) Pedro Capucho – Confederação Empresarial de Portugal d) Arquiteto Hugo Pires – Vereador Câmara Municipal de Braga; e) Carlos Almeida - Vereador Câmara Municipal de Braga; f) Arquiteto Pedro Nogueira (DRU) - Câmara Municipal de Braga g) Arquiteta Filipa Corais (DPU) - Câmara Municipal de Braga h) Arquiteta Teresa Cardoso (DPA) - Câmara Municipal de Braga i) Vitor Esperança – Administrador executivo da BragaHabit j) Carlos Oliveira - Presidente da InvestBraga

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k) Arquiteto Carlos Alberto Carvalho Dias - Ordem dos Arquitetos Secção Regional do Norte;

l) Arquiteta Filomena Ferreira - Presidente do Núcleo de Arquitetos da Região de Braga da Ordem dos Arquitetos;

m) Arquiteta Marta Vilarinho - Núcleo de Arquitetos da Região de Braga da Ordem dos Arquitetos;

n) António Marques – Presidente da Associação Industrial do Minho;

o) João Pires – Presidente da União de Freguesias de São José de São Lázaro e de São João do Souto;

p) Rui Marques - Associação Comercial de Braga;

q) Arquiteta Maria Manuel Oliveira – Escola de Arquitetura da Universidade do Minho;

r) Arquiteto Vincenzo Riso – Escola de Arquitetura da Universidade do Minho; s) Arquiteto Alexandre Basto

Membros suplentes:

a) Arquiteto Miguel Castro (DRU) - Câmara Municipal de Braga

b) Arquiteto António Raimundo Moreira Gomes - Ordem dos Arquitetos Secção Regional do Norte

c) Dra. Inês Vaz Pinto – Confederação Empresarial de Portugal

9. Prémios

1º Prémio: 12.500,00€ 2º Prémio: 5.000,00€ 3º Prémio: 2.500,00€

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10. Processo de Concurso

Encontra-se disponível no site da Câmara Municipal de Braga e da Ordem dos Arquitetos Secção Regional Norte (AOSRN)

11. Calendário

_ Lançamento do concurso: 10 de abril 2015

_Pedidos de esclarecimento: até às 18:00h do 20.º dia após a data de envio do Anúncio

para publicação no DR, através do endereço de correio eletrónico:

concurso.regeneracao.profissionais@cm-braga.pt

_Receção dos trabalhos: até às 17h30 do 75.º dia a contar da data de envio do primeiro Anúncio para publicação no DR, no seguinte local da entidade promotora:

Balcão Único

Câmara Municipal de Braga Edifício do Convento do Pópulo Praça Conde de Agrolongo 4700-312 Braga

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Anexo

Área de Intervenção

Referências

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