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3º PROTEGE Mesa Redonda Qual a abordagem para avaliação de calor em trabalho a céu aberto? Cuiabá - 15/10/2015

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3º PROTEGE

Mesa Redonda

“Qual a abordagem para

avaliação de calor em trabalho

a céu aberto?”

Cuiabá - 15/10/2015

Auditor do Trabalho Claudio Cezar Peres SRTE/RS MTPS

(2)

Avaliar calor é avaliar risco.

1° - Qual a importância da adequada

avaliação de riscos?

Porque a avaliação de risco media (dentre

outros) as relações de trabalho.

Avaliação que superestima os riscos prejudica

a competitividade das empresas.

Avaliação que subestima os riscos precariza

as condições de trabalho podendo causar

acidentes, doenças e morte.

Falta de critérios na avaliação de riscos gera

(3)

AS DUAS PRINCIPAIS CHAVES PARA

AVALIAR OS RISCOS E PROGRAMAR

AS AÇÕES DE PREVENÇÃO:

1. Análise do Trabalho Real

2. Participação dos Trabalhadores

(4)
(5)

Trabalho fisicamente pesado a céu

aberto

50kg

NR 17 – ERGONOMIA - 17.6.3 a) – Sistemas de avaliação de

desempenho deve considerar a repercussão sobre a saúde... Sacos de cimento de 25kg

exigem menos esforço e metabolismo.

(6)

2° Medir ou tomar ações corretivas

diretamente? Estratégias de investigação

no ambiente de trabalho.

1 – Inspeção

2 – Valoração do risco/ Definição de prioridades 3 – Limitação/ Eliminação – Ação Direta.Inspeção 4 – Medição Exploratória

5 - Limitação/ Eliminação – Ação Direta. Inspeção 6 – Medição detalhada

7 – Limitação – Eliminação Programa de Inspeção

To measesure or to take direct remedial action? Investigation and measurement strategies in the working environment. Stockholm. ARBETSMILJÖFONDEN. (The Swedish Work Environment Fund)

(7)

3° Cotejando as citadas recomendações

com a prática brasileira

A etapa de inspeção inicial e de valoração do risco com a participação dos trabalhadores seria cumprida no Brasil mediante a execução do Mapa de Riscos, nos termos da Portaria 25/ 1994, que instituiu o Mapa de Riscos na NR 05 e o PPRA na NR09.

O Mapa de Riscos deve expressar a opinião dos

trabalhadores quanto às cinco classes de riscos: físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes.

De outra parte, o PPRA avalia os riscos ambientais (os

físicos, químicos, biológicos) e, conforme a Portaria 25/ 1994, considera os riscos ergonômicos e de acidentes conforme indicação no Mapa de Riscos.

(8)

PPRA – NR 09

MAPA DE RISCOS – NR05

(9)

O Mapa de Riscos é desenhando

sobre o layout do local

com círculos de cores e

tamanhos diversos conforme a intensidade de cada tipo de risco encontrado.

A expressão intensidade do risco mescla conceito de risco e perigo e não evidencia a

gravidade e a frequência da exposição a um perigo,

prejudicando a avaliação do risco e seu controle.

Não há ementa de autuação

pela não elaboração do

Mapa de Riscos, pois a CIPA não pode ser autuada.

(10)

A avaliação de riscos no ambiente de

trabalho no Brasil, inclusive calor

• NR 05 – Mapa de Riscos

• NR 09 – PPRA

– Avaliação qualitativa – Avaliação quantitativa

• NR 15 – Insalubridade

– Anexo 3 - Índice de Bulbo Úmido Termômetro de

(11)

4° Índice de avaliação quantitativa do

calor na União Europeia WBTG

• Nos países da União Europeia, a referência

técnica para avaliação do calor intenso é a

ISO 7243:1989 (UNE EN 27243 Ambientes

calurosos – Esimación del estrés térmico del

hombre en el trabajo basado em el índice

WBGT – Temperatura húmeda y temperatura

de globo).

(12)

Parâmetros considerados no

equilíbrio homeotérmico

Salud y Medicina del Trabajo – INHST - ES

(13)

Seria o Índice de Bulbo úmido Termômetro de

GLOBO – IBUTG – adequado para avaliação

quantitativa de calor a céu aberto?

O IBTUG é proposto no Anexo 3 da NR 15 de forma simplificada, sem consideração da vestimenta de trabalho;

Considera as mesmas variáveis e equação da ISO 7243:1989, traduzida como UNE EN 27243;

Considera a influência das trocas por convecção, por irradiação e considera a unidade do ar na qual está embutida a influência da velocidade do ar

(14)

Seria o Índice de Bulbo úmido Termômetro de

GLOBO – IBUTG adequado para avaliação

quantitativa de calor, inclusive a céu aberto?

Convertendo a unidade de medida utilizada na NR 15, kcal/h, para W, (1 W = 0,86 kcal/h) que é a

unidade utilizada na ISO 7243:1989, verifica-se semelhança ou alinhamento entre os níveis de trabalho leve, moderado e pesado.

Assim, a recomendação de pausas da NR 15

aproximam-se da recomendação de pausas da ISO 7243:1989.

O máximo IBUTG admitido na NR 15, se

ultrapassado, gera o direito ao adicional de insalubridade, peculiaridade brasileira.

(15)

Qual a abordagem para avaliação de

calor em trabalho a céu aberto?”

Em meu entendimento, é recomendável:

1. Análise do Trabalho Real (Tarefa Real nos termos da NR 17 e de seu Manual de Aplicação);

2. Participação dos Trabalhadores (sugere-se revisão do Mapa de Riscos e inclusão de todos os riscos no PPRA);

3. Publicação do Anexo n° 3 da NR 17 – Ergonomia – disciplinando as obrigações do empregador no caso de Atividade em Ambiente com Exposição ao Calor Intenso;

4. IBUTG para avaliações quantitativas tanto em ambientes fechados como abertos;

5. Medidas preventivas imediatas para evitar câimbras de calor, prostração e intermação ou insolação, independentes de

(16)

Medidas imediatas para evitar câimbras

de calor, prostração e intermação ou

insolação, independentes de medições

a) disponibilização gratuita de água potável e fresca, em quantidade suficiente para repor as perdas causadas pela exposição ao calor;

b) fornecimento de vestimentas de trabalho adaptadas ao tipo de exposição e à natureza da atividade;

c) programação dos trabalhos, especialmente os mais pesados, nos períodos com condições térmicas mais amenas;

f) acompanhamento médico;

(17)

Medidas imediatas independente de

medições para evitar câimbras de calor,

prostração e intermação

h) eliminação, isolamento ou redução da radiação térmica;

i) melhoria do sistema de ventilação do ar;

j) redução da temperatura do ar e da umidade;

k) concepção e/ou adaptação dos locais e postos de trabalho;

l) alternância de atividades ou operações que gerem exposição ao calor a níveis mais elevados com

outras que não apresentem exposição ou impliquem exposição a níveis menores;

(18)

Medidas imediatas independente de

medições para evitar câimbras de calor,

prostração e intermação

m) introdução de pausas de descanso para recuperação térmica;

n) manutenção de local para descanso com condições térmicas mais amenas e próximo ao local de trabalho (gazebos, etc);

o) vedar a remuneração variável em atividades que

exponham os trabalhadores ao calor intenso, seja de origem climatológica, seja de fonte artificial, nos

termos da alínea "a" do item 17.6.3 da NR 17; p) Sistemas de proteção coletiva

(19)

Sistemas de proteção coletiva

Andaimes fachadeiros fornecem plano de

trabalho em altura,

escada de acesso interna, guarda corpo e rodapé inclusive acima da última laje em construção,

podem ser envelopados com tela para evitar a penetração da radiação solar etc .

(20)

Sistemas de proteção coletiva

Estes meios de produção oferecem proteção coletiva contra quedas, exigem menos esforço por parte do trabalhador e, por exemplo, taxa metabólica menor do que um andaime em balanço ou cadeira suspensa.

(21)

FIM

Grato pela atenção!

Claudio Cezar Peres

Auditor Fiscal do Trabalho SRTE RS MTPS

claudio.peres2010@hotmail.com

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