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Sumário. TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL OUTROS ASSUNTOS FEDERAIS FGTS PIS/PASEP

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Sumário

TRABALHO

CONSÓRCIO DE EMPRESAS

Contratação de Pessas Físicas –

Medida Provisória 510...533

DÉBITO TRABALHISTA

Atualização – Novembro/2010 – Tabela Prática ...537

RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

Prazo para Pagamento – Jurisprudência –

Recurso de Revista 61.900 TST ...538

SALÁRIO

Cálculo – Orientação...539

OUTROS ASSUNTOS FEDERAIS CONTRIBUIÇÃO FEDERAL

Cobrança – Ato Declaratório Executivo 84 Codac ...536 Compensação – Ato Declaratório Executivo 84 Codac ....536 Restituição – Ato Declaratório Executivo 84 Codac...536

SELIC

Variação – Utilização a partir de Novembro/2010 –

Ato Declaratório Executivo 84 Codac...536

TRIBUTO FEDERAL

Cobrança – Ato Declaratório Executivo 84 Codac ...536 Compensação – Ato Declaratório Executivo 84 Codac ....536 Restituição – Ato Declaratório Executivo 84 Codac...536

PREVIDÊNCIA SOCIAL CONSÓRCIO DE EMPRESAS

Obrigação Tributária – Medida Provisória 510...533

CONTRIBUIÇÃO

Arrecadação – Instrução Normativa 1.080 RFB...535 Cessão de Mão de Obra –

Instrução Normativa 1.080 RFB ...535 Produtor Rural – Instrução Normativa 1.080 RFB...535 Terceiros – Instrução Normativa 1.080 RFB ...535

OUTRAS ENTIDADES E FUNDOS

Recolhimento – Instrução Normativa 1.080 RFB ...535

PRAZO DE RECOLHIMENTO

Agenda Tributária – Novembro/2010 –

Ato Declaratório Executivo 83 Codac...533

FGTS

PRAZO DE RECOLHIMENTO

Agenda Tributária – Novembro/2010 –

Ato Declaratório Executivo 83 Codac...533

PIS/PASEP

CONSÓRCIO DE EMPRESAS

Obrigação Tributária – Medida Provisória 510...533

PRAZO DE RECOLHIMENTO

Agenda Tributária – Novembro/2010 –

Ato Declaratório Executivo 83 Codac...533

Fascículo Semanal nº 44 Ano XLIV 2010

FECHAMENTO:04/11/2010 EXPEDIÇÃO:07/11/2010 PÁGINAS: 540/533

www.coad.com.br

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TRABALHO

ORIENTAÇÃO

SALÁRIO

Cálculo

Saiba como apurar o salário do mensalista quando da admissão,

demissão ou ausência injustificada durante os meses de 28, 29 e 31 dias

Neste comentário, estamos analisando qual o procedimento que deverá ser adotado pelo empregador para apurar o saldo de salário do empregado mensalista quando este é admitido, demi-tido ou falta injustificadamente durante os meses que não têm 30 dias.

1. CONCEITO DE SALÁRIO

Salário é a contraprestação devida pelo empregador em função do serviço prestado pelo empregado.

Objetivamente, salário é o preço da força de trabalho que o empre-gado coloca à disposição do empreempre-gador através do contrato de trabalho.

No direito brasileiro, o salário não é devido tão-somente pela contraprestação do serviço, mas também pelo tempo que o empregado fica à disposição do empregador.

1.1. FORMAS DE SALÁRIO

O contrato de trabalho deve especificar a forma como vai ser pago o salário ao empregado. O salário poderá ser pago por unida-de-tempo e por unidade-produção.

Assim, o salário poderá ser fixado em função do tempo, da produção, ou pela combinação de ambos.

1.1.1. Unidade de Tempo

O salário por unidade de tempo corresponde a um valor devido pelo tempo em que o empregado fica à disposição do empregador independentemente da quantidade de serviço executado. Como salário determinado por unidade de tempo, temos o salário por mês, o por semana, o por dia e o por hora.

1.1.2. Unidade de Produção

O salário por unidade de produção prende-se exclusivamente à produção. Este tipo de salário não leva em consideração o tempo que o empregado fica à disposição do empregador, mas sim o resultado de seu trabalho.

2. CÁLCULO DO SALÁRIO-HORA

O artigo 64 da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho estabe-lece que o salário-hora normal, no caso de empregado mensalista, será obtido dividindo-se o salário mensal correspondente à duração do trabalho, por 30 vezes o número de horas dessa duração e sendo o número de dias inferior a 30 deverá ser adotado para o cálculo, em lugar desse número, o de dias de trabalho por mês.

2.1. BANCÁRIO

O TST – Tribunal Superior do Trabalho, através da Súmula 124, firmou o posicionamento que para o cálculo do valor do salá-rio-hora do bancário mensalista, o divisor a ser adotado é 180.

No entanto, pela Súmula 343 do TST, o bancário sujeito à jornada de 8 horas, após a Constituição Federal/88, tem salário-hora calculado com base no divisor 220, não mais 240.

2.2. TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO

Considerando o artigo 7º, inciso XIV da Constituição Federal/88 que alterou a jornada de trabalho realizada em turnos ininterruptos de revezamento de 8 para 6 horas diárias, para o cálculo do salá-rio-hora do empregado horista, submetido a turno ininterrupto, aplica-se o divisor 180, em observância ao disposto do inciso VI do artigo 7º do texto constitucional, que assegura a irredutibilidade salarial.

3. FALTA DE PREVISÃO LEGAL

A legislação não dá tratamento específico a determinadas situa-ções para se obter o salário de um empregado mensalista, quando este é admitido, demitido ou falta sem justificativa durante os meses de 28, 29 e 31 dias.

Assim, por falta de previsão legal sobre o assunto, aplica-se a regra mais favorável ao empregado.

3.1. ANALOGIA

A analogia pode ser definida como a utilização de uma determi-nada norma, que apresente pontos de semelhança para a solução de um caso concreto, que, a princípio, não encontre no Ordena-mento Jurídico regras específicas.

A analogia fornece igualdade de tratamento, pois as situações semelhantes serão disciplinadas da mesma forma.

Sendo assim, aplicando-se analogicamente o artigo 64 da CLT, em sua segunda parte, quando a quantidade de dias trabalhados no mês é diferente de 30, deve ser adotado como divisor para a apuração do salário proporcional do mês o número de dias efetivos do mês que corresponde à prestação do serviço.

4. REPOUSO SEMANAL REMUNERADO

A jurisprudência trabalhista, em sua maioria, tem se manifestado quanto à inaplicabilidade do desconto do repouso remunerado ao quinzenalista ou mensalista, quando do não cumprimento integral da jornada de trabalho semanal, uma vez que a forma de paga-mento, por quinzena ou por mês, já lhes assegura aquela parcela, ficando eles sujeitos, apenas, aos descontos referentes aos dias não trabalhados.

Assim, de acordo com o entendimento dos Tribunais do Trabalho, o desconto do repouso remunerado fica restrito ao horista, diarista ou semanalista, quando ele não cumprir integralmente a sua jornada de trabalho semanal.

Todavia, cabe ressaltar que esse assunto é polêmico, pois alguns doutrinadores entendem que o pagamento do repouso está condi-cionado à assiduidade do empregado, sem distinção quanto ao critério de cálculo e pagamento do salário.

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5. EXEMPLOS PRÁTICOS

a) Mês com 28 dias

Digamos que um empregado faltou durante 4 dias, sem justifica-tiva, no mês de fevereiro e este perceba a quantia de R$ 1.200,00 mensais. O salário bruto mensal do mês fevereiro, descontando as faltas, será apurado da seguinte forma:

– R$ 1.200,00 (salário mensal) ÷ 28 (número de dias efetivos do mês de fevereiro) = R$ 42,86

– R$ 42,86 (valor do salário por dia) x 4 (quantidade de dias de faltas injustificadas) = R$ 171,44

– R$ 1.200,00 (salário mensal) – R$ 171,44 (valor dos 4 dias de faltas) = R$ 1.028,56

b) Mês com 29 dias

Suponhamos outro empregado demitido, com aviso prévio inde-nizado, no dia 19 do mês de fevereiro de um ano bissexto, ou seja, com 29 dias, que perceba um salário contratual mensal de R$ 1.508,00. O saldo de salário será apurado considerando o cálculo a seguir:

– R$ 1.508,00 (salário mensal) ÷ 29 (número de dias efetivos do mês de fevereiro) = R$ 52,00

– R$ 52,00 (valor do salário por dia) x 19 (número de dias traba-lhados no mês, incluindo os repousos remunerados) = R$ 988,00 – R$ 988,00 (valor do saldo de salário dos 19 dias trabalhados no mês)

à Se o empregado tivesse sido admitido no dia 1º de fevereiro receberia o salário integral, demonstrado no cálculo a seguir: – R$ 52,00 (valor do salário por dia) x 29 (quantidade de dias do mês) = R$ 1.508,00

à Por outro lado, se fosse utilizado o divisor de 30 para calcular o salário proporcional a 19 dias trabalhados o empregado receberia um valor inferior ao devido, conforme pode ser verificado a seguir: – R$ 1.508,00 ÷ 30 dias = R$ 50,27 (valor do salário por dia) x 19 dias trabalhados = R$ 955,13 (salário proporcional do mês relativo aos 19 dias)

c) Meses com 31 dias

Supondo que o empregado tenha sido admitido no dia 10 do mês de agosto, com salário contratual mensal de R$ 920,00. Para a empresa pagar o saldo de salário proporcional aos dias traba-lhados referentes ao mês da sua admissão, deverá proceder ao seguinte cálculo:

– R$ 920,00 ÷ 31 (número de dias do mês de agosto) = R$ 29,68 – R$ 29,68 (valor do salário por dia) x 22 (dias trabalhados do dia 10 ao dia 31-8, incluindo os repousos remunerados) = R$ 652,96

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:Constituição Federal de 1988, arti-go 7º, incisos VI e XIV (Portal COAD); Decreto-Lei 5.452, de 1-5-43 – Consolidação das Leis do Trabalho – artigo 64 (Portal COAD); Resolução 121 TST, de 28-10-2003 – Súmulas 124 e 343 (Informativos 47 e 48/2003); Orientação Jurisprudencial 396 SDBI-1 TST, de 9-6-2010 (Fascículo 23/2010).

JURISPRUDÊNCIA

RECURSO DE REVISTA 61.900 TST

RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO Prazo para Pagamento

Dispensa ocorrida na sexta-feira tem como início

de prazo de pagamento o primeiro dia útil seguinte

Ocorrendo a dispensa do obreiro na sexta-feira, tem-se que o início da contagem do prazo para o pagamento das verbas rescisórias inicia-se na segunda-feira seguinte, tendo em vista a inexistência de expediente aos sábados em órgãos competentes para a homologação da rescisão. Exegese do artigo 132, § 1º, do Código Civil e incidência da Orientação Jurisprudencial nº 162 da SBDI-I do Tribunal Superior do Trabalho. Precedentes desta Corte Superior. Recurso de revista conhecido e provido. (TST – 1ª Turma – Recurso de Revista 61.900 – Relator Ministro Lélio Bentes Corrêa – DJ-U de 16-4-2010).

Remissão COAD:Lei 10.406/2002 – CC – Código Civil (Portal COAD)

“Art. 132 – Salvo disposição legal ou convencional em contrário, computam-se os prazos, excluído o dia do começo, e incluído o do venci-mento.

§ 1o– Se o dia do vencimento cair em feriado, considerar-se-á prorrogado o prazo até o seguinte dia útil.

...” Esclarecimentos COAD:A Orientação Jurisprudencial 162 SBDI-1 do TST/2005 (Informativos 17 e 18/2005), estabelece que a contagem do prazo para quitação das verbas decorrentes da rescisão contratual prevista no artigo 477 da CLT exclui necessariamente o dia da notificação da demissão e inclui o dia do vencimento, em obediência ao disposto no artigo 132 do Código Civil de 2002.

• O § 6º do artigo 477 do Decreto-lei 5.452/43 – CLT – Consolidação das Leis do Trabalho (Portal COAD) determina que o pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou até o 10º dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento.

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TABELA PRÁTICA

DÉBITO TRABALHISTA Atualização

Atualize os débitos trabalhistas para pagamento no mês de novembro/2010

1. ATUALIZAÇÃO MENSAL

Os coeficientes de atualização da tabela a seguir corrigem os débitos trabalhistas desde o primeiro dia do mês/ano em que o débito tornou-se devido até o último dia do mês anterior ao do pagamento.

Sendo assim, a Tabela está atualizada até 31-10-2010, aplicando-se ao pagamento realizado em 1-11-2010.

De acordo com a Súmula 381 do TST, o pagamento dos salários até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido não está sujeito à correção monetária.

Contudo, se essa data limite for ultrapassada, incidirá o índice da correção monetária do mês subsequente ao da prestação dos serviços, a partir do dia 1º.

COAD FASCÍCULO 44/2010 TRABALHO

TABELA 1 – COEFICIENTES MENSAIS Meses de Vencimento do Débito Anos 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Jan 1,324483635 1,252708857 1,226987402 1,199574067 1,166872007 1,115037964 Fev 1,317680451 1,250022559 1,225309952 1,196474003 1,161207636 1,113612540 Mar 1,306836323 1,247119265 1,224859204 1,195074570 1,156447697 1,113102739 Abr 1,291832975 1,244329478 1,222751181 1,192977316 1,152090491 1,111127155 Mai 1,284010781 1,242712709 1,220863726 1,190172081 1,147290229 1,110156878 Jun 1,276655966 1,239623567 1,218637276 1,187675586 1,141980022 1,108443225 Jul 1,272700413 1,236976437 1,216863089 1,185799651 1,137242270 1,106494687 Ago 1,268978499 1,235065791 1,213899959 1,182658510 1,131061022 1,104339018 Set 1,265252331 1,232569837 1,209743281 1,179731596 1,126512166 1,102129248 Out 1,261826472 1,231291756 1,207778226 1,177429721 1,122735284 1,100228054 Nov 1,258974894 1,229673506 1,204270187 1,174179592 1,119139489 1,099010351 Dez 1,256464478 1,228203346 1,201952822 1,171083248 1,117155421 1,097752327 Meses de Vencimento do Débito 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Jan 1,095124029 1,064948438 1,043681007 1,028811482 1,012262569 1,005136095 Fev 1,093069059 1,062477116 1,041401379 1,027773431 1,010403427 1,005136095 Mar 1,092018537 1,061707378 1,040651070 1,027523742 1,009947941 1,005136095 Abr 1,089148631 1,059511012 1,038702464 1,027103657 1,008497721 1,004340658 Mai 1,086971427 1,058605904 1,037382913 1,026123709 1,008040071 1,004340658 Jun 1,084231574 1,056611022 1,035633728 1,025369037 1,007587664 1,003828705 Jul 1,080996152 1,054568323 1,034646675 1,024195309 1,006927120 1,003237798 Ago 1,078219737 1,052725002 1,033129008 1,022238745 1,005869950 1,002084399 Set 1,074495535 1,050166796 1,031616658 1,020632269 1,005671833 1,001174331 Out 1,071669542 1,048571918 1,031253657 1,018625577 1,005671833 1,000472000 Nov 1,069423753 1,046609525 1,030077309 1,016079282 1,005671833 1,000000000 Dez 1,067364806 1,045269489 1,029469921 1,014437922 1,005671833

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2. ATUALIZAÇÃO DIÁRIA

Para atualização diária de débito pago em dia diferente do dia 1º, ou seja, para pagamentos a partir do dia 2, cabe ao devedor utilizar a TR pró-rata dia.

A seguir, divulgamos os coeficientes diários que devem ser utilizados durante o mês de novembro/2010:

3. EXEMPLOS

a) Suponhamos uma diferença de comissões referente ao mês de dezembro/2009, cujo pagamento deveria ter sido efetuado até o 5º dia útil de janeiro/2010, e a empresa realiza o pagamento em 1-11-2010.

O valor da diferença de comissões é de R$ 430,50. O cálculo ficará da seguinte forma:

– R$ 430,50 x 1,005136095 (coeficiente mensal de janeiro/2010, mês seguinte ao da prestação de serviços, de acordo com a Tabela 1) = R$ 432,71

O valor atualizado para pagamento em 1-11-2010 é de R$ 432,71.

b) Considerando a mesma diferença de comissões (R$ 430,50), referente ao mês de dezembro/2009, cujo pagamento deveria ter sido efetuado até o 5º dia útil de janeiro/2010, para pagamento em 30-11-2010.

O cálculo ficará da seguinte forma:

– R$ 430,50 x 1,005136095 (coeficiente mensal de janeiro/2010, mês seguinte ao da prestação de serviços, de acordo com a Tabela 1) = R$ 432,71

– R$ 432,71 x 1,00031920 (coeficiente de 30-11-2010, de acordo com a Tabela 2) = R$ 432,85 O valor atualizado para pagamento em 30-11-2010 é de R$ 432,85.

OUTROS ASSUNTOS FEDERAIS

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO 84 CODAC, DE 3-11-2010 (DO-U DE 4-11-2010)

SELIC Variação

Fixada em 0,81% a variação da taxa Selic de outubro/2010

Este percentual será utilizado em novembro/2010.

O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO E COBRANÇA SUBSTITUTO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 290 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 125, de 4 de março de 2009, e tendo em vista o disposto no art. 13 da Lei nº 9.065, de 20 de junho de 1995, nos arts. 16 e 39 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, no art. 61 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, e no art. 73 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, DECLARA:

Art. 1º– A taxa de juros equivalente à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais, relativa ao mês de outubro de 2010, aplicável na cobrança, restituição ou compensação de tributos federais, a partir do mês de novembro de 2010, é de 0,81%.

Art. 2º– Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de sua publicação. (José Geraldo Ferraz Gangan)

TABELA 2 – COEFICIENTES DIÁRIOS

DIA COEFICIENTE DIA COEFICIENTE

1 1,00000000 17 1,00016799 2 1,00001680 18 1,00018479 3 1,00001680 19 1,00020159 4 1,00003359 20 1,00021839 5 1,00005039 21 1,00021839 6 1,00006719 22 1,00021839 7 1,00006719 23 1,00023519 8 1,00006719 24 1,00025199 9 1,00008399 25 1,00026879 10 1,00010079 26 1,00028559 11 1,00011759 27 1,00030239 12 1,00013439 28 1,00030239 13 1,00015119 29 1,00030239 14 1,00015119 30 1,00031920 15 1,00015119 31 – 16 1,00015119

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PREVIDÊNCIA SOCIAL

INSTRUÇÃO NORMATIVA 1.080 RFB, DE 3-11-2010 (DO-U DE 4-11-2010)

CONTRIBUIÇÃO Arrecadação

Receita Federal altera novamente a Instrução Normativa 971 RFB

* Neste Ato podemos destacar:

– o reembolso creche pago em conformidade com a legislação trabalhista não integra a base de

cálculo para a incidência das contribuições previdenciárias, desde que devidamente comprovadas as

despesas;

– o enquadramento da empresa para fins de determinação da alíquota RAT (1%, 2% ou 3%) volta a ser

realizado de acordo com a atividade econômica preponderante da empresa, ou seja, com base no

Anexo V do Decreto 3.048, de 6-5-99 – RPS – Regulamento da Previdência Social (Portal COAD);

– o instituto da retenção de 11% realizado na prestação de serviços com cessão de mão de obra, com

seus devidos reflexos em emissão de nota fiscal, declaração na GFIP/SEFIP e compensação, passa a

ser aplicado aos consórcios de empresas;

– as contribuições devidas pela agroindústria, produtores rurais (pessoa jurídica e física), consórcio de

produtores, garimpeiros e empresas de captura de pescado, trazidas pela Instrução Normativa 1.071,

de 15-9-2010 (Fascículo 37/2010), ficam mais claras com a separação elaborada no Anexo Único

deste Ato;

– ficam alterados os artigos 58, 72, 109-C, 111-I, 112; revogados os incisos V, VI e VII do § 1º do

artigo 72, os incisos I, II, III e X do § 2º do artigo 112, o § 3º do artigo 129 e substituído o Anexo IV, todos

da Instrução Normativa 971 RFB, de 13-11-2009 (Portal COAD).

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe confere o inciso III do art. 261 do Regi-mento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, apro-vado pela Portaria MF nº 125, de 4 de março de 2009, e tendo em vista o disposto nos arts. 149 e 240 da Constituição Federal, no Decreto-Lei nº 4.048, de 22 de janeiro de 1942, no Decreto-Lei nº 8.621, de 10 de janeiro de 1946, no Decreto-Lei nº 9.403, de 25 de junho de 1946, no Decreto-Lei nº 9.853, de 13 de setembro de 1946, na Lei nº 2.613, de 23 de setembro de 1955, no Decreto-Lei nº 270, de 28 de fevereiro de 1967, na Lei nº 5.461, de 25 de junho de 1968, no Decreto-Lei nº 1.146, de 31 de dezembro de 1970, na Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973, na Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976, na Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, na Lei nº 7.418, de 16 de dezembro de 1985, na Lei nº 8.029, de 12 de abril de 1990, na Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, na Lei nº 8.315, de 23 de dezembro de 1991, na Lei nº 8.706, de 14 de setembro de 1993, na Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, na Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, no Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, e no Decreto nº 6.957, de 9 de setembro de 2009, RESOLVE:

Art. 1º– Os arts. 58, 72, 109-C, 111-I e 112 da Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 58 – ... ...

Remissão COAD:Instrução Normativa 971 RFB/2009 (Portal COAD)

“Art. 58 – Não integram a base de cálculo para fins de incidência de contribuições:

...”

XXII – o reembolso creche pago em conformidade com a legislação trabalhista, observado o limite máximo de 6 (seis) anos

de idade da criança, quando devidamente comprovadas as despe-sas (Lei nº 8.212, de 1991, art. 28, § 9º, alínea “s” e Decreto nº 3.048, de 1999, art. 214, § 9º, inciso XXIII);

...” (NR) “Art. 72 – ... ... § 1º – ...

Remissão COAD:Instrução Normativa 971 RFB/2009 “Art. 72 – As contribuições sociais previdenciárias a cargo da empresa ou do equiparado, observadas as disposições específicas desta Instrução Normativa, são: ... II – para o financiamento dos benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, inci-dentes sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhes prestam serviços, observado o disposto no inciso I do art. 57, correspondente à aplicação dos seguintes percentuais:

a) 1% (um por cento), para as empresas em cuja ativi-dade preponderante o risco de acidentes do trabalho seja considerado leve;

b) 2% (dois por cento), para as empresas em cuja ativi-dade preponderante o risco de acidentes do trabalho seja considerado médio;

c) 3% (três por cento), para as empresas em cuja ativi-dade preponderante o risco de acidentes do trabalho seja considerado grave;

... § 1º – A contribuição prevista no inciso II do caput será calculada com base no grau de risco da atividade, obser-vadas as seguintes regras:"

(7)

I – o enquadramento nos correspondentes graus de risco é de responsabilidade da empresa, e deve ser feito mensalmente, de acordo com a sua atividade econômica preponderante, con-forme a Relação de Atividades Preponderantes e Corresponden-tes Graus de Risco, elaborada com base na CNAE, prevista no Anexo V do RPS, que foi reproduzida no Anexo I desta Instrução Normativa, obedecendo às seguintes disposições:

a) a empresa com 1 (um) estabelecimento e uma única atividade econômica, enquadrar-se-á na respectiva atividade;

b) a empresa com estabelecimento único e mais de uma atividade econômica, simulará o enquadramento em cada ativi-dade e prevalecerá, como preponderante, aquela que tem o maior número de segurados empregados e trabalhadores avulsos;

c) a empresa com mais de 1 (um) estabelecimento e diver-sas atividades econômicas deverá somar o número de segurados alocados na mesma atividade em todos os estabelecimentos, prevalecendo como preponderante a atividade que ocupa o maior número de segurados empregados e trabalhadores avulsos, con-siderados todos os estabelecimentos;

d) os órgãos da Administração Pública Direta, tais como Prefeituras, Câmaras, Assembleias Legislativas, Secretarias e Tribunais, identificados com inscrição no CNPJ, enquadrar-se-ão na respectiva atividade, observado o disposto no § 9º; e

e) a empresa de trabalho temporário enquadrar-se-á na atividade com a descrição “7820-5/00 Locação de Mão de Obra Temporária” constante da relação mencionada no caput deste inciso;

II – considera-se preponderante a atividade econômica que ocupa, na empresa, o maior número de segurados empregados e trabalhadores avulsos, observado que:

a) apurado na empresa ou no órgão do poder público, o mesmo número de segurados empregados e trabalhadores avulsos em atividades econômicas distintas, considerar-se-á como preponderante aquela que corresponder ao maior grau de risco;

b) não serão considerados os segurados empregados que prestam serviços em atividades-meio, para a apuração do grau de risco, assim entendidas aquelas que auxiliam ou complementam indistintamente as diversas atividades econômicas da empresa, tais como serviços de administração geral, recepção, faturamento, cobrança, contabilidade, vigilância, dentre outros;

III – a obra de construção civil edificada por empresa cujo objeto social não seja construção ou prestação de serviços na área de construção civil será enquadrada no código CNAE e grau de risco próprios da construção civil, e não da atividade econômica desenvolvida pela empresa; os trabalhadores alocados na obra não serão considerados para os fins do inciso I;

IV – verificado erro no autoenquadramento, a RFB adotará as medidas necessárias à sua correção e, se for o caso, constituirá o crédito tributário decorrente.

...” (NR) “Art. 109-C – ... ...

Remissões COAD:Instrução Normativa 971 RFB/2009 “Art. 109-B – Cabe à pessoa jurídica, para fins de recolhi-mento da contribuição devida a terceiros, classificar a atividade por ela desenvolvida e atribuir-lhe o código FPAS correspondente, sem prejuízo da atuação, de ofício, da autoridade administrativa.

...”

“Art. 109-C – A classificação de que trata o art. 109-B terá por base a principal atividade desenvolvida pela empresa, assim considerada a que constitui seu objeto social, conforme declarado nos atos constitutivos e no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ, obser-vadas as regras abaixo, na ordem em que apresen-tadas:

...”

IV – se nenhuma das atividades desenvolvidas pela pessoa jurídica se caracterizar como preponderante, aplica-se o disposto na alínea “c” do inciso I, observado o disposto na alínea “b” do inciso II, ambos do § 1º do art. 72.

...” (NR) “Art. 111-I – ...

Remissão COAD:Instrução Normativa 971 RFB/2009 “Art. 111-I – A empresa tomadora de serviços de trans-portador autônomo, de condutor autônomo de veículo (taxista) ou de auxiliar de condutor autônomo, deverá reter e recolher a contribuição devida ao Sest e ao Senat, instituída pela Lei nº 8.706, de 14 de setembro de 1993, observadas as seguintes regras:

...”

I – a base de cálculo da contribuição corresponde a 20% (vinte por cento) do valor bruto do frete, carreto ou transporte, vedada qualquer dedução, ainda que figure discriminadamente na nota fiscal, fatura ou recibo (art. 55, § 2º);

...” (NR) “Art. 112 – ... ...

Remissão COAD:Instrução Normativa 971 RFB/2009 “Art. 112 – A empresa contratante de serviços prestados mediante cessão de mão de obra ou empreitada, inclu-sive em regime de trabalho temporário, a partir da com-petência fevereiro de 1999, deverá reter 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços e recolher à Previdência Social a importância retida, em documento de arrecadação identificado com a denominação social e o CNPJ da empresa contratada, observado o disposto no art. 79 e no art. 145.

...”

§ 2º – Aplica-se o disposto neste artigo ao serviço ou obra de construção civil executado por empresas em consórcio consti-tuído na forma dos arts. 278 e 279 da Lei nº 6.404, de 1976, obser-vados os seguintes procedimentos:

... IV – o contratante do serviço ou da obra deve fazer a reten-ção e recolher o respectivo valor em nome e no CNPJ do emitente da nota fiscal, fatura ou recibo, ressalvado o disposto nos incisos V e VI;

V – se a nota fiscal, fatura ou recibo for emitida pelo consór-cio, poderá este informar a participação individualizada de cada consorciada que atuou na obra ou serviço e o valor da respectiva retenção, proporcionalmente à sua participação;

(8)

VI – na hipótese do inciso V, o contratante poderá recolher os valores retidos no CNPJ de cada consorciada, de acordo com as informações prestadas pelo consórcio;

VII – o valor recolhido na forma do inciso VI poderá ser compensado pela empresa consorciada com os valores das con-tribuições devidas à previdência social, vedada a compensação com as contribuições destinadas a outras entidades e fundos (terceiros), e o saldo remanescente, se houver, poderá ser com-pensado nas competências subsequentes ou ser objeto de pedido de restituição;

VIII – as informações sobre a mão de obra empregada no serviço ou na obra de construção civil executados em consórcio serão prestadas pelo contratante dos trabalhadores, em GFIP individualizada por tomador, com o CNPJ identificador do tomador do serviço ou a matrícula da obra, conforme o caso;

IX – se a retenção e o recolhimento forem feitos no CNPJ do consórcio, somente este poderá realizar a compensação ou apre-sentar pedido de restituição.

...” (NR)

Art. 2º– O Anexo IV à Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009, é substituído pelo Anexo Único a esta Instrução Normativa, a partir da data de sua publicação.

Esclarecimento COAD: O Anexo IV da Instrução Normativa 971 RFB/2009 relaciona as contribuições previdenciárias devidas pela agroindústria, produ-tores rurais (pessoa jurídica e física), consórcio de produtores, garimpeiros e empresas de captura de pescado.

Art. 3º– Ficam revogados os incisos V, VI e VII do § 1º do art. 72, os incisos I, II, III e X do § 2º do art. 112, com a redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.071, de 15 de setembro de 2010, e o § 3º do art. 129 da Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009.

Art. 4º– Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. (Otacílio Dantas Cartaxo)

NOTA COAD: : Deixamos de reproduzir o Anexo Único a este Ato, por constar do Anexo IV da Instrução

Normativa 971 RFB/2009, cuja íntegra, atualizada, pode ser obtida no Portal COAD – Opção LEGISLAÇÃO – Atos para Download – Previdência Social.

MEDIDA PROVISÓRIA 510, DE 28-10-2010 (DO-U EDIÇÃO EXTRA DE 29-10-2010)

CONSÓRCIO DE EMPRESAS Obrigação Tributária

Consórcios de empresas terão que cumprir obrigações tributárias em nome próprio

O referido ato, dentre outras normas, determina que os consórcios cumpram as respectivas obrigações tributárias sempre que realizarem negócios jurídicos em nome próprio, inclusive na contratação de pessoas jurídicas e físicas, com ou sem vínculo empregatício.

Com esta regra, para efeitos tributários, os consórcios passam a ter personalidade jurídica, pois terão que cumprir, em nome próprio, as obrigações tributárias federais, e as empresas consorciadas serão solidariamente responsáveis por essas obri-gações.

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO 83 CODAC, DE 28-10-2010 (DO-U DE 29-10-2010)

PRAZO DE RECOLHIMENTO Agenda Tributária

Divulgada Agenda Tributária do mês de novembro de 2010

O referido ato aprovou a Agenda Tributária do mês de novembro/2010, em que estão relacionadas as datas para pagamento de tributos e para apresentação das principais declarações, demonstrativos e documentos exigidos pela RFB – Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Deixamos de reproduzir a mencionada Agenda Tributária em virtude dos prazos para cumprimento das obrigações constarem no Calendário das Obrigações – novembro/2010.

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