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Prática sócio-espacial dos alunos da Escola Municipal Guilherme Miranda de Saraiva. Arthur L. Alburquerque, Professor PME - Itaboraí

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Academic year: 2021

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Universidade do Estado do Rio de Janeiro Faculdade de Formação de Professores Departamento de Geografia

Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência

SUB-PROJETO PRÁTICA SÓCIO-ESPACIAL, DIDÁTICA E CURRÍCULO DA GEOGRAFIA - ESCOLA MUNICIPAL GUILHERME DE MIRANDA SARAIVA

Prática sócio-espacial dos alunos da Escola Municipal Guilherme Miranda de Saraiva

Arthur L. Alburquerque, Professor PME - Itaboraí arthgeoprof@yahoo.com.br Camila de Faria Silva,Graduada, Professora PME- Rio Bonito e PME- Magé

UERJ-FFP camilafariarb@gmail.com Lídia de Souza Silva, Graduanda, Bolsista PIBID- CAPES UERJ-FFP geolidiafpp@gmail.com

INTRODUÇÃO

No ano de 2013 o município de Itaboraí estava em mudanças intensas, pois o COMPERJ implantado o município provocou transformações nos contextos socioeconômico e espacial. O Complexo Petroquímico do Rio de janeiro (COMPERJ) um dos grandes investimentos da Petrobrás e acompanhado de obras da prefeitura e outras intervenções privadas modificando o cotidiano da população.

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Dentre tantas modificações uma das principais é o investimento público ao redor da escola com o programa “Bairro Novo” nesse ano de 2014, pois a escola está localizada na área central de Itaboraí. Localização que também é atraente há público diversificado. A Escola Municipal Guilherme de Miranda Saraiva situa-se na área central do município de Itaboraí que faz parte da Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro; é uma das escolas referência da cidade atuando com o primeiro e o segundo segmento do ensino fundamental, recebe discentes de outros bairros, outras regiões e mesmo de outras nacionalidades, devido a forte migração para Itaboraí e arredores por causa da COMPERJ que gerou uma oportunidade de emprego.

O subprojeto “Prática sócio espacial, didática e currículo de geografia” busca esclarecer, problematizar e reconstrução do conteúdo, da didática, do currículo em concílio com práticas sócio espaciais do alunado. O Subprojeto de Geografia do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID contaram com a participação de professores de geografia e seus alunos.

A atividade proveniente do projeto possui o objetivo de despertar nos alunos o entendimento do seu contexto para então entender suas práticas sócio espaciais em meio ao contexto de mudanças e o papel da escola onde está inserido.

OBJETIVO

A Escola Municipal Guilherme de Miranda Saraiva, também conhecida como “Escola das Casuarinas” está inserida no Projeto “Saber Escolar e Formação Docente na Educação Básica”, através do PIBID/CAPES, no subprojeto de Geografia, visando à troca de experiências e um melhor desempenho dos alunos quanto ao processo ensino-aprendizagem.

Focando o atendimento ao primeiro e segundo segmento do ensino fundamental, a escola localiza-se na área central do município de Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, é uma das escolas referências do município atendendo os vários bairros do município.

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O artigo presente busca construir o ensino de geografia através do olhar do aluno as mudanças que ocorrem especificamente nessa cidade, a partir da percepção do seu redor, logo, reconhecendo o papel da Escola e da geografia no seu dia-a-dia como sujeito das dinâmicas espaciais.

Os alunos através de suas representações geográficas destacaram as mudanças expressivas da cidade após a introdução do COMPERJ, que interfere em suas dinâmicas das práticas sócio espaciais.

METODOLOGIA

O projeto baseado numa ação pedagógica de construção do conhecimento com a participação ativa do alunado busca que os conteúdos ensinados estejam dinamizados ao cotidiano dos alunos, assim permitindo que o mesmo seja inserido na problematização de temáticas de geografia.

Na atividade proposta os alunos reconheceram sua cotidianidade no conteúdo de geografia (Cavalcanti: 1998), e ainda localizar no mapa a realidade de um acelerado processo de urbanização de forma desordenada, gerando oportunidades de emprego; as grandes construções que os próprios alunos reconheceram que não serão os que frequentaram, como o IBIS, por exemplo; os vários pontos do município que estão em baixo nível de conservação e tantos outros fatores que são de estudo da geografia e concretiza-se no cotidiano do alunado.

Com base na Pedagogia Histórica Crítica (Saviani: 1984) o projeto pedagógico precisa ser construído partindo da realidade do social e cultural de seus discentes, logo a atividade realizada busca a interação das temáticas de geografia com o contexto atual e as práticas sócias espaciais dos alunos, buscando assim conhecimento e reconhecimento dos mesmos.

Os alunos participantes eram duas turmas do 9º ano, sendo que nem todos participaram, mas tivemos uma cooperação e presença da maioria dos alunos.

E relacionando do conteúdo de geografia com as práticas espaciais dos alunos as atividades foram divididas em três momentos:

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1º- Oficina de apresentação de projeto e COMPERJ (slides, texto, exposição e debate). 2º- Atividade 01: A partir das suas práticas espaciais, registre uma mudança que ocorreu ou tem ocorrido em Itaboraí através de uma imagem fotográfica. (Por exemplo, aproveite o percurso de sua casa até a escola, se não dispuser de máquina fotográfica ou celular para realizar a tarefa peça ajuda aos colegas ou aos bolsistas).

3º- Atividade 02: Partindo da imagem captada, localize no mapa o lugar registrado. 4º- Atividade 03: Escreva um texto comentando o seu trabalho.

Realizada a oficina de apresentação de projeto e COMPERJ com o método expositivo para esclarecer o que era o COMPERJ, e após a partir das práticas espaciais, os alunos registraram uma mudança que ocorreu e/ou tem ocorrido em Itaboraí através de uma imagem fotográfica. Logo, localizou no mapa o lugar registrado e escreveram um texto comentando o seu trabalho.

RESULTADOS

O trabalho desenvolvido gerou material produzido pelos alunos demonstrando suas percepções do seu cotidiano; que pode serusado para outras atividades no subprojeto e também auxiliar aos professores.

Os alunos que contribuíram para que essas atividades estivessem muito interessados e sempre dispostos a fazer mais e mais, um trabalho construtivo e aprendemos mais nas trocas de experiências.

As imagens documentadas nesse trabalham foram registradas pelos alunos. Resultado de atividades em que os discentes participam da construção do conhecimento. Como o professor possui o conhecimento científico, os alunos possuem conhecimento prévio de seu espaço, mas ainda assim precisão entender suas práticas sócio espaciais interagindo o conhecimento de geografia com seu cotidiano, e essa organização das práticas e conceitos cabe o auxílio do professor.

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Imagem obtida pelo aluno:

Foto do aluno Eriton

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Texto do aluno:

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O ensino de geografia com os alunos da Escola Guilherme foi produtivo porque os alunos estavam muito interessados em participar e assim corresponderam além das expectativas, demonstraram a percepção das mudanças ocorrentes no seu cotidiano. Em cada encontro demonstravam o quanto entendiam os benefícios dessas mudanças e também os problemas causados.

Compreenderam os processos de urbanização que desencadearam a partir da

implantação do COMPERJ, com geração de emprego, novas construções de moradia e comercialização, imigração, focos de violência, poluição e outras transformações no espaço que interferiram nos seus cotidianos.

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Referências Bibliográficas:

CAVALCANTI, Lana de S. Geografia Escolar e a Cidade. Papirus: Campinas- SP. 2008

CALVALCANTI, Lana de S. Geografia, Escola e Construção de Conhecimentos. Papirus: Campinas- SP. 1998

CERTAU, Michel de. A invenção do cotidiano. Petrópolis –RJ.: Ed. Vozes.2001

COUTO, Marcos A. C. Ensinar geografia ou ensinar com a geografia? Das práticas e dos saberes espaciais à construção do conhecimento geográfico na escola. São Paulo: AGB, Revista Terra Livre, n° 34,2010.

Lacoste, Yves, A Geografia – Isso Serve, Em Primeiro Lugar, para fazer a guerra. Campinas- SP: Papirus.1988

SAVIANI, Dermeval, Escola e Democracia, São Paulo. Ed. Autores Associados.1984

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Referências

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