• Nenhum resultado encontrado

COMPLICAÇÕES EM PACIENTES SUBMETIDOS À INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA / COMPLICATIONS IN PATIENTS SUBMITTED TO PERCUTANEOUS CORONARY INTERVENTION

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "COMPLICAÇÕES EM PACIENTES SUBMETIDOS À INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA / COMPLICATIONS IN PATIENTS SUBMITTED TO PERCUTANEOUS CORONARY INTERVENTION"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

ZanettiniA, Silva JC, Boeno MG, Carretta MB.

38

REPENF – Rev. Parana. Enferm. Jan-Dez 2020; 3(1): 38-45.

Complicações de Intervenção Cornonariana Percutânea

COMPLICAÇÕES EM PACIENTES SUBMETIDOS À INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA COMPLICATIONS IN PATIENTS SUBMITTED TO PERCUTANEOUS CORONARY INTERVENTION

COMPLICACIONES EN PACIENTES SOMETIDOS A INTERVENCIÓN CORONARIA PERCUTÁNEA Angélica Zanettini1; Juliane Christofari da Silva2; Mateus

Guilherme Boeno3; Marisa Basegio Carretta4 RESUMO

Objetivo: identificar o perfil dos pacientes e as complicações mais comuns entre indivíduos submetidos à intervenção

coronária percutânea. Métodos: estudo descritivo de corte transversal. Realizado com 200 pacientes de um hospital público do Sul do Brasil. Os dados foram coletados do prontuário eletrônico dos pacientes, no período de junho a setembro de 2018, utilizando-se um instrumento elaborado pelos pesquisadores. Resultados: a média de idade foi de 65,2 anos. Houve prevalência do sexo masculino (142 casos – 71%). Identificou-se que 53 (26,5%) pacientes já haviam realizado intervenção coronária percutânea anteriormente, 162 (81%) possuíam o diagnóstico de hipertensão arterial e 62 (31%) o de diabetes mellitus. Foi evidenciada a ocorrência de 40 casos (20%) de complicações, sendo o hematoma no local da punção (42,5%), sangramento após retirada do introdutor (12,5%) e diminuição da função renal (20%) as principais delas. Conclusão: o perfil dos pacientes era composto por homens, idosos, com doenças crônicas prévias. As principais complicações decorrentes da intervenção coronariana foram: hematoma no local da punção e diminuição da função renal. São necessários protocolos assistenciais que possam direcionar o cuidado ao paciente após a intervenção a fim de reduzir a ocorrência de complicações.

Descritores: Doenças Cardiovasculares; Intervenção Coronária Percutânea; Cuidados de Enfermagem.

ABSTRACT

Objective: To identify the profile of patients and the most common complications in individuals undergoing

percutaneous coronary intervention. Methods: This is a descriptive cross-sectional study. It was performed with 200 patients undergoing percutaneous coronary intervention in a hospital in southern Brazil. Data were collected from patients' electronic medical records, from June to September 2018, using an instrument developed by the researchers.

Results: The average age was 65.2 years old. There was a male prevalence (142 cases - 71%). It was identified that

53 (26.5%) patients had previously undergone percutaneous coronary intervention, 162 (81%) had a diagnosis of arterial hypertension and 62 (31%) had diabetes mellitus. There were 40 cases (20%) of complications as a result of the procedure, and the main ones were the hematoma at the puncture site (42.5%), bleeding after removal of the introducer (12.5%), and decreased renal function (20%). Conclusion: the patient profile was composed of elderly men with previous chronic diseases. The main complications resulting from the coronary intervention were: hematoma at the puncture site and decreased renal function. Care protocols are needed to guide care to the patient after the intervention to reduce the complications.

Descriptors: Cardiovascular Diseases; Percutaneous Coronary Intervention; Nursing Care.

RESUMEN

Objetivo: identificar el perfil de los pacientes y las complicaciones más frecuentes entre sujetos sometidos a

intervención coronaria percutánea. Métodos: estudio descriptivo transversal. Realizado con 200 pacientes de un hospital del sur de Brasil. Los datos se recopilaron de los registros médicos electrónicos de los pacientes, de junio a septiembre de 2018, utilizando un instrumento desarrollado por los investigadores. Resultados: la edad promedio fue de 65,2 años. Hubo prevalencia de varones (142 casos - 71%). Se identificó que 53 (26,5%) pacientes habían sido previamente sometidos a intervención coronaria percutánea, 162 (81%) tenían diagnóstico de hipertensión arterial y 62 (31%) diabetes mellitus. Se evidenció la ocurrencia de 40 casos (20%) de complicaciones, siendo el hematoma en el sitio de punción (42,5%), sangrado después de la extracción del introductor (12,5%) y disminución de la función renal (20,0%) los principales. Conclusión: el perfil de los pacientes estuvo compuesto por hombres, ancianos, con enfermedades crónicas previas. Las principales complicaciones derivadas de la intervención coronaria fueron: hematoma en el sitio de punción y disminución de la función renal. Se necesitan protocolos de atención que puedan dirigir la atención al paciente después de la intervención para reducir la aparición de complicaciones.

Descriptores: Enfermedades Cardiovasculares; Intervención Coronaria Percutánea; Cuidados de Enfermería. ____________________

1 Enfermeira. Especialista em Cardiologia. Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS).

E-mail: angeliica.zanettini@gmail.com

2 Enfermeira do Hospital das Clínicas de Passo Fundo. Especialista em Cardiologia. E-mail: julianecs04@gmail.com 3 Graduando em Enfermagem pela Universidade Federal da Fronteira Sul. E-mail: mateusguilhermeb@gmail.com

4 Enfermeira do Hospital das Clínicas de Passo Fundo. Mestre em Envelhecimento Humano. E-mail: marisa.diniz@hcpf.com.br

Autor correspondente: Angélica Zanettini. Endereço: Rua Cap. Araújo, 20 - Centro, Passo Fundo - RS, Brasil.

(2)

INTRODUÇÃO

As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morte no Brasil e em

diversas partes do mundo(1). Além disso, são

responsáveis por alta taxa de internação hospitalar, o que onera principalmente o Sistema Único de Saúde. Os dois principais grupos de doenças cardiovasculares (DCV) são doenças isquêmicas do coração (DIC) e as

doenças cerebrovasculares (DCBV)(1).

As DCV podem ser prevenidas a partir de mudanças comportamentais de fatores de risco como o tabagismo, sobrepeso, obesidade, sedentarismo e consumo excessivo de álcool. Contudo, alguns pacientes não conseguem implementar esses hábitos em sua vida, somado a fatores genéticos e outras patologias como diabetes mellitus (DM), hipertensão arterial sistêmica (HAS), dentre outras. Isto tem potencial para o surgimento de eventos cardiológicos, tratados, por vezes, a partir de procedimentos invasivos como cateterismo,

angioplastia e até mesmo cirurgias,

dependendo a extensão do acometimento

cardíaco(2,3).

Devido a esta expressão epidemiológica associada a insidiosa e crescente constatação clínica da Doença Arterial Coronariana (DAC) e sua morbidade e mortalidade associadas, desenvolveram-se métodos de tratamentos invasivos, Assim, os departamentos de Hemodinâmica desenvolveram importante habilidade terapêutica e intervencionista em

seus procesimentos(4).

A Interveção Coronária Percutânea (ICP) constitui uma eficiente opção terapêutica, indicada a partir da identificação de presença de isquemia cardíaca. É um procedimento que visa a reperfusão arterial e a restauração do fluxo sanguíneo, para minimizar os danos causados pela isquemia do músculo cardíaco. A técnica consiste na introdução de um cateter via arterial, no qual o contraste é instilado quando o cateter atinge o seu destino e várias imagens são obtidas para avaliação. O cateter possui um balão, podendo ser revestido por uma malha intra-arterial coronariana metálica, denominada stent, em sua extremidade distal. Este será posicionado no interior do vaso ocluído e posteriormente o balão é insuflado, a

fim de obter-se a desobstrução arterial(4,5).

Para identificar a necessidade da interven-ção, atualmente o exame mais indicado é a cineangiocoronariografia. Considerada um mé-todo diagnóstico eficaz, com diversos beneficios, entre eles a redução do tempo de internação e dos custos hospitalares. Porém, nem todos os pacientes podem realizá-la, sendo indicada nos casos de angina estável, angina

instável e IAM(6).

Para além dos benefícios o procedimento também apresenta risco potencial de algumas complicações, tais como: o hematoma no local da punção, traumatismo decorrente da

cateterização, formação de coágulo,

vasoespasmo e infarto agudo do miocárdio

(IAM)(4).

Na prática cotidiana dos autores deste estudo verifica-se que apesar da ICP ser diariamente realizada, pouco se discute a respeito de suas possíveis complicações, o que dificulta o conhecimento do desfecho dos pacientes submetidos a este procedimento. Logo, conhecer as complicações incidentes e de maior relevância clínica neste contexto é relevante, pois diante disso, é possível avaliar e documentar os impactos que a intervenção tem para os sujeitos submetidos a ela.

Nesse sentido, é importante existir indicadores que sejam capazes de demonstrar quantitativamente, de forma objetiva, os pos-síveis danos produzidos ou decorrentes de um serviço prestado. A partir dos indicadores, é possível quantificar a qualidade da assistência prestada. Ao se avaliar um serviço ofertado, aumenta-se a probabilidade de resultados favoráveis, que consequentemente melhoram

a segurança do paciente(4).

Além disso, o profissional enfermeiro inserido na unidade de hemodinâmica deve conhecer os procedimentos realizados, seus benefícios, riscos e possíveis complicações, para então intervir com planos asssitenciais que enfoquem os principais cuidados para atender as demandas dos pacientes do setor. Sua função é de desenvolver, organizar e uniformizar a assistência para os pacientes submetidos aos procedimentos de cateterismo e angioplastia, ou seja, criar um plano de cuidados, que valorize as individualidades, a fim de favorecer o desempenho da equipe e,

consequentemente, os resultados(7).

Diante do exposto o objetivo do presente estudo foi identificar o perfil dos pacientes e as complicações mais comuns entre indivíduos submetidos à intervenção coronária percutânea.

MÉTODOS

Estudo descritivo de corte transversal, com abordagem quantitativa dos dados. A pesquisa foi desenvolvida no serviço de hemodinâmica de um hospital público reconhecido como referência macrorregional em média e alta complexidade no norte do Estado do Rio Grande do Sul (Brasil).

Foram analisados 200 prontuários que atenderam aos seguintes critérios de inclusão: ser paciente submetido à ICP durante o período de coleta de dados, independente do sexo, e possuir 18 anos ou mais. A coleta dos dados foi realizada entre junho a setembro de 2018, por

(3)

ZanettiniA, Silva JC, Boeno MG, Carretta MB.

40

REPENF – Rev. Parana. Enferm. Jan-Dez 2020; 3(1): 38-45. Complicações de Intervenção Cornonariana Percutânea

meio do acesso ao registro manual dos pacientes. Este registro permanecia somente dentro da sala de procedimento (era composto apenas pelo nome do paciente e o tipo de procedimento), após esta primeira seleção/ identificação, foram localizados o prontuário eletrônico no sistema MV2000 para coleta das demais informações necessárias. Destaca-se que foram excluídos 32 prontuários por apre-sentarem dados incompletos sobre o desfecho.

Para a coleta, utilizou-se um instrumento elaborado pela pesquisadora principal deste estudo constituído em cinco partes. A primeira referia-se as características sociodemográficas dos pacientes como: escolaridade, idade e sexo. A segunda era referente às característi-cas clínicaracterísti-cas do paciente antes do procedimen-to. Angina estável foi definida como a estabili-dade do padrão de desencadeamento da dor nos últimos dois meses; angina instável, como a piora da intensidade e/ou frequência do padrão de angina nos últimos dois meses antes do procedimento; IAM sem supra do segmento ST foi definido como dor torácica com alteração enzimática; IAM com supra de ST definido por dor torácica com elevação do segmento ST no eletrocardiograma, IAM com trombólise prévia, miocardiopatia isquêmica, ecocardiograma de estresse positivo para lesão miocárdica e

avaliação pré operatória(8).

Na terceira parte do instrumento foram avaliadas as comorbidades associadas que o paciente já apresentava tais como, ICP prévia, HAS, DM, tabagismo ou se o paciente havia conseguido abandonar o hábito de fumar. Na quarta parte foi avaliada a via de acesso do procedimento realizado, sendo elas: braquial, femoral e radial.

Por fim, na quinta parte do instrumento foram avaliadas as complicações decorrentes do procedimento. Definiu-se como complica-ções cardiovasculares maiores: ocorrência de dissecção vascular, hematoma retroperitoneal, sangramento na retirada do introdutor, san-gramento após a retirada do introdutor, fistula arteriovenosa, IAM, Parada Cardiorrespiratória (PCR), pseudoaneurisma, choque cardiogênico e óbito. Classificou-se como complicações menores: diminuição da função renal, dor persistente, hematoma no local da punção, edema e isquemia do membro, reação alérgica

ao contraste e retenção urinária (9, 10).

Os dados após coletados foram tabulados e analisados por meio de estatística descritiva

utilizando-se o Excel XP 2013®. Para a

apresentação dos dados analisados foram utilizadas tabelas de frequência absoluta e relativa, médias e desvio padrão (DP).

O projeto foi encaminhado ao Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da Universidade de Passo Fundo (UPF), para ser apreciado conforme Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). O projeto foi

aprovado com o parecer de número

2.686.521/2018. Sob número: CAAE

87146418.6.0000.5342. Houve dispensa do TCLE por se tratar de estudo documental que utilizou somente prontuários, sendo utilizado o Termo de Consentimento para Uso de Dados.

RESULTADOS

De acordo com a análise dos dados identificou-se que entre os 200 indivíduos submetidos à ICP houve predomínio do sexo masculino (142 – 71,0%). A média de idade foi de 65,2 anos (DP: 10,10). Em relação à escolaridade a maioria possuía ensino funda-mental completo (39 – 19,5%), porém desta-ca-se que para 154 pacientes (77%) não havia registro dessa informação no prontuário.

No que se refere a história pregressa 53 (26,5%) já haviam realizado ICP anteriormente, 162 (81%) possuíam o diagnóstico de hiper-tensão arterial e 62 (31%) diabetes mellitus. No que diz respeito ao hábito de fumar, 58 pacientes (29%) eram fumantes ativos e 47 (23,5%) já haviam sido fumantes. Com relação a apresenta-ção clínica a maior parte dos pacientes foi classifi-cada com quadro de Angina estável (57- 28,5%), seguido de IAM com elevação do segmento ST (36 – 18,0%) (Tabela 01).

Tabela 01: Distribuição do perfil sociodemográfico e

perfil saúde dos pacientes submetidos à ICP, Passo Fundo, RS, 2018. CARACTERÍSTICAS n % Sexo Masculino 142 71,0 Feminino 58 29,0 Escolaridade

Ensino fundamental completo 39 19,5

Ensino médio completo 04 2,0

Ensino superior completo 03 1,5 Sem registro no prontuário 154 77,0

Comorbidades Hipertensão Arterial 162 81,0 Diabetes mellitus 62 31,0 Hábito de fumar Fumante ativo 58 29,0 Ex-fumante 47 23,5 Não fumante 95 47,5

História pregressa de ICP*

Sim 53 26,5

Não 147 73,5

Apresentação clínica

Angina estável 57 28,5

Angina instável 34 17,0

IAM** com elevação de ST 36 18,0 IAM** sem elevação de ST 27 13,5 Legenda: * ICP: Intervenção Coronária Percutânea; ** IAM: Infarto Agudo do Miocárdio.

No que diz respeito a escolha da via de acesso 159 (79,5%) pacientes realizaram o procedimento através da artéria radial, 35 (17,5%) pela artéria femoral e seis (3%) pela artéria braquial. Em relação ao vaso tratado,

(4)

em 79 (39,5%) casos a intervenção foi realizada na Artéria Descendente Anterior (ADA), seguido da Artéria Coronária Direita (ACD) com 63 (31,5%) intervenções. Foram tratadas oito (4%) lesões de Tronco de Coronária Esquerda (TCE), 36 (18%) Artéria Circunflexa (ACX), duas (1%) na safena da ACD e uma (0,5%) na safena da ACX. Foram tratadas três (1,5%) lesões no ramo Dominância Posterior (DP) e apenas um (0,5%) no ramo Póstero-Laterais (PL). O mesmo segue para Artéria Diagonal (ADG) e Artéria Marginal (AMG). Somente dois (1%) pacientes receberam tratamento de três ou mais vasos no mesmo momento. Não havia registros no prontuário eletrônico referente à coronária tratada de três (1,5%) pacientes.

Evidenciou-se que as complicações, após o procedimento, estiveram presentes em 40 (20%) pacientes. Os dados referentes às características clínicas e demográficas desses indivíduos encontram-se na tabela 02.

Tabela 02: Características clínicas e demográficas

dos pacientes submetidos à ICP que sofreram complicações, Passo Fundo, RS, 2018.

Variáveis n* = 40

Sexo masculino, n (%) 21 (52,5)

Média de idade, anos 65,8 ± 9,58

Hipertensão Arterial, n (%) 34 (85) Diabetes mellitus, n (%) 07 (17,5) Tabagismo, n (%) 16 (40) Ex-tabagismo, n (%) 10 (25) ICP** prévia, n (%) 07 (17,5) Angina estável, n (%) 09 (22,5)

IAM*** sem elevação de ST, n (%) 06 (15) IAM*** com elevação de ST, n (%) 11 (27,5) Legenda: *n: número de pacientes; ** ICP: Intervenção Coronariana Percutânea; ***IAM: Infarto Agudo do Miocárdio.

Entre as complicações menores mais prevalentes verificou-se a formação de hematoma no local da punção (17 casos – 42,5%), seguido de diminuição da função renal (8 casos – 20,0%). Já entre as complicações maiores identificou-se que o sangramento após a retirada do introdutor (05 casos – 12,5%) e PCR e óbito (03 casos – 7,5%) foram as mais comuns, conforme observado na tabela 03.

DISCUSSÃO

Neste estudo, os pacientes submetidos à ICP, em sua maioria, eram do sexo masculino. Este fato também foi evidenciado em recente pesquisa realizada com 72 pacientes subme-tidos a ICP e a cirurgia de revascularização miocárdica em um hospital público localizado no interior da Bahia, no qual 58,0% da amostra

era composta por homens(11).

Tabela 03: Distribuição das principais complicações entre

pacientes submetidos à intervenção coronária percutânea, Passo Fundo, RS, 2018.

VARIÁVEIS n* % Complicações menores

Hematoma no local da punção 17 42,5

Diminuição da função renal 08 20,0

Dor persistente 04 10,0

Edema do membro 02 5,0

Retenção urinária 02 5,0

Complicações maiores

Sangramento após retirada do introdutor 05 12,5

PCR** 03 7,5

Óbito 03 7,5

Sangramento na retirada do introdutor 02 5,0

Dissecção vascular 02 5,0

Choque cardiogênico 02 5,0

Tamponamento cardíaco 01 2,5

Reação alérgica ao contraste 01 2,5

3 ou mais complicações 03 7,5

Legenda: *n: número de pacientes (40 casos); **PCR: Parada Cardiorrespiratória.

Este fato pode ser justificado, ao menos em partes, em decorrência das mulheres apresentarem fator de proteção natural contra as DCV e, somente ao vivenciarem o processo de mudanças fisiológicas do climatério passam a ter mais chances de desenvolver tais

doenças(2). Nesse sentido, acredita-se que há

uma proteção a vasculatura devida a ação dos estrogênios endógenos. Portanto, mulheres desenvolvem DCV mais tardiamente do que os homens, no entanto esse risco aumenta após a

menopausa(12). E, neste estudo a maioria das

mulheres já estava na pós-menopausa. A população do estudo encontrava-se numa faixa etária em que há maior prevalência de doenças coronarianas, o que pode ser relacionado ao fato de a HAS ter sido a principal comorbidade identificada, tanto isolada como associada ao DM. Também, a transição epidemiológica tem pos-sibilitado maior tempo de exposição aos fatores de risco, resultando em uma maior probabili-dade de manifestação clínica dessas doenças que se

associam as DCV(13).

Nesse sentido, alguns fatores de risco são reconhecidamente comprovados como desen-cadeadores de DCV como, por exemplo, HAS, tabagismo, dislipidemias, obesidade, DM, antecedentes familiares e sedentarismo. O conhecimento que envolve a relação entre fatores de risco e prevenção para doenças cardíacas vem sendo amplamente discutido, e os resultados de inúmeros estudos mostram o impacto da identificação e controle desses

fatores no tratamento da DAC(14,15).

Identificou-se na presente pesquisa que a artéria radial foi a via de acesso mais prevalente para a ICP. Isto corrobora com estudos que apontam esta via de acesso como sendo o padrão ouro na intervenção coronariana, devido seus benefícios, como

(5)

ZanettiniA, Silva JC, Boeno MG, Carretta MB.

42

REPENF – Rev. Parana. Enferm. Jan-Dez 2020; 3(1): 38-45. Complicações de Intervenção Cornonariana Percutânea

diminuição das complicações do sítio de punção, deambulação precoce do paciente no pós-operatório e redução do tempo de

internação(16,17).

No estudo em tela a ADA foi a coronária mais tratada com aproximadamente 40% dos casos. Isto vai ao encontro dos resultados de um estudo retrospectivo realizado com 158 pacientes diabéticos que apresentaram doença cardiovascular e necessidade de intervenção, o qual revelou que em 44,2% dos pacientes, havia lesão proximal da ADA e 9%

apresentavam lesão de TCE(18).

Os dados disponíveis referentes aos desfechos clínicos na revascularização proxi-mal isolada da ADA são de estudos que compararam a ICP com a CRM. Estudo com dados do sistema de notificação de ICP do Estado de Nova York identificou os resultados de uma análise de propensão combinada de cirurgia de revascularização miocárdica versus implante de stent farmacológico para revascu-larização da ADA proximal isolada. As taxas de mortalidade em três anos não divergiram. Contudo, a reestenose foi aproximadamente

50% menor com a CRM(19).

Referente a intervenção de três ou mais vasos no mesmo momento, do total de pacientes somente uma baixa parcela foi tratada. Isto porque, conforme recomendação

da Portaria nº 726/1999(20) somente em

situações de emergência, em casos de comprometimento multiarterial, pode ocorrer o tratamento concomitante da lesão culpada e as demais no mesmo procedimento.

Identificou-se que 20,0% dos pacientes apresentaram complicações após o procedi-mento. Entre as complicações menores, a mais comum foi a ocorrência de hematoma no local da punção, seguido de diminuição da função renal. Estes achados corroboram com os resultados de um estudo de coorte multicêntri-co, realizado em duas cidades do sul do Brasil, o qual avaliou 2.696 pacientes e identificou que a complicação vascular mais comum foi o hematoma menor, responsável por 5% das

complicações(21). Ademais, a disfunção renal

também foi identificada na literatura como

complicação recorrente, a qual está

geralmente associada a histórico prévio de DCV

e problemas renais(22).

Referente a diminuição da função renal, deve-se a nefropatia induzida por contraste (NIC) pós ICP, que incide de 0 a 20% dos casos, dependendo da presença dos fatores de risco que incluem idade avançada, insuficiência cardíaca, DM, insuficiência renal crônica e volume de contraste utilizado. Para reduzir os riscos, as atuais diretrizes recomendam em pacientes com clearance de creatinina menor que 60 ml/min, hidratar com soro fisiológico 0,9% por 3 horas a 12 horas antes e seis a 24 horas após a ICP e reduzir a quantidade de

contraste utilizado(23).

Dentre as complicações maiores, o sangramento após a retirada do introdutor, foi observada em cinco pacientes (12,5%). Essa complicação é identificada na literatura, como de grande incidência, que por vezes definem a efetividade do método terapêutico optado, podendo ser uma complicação relacionada ao sítio de punção de acesso via artéria radial e

femoral(24). A redução dessa intercorrência,

está associada a intervenções padrão estabelecidas que traz a compressão manual por 30 minutos por profissional habilitado, e curativo compressivo em um período de 24 horas, após a realização da ICP, como manejo adequado para a minimizar a possibilidade de

ocorrência desta complicação(24).

Vale destacar que na unidade sede deste estudo, a equipe de enfermagem executava, além dos cuidados habituais, os seguintes procedimentos específicos para evitar compli-cações: após o término do procedimento, por via radial, o introdutor era retirado e realizado

compressão com pulseira pneumática

(TERUMO®). Nos pacientes submetidos à

pun-ção braquial, era retirado o introdutor e realizado curativo compressivo com torunda e micropore. Já os pacientes submetidos a punção femoral, a compressão era realizada de forma mecânica e após posicionado na região inguinal um peso de 5 kg por 30 minutos e, após, o mesmo era substituído por um saco de areia de 3 kg, com tempo de 3 horas.

Além disso, é importante salientar o papel do enfermeiro como educador e supervisor, pois, além do conhecimento técnico, é detentor do conhecimento teórico, podendo atuar como agente disseminador e implementador de medidas educativas na tentativa de orientar e estimular mudanças, como por exemplo, medidas que possam facilitar o preenchimento obrigatório das informações ao prontuário. A função de supervisor favorece ao engajamento positivo junto as relações interpessoais da equipe de trabalho, de forma a garantir a

qualidade na assistência prestada(25).

A pesquisa obteve dados relevantes da fragilidade no registro de informações no prontuário eletrônico do paciente, o que torna um obstáculo para a garantia do cuidado prestado e tem impactos diretos sobre o ensino e a pesquisa na área da saúde. Os registros possibilitam avaliar o cuidado por meio das anotações, portanto, há uma relação positiva entre o registro e a qualidade do cuidado, os quais refletem a qualidade da assistência aos

indivíduos(26).

Conforme a resolução nº 1.638/2002 do Conselho Federal de Medicina, o prontuário do paciente é um documento único composto por um conjunto de informações, sinais e imagens registradas pela equipe multiprofissional da saúde, decorrente de acontecimentos, fatos e

(6)

situações relativas à saúde do paciente e a sua assistência. Ainda, destaca que o prontuário possui caráter legal, sigiloso e científico, permitindo a comunicação entre os diferentes profissionais da saúde, bem como a

continuidade do cuidado prestado(27).

De acordo com a Resolução do Conselho

Federal de Enfermagem nº 429/2012(28), é

responsabilidade e dever dos profissionais da enfermagem registrar, no prontuário do paciente e em outros documentos próprios da área, seja em meios tradicionais (papel) ou eletrônico, as informações inerentes ao processo de cuidar e ao gerenciamento dos processos de trabalho, necessárias para assegurar a continuidade e a qualidade da assistência.

A pesquisa realizada apresentou limitações importantes quanto ao registro no prontuário eletrônico. Muitas vezes, as informações eram descritas de forma incompleta, tanto pela equipe médica, como pela equipe de enfermagem. O tamanho da amostra também pode ser conside-rado um fator limitante, que ao se apresentar em número reduzido e uma amostra não probabilís-tica, permite considerar os resultados encontra-dos apenas para a população em investigação.

CONCLUSÃO

Os resultados deste estudo mostram que o perfil dos pacientes submetidos a ICP é

caracterizado como sendo composto em sua maioria por homens, com média de idade de 65,2 anos e com diagnóstico prévio de doenças crônicas com destaque para a HAS e o DM. Foi evidenciada a ocorrência de 40 casos (20%) de complicações em decorrência do procedimen-to, sendo o hematoma no local da punção e diminuição da função renal as principais delas. Ambas as complicações sugerem fragilidade em manejo técnico e suscitam revisão de protocolos de segurança do paciente.

A partir da identificação deste perfil é notório que os enfermeiros devem estar

atentos aos casos de complicações,

implementando cuidados que possam

minimizar sua ocorrência. Além disso, os enfermeiros devem buscar promover uma cultura de registro adequado nos prontuários, ao perceber que o registro de enfermagem é uma ferramenta que pode nortear a assistência prestada, de forma que facilite a comunicação entre a equipe multiprofissional.

Os achados desta pesquisa tem potencial para contribuir com a elaboração de diretrizes que possam direcionar a assistência e reduzir a ocorrência de complicações após ICP, e para o desenvolvimento de protocolos assistenciais. Sugerem-se novas pesquisas na área que busquem ampliar a identificação de fatores de risco para a ocorrência de complicações e que estes sejam estatisticamente testados para confirmar a causalidade.

Contribuição individual dos autores: ZanettiniA, Silva JC, Boeno MG: Participaram na concepção e redação do projeto; coleta, análise e interpretação dos dados; redação do artigo e aprovação final da versão a ser publicada. Carretta MB: contribuíu na redação do artigo e análise crítica relevante do conteúdo intelectual e aprovação da versão final a ser publicada. Todos os autores declaram ser responsáveis por todos os aspectos do trabalho, garantindo sua precisão e integridade.

Submetido: 07/07/2020 Aceito em: 23/08/2020

REFERÊNCIAS

1. Malachias MVB, Souza WKSB, Plavnik FL, Rodrigues CIS, Brandão AA, Neves MFT et al. VII Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial: Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq. Bras. Cardiol [Internet].

2016; 107(3Supl3): 1-83 [Acesso em: 13 set. 2018]. Disponível em:

http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2016/05_HIPERTENSAO_ARTERIAL.pdf

2. Rocha RM, Martins WA. Manual de prevenção cardiovascular. 1ª ed. São Paulo: Planmark; Rio de Janeiro: SOCERJ - Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro; 2017. [Acesso em: 15 out.

2018]. Disponível em:

https://socerj.org.br/antigo/wp-content/uploads//2017/05/Manual_de_Prevencao_Cardiovascular_SOCERJ.pdf.

3. Paganin AC, Beghetto MG, Feijo MK, Matte R, Sauer JM, Rabelo-Silva ER. Vascular complications in patients who underwent endovascular cardiac procedures: multicenter cohort study. Rev.

(7)

ZanettiniA, Silva JC, Boeno MG, Carretta MB.

44

REPENF – Rev. Parana. Enferm. Jan-Dez 2020; 3(1): 38-45. Complicações de Intervenção Cornonariana Percutânea

http://dx.doi.org/10.1590/1518-8345.2672.3060.

4. Feres F, Costa RA, Siqueira D, Costa-Júnior JR, Chamié D, Staico R et al. Diretriz da Soc Bras de Cardiol e da Soc Bras de hemodinâmica e Cardiol Intervencionista sobre intervenção coronária percutânea. Arq. Bras. Cardiol [Internet]. 2017; 109(1 Supl1): 1-81. [Acesso em: 5 set. 2018].

http://dx.doi.org/10.5935/abc.20170111

5. Lópes-Esparza J, Chiquete E, Pichardo O, Amancha-Gabela M, Díaz-Pacheco C, Vargas O, et al. Manejo endovascular de estenosis vertebral intracraneal com stent coronário balón expandible: reporte de dos casos y revision de la literatura. Acta Neurol Colomb [Internet]. 2018; 34(3):

184-8. [Acesso em: 18 jul 2020]. Disponível em:

http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-87482018000300184&lang=pt 6. Souto ALM, Souto RM, Teixeira ICR, Naicif MS. Myocardial Viability on Cardiac Magnetic Resonace. Soc Bras de Cardiol. 2017;108 (5): 196-9. [Acesso em: 15 jul. 2020]. Disponível em:

http://publicacoes.cardiol.br/portal/portal-publicacoes//Pdfs/ABC/2017/10805/10805011.pdf. 7. Régis AP, Rosa GCD, Lunelli T. Cuidados de enfermagem no cateterismo cardíaco e angioplastia coronariana: desenvolvimento de um instrumento. Rev Cient Enferm. 2017; 7 (21): 3-20. [Acesso

em: 15 jul 2020] Disponível em: https://www.recien.com.br/index.php/Recien/article/view/238/325

8. Santos ES, Timerman A. Dor torácica na sala de emergência: quem fica e quem pode ser liberado? Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo [Internet]. 2018;28(4): 394-402. [Acesso em: 14 ago 2020].

Disponível em: http://dx.doi.org/10.29381/0103-8559/20182804394-402

9. Tang L, Hu x, Tang J, Zhou S, Fang Z. Manejo percutâneo da dissecção aórtica coronária como complicação de angiografia ou intervenção coronária percutânea diagnóstica. Soc Bras de Cardiol

[Internet]. 2017; 109(3):259-63. [Acesso em: 13 ago 2020]. Disponível em:

https://doi.org/10.5935/abc.20170105

10. Gomes ET, Silva TT, Santos MS. Complicações da intervenção coronária percutânea: inferência dos diagnósticos de enfermagem. Enferm Brasil [Internet]. 2018; 17(6): 694-701. [Acesso em: 13

ago 2020]. Disponível em: https://doi.org/10.33233/eb.v17i6.1306

11. Guimarães CF, Guimarães AA, Teixeira KA. Prevalência de Hipertensão Arterial e tabagismo entre pacientes submetidos a revascularização do miocárdio. Rev Parana Enferm [Internet]. 2020;

3(1):4-10. Disponível em: http://seer.fafiman.br/index.php/REPEN/article/view/577/542

12. Fabricio V, Oishi JC, Biffe BG, Ruffoni LDG, Silva KA, Nonaka KO, et al. Resveratrol tratment normalized the endotelial function and blood pressure in ovarietomized reats. Soc Bras de Cardiol

[Internet]. 2017; 108(2): 116-21. Disponível em: https://doi.org/10.5935/abc.20170012

13. Mann DL, Zipes DP. Braunwald: Tratado de doenças cardiovasculares. Rio de Janeiro: Ed: Elsevier; 2017; 5267 p.

14. Kang YP, Chen LY, Kang, TD, Liu WX. Características clínicas e eventos adversos em pacientes com síndrome coronária aguda e história de doença arterial periférica. Soc Bras de Cardiol. [Internet]. 2019; 113(3): 367- 72. [Acesso em 18 de Jul. 2020] Disponível em:

http://dx.doi.org/10.5935/abc.20190150

15. Lima MSM, Dantas RAN, Mendes NPN, Alves LCM, Silva TTM, Brito AGR, et al. Clinical-epidemiological aspects of patients submitted to Percutaneous Coronary Intervention in a university

hospital. Rev Bras Enferm [Internet]. 2018;71(6):2883-90. DOI:

http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0012.

16. Andrade PB, Nogueira EF, Rinaldi FS, Bienert IRdC, Barbosa RA, Bergonso MH, et al. Comparações entre vias de acesso femoral e radial em procedimentos Coronários invasivos após cirurgia de revascularização miocárdica. Rev Bras Cardiol Invasiva [Internet]. 2015; 23(1): 8-11.

[Acesso em 18 de Jul. 2020] Disponível em:

https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S010418431500003X

17. Córdova ESM, Santos LR, Toebe D, Moraes MAP, Souza EN. Incidence of hemorrhagic complications with use of a radial compression device: a cohort study. Rev Esc Enferm USP

(8)

[Internet]. 2018;52:e03410. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1980-220X2017041003410.

18. Torres RFA, Bezerra SL, Lima MBJ, Cunha TLC, Cury MM, Silva GBG et al., Avaliação de desfechos após intervenção coronária percutânea com implante de stents farmacológicos em diabéticos multiarteriais: impacto incremental dos escores SYNTAX e SYNTAX residual em resultados clínicos de longo prazo. Rev Bras de Cardio Invasiva [Internet]. 2016; 24(1-4) 25-29. [Acesso em 18 de Jul.

2020] Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0104184316300121.

19. Hannan EL, Zhong Y, Walford G, Holmes DR, Venditti FJ, Berger PB, et al. Coronary Artery Bypass graft surgery versus drug-eluting stents for patients with isolated proximal left anterior descending disease. J Am Colleg Cardiol [Internet]. 2014; 64(25): 2718-26. [Acesso em: 13 out. 2018].

Disponível em: https://www.onlinejacc.org/content/64/25/2717

20. Brasil. Portaria N°726, de 6 de dezembro de 1999: Departamento nacional de auditoria do SUS. Coordenação de sistemas de informação. Alta complexidade cardiovascular. Ministério da Saúde; 1999.

21. Paganin AC, Beghettio MG, Feijó MK, Matte R, Sauer JR, Silva ERR. Complicações vasculares em pacientes submetidos a procedimentos cardiológicos endovasculares: coorte multicêntrica. Rev Lat-Am. Enfermagem; [Internet]. 2018; 26:e3060. [Acesso em: 19 ago 2020] Disponível em:

http://dx.doi.org/10.1590/1518-8345.2672.3060

22. Brandão END. Complicações da Intervenção Coronária Percutânea: uma revisão integrativa [Monografia]. Belo Horizonte (MG): Universidade Federal de Minas Gerais; 2019.

23. Mariani J, Fazzio FR, Bernardi FLM, Falcão BdAA, Bezerra CG, Filho AE, et al. Utilização minimizada de contraste na intervenção coronária percutânea guiada pelo ultrassom intravascular. Seguimento de 1 ano de estudo randomizado MOZART. Rev Bras de Med invasiva [Internet]. 2015;

23(4): 247-50. [Acesso em: 15 jul 2020]. Disponível em:

https://www.elsevier.es/en-revista- revista-brasileira-cardiologia-invasiva-233-articulo-utilizacao-minimizada-contraste-na-intervencao-S0104184317300103..

24. Silva LF, Gomes FA. Segurança do paciente na retirada dos introdutores – revisão integrativa [Trabalho de Conclusão de Residência]. Universidade Federal de Uberlândia; 2019.

25. Silva JP, Gonçalves MFC, Andrade LS, Monteiro EMLM, Silva MAI. Promoção da saúde na educação básica: percepções dos alunos de licenciatura em enfermagem. Rev Gaúcha Enferm [Internet]. 2018; 39:e2017- 0237. [Acesso em: 15 jul 2020]. Disponível em:

https://doi.org/10.1590/1983- 1447.2018.2017-0237.

26. Brasil. Resolução n° 0514/2016: Dispõe sobre guia de recomendações para registros de enfermagem no prontuário do paciente, 2016.

27. Brasil. Resolução nº 1.638/2002: Define prontuário médico e torna obrigatória a criação da Comissão de Revisão de Prontuários nas instituições de saúde [internet]. Seção 1, p 184-5. Conselho Federal de Medicina; 2002.

28. Brasil. Resolução nº 429/2012: Dispõe sobre o registro das ações profissionais no prontuário do paciente, e em outros documentos próprios da enfermagem, independente do meio de suporte - tradicional ou eletrônico. Publicada no DOU nº 110, p 288. COFEN; 2012.

Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição - Não comercial - Compartilhar igual 4.0 Internacional.

Como citar este artigo: ZanettiniA, Silva JC, Boeno MG, Carretta MB. Complicações em pacientes submetidos à intervenção coronária percutânea. Rev Parana Enferm. 2020; 3(1):38-45. [Acess: mês/dia/ano]; Available in:_____URL________.

Referências

Documentos relacionados

Registro unicêntrico, retrospectivo e não randomi- zado, que incluiu pacientes com SCASST submetidos à intervenção coronária percutânea, divididos de acordo com a estratégia

do BARC, 1 paciente apresentou sangramento do tipo 3a (hematoma em região inguinal com queda de hemoglobina de 3-5 g/dl), 2 pacientes apresentaram sangramento do tipo 3b (1

Métodos: Estudo prospectivo que avaliou pacientes submetidos a intervenção coronária percutânea (ICP) pelo acesso radial, utilizando o dispositivo de compressão radial TR Band TM

Analisamos os resultados e os preditores de risco de eventos adversos hospitalares em pacientes submetidos a intervenção coronária percutânea (ICP) eletiva pós-fibrinólise.. Métodos:

Nesse contexto, o objetivo da presente análise foi identificar as taxas de eventos cardíacos adversos maio- res em pacientes submetidos a intervenção coronária percutânea em vasos

associada a maior inibição da função plaquetária e a menor agregação em tabagistas ativos submetidos a intervenção coronária percutânea eletiva, tanto para os pacientes em

Figura 4 - Curva ROC (receiver operating characteristic curve) do índice de conicidade para identificar desfecho (sexo feminino).. IC = índice

Diante do exposto, elaboraram-se os seguintes objetivos: Traçar o perfil epidemiológico e clínico dos pacientes subme- tidos à Intervenção Coronária Percutânea em um Hospital de