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Academic year: 2021

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Francisco Bergson Pinheiro Moura Médico Veterinário

E-mails:

bergson.moura@saude.ce.gov.br Bergson.moura@live.com

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Animais Peçonhentos

São aqueles que possuem glândulas de veneno que se comunicam com dentes ocos, ou ferrões, ou aguilhões, por onde o veneno passa ativamente. Portanto, peçonhentos são os animais que injetam veneno com facilidade e de maneira ativa; ex.: serpentes, aranhas, escorpiões, abelhas, etc.

Animais Venenosos

São aqueles que produzem veneno, mas não possuem um aparelho inoculador (dentes, ferrões), provocando envenenamento passivo por contato (taturana), por compressão (sapo) ou ingestão (peixe baiacu).

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HISTÓRICO:

• 1880 - Começaram a surgir os primeiros trabalhos científicos. • 1881 - Dr. João Baptista Lacerda propôs que o permanganato de potássio servia como antídoto dos venenos ofídicos.

• 1896 - Albert Calmette firmou definitivamente os princípios básicos da soroterapia anti-ofídica.

• No Brasil, nesta mesma época, Vital Brazil estudava várias plantas preconizadas como antídotos contra os venenos ofídicos; Mas através dos trabalhos de Calmette, resolveu o problema do ofidismo, criando para nossas espécies venenosas os respectivos soros específicos.

• 1901 - Vital Brazil passou a distribuir junto com o soro o “Boletim de Acidente Ofídico” para ser preenchido com os dados referentes aos acidentes que levou ao uso desse anti-veneno.

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Origem e História

•O que se sabe é que as serpentes surgiram no período Cretáceo Inferior, entre 135 a 130 milhões de anos, quando os dinossauros estavam em fase de extinção,

•Segundo as hipóteses clássicas, os Saurias (Lacertilia) grupo de lagartos, deram origem às serpentes.

• Cobra = do latim colobra que designa qualquer serpente venenosa ou não. • Ofídio = do grego ophidion diminutivo de ophis que designa as serpentes. • Víbora = do latim vipera, contração de vivípora = vivo, parece = parir. Nos países latino-americanos designa as serpentes peçonhentas em geral. • Répteis = do latim reptum, que significa rastejar . O estudo dos répteis é a Herpetologia , do grego herpeton que significa réptil.

• Serpente = do latim serpens + antis – que se arrasta, rastejante. No Brasil designa qualquer tipo de cobra.

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Bolsa de veneno

O ouvido interno é o próprio esqueleto, que percebe as vibrações captadas pelo corpo, estimulando um pequeno osso chamado Collumela auris que une-se a base da mandíbula à caixa craniana.

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Órgão de Jacobson (Vômero-Nasal) (3) Cérebro (4) Língua bifurcada (2)

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Moléculas do Ambiente (1)

A fosseta Loreal (termoreceptor) permite a percepção de variações mínimas de temperaturas da ordem de 0,003°C num raio de cinco

metros.

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Reprodução

Serpentes:

•OVÍPARAS – os ovos são postos em locais protegidos pela mãe. Dependendo da espécie e da temperatura, após um período médio de 60 a 90 dias ocorre a eclosão.

•VIVÍPARAS – os ovos são retidos pela mãe. O desenvolvimento dos embriões se dá totalmente no interior do corpo da mãe, onde cada um está envolto por uma membrana. Quando estão prontos para eclodir a fêmea faz a postura, dando à luz filhotes totalmente formados.

•OVOVÍPARAS – os ovos se partem na mãe, para dar saída aos filhotes.

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Cobras não peçonhentas

Jibóia Arco-íris ou Salamanta

Possui a capacidade de refletir as cores do arco-íris

em suas escamas. Esse fenômeno chama-se

IRIDESCÊNCIA.

Sucuri (Eunectes murinus)

Jibóia ou Cobra de Veado (Boa constrictor)

Epicrates cenchria

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Sucuri (Eunectes murinus) •Possui 100 dentes,

•Numa ninhada nascem de 20 a 40 filhotes, mas pode chegar até 100,

•Tamanho de um filhote no nascimento = 75 cm,

•Aumenta até 500 vezes o seu tamanho até chegar na fase adulta, •Rápida em águas profundas, mas lenta na terra.

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Rondonia – Foto cedida por José Ingenieros Pinheiro Moura Sucuri (Eunectes murinus)

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1 2 3 4 5 6

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Thamnodynastes chaquesis columbridae noturna dotada de pequenas presas

posteriores. Quando ameaçada mimetiza (imita) perfeitamente uma jararaca, tanto no

formato do corpo, da cabeça e até mesmo o comportamento da jararaca

Cobras não peçonhentas – Cont.

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Coral-d’água

Falsas corais (não são ofiófagas)

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Philodryas baroni (Bicuda)

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Periquitambóia ( Corallus caninus )

Sem a presença da Fosseta Loreal, as serpentes como as Periquitambóias possuem as Fossetas Labiais.

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LENDAS

1. Existe cobra de vidro ? È muito comum as pessoas dizerem que quando se pega o animal, ele se quebra. Porém, não é nada disso, essa espécie é um lagarto mal desenvolvido que usa a perda da cauda como defesa. Quando se sente ameaçado ou é segurado por um inimigo, a cauda se solta vindo a se regenerar mais tarde.

2. As cobras hipnotizam ? Isto não passa de uma lenda. Elas não têm tal poder. Por possuirem pálpebras fixas e transparentes e por não piscarem, muitas pessoas interpretam o seu olhar fixo como um hipnotizador.

3. Elas têm capacidade de correr ? Às vezes as serpentes se aproximam da vítima com rapidez, no entanto, a sua resistência para correr é muito pouca. Isto se deve à forma rudimentar do pulmão. Elas não conseguem tanto ar para correr, em comparação, por exemplo, com o ser humano.

4. A cobra mama ? A cobra não mama, pois é um réptil. A boca, a dentição e a língua das cobras não permitem o ato de sucção, próprio dos mamíferos.

5. É verdade que a cobra deixa o veneno na folha, antes de entrar na água? Uma vez que o veneno da serpente sai das glândulas de veneno, ela não tem como reabsorvê-lo, além do fato de que o veneno só é extraído ou injetado com uma pressão sobre as glândulas de veneno.??

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6. A sucuri engole um boi ? Por maior que seja a Sucuri, ela apenas consegue ingerir capivara, um veado, um bezerro, e no máximo um homem. Mas nunca um boi.

7. Existe cobra de duas cabeças? O animal conhecido como Cobra-de-duas-cabeças é na realidade um lagarto desprovido de membros locomotores, e como defesa, apresenta a cauda muito semelhante à cabeça.

8. O “bafo da jibóia” é venenoso ? O seu bafo é apenas o resultado da eliminação violenta do ar contido em seus pulmões, que ao passar pela glote produz um ruído forte, quando se sente ameaçada e é uma forma de defesa e pode vir acompanhada de uma mordida. Tal som é conhecido como SILVO. 9. Cobra dança ao som da flauta ? As serpentes são praticamente surdas. O “encantador” de serpentes que toca a flauta é que acompanha o movimento da cobra. Outro recurso utilizado pelos encantadores é o de umedecer a ponta da flauta com urina de rato, o que faz com que a cobra, pelo olfato, siga os movimentos da flauta.

10. Quais as maiores cobras do mundo? A Sucuri (Eunectes murinus) na América do Sul com mais de 15 metros, pesando mais de 70 quilos e a Píton Reticulada (Python reticulatus) podendo ultrapassar 10 metros de comprimento e pesar 62 quilos.

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Cabeça

Cabeça

Cabeça sem foseta loreal

Narina

Olho Cauda

Cauda

Posição para intimidar o predador Posição para intimidar o predador

Não há presas inoculadoras Cobra de duas cabeças (Lagarto desprovido de membros)

Bergson Bergson

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CURIOSIDADES

Você sabia que ...?

...a Muçurana (espécie não peçonhenta) quando é picada por cobras, como a Cascavél, Jararaca, Surucucu se torna imune ao veneno, no entanto se for picada por uma coral, ela morre.

....a adoração da serpente já acontecia no ano de 3.500 A.C. ! No Egito se realizavam representações de serpentes. Os faraóis tinham em suas cabeças coroas com imagens de cobras, símbolos de supremacia, sabedoria e poder divino.

....a termorrecepção das serpentes foi aproveitada pelo homem, mais precisamente pela indústria bélica, para equipar os mísseis que “perseguem” uma fonte de calor, como por exemplo os mísseis Side Winder, cujo nome deriva de uma espécie de cascavél americana (Croltalus cerastes).

....na Ásia, as serpentes são, ao mesmo tempo, perseguidas e protegidas. O lugar onde se come e exporta, elas são preservadas pelos budistas e até mesmo veneradas. Diz a lenda que Buda encontrou refúgio no capuz da temível Naja, durante uma noite de tempestade. As marcas arredondadas no alto da cabeça dessa cobra teriam sido deixadas pelos dedos de Buda, que a abençuou.

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.... a serpente tem sido reverenciada em muitos cultos religiosos pelos tradicionais povos orientais, americanos e inclusive europeus. Em Cocullo, região da Itália, festeja-se, uma vez ao ano, a Festa da Serpente.

.... Os principais predadores das cobras são: os homens, em segundo lugar os gaviões, e em terceiro as corujas.

CURIOSIDADES – Cont.

....porém, no Ocidente, há muitas contradições, as serpentes são amaldiçoadas pela história bíblica, quando uma seduziu Eva, e ao mesmo tempo respeitadas, como símbolo da Medicina.

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• IMPORTÂNCIA DA IDENTIFICAÇÃO DAS SERPENTES: -Para possibilitar a dispensa imediata da maioria dos pacientes picados por serpentes não peçonhentas;

-Viabilizar o reconhecimento das espécies de importância médica em âmbito regional;

-Auxiliar na indicação mais precisa do anti-veneno a ser administrado.

SERPENTES DE IMPORTÂNCIA MÉDICA:

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•CARACTERÍSTICAS DOS GÊNEROS DE SERPENTES PEÇONHENTAS NO BRASIL: Fosseta loreal Ausente Com anéis coloridos (pretos, brancos e vermelhos) Cauda lisa Bothrops

Não peçonhentas Peçonhentas

Lachesis Cauda com escamas arrepiadas Cauda com chocalho Presente Crotalus Micrurus Coral Falsa e Coral Verdadeira sem Foseta Loreal

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Crotalus Bothrops Lachesis (Cascavel) ( Jararaca) (Surucucu)

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Esqueleto Ósseo

Em média 800 ossos.

•Só o crânio é formado por

43 ossos.

Nenhuma ligação entre os ossos o que facilita a abertura da boca.

Collumela auris

Local da bolsa de veneno

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-FAMÍLIA VIPERIDAE: a) Gênero Bothrops:

-Nome popular: Jararaca, Jararacuçu, Surucucurana, Caiçara,...

-Habitat: Zonas rurais e periferias de grandes cidades, preferindo ambientes úmidos como matas e áreas cultivadas e locais onde haja facilidade de roedores (paióis, celeiros, ...).

-Características: Cabeça triangular, fosseta loreal, cauda lisa e presa inoculadora de veneno.

•CARACTERÍSTICAS E DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS SERPENTES BRASILEIRAS DE IMPORTÂNCIA

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Bothrops erythromelas - NE

Bothrops neuwiedi – NE,

Sudeste, Sul e Centro-Oeste

Exemplares Bothrops

Bothrops atrox – Região Norte

Urutu ( Bothrops alternatus )

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Cobra Papagaio

Bothrops asper Outros exemplares Bothrops

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ACIDENTES PEÇONHENTOS •BOTRÓPICO:

-Corresponde ao acidente ofídio de maior importância epidemiológica no país, pois é responsável por cerca de 90% dos envenenamentos.

-No local da picada as manifestações mais freqüentes são edema, dor, equimose e sangramento (coagulopatia, se ocorrer no cérebro causa danos maiores). Alterações sistêmicas, como a incoagulabilidade sangüínea, pode ser acompanhada de fenômenos hemorrágicos como gengivorragia, hematúria, sangramentos por ferimentos recentes. Oligoanúria e/ou alterações hemodinâmicas, como hipotensão arterial persistente e choque definem os casos como graves.

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Classificação quanto à gravidade e soroterapia recomendada:

Manifestações e Tratamento

Classificação

Leve Moderada Grave

Locais •dor •edema •equimose Ausentes ou discretas Ausentes Ausentes Evidentes Presentes Intensas** Sistêmicas •hemorragia grave •choque •anúria Tempo de Coagulação (TC)* Normal ou alterado Normal ou alterado Normal ou alterado Soroterapia (nº ampolas) SAB/SABC/SABL*** 2-4 4-8 12 Intravenosa Via de Administração

*TC normal: até 10 min; TC prolongado: de 10 a 30 min; TC incoagulável: > 30 min.

**Manifestações locais intensas podem ser o único critério para classificação de gravidade.

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Ação Proteolítica

Acidente Botrópico - Fotos

Ação vasculotóxica Pústulas ou vesículas (antiveneno do próprio organismo = auto curativo) CITOCINAS ATIVAS Equimose – revela que o veneno chegou

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b) Gênero Crotalus:

-Nome popular: Cascavel-4-ventas, Maracá, boicininga, ... -Habitat: Campos abertos, áreas secas, arenosas e pedregosas e raramente na faixa litorânea. Não ocorrem em florestas e no pantanal.

-Características: Cabeça triangular, presença de fosseta loreal, cauda com chocalho (guizo) e presa inoculadora de veneno.

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Crotalus durissus

Fosseta Loreal

Foto frontal da cascavél

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•CROTÁLICO:

-É responsável por cerca de 7,7% dos acidentes ofídicos registrados no Brasil, podendo representar até 30% dos acidentes em algumas regiões. Apresenta o maior coeficiente de letalidade devido à freqüência com que evolui para insuficiência renal aguda (IRA).

-O quadro local é pouco expressivo, não há edema ou dor, eventualmente sendo referida parestesia local. Das manifestações sistêmicas, o quadro neuroparalítico é de aparecimento precoce caracterizando-se por ptose palpebral, diplopia, oftalmoplegia e miocinia (movimento involuntário dos músculos). Mialgia generalizada, acompanhada de mioglobinúria, se manifesta cerca de 6 a 12hs após o acidente, podendo haver evolução para IRA, causa maior óbito desse grupo.

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Picada profunda que

atinge os músculos. Síndrome do Compartimento

O veneno aumenta a pressão no músculo, causando inchaço e impedimento do fluxo sanguíneo.

Morte das celulares musculares, levando a amputação de membros.

Intoxicação das células musculares, causando rompimento das mesmas.

O produto das células musculares rompidas vai para os rins, causando a falência dos mesmos, revelando a urina vermelha ou marrom

(agravamento).

causa

descrição

causa e / ou

MECANISMOS DE AÇÃO DO VENENO CROTÁLICO

Obs.: Picadas superficiais não causam Síndrome do

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-Classificação quanto à gravidade e soroterapia recomendada:

Manifestações e Tratamento

Classificação (Avaliação Inicial)

Leve Moderada Grave Fácies misatêmica/

Visão turva

Ausente ou tardia Discreta ou evidente Evidente

Mialgia Ausente ou discreta Discreta Intensa Urina vermelha ou

marrom

Ausente Pouco evidente ou

ausente

Presente

Oligúria/Anúria Ausente Ausente Presenta ou ausente Tempo de

Coagulação (TC)

Normal ou alterado Normal ou alterado Normal ou alterado

Soroterapia (nº ampolas) SAC/SABC* 5 10 20 Via de administração Intravenosa

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Acidente Crotálico e Elapídico Ptose Palpebral

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c) Gênero Lachesis:

-Nome popular: Surucucu, Surucutinga, Malha-de-fogo, Pico de jaca.

-Habitat: áreas florestais como Amazônia, Mata Atlântica e algumas enclaves de matas úmidas do Nordeste.

-Características: Grande porte (até 3,5m), cabeça triangular, fosseta loreal e cauda com escamas arrepiadas e presa inoculadoras de veneno.

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Lachesis

muta

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•LAQUÉTICO:

-Bastante semelhante ao acidente botrópico. Além das alterações do acidente botrópico, têm sido descritos fenômenos de excitação vagal, clinicamente traduzidos por bradicardia, hipotensão arterial, diarréia e vômitos.

-São poucos os casos relatados na literatura. Por se tratar de serpentes encontradas em áreas florestais, onde a densidade populacional é baixa e o sistema de notificação não é tão eficiente, as informações disponíveis sobre esses acidentes são escassas.

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-Tratamento específico indicado:

Orientação para o tratamento

Soroterapia (nº ampolas) Via de administração Poucos casos estudados.

Gravidade avaliada pelos sinais locais e intensidade das manifestações vagais (bradicardia, hipotensão arterial, diarréia)

10 a 20 SAL OU SABL* INTRAVENOSA

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-FAMÍLIA ELAPIDAE: d) Gênero Micrurus:

-Nome popular: Coral, Coral verdadeira ou Boicorá.

- Habitat: Região Amazônica e áreas limítrofes, NE e norte da região Sudeste.

-Características: Desprovidas de fosseta loreal, com cabeça arredondada e presa inoculadora de veneno. A característica fundamental no reconhecimento desse grupo é o padrão de coloração, com combinações diversas de anéis vermelhos, pretos e brancos.

Micrurus ibiboboca – somente NE Cabeça da Falsa Coral

Olhos grandes

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Micrurus ibiboboca

Micrurus corallinus Micrurus decoratus

Micrurus spixii

Região Amazônica – Observe as tríades de anéis pretos, entre os quais se localizam anéis amarelos , tão largos quanto os vermelhos. Micrurus corallinus As corais verdadeiras são ofiófagas Falsa coral

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•ELAPÍDICO:

-Corresponde a 0,4% dos acidentes por serpentes peçonhentas registrados no Brasil. Pode evoluir para insuficiência respiratória aguda, causa de óbito neste tipo de envenenamento.

-O quadro neuroparalítico se manifesta por ptose palpebral, diplopia, mialgia e dispnéia.

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Soroterapia recomendada

Orientação para o tratamento

Soroterapia (nº ampolas) Via de administração Acidentes raros. Pelo risco

de Insuficiência

Respiratória Aguda, devem ser considerados como

potencialmente graves.

10 SAE INTRAVENOSA

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COMO PREVINIR ACIDENTES OFÍDICOS

• O uso de botas de cano alto ou perneira de couro, botinas e sapatos evita cerca de 80% dos acidentes;

• Cerca de 15% das picadas atinge mãos ou antebraços. Usar luvas de aparas de couro para manipular folhas secas, montes de lixo, lenha, palhas, etc. não colocar as mãos em buracos;

• Cobras gostam de se abrigar em locais quentes, escuros e úmidos. Cuidado ao mexer em pilhas de lenha, palhadas de feijão, milho ou cana. Cuidado ao revirar cupinzeiros;

• Onde há rato há cobra. Limpar paióis e terrenos, não deixar amontoar lixo. Fechar buracos de muros e frestas de portas;

• Evitar acúmulo de lixo ou entulho, de pedras, tijolos, telhas, madeiras, bem como mato alto ao redor das casas, que atraem e abrigam pequenos animais que servem de alimentos às serpentes.

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PRIMEIROS SOCORROS

• lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão;

• manter o paciente deitado e calmo, com o membro afetado levantado; • manter o paciente hidratado, oferecendo líquidos como: água de coco ou água comum;

• procurar o serviço médico mais próximo;

• se possível, levar o animal para identificação. NÃO FAZER: • não fazer torniquete ou garrote;

• não chupar no local da picada; • não cortar o local da picada;

• não perfurar ao redor do local da picada;

• não colocar folhas, pó de café ou outros contaminantes;

Referências

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