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Prefeitura recebe projetos do PMI do transporte coletivo. Batom, Lápis & TPM com inscrições abertas. Apeoesp: professores podem deflagrar

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REGIONAL I

Desarticulado desde 2016, o Parlamento Regional da Aglome-ração Urbana de Piracicaba será reativado a partir da iniciativa do vereador Gilmar Rotta (CID), pre-sidente da Câmara. Na sexta (29), ele recebeu a vereadora de Limeira, Tatiane Lopes (Pode), que, a partir de sua chefe de gabinete, Veruska Ramanauskas, explicou como funcionou o chamado “PRAUP”.

REGIONAL II

Veruska atuou como asses-sora especial do Parlamento Re-gional, conforme matéria publi-cada no site da Câmara, e por conta desta experiência apresen-tou a Gilmar as características da organização que “busca unir for-ças com vistas a obter soluções integradas”, como pontuou. “Mui-tas cidades precisam resolver questões de uma maneira que uti-lize estruturas vizinhas”, disse.

REGIONAL III

Entre os temas visados pelo PRAUP estão questões como ges-tão de resíduos sólidos e a saú-de, sobretudo na questão de va-gas hospitalares – vale lembrar que Piracicaba é sede de um hos-pital regional. Envolvendo 23 municípios, envolve cerca de R$ 1,4 milhão de habitantes, com um PIB de R$ 27,5 bilhões.

REGIONAL IV

Gilmar disse que buscará con-tato com representantes de cada uma das cidades do Aglomerado Urbano com o objetivo de reativar o Parlamento. O objetivo, segun-do ele, é “fortalecer os laços segun-dos municípios”. Mas, é claro, o Capiau sabe que o vereador também olha 2022, ano de eleições. Pelo que tem feito no Legislativo, Rotta tem con-dições de pensar alto, seja em vaga na Alesp ou na Câmara Federal.

PICADEIRO — I

Não é mais tribuna, local de debates, de inflamados discur-sos, de teses, de ideias... agora, é o picadeiro, local em que os polí-ticos, situação e oposição, se di-gladiam. Há muito tempo, um jovem pediu para este Capiau definir, na prática, o que é es-querda e o que é direita. E, hoje, esse mesmo jovem, afirma que o Capiau estava com toda a razão.

PICADEIRO — II

Naquele tempo, e já se vão uns 20 anos, o picadeiro já era natu-ral, e o Capiau explicou ao jovem o que registra aqui: Direita ou di-reita (com a letra “d” maiúscula ou minúscula) é o que ganha a elei-ção e fica próxima dos recursos pú-blicos; Esquerda ou esquerda (com a letra “e” maiúscula ou minúscula) é o que perde a eleição e fica dis-tante dos recursos públicos. Citan-do o cofre, mais fácil de entender.

SEIS E MEIA DÚZIA

Há muita diferença em ir a Miami e ir ao Rio de Janeiro, es-pecialmente no Estádio do Mara-canã? Cidadãos conscientes le-vantaram-se no domingo pergun-tando isso em relação ao gover-nador do Estado e ao prefeito de São Paulo. Será que é nada demais,

numa crise pandêmica dessas? Edição: 8 páginas

Prefeitura recebe projetos do

PMI do transporte coletivo

Objetivo é buscar a colaboração da sociedade nas propostas para licitação

do serviço; PMI é o Procedimento de Manifestação de Interesse

na) não param com o “fora, Dória”. E paulistanos, também, ecoam “fora, Covas”. E brasilei-ros, em Brasília: “fora, Bolsona-ro”. Assim caminha o Brasil.

EDUCATIVA — I

A vereadora Rai de Almei-da (PT) solicitou do secretário que a Rádio Educativa passe a cumprir, de fato e cada vez mais, o seu papel educativo na cidade. Para Rai, a Secretaria de Educação – em parceria com a Secretaria da Cultura – preci-sam urgentemente investir na Rádio Educativa para que possa recuperar o seu papel formador na cidade – e vise a formação da cidadania para democracia.

EDUCATIVA — II

“É preciso cuidar dessa rádio com carinho, conhecimento e res-peito, levando ao ouvinte uma pro-gramação de excelência e que be-neficie a cidade e os cidadãos como um todo. É hora de a Secretaria de Educação fazer de sua rádio uma rádio realmente educativa”, expli-cou a vereadora Rai de Almeida.

MDB

Forte os rumores de nomes expressivos de nossa política que se articulam em torno da revitali-zação do MDB, que como sabemos já deu uma significativa contri-buição a Piracicaba. O deputado federal ítalo-brasileiro Fausto Longo, certamente, é um deles. Pertence ao MDB histórico, o mesmo de Ulysses Guimarães, Orestes Quércia, Adilson Maluf.

ARLON

Já está fazendo contatos, como publicamos sábado, o sem-pre dedicado Arlon Viana, um dos principais articuladores do atual MDB, sempre braço direi-to do ex-presidente Michel Te-mer. E firme com o ex-presiden-te da Câmara Eduardo Pereira.

FAUSTO

“Um dos principais motivos para estar envolvido na revitali-zação do MDB é ter a responsa-bilidade de colaborar na forma-ção de novos quadros políticos que sejam comprometidos com um projeto democrático de Na-ção”, garante Fausto Longo. E conclui: “não podemos assistir ou permitir, de braços cruzados, que pseudo-políticos cheguem ao poder desprezando nossa própria história, cívica, moral e ética”.

PSL — I

O secretário executivo e res-pondendo presidência do PSL em Piracicaba, Rogério Gonçal-ves, fez algumas considerações em algumas notas, e que foram publicadas no sábado. Mas ad-verte, ainda, o advogado Rogé-rio — amigo desta casa, desde que chegou de São Paulo — que “gostaria, esse partido, que o Capiau fosse tão mordaz com a Esquerda quanto é na Direita”.

PSL — II

E completa, o advogado Ro-gério Gonçalves: “Para o PSL Pi-racicaba, a vida não tem ideolo-gia. Deve ser sempre defendida”. Como sempre, estamos abertos ao diálogo, com serenidade e ter-nura, destacando a importância do respeito e da ética, como são as ações tanto do amigo Rogé-rio como as nossas, e também dos militantes da Esquerda.

A Prefeitura de Piracicaba, por meio da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Semut-tran), recebeu os projetos das pes-soas físicas e jurídicas, que foram habilitadas para participarem do PMI (Procedimento de Manifesta-ção de Interesse) do transporte

pú-blico coletivo. O objetivo do PMI é buscar a colaboração da socieda-de nas propostas para licitação do serviço público de transporte cole-tivo urbano de passageiros da ci-dade. É uma oportunidade para analisar as ideias e melhorias que, efetivamente, trarão benefícios aos

usuários. Foram entregues os pro-jetos de seis participantes, que a partir de agora estarão sendo ana-lisados pela equipe técnica da Se-muttran. Após a conclusão dessa análise, terão início todas as tra-mitações legais necessárias para o processo de abertura de uma nova

licitação do serviço de transporte público coletivo. O edital completo com todas as informações pode ser acessado na página oficial da Se-muttran (seSe-muttran.piracicaba. sp.gov.br), clicando no link “PMI – Transporte Coletivo Ur-bano” (lado esquerdo da página). rinho dos familiares e uma dose de uísque ou uma taça de vinho, completa cem anos, um centenário que ale-gra os mais jovens da im-prensa piracicabana. Funci-onário do Banco do Brasil, onde se aposentou, foi jor-nalista em O Diário nas dé-cadas de 50 e 60, comerci-ante e membro do Lions Club de Piracicaba. Como homenagem de A Tribuna, crô-nica da neta Patrícia Pola-cow, jornalista, na página A5.

Batom, Lápis & TPM com inscrições abertas

A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal da Ação Cultural (Semac), do CEDHU Piracicaba (Centro Nacional de Humor Gráfico de Piracicaba) e do Salão Internacional de Hu-mor de Piracicaba, abriu ins-crições para a mostra Batom, Lápis & TPM 2021, voltada para mulheres cartunistas. Os tra-balhos podem ser enviados até o dia 19/02 e a mostra, que será virtual, será aberta no dia 08/03, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher.

DESDE 2011 — Batom,

Lápis & TPM é uma exposição de artes gráficas realizada des-de 2011, como programação ofi-cial do CEDHU Piracicaba, e propõe estimular e oferecer es-paço a artistas - amadoras ou pro-fissionais - brasileiras e estrangei-ras para mostrar suas produ-ções para comemorar e refletir no Dia Internacional da Mulher. Podem ser enviados cartuns, caricaturas, charges, ilustrações, HQs e tiras. A mostra de traba-lhos inéditos será exibida virtual-mente em um link que será dispo-nibilizado no endereço www. salaodehumor.piracicaba.sp.gov.br.

Apeoesp:

professores

podem

deflagrar

greve contra

volta às aulas

Os 232 mil professores da rede estadual de ensino poderão defla-grar greve contra a volta às aulas presenciais, estabelecidas pelo se-cretário estadual de Educação, Rossieli Soares, a partir do próxi-mo dia 8. A decisão, conforme a presidenta da Apeoesp, deputada estadual Professora Bebel (PT), será tomada em assembleias regi-onalizadas que a entidade promo-verá na próxima sexta (5). A4

A 6 A 6A 6 A 6A 6

SERVIÇO

Inscrições para Batom, Lápis & TPM 2021 até o dia 19/02. Endereço Correio: CEDHU Piracica-ba, av. Maurice Allain, 454, Vila Rezende, Caixa Postal 12, Piracicaba/SP Brasil, CEP 13405-123. (quanto ao prazo de recebimento, será

consi-derada a data de postagem). Endereço eletrô-nico: tpm@salaodehumor.piracicaba.sp.gov.br ; informações: (19) 3403-2615/ 3403-2620/ 3 4 0 3 - 2 6 2 1 e c o n t a t o @ s a l a o d e h u m o r. piracicaba.sp.gov.br. Abertura dia 08/03.

Fotos: Divulgação

(2)

Jornais e a casa

da Mãe Joana

"In Extremis" "In Extremis""In Extremis" "In Extremis" "In Extremis"

palpites”, fanáticos, oportunistas. A má informação é mais pernici-osa do que a desinformação. Será escarnecer da ciência dar espaço aos que negam a necessidade vi-tal da vacinação em massa. Mes-mo que sejam, eles, governantes. Antes que perguntem, tento esclarecer: jornalismo não é cam-po de conhecimento, mas de es-tudo e de pesquisa. Recorro à percepção do notável Luís Erlan-ger: “O jornalista é um especia-lista em generalidades. Primei-ramente, ele deve conhecer em profundidade o seu instrumen-to de trabalho, que é a língua portuguesa. Além disso, é preci-so estudar ética, filopreci-sofia e um pouco de ciência. E também al-guma coisa na área de psicologia comportamental e neurologia.”

Os meios de divulgação en-frentam todo esse processo de transformações comportamen-tais. Não há que se cobrar deles a tolice da imparcialidade. Isso é um equívoco. Cada veículo sem-pre assumiu uma posição, pro-vocando intensos debates e polê-micas. Jornais, pois, posiciona-vam-se, tomavam partido. E é honestidade o que, deles, sem-pre se exigiu e deve exigir-se. Nestes novos tempos, a impren-sa terá, mais limpidamente, de revelar seu posicionamento face aos desafios que nos esperam.

O Brasil foi declarado o pior país do mundo na administra-ção da pandemia! Como, então, acolher irresponsáveis que ain-da negam a tragédia? Jornais não são a casa da Mãe Joana, a rainha de Nápoles que regu-lamentou os bordéis. Ela pro-pôs: “o lugar terá uma porta por onde todos possam pas-sar”. Isso incluiu os desqualifi-cados. Não sendo esse bordel, jornais não podem ter “porta por onde todos passem.” Somos obrigados a discernir o verdadei-ro do falso, o real do hipotético. Quem desgostar do veículo que procure outro. É apenas assim.

———

Cecílio Elias Netto, escri-tor, jornalista, decano da imprensa piracicabana (celiato@terra.com.br) Cecílio Elias Netto

A

lém do vírus, somos ame-açados por extremistas, náticos, ressentidos. Das pessoas lúcidas, isso exige uma cada vez mais aguda consci-ência social. A gravidade da si-tuação é mais severa do que nos tem sido revelada. Insta-lou-se o caos, situação sem co-mando. Numa batalha, capitão não dá ordens a general. Nem general aceita ser mandado por capitão. Por aqui, acontece.

Permito-me recorrer a uma historieta antiga. O escultor es-culpia a estátua de um campo-nês. Observando-lhe o trabalho, um sapateiro opinou: “As san-dálias estão erradas.” Reconhe-cendo-lhe a especialidade, o es-cultor acolheu a opinião do sa-pateiro. Mas o homem insistiu em opinar: os braços, feios; o rosto não está bem... Pediu-lhe, então, o artista: “Sapateiro, não dê opinião além das sandálias.” Diante do interesse coletivo, opinião não é palpite. Nem “achismo”. Para a comunidade, opinião há que ser juízo, a que Kant chamou de “razão pura”. Logo, deve ter, no mínimo, sóli-da funsóli-damentação. Ora, todos temos o direito de dar opinião, mesmo sendo simples palpite. Isso não implica seja moral os veículos de comunicação divul-garem-na publicamente. Pois um dos fundamentos do jornalis-mo chama-se “bom senso”. E isso agasalha a capacidade de avaliação. Há opiniões que são inverdades e carregam má fé.

É grave a situação também na área das comunicações. É alar-mante o caos nas chamadas re-des sociais, onde quase todos que-rem ser especialistas em quase tudo. O falso já se confunde com o verdadeiro. As pessoas estão atur-didas. Sem fontes de informação idônea, a insegurança é total.

O papel e a missão da im-prensa exigem, agora, ainda mais responsabilidade de seus profis-sionais. Temos sido, ao longo da história, um espaço confiável de referência. Não podemos, pois, dar guarida aos que apenas “têm

Data da fundação: 01 de agosto de 1.974

(diário matutino - circulação de terça-feira a domingo)

Fundador e diretor: Evaldo Vicente COMERCIALIZAÇÃO Gerente: Sidnei Borges

SB – Jornais Regionais – EIRELI - 27.859.199/0001-64 Rua Madre Cecilia, 1770 - Piracicaba/SP - CEP 13.400-490

- Tel (19) 2105-8555

IMPRESSÃO: Jornais TRP Ltda, rua Luiz Gama, 144 – CEP 13.424-570

Jardim Caxambu - Piracicaba-SP, tel 3411-3309

Criticar é fácil

José Renato Nalini

S

empre fui favorável à crí-tica. Aliás, uma das fun-ções da educação é criar uma geração crítica. As pessoas têm de ter discernimento para distinguir o bem e o mal. Têm direito a ter opinião e a externá-la. Isso é parte da espinha dor-sal da concepção democrática.

Mas é impressionante a capacidade que alguns detra-tores têm, de apenas surrar, detonar, demolir e nada ofe-recer como compensação.

Penso no universo Justiça, no qual permaneci durante meio século. Acredito ter sido um profissional atípico. Nunca me recusei a fazer o mea culpa e a assumir responsabilidade por descaminhos lamentáveis.

Porém, alguns detentores de espaços privilegiados na grande mídia fazem de seu texto a con-cretização de um projeto de ter-ra arter-rasada. Não sobter-ra nada do edifício do sistema, notada-mente em relação ao Judiciário. Reconheço que nossa Justi-ça pode e deve ser melhor. Simul-taneamente à animadversão de falhas, tenho procurado indicar alternativas para saná-las. Quan-tas vezes já não propus que o STF abandonasse a cornucópia de atri-buições que o fazem negligenciar na missão precípua de sinalizar à Nação o que é ou o que não é cons-titucional? Tenho observado que as sessões televisionadas parecem mais servir ao exibicionismo, ao preciosismo sofisticado e no

pro-longamento de sessões que devem ser objetivas, incisivas, definiti-vas e não demonstrar desne-cessária erudição de quem já tem currículo suficiente a ocupar a mais alta Magistratura brasileira. O STF e os demais Tribu-nais devem levar a sério a co-legialidade. Juízo monocrático é para a primeira instância. Cortes devem ser conjuntos o quão possível coesos para a de-finição concreta do direito. Não podem prestigiar o protagonis-mo individualista e narcísico.

Nunca me furtei a dizer que a eficiência é um valor republicano que foi inserto na Constituição da República, dez anos depois de promulgada a “Cidadã”, apenas com o intuito de fazer o Poder Judiciário ajustar-se ao ritmo da sociedade, o que os demais pode-res já haviam iniciado em 1998.

Por isso mesmo, louvo a utili-zação da tecnologia disponível e ouso dizer que seria outro lamen-tável retrocesso voltar simples-mente à teatralização vetusta, des-prezando a produtividade gerada pelo uso da internet. É um ganho que o Judiciário deveria capitali-zar e oportunidade para economi-zar com tudo aquilo que não é es-sencial – grandes estruturas físi-cas, gabinetes, veículos, concen-tração de milhares de funcioná-rios – e garantir remuneração condigna e investimento em no-vas e mais avançadas tecnologias. Também tenho pregado no deserto em relação aos concursos de ingresso, que priorizam a me-morização e praticamente não

de-O STF e os

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demais T

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devem levar

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a sério a

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colegialidade

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tectam algumas das falhas que em geral podem ocorrer – e ocorrem – por mais dotada de boas inten-ções que seja a Comissão “ad hoc” de “especialistas” encarregados de recrutar novos quadros.

O desapreço à ética, o me-nosprezo ao Código de Ética da Magistratura Nacional, tudo contribui para que alguns maus exemplos sejam utilizados para uma cruel generalização, em des-prestígio de toda a função judi-ciária. Quase todos os magistra-dos brasileiros são pessoas de bem, interessados em fazer justi-ça, cumpridores de seus deveres, sensíveis e também incomoda-dos com a situação de desigualda-de que a pandesigualda-demia escancarou.

O que se lê nos grandes jor-nais a respeito do Judiciário é algo que desafia o bom gosto. Nada ser-ve, nada presta, nada se salva. A Magistratura brasileira é um cole-tivo repulsivo de interesseiros, de corporativistas, de ambiciosos, de arrogantes, de petulantes e de pouco afeiçoados ao trabalho.

Não é assim. Só a má-fé expli-ca a maldade que já não é apenas tendenciosa. É a intenção de des-truir, de não deixar pedra sobre pedra, de ignorar o empenho de luminares éticos que já exerce-ram a função judicial como sa-cerdócio, como um múnus

sacrifi-cial, em circunstâncias adversas e em verdadeiro quase anonimato.

O que recomendam, esses ar-rasadores do edifício Justiça, para que o Brasil tenha um Judiciário conforme aos padrões que eles con-sideram adequado? Qual é esse padrão? Qual a receita para pro-ver o brasileiro de um Judiciário confiável? O que eles sugerem?

Quando a intenção é arrui-nar até os alicerces do sistema, o exagero é contraproducente. Iro-nizar, utilizar-se de sarcasmo, sa-tirizar e outras estratégias análo-gas em nada contribuem para trazer esperança à cidadania.

É válido admoestar, dela-tar, divulgar o que não funci-ona. Mas prestaria serviço mais denso à democracia brasileira apontar soluções. Propalar que só existem desgraças ob-tém o descrédito e não adesão. O Judiciário brasileiro, nota-damente o paulista, não começou ontem. Os vultos heroicos que nele atuaram têm histórias que deveriam ser lembradas e cultua-das. Um libelo desapiedado suge-re algo pessoal, suge-recôndito, a ser submetido a uma terapia. Ou a uma autoanálise isenta, se for presumida a boa-fé de quem es-creve com tamanha virulência.

———

José Renato Nalini, reitor da Uniregistral, docente da Pós-graduação da Uni-nove, presidente da Aca-demia Paulista de Le-tras (APL); foi presiden-te do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

A cidadania

A cidadania

A cidadania

A cidadania

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ativa consiste

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na dinâmica de

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ampla e intensa

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participação das

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pessoas – cidadãs

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– nos processos

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sociais e

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políticos (...)

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D

iante do catastrófico nário social que se en-contra o Brasil, os sen-timentos de perplexidade, de-sanimo, desalento, apatia e imobilismo tendem a tomar conta da luta política. Duas perguntas se tornaram mais constantes: Como chegamos a isso? O que fazer? A primeira indagação refere-se ao poço profundo de miséria que o país se encontra, com lideranças políticas e empresariais da pior espécie. A segunda questão co-loca o dilema da luta política, que precisa encontrar seu ca-minho na unidade das forças minimamente comprometidas com os princípios civilizatórios. Para ambas as questões, não há respostas fáceis. O en-frentamento do delicado cená-rio brasileiro passa, necessari-amente, pela participação ati-va dos cidadãos em todas as problemáticas que permeiam o cotidiano social. O fato é que ninguém pode ficar alheio a nenhum tema do tecido social – economia, política, saúde, cultura, educação, religião etc.

Cidadania ativa

Todas as temáticas devem ser debatidas, analisadas e julgadas a partir de critérios éticos uni-versais, como justiça, direito, li-berdade, igualdade e solidarie-dade. Tais critérios éticos são fundamentais para se alcançar consensos sociais mínimos, an-corados no ideal de civilização. A cidadania ativa consiste na dinâmica de ampla e intensa participação das pessoas – cida-dãs – nos processos sociais e po-líticos que envolvem a vida em sociedade. A informação, o acompanhamento dos temas ati-nentes à cidade é um aspecto fundamental da cidadania ati-va. Quanto mais os cidadãos participarem da vida política, debatendo a sociedade, mais qualidade essa participação al-cançará. No movimento da cida-dania ativa, volume e intensida-de geram qualidaintensida-de. É preciso que os cidadãos exerçam plena-mente a cidadania, mergulhan-do na vida política da sociedade. Há uma relação intrínseca entre cidadania ativa e demo-cracia de alta intensidade, que é justamente a democracia

parti-cipativa. Interessante que a de-mocracia é a base para a cidada-nia, mas a cidadania ativa é o que fortalece, aprofunda e am-plia a própria democracia. Na verdade, não existe democracia real sem a plena e ativa partici-pação dos cidadãos. O exercício da cidadania pressupõe participa-ção ativa dos cidadãos, fiscalizan-do, denuncianfiscalizan-do, mas também desenvolvendo ideias e trazendo propostas para a sociedade.

O sistema democrático deve criar mecanismos para ampliar e aprofundar a interlocução com a população, fonte primeira de todo o poder. Assim, plebiscitos, con-sultas populares, assembleias,

conselhos, audiências públicas, orçamento participativo etc. são instrumentos fundamentais para se construir uma democra-cia de alta intensidade, dinami-zadora de uma cidadania ativa. A luta política prolongada deve mirar a cidadania ativa, construindo um vasto movi-mento de formação para a ci-dadania política, a partir de um processo que unifica a compreensão teórica da reali-dade em um processo de mo-bilização permanente. O desa-fio é criar condições para que os cidadãos passem a identifi-car e refletir sobre as profun-das contradições que definem a realidade. O processo de to-mada de consciência social é o passo fundamental para o des-pertar de uma cidadania ativa.

——— Adelino Francisco de Oliveira, professor no Instituto Federal, campus Piracicaba; Doutor em Filosofia e Mestre em Ciências da Religião; adelino. oliveira@ifsp.edu.br

Pandemia e o ensino

profissionalizante

A

pandemia e o desemprego trazido por ela têm mentado o ensino pro-fissionalizante e o mercado do ensino técnico, no Brasil, sobre incrementar os cursos livres, aqueles não regulamentados.

Com o Brasil atingindo 14 milhões de desempregados, o número de matrículas, nos cursos “livres”, deu formidá-vel salto, diante da necessi-dade urgente de o brasileiro i n g r e s s a r , n o m e r c a d o d e trabalho, ou de se reciclar.

Atualmente, apenas 10% (dez por cento) dos alunos con-cluintes do ensino médio, no Bra-sil, saem de cursos técnicos, per-centual muito aquém da média dos países desenvolvidos, embo-ra se estimem existir mais de 5 mil escolas técnicas, no Brasil.

A maior parte dos cursos oferecidos são cursos rápi-dos, práticos, com baixo in-vestimento e que oferecem o ambicionado diploma, para começar vida nova, seja para mudar de rumo, complemen-tar a renda, em momentos em que empregos estão escassos. O crescimento desse segui-mento é uma tendência enorme, sendo certo que o maior comple-xo privado de educação profissi-onal, no Brasil, é o SENAI – Ser-viço Nacional de Aprendizagem Industrial, com aumento de 64% (sessenta e quatro por cento) nas matrículas, atendendo 10.180 milhão de matrículas de jovens, em busca do primeiro emprego e trabalhadores à procura de re-colocação. O SENAI é o maior

complexo profissionalizante do país, mantido pela indústria.

Os cursos livres, mais ágeis e rápidos, ajudam a formar pro-fissionais em determinadas áre-as, em que existem mais de 5.000 escolas técnicas, ofere-cendo cursos rápidos, a permi-tir o exercício de uma atividade nova, com aumento de 80% (oi-tenta por cento) nas matrículas. A pandemia de Covid-19 afetou, negativamente, quase todos os setores da economia, especialmente o setor educaci-onal – escolas, faculdades, centros técnicos de educação, todos fechados, procurando se adaptar ao ensino à distância (EAD), de uma hora para ou-tra, desorganizando currícu-los, forçando aparecimento de nova realidade, eliminando tudo o que não agrega à for-mação profissional do aluno.

Indício certo do crescimento do mercado de educação técnico-profissional é a procura pela com-pra de fundos de “private equity” a demonstrar o interesse e apeti-te pela área de educação técnico-profissional, mercado que tem potencial muito grande no Bra-sil, para que possamos atingir cer-ca de 40% (quarenta por cento) de concluintes, nos cursos técni-cos profissionalizantes, ao invés dos atuais 10% (dez por cento).

———

Frederico Alberto Bla-auw é mestre em Di-reito Comercial, advo-gado e consultor de empresas, professor de Direito Empresarial

A guerra das narrativas

Tarciso de Assis Jacintho

A

o postar uma notícia em sua rede social você precisa, nos dias de hoje levar em con-sideração seu lugar de fala sob pena de ser vítima da cultura do cancelamento, ou seja, você preci-sa de um disclaimer ativado 24 horas em seu cérebro. Como éra-mos felizes quando as redes eram sociais e postar fotos e vídeos pode-ria ser apenas titulado como fútil.

Tudo bem, os tempos são outros e os fatos recentes de nossa história corroboraram de fato, para o estado atual das coisas. Isso tem feito muito mal ao mundo e ao nosso país. O “Nós e Eles”; a polarização, interessa de fato a quem? Creio que para responder a esta pergunta deva-mos recorrer a história, mes-mo considerando a premissa algo pragmática citada acima.

A História nos ensina. E em nosso País, sobretudo em nossa história recente é notadamente verificado que o combate a corrup-ção sempre foi a bandeira daque-les que almejam chegar ao poder. Do “mar de lama” de Getúlio à cassação de Juscelino. Do golpe de 64 a caça aos Anões e aos Marajás e mais recentemente a Lava Jato que nocauteou o partido que

che-gou ao poder sob bandeira da éti-ca contra a corrupção. A esse in-grediente essencial ao debate po-lítico nós inventamos de trazer de volta uma pauta de costu-mes, talvez em resposta aos ex-cessos de campos progressistas então no poder. O fato que essa pauta coaduna com a polariza-ção que vivemos hoje. Maus uma vez; a quem isso interessa? Se você não apoia o atual go-verno talvez você não seja neces-sariamente comunista e coma cri-ancinhas. No extremo oposto, se você apoia, talvez não seja fascis-ta, tenha atravessado o Rubicão e tenha dificuldade de conviver com a diversidade e o contraditório. Não podemos, no entanto, esque-cer que há sim fascistas e comu-nistas em ambos os espectros. Per-cebe o reducionismo no debate?

É um fato histórico recente, um dado da realidade que os go-vernos Sociais Democratas con-tribuíram para a estabilidade econômica e as conquistas soci-ais verificadas em nossas socie-dade nos últimos trinta anos. Do Plano Real ao Bolsa Família con-quistas foram experimentadas por uma parte desta sociedade que aprovou esse modelo por seis eleições. Não se pode apagar esse legado, porém as consequências

"A História é

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um conjunto de

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as quais se

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Napoleão

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das políticas monetárias e fiscais adotadas para financiar essas conquistas levaram a sociedade a desaprovar esse modelo. Como o poder não deixa vazio, mais uma vez o combate a corrupção foi utilizado como bandeira da necessidade de mudanças.

Votei no governo atual por uma aposta de que seria um pri-meiro passo para que, através do “Menos Brasília e mais Brasil”, a próxima geração tivesse como li-ção de casa eleger governantes que propusessem um debate não de uma agenda de costumes, mas uma pauta onde saúde, educação e segurança pública, destacando a educação centralmente, fossem de fato políticas de estado e o resto fosse regulado por agências gover-namentais, protegidas do víes ide-ológico pela alternância do poder fortalecida pelo fim da reeleição.

Essas em tese eram as pro-messas que eu arrisquei em acre-ditar a despeito do oportunismo anti-PT do qual o atual presidente se beneficiou. Mas devemos sem-pre tomar cuidado com o que que-remos. Assim que assumiu o go-verno a cadeira queimou; o filho denunciado antes da posse o for-çou a mudar os rumos e o discurso perdeu legitimidade e, por conta disso, ele não consegue governar.

O cientista político alemão Juan Luiz, criado em meio à guerra civil na Espanha, publi-cou em 1978 o livro The Bre-akdown of Democratic Regimes e nele elenca indicadores que evidenciam o comportamento autoritário em líderes políticos. São eles: 1. Rejeição das regras democráticas. 2. Negação da legitimidade dos oponentes polí-ticos. 3 Tolerância ou encoraja-mento da violência. 4 Propensão a restringir liberdades civis de opo-nentes, inclusive a mídia. Qual o legado este governo nos deixará?

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Tarciso de Assis Jacin-tho, administrador de empresas, coordenador administrativo e finan-ceiro da APFP (Associa-ção Presbiteriana de Fi-lantropia de Piracicaba)

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SEGURO RURAL

O Ministério da Agricultu-ra, divulgou os resultados do projeto-piloto de subvenção ao prêmio do seguro rural para ope-rações enquadradas no Progra-ma Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para as culturas de milho 1ª sa-fra, soja, banana, maçã e uva. O projeto-piloto faz parte do Pro-grama de Seguro Rural (PSR) de 2020. O projeto, que teve como objetivo fomentar a contratação de seguro rural por agricultores familiares, teve a adesão de oito seguradoras que comerci-alizaram apólices em 11 estados.

INOVAÇÃO

A ministra da agricultura, Tereza Cristina participou, da sessão virtual sobre transforma-ção de sistemas alimentares dos países por meio da tecnologia e inovação, promovida pelo Fórum Econômico Mundial de Davos. O painel virtual Destravando a Inovação para transformar Sis-temas Alimentares. A ministra citou as ações adotadas pelo Bra-sil nos últimos anos para tornar a agricultura mais digital e des-tacou que a “inovação é impres-cindível para adequar a agro-pecuária à realidade global”.

FERTILIZANTES

Foi publicado o Decreto que cria o grupo de trabalho inter-ministerial responsável pela ela-boração do Plano Nacional de Fertilizantes. O plano tem o obje-tivo de aumentar a produção e oferta de fertilizantes nacionais (adubos, corretivos, condiciona-dores), além de reduzir a depen-dência dos produtos importados e ampliar a competitividade do agronegócio no mercado inter-nacional. Um levantamento fei-to pelo Institufei-to para o Fortale-cimento da Agropecuária em Goiás (Ifag) aponta que fertilizan-tes e defensivos compõem prati-camente metade dos custos de produção da soja, por exemplo.

AZEITE

O Ministério da Agricultu-ra, Pecuária e Abastecimento (Mapa) descartou 41.300 garra-fas, de 500 ml cada, de azeite de oliva adulterado. A destruição dos produtos ocorreu na última sexta-feira (22) em Recife. As unidades foram apreendidas em uma rede de supermercados em Recife e em João Pessoa. Análi-ses feitas pelo Laboratório Fede-ral de Defesa Agropecuária do Rio Grande do Sul constataram mistura de óleo de soja, coran-tes e aromatizancoran-tes, ou seja não se tratava de azeite de oliva.

ICMS

Apesar da revogação do au-mento de impostos para diver-sos produtos, o governo de São Paulo ainda insiste em taxar

se-Email: mauricio.picazo.galhardo@hotmail.com

tores como etanol, biodiesel e la-ticínios, para compensar a inefi-ciência na gestão das contas pú-blicas. Em texto publicado na re-vista Agroanalysis da Fundação Getúlio Vargas os diretores da SRB Marcelo Lemos e Azael Pi-zzolato Neto fazem um alerta sobre o tema. Eles lembram que diversos deputados estaduais que se diziam aliados do agro vota-ram a favor da medida em 2020.

VACINAÇÃO

A retomada da economia brasileira e o consequente for-talecimento do setor agropecu-ário passa pela imunização da população contra o Coronaví-rus, disse o professor de agro-negócio da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Ge-túlio Vargas (FGV), Marcos Fava Neves. Embora a vacina-ção no Brasil tenha iniciado lentamente, totalizando pouco mais de um milhão de pessoas imunizadas, Fava estima que os reflexos positivos serão sentidos ainda no primeiro semestre.

CAPACITAÇÃO

A Confederação da Agri-cultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com a Agên-cia Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), promoveu, na ter-ça (26), um seminário virtual para capacitar empresários ru-rais brasileiros em vendas para a União Europeia. O evento faz parte das ações do Agro.BR, projeto voltado para a interna-cionalização do agro brasileiro.

RIO

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) inves-tiu, em 2020, R$ 4,13 milhões na agricultura familiar do Rio de Janeiro, por meio do Pro-grama de Aquisição de Alimen-tos na modalidade de Compra com Doação Simultânea (PAA-CDS). A medida possibilitou apoiar e garantir a compra da produção de 554 famílias de pequenos produtores vincula-dos a associações e cooperati-vas de agricultura familiar em 13 municípios fluminenses.

BOLETIM

O clima de festas de Natal e Ano Novo no último mês alte-rou o consumo de hortaliças, mas os preços das Centrais de Abastecimento (Ceasas) revelam que o tomate foi o que apresen-tou maior redução de preços para os consumidores. Em Goi-ânia/GO chegou a cair mais de 20%, com preço médio mensal de R$ 2,95/kg, enquanto em Fortaleza/CE a queda na cota-ção foi de 18,3%, vendido em média a R$ 2,58/kg. Os dados são do 1º Boletim Prohort, di-vulgado, pela Companhia Naci-onal de Abastecimento (Conab).

IIIII

NVESTIMENTOS

NVESTIMENTOS

NVESTIMENTOS

NVESTIMENTOS

NVESTIMENTOS

Dicas de como economizar

e ter reserva de emergência

Para guardar dinheiro, o interessado precisa, primeiramente, saber o quanto gasta por

mês e ter consciência financeira, isto é, conhecimento do quanto custa seu estilo de vida

Revitalização de um movimento!

Fausto Longo

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MDB, Movimento crático Brasileiro, como diz seu próprio nome, é um movimento, não uma orga-nização estática, parada no tem-po ou isenta de novas aspirações. Como pensavam os pais que o constituíram, entre esses, Ulis-ses Guimarães e, também, seu atual presidente nacional, Depu-tado Baleia Rossi, o objetivo sem-pre foi o de fazer avançar a de-mocracia, buscar seu aperfeiçoa-mento ou sua reconquista, como nos conta nossa história recente. Sabemos estar distantes de uma democracia avançada. São escassos, ainda hoje, 35 anos pós-ditadura militar, os mecanismos de participação da sociedade nos processos de decisão, isto, apesar dos avanços tecnológicos que po-deriam garantir maior aferimen-to da vontade popular na palma das mãos ou na ponta dos dedos. Também temos a consciência que, sem um sério projeto de edu-cação, jamais seremos uma nação capaz de assumir seu próprio des-tino com a responsabilidade par-ticipativa de toda a sociedade.

Em Piracicaba, o MDB, enquanto partido, não estan-do no poder executivo, não es-tando no legislativo, precisa estar fortemente na sociedade. Não sofrendo nenhum tipo de pressão ou aspirações, o MDB pode resgatar a missão de con-clamar os que querem analisar, compreender os problemas, vis-lumbrar soluções de médio e lon-go prazo, sonhar até, uma Piraci-caba melhor. Temos a certeza que muitos são os piracicabanos dis-postos ao desafio de olhar adian-te. É esse o sentido do esforço do MDB de Piracicaba, liderado por seu presidente, Eduardo Pereira. Sendo coerente com seu nome de batismo, o movimen-to democrático quer e irá am-pliar a participação dessas pes-soas, independentemente de etnias, classe social, religiões, crenças e credos, gênero ou opção cultural, para discutir e pensar a cidade que queremos. Entendemos “Partido” en-quanto uma instituição política que agrupa pessoas que sonham e comungam as mesmas ideias so-bre o futuro, um mesmo mode-lo de sociedade que julga ideal.

Ao MDB que

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ventos da

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democracia

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Estar num partido é uma opção voluntária e intelectual das pessoas que o constitui, interagindo com princípios e valores pré-estabelecidos, tais como ética, por exemplo.

Um filiado deve ter a sen-sação de “pertencer”, de estar v i n c u l a d o a o p e r c u r s o d e construção de uma sociedade melhor para si e para todos.

A legitimidade de uma “agremiação” política está indis-soluvelmente associada ao terri-tório e ao seu povo, uma vez que é no contexto físico de um terri-tório, com limites e fronteiras que legalmente o definem, com regras próprias, cultura, costumes, tra-dições, características particula-res, recursos, vantagens e des-vantagens, pontos estrategica-mente fortes ou fracos, que a ati-vidade humana social e

econô-mica se desenvolve, mesmo que inter-relacionada com outros agentes externos aos seus limites. Nesse sentido e contexto, tor-na-se imperativo o fortalecimento político na menor unidade admi-nistrativa da Federação, o muni-cípio. Essa uma de nossas tarefas. De qualquer forma, o grupo de pessoas que se organiza poli-ticamente, seja para “sonhar” junto uma cidade, um estado ou um país, deve sistematizar um percurso viável para atingir seus objetivos e tornar real o conjun-to de ideias sobre seu futuro, caso contrário, corre-se o risco de puro romantismo, utopismo estrábico ou uma navegação sem rumo. Aliás, já dizia Sêneca: “para aquele que não sabe onde quer chegar, qualquer vento serve”.

Ao MDB que estamos tentan-do revitalizar, que em sua histó-ria já prestou importantes servi-ços ao Brasil, ao Estado de São Paulo, à nossa Piracicaba, só in-teressa os ventos da democracia.

Vamos em frente! ———

Fausto Longo, arqui-teto, deputado fede-ral ítalo-brasileiro

Com o início de um novo ano, surgem novas resoluções e objeti-vos pessoais. No ano passado, uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com o Servi-ço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) indicou que guardar di-nheiro foi a principal meta finan-ceira dos brasileiros em 2020.

Mas poupar não é tão sim-ples assim. Para guardar dinhei-ro, o interessado precisa, primei-ramente, saber o quanto gasta por mês e ter consciência finan-ceira, isto é, conhecimento do quanto custa seu estilo de vida. O CEO da Apollo Investimentos, João Guilherme Penteado, deta-lha o processo de economizar.

"É fundamental saber exa-tamente para onde vai cada cen-tavo gasto e, em especial, o que é ou não indispensável naquele

mês e o valor que pode ser guar-dado. Ao receber o salário, você já tem uma projeção de onde vai o dinheiro e pode, assim, orga-nizar muito melhor suas finan-ças”, destaca. Segundo ele, é a par-tir disso, que se monta um orça-mento que torna possível a criação de uma reserva de emergência.

Este modo de poupar, cha-mado de "colchão financeiro", gera os ativos de reserva de emergência. Com o suporte de uma assessoria de investimen-tos, o cliente consegue econo-mizar de modo a miniecono-mizar os riscos de perca de dinheiro.

No caso de perfis mais con-servadores, por exemplo, uma das alternativas é compor a carteira com ativos atrelados à inflação. “E nós, da Apollo, sugerimos que te-nha em todas as carteiras. Isso impede o cliente de perder

dinhei-ro em um cenário de judinhei-ro real ne-gativo, ou seja, com a inflação mais alta do que a taxa Selic. Dessa for-ma, o cliente protege o poder de compra real do patrimônio a médio e longo prazo", explica Penteado.

Ainda neste cenário, o CEO atenta à necessidade de caixa. "Se o cliente sabe que vai precisar do di-nheiro em breve, a volatilidade da economia pode gerar aumentos na curva de juros e, consequentemen-te, o impacto negativo", lembra. "Por-tanto, a reserva de emergência pre-cisa ser um ativo seguro e líquido, com resgate imediato”, reforça.

Nessa opção, Penteado expli-ca que não existe rentabilidade alta, mas um tripé com relação aos in-vestimentos: segurança, liquidez e retorno. É importante lembrar que nenhum ativo será perfeito e vai oferecer os três aspectos de uma vez. “É aí que se encaixa a

impor-tância de uma assessoria de quali-dade para auxiliar o cliente a não tomar decisões erradas por desco-nhecimento dos riscos ou outra situação desfavorável", comenta.

Outro ponto importante na hora de poupar é a categorização dos gastos. Penteado ressalta que o indivíduo precisa de um julga-mento crítico para decidir o que é essencial no orçamento do mês. "Ninguém precisa trocar de carro em um curtíssimo espaço de tem-po, por exemplo. Contas prioritá-rias são luz, água, mercado, e, cer-tamente, uma reserva de emergên-cia - no caso de qualquer impre-visto, este dinheiro está garanti-do para uso pontual e essencial". A dica, segundo ele é: “come-ce a poupar agora para que a sua vida financeira seja diferente para que em caso de imprevistos, como em 2020, você fique tranquilo”.

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Movimento tem amplo diálogo com o secretário Thomaziello

O Movimento Luto pela

Educação, representado pelas professoras Micaele Bariotto e Veth Botelho, esteve, dia 28, em reunião com o secretário de Educação do Município, João Marcos Thomaziello, e suas as-sessoras Jusssara, Iara e Mari-sete. Fomos muito bem recebi-das e somos gratas pela opor-tunidade de sermos ouvidas, e es-peramos também que sejamos aten-didas em nossas reivindicações.

Os questionamentos realiza-dos foram quanto às demandas da categoria, tanto as antigas como as novas que surgiram de-vido a pandemia do covid-19.

Em relação às de férias 2022, que constam nos docu-mentos anteriores, foi solicitada revisão. Neste ano, haverá re-cesso em julho, de quinze dias, para os docentes e, em forma de rodízio para os demais profissio-nais das escolas. A justificativa, segundo o secretário, é a de que o Ministério Público determina que ocorra o atendimento às cri-anças e famílias nesses dias e que as escolas não poderão fechar. As orientações virão com o ca-lendário oficial homologado.

Em dias de reunião de pais, não teremos aulas, além de mais quatro dias não letivos no de-correr do ano para Avaliação Institucional/Avaliações dos alu-nos/Reuniões Pedagógica, etc.

Quanto às emendas de feria-dos, propusemos e fomos pronta-mente atendidas quanto a seguir a legislação vigente, isto é, que se-jam compensadas com a metade da jornada referente ao dia de tra-balho e com o registro de ponto.

Em relação ao plano de car-reira, o secretário enfatizou que busca um plano que valorize o pro-fissional, e nós ressaltamos que profissionais felizes, valorizados e

bem remunerados desenvolvem um melhor trabalho. Inclusive, ele também solicitou o plano de car-reira que apresentamos à Câmara de Vereadores há alguns anos.

Quanto às salas GG, módulo expandido, o secretário foi categó-rico em dizer que serão extintas gradualmente conforme as estru-turas das unidades, como também as lacunas de horários, onde os auxiliares de ação educativa não podem mais assumir salas, pois configura desvio de função. Con-tudo, por tratar-se de um ano pan-dêmico e atípico, novas leis e con-tratações não podem ser realiza-das, apenas as que já estão em andamento. Logo, solicitamos do-bras para os profissionais afasta-dos, aposentaafasta-dos, exoneraafasta-dos, etc. Inclusive enfatizamos que, se houver superlotação de turmas e desvio de função, com certeza iremos buscar nossos direitos en-quanto servidores públicos, como já fizemos em gestões anteriores. O secretário disse que o que depender dele enquanto secretá-rio irá cumprir as legislações vi-gentes, tanto em relação aos direi-tos trabalhistas, quanto aos dire-tos das crianças. E que também co-brará resultados, já que quem bus-ca direitos e autonomia, também tem deveres e responsabilidades.

Concursos públicos para to-dos os cargos é um de seus objeti-vos, quando a legislação permitir. Em relação ao retorno das aulas, ele afirmou que não era de seu desejo, tanto que tentou argumentar contra isso, mas é responsabilidade da pasta da Saúde. Ainda deixamos nosso apelo pelo não retorno, depois da divulgação de tantos contamina-dos após a volta ao trabalho.

Vamos continuar buscando o diálogo para que os responsá-veis pelos testes rápidos

realiza-do na SME respondam sobre os atrasos nos resultados, com ex-cesso de positivados e a possibi-lidade de obtermos resultados falso-negativos e falso-positivos. Em relação às onerações finan-ceiras dos servidores positivados, não ocorreram inicialmente, até o trâmite do encaminhamento ao SEMST, e será agendado um exa-me com maior confiança ao di-agnóstico. Contudo, após a con-firmação do segundo exame po-sitivo, haverá afastamento e consequentemente as perdas.

Infelizmente, da mesma for-ma que a questão Covid-19 foge das mãos do Secretário, os diálo-gos com as demais pastas tam-bém são difíceis para nós. Porém, deixamos claro que apesar de não termos a representatividade legal, temos as competências e apoio das categorias da Educação para orientar estes profissionais a bus-carem seus direitos indenizatóri-os. Informamos que a pasta da Educação já possui vários proces-sos trabalhistas por questões que poderiam ter sido resolvidas de modo ao menor prejuízo dos co-fres públicos, mas nem sempre somos ouvidas e atendidas.

A descentralização buro-crática da SME foi um ponto positivo, o que tornou os processos mais ágeis, mas, como é tudo muito novo, exis-te um período de adaptação.

Em relação à palavra “alfabe-tização”, ele se refere a “letramen-to”. Num dos momentos de ques-tionamentos, indagamos sobre a questão de querem que alfabetize na educação Infantil, e a resposta foi negativa, na direção de que a criança tem os direitos a serem respeitados, e serão. A proposta é a de que desenvolveremos integral-mente a criança, como, por exem-plo, que as turmas de Jardins

aprendam coordenação espacial, motora, folhear cadernos, livros, revista, pegar em um lápis, abrir e fechar a cola, utilizar a tesoura etc. Em um segundo momento de provocação, perguntamos sobre a questão da interpretação de que o tradicionalismo voltaria, com as crianças sentadinhas em cadeira igual soldadinhos, num enqua-dramento e enfileiramento das cri-anças. A resposta foi negativa, pois os documentos norteadores (BNCC, Currículo Municipal e Es-tadual) serão respeitados e utili-zados. Não se trata do material que se usa, mas sim da estratégia pedagógica utilizada. Inclusive se-rão ofertadas formações para os professores para que haja maio-res esclarecimentos. Esperamos que para todos os demais servi-dores da Educação também.

A E d u c a ç ã o I n f a n t i l será respeitada, tendo mui-to a aprender junmui-tos, cons-truindo conhecimentos.

A fala do Secretário dei-xou claro que estão abertos ao diálogo, e que mudanças estão acontecendo e outras aconte-cerão, pois são necessárias.

As representantes do Mo-vimento Luto pela Educação, que acreditam no diálogo e construção conjunta, deixam claro que buscamos nossos di-reitos e de nossas crianças como sempre fizemos, em todos os es-paços que nos forem permitidos. Avaliamos o momento como positivo. Ao final da primeira par-te da reunião, de forma inédita, fomos convidadas para a constru-ção do calendário e suas normati-vas, dado por entendermos e po-dermos contribuir quanto aos di-reitos trabalhistas, dias letivos, compensações e que também so-mos parte desse processo.

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Só em SP foram R$ 3,6 bi em pagamentos, em 2020

Valor superou o de 2019; as cinco empresas mais reclamadas foram Itaú, Bradesco, município de São Paulo, grupo Pão de Açúcar e Santander

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Rai faz requerimento ao

secretário de Educação

Vereador Rai entrega propostas ao secretário da Educação

Assessoria Parlamentar

Na manhã desta sexta (29), a vereadora Rai de Almeida (PT) esteve em audiência com João Marcos Tomazziello, secretário de Educação de Piracicaba. Na pauta da reunião, antecipada pela secretaria a pedido da ve-readora, propostas para a pas-ta e a questão da volpas-ta às aulas na cidade, dependendo de limi-nar em recurso da Apeoesp.

Apresentando ao secretário protocolo de requerimento no qual a vereadora solicita formal-mente ao poder público explica-ções acerca do processo de retor-no das atividades escolares, Rai pode ainda argumentar acerca de outras questões que envolvem a estrutura das escolas, os cuida-dos com a comunidade escolar e as condições de trabalho dos servidores e das servidoras.

O secretário garantiu à ve-readora Rai de Almeida que os servidores com comorbidades, acima dos 60 anos ou positiva-dos em teste para Covid-19 irão trabalhar fora da escola, em ati-vidades de teletrabalho a serem feitas em casa – e terão todos os seus direitos e benefícios garan-tidos. Questionado pela

vereado-ra se os pais que não quiserem que seus filhos retornem às es-colas neste momento terão algum prejuízo, o secretário também afirmou que – nas fases laranja ou vermelha do Plano São Paulo – a volta às aulas é uma opção dos pais, não recaindo sobre os que fi-zerem essa opção qualquer tipo de represália ou perda de direitos, e esses pais não correm o risco de perder as vagas de seus filhos.

A vereadora lembrou ao se-cretário, ainda, que o processo que envolve a volta às aulas não passa apenas pela secretaria da educação – sendo, na verdade, uma questão muito mais centra-da na pasta centra-da saúde. Para Rai, cabe ao secretário da educação cobrar da secretaria da saúde uma posição segura a respeito dos riscos de se retornarem às ativi-dades escolares neste momento.

“Os prognósticos sobre a pan-demia nos mostram que atingire-mos o pior momento desta crise sanitária durante a semana do dia 6 de fevereiro. Por isso, não faz sentido arriscar a vida das pesso-as envolvidpesso-as npesso-as escolpesso-as – sejam os servidores, funcionários, pais e mesmo a das próprias crianças”. Mesmo em um ano atípico

como o de 2020, por conta da pandemia de covid-19, a Justiça do Trabalho de São Paulo garan-tiu R$ 3,6 bilhões em pagamen-tos a cidadãos que tiveram seus direitos trabalhistas reconheci-dos em juízo. A marca superou a do ano anterior, de R$ 3,3 bi-lhões em valores decorrentes de acordos, de execução e os espon-tâneos pagos pelos devedores.

Segundo levantamento esta-tístico do TRT da 2ª Região, as cin-co empresas mais reclamadas em 2020 foram: Itaú, Bradesco,

mu-nicípio de São Paulo, grupo Pão de Açúcar e Santander (nesta or-dem). As cinco áreas mais recla-madas se mantiveram as mesmas do ano anterior: serviços diversos, comércio, indústria, transporte, além de turismo, hospitalidade e alimentação (nesta ordem). E os cinco pedidos mais comuns foram: aviso prévio, multa de 40% do FGTS, multa do artigo 477 da CLT, férias proporcionais e 13º salá-rio proporcional (nesta ordem).

A arrecadação total aos cofres públicos foi menor em 2020, mas gerou R$ 45,6 milhões em

Impos-to de Renda (ante R$ 35,9 milhões em 2019) e R$ 257,3 milhões em contribuições previdenciárias (ver-sus R$ 298,5 milhões em 2019).

VIDEOCONFERÊNCIAS

— O destaque de 2020, segundo o levantamento, foram as videocon-ferências. O Regional saiu de zero para mais de 114 mil audiências realizadas nesta modalidade, uma vez que a Justiça do Trabalho atuou majoritariamente de forma remota a partir de março. A au-diência inicial por videoconferên-cia foi a mais realizada (28.966). O estudo demonstrou

tam-bém que o tempo médio de tra-mitação processual (em dias) em 2020 diminuiu em relação ao ano anterior. No 1º grau, fo-ram 1.095 dias desde o ajuiza-mento do processo até seu arqui-vamento definitivo (contra 1.263 dias em 2019) e, no 2º grau, 250 dias desde a distribuição até a baixa (ante 271 dias em 2019).

O ano terminou com menos processos em andamento em fase de liquidação (112,9 mil ante 144,7 mil em 2019) e mais acor-dos feitos em fase de execução (14,6 mil versus 12,3 mil em 2019).

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Plano SP coloca prefeitos na mira do Ministério Público

As notificações administrati-vas da Secretaria de Desenvolvi-mento Regional do Governo do Estado às Prefeituras que descum-prem o Plano São Paulo estão mo-tivando intervenções do MP (Mi-nistério Público) para que a estra-tégia de enfrentamento ao coro-navírus seja seguida à risca. O Es-tado reforça que as medidas são imprescindíveis para conter a pandemia em todas as regiões.

Neste mês, a pasta já notifi-cou 16 Prefeituras. Os ofícios fo-ram enviados aos gestores pú-blicos de Agudos, Aparecida, Araçoiaba da Serra, Bauru, Ca-choeira Paulista, Campinas,

Guaratinguetá, Lins, Nova Odessa, Ourinhos, Piedade, Pira-tininga, Redenção da Serra, Ro-seira, São Sebastião e Taubaté.

“O Governo do Estado espera que os municípios respeitem o Pla-no São Paulo para conter o avan-ço de casos e mortes pelo corona-vírus. O momento é delicado, con-forme amplamente divulgado nos últimos dias. Salvar vidas depende da responsabilidade de todos os órgãos e agentes públicos. Não po-demos aceitar desobediência à re-classificação, sobretudo em regiões que apresentam índices indiscu-tivelmente preocupantes”, afir-mou o Secretário Marco Vinholi.

Segundo jurisprudência de-finida pelo STF (Supremo Tri-bunal Federal) em abril de 2020, as medidas sanitárias, epidemi-ológicas e administrativas defi-nidas pelos Governos de Estado devem ser suplementadas pelas Prefeituras. Ou seja, os muni-cípios têm autonomia para am-pliar as restrições definidas pe-los Estados, mas não para su-primi-las parcial ou totalmente. A análise de eventuais di-vergências é de incumbência do MP. As iniciativas das Promo-torias são majoritariamente fa-voráveis ao cumprimento do Plano São Paulo. Nesta semana,

o Procurador-Geral de Justiça Mário Luiz Sarrubbo divulgou uma recomendação aos prefei-tos paulistas para que acatem as decisões do Governo do Estado dentro do Plano São Paulo, sob pena de medidas judiciais cabíveis. Os casos de descumprimen-to também vêm sendo noticiados pela imprensa. Nos últimos dias, o MP já intimou as Prefeituras de Araçariguama, Bauru, La-ranjal Paulista, Piedade, Ouri-nhos, Sorocaba, Votorantim e Taubaté, entre outras. Em caso de desobediência, os gestores públi-cos ficam sujeitos a punições de-terminadas pelo Poder Judiciário.

Divulgação/PCdoB

VACINADO

O futuro secretário de Orga-nização do Diretório Municipal do PCdoB em Piracicaba, Adriano Bandeira — do setor da saúde, prioritário —, figu-ra importante na organização da legenda nas últimas elei-ções, foi vacinado contra a Covid-19. "É uma alegria para todos nós, apesar do.Governo

Federal e muitos políticos de Direita terem criticado e pre-judicado a vacinação, o SUS está vencendo, é uma vitória da ciência contra a ignorân-cia do presidente Jair Bolso-naro, e que na vacina chegue para todos". Os aliados do ví-rus e da cloroquina perde-ram mais uma, pelo jeito.

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Governo de SP diz que não

haverá feriado prolongado

O Governador João Doria anunciou que o Governo de São Paulo, assim como a Prefeitura da capital, decidiu não conceder pon-to facultativo nos dias de Carna-val para todo o estado. A decisão segue recomendação do Centro de Contingência do Coronavírus.

"Não haverá o feriado de Carnaval este ano. Esta é a re-comendação do Centro de Con-tingência, de 20 médicos, cien-tistas e especialistas, para com isso manter sob controle a expan-são da pandemia", disse Doria.

O feriado está suspenso nas repartições e serviços públicos, que vão ter expediente regular nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro. O objetivo é impedir aglomerações comuns em festejos de Carnaval, bem como evitar a circulação de pessoas e proteger vidas em um momento em que casos e óbitos por COVID-19 crescem em todo o estado.

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Transporte coletivo terá

linhas reduzidas sábado

"Estamos em uma segunda onda da COVID-19. Não é razoá-vel que festividades e encontros venham a ocorrer diante de uma situação tão trágica e tão difícil. Nós, evidentemente, não estamos impedindo, nem poderíamos proi-bir as pessoas de viajarem. Mas não teremos feriado de Carna-val em todo o estado de São Pau-lo", completou o Governador.

As prefeituras têm a prer-rogativa de conceder ou não ponto facultativo nos dias de Carnaval aos serviços munici-pais. "A Prefeitura de São Pau-lo já tomou essa decisão de também suspender o ponto fa-cultativo e a nossa recomenda-ção, assim como da Associação Paulista de Municípios, é que sigam essa prerrogativa da Ci-ência e da Medicina", enfatizou o Secretário de Desenvolvimen-to Regional, Marco Vinholi.

A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Trânsi-to e Transportes (Semuttran), reduzirá as viagens do trans-porte coletivo das 5h às 13h em algumas linhas de ônibus no sábado (6), como já aconteceu dia 30. De acordo com a Semut-tran, o ajuste se faz necessário devido à inclusão do município na fase Vermelha do Plano São Paulo de combate ao coronaví-rus, aos finais de semana, o que restringe, também, a abertura do Comércio aos sábados e,

con-sequente, redução de passagei-ros. Com a mudança, a redução será de apenas 8 ônibus: passa de 69 para 61, das 5h às 13h.

Após às 13h dos sábados, a oferta regular de viagens será mantida, quantidade correspon-dente à demanda do domingo. A medida visa adequar a frota à de-manda, sem prejuízo aos demais trabalhadores. A redução ocorre-rá nas seguintes linhas: 240 - Ce-cap/TCI, 801 e 802 - São Jorge/ TCI, 444 - Sonia/TCI, 322 - Nova Horizonte/TCI e 1100 – Perimetral.

POLICLÍNICA: VISITA

O vereador Thiago Ribeiro (PSC) visitou a unidade da Policlínica “Dr. Antônio Haddad Dib”, em Santa Teresinha, para ver de perto as deman-das necessárias para melho-rias no funcionamento da Uni-dade. Na ocasião, o vereador constatou problemas estrutu-rais, falta de equipamentos para realização de exames, equipamentos antigos e ne-cessidade de contratação de profissionais de saúde, para melhorar o número de atendi-mentos. Atualmente, a Policlí-nica realiza aproximadamen-te 10.600 aaproximadamen-tendimentos anu-ais, e enfrenta problemas com

goteiras, falta de espaço e materiais obsoletos. Na uni-dade do CAPS, anexa à Poli-clínica, o vereador constatou outras necessidades para contribuir com trabalho dos médicos que desenvolvem ações Psicossociais. Após a visita na unidade, o Vereador foi recebido pelo secretário Municipal de Saúde, Filemon de Lima Silvano, e pelo sub-secretário Municipal de Saúde, Augusto Muzilli Junior. Durante a reunião, o vereador apresen-tou Ofício com as demandas levantadas na Policlínica. O Secretário relatou que irá ava-liar a situação da unidade.

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Iniciada obra de drenagem

da rua Gervásio Rovina

Assessoria Parlamentar

Rua Gervásio Rovina: início da obra de drenagem e pavimentação

Divulgação/Prefeitura

A Prefeitura deu início, sema-na passaada, à obra de dresema-nagem de águas pluviais e pavimentação da rua Gervásio Rovina, no tre-cho final a partir da rua Ettori Galesi, no Monte Líbano. A obra prevê a instalação da tubulação de águas pluviais, poços de visita e bocas de lobo, além da constru-ção de calçada, com área de 640 m² (metros quadrados). Nessa

sexta (29), equipes trabalharam na escavação do solo e execução das galerias de águas pluviais. A empresa responsável é a Projecon Projetos e Construção Civil e o valor do investimento é R$ 289.937,16. Os recursos são do Finisa (Financiamento à Infraes-trutura e ao Saneamento), da Caixa Econômica Federal. O pra-zo para conclusão é de 60 dias.

Os 232 mil professores da rede estadual de ensino poderão defla-grar greve contra a volta às aulas presenciais, estabelecidas pelo se-cretário estadual de Educação, Rossieli Soares, a partir do próxi-mo dia 8. A decisão, conforme a presidenta da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), deputa-da estadual Professora Bebel (PT), será tomada em assemblei-as regionalizadassemblei-as que a entidade promoverá na próxima sexta (5).

Paralelo a isso, Bebel conta que a Apeoesp e demais entidades da educação recorrerão contra decisão do presidente do TJ-SP, desembargador Geraldo Pinheiro Franco, que suspendeu a liminar proferida pela juíza Simone Gomes Casoretti, da 9ª Vara da Fazenda Pública da Capital, que impedia o retorno às aulas e atividades pre-senciais nas redes públicas e pri-vada do Estado de São Paulo, em função da pandemia do coronaví-rus: “Estamos recorrendo porque não foram atacados pontos im-portantes levantados pela

Apeo-esp, como a precariedade da in-fraestrutura das escolas públicas estaduais e o risco de contágio de profissionais da educação e estu-dantes. Nossa argumentação está amparada em dados técnicos, pro-duzidos pelo Instituto de Arquite-tos do Brasil (IAB), pelo Dieese e por autoridade médica renoma-da, que não foram questionados pelo Governo do Estado”, disse. Para os professores que foram convocados para o retorno às es-colas, a Apeoesp orienta para que enviem fotos e vídeos sobre as con-dições precarizadas de suas esco-las, incluindo banheiros, salas pequenas e mal ventiladas, espa-ços de circulação estreitos e sem ventilação e outras deficiências, para imprensa@apeoesp. org.br com cópia para presiden@ apeoesp.org.br. “As fotos serão anexadas ao processo”, diz.

A orientação é também para que os professores encaminhem para a Apeoesp atestados de con-taminação pelo novo coronavírus que esteja associada à volta às au-las presencias em outubro de 2020.

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Professores podem deflagrar

greve contra volta às aulas

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