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CAPÍTULO I DOS BENS EM SI. DA ADMINISTRAÇÃO. DO USO PRÓPRIO E DA CESSÃO DE USO PARA TERCEIROS

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PRIMEIRA IGREJA BATISTA DE SERRINHA

REGULAMENTO DE GESTÃO DE BENS MÓVEIS E IMÓVEIS Aprovado em AG de 18/03/2018

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A Assembleia Geral de membros, em sessão plenária realizada no dia 18 de março de 2018, considerando a necessidade de disciplinar e racionalizar o uso dos bens móveis e imóveis pertencentes à igreja, visando possibilitar o seu pleno uso e possibilitar maior sobrevida do acervo, levando em conta, sobretudo, princípios cristãos e denominacionais, a razão de ser e existir como igreja e a sua relevância como organização que se insere positivamente na comunidade, deliberou e aprovou o seguinte regulamento, o qual se regerá mediante as disposições neste contidas.

CAPÍTULO I

DOS BENS EM SI. DA ADMINISTRAÇÃO. DO USO PRÓPRIO E DA CESSÃO DE USO PARA TERCEIROS

Art. 1º A gestão de bens móveis e imóveis pertencentes ou que vierem pertencer ao ativo imobilizado da Primeira Igreja Batista de Serrinha será disciplinada de acordo com as disposições deste regulamento.

§1º É de responsabilidade do órgão de gestão patrimonial da igreja a estrita observância do presente regulamento, inclusive do contido no Capítulo III.

§2º O órgão de gestão patrimonial é aquele escolhido pelo Conselho da Igreja ou eleito pela Assembleia de Membros, cuja atribuição contemple a administração, manutenção e zeladoria dos bens móveis e imóveis da igreja.

Art. 2º Compreendem o rol de bens:

I. Imóveis: tais como o templo e suas dependências, o prédio contíguo e a casa

pastoral;

II. Móveis: tais como os móveis em sentido estrito (bancos, cadeiras, armários,

estantes, mesas etc), equipamentos de qualquer espécie (som, iluminação, projetores, eletrônicos etc), máquinas (bombas etc), aparelhos de refrigeração (bebedouros, geladeiras, ar-condicionados etc), veículos, equipamentos de informática (computadores, impressoras, scanners etc), equipamentos de telefonia (telefones, smartphones etc), biblioteca (livros, periódicos, revistas etc) e quaisquer outros que, por definição legal, se enquadrem na categoria, inclusive os do art. 82, 83 e 84 da Lei n. 10.406/2002 (Código Civil).

Parágrafo único – Também integram o rol de bens da igreja os que vierem a ser

adquiridos (gratuita ou onerosamente) ou incorporados ao patrimônio da igreja.

Art. 3º A titularidade na utilização de bens, na forma deste regulamento, fica restrita e exclusiva às atividades da igreja como organização juridicamente constituída para fins eclesiásticos, sendo os seus destinatários/usuários primários os seus membros e, como

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destinatários/usuários secundários os não-membros, inclusive visitantes e

frequentadores, ressalvado o previsto no §1º do art. 5º.

Art. 4º O membro da igreja que por si ou por terceiros (membro ou não) causar dano a quaisquer bens elencados no art. 2º responderá, na medida da sua culpabilidade, mediante procedimento de apuração que deverá ser instaurado no âmbito do órgão de gestão do patrimônio da igreja, arcando pessoalmente pelos danos que da sua ação ou omissão der causa.

Art. 5º Os bens pertencentes à igreja não poderão ser cedidos, emprestados, vendidos, doados, onerados, alienados ou oferecidos em garantia a quem quer que seja e a qualquer título, salvo decisão assemblear na forma do Estatuto Social, ressalvado, no caso da cessão precária, temporária e gratuita, a previsão deste artigo.

§1º O órgão de gestão patrimonial da igreja poderá autorizar a cessão, em caráter gratuito, sempre ouvida a presidência da igreja, de bens móveis e imóveis para atividades realizadas por órgãos denominacionais tais como Convenção Batista Brasileira (CBB), Convenção Batista Baiana (CBBa), Associação Batista Nordestina (ASBANE) e igrejas batistas locais da mesma fé e ordem, desde que naquela data ou período não venham a ser utilizados nas atividades regulares da igreja e mediante solicitação.

§2º Sem prejuízo das condições previstas no parágrafo anterior, poderá ser autorizada a cessão de uma ou mais salas do prédio anexo para entes públicos federais, estaduais ou municipais, desde que o evento ou atividade a ser realizado(a) tenha finalidade social, comunitária, educacional, assistencial e/ou de saúde e que não seja incompatível com a doutrina da denominação batista e as regras de fé e prática observadas pela igreja.

§3º Os cessionários mencionados nos §§ 1º e 2º respondem por todos os danos patrimoniais que por si ou por terceiros derem causa na utilização dos bens cedidos.

Art. 6º Os bens elencados no art. 2º não poderão ser utilizados para atividades que não sejam as promovidas pela igreja e por seus membros, observando-se sempre o sentido finalístico da atividade, ressalvado o previsto nos §§1º e 2º do art. 5º.

Parágrafo único - Os bens móveis poderão ser utilizados fora do templo ou de suas dependências, mediante solicitação por escrito, autorização do órgão de gestão patrimonial da igreja e desde que o sejam para as atividades previstas na forma do §1º do art. 5º.

CAPÍTULO II

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Art. 7º Além dos cultos regulares da igreja, o templo e suas pertenças poderão ser utilizados para a celebração de casamentos, bodas, cultos fúnebres e realização de cultos de gratidão, nas condições previstas neste artigo.

§1º Na celebração de casamentos, um dos nubentes deverá ser obrigatoriamente membro da igreja nas datas da solicitação e da celebração.

§2º Nos cultos fúnebres, o de cujus deverá ter sido obrigatoriamente membro da igreja até a data do seu falecimento ou ter demonstrado publicamente sua conversão/decisão ao Evangelho de Jesus Cristo até aquela data e, neste caso, ser cônjuge ou parente consanguíneo até o 3º grau, em linha reta ou colateral, ascendente ou descendente, de qualquer membro da igreja.

§3º Na celebração de bodas, um dos cônjuges deverá ser obrigatoriamente membro da igreja nas datas da solicitação e da celebração.

§4º Nos cultos de gratidão, a(s) pessoa(s) que solicitar(em) a realização do culto deverá(ão) ser obrigatoriamente membro(s) da igreja nas datas da solicitação e do culto.

§5º Fica vedada a cobrança de qualquer quantia a título de contribuição ou remuneração pela utilização do templo e de suas pertenças, ressalvado os danos que vierem a se comprovar por atos praticados por qualquer pessoa presente ao culto/celebração, hipótese em que responderão, conforme o caso, os nubentes, o(s) herdeiros, o cônjuge ou o(s) solicitante(s), sem prejuízo do previsto no art. 4º.

§6º A autorização para utilização do templo e suas pertenças será expedida pelo órgão de gestão do patrimônio da igreja, sempre em conjunto com a presidência da igreja.

§7º A utilização do templo e suas pertenças ficará condicionada ao calendário de atividades da igreja, o qual prevalecerá, exceto no caso de cultos fúnebres.

§8º A solicitação do templo e suas pertenças para celebração de casamentos deverá ser submetida à presidência da igreja, com antecedência mínima de 90 (noventa) dias.

§9º A ornamentação, adornos, adereços, iluminação, elementos temáticos, de cena e congêneres, quando utilizados, tanto na parte interna quanto na parte externa do templo, deverão ser discretos e guardar compatibilidade com a doutrina da denominação batista, bem como a natureza, estrutura e arquitetura do templo, cabendo aos solicitantes suportar todo o ônus para sua colocação, manutenção e remoção.

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§10 Os itens previstos no parágrafo anterior deverão ser colocados/instalados no dia anterior ao evento e removidos imediatamente ao final, responsabilizando-se sempre o solicitante por tal encargo.

§11 Os solicitantes respondem pelos danos que quaisquer dos elementos elencados no §9º porventura causarem ao templo, suas pertenças, acessórios ou quaisquer pessoas naturais, membros ou não da igreja.

§12 Da solicitação de utilização do templo e suas pertenças deverá constar ao menos os seguintes elementos: nome completo, endereço, RG, CPF, telefone, e-mail, assinatura, data de início/fim da utilização (e horário), rol de bens disponibilizados para uso e declaração de conhecimento e ciência dos termos deste regulamento, bem como conter cláusula de responsabilidade expressa.

CAPÍTULO III

DO ÓRGÃO DE GESTÃO PATRIMONIAL

Art. 8º O órgão de gestão patrimonial realizará, na data da aprovação deste regulamento e em periodicidade semestral (30/06 e 31/12 de cada ano), inventário pormenorizado de todos os bens que integram o acervo patrimonial da igreja, registrando-o em livro próprio, preferencialmente eletrônico.

Art. 9º É de responsabilidade do órgão de gestão patrimonial a realização de rotinas de manutenção preditiva, preventiva e corretiva, mediante cronograma que deverá ser elaborado até o dia 15 de dezembro do ano imediatamente anterior, cujos custos deverão ser compatíveis com a dotação orçamentária anual.

Parágrafo único – Inexistindo previsão orçamentária ou sendo insuficiente, as despesas ou desembolsos previstos no caput serão assumidos pela membresia, por meio do levantamento de oferta(s) específica(s)/alçada(s).

CAPÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 10 Os funcionários da igreja responsáveis pelos bens objeto deste normativo exercerão suas funções habituais e regulares durante a sua utilização extraordinária, inclusive fora do horário normal de trabalho, sendo as horas adicionais trabalhadas compensadas com folgas mediante acordo com a presidência da igreja.

Art. 11 As regras contidas neste normativo também se aplicam às congregações da igreja.

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Art. 13 O presente regulamento foi aprovado em assembleia ordinária de 18/03/2018, cujo inteiro teor segue transcrito na respectiva ata.

Serrinha-BA, 18 de março de 2018. DIRETORIA _______________________________ Pastor _______________________________ Vice-Moderador _______________________________ 1º Secretário _______________________________ 2º Secretário _______________________________ 1º Tesoureiro _______________________________ 2º Secretário CONSELHO ADMINISTRATIVO _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________

Referências

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