• Nenhum resultado encontrado

ANEXO II TERMO DE REFERÊNCIA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ANEXO II TERMO DE REFERÊNCIA"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

ANEXO II – TERMO DE REFERÊNCIA

1. Contexto

1.1 Mudança do Clima

A mudança do clima pode ser considerada como um dos principais fenômenos globais a serem prevenidos nesse e nos próximos séculos. Para responder a esse desafio, o país precisa adotar uma estratégia permanente de mitigação e adaptação à mudança do clima.

O aquecimento da atmosfera pela ação humana tornou-se um fato que transcendeu fóruns de discussão acadêmicos e se tornou um dos grandes motivos de preocupação da sociedade internacional.

Com o intuito de alcançar a estabilização das concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera em um nível que impeça a interferência antrópica perigosa no sistema climático, estabeleceu-se, em 1994, a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, regida por princípios como o das “responsabilidades comuns, porém diferenciadas”, reconhecendo a necessidade de uma ação colaborativa e plena frente ao aquecimento global, mas respeitando as diferentes capacidades das partes e os desafios primordiais de redução da pobreza e inclusão social.

O objetivo principal da Convenção sobre Mudança do Clima é estabilizar a concentração de Gases de Efeito Estufa - GEE na atmosfera num nível que impeça uma interferência antrópica perigosa no sistema climático, que não comprometa a segurança alimentar e permita a adaptação natural dos ecossistemas, dentro de um modelo de desenvolvimento sustentável. É ainda imprecisa a extensão dos impactos das mudanças climáticas em âmbito regional, o que torna complexo definir exatamente qual seria o nível seguro de concentração de GEE na atmosfera. Mas estudos têm permitido um entendimento mais sistemático do tempo e da magnitude dos impactos de acordo com diferentes níveis de aumento da temperatura média global da superfície.

Os relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC, sigla em inglês) fomentaram discussões sobre modelagens climáticas, mitigação da mudança do clima e adaptação aos seus efeitos, bem como sobre os impactos que se pode ter, até o final, do século caso seja verificado um aumento médio da temperatura global de cerca de 1,1 °C a 6,4°C, dependendo das ações a serem tomadas pela comunidade internacional.

1.2 Plano Nacional de Mudança do Clima

O Quarto Relatório de Avaliação do IPCC trouxe constatações de considerável relevância, tendo como base o acúmulo do conhecimento científico alcançado nos últimos anos. O IPCC afirma que o aquecimento do sistema climático é inequívoco e houve avanços de grande magnitude na compreensão e na atribuição da Mudança do Clima ao aumento das concentrações antrópicas de gases de efeito estufa na atmosfera. Portanto, torna-se relevante a mobilização de esforços para reduzir a possibilidade dos cenários menos otimistas apresentados nos Relatórios de Avaliação do IPCC, por meio de ações que contribuam para a estabilização das concentrações dos gases de efeito estufa na atmosfera de forma a minimizar os riscos para o sistema climático global.

O IPCC explica ainda que mitigação significa implementação de medidas que reduzem a emissão de gases de efeito estufa e fortalecem o sumidouro desses gases.

Nesse contexto, mesmo não tendo compromissos quantificados de limitação e redução de emissões de GEE no âmbito da Convenção do Clima e de seu Protocolo de Quioto - assim como os demais países em desenvolvimento - o Brasil lançou em dezembro último, o Plano Nacional sobre Mudança do Clima que sistematiza as ações em curso e determina novas frentes de ação nas áreas de mitigação da mudança do clima; vulnerabilidade, impacto e adaptação aos seus efeitos; pesquisa e desenvolvimento; e capacitação e divulgação.

Fica evidente a preocupação do país em, de fato, encarar o problema e buscar soluções para reduzir emissões de GEE ao se verificar que cinco dos sete objetivos estabelecidos no Plano estão diretamente relacionados com a mitigação das emissões desses gases. São eles:

(2)

1 – fomentar aumentos de eficiência no desempenho dos setores da economia na busca constante do alcance das melhores práticas;

2 – buscar manter elevada a participação de energia renovável na matriz elétrica, preservando posição de destaque que o Brasil sempre ocupou no cenário internacional;

3 – fomentar o aumento sustentável da participação de biocombustíveis na matriz de transportes nacional e, ainda, atuar com vistas à estruturação de um mercado internacional de biocombustíveis sustentáveis;

4 – buscar a redução sustentada das taxas de desmatamento, em sua média quadrienal, em todos os biomas brasileiros, até que se atinja o desmatamento ilegal zero; e

5 – eliminar a perda líquida de cobertura florestal no Brasil, até 2015.

O Brasil apresenta uma grande capacidade de redução da taxa de crescimento futuro de suas emissões de GEE. A considerável diminuição das emissões provenientes do desmatamento na Amazônia, registrada nos últimos 4 anos, é ilustrativa dessa expressiva capacidade, principalmente quando se tem em conta que a fonte majoritária das emissões brasileiras tem origem na Mudança no Uso da Terra e Florestas. Neste contexto, são estabelecidas no Plano Nacional sobre Mudança do Clima medidas de combate ao desmatamento em todos os biomas brasileiros.

Com a tendência de expansão das emissões de gases provenientes da queima de combustíveis fósseis devido ao crescimento da população e da economia no Brasil, o Plano prevê ações que visam à eficiência energética e à ampliação do uso de fontes renováveis de energia.

Diante das opções de mitigação que se apresentam atualmente e daquelas que muito provavelmente surgirão com o desenvolvimento tecnológico, a quantificação e a comparação das medidas de mitigação disponíveis (atualmente e no futuro próximo) são necessárias para que se defina um melhor arranjo de ações a serem tomadas para reduzir a emissão de gases de efeito estufa, levando em consideração, entre outros fatores, a viabilidade econômica. Para tanto, a elaboração de modelos matemáticos e a construção de cenários de emissões de gases de efeito estufa são ferramentas consagradas internacionalmente e que podem ser essenciais para o bom desempenho e constante aprimoramento do Plano Nacional sobre Mudança do Clima.

1.3 Cenários de emissões de gases de efeito estufa

De acordo com o IPCC, cenários são descrições baseadas em um conjunto coerente e internamente consistente com a suposição de fatores determinantes definidos (por exemplo, nível de mudança tecnológica, preços, crescimento populacional) e a relação entre eles. O IPCC ressalta que os cenários não são uma previsão do futuro, mas ferramentas úteis para fornecer uma idéia das implicações e consequências do desenvolvimento e das ações tomadas. Em outras palavras, entende-se por cenário de emissões de gases de efeito estufa a quantificação dessas emissões em um determinado horizonte de tempo, a partir de determinadas hipóteses consideradas para a evolução sócio-econômica e tecnológica.1

2. Justificativa

No âmbito do Plano de Ação de Bali, aprovado na 13a Conferência das Partes da Convenção sobre Mudança do Clima, realizada em dezembro de 2007, foi estabelecido um processo de implementação total, efetiva e sustentada da Convenção, através de ações cooperativas de longo-prazo, a partir de agora, até e além de 2012. Esse processo deve compreender o fortalecimento de ações de mitigação da mudança do clima por parte dos países em desenvolvimento, que sejam mensuráveis, passíveis de serem reportadas e verificadas.

Nesse contexto, é relevante estabelecer uma avaliação de cenários de evolução, no médio e longo prazo, de diferentes perfis das emissões de gases de efeito estufa no Brasil, de acordo com diversas trajetórias de desenvolvimento. Em particular, este exercício permitirá a estimativa

1

O IPCC define cenário como “a plausible description of how the future may develop based on a coherent and internally consistent set of assumptions about key driving forces (e.g., rate of technological change, prices) and relationships. Note that scenarios are neither predictions nor forecasts, but are useful to provide a view of the implications of developments and actions”.

(3)

das emissões de gases de efeito estufa associadas às políticas, planos e programas governamentais já em execução, em fase de implantação e eventualmente de novas ações cogitadas para implementação futura. Por sua vez, o estabelecimento desses cenários permitirá avaliar a contribuição dessas ações para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa.

Com este objetivo, deverá ser realizado, no âmbito do Plano Nacional sobre Mudança do Clima, estudo sobre Cenários de Evolução das Emissões de Gases de Efeito Estufa no Brasil. A construção de cenários de emissões de GEE se constitui em um exercício de simulação de inventários de emissões de GEE no futuro, a partir dos quais será possível, além de analisar as opções de mitigação de médio e longo prazo, realizar uma avaliação da implementação do Plano sob distintas hipóteses de políticas públicas para a promoção do desenvolvimento do País, tendo por base o Plano Nacional sobre Mudança do Clima.

Sabendo que as políticas e medidas eventualmente adotadas pelo governo e pela iniciativa privada para evitar as mudanças climáticas devem acarretar custos, torna-se importante realizar uma análise comparativa dos custos das medidas de mitigação das mudanças climáticas.

O Projeto PNUD BRA/00/020 prevê em seu Subprojeto 7, resultado 7.5 e atividade 7.5.7: “Desenvolver estudos e projetos que contribuam para a definição de políticas relacionadas com a mitigação e adaptação à mudança global do clima”. Portanto, o projeto proposto contribuirá para o monitoramento do desempenho das medidas estabelecidas no Plano Nacional sobre Mudança do Clima, para orientar a tomada de decisão frente as possibilidades de mitigação e para avaliar o impacto econômico de tais medidas e possibilidades.

3. Propósito da contratação

O objeto de contratação deste Termo de Referência é a elaboração de Cenários de Evolução das Emissões de Gases de Efeito Estufa no Brasil, a partir da análise integrada de distintas hipóteses de políticas públicas que visam a promoção do desenvolvimento do País, tendo por base o Plano Nacional sobre Mudança do Clima. Deverão ser elaborados distintos cenários de emissões de gases de efeito estufa e analisados o potencial de mitigação da mudança do clima e o custo-benefício da adoção dessas políticas ou conjunto de políticas.

4. Método e Atividades 4.1. Método

Na construção de cada cenário, deverão ser detalhadamente descritos e justificados os fatores determinantes, relacionados com a aplicação das medidas constantes no Plano Nacional sobre Mudança do Clima, assim como o contexto de referência. Ao final de cada cenário deverá ser possível observar o comportamento da curva de emissão de gases de efeito estufa, construído por meio de técnicas de modelagem, bem como a análise dos cenários obtidos.

Desta forma, cada cenário compor-se-á de uma parte descritiva e de uma parte de cenarização, refletida na construção da curva de emissão.

Deverão ser avaliados os seguintes cenários de emissões:

Cenário A

O Cenário A refletirá a condição de manutenção dos níveis atuais de aplicação das políticas públicas, ou seja, sem considerar as medidas de mitigação propostas no Plano Nacional sobre Mudança do Clima.

Cenário B

O Cenário B refletirá a condição em que as medidas de mitigação propostas no Plano Nacional sobre Mudança do Clima são efetivamente implementadas.

Cenário C

O Cenário C será construído com base na efetiva implementação das medidas do Plano Nacional sobre Mudança do Clima além de medidas adicionais que têm como objetivo o maior ganho em termos de redução de emissões de gases de efeito estufa. Nesse cenário a variável

(4)

climática é o elemento preponderante da tomada de decisão.

Os cenários deverão ser construídos no intervalo de tempo de 2008 a 2030, em recortes quinquenais (com início em 2010), utilizando metodologia reconhecida pelo IPCC. Deverão ser analisados os setores de energia, florestas, indústrias, agropecuária, transportes, construção civil e de resíduos. Espera-se que o estudo seja capaz de revelar, para cada um dos cenários, as eventuais sinergias existentes entre os setores, bem como a existência de políticas e ações setoriais que sejam convergentes e/ou contraditórias. Nesse último caso, o estudo deverá indicar propostas de ação, existentes ou novas, para reduzir os conflitos entre as políticas.

Os cenários de emissões deverão ser apresentados em termos de emissões totais anuais (setores agregados), por habitante, por PIB e por setor da economia, em CO2e e por gás específico, quando for o caso.

Além do exposto acima, cada cenário deverá ser acompanhado por uma análise de custo-benefício das ações propostas, revelando a viabilidade econômica de sua aplicação.

Durante a elaboração do trabalho o MMA poderá definir profissionais de seu corpo técnico para acompanhar, a qualquer tempo, a elaboração dos estudos, no local sede de sua execução. Na entrega de cada produto, os proponentes deverão realizar reunião técnica no Ministério do Meio Ambiente, em Brasília, quando serão discutidos os resultados apresentados e a estratégia de execução do produto seguinte.

4.2. Atividades

Atividade 1 – Revisar e consolidar os estudos anteriores de cenários de emissões de gases de

efeito estufa no Brasil;

Atividade 2 – Definir os instrumentos metodológicos a serem utilizados na modelagem matemática

dos cenários de emissões de gases de efeito estufa;

Atividade 3 - Elaborar as hipóteses a serem utilizadas na formulação do Cenário A de emissões de

gases de efeito estufa (Cenário A);

Atividade 4 - Testar as hipóteses e analisar os resultados do Cenário A;

Atividade 5 - Levantar dados sobre as políticas, os planos e os programas contidos no Plano

Nacional sobre Mudança do Clima (Cenário B) e elaborar as hipóteses a serem utilizadas na formulação do Cenário B;

Atividade 6 - Testar as hipóteses e analisar os resultados do Cenário B;

Atividade 7 – Levantar as políticas públicas e tendências tecnológicas a serem incluídas no

cenário de emissões de gases de efeito estufa (Cenário C) e elaborar as hipóteses a serem utilizadas na formulação do Cenário C;

Atividade 8 - Testar as hipóteses e analisar o Cenário C;

Atividade 9 - Analisar comparativamente o custo-benefício dos três cenários (A; B e C) ;

Atividade 10 – Assessorar a delegação do MMA na Conferência das Partes da Convenção-Quadro

sobre Mudança do Clima, em 2009, em Copenhague, nos assuntos correlatos a este Termo de Referência. Três pessoas da equipe contratada deverão participar da referida reunião, durante todo período do encontro, em torno de 15 dias.

Atividade 11 - Preparar o estudo “Cenários de Evolução das Emissões de Gases de Efeito Estufa no

Brasil” para publicação.

Atividade 12 – Preparar o sumário executivo do estudo “Cenários de Evolução das Emissões de

Gases de Efeito Estufa no Brasil” para publicação, em português e em inglês.

Atividade 13 - Participar de reuniões de acompanhamento do projeto com a equipe do Ministério

do Meio Ambiente e elaborar um relatório para cada reunião, contendo os principais pontos de discussão e encaminhamentos (ajuda-memória).

(5)

Mudança do Clima, em todas as etapas e fases de desenvolvimento do trabalho, permitindo o acompanhamento da execução da atividades in loco e facilitando a troca de informações e experiências no que diz respeito à elaboração e análise dos cenários de emissões;

5. Produtos

Produto 1 – Plano de trabalho detalhado apresentando revisão conceitual, metodologia a ser

utilizada e cronograma de execução das atividades;

Produto 2 - Apresentação do resultados das simulações dos Cenários A, B e C e da análise de

custos.

Subproduto 2.1 - Apresentação do resultado das simulações do Cenário A, bem como da

sua análise de custo-benefício;

Subproduto 2.2 - Apresentação do resultado das simulações do cenário baseado na efetiva implementação das medidas constantes no Plano Nacional sobre Mudança do Clima (Cenário B), bem como da sua análise de custo-benefício;

Subproduto 2.3 - Apresentação do resultado das simulações do cenário baseado na

implementação das medidas do Plano Nacional sobre Mudança do Clima e adicionais, em que predomina a variável climática na tomada de decisão (Cenário C), bem como da sua análise de custo-benefício;

Produto 3 – Estudo comparativo entre os três cenários de emissão de gases de efeito estufa no

Brasil e uma análise de custo-benefício dos cenários A, B e C;

Produto 4 – Apresentação de relatório contendo descrição detalhada das atividades ocorridas na

COP-15, em Copenhague, em relação ao tema;

Produto 5 – Apresentação de material preparado para publicação contendo os resultados e

conclusões dos produtos 2 e 3 (estudo Cenários de Evolução das Emissões de Gases de Efeito Estufa no Brasil).

Subproduto 5.1 – Apresentação do sumário executivo do referido estudo preparado para

publicação, em inglês e português.

5.1 Forma de apresentação dos Produtos

Os produtos deverão ser redigidos em português, em linguagem clara e precisa, em formato digital compatível com software livre, em papel (formato A4), fornecidos inicialmente em versão preliminar para exame e validação em duas vias. O Sumário Executivo, citado no Produto 5.1 deverá ser redigido em português e em inglês.

Caso os produtos não sejam aprovados, os mesmos deverão ser revistos pela contratada, de acordo com as orientações da contratante. Após aprovação da CMCS/DEMC/SMCQ/MMA, os produtos deverão ser encaminhados na seguinte forma, destacando que, na possibilidade de existência de mapas estes deverão ser apresentados na forma mais adequada e numa escala que permita fácil interpretação:

Produto 1 – uma via em meio eletrônico e três vias em papel, folha A4, fonte Times New Roman,

tamanho 12;

Produto 2 (Subprodutos 2.1, 2.2 e 2.3) – uma via em meio eletrônico e três em papel, folha A4,

fonte Times New Roman, tamanho 12;

Produto 3 – uma via em meio eletrônico e três vias em papel, folha A4, fonte Times New Roman, tamanho 12;

Produto 4 - uma via em meio eletrônico e três vias em papel, folha A4, fonte Times New Roman,

(6)

Produto 5 – três vias do material no formato brochura, seguindo as normas de editoração da ABNT

e uma versão do produto em meio eletrônico. Deverá ser apresentada uma “boneca ou modelo” do material para avaliação e aprovação da equipe técnica do MMA.

Subproduto 5.1 - seis vias do material no formato brochura, seguindo as normas de editoração da ABNT, sendo três vias em português e três vias em inglês, e versão do produto em meio eletrônico, sendo uma versão em português e uma versão em inglês. Deverá ser apresentada uma “boneca ou modelo” do material para avaliação e aprovação pela equipe técnica do MMA.

6. Recursos a serem disponibilizados pelo contratante

A CMCS da SMCQ/MMA disponibilizará, no mínimo, um técnico para acompanhar o desenvolvimento das atividades, facilitando a integração e a transferência de experiência e conhecimento.

A SMCQ se responsabilizará pelos custos de participação de seus técnicos nas atividades de integração promovidas pela contratada (Atividade 14, item 4.2).

7. Recursos a serem disponibilizados pela contratada

A contratada deverá arcar com as despesas (passagens, hospedagem, alimentação) de participação nos seguintes eventos:

• ••

•1 (uma) viagem a Brasília para reunião técnica, de dois dias, com a coordenação de Mudança do Clima e Sustentabilidade - CMCS da SMCQ do MMA para apresentação do produto 1 e definição da estratégia de elaboração dos produtos 2;

• ••

•1 (uma) viagem a Brasília para reunião técnica, de cinco dias, para apresentação e discussão do produtos 2 e definição da estratégia de elaboração do produto 3;

• ••

•1 (uma) viagem a Brasília para reunião técnica, de três dias, para apresentação e discussão do produto 3;

• ••

•1 (uma) viagem a Brasília, de um dia, para apresentação das conclusões de Copenhague, produto 4;

• ••

•1 (uma) viagem a Brasília, de um dia, para apresentação do produto 5; •

••

•Reuniões extraordinárias em Brasília demandadas pelo contratante, obedecendo, entretanto, ao limite de 3 reuniões, de um dia cada;

• ••

•1 (uma) viagem internacional para participar da COP-15, em Copenhague.

Toda equipe contratada deverá participar da primeira e da última reunião em Brasília. Nas outras reuniões (intermediárias) deverão estar presentes o coordenador e mais duas pessoas da equipe técnica que dominam o assunto objeto de discussão na reunião em questão. Os estudos e resultados a serem apresentados nas referidas reuniões deverão ser encaminhados à equipe do Ministério do Meio Ambiente com antecedência mínima de dez dias.

Duas pessoas da equipe contratada deverão acompanhar a Conferência das Partes em Copenhague, durante todo período do encontro, cerca de 15 dias.

A contratada deverá arcar com todas as despesas para apresentação dos produtos, bem como com os recursos físicos e humanos para elaboração dos Cenários de Evolução das Emissões de Gases de Efeito Estufa no Brasil e os estudos associados, previstos neste Termo de Referência.

8. Formato da Proposta Técnica

A Proposta Técnica deverá comprovar o conhecimento do objeto do Termo de Referência, devendo conter, pelo menos:

(7)

•Síntese da estratégia de atuação no cumprimento do objeto dos serviços, fundamentando os conceitos e procedimentos a serem adotados na sua execução;

•Metodologia contendo fluxograma e cronograma físico-financeiro das atividades a serem desenvolvidas para a execução dos trabalhos, de acordo com os prazos especificados abaixo, contendo roteiro detalhado dos trabalhos previstos e detalhamento de cada uma das atividades;

•Indicação dos profissionais responsáveis e suas respectivas atribuições na execução dos serviços e o inter-relacionamento entre eles;

•Identificação da equipe técnica alocada para a execução dos serviços, comprovando a adequação da formação profissional e a experiência por meio de atestados e respectivos registros nos respectivos conselhos profissionais competentes.

9. Habilitação Técnica

Estarão habilitados para as etapas seguintes os proponentes que comprovem os seguintes requisitos:

•Ter experiência de, no mínimo, 7 (sete) anos no desenvolvimento de modelos matemáticos, e/ou inventários e/ou cenários de emissões de gases de efeito estufa referentes a pelo menos três dos seguintes setores: Energia, Transportes, Industria, Agricultura, Floresta e Uso da Terra e Resíduos;

•Ter conhecimento e experiência de, no mínimo, 7 anos relacionados à mudança global do clima

•Dispor, comprovadamente, de equipe qualificada e multidisciplinar, composta por, no mínimo: 

Coordenador com doutorado e experiência mínima comprovada de 7 (sete) anos na área de mudança do clima e de elaboração de modelos matemáticos e/ou inventários e/ou cenários de emissões de GEE.



profissional com doutorado e experiência mínima comprovada de 5 (cinco) anos em elaboração de modelos matemáticos e/ou inventários e/ou cenários de emissões de GEE;



profissional com doutorado e experiência mínima comprovada de 5 (cinco) anos na área de mudança global do clima;



profissional com doutorado e experiência anterior de elaboração de inventários de emissões de GEE do setor de Energia e Indústria;



profissional com mestrado e experiência anterior de elaboração de inventários de emissões de GEE do setor de Transportes;



profissional com mestrado e experiência anterior de elaboração de inventários de emissões de GEE do setor de Resíduos; e



profissional de nível superior com experiência anterior de elaboração de inventários de emissões de GEE do setor de Agricultura, Floresta e Uso da Terra.

10. Estratégia de Execução

O MMA, por meio da CMCS, disponibilizará, no mínimo, um técnico com o objetivo de acompanhar e participar permanentemente da realização dos estudos e atividades.

(8)

A contratada deverá apresentar o resumo das atividades desenvolvidas à equipe técnica designada pelo MMA, nas reuniões, colocando em discussão os itens relevantes para o bom andamento dos trabalhos (ajuda-memória). Caso a equipe técnica julgue necessário, procedimentos outros poderão ser estabelecidos como parte da estratégica de execução das atividades.

11. Prazos e Cronograma Tempo total do contrato: 1 ano

Cronograma de apresentação dos Produtos:

Produto 1 – até 30 dias da assinatura do contrato; Produto 2 – até 210 dias da assinatura do contrato; Produto 3 – até 270 dias da assinatura do contrato;

Produto 4 - até 30 dias depois do retorno da viagem a Copenhague; Produto 5 – até 365 dias da assinatura do contrato.

Os pagamentos serão efetuados mediante a aprovação de cada produto, de acordo com o percentual estabelecido abaixo:

Produto 1 – 15 %; Produto 2 – 35 %;

Produto 3 – 10 %; Produto 4 - 5 %; Produto 5 – 35 %

Obs.: Estão incluídos no custo acima a remuneração da contratada, bem como todos os encargos sociais estipulados na legislação fiscal e trabalhista, despesas com alimentação, transporte, materiais de consumo e outros que se façam necessários para a realização do objeto contratado, com exceção daqueles definidos no item 6 deste Termo.

Referências

Documentos relacionados

Assim, propusemos que o processo criado pelo PPC é um processo de natureza iterativa e que esta iteração veiculada pelo PPC, contrariamente ao que é proposto em Cunha (2006)

EGFP expression was detected as early as 24 h after injection (E16.5) for adenoviral vector whereas the first expression did not appear until 72 h after injection for the

Este trabalho aplica uma metodologia multicritério para avaliação da qualidade dos passeios a um caso de estudo de dimensão média, a cidade de Coimbra, Portugal.. A

O (a) está sendo convidado para participar da pesquisa “Ações de promoção da saúde e/ou prevenção de doenças e uso dos serviços de saúde na Atenção Primária, Secundária e

Os maiores coeficientes da razão área/perímetro são das edificações Kanimbambo (12,75) e Barão do Rio Branco (10,22) ou seja possuem uma maior área por unidade de

Niranjan Pehere (Liberia Eye Center, LV Prasad Eye Institute, JFK Memorial Medical Center). 10:30 | 10:40 Discussão

and decreased quality of life in the general adult population. The clinical impact of sagittal spino-pelvic alignment on musculoskeletal symptoms and quality of

Purpose: This thesis aims to describe dietary salt intake and to examine potential factors that could help to reduce salt intake. Thus aims to contribute to