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Especificidades Técnicas na Avaliação Ambiental para Atividades Eólicas Offshore

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Academic year: 2021

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Especificidades Técnicas na Avaliação

Ambiental para Atividades Eólicas Offshore

Carlos Leandro - Ambipetro

(2)

O conhecimento das condições ambientais em particular, as

meteoceanográficas

(i.e.

vento, pressão atmosférica, ondas, correntes, maré,

temperatura, salinidade,

etc.) são fundamentais para o desenvolvimento de

qualquer atividade em áreas oceânicas.

Da mesma forma, no momento da instalação de uma estrutura offshore se

faz necessário o

conhecimento das características do fundo oceânico

, seja

para identificação da

profundidade e declividade

, ou mesmo no

mapeamento

de obstáculos

que podem dificultar a instalação das estruturas, sem falar da

composição do solo marinho

com suas características geotécnicas .

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A exemplo do mar do Norte, a

curva de

aprendizado na área

de E&P de petróleo

também

deverá ser usada no suporte

aos projetos eólicos offshore

no Brasil.

Isto reflete também nas

questões ambientais ligadas a

esta atividade.

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Todas as fases de um projeto de energia renovável offshore

exigem conhecimento das

condições meteoceanográficas locais. As aplicações de

informações de Metocean são relevantes para as cinco fases principais da vida de um projeto:

Localização (avaliação e desenho); Licenciamento ambiental;

Construção (certificação e comissionamento);

Operação & Manutenção; e

Descomissionamento.

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Sensor ASCAT – satélites MetOp

Medidas de vento em Plataforma

Floating LiDAR System - FLS

Campo de Vento sobre o Mar Modelo de previsão de vento

Boia Instrumentada

DADOS DE VENTO

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DADOS OCEANOGRÁFICOS

Radar de Alta Frequência - CODAR imagem da TSM Glider

ADCP – Perfilador de Correntes

Modelo de Corrente Fonte: LAMCE - COPPE

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DADOS METEOCEANOGRÁFICOS

imagem da TSM Altura significativa e direção de onda Fonte: CEPTEC Modelo de Corrente Fonte: LAMCE - COPPE

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DADOS GEOFÍSICOS

imagem da TSM Altura significativa e direção de onda Fonte: CEPTEC Modelo de Corrente Fonte: LAMCE - COPPE

O objetivo do levantamento geofísico na área de um parque eólico é obter informações suficientes e

confiáveis sobre a natureza do leito do marinho, para permitir um comissionamento de estruturas offshore de maneira segura e econômica.

A primeira investigação no local é obtida a partir de uma pesquisa geofísica compreendendo batimetria

com single beam ou multibeam, mapeamento de obstáculos com sonar de varredura lateral (Side Scan Sonar), perfil de sub-fundo (SBP) e mapeamento de ferrosos com magnetômetro. Isso geralmente é focado no site prospectivo para informar sobre as condições do solo marinho e seus obstáculos naturais e artificias. INFORMAÇÕES DO FUNDO MARINHO

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LEVANTAMENTOS GEOFISICOS DO FUNDO MAR

imagem da TSM Altura significativa e direção de onda Fonte: CEPTEC Modelo de Corrente Fonte: LAMCE - COPPE Multibeam Levantamento com

barco geofísico Levantamento com Veiculo Autônomo Submarino (AUV) Side Scan Sonar

Fusão de dados geofísicos

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LEVANTAMENTOS GEOTÉCNICOS DO FUNDO MAR

imagem da TSM Altura significativa e direção de onda Fonte: CEPTEC Modelo de Corrente Fonte:

LAMCE - COPPEQualquer projeto de fundação para

estruturas, plataformas e sistemas de amarração submarinos, geralmente para projetos de petróleo e gás, e projetos

renováveis necessitam de um bom estudo geotécnico. Após a coleta de amostras do solo, as mesmas deverão ser analisadas em laboratórios credenciados para realizar teste de solo e rocha para determinar parâmetros de projeto.

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Fórum Nacional Eólico - Carta dos Ventos + 10 Seabed piezocone

penetration tests (SCPT) Down-the-hole piezoconepenetration tests (DCPT) Piston Core

Amostras

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AVALIAÇÃO DO SITE – NOVAS TECNOLOGIAS

OWA Floating LiDar permite que os desenvolvedores implementem

efetivamente soluções de medição de vento econômica, para gerar

dados de alta qualidade sobre os recursos eólicos.

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DIANÓSTICO AMBIENTAL - BASELINE

Caracterização da hidrodinâmica costeira seguida de uma descrição

dos fatores oceanográficos atuando na região do Complexo Eólico

Offshore:

Correntes marinhas,

Regime de ondas;

Regime de marés;

Capacidade de sedimentação;

Transporte de sedimentos na zona de influência do empreendimento;

Temperatura;

Salinidade; e

Turbidez;

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Deve ser realizado estudo de modelagem computacional

hidrodinâmica para cenários com e sem o empreendimento, sob

diversas condições meteoceanográficas:

a)

Primavera, verão, outono e inverno;

b)

Período de maré de sizígia e de quadratura;

c)

Período de entrada de frente fria (dependendo da região); e

d)

Entre outras caracterizadas no diagnóstico como relevantes

para a região.

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Modelo de Maré Modelo Hidrodinâmico

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Adicionalmente ao modelo hidrodinâmico, devem ser realizadas

modelagens de dispersão da pluma de sedimentos com levantamento

detalhado do transporte dos sedimentos ao longo da costa, definindo

regiões onde ocorre deposição ou erosão costeira.

Demonstrar as prováveis interferências da implantação do

empreendimento sobre os atuais padrões hidrodinâmicos e sedimentares

da sua área de Influência, advindas das intervenções das estruturas a ser

construídas, e possíveis alterações batimétricas.

DIANÓSTICO AMBIENTAL – MODELAGEM COMPUTACIONAL DISPERSÃO DA PLUMA DE SEDIMENTOS

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Dispersão de sedimentos devido ao batimento das correntes contra a base das torres

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CONCLUSÕES

• O DIAGNÓSTIO AMBIENTAL é primordial em TODAS as fases da atividade de geração de Energia Eólica no Mar.

• No entanto , como aprendido na indústria do E & P do petróleo offshore, há níveis de diagnósticos, qualidade de dado em cada etapa dependendo do propósito. Se caracterizando pela periodicidade, frequência, resolução, origem e

abrangência das coletas dos dados que compõem o diagnóstico ambiental . • A atividade de geração de energia eólica no mar só não é nova na Europa.

Nos EUA o primeiro parque eólico marinho foi inaugurado em 2016 em Rhode Island e até hoje se discute a coleta de dados ambientais e sua importância nos diferentes ambientes.

• No caso do Brasil , esta discussão deverá ser ainda mais ampla por conta da

imensa diversidade ambiental de nosso pais, mas também para que os impactos já causados pela evolução urbana desordenada dos ambientes costeiros não

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Referências

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