AÇÕES CIDADES DO INTERIOR 2012
O ano de 2012 foi um ano ímpar, o CRC-ES se mostrou presente em várias regiões do estado levando capacitação e aperfeiçoamento para os profissionais que atuam em cidades mais afastadas da capital. Segue demonstrativo das cidades que receberam as palestras e cursos do no ano de 2012. Cidade Quantidade de palestras Quantidade de participantes (aprox) Alegre 3 48 Aracruz 1 34 B. São Francisco 2 65 Cachoeiro de Itapemirim 7 376 Colatina 4 318 Guarapari 1 50 Iúna 1 49 Linhares 8 423 Nova Venécia 4 197 São Mateus 6 322
Sta Maria de Jetibá 5 314
Venda Nova do Imigrante 4 270
AÇÕES GRANDE VITÓRIA 2012
Cidade Quantidade de palestras
Quantidade de participantes (aprox) Vitória 28 2573 Vila Velha 2 85 Cariacica 1 32 TOTAL 31 2.690
DOAÇÕES
De todas essas palestras, eventos e cursos, aproximadamente 75 delas foram gratuitas ou como cobrança foi solicitado alguma doação. Dentre as doações solicitadas temos: Frauda geriátrica, leite em pó, caixa de leite e alimentos não perecíveis. Essas doações foram entregues em instituições localizadas na grande Vitória, são elas: Asilo dos velhos, Casa Esperança, Reame e Assemer.
As doações recebidas nas palestras do interior foram entregues para as entidades do próprio município, como exemplo, temos as APAES.
Também ocorreram 4 palestras que o valor cobrado foi de R$10,00 e esse valor foi revertido à ação do dias das crianças realizada no dia 10/10/2012 na escola estadual “Arlindo Ferreira Lopes”, bairro Boa Vista, Serra/ES.
AGENDA DE EVENTOS - 2013
EVENTOS QUANTIDADE DE
PALESTRAS DATA
Ciclo de Palestras 47 Fevereiro à setembro Café com Contabilista 4 Fev, abril, ago e nov.
CRC Itinerante 4 Mar, mai, set e nov. Palestra IOB/Folhamatic 3 Maio, jul e out. Caminhada Dia do Contador 1 setembro XXIl Convenção dos Contabilistas do ES -
VI Fórum de Contabilidade Pública, VII Encontro da Mulher Contabilista do ES, VIII Encontro de Auditores e Peritos do ES
1 17 à 19 julho
CRC até vc – Bom Jesus do Norte 1 25 de maio
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DOS EVENTOS E PALESTRAS NO SITE
DESONERAÇÃO FOLHA DE
PAGAMENTO
Carla Cristina Tasso
Contadora, Conselheira do CRC , Coordenadora da Câmara Técnica e Vice Presidente de Desenvolvimento Profissional
• A Lei no 12.715, 17/09/2012 (DOU de 18/09/2012), entre outras providências alterou, em seu art. 55, os
arts. 7o a 10 da Lei no 12.546/11, que institui o Regime
Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (REINTEGRA), conhecido também como Plano Brasil Maior.
• Recentemente, a Lei no 12.546/11 foi alterada pela
Medida Provisória no 601, de 28/12/2012 (DOU de
28/12/2012 – Edição Extra).
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• Dentre as alterações destacamos a inclusão dos setores da construção civil e comércio varejista que a partir de 01/04/2013 terão a contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento, substituída pela contribuição sobre a receita bruta.
• Salientamos que, de acordo com o § 2o do art. 78 e art.
79 da Lei no 12.715/12, estabelece que os arts. 53 a 56
entram em vigor no primeiro dia do quarto mês subsequente à data de publicação da Medida Provisória
no 563/12, produzindo efeitos a partir de sua
regulamentação, o que ocorreu por meio do Decreto no
7.828, de 16/10/2012 (DOU de 17/10/2012)
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• As empresas com as atividades a seguir relacionadas terão a contribuição previdenciária de 20%, calculada sobre o total da folha de pagamento de empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais, substituída pela aplicação das alíquotas de 1% ou 2%, conforme o caso, sobre o valor da receita bruta, não sendo aplicada às empresas queão sendo aplicada às empresas que exerçam, exclusivamente, as atividades de representante, distribuidor ou revendedor de programas de computador.
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• IMPORTANTE: as referidas contribuições têm caráter impositivo aos contribuintes que exercem as atividades, a seguir mencionadas, e deverão ser apuradas e pagas de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica (art. 4o e § 1o do art. 5o do Decreto no
7.828/12).
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• I – de 01/12/2011 a 31/07/2012 – alíquota de 2,5%
sobre o valor da receita bruta – para as empresas que
prestam serviços de Tecnologia da Informação (TI), de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), conforme listados no item 3 deste trabalho, call center, concepção, desenvolvimento ou projeto de circuitos integrados, ainda que se dediquem a outras atividades.
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• II – de 01/08/2012 a 31/12/2014
• a) alíquota de 2% sobre o valor da receita bruta – para as empresas que prestam serviços de Tecnologia da Informação (TI), de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), conforme listados no item 3 deste trabalho, call center, concepção, desenvolvimento ou projeto de circuitos integrados e o setor hoteleiro (CNAE 5510-8/01);
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ALÍQUOTAS
• b) alíquota de 1% sobre o valor da receita bruta – para as empresas que fabricam fluidos para freios hidráulicos, plásticos, vestuário e seus acessórios, peles, couros, sedas, lãs, tapetes e outros revestimentos para pisos, chapéus e artefatos de uso semelhante, máquinas e aparelhos, válvulas redutoras de pressão, dentre outros.
ALÍQUOTAS
• II – de 01/01/2013 a 31/12/2014 – alíquota de
2% sobre o valor da receita bruta – para as
empresas que prestam serviços de transporte
rodoviário coletivo de passageiros (CNAE 4921-3 e 4922-1);
ALÍQUOTAS
• IV – de 01/04/2013 a 31/12/2014 – alíquota de 2% sobre o valor da receita bruta – para as empresas do setor de construção civil, enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0 (inciso IV do art. 7o da Lei no 12.546/11 acrescido pela Medida Provisória no 601/12).
ALÍQUOTAS
• V – de 01/01/2013 a 31/12/2014 – alíquota de 1% sobre o valor
da receita bruta – para as empresas que prestam serviços de:
• manutenção e reparação de aeronaves, motores, componentes e equipamentos correlatos;
• transporte aéreo de carga;
• transporte aéreo de passageiros regular;
• transporte marítimo de carga na navegação de cabotagem;
• transporte marítimo de passageiros na navegação de cabotagem; • transporte marítimo de carga na navegação de longo curso;
• transporte por navegação interior de carga;
• transporte por navegação interior de passageiros em linhas regulares; e
• navegação de apoio marítimo e de apoio portuário.
ALÍQUOTAS
• VI – de 01/01/2013 a 31/12/2014 – alíquota de 1%
sobre o valor da receita bruta – para as empresas
que fabricam brinquedos; mármores, cerâmicas, pedras; animais vivos e miudezas; glândulas e outras substâncias de origem animal utilizadas na preparação de produtos farmacêuticos; milho, soja, cereais e farinhas; produtos de pastelaria, pós e pellets de carnes, de miudezas e de pescados, impróprios para alimentação humana; sangue humano, sangue animal preparado para usos terapêuticos, profiláticos ou de diagnóstico, vacinas; medicamentos,
ALÍQUOTAS
• VII – de 01/04/2013 a 31/12/2014 – alíquota
de 1% sobre o valor da receita bruta – para as
empresas de manutenção e reparação de embarcações de acordo com o art. 8o da Lei
no 12.546/11, alterado pela Medida
ALÍQUOTAS
• VIII – de 01/04/2013 a 31/12/2014 – alíquota de 1%
sobre o valor da receita bruta – lojas de departamentos
ou magazines, enquadradas na Subclasse CNAE 4713-0/01; comércio varejista de materiais de construção, enquadrado na Subclasse CNAE 4744-0/05; Comércio varejista de materiais de construção em geral, enquadrado na Subclasse CNAE 4744-0/99; comércio varejista especializado de equipamentos e suprimentos de informática, enquadrado na Classe CNAE 4751- 2; comércio varejista especializado de equipamentos de telefonia e comunicação, enquadrado na Classe CNAE 4752-1;
ALÍQUOTAS
• comércio varejista especializado de
eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo, enquadrado na Classe CNAE 4753-9; comércio varejista de móveis, enquadrado na Subclasse CNAE 4754-7/01; comércio varejista especializado de tecidos e artigos de cama, mesa e banho, enquadrado na Classe CNAE 4755-5; comércio varejista de outros artigos de uso doméstico,
ALÍQUOTAS
• enquadrado na Classe CNAE 4759-8; comércio varejista de livros, jornais, revistas e papelaria, enquadrado na Classe CNAE 4761-0; comércio varejista de discos, CDs, DVDs e fitas, enquadrado na Classe CNAE 4762-8, dentre outros códigos referidos no Anexo II da Lei no 12.546/11, alterado pela Medida Provisória no 601/12 .
Não aplicação
• Observa-se que, de acordo com o inciso II, do art. 3o do Decreto no 7.828/12, não será
• aplicada a substituição prevista neste item 1 deste trabalho, às empresas:
• I – que se dediquem a atividades diversas das previstas nos códigos da TIPI a seguir transcritos, cuja receita bruta delas decorrente seja igual ou superior a 95% da receita bruta total:
Não aplicação
• a) entre 01/12/2011 e 31/12/2014 – 3926.20.00, 40.15, 42.03, 43.03, 4818.50.00, 63.01 a 63.05, 6812.91.00, 9404.90.00 e nos capítulos 61 e 62; e 4202.11.00, 4202.21.00, 4202.31.00, 4202.91.00, 4205.00.00, 6309.00, 64.01 a 64.06. • b) entre 01/04/2012 e 31/12/2014 – 41.04, 41.05, 41.06, 41.07 e 41.14; 8308.10.00, 8308.20.00, 96.06.10.00, 9606.21.00 e 9606.22.00; e 9506.62.00.Não aplicação
• II – aos fabricantes de automóveis, comerciais leves – camionetas, picapes, utilitários, vans e furgões; caminhões e chassis com motor para caminhões, chassis com motor para ônibus, caminhões-tratores, tratores agrícolas e colheitadeiras agrícolas auto propelidas.
Não aplicação
• III – às empresas que exerçam as atividades de representação, distribuição ou revenda de programas de computador e cuja receita bruta que decorra dessas atividades seja igual ou superior a 95% da receita bruta total, de acordo com inciso II, § 3o do
RETENÇÃO NA CESSÃO DE MAO DE
OBRA
• O art. 31 da Lei no 8.212/91 determina que a contratante de serviços executados mediante cessão de mão de obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome da empresa cedente da mão de obra, a importância retida até o dia 20 do mês subsequente ao da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia.
RETENÇÃO NA CESSÃO DE MAO DE
OBRA
• Empresas para a execução dos serviços de TI e TIC, de call center, de concepção, de desenvolvimento ou projeto de circuitos integrados, do setor hoteleiro enquadradas na subclasse 5510-9/01 da CNAE 2.0, bem como os serviços relacionados nos incisos V, VII e VIII,
RETENÇÃO NA CESSÃO DE MAO DE
OBRA
• , a partir de 01/04/2013 (art. 8o, § 5o da Lei no
12.546/11, alterado pela Medida Provisória no 601/12), mediante cessão de mão de obra, na forma
definida pelo art. 31 da Lei no 8.212/91, a empresa contratante reterá não mais 11% e, sim, 3,5% do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, ocorrendo, portando uma redução.
CONTRIBUIÇÃO DE TERCEIROS -
ALTERAÇÃO
• De acordo com o § 7o do art. 3o do Decreto 7.828/12 as empresas que prestam, exclusivamente, os serviços a seguir relacionados e as empresas de call center
continuam fazendo jus às reduções das contribuições devidas a Terceiros a que se refere o § 7o do art. 14 da Lei no 11.774/08, pela subtração de 1/10 do percentual correspondente à razão entre a receita bruta de venda de serviços para o mercado externo e a receita bruta total de vendas de bens e serviços, após a exclusão dos impostos e contribuições incidentes sobre a venda.
CONTRIBUIÇÃO DE TERCEIROS -
ALTERAÇÃO
São elas:
• a) análise e desenvolvimento de sistemas; • b) programação;
• c) processamento de dados e congêneres;
• d) elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos;
• e) licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação
CONTRIBUIÇÃO DE TERCEIROS -
ALTERAÇÃO
São elas:
• f) assessoria e consultoria em informática;
• g) suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados; e
• h) planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas.
Atividades Concomitantes
• Nos termos do § 1o do art. 9o da Lei no 12.546/11, acrescido pela Medida Provisória no 563/12, a qual foi convertida na Lei no 12.715/12, com alterações, para as empresas com atividades relacionadas neste trabalho e que se dediquem a outras atividades, o cálculo
da contribuição previdenciária patronal
Atividades Concomitantes
• I – Tecnologia da Informação (TI) e Tecnologia da
Informação, Comunicação (TIC), Call Center ,Hotéis e empresas de transporte rodoviário:
• a) quanto à parcela da receita bruta correspondente aos serviços, da seguinte forma: • Contribuição Previdenciária = Receita Bruta (-) Vendas Canceladas (-) Descontos Incondicionais (x) 2%; e
Atividades Concomitantes
• b) 20% sobre a folha de pagamento de
empregados e contribuintes individuais,
reduzindo-se o valor da contribuição a recolher ao percentual resultante da razão entre receita bruta de atividades não relacionadas aos serviços e a receita bruta total.
20% sobre a folha de pagamento x
Receita Bruta de Atividade não Relacionada Receita Bruta Total
Atividades Concomitantes
• II – Produtos Listados no Anexo da Lei no
12.546/11
a) quanto à parcela da receita bruta correspondente aos produtos relacionados no Anexo da Lei no 12.546/11:
Contribuição Previdenciária = Receita Bruta (-) Vendas Canceladas (-) Descontos
Atividades Concomitantes
• b) 20% sobre a folha de pagamento de
empregados e contribuintes individuais,
reduzindo-se o valor da contribuição a recolher ao percentual resultante da razão entre receita bruta de atividades não relacionadas à fabricação dos produtos arrolados no Anexo da Lei no 12.546/11, alterada pela Lei no 12.715/12 e pela Medida Provisória no 582/12.
20% sobre a folha de pagamento x
Receita Bruta de Atividade não Relacionada Receita Bruta Total
Receita bruta - DEDUÇÕES
• a) a receita bruta de exportações;
b) as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos;
• c) o IPI, quando incluído na receita bruta; e
• d) o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), quando cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário.
DEFINIÇÃO RECEITA BRUTA
• Parecer Normativo RFB no 3 de 21/11/2012 (DOU de 27/11/2012), definiu receita bruta para fins de base de cálculo da contribuição previdenciária a que se referem os arts. 7o a 9o
da Lei no 12.546/11 como sendo:
• a receita decorrente da venda de bens nas operações de conta própria; a receita decorrente da prestação de serviços; e o resultado auferido nas operações de conta alheia. Podem ser excluídos da mencionada receita bruta: a receita bruta de exportações;
DEFINIÇÃO RECEITA BRUTA
• as vendas canceladas e os descontos
incondicionais concedidos; o Imposto sobre
Produtos Industrializados (IPI), quando
incluído na receita bruta; e o Imposto sobre
Operações
relativas
à
Circulação
de
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços
de Transporte Interestadual e Intermunicipal
e de Comunicação (ICMS), quando cobrado
pelo vendedor dos bens ou prestador dos
serviços na condição de substituto tributário.
13 Salário – Ausências de
Contribuições
• Da análise dos citados dispositivos legais podemos concluir que para as empresas que passaram a ter o recolhimento sobre a receita bruta desde abril/2012 recolherão os 20% sobre a folha de pagamento de 13o salário referente aos avos de janeiro a março/2012.
• Em se tratando de empresas que passaram a ter o recolhimento sobre a receita bruta desde agosto/2012 recolherão os 20% sobre a folha de pagamento de 13o salário referente aos avos de janeiro a julho/2012.
13 Salário – Cálculo
• I – empresas que só exercem atividades abrangidas
pela desoneração:
• a) beneficiadas a partir de 01/04/2012 – aplicarão a contribuição previdenciária de 20% sobre o valor equivalente a 3/12 da folha do 13o salário, obtendo o valor da contribuição sobre a folha.
• Sobre os 9/12 restantes não haverá a aplicação dos 20%, posto que este período já está abrangido pela substituição da base de cálculo da contribuição que passou a ser sobre a receita bruta;
13 Salário – Cálculo
• b) beneficiadas a partir de 01/08/2012 – aplicarão a contribuição previdenciária básica de 20% sobre o valor equivalente a 7/12 da folha do 13o salário, obtendo o valor da contribuição sobre a folha. Sobre os 5/12 restantes não haverá a aplicação dos 20%, posto que este período já está abrangido pela substituição da base de cálculo da contribuição que passou a ser sobre a receita bruta;
13 Salário – Cálculo
• II – empresas que, concomitantemente, exercem atividades abrangidas e não abrangidas pela desoneração.
• Neste caso, será considerada a receita bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao mês de dezembro de cada ano-calendário.
Exemplo
• Receita bruta total no período de dezembro/2011 a novembro/2012 = R$ 800.000,00
• Receita bruta de atividades de TI/TIC = R$ 600.000,00 = (período de dezembro/2011 a novembro/2012)
• Receita bruta de atividades não relacionadas
TI/TIC período de dezembro/2011 a
novembro/2012 = R$ 200.000,00 • Folha de 13o salário = R$ 12.000,00
Cálculo
• Período não abrangido pela substituição
(01/01/2012 a 31/03/2012)
• R$ 12.000,00 ÷ 12 = R$ 1.000,00 (valor de 1/12 de 13o salário)
• R$ 1.000,00 x 3 = R$ 3.000,00
• Base de cálculo sobre a qual incidirá a contribuição previdenciária de 20% (período não abrangido pela desoneração) = R$ 3.000,00
• Contribuição previdenciária = R$ 3.000,00 x 20% = R$ 600,00
Cálculo
• Período abrangido pela substituição – receita bruta = 01/04/2012 a 31/12/2012 (9/12) R$ 12.000,00 ÷ 12 = R$ 1.000,00 (valor de 1/12 de 13o salário)
• R$ 1.000,00 x 9 = R$ 9.000,00
• Base de cálculo sobre a qual incidirá a contribuição previdenciária de 20% = R$ 9.000,00 = R$ 9.000,00 x 20% = R$ 1.800,00
• Apurado o valor da contribuição, aplica-se sobre ele o percentual resultante da razão da receita bruta anual das atividades não relacionadas com a desoneração e a receita bruta total. Assim, temos:
R$ 200.000,00
R$ 800.000,00 = 0,25 R$ 1.800,00 x 0,25 = R$ 450,00
• Valor da contribuição previdenciária sobre a folha de 13o salário correspondente ao período
alcançado pela desoneração = R$ 450,00.
Cálculo – total a pagar
• Contribuição total sobre a folha de 13o salário do
ano de 2012
a) período não abrangido pela substituição = 01/01/2012 a 31/03/2012 = R$ 3.000,00 x 20% = R$ 600,00
b) período abrangido pela substituição = 01/04/2012 a 31/12/2012 = R$ 1.800,00 x 0,25 = R$ 450,00
Exemplos
• Uma empresa que exerce exclusivamente atividade de planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas.
Receita Bruta = R$ 100.000,00
Vendas Canceladas = R$ 10.000,00
Contribuição Previdenciária =
R$ 100.000,00 - R$ 10.000,00 x 2% = R$ 1.800,00 DARF – Código 2985 = R$ 1.800,00
Valor total da folha de pagamento = R$ 6.000,00 Alíquota de Terceiros = 5,8
Alíquota RAT x FAP = 2,6558%
Terceiros = R$ 6.000,00 x 5,8% = R$ 348,00
RAT x FAP = R$ 6.000,00 x 2,6558% = R$ 159,35 Valor descontado de empregados = R$ 1.550,00 Valor a ser recolhido em GPS = R$ 2.057,35
Exemplos
• Empresa que exerce atividade de planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas e revenda de aparelhos eletrônicos (atividades concomitantes).
• Valores Hipotéticos
• Receita Bruta = R$ 100.000,00
• Receita não enquadrada = R$ 40.000,00 • Receita TI e TIC = R$ 60.000,00
• Contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento = R$ 30.000,00 x 20% = R$
6.000,00
• Receita bruta de atividades não relacionadas ÷ receita bruta total
= R$ 40.000,00/R$ 100.000,00 = 40%
• Serviços relacionados = R$ 60.000,00 x 2% = R$ 1.200,00
• Valor a recolher no DARF = Código 2985 = R$ 1.200,00
• Valor da contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento = R$ 6.000,00
• Valor da redução da contribuição previdenciária = R$ 6.000,00 x 40% = R$ 2.400,00
Alíquota de Terceiros = 5,8% Alíquota RAT x FAP = 2,6558%
Terceiros= R$ 30.000,00 x 5,8% = R$ 1.740,00
RAT x FAP = R$ 30.000,00 x 2,6558% = R$ 796,74 Valor descontado de empregados = R$ 1.550,00
Valor a ser recolhido em GPS = R$ 4.086,74
Exemplo de Não redução
• Supondo que, uma empresa de TI (atividade enquadrada) que desenvolve também atividade de revenda de programas de computador (atividade não enquadrada), sendo.
• receita bruta total = R$ 200.000,00
receita bruta da atividade enquadrada = R$
192.000,00 (96%)
receita bruta da revenda (atividade não enquadrada) = R$ 8.000,00 (4%)
Exemplo de Não redução
• Nesse exemplo, de acordo com o art. 9o, §§ 5o e 6o, da Lei no 12.546/11, art. 2o, § 3o, II, art. 3o, § 2o, II, alínea “a”, e art. 6o, §§ 3o e 4o, do Decreto no 7.828/12, não haverá o cálculo da redução, sendo aplicado a alíquota de 2% sobre o total da receita bruta auferida no mês, ou seja, 2% de R$ 200.000,00 = R$ 4.000,00.
Obrigações Acessórias
• a) Declaração de Débitos e Créditos Tributários
Federais (DCTF)
• b) EFD-Contribuições
• c) Declaração de Informações
RECOLHIMENTO
• A contribuição sobre a receita bruta das empresas é recolhida através do DARF, com os seguintes códigos:
• 2985: Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta – Empresas Prestadoras de Serviços de Tecnologia da Informação (TI) e Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC);
• 2991: Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta – Demais.
OBRIGADA
carla@tassoconsultoria.com.br