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BOLETIM SBMO 2003 Sociedade Brasileira de Microondas e Optoeletrônica

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BOLETIM SBMO 2003

Sociedade Brasileira de Microondas e Optoeletrônica

I. EDITORIAL

Segue um breve relato sobre o último evento promovido pela SBMO: a IMOC’2003, que ocorreu de 19 a 23 de Setembro de 2003, em Foz do Iguaçu, PR, e foi elogiada pelo alto nível técnico dos trabalhos apresentados. Registramos aqui nossos agradecimentos aos grupos do CEFET- Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná, e da UFPR – Universidade Federal do Paraná, liderados pelo Prof. Hypolito J. Kalinowski, pela criatividade e profissionalismo com os quais organizaram esta Conferência. O evento foi marcado por várias inovações, e consistiu em mais um sucesso na história da SBMO, em seu objetivo de congregar os profissionais da área e consolidar a IMOC como uma das Conferências Internacionais mais importantes em Microondas e Optoeletrônica.

A IMOC’2003 International Microwave and Optoelectronics Conference, com o tema “Generating Energy and Advancement in Microwaves and Optoelectronics” foi a décima Conferência internacional promovida pela SBMO (Sociedade Brasileira de Microondas e Optoeletrônica), e pela Sociedade MTT-S (Microwave Theory and Techniques Society) do IEEE (Institute of Electrical and Electronic Engineers, EUA) tendo contado com a participação de 210 inscritos (dentre os quais 89 estudantes e 52 estrangeiros de 22 países), de várias Instituições do país e do mundo. A Conferência contou com o patrocínio de 11 empresas privadas e governamentais, das quais 3 eram agências internacionais. Foi submetido um número recorde de 246 trabalhos, mais 16 trabalhos submetidos no esquema “post-deadline”, dos quais 193 foram aceitos e publicados nos Anais (85 dos quais de autores estrangeiros), distribuídos em 30 sessões Técnicas (147 trabalhos) e uma sessão de pôsteres (47 trabalhos) e de trabalhos “post-deadline” (12 trabalhos), juntamente com 11 trabalhos convidados.

As palestras da sessão de abertura da Conferência foram ministradas pela presidente da SBMO e pelo representante da MTT-S, que apresentaram um histórico das duas Sociedades científicas, com relatos sobre as atividades e cooperação entre as mesmas.

As Sessões Técnicas reuniram tópicos variados em Microondas, Optoeletrônica e Telecomunicações, nas seguintes áreas temáticas: Circuitos de Microondas, Comunicações em RF e em microondas, Dispositivos a semicondutor, Amplificadores ópticos e aplicações, Propagação, Estruturas de banda proibida eletromagnética, Comunicações ópticas, Geração e medidas de sinais de altas freqüências, Antenas, Efeitos biológicos e aplicações industriais, Sistemas e redes ópticas, Dispositivos e componentes de RF e microondas, Eletromagnetismo, Dispositivos MEMS, Métodos numéricos, Dispositivos ópticos, Medidas em microondas e dispositivos de potência.

Uma Mesa Redonda sobre “Perspectivas em Ciência e Tecnologia para Telecomunicações” contou com as apresentações de um representante da CAPES, e profissionais de Universidades e empresas da Alemanha, Austrália e EUA.

O primeiro dia da Conferência (19.09.03) foi dedicado a 03 Mini-Cursos, que contaram com uma média de 15 participantes cada. Os Mini-Cursos foram frequentados por vários estudantes, e também por profissionais, a título de atualização, já que os temas abordados foram atuais e de grande interesse: Materiais Ferroeleétricos para Fotônica; Sistemas de fibras ópticas poliméricas; e Redes e sistemas ópticos WDM.

Durante o evento, na noite do dia 22.09, foi realizada a Assembléia Geral da SBMO, durante a qual foram apresentados e discutidos vários planejamentos e atividades da Sociedade, incluindo os encontros e conferências científicas que estão sendo organizados para os próximos anos: MOMAG’2004 em São Paulo, SP, com organização conjunta com a SBMag, e IMOC’2005 em Brasília, DF.

Merecem destaque alguns pontos importantes na organização e realização da IMOC’2003:

• A IMOC’2003 confirmou novamente os benefícios alcançados com o co-patrocínio da MTT-S do IEEE, já presentes em quatro Conferências anteriores (IMOC’95, IMOC’97, IMOC’99 e IMOC’2001). O apoio do IEEE na realização destas Conferências certamente garante o alto nível dos trabalhos, e a divulgação

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internacional do evento em revistas e periódicos especializados. Outros benefícios resultantes desta parceria são a catalogação dos Anais da Conferência pelo IEEE, e a compra de 99 exemplares dos Anais por este Instituto, para distribuição internacional. Deve-se ressaltar também que compareceram nesta Conferência o Presidente da MTT-S, M.J. Schindler; o Administrador da MTT-S, Richard Sparks, e o Representante da Região 8 da MTT-S, J. Modelski, confirmando o alto prestígio do evento junto à Sociedade do IEEE.

• Deve-se notar que a Comissão organizadora foi composta por membros principalmente localizados em Curitiba, mas também de São Paulo, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Pará, Rio de Janeiro e Brasília. A Comissão Técnica foi composta por pesquisadores de várias partes do Brasil e do mundo. Com a disponibilidade dos recursos atuais de internet e e-mail não existe mais a necessidade de que Conferências como estas sejam realizadas no local geográfico onde está situado o grupo de pesquisa organizador do evento. De fato, o local (Foz do Iguaçu) foi escolhido pelo seu alto apelo turístico, de forma a atrair os participantes estrangeiros. Infelizmente, não se alcançou o número de alunos participantes pretendidos, em face à dificuldade em se patrocinar o custo da viagem dos mesmos. A crise atual nas indústrias de tecnologia, em particular na área de telecomunicações, também limitou muito o número de participantes do setor neste evento. Talvez pelos mesmos motivos, em algumas poucas sessões houve autores brasileiros e estrangeiros que não apareceram para apresentar seus trabalhos.

• A Comissão Técnica e o Quadro de Revisores da Conferência (219 revisores – o maior número de revisores de todas as IMOCs já realizadas) foram cuidadosamente selecionados, contando com a participação de renomados pesquisadores do Brasil e de vários países do mundo. Todos os trabalhos submetidos foram analisados por mínimo dois e máximo quatro revisores, e selecionados pela Comissão Técnica de acordo com os pareceres emitidos. A distribuição dos trabalhos foi feita de acordo com sua temática. Deve-se ressaltar que os trabalhos selecionados para a sessão de pôsteres eram de nível comparável aos trabalhos das sessões orais. A sessão de pôsteres foi organizada, devido ao grande número de trabalhos aceitos, de forma a limitar em quatro o número de sessões técnicas paralelas. Considerou-se bastante produtiva a sessão de pôsteres, por possibilitar discussões mais aprofundadas entre os pesquisadores e os autores dos trabalhos. As sessões com trabalhos convidados agruparam duas ou três sessões sobre um determinado tópico, e as sessões plenárias agruparam todas as sessões daquele horário. Com a limitação no número de trabalhos orais e o grande número de trabalhos em poster, foi possível estabelecer um esquema de horários adequado para permitir a interação entre os participantes, o que foi bastante elogiado pela audiência.

• Uma inovação introduzida nesta edição da IMOC foi a bem sucedida sessão de trabalhos “post-deadline”. Os autores puderam submeter os resultados mais recentes de suas pesquisas em trabalhos que foram revisados durante os dois primeiros dias da Conferência e apresentados no terceiro dia, na forma de pôsteres, juntamente com a sessão de pôsteres. 16 trabalhos foram submetidos e 12 foram aceitos para apresentação, suscitando grande interesse dos participantes.

• Como motivação aos estudantes, já na Chamada de Trabalhos para a Conferência, foram estabelecidas as regras para um Concurso de Trabalhos de Estudantes. 42 alunos submeteram seus trabalhos para o concurso. Destes, 12 cumpriram todas as regras estabelecidas, que incluíam a apresentação oral do trabalho pelo próprio estudante e também a apresentação de um pôster sobre o trabalho durante a sessão de pôsteres. Após a avaliação final, foram selecionados três trabalhos vencedores: dois em primeiro lugar (um na área de RF e Microondas, um na área de Fotônica), e um segundo lugar. Os três alunos receberam palmtops, como prêmios pela sua classificação.

• Embora não seja o objetivo principal da IMOC, foi organizada uma pequena exposição, em paralelo com o evento, e da qual participaram duas empresas de software para microondas e optoeletrônica, e uma empresa de instrumentação. No local da exposição, como cortesia da ANATEL, foram disponibilizados computadores ligados à internet, para utilização dos participantes.

• A Conferência produziu um resultado significativo em termos de material publicado: Anais em CD-ROM e versão impressa (em dois volumes), com alta qualidade. Todo o material publicado e de divulgação foi caracterizado por um logotipo próprio que deverá ser mantido para as edições futuras da Conferência. Nos anais em CD-ROM foram incluídas todas as versões já publicadas do JMO- Journal of Microwaves and Optoelectronics, periódico eletrônico da SBMO na WWW (http: //www.jmo.ene.unb.br), classificado com nível A no sistema Qualis da CAPES. Será também editado um número especial do JMO com trabalhos da IMOC’2003, contendo versões estendidas, re-submetidas e revisadas dos artigos apresentados na Conferência. Haverá também um volume dos trabalhos “post-deadline”, que será

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publicado de forma eletrônica como um anexo do JMO. Os participantes dos Mini-Cursos receberão o material dos mesmos, em CD-ROM.

• A IMOC’2003 utilizou para sua divulgação, uma página na rede WWW (http://www.sbmo.org/imoc2003). Todo o processo de submissão e revisão dos artigos, bem como de inscrição no evento foi realizado com sucesso através deste site, e utilizando-se um sistema e um banco de dados desenvolvido e mantido por um estudante da UFPR, especialmente para a Conferência. O apoio do IEEE foi fundamental para facilitar a inscrição dos participantes estrangeiros, também por internet, através do seu serviço de apoio a Conferências.

• Além do alto nível técnico dos trabalhos apresentados na IMOC’2003, elogiado por participantes brasileiros e estrangeiros, destaca-se também a alta qualidade das apresentações orais (várias incluindo animações computacionais), e dos posters elaborados para a Conferência. Os recursos locais disponíveis (computador central para instalação dos arquivos de autores, e rede interna local para distribuição dos mesmos nas salas de cada sessão, monitorados por técnicos competentes) também garantiram um alto nível de profissionalismo à Conferência, e um andamento sem quaisquer incidentes das sessões técnicas. Denise Consonni Hypolito J. Kalinowski

Presidente – SBMO Coordenador Geral da IMOC’2003 II. PRÓXIMOS EVENTOS TÉCNICOS E CIENTÍFICOS

MOMAG 2004 – O MOMAG 2004, compondo o 11º SBMO - Simpósio Brasileiro de Microondas e Optoeletrônica e a 6º CBMag - Congresso Brasileiro de Eletromagnetismo, será realizado na Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, Brasil, entre 16 e 19 de agosto de 2004. Este evento é organizado e patrocinado pela Sociedade Brasileira de Microondas e Optoeletrônica (SBMO) e pela Sociedade Brasileira de Eletromagnetismo (SBMag), com o apoio cooperativo da Seção Sul-Brasil do IEEE.

Informações atualizadas : http://www.momag.org.br

IMOC´2005: 2005 SBMO/IEEE MTT-S International Microwave and Optoelectronics Conference, Brasília, DF

III. INFORMAÇÕES GERAIS

Pedimos encarecidamente que os SÓCIOS atualizem seus dados junto a SBMO porque temos notado que é muito grande a quantidade de correspondência que volta, principalmente devido a e-mails desatualizados. Por gentileza, ajude-nos a manter o sócio sempre em dia com as informações da SBMO.

Pagamento da Anuidade

O valor para pagamento após 22/09/2003 é de R$60,00 para Sócios Efetivos e R$12,00 para Sócios Aspirantes.

Solicitamos aos prezados sócios que ainda não fizeram seu pagamento, que o façam para que possamos continuar mantendo a infra-estrutura até então adquirida. Lembramos também aos sócios que optaram por pagar através de depósito bancário, que informem a Secretaria da SBMO, através do TEL/FAX: (0xx11) 4238-8988 ou por E-Mail: sbmo@netabc.com.br para que possamos encaminhar o recibo. São três as formas de pagamento:

1) Cheque cruzado e nominal encaminhando-o para a Secretaria da SBMO: .Campus do Instituto Mauá de Tecnologia-IMT

Praça Mauá, nº 1 – 09580-900 São Caetano do Sul-SP. ou através de:

2) Depósito Bancário: Banco BANESPA SA – conta corrente: 0188.13.001565-8 ou ainda

3) Através do CARTÃO DE CRÉDITO VISA, bastando para isso nos autorizar através de um telefonema à Secretaria ou através de e-mail.

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Agradecemos a COLABORAÇÃO.

Catálogo de Teses: Ajude-nos a manter o Catálogo de teses da SBMO atualizado. Se alguma tese de Mestrado, Doutorado ou Livre-Docência nas áreas de Microondas ou Optoeletrônica, for aprovada em sua Instituição, envie à Secretaria os seguintes dados sobre a Tese:

Título

Data da Apresentação

Categoria (mestrado, doutorado, livre-docência) Orientador:

Instituição Assunto:

Resumo/Abstract:

A Página da SBMO deverá ser constantemente atualizada. Se você tem sugestões de outras matérias a serem incluídas na página, comunique-se com a Secretaria. Colaborem.

Anais/CDs dos Simpósios

Aos interessados nos ANAIS ou CDs de simpósios já realizados, os mesmos estão a disposição pelo preço de R$30,00 (incluindo a remessa do correio), que será feita após recebimento do cheque correspondente, bastando solicitar a Secretaria da SBMO através do TEL/FAX: (0xx11) 4238-8988 ou por E-Mail: sbmo@netabc.com.br.

Campanha de Novos Sócios

Esta é uma campanha que pode ser considerada permanentemente aberta. Portanto, se você conhece alguém que deseja se associar à SBMO, informe que é só preencher a Ficha de Inscrição publicada neste Boletim e enviá-la aos endereços da secretaria ali mencionados através de carta ou por e-mail.

Novos Sócios...sejam Bem-vindos: Adaildo Gomes D’Assunção Júnior- UFRN – Engª. Elétrica Alexandre de Almeida Pohl – CEFET-PR

Alexandre Ricardo Soares Romariz-UnB

Altamirando da Paz Ferreira- Cia ALX de participações Ana de Oliveira Rodrigues-UFMG

Davi Correa- Univ. Illinois

Eduardo Cação Júnior – CEFET-PR Felipe Augusto Svirghin Ferri-CEFET-PR José Luis Fabris – CEFET-PR

Josemir Coelho Santos – EPUSP-PEA Luis Carlos Guedes Valente – Gávea Sensors

JOURNAL OF MICROWAVES AND OPTOELECTRONICS

O JMO é um periódico na WWW (www.jmo.ene.unb.br) , indexado e classificado no sistema Qualis da CAPES como periódico nacional nível A. Os volumes e edições já publicados desde a sua criação são:

- Vol. 1 : 5 números 1997-1999 - Vol. 2 : 6 números 2000-2002 - Vol. 3 : 2 números 2003

Todos os números do JMO foram incluídos no CD da IMOC’2003.

Haverá uma edição especial do JMO contendo versões estendidas e revisadas de alguns trabalhos apresentados durante a IMOC’2003.

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Divulgue o JMO! Envie trabalhos para publicação! Prestigie nossa Sociedade. IV. ATAS DE REUNIÕES

Ata da Reunião da Diretoria e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal da SBMO, ocorrida no Hotel Bourbon, Foz do Iguaçu, PR, no dia 22 de Setembro de 2003, às 10:15h.

A reunião é iniciada com a palavra da Presidente da SBMO. A Profa. Denise Consonni informa que o SBMO’2002 resultou em um balanço positivo de R$ 8.087,92 e a IMOC´01 de R$ 22.347,04, e parabenizou os organizadores destes eventos pelo sucesso alcançado. Parabeniza também, o Prof. Hypolito pela organização da IMOC´03 e este informa que o número de inscritos na Conferência atingiu 211. É um número baixo, pois, esperava-se mais de 300 profissionais inscritos neste evento. A Profa. Denise informa que o próximo SBMO, será realizado em São Paulo, SP, em 2004, nas dependências da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e a novidade é que será realizado em conjunto com a Sociedade Brasileira de Eletromagnetismo, SBMag. O evento terá como sigla: MOMAG’2004, e as Chamadas de Trabalho já estão sendo distribuídas em duas versões (português e inglês) durante a IMOC’2003. A IMOC´05 será organizada pelo grupo da UnB em um hotel em Brasília, DF.

A Prof.ª Denise passa a mostrar as atividades da SBMO no período de Agosto de 2002 a Agosto de 2003. Informa que a sede da SBMO foi oficialmente transferida para o Campus do IMT - Instituto Mauá de Tecnologia, e que toda a documentação e registros da Sociedade estão atualizados. A SBMO foi cadastrada no CNPq para indicação de nomes para o Comitê Assessor. Os mais votados pelos sócios da SBMO foram os Profs. Hypolito J. Kalinowski e Evandro Conforti. O Prof. Evandro já teve seu nome indicado para compor o Comitê Assessor do CNPq, na área de Engenharia Elétrica.

Dois membros foram indicados pelos sócios para representar a SBMO em diferentes órgãos: Prof. João T. Pinho como representante da SBMO no Grupo de Trabalho do MCT e a Profa. Denise para o Conselho de Administração da ABTLuS (Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron).

A SBMO recebeu convites para participar de diversas atividades: várias cerimônias no Instituto de Engenharia, São Paulo; várias Reuniões na sede da SBPC e para a Reunião Anual da SBPC; inauguração do Laboratório de Microondas Prof.Dr. Rui Fragassi Souza, na UNICAMP; e solenidade dos 27 anos do CPqD. A SBMO participou de reuniões, tais como: IV SIGE - Simpósio de Guerra Eletrônica, ITA, Setembro 2002 (neste encontro, o Prof. Senise e a Profa. Denise fizeram uma apresentação sobre os vinte anos da SBMO); reunião com os Presidentes do CNPq e da CAPES, na sede da SBPC (representante da SBMO: Prof. Murilo A. Romero); reunião com o Presidente da FINEP, na sede da SBPC (representante da SBMO: Profa. Denise). Foram mostrados dois exemplos para elaboração dos cartões de sócio, a serem enviados para os sócios que pagarem suas anuidades.

Foram apresentadas várias sugestões para os próximos eventos, enviadas pelo Prof. Hypolito: -Deslocar a IMOC para o final de outubro para que não haja competição com as Conferências Européias e Americanas de Setembro/Outubro, além de se ter bilhetes aéreos mais baratos nesta época do ano e ainda, maior facilidade de obtenção de recursos nas agências de fomento (mais distante do início do ano com as restrições de orçamento não aprovado). Isto deve ser votado em Assembléia. -Tornar o nome da Conferência mais compacto e padronizado para não haver confusão nos bancos de dados de Agências de Fomento, etc... Adotar uma logomarca padrão (alterando apenas o ano) tanto em termos de logotipo quanto na utilização de Font, etc... no texto e documentos associados. -Fazer submissão eletrônica, usando o sistema eletrônico do IEEE, alertando a comunidade sobre o deadline estrito. Utilizar arquivos PDF que não mudam de formato (papel, fonts, etc...) de acordo com a impressora (como os *.doc). Discutir a opção de ter anais apenas em CD-ROM. Parte substancial das despesas com a conferência vem da organização e impressão dos anais. -O Comitê Organizador deve limitar a participação à 10 pessoas que realmente trabalhem. Evitar repetição no Comitê Técnico de Programa. -Em termos da Relação com IEEE, re-negociar a participação da MTT-S, com uma contrapartida em “Sponsorship”. Expandir a cooperação com a LEOS, em termos semelhantes à da MTT-S, já

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que a contribuição das áreas de fotônica se encontra ao redor de 50% da conferência. Implementar um sistema de anúncio por e-mail a todos os sócios da MTT-S (e LEOS).

-Com relação ao Gerenciamento das Conferências:

• Usar a SBMO como instituição organizadora (pessoa jurídica) para todas as atividades possíveis, tais como: - Abertura de contas bancárias em nome da SBMO (e não do evento/coordenador);

- Apresentação de projetos nas agências de fomento;

- Estabelecimento de convênios com agências como FINEP (institucional), evitando burocracia adicional nas IES.

• Manter registros para evitar IR Fonte, etc...

• Manter um banco de dados da SBMO para a conferência, que deve ser retornado de forma atualizada ao final de cada evento (participantes = e-mailing list), trabalhos, etc... Aprimorar as funções do Banco de Dados.

• Usar o sistema de registro on-Line IEEE para agrupar os registros de pessoal estrangeiro (embora ainda esteja caro, deve-se negociar uma redução maior nas tarifas).

• Utilizar hotéis em que não sejam cobrados os ambientes (em troca de hospedagem, alimentação, etc...). A Profa. Denise passa a informar os homenageados durante a IMOC´03:

Prof. Attílio J. Giarola - Presidente da 1a. Conferência Internacional - 1985, Presidente da SBMO (1987-1989);

Prof. José T. Senise - 1o. Presidente da SBMO (1983-1985) e Presidente de Honra da SBMO;

Richard Sparks - Representante da MTT-S do IEEE, desde 1987;

Prof. Mílson T. Camargo Silva - (póstuma) - Presidente do IV Simpósio Brasileiro de Microondas (1990). A SBMO está apoiando a realização dos seguintes eventos:

Simpósio de NanoEngenharia, Unicamp, 2 e 3 de Outubro 2003 (www.nanoengenharia.fee.unicamp.br) •Simpósio Internacional ISTEC/IEEE em Educação Continuada, Unicamp, 21 e 22 de Outubro 2003 (http://rau-tu.ccuec.unicamp.br/ace)

•Seminário sobre TV Digital - USP, São Paulo, 29, 30 e 31 de Outubro 2003 (www.poli.usp.br) •Workshop em Comunicações Ópticas, Unicamp, 13, 14, 15 e 16 de Novembro 2003

(www.ifi.unicamp.br/osa/telecom)

A Profa. Denise passa então a mostrar a situação financeira da SBMO, de acordo com Relatório enviado pelo Primeiro Tesoureiro, Eduardo V.S. Pouzada:

•Gastos mensais

Secretária: R$ 1.000,00 (a partir de maio de 2003) Telefone (voz, fax e internet): R$ 120,00 em média Provedor de acesso à Internet: R$ 20,90

•Gastos eventuais Correio: R$ 50,00 (típico)

Despesas maiores de correio ocorrem no início do ano para envio de cobrança de anuidade. Receitas:

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DISCRIMINAÇÃO

EXERCÍCIO 2001

(R$)

EXERCÍCIO 2002

(R$)

EXERCÍCIO 2003

(até 31/08/03) (R$)

Contribuição

Associados

5.588,52

5.724,72

2.413,04

Receita de bens e

serviços

27,00

11.854,99

0

Balanço positivo de

eventos

952,75

37.444,17

12.687,92

TOTAIS

6.568,27

55.023,88

15.100,96

EXERCÍCIO 2001 (R$) EXERCÍCIO 2002 (R$) EXERCÍCIO 2003

(até 31/08/03) (R$)

Receitas

6.568,27

55.023,88

15.100,96

Despesas

12.872,78

17.052,11

11.603,71

Superavit/Deficit

(6.304,51)

37.971,77

3.497,25

(8)

Conta-corrente: R$ 257,71

Aplicações financeiras: R$ 34.073,32 Total: R$ 34.331,03

Informes Gerais:

•Relação de Informações Sociais -RAIS- entregue em março de 2003;

•Imposto de Renda 2003 (ano calendário 2002) entregue no prazo em maio de 2003. A SBMO permanece isenta de pagamento;

•Registro da SBMO no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores-SICAF (é complicado e gera despesas fixas);

•Pagamento de anuidades por cartão de crédito VISA: a SBMO arca com custos (pagamento de R$ 55,00 representa caixa de R$ 52,34);

•Celebrou-se em 05/12/2002 contrato de Cessão de Espaço entre o IMT e a SBMO. Não há despesa por parte da Sociedade;

•A partir de janeiro de 2003 a manutenção da página da SBMO passou a ser abrigada no IMT sob os cuidados do Prof. Augusto Carlos Pavão.

A Profa. Denise agradece, em nome da SBMO, ao Instituto Mauá de Tecnologia – IMT – pela cessão do espaço e pela infra-estrutura, utilizados pela secretaria da SBMO desde 1987.

A profa. Denise também informa que recebeu a proposta do Prof. Humberto C. C. Fernandes, para organização da IMOC’07 (ou da IMOC’09), na cidade de Natal. A proposta será apresentada à Assembléia Geral da SBMO.

Terminada a reunião às 11 h, firmaram a ata os seguintes presentes: Maria Thereza M.R.Giraldi

Maria Aparecida G. Martinez Adaildo Gomes D’Assunção Sílvio E. Barbin

Denise Consonni

Sandra M.aria Dotto Stump Aldário Bordonalli

Luiz S. Zasnicoff Humbero C.C. Fernandes Hypolito J. Kalinowski Murilo A. Romero

Ata da Assembléia Geral da SBMO, ocorrida no Hotel Bourbon, Foz do Iguaçu, PR, no dia 22 de Setembro de 2003, às 19h.

A Presidente Profa. Denise Consonni inicia a reunião da Assembléia, apresentando os tópicos da pauta. Informa que recebeu os Relatórios Finais e as Prestações de Contas dos últimos eventos da SBMO (IMOC’2001, com balanço final positivo para a SBMO de R$ 22.347,04 e X SBMO, com balanço final positivo de R$ 8.087,92). Agradece às equipes coordenadas pelos Profs. João T. Pinho e Eduardo Fontana pelo sucesso técnico e financeiro destes eventos.

Passa então aos informes da Tesouraria, conforme relatório enviado pelo Primeiro Tesoureiro, Prof. Eduardo V.S. Pouzada:

•Gastos mensais da Sociedade:

Secretária: R$ 1.000,00 (a partir de maio de 2003) Telefone (voz, fax e internet): R$ 120,00 em média Provedor de acesso à Internet: R$ 20,90

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Correio: R$ 50,00 (típico)

Despesas maiores de correio ocorrem no início do ano para envio de cobrança de anuidade. Receitas:

DISCRIMINAÇÃO

EXERCÍCIO 2001

(R$)

EXERCÍCIO 2002

(R$)

EXERCÍCIO 2003

(até 31/08/03) (R$)

Contribuição

Associados

5.588,52

5.724,72

2.413,04

Receita de bens e

serviços

27,00

11.854,99

0

Balanço positivo de

eventos

952,75

37.444,17

12.687,92

TOTAIS

6.568,27

55.023,88

15.100,96

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EXERCÍCIO 2001 (R$) EXERCÍCIO 2002 (R$) EXERCÍCIO 2003

(até 31/08/03) (R$)

Receitas

6.568,27

55.023,88

15.100,96

Despesas

12.872,78

17.052,11

11.603,71

Superavit/Deficit

(6.304,51)

37.971,77

3.497,25

Situação Atual: Conta-corrente: R$ 257,71 Aplicações financeiras: R$ 34.073,32 Total: R$ 34.331,03 Informes Gerais:

•Relação de Informações Sociais -RAIS- entregue em março de 2003;

•Imposto de Renda 2003 (ano calendário 2002) entregue no prazo em maio de 2003. A SBMO permanece isenta de pagamento;

•Registro da SBMO no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores-SICAF (é complicado e gera despesas fixas);

•Pagamento de anuidades por cartão de crédito VISA: a SBMO arca com custos (pagamento de R$ 55,00 representa caixa de R$ 52,34);

•Celebrou-se em 05/12/2002 contrato de Cessão de Espaço entre o IMT e a SBMO. Não há despesa por parte da Sociedade;

•A partir de janeiro de 2003 a manutenção da página da SBMO passou a ser abrigada no IMT sob os cuidados do Prof. Augusto Carlos Pavão.

A Profa. Denise Consonni passa, então, ao próximo ponto da pauta, convidando o Prof. Hypolito para fazer os informes sobre a IMOC´03. O Prof Hypolito diz que o número de inscrições foi baixo, da ordem de 211 inscritos, bem abaixo do que se planejava, que seria um número superior a 300. Isto se deve, talvez, à situação econômica do país. Conseguiu-se um bom nível de organização, pois nada foi pago antecipadamente. Todo o gasto com gráfica e publicidade será pago, praticamente, em sua totalidade após o evento. A ocupação dos quartos do hotel pelos participantes do evento permitiu um desconto de 25 % no aluguel dos salões da Conferência. Não foi possível obter a lista de sócios da MTT-S mas, listas de outras sociedades e conferências foram obtidas e usadas para divulgação da IMOC´03. Houve um grande número de submissões e trabalhos de bom nível com a participação de muitos estrangeiros. O Prof. Murilo informou que aproximadamente 250

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trabalhos foram submetidos, e destes, 180 aceitos. Houve pesquisadores brasileiros e estrangeiros participando efetivamente da revisão dos trabalhos. Vieram à IMOC´03, muitos estrangeiros de todas as partes do mundo, tais como Colômbia, China, Itália, Austrália, Singapura, etc... Houve uma inovação este ano que foi a sessão de posters. Trouxe certa celeuma. Mas, os trabalhos classificados como posters não são trabalhos piores, simplesmente foram escolhidos para tal por uma questão de organização pela temática. A sessão de Post-deadline papers também inovou e não gerou polêmica.

Os representantes da Universidade Presbiteriana Mackenzie - UPM foram chamados para relatar as atividades do MOMAG´2004. A Profa. Maria Aparecida Martinez disse que este evento é um esforço conjunto da SBMO e da SBMag. A sigla surgiu em uma reunião com a Comissão Organizadora. A data já está escolhida e será de 16 a 19 de Agosto de 2004, na Universidade Presbiteriana Mackenzie, pois a UPM possui salas de aula com data-show, auditório, etc. Os folhetos com a chamada de trabalhos (em duas versões: inglês e português) estão disponíveis na secretaria da IMOC´03, e estão sendo distribuídos aos participantes da Conferência. A Profa. Maria Aparecida mostra os tópicos da Conferência e diz que o tema TV Digital foi incluído por estar muito em voga atualmente. O formato de submissão dos artigos já foi definido, e o site será preparado em breve. A Profa. Sandra Stump diz que existe a possibilidade de também fazerem uma sessão de post-deadline papers. O Prof. Murilo diz que é uma boa idéia, mas, que tem de ser mantida de forma diferenciada. A data da submissão será até 15 de Março de 2004. E a notificação de aceitação será em 03 de Maio de 2004. Os Comitês do MOMAG foram apresentados. O Prof. Evandro Conforti pergunta sobre a possibilidade dos artigos indicados pelos revisores serem corrigidos para posterior aceitação. A Prof. Maria Aparecida diz que isto será decidido pela Comissão Técnica. O Prof. Silvio Barbin diz que isto dá mais trabalho, mas que melhora a qualidade dos trabalhos. O Prof. Murilo lembra que isto pode causar atraso na aceitação dos artigos. O Prof. José Carlos Araújo dos Santos critica a chamada de trabalhos em inglês por se tratar de Conferência nacional. A Profa. Maria Aparecida diz que o ideal é existirem duas versões em português e em inglês. O Prof. Marcelo Segatto sugere uma sessão de trabalhos de Iniciação Científica. A Profa. Maria Aparecida diz que pode-se pensar nisto. A Profa Sandra Stump lembra que recentemente a UPM organizou um evento de iniciação científica em suas dependências então que é algo que pode ser viável. O Prof. Senise ressalta que seria interessante a realização de mini-cursos (a nível de atualização profissional) e tutoriais (mais destinados a estudantes), e que fossem diferenciadas aos participantes estas duas atividades. O Prof. Humberto Fernandes pediu que fosse realizada uma sessão de aplicações militares. O Prof. Hypolito observou que havia a intenção de se realizar uma sessão deste tipo na IMOC´03, porém, apenas dois trabalhos foram submetidos nesta área, sendo que um foi recusado. Então, ele acha que tem de haver interesse da comunidade para a realização deste tipo de sessão. A Profa. Denise informou que existe um ótimo relacionamento entre a SBMO e a SBMag na organização do MOMAG´04 e pediu sugestões de um tema para este Simpósio. Pediu também, indicação de sócios que atuam em ambas sociedades para participarem do Comitê Técnico. A Profa Sandra informou que a UPM tem convênio com bons hotéis na região. A organização aceita sugestões de eventos culturais. Por último, o Prof. Hypolito lembrou que o prazo de submissão de trabalhos deve ser mantido, que os brasileiros nunca mandam com antecedência seus trabalhos, apenas os estrangeiros o fazem.

Passando ao próximo ponto de pauta, o Prof. Humberto Abdalla e o Prof. Leonardo Menezes foram convidados para dar detalhes sobre a organização da IMOC´05. O Prof. Abdalla disse que estão todos convidados para participar da IMOC´05 em Brasília. Este evento acontecerá no Hotel Blue Tree Park, que é um resort bastante agradável. O Prof. Leonardo informou que a data ainda não está definida, mas, deverá ser em setembro ou outubro de 2005. Será definida em função do clima e dos preços. O hotel fica em uma região afastada de Brasília, fora do setor hoteleiro e possui um grande local para eventos. O Comitê organizador está formado da seguinte maneira: General Chair: Prof. Luís Afonso Bermudez. Technical Program Chair: Prof. Leonardo Menezes. E terá ainda o Steering Comittee. Tentarão agregar mais pessoas ao IMOC´05, por exemplo, trazendo pessoas da ANATEL, através de algum evento em conjunto. A Profa. Denise observou que o Comitê Técnico necessita de mais pessoas de optoeletrônica para ficar mais equilibrado.

Como novo tema de pauta, o Prof. Leonardo Menezes começou a discorrer sobre o Journal of Microwave and Optoelectronics – JMO. Informou que o jornal está em nova fase, recebendo um maior número de submissões, porém, o número de submissões de brasileiros ainda é menor que o de estrangeiros. Outro problema é o caso dos revisores que não respondem às mensagens enviadas por correio eletrônico. Solicita a candidatura de novos editores para o JMO. Informou também que o JMO é considerado no Qualis da CAPES como periódico nacional com nota A. A periodicidade é quadrimestral (3 edições/ano). Com o aumento das submissões talvez consiga manter 4 edições /ano. O Prof. Hypolito lembra que os CD-ROMs da IMOC´03 contém todas as versões anteriores do JMO, e que os post-deadline papers sairão em um anexo do

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JMO. Também haverá um número especial do JMO com versões estendidas de alguns trabalhos selecionados da IMOC´03. A Profa. Denise agradece o trabalho dos editores do JMO, Prof. Leonardo Menezes e Prof. Antonio Martins Soares e convida aos participantes da assembléia a se candidatarem a Editor do JMO.

Com relação ao site e ao Boletim da SBMO, a Profa. Denise observa que o Prof. Augusto Pavão está fazendo um ótimo trabalho e solicita que os sócios enviem sugestões.

A Profa. Denise passa a mostrar as atividades da SBMO no período de Agosto de 2002 a Agosto de 2003. Informa que a sede da SBMO foi oficialmente transferida para o Campus do IMT - Instituto Mauá de Tecnologia e que toda a documentação e registros da Sociedade estão atualizados. A SBMO foi cadastrada no CNPq para indicação de nomes para o Comitê Assessor. Os sócios mais votados na SBMO foram os Profs. Hypolito e Evandro. O Prof. Evandro Conforti já teve seu nome indicadopara compor o Comitê Assessor do CNPq, na área de Engenharia Elétrica. Portanto, atualmente, a SBMO está bem representada no Comitê Assessor do CNPq com os sócios Profs. Adaildo D´Assunção, Evandro Conforti e Jacobus W. Swart. Dois membros foram indicados para representar a SBMO em diferentes órgãos: Prof. Pinho como representante da SBMO no Grupo de Trabalho do MCT e a Profa. Denise para o Conselho de Administração da ABTLuS (Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron). A SBMO recebeu convites para participar de diversas atividades: Várias cerimônias no Instituto de Engenharia, São Paulo. Várias Reuniões na sede da SBPC e para a Reunião Anual da SBPC. Inauguração do Laboratório de Microondas Prof.Dr. Rui Fragassi Souza, na UNICAMP e solenidade dos 27 anos do CPqD. Em alguns destes eventos, a SBMO foi oficialmente representada pelo Prof. Sílvio E. Barbin. A SBMO participou de reuniões, tais como: IV SIGE - Simpósio de Guerra Eletrônica, ITA, Setembro 2002, em que o Prof. Senise e a Profa. Denise fizeram uma apresentação sobre os vinte anos da Sociedade; reunião com os Presidentes do CNPq e da CAPES, na sede da SBPC, em que o Prof. Murilo Romero representou a SBMO; reunião com o Presidente da FINEP, na sede da SBPC, da qual participou a Profa. Denise.

Foram então apresentados dois exemplos de cartão de sócio à Assembléia, a serem distribuídos anualmente aos sócios que pagarem a anuidade. O orçamento para elaboração dos cartões para 200 sócios, para um ano é de R$ 375,00. A Assembléia aprovou por unanimidade a idéia de elaborar e enviar os cartões.

Como sugestões para os próximos eventos: deslocar a data da IMOC para outubro. O Prof. Evandro achou uma excelente época e o Prof. Humberto concorda. A proposta foi aprovada por unanimidade.

Como próximas atividades, a SBMO pretende apoiar a realização dos seguintes eventos:

Simpósio de NanoEngenharia, Unicamp, 2 e 3 de Outubro 2003 (www.nanoengenharia.fee.unicamp.br) •Simpósio Internacional ISTEC/IEEE em Educação Continuada, Unicamp, 21 e 22 de Outubro 2003 (http://rau-tu.ccuec.unicamp.br/ace)

•Seminário sobre TV Digital - USP, São Paulo, 29, 30 e 31 de Outubro 2003 (www.poli.usp.br) •Workshop em Comunicações Ópticas, Unicamp, 13, 14, 15 e 16 de Novembro 2003

(www.ifi.unicamp.br/osa/telecom)O apoio da SBMO a estes eventos foi aprovado por unanimidade pela Assembléia.

Propostas para as próximas Conferências:

- SBMO´2006: A Profa. Denise informa que espera candidatura e pergunta ao Prof. Fernando Moreira se a UFMG teria interesse em organizar este evento. Ele responde dizendo que tem de conversar com o Grupo dele para tomar uma decisão.

- IMOC´07: O Prof. Humberto Fernandes entregou uma carta à Profa. Denise se candidatando com General Chair para organizar este evento em Natal, RN. A Profa. Denise lembra que a IMOC nunca foi realizada na Bahia e, portanto, a realização da IMOC em Salvador ou Porto Seguro poderia ser uma opção. O Prof. Humberto informa que já organizou alguns eventos. Que o ITS´02 foi organizado por ele em Natal. Esta cidade possui condições para realizar o evento e que o Prof. Humberto conhece uma empresa de organização de eventos muito eficiente. Pretende trazer muitos participantes ao IMOC´07 uma vez que o ITS´02 teve da ordem de 300 participantes. Natal possui 2 vôos semanais direto da Europa para lá. O Prof. Humberto parabenizou o Prof. Hypolito pela organização da IMOC´03. O Prof. Senise propõe a idéia de se fazer eventos conjuntos com outras sociedades. A Profa. Denise lembra que nacionalmente isto têm sido feito. O Prof. Senise lembra o sucesso dos TELEMOs realizados em conjunto com a SBrT. A Profa. Denise informa que a SBMO já tentou por duas outras vezes a realização do TELEMO com a SBrT, mas, esta sociedade não mais se interessou por estes eventos conjuntos. O Prof Evandro acha a idéia de eventos conjuntos muito boa. O Prof. Hypolito informa que a Conferência Latino-Americana de Óptica se juntou com a

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Conferência Ibero-Americana. Espera-se que em 2007, esta conferência seja realizada no Brasil e, então, poderia-se tentar realizar a IMOC´07 com esta Conferência. O Prof. Adaildo insiste na realização da IMOC´07 na região Nordeste do Brasil, em Salvador, com vistas a atrair os estrangeiros devido ao aspecto turístico.

- A Profa. Denise ressalta que ainda não há necessidade de se realizar a votação da proposta apresentada, e que a decisão para a realização destes dois eventos (SBMO’2006 e IMOC’2007) poderá ser tomada durante o MOMAG’2004.

Outros assuntos não foram levantados.

Terminada a reunião às 21 h, firmaram a ata os seguintes presentes: Denise Consonni

Hypolito Kalinowski José Thomaz Senise Luís Cláudio Palma Pereira Cláudio C. Motta

Marcelo Sampaio de Alencar Pedro José de Castro Fernando J.S. Moreira Davi Correia

Maria José Pontes Miriam R.X. de Barros Odilon Maroja

Claudio Fernandez Evandro Conforti Adaildo G. D’Assunção Luiz Pinheiro Cordovil Silva

José Paulo Rodrigues F. de Mendonça Humberto C.C. Fernandes

Antonio M.F. Frassen Antonio R. Sapienza Paulo César M. Machado Horácio Tertuliano Filho Vanderlei C. Parro Eduardo Fontana Aldário C. Bordonalli Luiz Carlos Kretly

José Carlos Araújo dos Santos Marcelo Segatto

Mônica de Lacerda Rocha Silvio E. Barbin

Leonardo R.A.X. de Menezes Humberto Abdalla Jr. Mauro S. Assis

Sandra M. Dotto Stump Maria Aparecida G. Martinez Luiz Sérgio Zasnicoff

Maria Cristina Ribeiro Carvalho Harry Kommar

Ângelo A.C. Canavitsas Georges Amvame-Nze Vladimir D.S. Barbosa Carlos E. da Silva Jr. Murilo A. Romero

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V. NOTÍCIAS

Reunião com os Presidentes do CNPq e da CAPES, sede da SBPC, São Paulo, 14 de Maio de 2003 – a SBMO foi representada pelo Prof. Murilo A. Romero, da Escola de Engenharia de São Carlos, USP. Relato sobre a Reunião com o Presidente do CNPq, Prof. Erney Plessmann de Camargo, e com o Presidente da CAPES, Prof. Carlos Roberto Jamil Cury, realizada na sede da SBPC em São Paulo, no dia 14 de Maio de 2003

Representante da SBMO : Prof. Murilo Araújo Romero (Segundo Tesoureiro- SBMO)

A reunião contou com a presença de cerca de 30 das 65 sociedades científicas afiliadas à SBPC e foi aberta pela Profa. Glaci Zancan, Presidente da SBPC que mencionou, informalmente, as solicitações de manifestação/sugestões quanto à elaboração do PPA e aos indicados para a Ordem Nacional do Mérito Científico.Em seguida, o Presidente da Capes efetuou uma exposição sobre os planos da Agência para os próximos anos. Dentre os pontos mais importantes, destacam-se a preocupação quanto aos cursos de pós-graduação ditos "piratas", isto é, cursos oferecidos no país por instuições estrangeiras sem credenciamento na Capes e quanto à definição clara do escopo acadêmico/institucional do mestrado profissionalizante. Além disso, vale mencionar que está em andamento no CTC da Capes uma ampla discussão, ainda sem conclusões objetivas, sobre o processo de avaliação do Sistema Nacional de Pós-Graduação. Incluem-se nesta discussão a questão de atribuição dos conceitos 6 e 7 bem como a periodicidade dos relatórios, que deixariam de ser anuais e se tornariam menos complexos do que atualmente. O Prof. Erney, Presidente do CNPq, realizou também a sua exposição. Esta exposição iniciou-se por uma avaliação do quadro encontrado quando da sua posse. Foi relatado o esforço efetuado visando saldar todos os compromissos pendentes do CNPq, em particular quanto aos Programas Pronex e Institutos do Milênio. Mencionou-se ainda a tentativa de reforçar o papel do CAs, com a alteração da sistemática de fluxo contínuo, e o aumento do número de bolsas (particularmente no nível de iniciação científica e produtividade em pesquisa, com a disponibilização de 435 novas bolsas para a categoria 2C). Todavia, não existe, por parte nem de CNPq ou Capes, disponibilidade orçamentária para a reconhecidamente necessária alteração no valor das mensalidades recebidas pelos bolsistas. Para a SBMO, ao menos uma boa notícia. A partir deste ano o apoio do CNPq para a realização de eventos científicos ditos "históricos", isto é, com periodicidade regular, será concedido pelo período de 5 anos, reduzindo significativamente a burocracia envolvida.

Reunião com o Presidente da FINEP, sede da SBPC, São Paulo, 17 de Junho de 2003 – a SBMO foi representada pela Profa. Denise Consonni, da Escola Politécnica, USP.

A reunião contou com 35 sociedades afiliadas à SBPC. O Presidente da FINEP, Prof. Sérgio Machado Rezende, realizou uma apresentação sobre a situação atual da FINEP, e as dificuldades burocráticas enfrentadas neste início de sua gestão no sentido de aumentar a eficiência da FINEP no cumprimento de seus compromissos. Explicou que as ações futuras da FINEP estarão concentradas em 3 áreas: - Universidades e Institutos de Pesquisa - Institutos de Pesquisa Tecnológica e Difusão de Tecnologia - Inovação (incubadoras, empresas, etc...). Destacou que a FINEP não opera com projetos a fluxo contínuo, mas através dos Fundos Setoriais, para os quais são editadas chamadas públicas. O Edital de 2004 deverá ser lançado em Setembro/Outubro de 2003 e será divulgado aos Grupos de Pesquisa cadastrados no país (embora os contratos sejam feitos com as Instituições). A distribuição dos recursos para os Fundos de diversos temas dependerá muito da aprovação do FNDCT no Congresso Nacional. A FINEP ainda está liberando os recursos de 2003: R$ 209 milhões já foram distribuídos para mais de 700 projetos em mais de 250 instituições. R$ 4 milhões foram repassados a CAPES para o Portal de Periódicos e R$ 10 milhões foram repassados ao CNPq para financiar bolsas de Novos Pesquisadores. Explicou a importância dos projetos de Infra-Estrutura dentro dos Fundos Setoriais, que poderão custear tópicos como: Redes Temáticas, Apoio Institucional, Grupos Emergentes e Programas Especiais. Outros destaques: - A FINEP deverá incrementar a informatização em seus processos de submissão e acompanhamento de projetos; - Foi reativada na FINEP a Coordenação de Cooperação Internacional, cujo alvo principal será a América Latina; - A atual gestão da FINEP pretende

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aumentar a participação da comunidade acadêmica em suas decisões, através do Conselho Consultivo (18 membros) e de suas 15 Câmaras Setorias.

Inauguração do Laboratório de Microondas Prof.Dr. Rui Fragassi Souza, na UNICAMP, patrocinado através de Convênio com a CELESTICA do Brasil Ltda., sob a coordenação do Prof. Dr. Hugo E. H. Figueroa, Campinas, 21 de Março de 2003. A SBMO foi representada pelo Prof. Sílvio Ernesto Barbin, da Escola Politécnica, USP.

Solenidade dos 27 anos do CPqD, Campinas, 29 de Agosto de 2003. A SBMO foi representada pelo Prof. Sílvio Ernesto Barbin, da Escola Politécnica, USP.

Eventos que receberam apoio da SBMO :

- Simpósio de NanoEngenharia, Unicamp, 2 e 3 de Outubro 2003 (www.nanoengenharia.fee.unicamp.br) - Simpósio Internacional ISTEC/IEEE em Educação Continuada, Unicamp, 21 e 22 de Outubro 2003 (http://rau-tu.ccuec.unicamp.br/ace)

- Seminário sobre TV Digital - USP, São Paulo, 29, 30 e 31 de Outubro 2003 (www.poli.usp.br)

- Workshop em Comunicações Ópticas, Unicamp, 13, 14, 15 e 16 de Novembro 2003 (www.ifi.unicamp.br/osa/telecom)

Comitê Assessor do CNPq em Engenharia Elétrica Biomédica e Microeletrônica

Neste ano foi indicado para este Comitê, o Prof. Evandro Conforti, da Unicamp, com mandato até setembro de 2006. Dos 7 membros que compõem este Comitê Assessor, três são sócios da SBMO : junto com o Prof. Evandro, cumprem mandato também os Profs. Adaildo Gomes d’Assunção (até julho de 2004) e o Prof. Jacobus W. Swart (até Julho de 2005).

Reunião sobre a política de C&T na Educação, na Saúde e Meio Ambiente – promovida pela SBPC, nos dias 29, 30 e 31 de Outubro de 2003 . A SBMO foi representada nesta ocasião pelo Prof. Dr. Leonardo de Menezes, da Universidade de Brasília. Seguem abaixo o relatório preparado pelo Prof. Leonardo sobre esta reunião, e a Carta de Brasília, resultado da reunião, e que foi enviada ao Presidente da República e a vários jornais.

Relatório do Prof. Leonardo

A reunião ocorreu em um dos auditórios da FINATEC localizados dentro campus universitário da Universidade de Brasília. Na duração do evento a cada dia duas reuniões ocorriam: pela manhã e à tarde. No primeiro dia (29/10/03) na parte da manhã ocorreu uma reunião com representantes da CAPES, CNPq, MCT e MEC. Participaram da mesa da reunião: Cristovam Buarque, Carlos Antunes, Issac Roitman, Ibanez e Reinaldo Guimarães. Na mesa foram discutidas diversas propostas. Em particular, foram levantadas diversas questões. O MCT citou a importância do ensino científico para as diversas categorias de ensino (médio, fundamental) bem como a necessidade de aumento na ênfase de pesquisa em ciência aplicada a situação nacional. A sociedade brasileira de microeletrônica enfatizou que a universidade é um sistema de elite, aonde o desempenho é o parâmetro balizador. Neste ponto, foi sugerido que o objetivo que deve-se almejar é universalizar é a saída de alunos do ensino médio e não o acesso da população ao ensino superior. Com relação aos parâmetros de excelência, o MEC foi lembrado da necessidade de fechar os cursos de ensino superior com avaliação deficiente. A Sociedade Brasileira de Computação frisou a alternativa da utilização de ensino através de técnicas de ensino à distância com redes de computadores como instrumento para dobrar o número de vagas no ensino superior. Neste assunto foi discutida a proposta de realizar este aumento através da reformulação curricular. Diversos órgãos e sociedades provenientes da região Norte do país lembraram a importância da inserção da Amazônia do ensino superior do país. Estas questões foram levantadas, tendo em vista que dentro da questão do contingenciamento de despesas e desvinculação de receitas estão em discussão

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aproximadamente R$ 250 milhões do orçamento de 2004 destinados a educação. Neste ponto, os representantes do MEC informaram que a implementação de modelos de autonomia universitária dependerá de discussões futuras. Mas que é importante para a efetiva implantação da mesma, bem como para discussões a respeito do aumento de gastos na educação, que seja verificado um aumento no tempo médio de escolaridade da população. Neste contexto, muitas universidades privadas funcionam como instrumento para garantir a satisfação da demanda por ensino superior. O MEC informou sobre os estudos da comissão especial do ministério para o ensino superior, mencionando sobre a divulgação do relatório final em 45 dias. Mas o MEC e MCT também enfatizaram a importância da adequação do ensino de engenharia a realidade do país. Apesar de avaliações positivas, o ensino ainda esta, em grande parte, desvinculado das necessidades reais. Dentro desta discussão comentou-se sobre a fuga de alunos do ensino público para o privado, como no caso das universidades corporativas, como um sinal deste problema. Na parte da tarde, o Prof. Ibanez esteve presente na mesa. O tema da discussão foi sobre a política de ensino tecnológico e a necessidade de obrigatoriedade do mesmo. Nesta questão, diversas sociedades levantaram a questão da importância de serem reconhecidos trabalhos tecnológicos e não apenas os acadêmicos como instrumento para potencializar a importância da educação tecnológica.

No segundo dia (30/10/03) na parte da manhã ocorreu uma discussão sobre transgênicos e a segurança os mesmos. A Embrapa não fez nenhuma pesquisa de bio-segurança sobre o transgênico da Monsanto. A soja transgênica é resistente a herbicidas. Os inconvenientes (bio-segurança) é que não foram avaliados. Mas a Embrapa tem condições de realizar pesquisas sobre esta questão. A discussão evoluiu para a capacidade do estado de gerir esta questão (a falência do estado). A responsabilidade da monsanto é de repassar os recursos para garantir o estudo independente de biosegurança (a ser realizado por pesquisadores independentes da monsanto. Sugere-se um estudo semelhante ao de liberação de remédios para a liberação de transgênicos. Este estudo deve ser feito a nível nacional independente de estudos realizados fora do Brasil. Ainda há a questão da propriedade intelectual e royalties. No entanto, é claro que nas questões dos transgênicos há grande potencial econômico envolvido. No caso do Brasil, os transgênicos podem oferecer resistência a pragas, as doenças, secas e solos ácidos, bem como vantagens como introdução de compostos para suprir deficiências alimentares da população. É importante fortalecer a capacidade técnica do setor público, de modo similar também é vital manter um acompanhamento pós-liberação. Neste ponto busca-se o princípio da precaução. O custo para o desenvolvimento de uma variedade transgênica é de 5 milhões de reais. Mas a maior parte das transnacionais já detêm patentes na maioria dos genes de interesse. Na parte da tarde, foi realizada uma reunião sobre a questão do financiamento e orçamento para ciência e tecnologia. Dentro do congresso encontram-se circulando emendas que podem vir a aliviar estas dificuldades. O prof. Condotti relatou o problema do IMPA relacionado com um processo relativo a uma dívida trabalhista de pesquisadores do CNPq aonde um prédio do CNPq foi a leilão para saldar a dívida trabalhista. O IMPA tomou conhecimento somente através de firmas de advocacia que se ofereceram para resolver o problema. O representante do MCT (Wanderley de Souza) informou que se o patrimônio do CNPq tivesse sido transferido para o MCT este problema não teria acontecido. O representante do MCT discorreu sobre o orçamento do MCT para 2004 que é um pouco acima do de 2003. Em relação aos fundos setoriais haverá uma pequena redução (630mi em 2004 em comparação com 648 mi em 2003). Dos 648mi na realidade há dívidas da ordem de 470mi o que resulta a editais totalizando somente 180mi para 2003. Como para 2004 há somente 150mi em dívidas então os editais de 2004 serão da ordem de 470mi. No entanto, o MCT mostrou que a demanda de pesquisa é bem acima do capital disponível para pesquisa. Portanto o MCT demonstrou que há subsídio para aumento do financiamento de pesquisa no Brasil. O representante mencionou que áreas estratégicas são: química, biodiversidade e nanotecnologia. Assim o MCT tem bastante interesse em delimitar a demanda imediata para os editais em questão. Do conjunto de emendas discutidas no congresso nacional, duas em particular se destacam: uma de 130 mi para ampliação no número e valor das bolsas do CNPq. A outra emenda relativa ao FNDCT que permita ao MCT fazer política científica, pois a margem de manobra é pequena para fazer programa que não estejam cobertos nas áreas descritas pelos fundos setoriais. Um ponto é que os fundos setoriais podem ser 'descontingenciados' a partir de decretos da presidência da república. O MCT esta com o projeto de novos fundos setoriais tais como o fundo automotivo, o fundo florestal, alguns fundos regionais (nordeste, centro-oeste, região amazônica). Alguns fundos em estudo são: um fundo que retira um percentual das matrículas de instituições de ensino superior e o utiliza para financiar pesquisas em instituições privadas. Outro é relativo a percentual pequeno das instituições bancárias para estimular pesquisas em áreas econômicas e sociais. Naturalmente, tudo depende da melhoria do cenário econômico para 2004. O representante da FINEP (Sérgio Rezende) colocou sobre o efeito do contingenciamento sobre os fundos setoriais. Os recursos atuais não

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permitem que a FINEP retorne ao nível de décadas anteriores. O representante mencionou sobre a necessidade de apoio financeiro aos institutos tecnológicos. O Prof. Condotti mencionou sobre a questão de que se há recursos humanos já formados que possuem condições de gastar recursos que possam vir a ser disponibilizados. Encontra-se em discussão valores para C&T no orçamento da ordem de 2 bi. A FINEP colocou que cada doutor tem capacidade de gerir em torno de 20 a 50 mil dólares/ano (R$ 100 mil/ano). O Prof. Ivan Fittipaldi passou a representar oficialmente o MCT a partir deste momento (15h20min). O representante da FINEP mais uma vez informou que não há recursos fora dos fundos setoriais. Quanto às questões do casamento de recursos entre a FINEP e as FAPs, para estados sem FAPs há possibilidade de apoio a pesquisa em empresa ou mesmo o próprio estado pode fornecer a contrapartida. O representante do CNPq informou que programas em nível estadual podem ocorrer com participação de contrapartida (PRONEX PPP). O orçamento do CNPq é da ordem de R$ 600 mi e a CAPES em torno de R$ 500 mi. O prof. Condotti apontou que o MCT sozinho não vai conseguir aumentar seu orçamento sozinho. Ele lamentou a capacidade de articulação pequena do MCT, portanto segundo a sua exposição é necessária a junção com companhias (como por exemplo: Vale do Rio Doce, Petrobrás, Eletrobrás) e outros ministérios tais como defesa, comunicações, agricultura e etc... O prof. Condotti colocou sobre a necessidade de colocação de doutores dentro das diversas empresas e órgãos. O reitor da Unb (Lauro Morhly) colocou questão sobre a possibilidade das fundações de universidades entrarem nas FAPs. A FINEP colocou o papel das câmaras setoriais que terão o papel de elaborar planos para apoiar setores específicos de aplicação (setores). A FINEP diz que é possível fazer uma parceria na sua incubadora em projetos de empresas, mas a decisão não é da FINEP mas dos comitês gestores. Após o coffee break, o representante do MCT Ivan Fittipaldi discutiu sobre a integração do MCT com os demais ministérios. Em particular, foi mencionado experiências de integração com o ministério da Saúde e o ministério da Educação. Alguns exemplos da integração já vêm ocorrendo, entre eles colocam-se a destinação de 4mi para o portal da CAPES via CT-Infra. Foi colocada também a necessidade de desconcentrar a ciência e tecnologia dentro do país. A mesma vem ao encontro das visões do MCT. Ele também mencionou um edital de 30 mi para atingir e melhorar a qualidade de programas de pós-graduação através da ligação entre programas de pós-pós-graduação de notas 3 e 4 com programas com notas 5,6 e 7. O objetivo é melhorar a qualidade dos programas com menor nota. A maior discussão foi relativa ao descontingenciamento de recursos para os fundos setoriais e diversas áreas de pesquisa. O Prof Dante Barone da UFRGS e conselheiro da SBPC com relação a área de computação colocou a questão da cooperação com o exterior. A pergunta foi sobre a importância que é dada com cooperação com países de primeiro mundo com transferência de tecnologia. Neste ponto foi colocado que muitos jovens pesquisadores têm dificuldade em acessar recursos públicos. O exemplo foi a bolsas em produtividade que pesquisadores já estabelecidos com bolsas tem mais facilidade do que outros que não consegue entrarem no sistema. A secretária regional da SBPC do Rio colocou a pergunta sobre o planejamento estratégico: existe uma política de ciência? Outras perguntas foram com relação ao PRONEX se há possibilidade de pesquisadores oriundos de regiões distintas e com relação a bolsas: como explicar que antes de conseguir um aumento do número de bolsas foram dados os grants para os pesquisadores de nível 1? O representante do CNPq informou que a cooperação internacional na área do Prof. Dante não teve recursos do CNPq, portanto enquanto havia recursos havia a cooperação, quando os recursos sumiram a cooperação terminou. O representante colocou que ao longo de 2003, o programa de bolsas de produtividade aumentou em 600 bolsas (cerca de 8400 hoje). Hoje o CNPq investe R$ 95 mi em bolsas de produtividade. Como o CNPq dispõe de 30 mi para fomento, a entrega do Grant mais do que dobra o dinheiro para laboratórios. Tenta-se aumentar este valor de 30 mi para 75 mi. Este valor com as taxas de bancada pode chegar a 100 mi. Quanto a questão do PRONEX, o CNPq informa que não há problemas com a presença de pesquisadores de outros estados. O representante da CAPES mostrou que há ainda problemas com relação à isenção no julgamento dos editais. Portanto há problemas de parcialidade no julgamento de editais e de bolsas. Estes problemas só irão desaparecer na medida em que mais recursos forem disponibilizados. O prof. Condotti colocou que os fundos setoriais não são um instrumento efetivo de descentralização. Pois os laboratórios já consolidados nos anos 70 com FNDCT (Unicamp, Coppe e etc...) tem óbvia vantagem. O prof. Sérgio Bampi representando a SBMICRO colocou a questão da regionalização também como responsabilidade dos membros dos orgãos de fomento. Portanto, existe uma falta de autocrítica do ponto de vista. O prof. Bampi mencionou que a falta de uma política industrial, pois na questão das patentes sempre menciona a questão do número de patentes da Coréia sendo que este é grande parte responsável pelas indústrias. O prof Pavan perguntou quantas bolsas o CNPq tem hoje, pois no tempo (13 anos atrás) que ele estava no CNPq havia 44 mil bolsas (no início do seu mandato havia 13 mil bolsas). Hoje há 52 mil bolsas. A seu ver é necessária uma política brasileira. Nesta os pesquisadores em contato com a SBPC passem a publicar artigos para subsidiar ações de políticos a nível regional.

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No último dia (31/10/03) houve reunião na parte da manhã com membros do ministério da defesa, exército, aeronáutica e marinha. O Prof. Condotti lembrou da importância histórica desta reunião sendo a primeira tratando da cooperação entre membros da SBPC e militares das diversas armas. O contra-almirante José Geraldo Nunes informou sobre a política nacional para recursos do mar. Neste tópico foram discutidos temas como o plano plurianual e o plano setorial para recursos do mar (PSRM) elaborados pela comissão interministerial para recursos do mar. O Plano para 2004-2007 enfatiza a pesquisa, exploração racional dos recursos e a proteção dos mesmos. Dentro deste tópico foram discutidos tópicos relativos ao programa PROANTAR (Antártica). A exposição foi seguida pela apresentação do general Rubens Brochado, comandante do IME. O general informou que o foco das pesquisas é o desenvolvimento sustentável e a defesa da região amazônica. O brigadeiro Thiago Silva Ribeiro, diretor do CTA apresentou dados sobre o programa espacial brasileiro. Dentro desta discussão, o prof. Condotti argumentou a favor sobre a necessidade de liberação de 2 bilhões de reais para estes programas. Devido ao orçamento reduzido destes programas, o prof. Condotti sugeriu melhorar a divulgação dos resultados pela SBPC dado que os mesmos são realizados com recursos bastante reduzidos. Na discussão que se seguir foi sugerido o aumento da cooperação com outros países da América Latina. O brigadeiro Ribeiro informou ainda sobre algumas necessidades básicas de domínio da tecnologia. Dentro desta explanação o brigadeiro citou o exemplo do radar que não é construído no Brasil ainda que seus princípios sejam ensinados em diversos cursos de ensino superior.

Carta de Brasília

São Paulo, 07 de novembro de 2003. SBPC – 166/Dir Excelentíssimo Senhor

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

DD. Presidente da República Federativa do Brasil Brasília – DF

Senhor Presidente,

É possível destinar 2% do PIB para as atividades de Ciência, Tecnologia e Inovação. Este objetivo, reafirmado em sucessivas oportunidades por V.Exª., está ao nosso alcance se Governo e Sociedade o perseguirem com continuidade e determinação.

A SBPC, sua Diretoria, Conselho e Secretários Regionais, junto com representantes das Sociedades Científicas a ela associadas reuniram-se nos dias 29,30 e 31 de outubro último em Brasília, examinaram atentamente o significado dessa meta e sugeriram algumas ações que deveremos, juntos, empreender para efetivamente alcançá-la até 2007.

Na oportunidade, representantes do Governo participaram dos debates, entre eles destacamos o Ministro Cristovam Buarque, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, o Secretário Geral do MCT e de dirigentes das Agências de Fomento e Institutos como o Ibama e a Embrapa, o CNPq, a Finep e a CAPES e das secretarias do MEC: SESU e SECTEC. O Ministério da Saúde foi representado pelo Diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia e o Ministério da Defesa designou os responsáveis pelos programas de pesquisas e desenvolvimento científico e tecnológico da Amazônia, Mar e Atividades Espaciais.

A recente reativação do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia foi considerada por todos os presentes medida oportuna, uma vez que oferece um instrumento político único para traçar as diretrizes de ação que permitirão alcançar a meta dos 2%.

Foi nossa a preocupação de apresentar, nesse encontro, fatos que exemplifiquem as metas de desenvolvimento científico e tecnológico. Estas, junto com as diretrizes para uma política industrial e de

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relações exteriores, podem representar uma importante contribuição para dar respostas eficazes aos grandes problemas da justiça social e do desenvolvimento econômico do país.

Um extenso elenco de programas e projetos foi reunido a partir dos depoimentos, tanto dos diferentes Ministérios como das Sociedades Científicas especializadas, incluindo-se aí aqueles apresentados pelo Ministério da Defesa.

Procuramos reunir esses projetos de CT&I em três grandes linhas de ação: uma traçada na direção das águas e do mar, outra do espaço, dos climas, das telecomunicações e da aeronáutica e a terceira dedicada à agricultura, à terra, energia, saúde e educação. Além destes três eixos pareceu-nos importante destacar o caráter estratégico de uma ação coordenada entre diferentes Ministérios voltada para a complexa questão da Amazônia.

É nossa intenção colocar à disposição de V.Exª. esse denso elenco de estudos e propostas, suas justificativas, tempos e objetivos, que também gostaríamos fosse examinado pelo CCT em uma de suas próximas reuniões.

Procuramos por outro lado dimensionar os recursos disponíveis hoje, bem como aqueles que nos próximos exercícios deveríamos reunir para custear ações e os programas capazes de aproximar metas e realizações correspondentes a 2% do PIB.

Verificamos que, hoje, os dispêndios do Governo em C&T são de aproximadamente R$ 12 bilhões, o que se aproxima de 1% do PIB. Para chegar a 2% deveremos dobrar os investimentos, o que a nosso ver, em boa parte, não deveria ser feito com recursos da União.

Verificamos, no entanto que uma parcela significativa dos recursos dos Fundos Setoriais, cerca de R$ 1,5 bilhão, que por sua natureza não deveriam ser considerados como recursos do Tesouro, encontra-se retida na rubrica de “reserva de contingência” do Orçamento da União. Para o próximo ano, segundo previsões do Ministério do Planejamento essa reserva deverá crescer alcançando valores superiores a R$ 2,3 bilhões.

Avaliamos como muito oportuna a medida recentemente adotada por V. Exª de não utilizar reservas dos recursos dos Fundos Setoriais para alimentar o Fundo de Recuperação das Empresas de Energia Elétrica. Agradecemos a atenciosa carta de 21 de outubro último, em que o Ministro Chefe da Casa Civil nos informa a esse respeito.

Consideramos também que a preservação do compromisso de não contingenciar, ou reservar em contingência, recursos destinados para CT&I, conforme previsto pela Lei 10.524 de 27 de julho de 2002, é de fundamental importância para a efetiva realização dos projetos científicos e tecnológicos correspondentes às mencionadas metas de desenvolvimento do país.

Grave conseqüência do represamento desses recursos é que, a nosso ver, esse modo de tratar essas contribuições - não tributárias - tem comprometido a possibilidade de criar novos Fundos, semelhantes, necessários para alcançar o objetivo dos 2%.

Por outro lado há outro importante instrumento de fomento, que hoje está hibernado e que sugerimos recuperar. Ele foi responsável, nos anos setenta e oitenta, pelos mais significativos resultados de nosso atual desenvolvimento tecnológico e científico: a prospecção de petróleo, o sucesso da indústria aeronáutica, as exportações de grãos e a crescente formação de jovens de alta especialização. Todos eles foram resultado de investimentos realizados através dos recursos do tesouro do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, o FNDCT.

Os orçamentos dos últimos anos, e de 2004, destinaram a ele menos de R$ 20 milhões comprometendo assim seu bom funcionamento. Sugerimos que este valor seja ampliado de modo a permitir que, através dele, ações de fomento institucional possam voltar a ser implementadas, particularmente nas regiões periféricas.

Referências

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