• Nenhum resultado encontrado

Prof. Dra. Vanessa de Brito Poveda

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Prof. Dra. Vanessa de Brito Poveda"

Copied!
57
0
0

Texto

(1)
(2)

Período perioperatório Intra-operatório Pré-operatório Mediato Imediato Pós-operatório Mediato Imediato

(3)
(4)

• Manter alinhamento corporal

• Manter as funções circulatória e respiratória • Proteger a integridade neurovascular e cutânea

• Garantir ótima exposição e acesso do sítio cirúrgico

• Garantir acesso a punção venosa e aparelhos de suporte

da anestesia

BOA POSIÇÃO CIRÚRGICA

(5)

 Pele e tecidos subjacentes

 Pressão, cisalhamento, atrito, umidade, calor e

frio - UP  Sistema músculo-esquelético  Sistema nervoso  Neuropatias periféricas  Sistema vascular  Sistema respiratório

 Áreas de vulnerabilidade: olhos, mama,

genitália e dedos

(6)

 Anestesia geral

 Idade (cças e idosos)  Peso

 Imobilidade ou problemas de mobilidade  Hipotermia

 Doenças crônicas

 Tempo cirúrgico superior a 2 horas (UP)

(7)

 Dor músculo-esquelética

 Lesão em nervos periféricos  Deslocamento de articulações  Lesões de pele

 Comprometimento vascular e periférico  Síndrome compartimental

(8)

 respeitar o alinhamento corporal;

 implementar ações para as áreas de pressão;  reduzir a fricção, cisalhamento e pressão;

 checar proeminências ósseas;

 selecionar e disponibilizar dispositivos de

posicionamento de acordo com as necessidades de

cada paciente e relacionar ao tipo e tempo cirúrgico;

 realizar a movimentação, transporte e

posicionamento com número adequado de profissionais de saúde e com equipamentos

adequados, para que não ocorra lesões ocupacionais, bem como aos pacientes;

 documentar todos os procedimentos de

posicionamento

(9)

 utilizada p/ acesso às

cavidades corporais

maiores (Acesso as cavidades peritoneal e torácica)

 anatômica de repouso

 angulação do braço não

superior a 80º

manter a coluna em

alinhamento com a bacia

(10)

Volume sanguíneo Débito cardíaco Esforço cardíaco

 Obesos: aumento pressão intra-torácica  Dificuldade respiratória

(11)

 Pés elevados, parte superior do tronco

rebaixada

 cirurgias abertas ou laparoscópicas na parte

inferior do abdome ou pelve

 Risco cisalhamento (suporte de ombro)

(12)

Posição de Trendelemburg

Repercussão nas trocas gasosas

ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS

• vísceras abdominais sobre o tórax • peso sobre o diafragma + aumento do

volume sanguíneo pulmonar

•  a expansibilidade pulmonar

(13)

 Ginecológicos (comum), retais (alta/exagerada-retropúbicos) e urológicos (baixa)

 Riscos: luxação de quadril, lesão muscular ou nervosa ou fraturas ósseas

 Pernas devem ser levantadas simultânea e lentamente permitir ajustamento gradual à mudança hemodinâmica.

(14)

 Procedimentos cranianos,

ombro, nariz, reconstrução mama

 Pontos de pressão: escápulas,

tuberosidades isquiáticas, calcâneos e cóccix

 Represamento sg na parte

inferior tronco e pernas (risco TVP)

(15)

 Laminectomia

 Risco de compressão do nervo

radial e ulnar

 Canivete

(16)

 Renal, ureter, acesso ao tórax

 dificulta a expansão do hemitórax

correspondente,

 Diminuição da PA, comprometimento da

função respiratória (movimentos torácicos limitados)

(17)

“Risco de mudanças anatômicas e

físicas involuntárias, resultantes da

postura

ou

equipamento

usado

durante

procedimento

invasivo/cirúrgico”

(NANDA,2007-2008).

Risco de Lesão por Posicionamento

Perioperatório

(18)

Obesidade/magreza Doença crônica

Exigência de posicionamento (cirurgia ortopédica, ginecológica, neurológica, proctológica, etc)

Procedimento cirúrgico com duração de 2 horas ou mais Perda das reações protetoras habituais secundária a anestesia

(19)

Risco de Lesão por Posicionamento

Perioperatório

Sistema respiratório Sistema cardiovascular Sistema tegumentar Sistema nervoso

(20)
(21)
(22)

Risco de Lesão por Posicionamento

Perioperatório

(23)

Risco de Lesão por Posicionamento

Perioperatório

(24)

Úlcera por Pressão – Estágio I

Risco de Lesão por Posicionamento

Perioperatório

(25)

Lesão de Plexo Nervoso

Risco de Lesão Por Posicionamento

O plexo cervical - cabeça, pescoço e

ombro;

O plexo braquial - membro superior;

O plexo lombar - abdome, região glútea,

região inguinal, porções da coxa, perna e pé;

O plexo sacral – parte do períneo, região

(26)

imobilizar ou apoiar qualquer parte do corpo, quando adequado; manter o alinhamento adequado do corpo do paciente;

posicionar o paciente na posição cirúrgica designada (supino, pronação, lateral ou litotômica);

erguer as extremidades, quando necessário; proteger as proeminências ósseas;

evitar pressão nos nervos superficiais;

colocar atadura de segurança e imobilizador nos braços, conforme necessário;

ajustar a cama cirúrgica, quando necessário;

monitorar a posição e os recursos de tração, quando adequado; monitorar a posição do paciente durante toda a cirurgia;

registrar a posição e os recursos utilizados.

Risco de lesão perioperatória por posicionamento

Intervenção de Enfermagem – POSICIONAMENTO TRANSOPERATÓRIO: movimentação do paciente ou de parte do corpo para promover exposição

cirúrgica e reduzir o risco de desconforto e de complicações

(27)

Verificar constantemente se os membros da equipe não estão comprimindo o paciente

Ao reposicionar, mudar lentamente a posição para evitar a hipotensão severa

Não abduzir os membros em um ângulo maior que 90º em relação ao corpo

Proteger as proeminências ósseas e pontos de pressão

Quando necessário usar dispositivos de posicionamento para manter a posição

Risco de Lesão por Posicionamento

Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC), 2008

(28)

Ursi, Galvão, 2006.

 Uma revisão integrativa da literatura com análise de 14

artigos identificou as intervenções de enfermagem

eficazes para a prevenção de lesão de pele no paciente cirúrgico:

 Colchão de ar micropulsante;

 Cobertura de colchão de polímero de visco elástico seco;  Almofadas de gel.

(29)

Risco de Lesão por Posicionamento

(30)

Risco de Lesão Por Posicionamento

Colchão caixa de ovo

Almofadas de gel

(31)
(32)
(33)

CDC estima 486.000 episódios anuais de

ISC

aumento de 1 a 3 dias na hospitalização

acarreta um custo entre $400 e 2.600,00

o risco de internação em CTI aumenta 1,6

vezes e

o de reinternação 5,5, neste caso podendo

permanecer até 12 dias internado

(34)

Infecção incisional superficial:

 30 dias após o

procedimento

 pele e tecido subcutâneo

da incisão cirúrgica

(35)
(36)

 ocorre dentro de 30 dias após a cirurgia;  no caso de implante de prótese até um 90

dias depois, se a infecção puder ser relacionada à operação

 acomete tecidos moles profundos (fáscia e

camadas musculares)

(37)
(38)

 ocorre dentro de 30 dias após a cirurgia

 e no caso de implante de prótese até 90 dias

depois, se a infecção puder ser relacionada a cirurgia ou envolver qualquer parte da

anatomia aberta ou manipulada durante a cirurgia, mas não necessariamente a incisão

(39)
(40)

Cirurgia limpa (eletiva, fechamento por primeira intenção,

sem falha técnica e sem drenos/drenos fechados)

Cirurgia potencialmente contaminada (trato respiratório,

gastrointestinal ou genitourinário, orofaringe ou vagina, pequena quebra de técnica, sem sinais inflamatórios)

Cirurgia contaminada (bile ou urina infectada, trauma,

falha técnica grosseira, vazamento de conteúdo

gastrointestinal na cavidade, presença de tecido necrótico)

Cirurgia infectada (feridas traumáticas antigas, com tecido

desvitalizado retido, com manifestação clínica de infecção e perfuração de víscera)

(41)

Classificação Taxa de infecção operatória Cirurgia limpa 1-5% Cirurgia potencialmente contaminada 3-11% Cirurgia contaminada 10-17% Cirurgia infectada 27%

(42)

 Fatores relacionados ao microrganismo

 Quanto maior o inóculo, maior o risco de infecção

 Fatores relacionados ao paciente

(43)

Idade ( menores de um

ano e maiores de 50

anos apresentam taxas

maiores de infecção –

considerar como fator

de risco moderado)

Doença preexistente

Sexo

Raça

Diabetes mellitus

Obesidade

Período de

hospitalização

pré-operatória

Neoplasia

Uso de esteróides

Infecções fora do sítio

cirúrgico

Desnutrição

Tabagismo

Portador nasal de

(44)

Tricotomia

Campos cirúrgicos

Lavagem ou irrigação

tópica da ferida

Técnica cirúrgica

Perfusão tecidual

Estresse cirúrgico

Drenos

Instrumentais cirúrgicos

(45)

Cirurgias de emergência

Duração da cirurgia

Perfuração de luvas

cirúrgicas

Horário do dia

Estação do ano

Transfusão de sangue

Procedimentos

múltiplos

(46)
(47)

Banho pré-operatório sabão normal ou antisséptico

Cirurgias cardiotorácicas e ortopédicas - descolonização de S aureus com mupirocina 2%/banho CHG

ATBP antes da incisão cirúrgica (120 minutos ou considerar meia vida do ATB)

ATBP não deve ser mantida após o término da cirurgia

Não fazer preparo intestinal para cirurgia colorretal para redução de ISC

(48)

Tricotomia apenas se absolutamente

necessária, com tricotomizador elétrico

Uso de CHG alcoolica para preparo da

pele do sítio cirúrgico

Escovação de mãos/enluvamento

FiO2 80% no IO

(49)
(50)

 ATBP (IA/IB)

 Controle glicêmico menor de 200 mg/dl em

pacientes com ou sem diabetes (IA)

 Normotermia (IA)

(51)

(NANDA,2007-2008).

Risco de Infecção

“Estar em risco aumentado de ser

invadido por organismos

patogênicos”

(52)

Procedimentos invasivos: procedimento cirúrgico (defesa primária inadequada

/ pele rompida, tecido traumatizado, estase de fluídos orgânicos). Outros procedimentos invasivos que o paciente cirúrgico é submetido: anestesia – punção dos espaços subaracnóideo / epidural / intubação / anestesia geral; punções de acesso a via venosa e/ou arterial; sondagem vesical de demora; presença de drenos

Doença crônica: o paciente cirúrgico portador de doença crônica (por exemplo

diabetes mellitus) terá comprometimento dos mecanismos de defesa. No exemplo citado, o diabetes mellitus acarreta alterações na fisiopatologia da cicatrização e efeitos inibitórios nos mecanismos de defesa aumentando a suscetibilidade a infecção

(53)

Risco de Infecção

Desnutrição: a relação de má nutrição com infecção parece clara mas

difícil de ser demonstrada, sabe-se que a desnutrição interfere na resposta imune do organismo acarretando comprometimento das defesas hospedeiras, e compromete também o processo de cicatrização e aumenta a vulnerabilidade à infecção.

Exposição ambiental a patógenos aumentada: o risco de infecção é

proporcional à duração do ato operatório, ou seja, quanto mais longa a cirurgia, maior a taxa de infecção. Sabe-se que a contaminação na ferida ocorre na sala de operação ou nas primeiras 24 horas após o procedimento cirúrgico por meio de partículas contaminadas oriundas do próprio paciente (pele), equipe cirúrgica (mãos, boca e nariz) e ambiente.

(54)

Risco de Infecção

Relacionadas com a Assistência Prestada ao Paciente Cirúrgico

Realizar os procedimentos invasivos (por exemplo: venopunção, sondagem vesical de demora) com técnica asséptica

Administrar antibioticoprofilaxia, de acordo com prescrição médica

Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC), 2008

(55)

Risco de Infecção

Relacionadas com o Ambiente Cirúrgico

Montar a sala de operação com técnica asséptica Manusear adequadamente o material estéril

Verificar a validade e a integridade dos invólucros dos materiais estéreis

Manter o controle de contaminação ambiental (portas fechadas, ar condicionado ligado, controle do tráfego de pessoal)

Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC), 2008

(56)

ALFARO-LEFEVRE R. Aplicação do processo de enfermagem: promoção do cuidado colaborativo. Porto Alegre: Artmed, 2005.

BRASIL. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução 2723 de 27 de agosto de 2002. CARVALHO, R.; BIANCHI, E.R.F.; Enfermagem em centro cirúrgico e recuperação. 1ª ed. Barueri: Editora Manole Ltda, 2007.

CHRISTENSEN PJ; KENNEY JW. Nursing Process: conceptual models. St Louis: MosbyCo, 1995.

DOCHTERMAN, J. M., BULECHEK, G. M. Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC) - 4.ed. Artmed, 2008

NANDA – NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS ASSOCIATION. Nursing diagnosis: definitions & classification. St Louis, North American Nursing Diagnosis Association, 2008

PHIPPS, W.J.; SANDS, J.K.; MAREK, J.F. Medical Surgical Nursing. Concepts and Clinical Practice. Mosby, 6ª ed, 1999.

SMELTZER, S.C.; BARE, B.G. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 10ª ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2005.

(57)

Referências

Documentos relacionados

c)Campeonato Nacional de Juniores A Homens; d) Campeonato Nacional de Juniores B Homens; e)Campeonato Nacional de Juniores A Senhoras; f)Campeonato Nacional

O objetivo principal será verificar a natureza categorial de para e a conseqüência disso para a sentença em construções encaixadas infinitivas e subjuntivas em

Nicolau (1996) aborda a questão das coligações tentando explicar o multipartidarismo do sistema político brasileiro. O autor aponta duas relações no que tange esse

uma costura sobre as folgas da borda superior do cós, esticando o elástico e o tecido suavamente. FAÇA o teste do lastex com uma. tira de 20cm de comprimento por 10cm, de

Portanto, esta pesquisa teve como objetivo estudar o processo de coagulação, a partir do uso de extrato filtrado de semente de Moringa oleifera, seguido de processo de

Além disso, as famílias do assentamento Conquis- ta da Fronteira e dos outros 22 projetos semelhantes existentes em Hulha Negra também podem ser clas- sificadas em

Na contabilização dos Contratos de Concessão, a Companhia e suas controladas efetuam análises que envolvem o julgamento da Administração, substancialmente no que diz respeito à

• Continuação da elaboração de uma proposta de viabilidade financeira para os laboratórios de análises clínicas, com o levantamento do custo real de exames laboratoriais,