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Missão Espiritana no Paraguai

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Volume 5 | Number 5

Article 9

6-2004

Missão Espiritana no Paraguai

Albino Vitor M. Oliveira

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Oliveira, A. V. (2004). Missão Espiritana no Paraguai. Missão Espiritana, 5 (5). Retrieved from

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(2)

missão

espiritaria

no

paraguai

Durante

o

Concãio

Vaticano II,

uma

das Dioceses

mais

pobres e necessitadas de obreiros

do

Paraguai

en* controU'Se

com

o Superior

Qeral

da

Congregação

e

pediuAhe ajuda

com

pessoal missionário

para a sua

Diocese.(...)

A

Província de

Espanha

quis responder

ao

apelo

do

Conselho Qeral

da Congregação.

Certamente,

a missão

vivida

em

comunidade

interna* cional é

testemunho daquela unidade que

Jesus

pede

e

para

qual

temos

de

caminhar

para que

o

Mundo

creia ríEle.

Actualmente

fala-se

em

inculturação: o mis-sionário há'áe

conhecer

e

assumir

a

cultura daqueles aos quais é enviado e

que

o

recebem.

"V:

0.

INTRODUÇÃO

amos

àqueles lugares para os quais a Igreja dificilmente encontra

obreiros!"

Com

este

pensamento

começou

a história da presença dos Espiritanos

no

Paraguai,

un

lugar para o qual a Igreja

dificil-mente

encontra obreiros. Durante o Concílio Vaticano II,

uma

das

Dioce-ses mais pobres e necessitadas de obreiros

do

Paraguai encontrou-se

com

o SuperiorGeral da

Congregação

e pediu-lhe ajuda

com

pessoal missionário para a sua Diocese. Foi a ocasião de convidar a

recentemente

fundada Provínciada Trindade aassumir

como

territórioprópriode missão

um

lugar

na

Diocese deConcepción, cujo Bispo pedira socorroao Superior Geral.

A

Província da Trindade aceitou o convite e enviou os seus primeiros

mis-sionáriospara a Paróquia de Lima,

na

Diocesede Concepción.

O

território da Paróquia de

Lima

eramuito extenso.

Compreendia

dois

núcleos urbanos antigos de

Lima

e de Tacuat; a colóniade

Nueva

Germâ-nia, fundada por

Alemães

vindos para o Paraguai nos tempos de Nietzche

com

a ideia de fundar o reino

do "Super-Homem"

nas várias "companías" *AlbinoVítorMartinsOliveira, missionárioespiritano, com maisde20 anos de experiência missionárianoParaguai.Foi responsávelpelasObrasMissionárias Pontifíciasdopaís. Actual SuperiorPrincipal.

Vamos àqueles

lugaresparaos

quaisaIgrejadifi'

cilmente encontra

(3)

"Foramaparecendo

respostas positivas

ao pedidodo

Con-selhoQeralda

Congregaçãoe,

poucoapouco, foU

se constituindo

um

grupointernacional

paraaevangeliza'

ção do povo de

Deus queviviano

territórioda

Paróquia deLima"

dispersas eocupadas por pobres "Campesinos" que viviam daagriculturade

subsistência edaexploraçãode madeira. Poroutro lado, haviaecontinuaa

haver algumas

comunidades

indígenas.

Eclesialmente,situámo-nos

em

tempos derenovação, depois

do

Concílio Vaticano II e da Conferência de Medellín, dos Bispos de

América

Latina,

realizadaprecisamente

com

opropósito de adaptar arenovação trazida pelo Concílio à

América

Latina. Esta renovação traduz-se especialmete

numa

Pastoraliluminadapela TeologiadaLibertação,

com

aformaçãodas

Comu-nidades de Base,

como

se dizia naquele

tempo

e agora fala-se

em

Comu-nidades Eclesiaisde Base. Estarenovação tinha

como

grandes opositores os

regimes totalitáriospresentes

em

toda a

América

Latina, que

não

admitiam a

promoção

e conciencialização

do povo

pobre e oprimido.

A

Igrejasofreu

importantes perseguições,

no

Paraguaie, aqui

na

Paróquia de Lima,

em

par-ticular.

Uma

dasconsequênciasdaperseguiçãofoi asaídados Espiritanos

do

territórioda Paróquia de Lima.

Com

asaídados Espiritanos

do

territórioda Paróquia de Lima,ficoutoda

estaregião

sem

apresençaregularde pessoal missionário,

sem

queaDiocese pudesseremediarasituação,

também

porfaltadepessoal.Informado da

situ-ação real

em

que ficou a missão espiritana

do

Paraguai, o

Conselho

Geral da

Congregação

fez

um

apelo a todas as Províncias, pedindo pessoal mis-sionário que,

formando

um

Grupo

internacional,desse continuidade ao

tra-balho de evangelização dos Confradesda Província daTrindade.

Foram

aparecendo respostas positivas ao pedido

do

Conselho

Geral da

Congregação

e,

pouco

a pouco, foi-se constituindo

um

grupo internacional para a evangelização

do

povo

de

Deus

quevivia

no

territórioda Paróquia de

Lima

ede muitos outros

homens,

mulheres ecrianças que

vinham

de todo opaís,

chamados

pelacolonização interna queproliferava,

com

a

compra

de grandesquantidadesdeterraporparte

do

Estadoaproprietários particulares e a sua conseguinte

venda

e distribuição a "Campesinos", vindos

em

busca de melhores condições devida.

Também

a Província de

Espanha

quis responder ao apelo

do Conselho

Geral

da

Congregação no

sentido de enviar pessoal missionário para o Paraguai e

começou

a preparar

uma

equipe missionária a enviar para este país edaqualfaziaparte oautor destas linhas.

A

equipa seguiu

um

processo deformação, que,

como momento

forte e

importante,

contemplou

aparticipação

num

cursode Pastoralpara

América

Latina

em

Madrid. Aí,

em

ambiente missionário,

com

Padres, Freiras,

Mis-sionários, Leigos, inclusive casais, tratámos temas de

suma

importância da vidada Igreja da

América

Latina,

como

a Teologiada Libertação e as

Co-munidades

de Base ou,

como

se diz actualmente, as

Comunidades

Eclesiais

de Base. Isto,

num

momento

histórico

em

que a Igreja da

América

Latina estava a passar por

um

período de grande perseguição e martírio (recordo que

um

casal que se preparava para vir

como

Casal Missionário, perante a reflexãoapresentada sobre a situaçãodemartírioque estava apassaraIgreja

em

quase todos os países latino-americanos,

não

teve

coragem

para

conti-nuare, entre lágrimas, desistiu

do

seu projecto missionário).

(4)

O

processo de preparação, a integração

num

Grupo

internacional

espi-ritano ea participação

na

actividadepastoralda Igreja

num

lugardemissão

num

país diferente,

levam-me

a reflectir sobre alguns aspectos da vida

es-piritam:

1. Internacionalidade

Somos

pessoas oriundas de diferentes países, de diferentes línguas, de

diferentes culturas, convocadas pelo

mesmo

Espírito a compartilhar

uma

forma de vida e

uma

missão.

No

nosso

mundo

vivem-se ideias e situações diferente e às vezes contraditórias: globalização e culturas particulares,

to-lerância efundamentalismos,etc.

Num

mundo

como

este,aparecemos

como

sinalde uniãoe de

comunhão

-

somos

diferentes

mas

une-nos o

mesmo

Es-pírito e a

mesma

missão.

Sem

dúvidaque é muito interessante viver

em

internacionalidade

com

a consciência deque nos

une

o

mesmo

Espírito ede que compartilhamos a

mesma

missão.

No

entanto,énecessário teraconsciênciadeque setratade

uma

tarefaa realizar

com

esforço,

com

renúncia,

com

entrega.

O

caminho

não

estáfeito, cada qual

tem

que o fazeraventurosamente consciente.

Certamente, amissãovivida

em

comunidade

internacional,

com

tudo o que implica a internacionalidade, é testemunho daquela unidade queJesus

pedeepara qualtemos de

caminhar

paraque o

Mundo

creia n'Ele.Poroutro

lado,

podemos

dizer que o

Mundo

nos pede este testemunho e, de alguma maneira,

tem

direito a recebê-lo das nossas comunidades. Se a missão é

testemunho de vida, a

comunidade

missionária internacional

desempenha

uma

missão de grande valor nos nossos dias: unidade

na

diversidade, aco-lhimento (a todasaspessoas

como

filhosde

Deus

e irmãosnossos,

indepen-dentemente

da raça

ou

da condição social de cada uma), diálogo,

tolerân-cia, valorização

do

outro eoutros valores que o nosso

mundo

precisa e dos quais temos que dar

testemunho

para demonstrar

como

é que é possível viver

com

eles.

A

situação da

Congregação

actualmente, exige-nos que cada vez mais

formemos

e vivamos

em

comunidades

internacionais.

E

mais

um

motivo

para pensarque a internacionalidade é

um

sinal dos tempos,

devendo

nós

mesmos

fazermos oesforçopara descobrir oque

Deus

nos quer dizer através

dossinaisdostempose aceitá-los evivê-los

na

disponibilidade dos desígnios de Deus,que

nem

sempre coincidem

com

os dos

homens.

viver

em

interna' cionalidade" "é necessáriotera consciênciadeque se tratade

uma

tarefaarealizar

com esforço,com renúncia,

comentrega."

"A

situaçãoda

Congregaçãoac'

tualmente, exige-nos que cadavez

maisformemos e vivamos

em

comunidades"

2. Inculturação

Os

missionários são enviados a outros povos, a outros países, a outros continentes,

com

culturas diferentes, maneirasde viver, depensar, de agir,

de se relacionar, de exprimir a religiosidade de formas

muito

diferentes.

Tempo

houve

em

que muito se falava de encarnação:

como

Cristo encar-nou,sefez

Homem,

num

povo

concrecto,

também

omissionáriosedeve en-carnar

no

ambiente

onde

é enviado, viver

como

aqueles aos quais anuncia

(5)

"Éimprescindível parao missionário, semrenunciarà própria cultura, conheceromais profundamente pos-sívelaculturado povo ao qualé

en-viado"

opovoparaguaioé

um

povo de

tradiçãooral, para

o qualomais im-portante éoquese diz enãotanto o

que selêou es-creve"

"omissionário há'

de amaropovoa

que éenviado"

o Evangelho. Actualmente,

não

se fala de encarnação (de facto, só

Deus

pode

encarnar, fazer-Se carne),

mas

sim de inculturação: o missionário

há--de conhecer e assumir a cultura daqueles aos quais é enviado e que o

re-cebem.

Já Paulo

VI

dizia que era necessáriopenetrar

na

cultura,

não

como

um

verniz exterior,

mas

penetrar profundamente

na

cultura daquelesque o

re-cebem, de maneiraa transformá-lae impregná-la dos valores evangélicosde

modo

aque

cheguem

afazerparteda

mesma

cultura.

A

convicção de Paulo

VI

édeterminantepara a evangelização para

não

cairmos

na

tentaçãode

re-duzira evangelização à transformaçãode

umas

prácticas

ou

expressões

exte-riores, ficando amentalidade profunda dagente

como

estava antesde

rece-bero Evangelho.

É

imprescindível para o missionário,

sem

renunciar à própria cultura,

conhecer o mais profundamente possível a cultura

do

povo

ao qualé envi-ado e assumi-la

com

a certeza de que, antes de ele lá chegar, jáo Espírito

Santoestavalá aagir

no

coração decadapessoa.

Ao

conhecereao assumir

acultura

do

povo,

toma

consciência de que é diferente da suae, portanto, a suaacçãoteráque serdiferente

do

que seria

num

ambiente dasua cultura

própria.

Compreenderá

também

que o

povo

reage de maneira diferente

do

seu

povo

deorigem. Esta certezadereacção diferente énecessáriapara

não

se desanimar diante das reacções que lhe

possam

parecer raras

ou

até es-quisitas.

No

processodeinculturação

aspectosde

suma

importância,

como

por exemplo, a língua.

O

missionário

tem

consciência da necessidade de con-hecer

bem

a língua

do povo

a que éenviado,

não

só parapoder compreen-der o que o

povo

lhe quer dizer,

mas

também

para dizer o que precisa de

dizer. Por outro lado, o missionário precisa de estar

bem

consciente deque oque anuncia é

nada

menos

que a Palavrade

Deus

eque esta

tem

queser

transmitida

com

fidelidade.

Sim

porqueaPalavrade

Deus

épalavravivaque dá vida, daí anecessidade de ser transmitida e recebida

como

o que

Deus

quer comunicar.

No

caso concreto

do

Paraguai,

como

é

um

país bilingue, a gente

pode

tera impressãodeque é suficientefalaroespanhol.

No

entanto, a realidade

é outra.

A

maioriada gente

com

quem

trabalhamos fala

com

dificuldadeo espanhol. Por outro lado,

mesmo

osque falam facilmente esta língua,

pen-sam na

suaprópria, que é o guarani e,

com

frequência, o que dizem

não

é precisamente o que pensam.

Também

é preciso ter

em

conta que o

povo

paraguaioé

um

povo

detradiçãooral, paraoqualo mais importanteéoque

se dize

não

tantooquese lê

ou

escreve. Porisso, a

mesma

leituradaBíblia,

especialmente nas celebrações litúrgicas,

com

ou

sem

sacerdote,precisa de

um

especial cuidado, paraque seja "ouvida" a PalavradeDeus.

Outro

aspecto defundamental importância

no

processode inculturação

éo afectivo: o missionário há-de

amar

o

povo

aque éenviado, para poder

realizar

no meio

dele amissãoquelhe éconfiada.

Vem-me

à

memória

o que alguém

me

dizia, sendo eu recentemente chegado a este país,

em

conversa de aperitivo à espera

do

jantar de casamento: "padre, se queres trabalhar

(6)

com

o

povo

paraguaio, tens que,

em

primeirolugar, amá-lo e amá-lo

inclu-sivamente

com

os seus defeitos".

E

evidente este aspecto.

Somente

porque nosama,Jesus se fez

um

de nós,veiojunto de nósparanossalvar.

Somente

poderemos

anunciar a Palavra de Salvação àqueles que

amamos,

pois só

amando, podemos

querer que ooutro chegue ao

conhecimento

deCristo e n'Ele sesalve.

Ao

falar de inculturação, a partir da

minha

vivência, relaciono-a

com

trêsrealidadesque estão

bem

unidas: o Povo, a Igreja e aPastoral. 3.

O

Povo

Tenho

que confessar que,durante o

tempo

de formaçãoforam

ocupando

a

minha

mente

e o

meu

coração algumas ideias relacionadas

com

a incul-turação: encarnação, que era a palavra de

moda,

entrega, ser

um

membro

mais

do

povo, compartilhar a vida

do

povo

pobre, etc.

Também

durante a

preparaçãomaispróximaparaoenvio,

no

cursodepastoral para a

América

Latina, estas ideias foram-se fazendo mais claras.

no

Paraguai, fazia-se

necessário levar à práctica o aprendido e recebido:

em

priemiro lugar, a aprendizagemda língua,a adaptaçãoaalguns costumesdiferentes, aprender a "gastar"

tempo

em

convivência, escuta, observação da vida

do

povo,

aceitara alimentação, etc.

Mesmo

no

trabalho pastoral,visitando as

comu-nidades cristãs

(Comunidades

de Base

ou Comunidades

Eclesiais de Base),

haviaohábitodeficarnascasasderesponsáveis dascomunidades.

No

lugar

de missão

onde

foi enviada a nossa equipe, as nossas casas

eram

simples

como

asdamaioria

do

povo,

com

paredesde madeiraetectodepalha;

como

não

havia cozinha,

comíamos

em

casa de famílias que nos

convidavam ou

se ofereciam para nos dar de comer. Enfim, muitos aspectos da vida

mis-sionáriaajudaram-meaaproximar-me

do

povo

simples, a respeitá-lo,a

apre-ciá-lo, a amá-lo.

Sempre

me

senti muito

bem

recebido pelo povo, o que

não

querdizer

"Também

faz parte

que

não

tenha havido

momentos

de nervosismo, de tristeza e até,por duas foproC essode in-vezes, foi dito publicamente diante de

mim

que

não queriam

padres es- cultumçãopassar

trangeiros.

Nos

dois casos diziam que os estrangeiros

não

entendem

o que

^orsituaçõesde

dizeme eu estava a entender tudo

mesmo

sem

ainda poderfalaro guarani.

Também

faz parte

do

processo de inculturação passarpor situações de

não

aceitação, que são

também momentos

em

que o missionário

tem

que aban-donar oorgulho

ou

amor

próprioetomarconsciênciade que

tem

que

anun-ciar a

Outro

e

não

asi

mesmo

e de queé

um

instrumento que deveser le-vadopeloEspírito

em

busca daconstrução

do

Reino.

não aceitação

4.

A

Igreja

Um

missionário é

um

enviado

duma

Igreja aoutra Igrejairmã,ha-deser

um

sinalde

comunhão

entre Igrejas que

buscam

chegara formar o

mesmo

(7)

"Foipara

mim

muito importante

descobriradimeri'

são eclesialdavida missionária,vir in' tegrar>me

numa

igrejaparticulare senti-memembro

dessa

mesma

Igreja particular'*

Eternidade. Foipara

mim

muito importantedescobrir adimensãoeclesialda vida missionária, vir integrar-

me numa

igrejaparticular e senti-me

membro

dessa

mesma

Igreja particular.

Também

aqui tenho que confessarque tive a

sorte de chegar poucos dias antes da criação da

nova

Diocese da qual faz

parte o lugarde missão, o que

me

levou a participar de todoo processo de

tomada

de consciência porpartede agentesdepastoral leigos, sacerdotes e religiosos de estar a construir

uma

nova

Diocese,

uma

nova

Igreja particu-lar.

Esta circunstância

levou-me

a assumir

como

minhas

as opções desta

Igreja local, actuar sempre

com

sentido de

comunhão

eclesial, tanto

pes-soalmente,

como

em

comunidade

com

osoutros

membros

daequipe daqual

fazia parte. Esta

comunhão

eclesial levou-nos a participar activamente

na

implementação

do

plano de pastoral,

do

qualnos sentíamosco-autores.

As-sim,

um

missionário sente-se irmão de outros agentes de pastoral,

com

os

quais compartilha a

mesma

missão, de ir construindo o

Reino

de

Deus

no

lugar

onde

vivem

e trabalham

como membros

de

uma

mesma

Igreja, de

um

Corpo

de Cristo,

do

mesmo

Povo

de Deus.

5.

A

Pastoral

animaras

comu-nidadescristãs a

trabalharnasua

própriapromoção'

O

missionárioque chegaa

un

paísdiferente

do

seu,a compartilhar a mis-são dentro

duma

Igreja local, faz tudo o possível por conhecer

como

essa Igreja estáa actuarpastoralmente e,

no

caso concrecto, erarealmente pre-ciso fazer

uma

conversão:

em

primeirolugar, descobrir que aIgreja é

comu-nidade,

com

distintos serviços, realizadospordiferentes pessoas,que,

em

co-munhão,

vão construindo a comunidade.

Em

segundo lugar, habituar-se a trabalhar

em

conesponsabilidade

com

Leigos que, ao fim e ao cabo, são os

que carregam

com

a responsabilidade da vida das suas respectivas

comu-nidades.

Em

terceirolugar,

tomar

consciênciadequea

comunidade

cristãse

há-de

empenhar

na

libertação e

promoção

das pessoas, o que

podemos

chamar

"pastoral social".

E

o que entendíamos ao falar de Evangelização

como

promoção

dafé e

promoção humana.

Tenho

que confessar que,

no

que respeita à Pastoralsocial, parece mais interessante e dá mais nas vistas o que é assistência

do

que o que é pro-moção, a partir

do

esforço da

comunidade

e dos próprios interessados.

No

entanto,

também

aqui está parte da inculturação: animar as

comunidades

cristãsatrabalhar

na

sua própriapromoção, abuscar,

com

aspróprias forças e os meios próprios, melhores condições de vida. Por outro lado,

na

acção

pastoral, hão-de ir unidos o anúncio

do

Evangelho e a

promoção

das

pes-soas,

na

sua dignidade de filhos de Deus.

A

comunidade

é una,

não pode

haver separação entre fé e vida concreta. Claroestá que setrata de

um

ca-minho

a percorrer,

com

muito

esforço, pois são muitas as forças que se

opõem

a este estilo de pastoral, desde a própria lei

do

menor

esforço até

àqueles a

quem

interessaque o

povo permaneça na

ignorância,

na

indigên-cia,

na

dependência.

(8)

O

actual

Grupo

espiritano

do

Paraguaivaivariando

na

suaconstituição,

jáque

sempre

movimento

dos integrantes deste grupo: unsqueregressam àssuas Provínciasde origem, outrosque

vêm

a ajudar aosque ficam, poiso trabalho missionário

não

diminui, ao contrário, aumenta. Cresce a

popu-lação,

aumentam

asnecessidades de evangelização e o crescimento

do

pes-soai missionário

não

segue o

mesmo

ritmo,

nem

no

próprio país,

nem

noutrospaíses.

O

Senhor

Jesus

manda-nos

pedirao

Dono

da messe que

en-vie operários para a

Sua

messe.

Recordemos

sempre estepedido

do Senhor

e disponhámo-nos nós

mesmos

a participar mais, para que continue e

au-mente

a obra missionária

em

todo o

mundo.

"O

SenhorJesus

mandadospedir

aoDono damesse que envie operários

(9)

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