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Endereço Físico da OSC: Rua Severino Soares da Silva, nº137, Pq. Residencial Regina - Matão. DDD/Telefone/Fax: (19)

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PLANO DE TRABALHO 1- DADOS CADASTRAIS

Nome da OSC Proponente: Instituto Saber de Desenvolvimento Social e Educacional

CNPJ da OSC Proponente: 09.243.594/0001-36

Endereço Físico da OSC: Rua Severino Soares da Silva, nº137, Pq. Residencial Regina - Matão Cidade: Sumaré UF:

SP

CEP:13.179-233

DDD/Telefone/Fax: (19) 3832-8024

Esfera Administrativa: Privada s/fins lucrativos/Atuação âmbito municipal

Conta Corrente: 118800-3

Banco: Banco do Brasil Agência: 990-3

Praça de Pagamento: Sumaré

Endereço eletrônico da OSC (EMAIL): administrativo@institutosabersocial.org.br admsabersocial@gmail.com

Nome do Dirigente: Pedro Luiz Piedade CPF do Dirigente: 739.301.648-68

RG/Órgão Expedidor/Data: 80.828.66 SSP-SP –14/ 06 /2017

Cargo: Presidente Função: Dirigente Matrícula: N/A

Nome do Responsável Técnico: Angélica Gislaine da Silva CPF do Técnico Responsável: 457.924.468-06 RG/Órgão Expedidor/Data: 49849667-3 SSP/SP 15/08/2014 Cargo: Assistente Social Função: Técnica de Referência Matrícula: N/A 2. DESCRIÇÃO DO PROJETO

Título do Projeto: Período de Execução:

SCFV - Matão Início: 01/01/2021 Término: 31/12/2021

Identificação do Objeto:

SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS – SCFV Justificativa (Descrição da Realidade):

O Município de Sumaré, esta inserido na Região Metropolitana de Campinas, a leste do Estado de São Paulo, fundada em 26 de julho de 1868 (149 anos), distante 115 km da capital e área de 153, 502 km² (fonte: IBGE 2014). Com a forte industrialização ocorrida a partir da década de 60, a cidade registrou um crescimento vertiginoso, migrantes vieram de todo país e já na década de 70 o salto populacional chegou a 400%, provocando um processo de crescimento desordenado e em condições de favelização em muitas áreas.

Sumaré possui uma população de 273.007 habitantes (estimativa IBGE 2017), está geograficamente distribuída em seis regiões (Centro, Nova Veneza, Matão, Área Cura, Maria Antônia e Jardim Picerno), relativamente isoladas pelos eixos rodoviários das vias Anhanguera e Bandeirantes, com características próprias, comportando-se como se fossem cidades dentro de um mesmo município.

Embora o desenvolvimento econômico tenha elevado os níveis de riqueza na região, Sumaré não exibe bons indicadores sociais, ou seja, apresenta um quadro ampliado de vulnerabilidades sociais. O crescimento industrial exerceu grande atração populacional, intensificando o processo migratório, porém, sem a qualificação da mão de obra, acentuou o quadro de desigualdade, produzindo efeitos sociais perversos,

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estabelecendo contradições entre as tendências da modernidade tecnológica e a realidade da população que, em sua maioria, não conseguiu acompanhar esses avanços.

Pesquisas, estudos e relatórios setoriais, demonstram o grau de vulnerabilidade social existente em Sumaré, e indicam a necessidade de projetos sociais. A exemplo, o Índice Paulista de Vulnerabilidade Social – IPVS, o relatório do Conselho Tutelar, os dados do Cadastro Único, entre outros.

O Índice Paulista de Vulnerabilidade Social – IPVS, estudo da Fundação Seade, indicou as condições de vida de seus habitantes, revelando que a renda domiciliar média era de R$ 2.195, sendo que 13,9% dos domicílios não ultrapassava meio salário mínimo per capita. Em relação aos indicadores demográficos, a idade média dos chefes de domicílios era de 44 anos e aqueles com menos de 30 anos representavam 17,9% do total. Dentre as mulheres responsáveis pelo domicílio 18,5% tinham até 30 anos, e a parcela de crianças com menos de 06 anos equivalia a 8,7% do total de população.

Segundo dados do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, o município de Sumaré em novembro de 2017 (dados mais recentes disponibilizados pelo MDS), apresentava uma população cadastrada, totalizando 22.243 e entre estas, 5.663 com renda per capta inferior a R$ 85,00. São 6.705 famílias beneficiárias do Bolsa Família, o que equivale aproximadamente, a 6,84% da população total do município. Esta população é considerada em extrema vulnerabilidade socioeconômica e público prioritário para atendimento das políticas de assistência social, dentre elas o SCFV.

Da população de 269.522 habitantes, aproximadamente 15,5% reside na Região do Matão, que é de 36.981 habitantes. No Matão, 24,4% da população possui entre 0 e 14 anos; 70,9% possui entre 15 e 64 anos e 4,7% possui 65 anos ou mais.

Dados recentes do CRAS Matão revelam ainda que, nos 28 bairros da região, existem Referenciadas ao CRAS Matão 4.312 famílias cadastradas sendo, 1.088 famílias com renda per capta de R$0,00 a R$ 85,00; 912 famílias com renda per capta de R$86,00 a R$ 170,00; 1.157 famílias com renda per capta de R$0,00 a R$ 468,50 e 1.115 famílias com renda per capta acima de R$468,50. Estes dados revelam portanto, que 3.157 famílias no território, encontram-se em situação de pobreza (2069 famílias) ou extrema pobreza (1.088 famílias), segundo critérios “Brasil Sem Miséria” e Banco Mundial.

Além desta população, a Prefeitura Municipal de Sumaré possui projetos de habitação, que nos anos mais recentes, realocaram milhares de pessoas para o Matão, distribuídas em 10 empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida, oriundas de áreas de risco e de regularização fundiária no município, que viviam principalmente nos bairros Jd. Alvorada, Jd. Basilicata, Jd. Vitória e Pq. Franceschini.

No que se refere à situação de crianças e adolescentes, o relatório do Conselho Tutelar de Sumaré, em sua versão mais recente, segundo semestre de 2016, revelam 581 novos casos de violação de direitos distribuídos nas 06 regiões e se consideradas as situações em que a mesma criança ou adolescente sofre mais de uma violação, o número de casos sobe para 829, sendo 52% do sexo masculino e 48% do sexo feminino. No campo das violações de direitos “à convivência familiar e comunitária”, que alcançam ao todo 439 violações, a negligência e o conflito familiar, foram os casos de violação mais atendidos neste período, casos que segundo o Conselho Tutelar, se apresentam os mais complexos, demandando várias requisições de atendimento e diversos encaminhamentos para a rede, com orientações e aconselhamentos, advertências verbais e por escrito aos violadores. O território do Matão, onde atua o Instituto Saber Social, lidera absoluto, e por vários anos mais recentes, concentrando os maiores índices de incidência de violações de direitos de crianças e adolescentes no município de Sumaré, com 139 casos novos, seguido da Área Cura com 114 casos e Nova em terceiro com 106 casos. No período imediatamente anterior (1º semestre de 2016), novamente o Matão a frente dos índices de violações, com 339 casos, seguido da Área Cura com 295 casos, Centro com 240 casos, Maria Antônia com 189 casos, Nova Veneza com 160 e por ultimo a região do Picerno com 48 casos.

Já na área de educação, outra grave preocupação vem à tona no território do Matão, frente a identificação de elevados índices de déficit educacional, identificado nas atividades cotidianas do SCFV desenvolvidas no Instituto. Dados da oitava edição do Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS de 2016, revelam que em Sumaré, a taxa de atendimento escolar de crianças de 4 e 5 anos variou de 95,7% para 93,9%; enquanto a média da proporção de alunos do 5º ano do ensino fundamental da rede pública, que atingiram o nível adequado nas provas de português e matemática, diminuiu de 49,9% para 48,7%; e a média

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da proporção de alunos do 9º ano do ensino fundamental da rede pública, que atingiram o nível adequado nas provas de português e matemática, reduziu-se de 24,4% para 22,5%.

Considerando o cenário e o problema contextualizado, reforça-se a necessidade de priorizar território do Matão, com ações de prevenção de diversas situações de risco e vulnerabilidade no território, ampliando as possibilidades de prevenção das violações de direitos, como situações de trabalho infantil, uso de álcool e outras substâncias psicoativas, negligência, abandono, violência física, psicológica ou sexual e outras. O território carece muito de investimentos sociais, em virtude da alta demanda pela implementação de políticas públicas e pede também, a presença de organizações sérias e comprometidas, de atendimento a crianças e adolescentes e idosos, mantendo articulação com o PAIF e trabalhando em sinergia com os equipamentos do SUAS e toda a rede socioassistencial, para juntos, buscarem a redução destes índices.

O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), por sua vez, é uma importante estratégia de Proteção Social para garantia de direitos, redução das vulnerabilidades e prevenção da ocorrência de situações de risco social, visto que podem efetivamente, através de atendimento direto e contínuo, contribuir para a superação da situação acima apresentada.

O SCFV é um Serviço da Proteção Social Básica (PSB) do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), regulamentado pela Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais (Resolução CNAS n° 109/2009) e o reordenado em 2013 por meio da Resolução CNAS n° 01/2013. Em 2014 foram acrescidas novas faixas etárias através da Resolução CNAS n° 13/2014.

Esse deve ser ofertado de forma complementar ao trabalho social com famílias realizado pelo Serviço de Proteção e Atendimento Integral às Famílias (PAIF) e pelo Serviço de Proteção e Atendimento Especializado às Famílias e Indivíduos (PAEFI).

Possui caráter preventivo e proativo, pautado na defesa e afirmação de direitos e no desenvolvimento de capacidades e potencialidades dos usuários, com vistas ao alcance de alternativas emancipatórias para o enfrentamento das vulnerabilidades sociais.

Essas exigências e características do Serviço estão pautadas na Política Nacional da Assistência Social (PNAS) e constituem grande avanço nas ações socioassistenciais, ao definir que a Proteção Social Básica deve prevenir situações de vulnerabilidades e riscos sociais, por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.

Tem como público alvo a população que vive em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e, ou, fragilização de vínculos afetivos – relacionais e de pertencimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiência, dentre outros). Entendendo, portanto, a dimensão de vulnerabilidade em seus dois aspectos, material e relacional.

Por suas características e possibilidades de ofertar vivências e experiências, que contribuam para o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários da população atendida, esse Serviço possui importância Nacional e também é extremamente necessário no Município de Sumaré.

O Instituto Saber de Desenvolvimento Social e Educacional é uma organização sem fins econômicos, de direito privado, constituída em 10 de dezembro de 2006, com reconhecimento de utilidade publica municipal através do Decreto Lei n° 9201 de 2014, regida por seu Estatuto Social, Regimento Interno e pela legislação vigente que lhe for aplicável. Regras sociais que contemplam a promoção da Assistência Social, da saúde, educação, preservação ambiental, bem como às atividades culturais, esportivas e o desenvolvimento de tecnologias sociais que promovam a melhoria das condições de vida das famílias atendidas, com estimulo a capacitação profissional e o empreendedorismo.

O Instituto é a única organização de Assistência Social, localizada e atuante historicamente na região do Matão, possuindo atestado de experiência previa e capacidade técnica na execução com efetividade do SCFV no Matão, expedido pela SMIADS, bem como as principais certificações que o habilitam a atuar na execução do SCFV no âmbito do SUAS, a exemplo do Registro no CMAS - Conselho Municipal de Assistência Social de Sumaré, no CMDCA - Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Sumaré, e ainda a nível Federal, possui o CEBAS – Certificado de Entidade Beneficente da Assistência Social.

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3 – OBJETIVOS 3.1 – Objetivo Geral

Ofertar o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos no território do Matão, de forma gratuita, continuada e planejada, para crianças, adolescentes e idosos em vulnerabilidade social, fortalecendo vínculos familiares, comunitários e de sociabilidade, incentivando-os para o despertar de talentos e novas habilidades, com vistas à prevenção de situações de risco e violação de direitos

3.2 – Objetivos Específicos

Em conformidade as orientações Técnicas do SCFV fornecidas em publicação do MDS e também Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, apresentaremos os objetivos por faixa etária:

Objetivos específicos do SCFV ofertado a crianças e adolescentes de 6 a 15 anos:

- Complementar as ações da família e da comunidade na proteção e no desenvolvimento de crianças e adolescentes e no fortalecimento dos vínculos familiares e sociais;

desenvolvido ações sociais em prol da população em maior vulnerabilidade social na região do Matão, de forma gratuita, continuada e permanente, mantendo-se na primeira década de sua existência, exclusivamente com recursos próprios, angariados através de ações e eventos beneficentes e doações recebidas de pessoas físicas e jurídicas, demonstrando assim, todo um esforço empreendido pela sociedade civil na promoção de ações sociais voltadas ao publico da Assistência, articulando com os equipamentos públicos e rede socioassistencial.

O Instituto Saber Social, como é conhecido, possui como Finalidade Estatutária e Social promover o desenvolvimento comunitário, através do estimulo a educação complementar e cultural, da assistência social e do estimulo ao exercício da autonomia e participação cidadã, a fim de que sua ação protagonista a conduza à verdadeira melhoria da qualidade de vida. Adota como missão promover a melhoria das condições de vida das famílias em vulnerabilidade social residentes na região do matão, no Município de Sumaré-SP.

Seus objetivos sociais são pautados pela atuação, sem discriminação de sexo, raça, cor ou religião, através de práticas éticas de gestão e com garantia de gratuidade dos serviços ofertados, de forma continuada, permanente e planejada, estimulando ainda a participação dos usuários, bem como o exercício de protagonismo, autonomia e garantia de seus direitos.

A atuação ativa no CMDCA, Conselho Municipal de Direito em que possui assento titular e presença freqüente nas reuniões do CMAS, bem como outros fóruns e instancias municipais, demonstram a capacidade de articulação do serviço com a rede socioassistencial e demais políticas sociais no território.

Portanto, a necessidade de oferta do SCFV no território Matão comprova-se através da demanda existente por ações e atividades de caráter preventivo e proativo, demonstrada diante da realidade descrita e dos dados amplamente expostos, caracterizando o grau de vulnerabilidade social, somada a capacidade/experiência técnica demonstradas pelo Instituto Saber Social em executá-lo no território do Matão. O serviço por sua vez, será pautado na defesa e afirmação de direitos e no desenvolvimento de capacidades e potencialidades dos usuários, com vistas ao alcance de alternativas emancipatórias para o enfrentamento das situações de risco e vulnerabilidades sociais existentes.

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- Assegurar espaços de referência para o convívio grupal, comunitário e social e o desenvolvimento de relações de afetividade, solidariedade e respeito mútuo;

- Possibilitar a ampliação do universo informacional, artístico e cultural das crianças e adolescentes, bem como estimular o desenvolvimento de potencialidades, habilidades, talentos e propiciar sua formação cidadã;

- Estimular a participação na vida pública do território e desenvolver competências para a compreensão crítica da realidade social e do mundo moderno;

- Contribuir para a inserção, reinserção e permanência no sistema educacional. Objetivos específicos do SCFV ofertado a adolescentes de 15 a 17 anos:

- Complementar as ações da família e da comunidade na proteção e desenvolvimento de adolescentes para o fortalecimento dos vínculos familiares e sociais;

- Assegurar espaços de referência para o convívio grupal, comunitário e social e o desenvolvimento de relações de afetividade, solidariedade e respeito mútuo;

- Possibilitar a ampliação do universo informacional, artístico e cultural dos adolescentes, bem como estimular o desenvolvimento de potencialidades, habilidades, talentos e propiciar sua formação cidadã;

- Propiciar vivências para o alcance de autonomia e protagonismo social;

- Estimular a participação na vida pública do território e desenvolver competências para a compreensão crítica da realidade social e do mundo moderno;

- Possibilitar o reconhecimento do trabalho e da educação como direitos de cidadania e desenvolver conhecimentos sobre o mundo do trabalho e competências específicas básicas;

- Contribuir para a inserção, a reinserção e a permanência dos adolescentes no sistema educacional.

Objetivos específicos do SCFV ofertado a pessoas idosas:

- Contribuir para um processo de envelhecimento ativo, saudável e autônomo;

- Assegurar espaço de encontro para pessoas idosas e encontros intergeracionais, de modo a promover a sua convivência familiar e comunitária;

- Detectar suas necessidades e motivações, bem como desenvolver potencialidades e capacidades para novos projetos de vida;

- Propiciar vivências que valorizem as suas experiências e que estimulem e potencializem a capacidade de escolher e decidir.

4– METODOLOGIA 4.1 – Atividades Propostas

Trata-se da oferta do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, Serviço Socioassistencial tipificado, estruturado em consonância com a Resolução 109/2011 do CNAS e em

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atenção aos critérios do art.6 da Resolução 14/2014 do CNAS (gratuidade, caráter continuado e planejado, na perspectiva da autonomia e processo participativo dos usuários), o Instituto Saber de Desenvolvimento Social e Educacional, enquanto perdurar a pandemia irá seguir as orientações e normativas dos governos, Federais, Estaduais e Municipais.

Considerando também a Nota Técnica nº 26/2020 da Portaria Nº 148 de 13 novembro 2020, Orientações à gestão e a rede socioassistencial, incluindo às Organizações da Sociedade Civil (OSCs), sobre a adaptação das ofertas no contexto da pandemia do novo coronavírus, COVID-19.

Será adotado protocolo de ação quando da retomada gradativa dos atendimentos presenciais dos usuários, para os que integrem os grupos de risco à infecção pelo novo coronavírus, será adotado estratégias e horários diferenciados para as situações em que o atendimento presencial for indispensável e a possibilidade de realização de visitas domiciliares, se esta for a melhor alternativa para a proteção do usuário durante o período de isolamento social.

O Serviço está estruturado na perspectiva de atendimento do público alvo da Assistência Social e prioritário para o serviço, levando em conta a equipe de referência necessária, com adequado dimensionamento para o número de atendidos, bem como atividades previstas de acordo com os eixos norteadores e temáticas propostas por suas orientações técnicas oficiais.

O Serviço pretende realizar o atendimento a crianças e adolescentes, de 06 a 17 anos e idosos, contemplando as especificidades de cada faixa etária, no período extra-escolar, através de um espaço de convivência que prioriza a formação para participação e cidadania, o desenvolvimento do protagonismo, da autonomia e da consciência de sustentabilidade e preservação do meio ambiente. Sua equipe multidisciplinar atua na perspectiva da prevenção da violência e no desenvolvimento integral dos usuários, trabalhando tanto com as crianças e adolescentes, como com seus familiares.

Tem por objetivos: Complementar as ações da família, e comunidade na proteção e desenvolvimento de crianças e adolescentes e no fortalecimento dos vínculos familiares e sociais; Assegurar espaços de referência para o convívio grupal, comunitário e social e o desenvolvimento de relações de afetividade, solidariedade e respeito mútuo; Possibilitar a ampliação do universo informacional, artístico e cultural dos jovens, bem como estimular o desenvolvimento de potencialidades, habilidades, talentos e propiciar sua formação cidadã; Propiciar vivências para o alcance de autonomia e protagonismo social; Estimular a participação na vida pública do território e desenvolver competências para a compreensão crítica da realidade social e do mundo contemporâneo; Possibilitar o reconhecimento do trabalho e da educação como direito de cidadania e desenvolver conhecimentos sobre o mundo do trabalho e competências específicas básicas; Contribuir para a inserção, reinserção e permanência da criança e do adolescente no sistema educacional.

O fluxo de atendimento, a inclusão e a exclusão serão estabelecidos pela Secretaria Municipal de Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social

Para atingir seus objetivos, o serviço ofertará atividades, alinhadas aos eixos e temas previstos nas orientações técnicas oficiais, realizadas na forma de oficinas, conforme objetivos e as especificidades de cada faixa etária, no que segue:

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Eixos e Temas:

O serviço ofertado contemplará três eixos norteadores, que são a Convivência Social, o Direito de Ser e a Participação e as atividades propostas estarão alinhadas a determinados temas, que a serem abordados devem possibilitar a discussão e a reflexão sobre questões que estão presentes no território, na realidade sociocultural e na vivência individual, social e familiar dos participantes, para que compreendam a sua realidade e dela participem de forma protagonista.

Alguns temas transversais previstos: deficiência; cultura; esporte; cultura de paz; violações de direitos; trabalho infantil; exploração sexual infanto-juvenil; violências contra crianças e adolescentes; homicídios; igualdade de gênero; identidade de gênero e diversidade sexual; diversidade étnico-racial; autocuidado e auto responsabilidade na vida diária; direitos sexuais e reprodutivos; uso e abuso de álcool e outras drogas; cuidado e proteção ao meio ambiente, violência doméstica, participação social (ênfase na participação nos conselhos municipais e em conferências), etc.

No decorrer dos encontros, haverá momentos em que assuntos relacionados a algum acontecimento na comunidade ou questão vivenciada por algum indivíduo da localidade poderão vir a ser tratados nos grupos. Nessas ocasiões, há que se cuidar para que não haja a exposição constrangedora das pessoas, pois essas situações são oportunidades para que o orientador social problematize questões como preconceito, intolerância, discriminação, etc., a partir da perspectiva da garantia dos direitos dos cidadãos.

Além disso, organizará a dinâmica do trabalho, de forma que a discussão relacionada ao assunto do dia efetivamente esteja relacionada aos objetivos do serviço e que tenha início, meio e fim.

Atividades:

- Para crianças e adolescentes de 6 a 15 anos, o SCFV objetiva promover a convivência, a formação para a participação e cidadania, o desenvolvimento do protagonismo e da autonomia das crianças e adolescentes, a partir dos interesses, das demandas e das potencialidades dessa faixa etária. Sendo assim, as intervenções propostas serão pautadas em experiências lúdicas, culturais e esportivas como formas de expressão, interação, aprendizagem, sociabilidade e proteção social.

As atividades propostas, por sua vez, deverão promover o seu desenvolvimento físico e mental, assim como estimular as interações sociais entre eles, sua família e a comunidade. É fundamental que estimulem vivências, práticas e experiências relativas ao universo informacional, cultural e social das crianças e adolescentes. As atividades serão organizadas de maneira a aproveitar a experiência e a cultura local.

Entre as atividades previstas figuram: sessões de cinema como mote para a reflexão e debate dos temas abordados nos encontros do serviço; montagem de peças teatrais e musicais; gincanas desportivas e culturais; brincadeiras tradicionais e dinâmicas de grupo; apresentações artísticas em eventos de convivência e confraternização com as famílias; passeios e visitas a equipamentos de cultura, lazer e cívicos; oficinas de arte com materiais recicláveis; oficinas de pintura e escultura; confecção artesanal de instrumentos musicais; oficinas de música; oficinas

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digitais, oficinas de danças populares e contemporâneas; jogos de tabuleiro; oficinas de produção de texto; entre outras.

- Para adolescentes de 15 a 17 anos, o SCFV objetiva fortalecer a convivência familiar e comunitária e contribuir para o retorno ou a permanência dos adolescentes na escola, por meio do desenvolvimento de atividades que estimulam a convivência social, a participação cidadã e uma formação geral para o mundo do trabalho.

- Para pessoas com 60 anos ou mais, as atividades propostas devem contribuir para um processo de envelhecimento saudável, no desenvolvimento da autonomia e de sociabilidades, no fortalecimento dos vínculos familiares e do convívio comunitário e na prevenção de situações de risco social.

Entre as atividades possíveis: oficinas de cidadania, por meio das quais serão obtidas informações sobre acesso a direitos, riscos sociais, violência contra a pessoa idosa, etc.; oficinas de esporte e lazer, em que as pessoas idosas farão atividades físicas e participarão de dinâmicas e jogos coletivos; oficinas artísticas e culturais, em que as pessoas idosas manifestarão seus conhecimento e habilidades com pintura, escultura, danças, costura, bijuterias, instrumentos musicais, etc.; sessões de cinema como mote para a reflexão e debate dos temas abordados nos encontros do serviço; passeios e visitas a equipamentos de cultura, lazer e cívicos; entre outros.

As atividades propostas, por sua vez, devem promover o desenvolvimento físico e mental dos usuários, assim como estimular as interações sociais entre eles, sua família e a comunidade. Entre as atividades previstas figuram: oficinas de produção de texto; oficinas musicais e de confecção artesanal de instrumentos; passeios e visitas feiras de profissões e a equipamentos de cultura, lazer, cívicos e outros SCFV; participação em conferências lúdicas e de direitos; oficinas de danças populares e contemporâneas, sessões de cinema como mote para a reflexão e debate dos temas abordados nos encontros do serviço; oficinas de teatro; oficinas de cinema; apresentações artísticas em eventos de convivência e confraternização com as famílias, oficina de projetos sociais e de vida; oficinas de arte com materiais recicláveis; oficinas de pintura e escultura; oficinas de artes plásticas; oficinas de educação ambiental; oficinas digitais e de mídia, oficinas vocacionais e introdutórias ao mundo do trabalho; entre outras.

As atividades apresentadas aqui são alguns exemplos previstos, ou seja, outras atividades poderão ser desenvolvidas, conforme a necessidade e sugestão dos grupos, as características locais, novas oportunidades e convites recebidos e a criatividade da equipe de profissionais. Toda atividade será precedida de planejamento e contará com a participação dos usuários do serviço nesse processo como estratégia fundamental.

Nesse período, enquanto durar as medidas de isolamento social, adotaremos as estratégias já experimentadas entre abril e dezembro 2020, realizadas remotamente, seguindo as recomendações da OMS, a exemplo do uso de ferramentas eletrônicas como a disponibilização de canais remotos de atendimento aos usuários como números de telefones, WhatsApp, aplicativos de chamadas, mídias digitais, lives, bem como outras ferramentas que possibilitem o atendimento remoto, com divulgação e orientações aos usuários dos Serviços/Programas sobre este formato de atendimento.

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Vale destacar, entretanto, que as oficinas, as palestras e as confraternizações eventuais, por si só, não constituem o SCFV, são estratégias para tornar os encontros dos grupos atrativos e, com isso, dialogar com o planejamento dos percursos, com os temas abordados junto aos usuários e com os objetivos a serem alcançados nos grupos. São atividades utilizadas como recursos para discutir assuntos apresentados pelos componentes dos grupos; para reunir a família num momento festivo (com lanches, músicas e brincadeiras), para proporcionar a interação entre diversas gerações familiares e com os demais sujeitos do território.

Neste mesmo momento, destacamos a participação no SCFV como aspecto de maior importância que a frequência, chamamos a atenção para o aspecto qualitativo da presença do usuário nas atividades do serviço. Trata-se de considerar a qualidade de suas interações e intervenções, a sua proatividade, as oportunidades de atuação que conquista e constrói nos encontros.

Por outro lado, a participação qualitativa do usuário leva-nos à preocupação de oferecer um serviço que desperte a sua curiosidade, o seu desejo de interagir, intervir e construir oportunidades. Assim, a atuação específica do orientador social e do facilitador de oficinas possuirá sempre, a preocupação de garantir diversidade, qualidade, participação, interatividade, espaço para manifestação dos participantes e criatividade nas atividades propostas.

As atividades do serviço propõem-se a beneficiar 100 pessoas (entre criança, adolescentes e idosos), organizadas em grupos por faixa etária e serão realizadas de acordo com os parâmetros de frequência estabelecidos nas normas SUAS, das 7:30hrs as 11:30 hrs no período da manhã e das 13:00 hrs as 16:30hrs no período da tarde. Determinada carga horária será dedicada as atividades de planejamento, monitoramento e avaliação do serviço, elaboração de relatórios de atividades, bem como atividades de atenção, escuta e orientação as famílias, articulação com os equipamentos do SUAS e rede socioassistencial.

Será disponibilizado uniforme para os usuários do Serviço de convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV padronizando logotipo da Prefeitura Municipal de Sumaré, da SMIADS – Secretaria Municipal de Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social e da Organização executora.

4.2 – Locais de Execução

O serviço será realizado no equipamento locado pelo Instituto Saber localizado na Rua Geraldo de Jesus Boscolo,59, Jardim Santa Clara, Sumaré - SP - CEP 13.179-211, Fone: 19-2220-8508. Para o atendimento de uma meta de 100 usuários, entre crianças, adolescentes e idosos.

Com objetivo de dar suporte técnico e administrativo, para atividades como prestação de contas, bem como eventos de convivência, integração de coletivos e Inter geracionais, o Instituto colocará também a disposição deste serviço, sua unidade para oferta do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos no município de Sumaré, localizada Rua Severino Soares da Silva, nº137, Pq. Residencial Regina - Matão – Sumaré/SP. O imóvel fica situado nas proximidades do CRAS Matão, reunindo todas as condições de funcionamento exigidas pelas normas vigentes.

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4.3 – Cronograma de Execução

Meta Fase Especificação Indicador físico Duração

Unidade Quantidade Início Término

1-Mobilizar Usuários no Território da unidade Matão

Divulgação e Busca Ativa.

Busca Ativa e ações de divulgação do SCFV para inclusão do publico prioritário em parceria com CRAS de referência.

Usuários 100 01/01/2021 31/12/2020

2-Incluir e acompanhar

usuários do SCFV Inclusão /exclusão ,

acolhida e

acompanhamento

Inclusão /exclusão de usuários no SCFV através de vinculação dos dados do Cadúnico (NIS), atualizações cadastrais, Acolhida; orientação e encaminhamentos, e elaboração de prontuários. Atividades realizadas em parceria com o CRAS de referência com vistas a oferecer informações necessárias para abastecimento do SISC. (Sistema de Informações do SCFV).

Usuários 100 01/01/2021 31/12/2021

3- Prevenir situações de risco social, promovendo o fortalecimento de

vínculos e o

desenvolvimento

biopsicossocial, de potencialidades e

Autonomia dos usuários.

Execução de oficinas/ações do SCFV

Reuniões de planejamento participativo das Atividades do SCFV com usuários, equipe técnica e CRAS; Realização de Oficinas, eventos e passeios de convivência, conforme descrito no item metodologia, bem como controle de participação no SCFV.

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4- Mobilizar e articular

com CRAS de

Referência, rede socioassistencial e demais políticas sociais no território.

Mobilização e fortalecimento Institucional e do SUAS

Somar esforços no estabelecimento de estratégias conjuntas, na realização de ações compartilhadas, reuniões, campanhas, e outras, visando articulação, integração e fortalecimento do SCFV no território. Organizações que compõe a rede (Secretarias Municipais, CRAS, CREAS, Conselhos, OSC´S, Comitê Gestor do PBF, Comitê Gestor Municipal do Programa Criança Feliz, entidade de classe, entre outras)

5 (mínimo desejado de atores) 01/01/2021 31/12/2021 5-Medir os impactos do SCFV na qualidade de vida dos usuários e na prevenção de situações de risco social no território. Monitoramento, avaliação e prestação de contas do SCFV

Realizar ações e atividades de avaliação e monitoramento compartilhado com rede e usuários, bem como a sistematização de informações para instruir a elaboração e apresentação de relatórios de monitoramento, avaliação e prestação de contas do SCFV.

Reunião Mensal

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5– CAPACIDADE INSTALADA 5.1 – Recursos Humanos

De acordo com a NOB/RH do SUAS, equipes de referência são aquelas constituídas por servidores efetivos responsáveis pela organização (gestão) e oferta (provimento) de serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e especial, levando-se em consideração o número de famílias e indivíduos referenciados, o tipo de atendimento e as aquisições que devem ser garantidas aos usuários. A quantidade de profissionais e as categorias profissionais com atuação no serviço dependem do porte desse equipamento e das necessidades das famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social presentes no território de abrangência e de vivência.

A equipe de referência para a oferta do Serviço atende ao que dispõe a Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único da Assistência Social – NOB RH/SUAS, aprovada pela Resolução nº 269, de 13 de dezembro de 2006, do Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS e Legislações e normativas Específicas do serviço e será composta por:

Técnico de Referência– profissional de nível superior, com formação em Serviço Social/Psicologia, do quadro efetivo de recursos humanos, contratado com vínculo empregatício (CLT), com carga horária de 30/hrs/40hrs semanais, para ser referência aos grupos do SCFV. Além do acompanhamento da execução do serviço, especialmente por meio de participação sistemática nas atividades de planejamento e assessoria ao orientador social, cabe a este profissional assegurar, na prestação do SCFV, a aplicação do princípio da matricialidade sociofamiliar que orienta as ações de proteção social básica da assistência social.

Entre as atribuições do técnico de referência, estão: Conhecer as situações de vulnerabilidade social e de risco das famílias beneficiárias de transferência de renda (BPC, PBF e outras) e as potencialidades do território de abrangência; Acolher os usuários e ofertar informações sobre o serviço; Realizar atendimento particularizado e visitas domiciliares a famílias; Desenvolver atividades coletivas e comunitárias no território; Contribuir tecnicamente para a oferta do SCFV, tendo em vista as diretrizes nacionais, dentro de suas atribuições específicas; Participar da definição dos critérios de inserção dos usuários no serviço; Assessorar tecnicamente o(s) orientador(es) social(ais) do SCFV nos temas relativos aos eixos orientadores do serviço e às suas orientações técnicas, bem como ao desligamento de usuários do serviço e quanto ao planejamento de atividades; Acompanhar o desenvolvimento dos grupos, acessando relatórios, participando em reuniões, etc.; Manter registro do planejamento do SCFV; Articular ações que potencializem as boas experiências no território de abrangência do serviço; Avaliar, com as famílias, os resultados e impactos do SCFV; Garantir que as informações sobre a oferta do SCFV estejam sempre atualizadas e utilizá-las como subsídios para a organização e planejamento do serviço.

Orientador Social – função exercida por profissional com nível médio de escolaridade, conforme dispõe a Resolução CNAS nº 09/2014, do quadro efetivo de recursos humanos, contratado com vínculo empregatício (CLT), com carga horária de 40/hrs/semanais. O orientador social tem atuação constante junto aos grupos do SCFV e é responsável pela criação de um ambiente de convivência participativo e democrático. Destacam-se as seguintes atribuições desse profissional: Desenvolver atividades socioeducativas e de convivência e socialização visando à atenção, defesa e garantia de direitos; Organizar, facilitar oficinas e desenvolver atividades individuais e coletivas de vivência nas unidades e/ou, na comunidade; Acompanhar, orientar e monitorar os usuários na execução das atividades; Apoiar na organização de eventos artísticos, lúdicos e culturais na unidade do serviço e/ou na comunidade; Participar das reuniões de equipe para o planejamento das atividades, avaliação de processos, fluxos de trabalho e resultado; Desenvolver atividades que contribuam com a prevenção de rompimentos de vínculos familiares e comunitários, possibilitando a superação de situações de fragilidade social vivenciadas; Acompanhar o ingresso, freqüência e o desempenho dos usuários nos cursos para os quais foram encaminhados por meio de registros periódicos; Acompanhar e registrar a assiduidade dos usuários

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por meio de instrumentais específicos, como listas de freqüência, atas, sistemas eletrônicos próprios, etc.

Facilitador de Oficinas – as orientações técnicas tratam que, usualmente, refere-se a um prestador de serviços que desenvolve fazeres e práticas junto aos usuários dos serviços socioassistenciais como estratégia para o alcance dos objetivos desses serviços.

Portanto, mesmo não sendo um profissional obrigatório no serviço pelas normativas, poderá haver contratação de profissionais multidisciplinares com este perfil (prestadores de serviço) para complementar a equipe de atendimento diversas áreas do saber. É possível que atue em parceria com o orientador social, por possuir as habilidades e conhecimentos necessários para desenvolver as práticas e os fazeres planejados pela equipe para serem realizados com os usuários. Porém, sua atuação não deve ser confundida com a do orientador social, que é responsável pelos grupos do SCFV e tem suas atribuições definidas na Resolução CNAS nº 09/2014. O número destes profissionais pode variar para mais, conforme as demandas dos usuários e fluxos do serviço, podem ser também viabilizados no serviço via parcerias e/ou voluntariado, refletindo em economicidade na gestão dos recursos financeiros do serviço e possivelmente incrementos em outras atividades/rubricas do presente plano, ficando a comprovação de sua atuação registrada em relatório técnico.

Além da equipe técnica de referência, o serviço contará com profissionais e serviços técnicos na área de coordenação, supervisão, capacitações, assessoria técnica, administração e prestação de contas. Excepcionalmente e temporariamente outras formas de contratação podem vir a ser adotadas visando dar cobertura a situações, imprevistos, e/ou reposições de pessoal, como licença maternidade, auxílio doença (INSS), quarentena ou tratamento de saúde com atestado temporário e outros. Será fornecido o Equipamento de Proteção Individual - E.P.I. necessário, seu uso é obrigatório e será exigido dos profissionais como regra no monitoramento.

Quadro RH:

Função Formação Mínima Natureza do Vínculo

01 - Coordenador Curso Superior CLT

01- Técnico de Referência Serviço Social ou Psicologia CLT

01 – Motorista Ensino Médio CLT

01 – Cozinheira Fundamental CLT

01 – Serviço Geral Fundamental CLT

02- Orientadores Sociais Ensino Médio CLT

03 – Facilitadores Oficinas Ensino Médio MEI

01- Atendente/Recepcionista Ensino Médio CLT/Jovem Aprendiz 5.2– Instalações

De acordo com a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais (Resolução CNAS nº 109/2009), o ambiente físico para a oferta do SCFV (Serviço Tipificado realizado pelo Instituto Saber Social), deve ter sala para atendimento individualizado, sala para atividades coletivas e comunitárias e instalações sanitárias. Esses espaços devem contar com adequada iluminação, ventilação, conservação, privacidade, salubridade, limpeza e acessibilidade e ser organizado de maneira a estimular a convivência, a socialização e a integração entre os usuários e os profissionais de atendimento.

Com vistas ao atendimento destes requisitos, o serviço será realizado no equipamento público CRAS Matão localizado na Rua Sidney Lúcio Ribeiro, Jardim Santa Clara, Sumaré - SP - CEP 13.179-211. Propondo-se ao atendimento de uma unidade do serviço, referente ao Matão, com uma meta de 100 usuários, entre crianças, adolescentes e idosos, conforme Termo de Referencia do Edital de Chamamento Público n15/2017.

Com objetivo de dar suporte técnico e administrativo, para atividades como prestação de contas, bem como eventos de convivência, integração de coletivos e intergeracionais, o Instituto colocará também a disposição deste serviço (realizado no CRAS Matão), sua unidade para oferta

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do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos no município de Sumaré, localizada Rua Severino Soares da Silva, nº137, Pq. Residencial Regina - Matão – Sumaré/SP. O imóvel fica situado nas proximidades do CRAS Matão, reunindo todas as condições de funcionamento exigidas pelas normas vigentes.

O imóvel possui área total de 3.465m², sendo 648,39m² construídos composto por 19 cômodos sendo: 01 Sala para recepção; 01 sala para oficina digital (equipada com 10 computadores, mesas e cadeiras); 01 sala para bazar; 03 salas amplas para oficinas dos grupos de convivência; 01 sala para equipe técnica; 01 sala para atendimento individualizado; 01 sala para atividades administrativas; 01 cozinha equipada; 01 refeitório equipado; 05 banheiros (com acessibilidade); 01 sala para guarda de materiais, e varanda coberta. Espaços abertos com piscina, salão, campo, 02 áreas externas cobertas para atividades diversas e de convivência, uma de 200m² e outra de 100m² e gramado externo.

A organização possui ainda, um veículo, adquirido usado, tipo utilitário GM Montana ano 2012, que também será colocado à disposição do serviço executado no CRAS Matão.

6– MONITORAMENTOS, AVALIAÇÃO E INDICADORES DE RESULTADOS

O monitoramento do serviço ocorrerá através do acompanhamento de indicadores relacionados ao planejamento, execução e alcance de metas, aliada a responsabilidade ética de sua execução. Ocorrerá de forma dialética à avaliação, retroalimentando os demais procedimentos. Este processo permite estar pronto para ação, ou mesmo agir antes de algo que não é desejado possa acontecer.

Conforme previsto, os instrumentais utilizados para demonstrar a participação efetiva dos usuários, envolvem ações desde o seu cadastramento, prevendo desde o controle diário de presença e referenciamento no CRAS e preenchimento/atualização do Cadastro Único, para aqueles que ainda não possuem. Todos os usuários serão vinculados também ao Sistema de Informação do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SISC.

Será elaborado prontuário com as principais informações da família e evolução do acompanhamento. Será preenchida também a ficha de inscrição, nos moldes do órgão gestor da assistência social no município.

O principal indicador a ser monitorado, diz respeito à participação do próprio usuário no serviço, uma vez que hoje, este indicador possui maior relevância do que a própria frequência nos encontros. O conceito de participação no SCFV ultrapassa a noção de freqüência no serviço, ou seja, entende-se que a presença física dos usuários nos encontros do grupo de convivência é insuficiente para caracterizar a sua efetiva participação.

Principais indicadores a serem adotados:

Indicadores Meios de Verificação

Indice de Cobertura do Serviço (Número de inscrições) Cadastros do SCFV e SISC. Freqüência dos usuários no Serviço. Lista de presença.

Nível de Envolvimento e Interatividade dos usuários no Serviço

Relatórios Técnicos Aquisição de novos conhecimentos e informações. Relatórios Técnicos Índice de inserção, reinserção e permanência desses

usuários no sistema educacional

Registros e Relatórios de acompanhamento escolar.

Preparação para o mundo do trabalho (jovens) Relatórios Técnicos

Desta forma, o estímulo à participação e o envolvimento do usuário no processo de monitoramento tornam-se fundamental, pois produzirá protocolos de comprometimento, a partir do conhecimento e reconhecimento da realidade e das necessidades de cada usuário, assim a equipe do SCFV (técnico de referência e orientadores sociais) e os usuários devem estipular o quanto a

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freqüência nos encontros pesa na definição da participação (em alguns casos poderá ser 50% do total de encontros no trimestre, em outros 75%), ou seja, este exercício pode estimular a formatação de outros compromissos a serem assumidos pelos componentes dos grupos.

Monitorar consiste em observar, em um dado período de tempo, se as condições de um determinado processo esta dentro dos padrões desejados, é também, observar, analisar e ficar atento aos possíveis sinais de que algo não está normal.

Desta forma, é importante que o usuário seja freqüente ao serviço, porque a sua assiduidade nos encontros do grupo de que participa sinaliza o seu interesse pelas atividades propostas, bem como pelas relações que constituiu no grupo de convivência. Ao mesmo tempo, uma vez que a participação é voluntária, desassociada de condicionalidades, a assiduidade dos usuários nas atividades do serviço demonstra que estas são atraentes e que o trabalho realizado, na perspectiva do usuário, é prazeroso.

Por outro lado, a ausência reiterada dos usuários no serviço deve provocar os envolvidos (equipe técnica e usuários) a desencadear a revisão de práticas e metodologias em sua execução, repercutindo, inclusive, na melhor qualificação dos profissionais que atuam com os grupos e na implementação de estratégias de busca ativa aos usuários.

A avaliação do SCFV ocorrera de forma continuada e participativa, reconstruindo dinamicamente seus objetivos e procedimentos. Será realizada avaliação de forma mista, com avaliações internas e externas, e com a participação dos usuários.

A avaliação interna ocorrerá através de reuniões com diretores, técnicos, orientadores, usuários e demais profissionais de apoio e, através da compilação dos dados levantados nos relatórios técnicos e administrativos.

A avaliação com a participação dos usuários ocorrerá através de encontros com os participantes e seus familiares, levantamento e compilação dos dados dos atendimentos individuais, das visitas domiciliares, dos encaminhamentos propostos e questionários aplicados periodicamente. A avaliação externa ocorrerá através de reuniões com equipe técnica, usuários e organizações integrantes da rede.

Pretende-se ainda, estimular a participação dos usuários através de pesquisas de opinião, ferramentas que pode facilitar a opinião e a expressão dos usuários, dentro do processo avaliativo das atividades praticadas, permitindo assim a identificação de pontos fortes e pontos fracos e proposição de sugestão de melhorias legitimados pela participação horizontal dos usuários.

Desta forma, acreditamos que sujeitos de diferentes saberes e posições de poder podem, portanto, apropriar-se da avaliação numa lógica de empoderamento universal e democrático.

7- PLANO DE APLICAÇÃO

Fontes de Recursos (Previsão de Receitas)

RECURSO (Origem) VALOR TOTAL

Municipal R$ 291.456,00

Estadual R$ 16.068,00

Federal R$ 50.604,00

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Despesas - Natureza da despesa Concedente Concedente Concedente Concedente Código Especificação Municipal Estadual Federal Total 01

RH(Salários+Encargos+Impostos+Rescisões+ Provisão+Benefícios) e outras formas de contratação (RPA, MEI, entre outros)

R$218.592,00 R$12.051,00 R$37.953,00 R$268.596,00

02

Materiais Consumo (Pedagógico,

esportivo, divulgação, limpeza, descartáveis, papelaria, expediente, escritório, EPIS, uniformes, Alimentação, material elétrico, hidráulico, alvenaria, automóvel e piscina, transporte/Hospedagem (pedágios, combustíveis, estacionamento, passagens, diária hotel) entre outros.

R$20.000,00 R$1.500,00 R$ 570,00 R$22.070,00

03 Serviços Terceiros PJ/PF (Manutenções site, elétrica, hidráulica, alvenaria, automóvel, Informática, dedetização, limpeza caixa d’água, vidros, telas protetora, Extintores e piscina.), (Aluguel, Locação de veículo, água, energia, telefonia, internet, gás, custas cartório, correio, taxas/impostos públicos, Publicação/Jornal, Seguros, Licenciamento de veículos, assessorias técnicas, capacitações, contador, vigilância predial, entre outros)

R$49.864,00 R$2.517,00 R$12.081,00 R$ 64.462,00

04 Equipamento/ materiais permanentes R$ 3.000,00 R$0,00 R$0,00 R$ 3.000,00

05 Outras Despesas R$ 0,00 R$ 0,00 R$0,00 R$ 0,00

Total Geral R$291.456,00 R$16.068,00 R$50.604,00 R$358.128,00

8- CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO CONCEDENTE

RECURSO MUNICIPAL

Meta 1ª Parcela 2ª Parcela 3ª Parcela 4ª Parcela 5ª Parcela 6ª Parcela 1,2,3,4,5,6 R$24.288,00 R$24.288,00 R$24.288,00 R$24.288,00 R$24.288,00 R$24.288,00 Meta 7ª Parcela 8ª Parcela 9ª Parcela 10ª Parcela 11ª Parcela 12ª Parcela 7,8,9,10,11,12 R$24.288,00 R$24.288,00 R$24.288,00 R$24.288,00 R$24.288,00 R$24.288,00 RECURSO ESTADUAL

Meta 1ª Parcela 2ª Parcela 3ª Parcela 4ª Parcela 5ª Parcela 6ª Parcela 1,2,3,4,5,6 R$ 1.339,00 R$ 1.339,00 R$ 1.339,00 R$ 1.339,00 R$ 1.339,00 R$ 1.339,00 Meta 7ª Parcela 8ª Parcela 9ª Parcela 10ª Parcela 11ª Parcela 12ª Parcela 7,8,9,10,11e 12 R$ 1.339,00 R$ 1.339,00 R$ 1.339,00 R$ 1.339,00 R$ 1.339,00 R$ 1.339,00 RECURSO FEDERAL

Meta 1ª Parcela 2ª Parcela 3ª Parcela 4ª Parcela 5ª Parcela 6ª Parcela 1,2,3,4,5,6 R$4.217,00 R$4.217,00 R$4.217,00 R$4.217,00 R$4.217,00 R$4.217,00 Meta 7ª Parcela 8ª Parcela 9ª Parcela 10ª

Parcela

11ª Parcela

12ª Parcela 7,8,9,10,11e12 R$4.217,00 R$4.217,00 R$4.217,00 R$4.217,00 R$4.217,00 R$4.217,00

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Pede deferimento,

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Sumaré, _______/______/______. Proponente Pedro Luiz Piedade Filho

Instituto Saber de Desenvolvimento Social e Educacional Presidente

9- APROVAÇÃO PELO CONCEDENTE

Aprovado

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