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***I PROJETO DE RELATÓRIO

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PR\918269PT.doc PE500.449v01-00

PARLAMENTO EUROPEU 2009 - 2014

Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários

2012/0168(COD)

9.11.2012

***I

PROJETO DE RELATÓRIO

sobre a proposta de Diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho que altera a Diretiva 2009/65/CE que coordena as disposições legislativas, regulamentares e administrativas respeitantes a alguns organismos de investimento coletivo em valores mobiliários (OICVM), no que diz respeito às funções dos depositários, às políticas de remuneração e às sanções

(COM(2012)0350 – C7-0178/2012 – 2012/0168(COD)) Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários Relator: Sven Giegold

(2)

PR\918269PT.doc PE500.449v01-00

PT

PR_COD_1amCom

Legenda dos símbolos utilizados

* Processo de consulta *** Processo de aprovação

***I Processo legislativo ordinário (primeira leitura) ***II Processo legislativo ordinário (segunda leitura) ***III Processo legislativo ordinário (terceira leitura)

(O processo indicado tem por fundamento a base jurídica proposta no projeto de ato).

Alterações a um projeto de ato

Nas alterações do Parlamento, as diferenças em relação ao projeto de ato são assinaladas simultaneamente em itálico e a negrito. A utilização de itálico

sem negrito constitui uma indicação destinada aos serviços técnicos e tem

por objetivo assinalar elementos do projeto de ato que se propõe sejam corrigidos, tendo em vista a elaboração do texto final (por exemplo, elementos manifestamente errados ou lacunas numa dada versão linguística). Estas sugestões de correção ficam subordinadas ao aval dos serviços técnicos visados.

O cabeçalho de qualquer alteração relativa a um ato existente, que o projeto de ato pretenda modificar, comporta uma terceira e uma quarta linhas, que identificam, respetivamente, o ato existente e a disposição visada do ato em causa. As partes transcritas de uma disposição de um ato existente que o Parlamento pretende alterar, sem que o projeto de ato o tenha feito, são assinaladas a negrito. As eventuais supressões respeitantes a esses excertos são evidenciadas do seguinte modo: [...].

(3)

ÍNDICE

Página

PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA DO PARLAMENTO EUROPEU...5 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS...26

(4)

PR\918269PT.doc PE500.449v01-00

PT

(5)

PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA DO PARLAMENTO EUROPEU sobre a proposta de Diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho que altera a Diretiva 2009/65/CE que coordena as disposições legislativas, regulamentares e administrativas respeitantes a alguns organismos de investimento coletivo em valores mobiliários (OICVM), no que diz respeito às funções dos depositários, às políticas de remuneração e às sanções

(COM(2012)0350 – C7-0178/2012 – 2012/0168(COD)) (Processo legislativo ordinário: primeira leitura) O Parlamento Europeu,

– Tendo em conta a proposta da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho (COM(2012)0350),

– Tendo em conta o artigo 294.º, n.º 2, e o artigo 53.º, n.º 1, do Tratado sobre o

Funcionamento da União Europeia, nos termos dos quais a proposta lhe foi apresentada pela Comissão (C7-0178/2012),

– Tendo em conta o artigo 294.º, n.º 3, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

– Tendo em conta o artigo 55.º do seu Regimento,

– Tendo em conta o relatório da Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários (A7-0000/2012),

1. Aprova a posição em primeira leitura que se segue;

2. Requer à Comissão que lhe submeta de novo a sua proposta, se pretender alterá-la substancialmente ou substituí-la por um outro texto;

3. Encarrega o seu Presidente de transmitir a posição do Parlamento ao Conselho e à Comissão, bem como aos parlamentos nacionais.

(6)

PR\918269PT.doc PE500.449v01-00

PT

Alteração 1

Proposta de diretiva Considerando 2

Texto da Comissão Alteração

(2) A fim de ter em conta o efeito potencialmente nocivo de sistemas de remuneração inadequados para a sã gestão dos riscos e o controlo das estratégias individuais de assunção de riscos, as sociedades gestoras de organismos de investimento coletivo em valores mobiliários (OICVM) deverão ser expressamente obrigadas a estabelecer e manter, para as categorias de pessoal cujas atividades profissionais tenham um

impacto significativo nos perfis de risco dos OICVM por elas geridos, políticas e práticas de remuneração consentâneas com uma gestão sã e eficaz dos riscos. Essas categorias de pessoal deverão incluir, pelo

menos, a direção e os responsáveis pela assunção de riscos e pelas funções de controlo, bem como qualquer empregado

cuja remuneração total o coloque no mesmo escalão de remuneração que os membros da direção e os responsáveis pela

assunção de riscos. Essas regras devem ser

igualmente aplicáveis aos OICVM que revestem a forma de sociedades de investimento que não designem uma sociedade gestora.

(2) A fim de ter em conta o efeito potencialmente nocivo de sistemas de remuneração inadequados para a sã gestão dos riscos e o controlo das estratégias individuais de assunção de riscos, as sociedades gestoras de organismos de investimento coletivo em valores mobiliários (OICVM) deverão ser expressamente obrigadas a estabelecer e manter, para as categorias de pessoal cujas atividades profissionais tenham um

impacto significativo nos perfis de risco dos OICVM por elas geridos, políticas e práticas de remuneração consentâneas com uma gestão sã e eficaz dos riscos. Essas categorias de pessoal deverão incluir todos

os empregados a nível de fundos ou de subfundos que tomem decisões, os gestores de fundos e as pessoas que realmente tomem decisões sobre os

investimentos, o pessoal que possa exercer influência sobre os referidos empregados, incluindo consultores e analistas de política de investimento, bem como

qualquer empregado cuja remuneração total o coloque no mesmo escalão de remuneração que os membros da direção e os responsáveis pela tomada de decisões. Essas regras devem ser igualmente aplicáveis aos OICVM que revestem a forma de sociedades de investimento que não designem uma sociedade gestora.

Or. en

Justificação

Fonte: VEB (Vereninging VEB NCVB (Associação de Investidores Neerlandeses)). Alarga o âmbito de aplicação da Diretiva a todas as pessoas decisivas que participam no processo.

(7)

Alteração 2

Proposta de diretiva Considerando 3

Texto da Comissão Alteração

(3) Os princípios que regem as políticas de remuneração deverão prever a

possibilidade de as sociedades gestoras dos OICVM aplicarem tais políticas de formas diferentes, em função da sua dimensão e da dimensão dos OICVM que gerem, da sua organização interna e da natureza, âmbito e complexidade das suas atividades.

(3) Os princípios que regem as políticas de remuneração deverão prever a

possibilidade de as sociedades gestoras dos OICVM aplicarem tais políticas de formas diferentes, em função da sua dimensão e da dimensão dos OICVM que gerem, da sua organização interna e da natureza, âmbito e complexidade das suas atividades. No

entanto, as sociedades gestoras dos OICVM devem assegurar, em qualquer circunstância, que aplicam todos esses princípios de forma simultânea.

Or. en

Alteração 3

Proposta de diretiva Considerando 4-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

(4-A) A remuneração variável garantida deve ter um caráter excecional porque não é coerente com a sã gestão dos riscos nem com o princípio da remuneração em função do desempenho e não deve fazer parte de futuros planos de remuneração;

Or. en

Alteração 4

Proposta de diretiva Considerando 4-B (novo)

Texto da Comissão Alteração

(4-B) As remunerações pagas pelo fundo às sociedades gestoras, tal como as remunerações pagas pelas sociedades gestoras ao seu pessoal, devem ser coerentes com a sã e efetiva gestão dos

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PT

riscos e com o interesse dos investidores.

Or. en

Justificação

Atualmente, a Diretiva OICVM remete para a legislação nacional do país de origem no que respeita às remunerações das sociedades gestoras. No entanto, a argumentação a favor do correto alinhamento das remunerações com os interesses dos investidores aplica-se de igual forma às referidas remunerações e às remunerações de determinado pessoal. Dado que a nova proposta regulamenta estas últimas, é desejável que abranja também as primeiras. Estudos sugerem que "as comissões em função dos resultados" das sociedades gestoras raramente produzem uma melhoria no desempenho do fundo, pelo que qualquer elemento variável deve limitar-se à remuneração pro rata em função da dimensão do fundo.

Alteração 5

Proposta de diretiva Considerando 4-C (novo)

Texto da Comissão Alteração

(4-C) Além de uma remuneração pro rata, a sociedade gestora apenas deve cobrar ao fundo os custos diretamente relacionados com a manutenção e proteção dos

investimentos, tais como a recuperação ou a indemnização por ativos perdidos.

Or. en

Alteração 6

Proposta de diretiva Considerando 5

Texto da Comissão Alteração

(5) A fim de promover a convergência da supervisão no domínio da avaliação das políticas e práticas de remuneração, a Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados (ESMA), instituída pelo Regulamento (UE)

n.º 1095/2010 do Parlamento Europeu e do Conselho (ESMA), deverá assegurar que existem orientações relativas a políticas de

(5) A fim de promover a convergência da supervisão no domínio da avaliação das políticas e práticas de remuneração, a

Autoridade Europeia de Supervisão (Autoridade Europeia dos Valores

Mobiliários e dos Mercados (ESMA)), instituída pelo Regulamento (UE)

n.º 1095/2010 do Parlamento Europeu e do Conselho (ESMA), deverá assegurar que

(9)

remuneração sãs no setor da gestão de ativos. A Autoridade Bancária Europeia (EBA), instituída pelo Regulamento (UE) n.º 1093/2010 do Parlamento Europeu e do Conselho, deverá prestar assistência à ESMA na elaboração dessas orientações.

existem orientações relativas a políticas de remuneração sãs no setor da gestão de ativos. A Autoridade Europeia de

Supervisão (Autoridade Bancária Europeia

(EBA)), criada pelo Regulamento (UE) n.º 1093/2010 do Parlamento Europeu e do Conselho, deverá prestar assistência na elaboração dessas orientações. Além disso,

a ESMA deve supervisionar a aplicação adequada dessas orientações pelas autoridades nacionais. As deficiências devem ser abordadas rapidamente através de uma ação de supervisão, a fim de proteger as condições de concorrência equitativas em todo o mercado interno.

Or. en

Justificação

Princípios 8 e 9 e normas de aplicação 10-15 do Conselho de Estabilidade Financeira. Para mais informações consultar:

http://www.financialstabilityboard.org/publications/r_120613.pdf Alteração 7

Proposta de diretiva Considerando 24-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

(24-A) À luz do disposto na presente Diretiva que determina o âmbito das funções dos depositários e as suas responsabilidades, a Comissão deve analisar em que situações o

incumprimento de um depositário de OICVM ou de uma entidade de

sub-custódia pode conduzir a perdas dos detentores de unidades de participação em OICVM, seja através de perdas do valor líquido dos ativos ou de outras causas, que não sejam recuperáveis ao abrigo das referidas disposições e que, por

conseguinte, possam exigir um alargamento dos sistemas de

indemnização dos investidores. A análise deve ainda averiguar qual a forma de garantir que, nesses casos, a proteção dos investidores seja equivalente

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PT

independentemente da cadeia de intermediação entre o investidor e os valores mobiliários afetados pelo incumprimento. Esta análise deve ser apresentada ao Parlamento Europeu e ao Conselho, acompanhada, se necessário, por propostas legislativas.

Or. en

Justificação

Embora a definição das funções dos depositários e das suas responsabilidades na revisão deva reforçar, de forma significativa, a proteção dos investidores quando um depositário entra em incumprimento, é essencial identificar as circunstâncias nas quais os investidores podem ainda ser confrontados com perdas irrecuperáveis. Os investidores a retalho raramente possuem a titularidade direta dos valores mobiliários, antes detêm a sua propriedade através de uma cadeia de intermediários. Para defender a igualdade de tratamento dos investidores a retalho no caso das referidas perdas, é também necessário examinar de que forma se garante um direito equivalente à indemnização.

Alteração 8

Proposta de diretiva Considerando 32

Texto da Comissão Alteração

(32) A fim de assegurar que os objetivos da presente diretiva são alcançados, a

Comissão deverá dispor de poderes para adotar atos delegados em conformidade com o artigo 290.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. Em especial, deverão ser atribuídos à Comissão poderes para adotar atos delegados que especifiquem os elementos que devem ser incluídos no acordo normalizado entre o depositário e a sociedade gestora ou a sociedade de investimento, as condições a preencher para o exercício das funções de depositário, incluindo o tipo de

instrumentos financeiros que devem ser incluídos no âmbito dos deveres de guarda do depositário, as condições em que o depositário pode exercer os seus deveres de custódia relativamente a instrumentos financeiros registados junto de um

(32) A fim de assegurar que os objetivos da presente diretiva são alcançados, a

Comissão deverá dispor de poderes para adotar atos delegados em conformidade com o artigo 290.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. Em especial, deverão ser atribuídos à Comissão poderes para adotar atos delegados que especifiquem os elementos que devem ser incluídos no acordo normalizado entre o depositário e a sociedade gestora ou a sociedade de investimento, as condições a preencher para o exercício das funções de depositário, incluindo o tipo de

instrumentos financeiros que devem ser incluídos no âmbito dos deveres de guarda do depositário, as condições em que o depositário pode exercer os seus deveres de custódia relativamente a instrumentos financeiros registados junto de um

(11)

depositário central e as condições em que o depositário deverá assegurar a guarda dos instrumentos financeiros emitidos de modo nominativo e registados junto de um emitente ou registo, as obrigações de diligência devida dos depositários, o requisito de segregação, as condições e circunstâncias em que os instrumentos financeiros detidos em custódia devem considerar-se perdidos e ainda o que deve ser entendido por acontecimentos externos que escapam ao controlo razoável e cujas consequências o depositário não teria podido evitar mesmo que tivesse envidado todos os esforços razoáveis nesse sentido. No contexto da preparação e elaboração de atos delegados, a Comissão deve garantir a transmissão simultânea e atempada da documentação pertinente ao Parlamento Europeu e ao Conselho.

depositário central e as condições em que o depositário deverá assegurar a guarda dos instrumentos financeiros emitidos de modo nominativo e registados junto de um emitente ou registo, as obrigações de diligência devida dos depositários, o requisito de segregação, as condições e circunstâncias em que os instrumentos financeiros detidos em custódia devem considerar-se perdidos e ainda o que deve ser entendido por acontecimentos externos que escapam ao controlo razoável e cujas consequências o depositário não teria podido evitar mesmo que tivesse envidado todos os esforços razoáveis nesse sentido.

Os referidos atos delegados devem proporcionar um nível de proteção do investidor pelo menos tão elevado como o previsto nos atos delegados adotados ao abrigo da Diretiva 2011/61/UE. No

contexto da preparação e elaboração de atos delegados, a Comissão deve garantir a transmissão simultânea e atempada da documentação pertinente ao Parlamento Europeu e ao Conselho. Or. en Alteração 9 Proposta de diretiva Artigo 1 – n.º 1 – ponto 1 Diretiva 2009/65/CE Artigo 14-A – n.º 2

Texto da Comissão Alteração

2. Essas políticas e práticas de

remuneração devem abranger os salários e

os benefícios discricionários de pensão.

2. Essas políticas e práticas de remuneração devem abranger as

componentes fixas e variáveis dos salários

e dos benefícios discricionários de pensão. Or. en

Justificação Proposta da Finance Watch a fim de melhorar a clareza.

(12)

PR\918269PT.doc PE500.449v01-00

PT

Alteração 10 Proposta de diretiva Artigo 1 – n.º 1 – ponto 1 Diretiva 2009/65/CE Artigo 14-A – n.º 3

Texto da Comissão Alteração

3. As políticas e práticas de remuneração aplicam-se às categorias de pessoal, incluindo os quadros superiores, os

tomadores de riscos, os responsáveis pelas funções de controlo e quaisquer

empregados cuja remuneração total se situe dentro do escalão de remuneração dos quadros superiores e dos tomadores de

riscos e cuja atividade profissional tenha

um impacto significativo sobre o perfil de risco das sociedades gestoras ou dos OICVM que gerem.

3. As políticas e práticas de remuneração aplicam-se às categorias de pessoal, incluindo todos os empregados a nível de

fundos ou de subfundos que tomem decisões, os gestores de fundos e as pessoas que realmente tomem decisões sobre investimentos, o pessoal que possa exercer influência sobre os referidos empregados, incluindo consultores e analistas de política de investimento, os

quadros superiores, os tomadores de riscos, os responsáveis pelas funções de controlo e quaisquer empregados cuja remuneração total se situe dentro do escalão de

remuneração dos quadros superiores e dos

decisores e cuja atividade profissional

tenha um impacto significativo sobre o perfil de risco das sociedades gestoras ou dos OICVM que gerem.

Or. en

Justificação Ver também a alteração ao considerando 3.

Alteração 11

Proposta de diretiva Artigo 1 – n.º 1 – ponto 1

Diretiva 2009/65/CE

Artigo 14-B – n.° 1 – alínea b)

Texto da Comissão Alteração

(b) A política de remuneração é

consentânea com a estratégia empresarial, os objetivos, valores e interesses da sociedade gestora e dos OICVM que gere

ou dos respetivos investidores, e prevê

(b) A política de remuneração é

consentânea com a estratégia empresarial, os objetivos, valores e interesses da sociedade gestora, dos OICVM que gere e dos respetivos investidores, e prevê

(13)

medidas para evitar conflitos de interesses; medidas para evitar conflitos de interesses; Or. en Alteração 12 Proposta de diretiva Artigo 1 – n.º 1 – ponto 1 Diretiva 2009/65/CE Artigo 14-B – n.° 1 – alínea c)

Texto da Comissão Alteração

(c) O órgão de direção da sociedade

gestora, na sua função de supervisão, adota e revê periodicamente os princípios gerais da política de remuneração, sendo

responsável pela sua aplicação;

(c) O órgão de direção da sociedade

gestora, na sua função de supervisão, adota e revê periodicamente os princípios gerais da política de remuneração, sendo

responsável pela sua aplicação. O sistema

de remunerações não deve ser sujeito ao controlo direto do diretor executivo e da equipa de direção. Os membros do conselho de administração e os empregados pertinentes serão

independentes e possuirão conhecimentos especializados sobre gestão dos riscos e remunerações;

Or. en

Justificação

Comparar com o princípio 1 do Conselho de Estabilidade Financeira. Para mais

informações consultar: http://www.financialstabilityboard.org/publications/r_120613.pdf Alteração 13

Proposta de diretiva Artigo 1 – n.º 1 – ponto 1

Diretiva 2009/65/CE

Artigo 14-B – n.º 1 – alínea d-A) (nova)

Texto da Comissão Alteração

(d-A) As informações completas e atempadas sobre as práticas de

remuneração são comunicadas a todas as partes interessadas;

(14)

PR\918269PT.doc PE500.449v01-00

PT

Justificação Princípio 9 do Conselho de Estabilidade Financeira (ver:

http://www.financialstabilityboard.org/publications/r_120613.pdf). As empresas devem revelar informações claras, completas e atempadas sobre as práticas de remuneração para facilitar a participação das partes interessadas. Estas devem poder avaliar a qualidade do apoio para a estratégia e posição face aos riscos da empresa. Uma comunicação adequada permitirá que as contrapartes tomem decisões fundamentadas sobre as suas relações com a empresa. As autoridades de supervisão devem ter acesso a todas as informações necessárias para avaliar a conformidade das práticas com os princípios do Conselho de Estabilidade Financeira. Alteração 14 Proposta de diretiva Artigo 1 – n.º 1 – ponto 1 Diretiva 2009/65/CE Artigo 14 – n.º 1 – alínea g)

Texto da Comissão Alteração

(g) Caso a remuneração seja estabelecida em função do desempenho, o seu montante total deve ser fixado com base numa combinação da avaliação do desempenho do indivíduo e do departamento ou do OICVM em causa e dos resultados globais da sociedade gestora, sendo tidos em conta, na avaliação do desempenho individual, critérios de natureza financeira e não financeira;

(g) Caso a remuneração seja estabelecida em função do desempenho, o seu montante total deve ser fixado com base numa combinação da avaliação do desempenho

ajustado em função do risco do indivíduo

e do departamento ou do OICVM em causa e dos resultados globais ajustados em

função do risco da sociedade gestora,

sendo tidos em conta, na avaliação do desempenho individual, critérios de natureza financeira e não financeira;

Or. en Justificação Fonte: Euroinvestor Alteração 15 Proposta de diretiva Artigo 1 – n.º 1 – ponto 1 Diretiva 2009/65/CE

(15)

Texto da Comissão Alteração

(j-A) As autoridades competentes estabelecem rácios apropriados entre as componentes fixas e variáveis da

remuneração total, não sendo a componente variável superior à

componente fixa da remuneração total;

Or. en

Justificação

CRD / CRR (texto PE): proporção de 50 para 50%. Consultar:

http://www.europarl.europa.eu/oeil/popups/ficheprocedure.do?reference=2011/0202(COD)& l=en e http://www.europarl.europa.eu/oeil/popups/ficheprocedure.do?reference=2011/0203(COD)& l=en Alteração 16 Proposta de diretiva Artigo 1 – n.º 1 – ponto 1 Diretiva 2009/65/CE Artigo 14-B – n.° 1 – alínea n)

Texto da Comissão Alteração

(n) O pagamento de uma parte substancial, correspondente a pelo menos 40% da componente variável da remuneração, deve ser diferido por um período adequado em função do ciclo de vida e da política de resgate do OICVM em causa e

devidamente alinhado com a natureza dos riscos do mesmo OICVM.

(n) O pagamento de uma parte substancial, correspondente a pelo menos 60% da componente variável da remuneração, deve ser diferido por um período adequado em função do ciclo de vida e da política de resgate do OICVM em causa e

devidamente alinhado com a natureza dos riscos do mesmo OICVM.

Or. en

Justificação CRD / CRR - texto PE. Consultar:

http://www.europarl.europa.eu/oeil/popups/ficheprocedure.do?reference=2011/0202(COD)& l=en e

http://www.europarl.europa.eu/oeil/popups/ficheprocedure.do?reference=2011/0203(COD)& l=en

(16)

PR\918269PT.doc PE500.449v01-00

PT

Alteração 17 Proposta de diretiva Artigo 1 – n.º 1 – ponto 1 Diretiva 2009/65/CE

Artigo 14-B – n.° 1-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

1-A. A ESMA deve supervisionar as políticas de remuneração referidas no artigo 14.º-A, em cooperação com as autoridades competentes. Em caso de incumprimento da presente Diretiva ou das orientações previstas no artigo 14.º-A, n.º 4, a ESMA deve proibir

temporariamente ou restringir a aplicação de determinadas políticas de

remuneração.

Or. en

Justificação

Comparar com a posição do Parlamento Europeu relativamente ao artigo 31.º do MiFIR. Alteração 18

Proposta de diretiva Artigo 1 – n.º 1 – ponto 1

Diretiva 2009/65/CE

Artigo 14-B – n.º 3 – parágrafo 2

Texto da Comissão Alteração

O comité de remuneração deve ser responsável pela preparação das decisões relativas à remuneração, incluindo as decisões com incidência em termos dos riscos e da respetiva gestão pela sociedade gestora ou pelo OICVM em causa que devam ser tomadas pelo órgão de direção no desempenho das suas funções de

supervisão. O comité de remuneração deve ser presidido por um membro do órgão de direção que não desempenhe quaisquer funções executivas na sociedade gestora em causa. Os membros do comité de remuneração devem ser membros do órgão

O comité de remuneração deve ser responsável pela preparação das decisões relativas à remuneração, incluindo as decisões com incidência em termos dos riscos e da respetiva gestão pela sociedade gestora ou pelo OICVM em causa que devam ser tomadas pelo órgão de direção no desempenho das suas funções de

supervisão. O comité de remuneração deve ser presidido por um membro do órgão de direção que não desempenhe quaisquer funções executivas na sociedade gestora em causa. Os membros do comité de remuneração devem ser membros do órgão

(17)

de direção que não desempenhem

quaisquer funções executivas na sociedade gestora em causa.

de direção que não desempenhem

quaisquer funções executivas na sociedade gestora em causa. O comité de

remuneração deve incluir representantes dos trabalhadores e garantir que as suas regulamentações permitam aos acionistas agir concertadamente. Ao preparar tais decisões, o comité de remuneração deve ter em conta os interesses a longo prazo dos investidores, de outras partes interessadas, bem como o interesse público.

Or. en

Justificação

Comparar com a posição do Parlamento Europeu relativamente à CRD/CRR, artigo 91.º, n.º 2. Para garantir que os comités de remuneração possam prestar contas e que o círculo fechado de membros seja quebrado, é importante incluir representantes dos trabalhadores na sua composição. Consultar:

http://www.europarl.europa.eu/oeil/popups/ficheprocedure.do?reference=2011/0202(COD)& l=en e http://www.europarl.europa.eu/oeil/popups/ficheprocedure.do?reference=2011/0203(COD)& l=en Alteração 19 Proposta de diretiva Artigo 1 – n.º 1 – ponto 6 Diretiva 2009/65/CE

Artigo 25 – n.º 2 – parágrafo 2-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

Os ativos do OICVM só podem ser reutilizados pelo depositário mediante consentimento prévio do OICVM ou da sociedade gestora agindo em nome do OICVM.

Or. en

Justificação

Fonte: AIFM-D, artigo 21.º, n.º 10: o sub-empréstimo só é possível após consentimento prévio.

(18)

PR\918269PT.doc PE500.449v01-00

PT

Alteração 20 Proposta de diretiva Artigo 1 – n.º 1 – ponto 11 Diretiva 2009/65/CE Artigo 69 – n.º 3 – alínea b)

Texto da Comissão Alteração

(b) O montante agregado da remuneração, discriminado entre direção e membros do pessoal da sociedade gestora e, se

aplicável, da sociedade de investimento, cujas atividades tenham um impacto significativo no perfil de risco do OICVM.

(b) O montante agregado da remuneração, discriminado entre as categorias de pessoal

previstas no artigo 14.º-A, n.º 3, da

sociedade gestora e, se aplicável, da

sociedade de investimento, cujas atividades tenham um impacto significativo no perfil de risco do OICVM.

Or. en

Justificação Coerência com o artigo 14.º-A, n.º 3, alteração 10. Alteração 21

Proposta de diretiva Artigo 1 – n.º 1 – ponto 11

Diretiva 2009/65/CE

Artigo 69 – n.º 3 – alínea b-A) (nova)

Texto da Comissão Alteração

(b-A) Informações sobre as participações de membros do pessoal em fundos

próprios, repartidas pelas categorias de pessoal referidas no artigo 14.º-A, n.º3;

Or. en

Alteração 22

Proposta de diretiva

Artigo 1 – n.º 1 – ponto 11-A (novo)

Diretiva 2009/65/CE Artigo 78 – n.º 3 – alínea a)

(19)

Texto da Comissão Alteração

11-A. O artigo 78.º, n.º 3, alínea a), passa a ter a seguinte redação:

"a) A identificação do OICVM e da autoridade competente;"

Or. en

Alteração 23

Proposta de diretiva

Artigo 1 – n.º 1 - ponto 11-B (novo)

Diretiva 2009/65/CE Artigo 90 – n.º 2-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

11-B. No artigo 90.º, é aditado o seguinte parágrafo:

A legislação, a regulamentação dos fundos ou o ato constitutivo de uma sociedade de investimento devem prever que tais remunerações, gastos ou custos sejam coerentes e promovam a sã e efetiva gestão dos riscos e não incentivem a assunção de riscos incompatíveis com os perfis de risco dos OICVM ou com a estratégia empresarial, os objetivos, valores e interesses dos OICVM e dos respetivos investidores. A componente variável deve variar apenas de forma proporcional à dimensão do fundo ou do valor dos ativos sob gestão."

Or. en

Justificação

A argumentação a favor do correto alinhamento das remunerações com os interesses dos investidores aplica-se de igual forma às remunerações das sociedades gestoras e às

remunerações do pessoal. Dado que a nova proposta regulamenta estas últimas, é desejável que abranja também as primeiras, alinhando os interesses das sociedades gestoras e dos investidores. Estudos sugerem que "as comissões em função dos resultados" das sociedades gestoras raramente produzem uma melhoria no desempenho do fundo, pelo que qualquer elemento variável deve limitar-se a remunerações proporcionais à dimensão do fundo.

(20)

PR\918269PT.doc PE500.449v01-00

PT

Alteração 24 Proposta de diretiva Artigo 1 – n.º 1 – ponto 14 Diretiva 2009/65/CE

Artigo 99-A – n.º 2 – alínea d)

Texto da Comissão Alteração

(d) A imposição de uma interdição temporária contra qualquer membro dos órgãos de administração da sociedade gestora ou da sociedade de investimento, ou qualquer outra pessoa singular que seja considerada responsável, de exercer funções nas sociedades em causa;

(d) A imposição de uma interdição

temporária ou permanente contra qualquer membro dos órgãos de administração da sociedade gestora ou da sociedade de investimento, ou qualquer outra pessoa singular que seja considerada responsável, de exercer funções nas sociedades em causa ou em outras sociedades;

Caso a referida pessoa tenha sido objeto de sanções por infração às disposições nacionais que aplicam a presente Diretiva, essa pessoa ficará

permanentemente proibida de exercer funções nas sociedades em causa ou em outras sociedades;

Or. en

Justificação

Alinhamento com a posição da comissão ECON sobre a regulamentação MAD/MAR. Para mais informações consultar:

http://www.europarl.europa.eu/oeil/popups/ficheprocedure.do?reference=2011/0297(COD)& l=en e http://www.europarl.europa.eu/oeil/popups/ficheprocedure.do?reference=2011/0295(COD)& l=en. Alteração 25 Proposta de diretiva Artigo 1 – n.º 1 – ponto 14 Diretiva 2009/65/CE

Artigo 99-A – n.º 2 – alínea e)

Texto da Comissão Alteração

(e) No caso de pessoas coletivas, imposição de sanções pecuniárias

administrativas de até 10% do seu volume de negócios anual total durante o exercício

(e) No caso de pessoas coletivas, imposição de sanções pecuniárias

administrativas de até 20% do seu volume de negócios anual total durante o exercício

(21)

precedente; caso a pessoa coletiva seja uma filial de uma empresa-mãe, o volume de negócios anual total relevante é o volume de negócios anual total resultante das contas consolidadas do exercício anterior da empresa-mãe em última instância;

precedente; caso a pessoa coletiva seja uma filial de uma empresa-mãe, o volume de negócios anual total relevante é o volume de negócios anual total resultante das contas consolidadas do exercício anterior da empresa-mãe em última instância;

Or. en

Justificação

Alinhamento com a posição da comissão ECON sobre a regulamentação MAD/MAR. Para mais informações consultar:

http://www.europarl.europa.eu/oeil/popups/ficheprocedure.do?reference=2011/0297(COD)& l=en e http://www.europarl.europa.eu/oeil/popups/ficheprocedure.do?reference=2011/0295(COD)& l=en. Alteração 26 Proposta de diretiva Artigo 1 – n.º 1 – ponto 14 Diretiva 2009/65/CE

Artigo 99-A – n.º 2 – alínea f)

Texto da Comissão Alteração

(f) No caso das pessoas singulares, imposição de sanções pecuniárias

administrativas de até 5 000 000 euros ou,

nos Estados-Membros cuja moeda oficial não seja o euro, o valor correspondente em moeda nacional, à data de entrada em vigor da presente diretiva;

(f) No caso das pessoas singulares, imposição de sanções pecuniárias administrativas de montante ilimitado;

Or. en

Justificação

Alinhamento com a posição da comissão ECON sobre a regulamentação MAD/MAR. Para mais informações consultar:

http://www.europarl.europa.eu/oeil/popups/ficheprocedure.do?reference=2011/0297(COD)& l=en e http://www.europarl.europa.eu/oeil/popups/ficheprocedure.do?reference=2011/0295(COD)& l=en. Alteração 27 Proposta de diretiva Artigo 1 – n.º 1 – ponto 14

(22)

PR\918269PT.doc PE500.449v01-00

PT

Diretiva 2009/65/CE

Artigo 99-A – n.º 2 – alínea g)

Texto da Comissão Alteração

(g) Imposição de sanções pecuniárias administrativas correspondentes, no máximo, ao dobro do montante dos lucros obtidos ou das perdas evitadas em virtude da infração, caso esses valores possam ser determinados.

(g) Imposição de sanções pecuniárias administrativas correspondentes a, no máximo, dez vezes o montante dos lucros obtidos ou das perdas evitadas em virtude da infração, caso esses valores possam ser determinados;

Or. en

Justificação

Alinhamento com a posição da comissão ECON sobre a regulamentação MAD/MAR. Para mais informações consultar:

http://www.europarl.europa.eu/oeil/popups/ficheprocedure.do?reference=2011/0297(COD)& l=en e http://www.europarl.europa.eu/oeil/popups/ficheprocedure.do?reference=2011/0295(COD)& l=en. Alteração 28 Proposta de diretiva Artigo 1 – n.º 1 – ponto 14 Diretiva 2009/65/CE

Artigo 99-C – n.º 1 – parte introdutória

Texto da Comissão Alteração

1. Os Estados-Membros asseguram que, ao determinar o tipo de medidas ou sanções administrativas e o nível das sanções pecuniárias administrativas, as autoridades competentes tenham em conta todas as circunstâncias relevantes, incluindo:

1. Os Estados-Membros asseguram que, ao determinar o tipo de medidas ou sanções administrativas e o nível das sanções pecuniárias administrativas, as autoridades competentes garantam que sejam

proporcionais e dissuasoras e tenham em

conta todas as circunstâncias relevantes, incluindo:

Or. en

Justificação

Alinhamento com a posição da comissão ECON sobre a regulamentação MAD/MAR. Para mais informações consultar:

(23)

l=en e http://www.europarl.europa.eu/oeil/popups/ficheprocedure.do?reference=2011/0295(COD)& l=en. Alteração 29 Proposta de diretiva Artigo 1 – n.º 1 – ponto 14 Diretiva 2009/65/CE Artigo 99-C – n.º 1 – alínea d)

Texto da Comissão Alteração

(d) A importância dos lucros obtidos ou das perdas evitadas pela pessoa singular ou coletiva responsável, na medida em que possam ser determinados;

(d) A importância dos lucros obtidos ou das perdas evitadas pela pessoa singular ou coletiva responsável, bem como os danos

para outras pessoas resultantes do delito e, se necessário, os danos para o

funcionamento dos mercados ou para a economia em geral na medida em que estes possam ser determinados;

Or. en

Justificação

Alinhamento com a posição da comissão ECON sobre a regulamentação MAD/MAR. Para mais informações consultar:

http://www.europarl.europa.eu/oeil/popups/ficheprocedure.do?reference=2011/0297(COD)& l=en e http://www.europarl.europa.eu/oeil/popups/ficheprocedure.do?reference=2011/0295(COD)& l=en. Alteração 30 Proposta de diretiva Artigo 1 – n.º 1 – ponto 14 Diretiva 2009/65/CE Artigo 99-D - n.º 1

Texto da Comissão Alteração

1. Os Estados-Membros asseguram que as autoridades competentes estabelecem mecanismos eficazes a fim de incentivar a comunicação às autoridades competentes das infrações às disposições nacionais de aplicação da presente diretiva.

1. Os Estados-Membros asseguram que as autoridades competentes estabelecem mecanismos eficazes a fim de incentivar a comunicação às autoridades competentes das infrações às disposições nacionais de aplicação da presente diretiva e que as

autoridades competentes disponibilizam um ou mais canais seguros de

(24)

PR\918269PT.doc PE500.449v01-00

PT

notificar as referidas infrações. Os Estados-Membros asseguram que apenas a autoridade nacional competente tome conhecimento da identidade das pessoas que efetuam as referidas notificações através dos referidos canais.

Or. en

Alteração 31

Proposta de diretiva Artigo 1 – n.º 1 – ponto 14

Diretiva 2009/65/CE

Artigo 99-D - n.º 2-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

2-A. A ESMA deve disponibilizar um ou mais canais seguros de comunicação para a notificação de infrações às disposições nacionais que aplicam a presente

Diretiva. Os Estados-Membros asseguram que apenas a ESMA tome conhecimento da identidade das pessoas que efetuam a referida notificação através dos referidos canais.

Or. en

Justificação

Alinhamento com a posição do Parlamento Europeu sobre a regulamentação MAR. Para mais informações consultar:

http://www.europarl.europa.eu/oeil/popups/ficheprocedure.do?reference=2011/0297(COD)& l=en e http://www.europarl.europa.eu/oeil/popups/ficheprocedure.do?reference=2011/0295(COD)& l=en. Alteração 32 Proposta de diretiva Artigo 1 – n.º 1 – ponto 14 Diretiva 2009/65/CE Artigo 99-D – n.º 2-B (novo)

(25)

Texto da Comissão Alteração

2-B. As notificações efetuadas de boa-fé à ESMA ou à autoridade competente sobre uma infração às disposições nacionais que aplicam a presente Diretiva, em conformidade com o n.º2-A, não constituem uma violação a qualquer restrição sobre a divulgação de

informações, imposta por um contrato ou por quaisquer disposições legislativas, regulamentares ou administrativas, e não fazem incorrer a pessoa que efetuar a notificação numa responsabilidade, seja de que tipo for, relacionada com a referida notificação.

Or. en

Justificação

Alinhamento com a posição do Parlamento Europeu sobre a regulamentação MAR. Para mais informações consultar:

http://www.europarl.europa.eu/oeil/popups/ficheprocedure.do?reference=2011/0297(COD)& l=en e

http://www.europarl.europa.eu/oeil/popups/ficheprocedure.do?reference=2011/0295(COD)& l=en.

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PT

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Este relatório saúda a proposta da Comissão que altera a atual legislação em matéria de OICVM, a fim de restabelecer a confiança dos consumidores nos mercados financeiros. Acontecimentos recentes, como o "crash" de 2008, os excessos nas remunerações dos gestores apesar da falta de resultados e a fraude Madoff, demonstraram que a proteção dos consumidores no domínio da regulação dos investimentos financeiros é insuficiente. Após a decisão no sentido de uma regulação mais harmonizada dos fundos de investimento alternativos no mercado interno, em 2011, o sistema já harmonizado relativo a fundos mais orientados para o cliente a retalho tem agora de ser adaptado à regulamentação prevista para os GFIA e, em alguns aspetos, prever normas ainda melhores.

Recorda as medidas obrigatórias de proteção do consumidor adotadas pelo Parlamento Europeu em outros dossiês que incidem sobre a regulação dos mercados financeiros, designadamente as mudanças na legislação existente em matéria de CRD e de abuso de mercado.

A proposta da Comissão, baseada na avaliação de impacto e na experiência do

Regulamento GFIA, propôs reforçar o sistema dos OICVM nos domínios da delegação da custódia, responsabilidade, remuneração e sanções.

No que respeita à delegação da custódia e à responsabilidade e a fim de proteger melhor os interesses e os investimentos dos clientes relativamente aos riscos das contrapartes, o conjunto de normas já reforçado, aplicável aos gestores de fundos de investimento alternativos, será transposto para o conjunto de normas dos OICVM. Esta abordagem proposta garantirá um nível adequado de proteção dos investidores. O investimento em OICVM pode acarretar riscos significativos e este aspeto não deve ser julgado ou desencorajado pela legislação. Mas os riscos devem estar ligados aos investimentos realizados e não à delegação da custódia ou à responsabilidade limitada da gestão dos respetivos fundos. Nem mesmo a transparência do referido risco seria suficiente para proteger os investidores a retalho. Os investidores merecem ter a certeza de que os riscos que correm são os referidos na informação sobre os fundos e que não estão ligados a riscos subordinados relacionados com estruturas de custódia bastante opacas.

No domínio da regulação das remunerações, a Comissão transpôs o compromisso

alcançado no âmbito da Diretiva GFIA para a Diretiva OICVM, amplamente baseado nos princípios das políticas de remuneração estabelecidos pelo Conselho de Estabilidade Financeira. Nos casos em que a transposição era incompleta, foi alinhada integralmente com alterações (ver alterações 6, 12 e 13). Além disso, a comissão ECON votou alterações relacionadas com as remunerações no quadro da legislação CRD/CRR que foram

igualmente integradas no presente relatório. O objetivo geral consiste em assegurar a coerência entre diferentes instrumentos financeiros e textos legislativos.

Por conseguinte, este relatório inclui um conjunto de alterações correspondentes, nomeadamente:

(27)

as pessoas que tomam decisões e que exercem influência nos OICVM e nas sociedades gestoras (verificar os documentos pelos Euroinvestors e VEB (Vereninging VEB NCVB (Associação de Investidores Neerlandeses));

- A percentagem das compensações variáveis que deve ser diferida deve ser, pelo menos, 60%, como previsto na posição do Parlamento Europeu sobre a revisão CRD (2012); - O montante máximo das remunerações variáveis não pode ser superior a 50% da remuneração total - fixa e variável - como previsto na posição do Parlamento Europeu sobre a revisão CRD (2012);

- O comité de remuneração deve incluir representantes dos trabalhadores e garantir que as suas regulamentações permitam aos acionistas agir concertadamente, como previsto na posição do Parlamento Europeu sobre a revisão CRD (2012);

- A ESMA, em estreita colaboração com as autoridades nacionais competentes, deve supervisionar a aplicação e execução das políticas de remuneração, como previsto pela presente legislação e pelas orientações subsequentes (ver os princípios 8 e 9 e as normas de aplicação 10-15 do Conselho de Estabilidade Financeira).

Além disso, o facto de as remunerações das sociedades gestoras deverem estar em devida consonância com os interesses dos investidores aplica-se de igual forma às referidas remunerações e às remunerações de determinado pessoal. Dado que a proposta da Comissão regulamenta estas últimas, é desejável que abranja também as primeiras, alinhando os interesses das sociedades gestoras e dos investidores. Estudos sugerem que "as comissões em função dos resultados" das sociedades gestoras raramente produzem uma melhoria no desempenho do fundo, pelo que qualquer elemento variável deve limitar-se a remunerações proporcionais à dimensão do fundo. As práticas atuais permitem

normalmente que as sociedades gestoras lucrem quando os mercados estão em alta sem que sofram quando os mercados estão em baixa. Além disso, os padrões de referência são normalmente definidos de forma a serem facilmente superados pelas sociedades gestoras. Por conseguinte, as remunerações variáveis que a sociedade gestora recebe do fundo pelas suas atividades apenas deve depender, de forma proporcional, da dimensão do fundo ou do valor dos seus ativos sob gestão. Como única exceção a esta regra, a sociedade gestora pode cobrar ao fundo os custos diretamente relacionados com a manutenção e proteção dos investimentos dos clientes, tais como a recuperação ou indemnização por ativos perdidos. Finalmente, os produtos que possam ser distribuídos por todo o mercado interno requerem um sistema de níveis mínimos harmonizados de sanções rigorosas que são desencadeadas em caso de incumprimento das obrigações previstas na Diretiva OICVM. Este relatório adapta o regime de sanções proposto com a posição de Parlamento Europeu sobre a legislação da UE relativa ao abuso de mercado, cuja revisão está em curso, incluindo: - A possibilidade de proibir o exercício de funções a membros das sociedades gestoras ou de investimento em determinadas circunstâncias;

- Sanções pecuniárias administrativas comuns, no caso de pessoas coletivas, até 20% do volume de negócios anual total durante o exercício precedente e sanções pecuniárias administrativas comuns de montante ilimitado, no caso das pessoas singulares; - A possibilidade de impor sanções pecuniárias administrativas proporcionais e

(28)

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PT

dissuasoras, até dez vezes o montante dos lucros obtidos ou das perdas evitadas em virtude da infração, caso esses valores possam ser determinados, tendo em conta os danos para outras pessoas resultantes do delito e, se necessário, os danos para o funcionamento dos mercados ou para a economia em geral;

- Padrões e canais comuns no quadro das autoridades competentes e da ESMA para os que denunciam infrações.

Os contributos fornecidos pelas partes interessadas e tidos em conta na elaboração do presente relatório podem ser encontrados em:

Referências

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