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DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

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AVM FACULDADE INTEGRADA

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO: ANÁLISE

DAS POSSIBILIDADES DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

Por: Priscila de Souza Tavares

Orientador

Prof. Flávio Luis Vieira Souza

Rio de Janeiro 2013

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO: ANÁLISE

DAS POSSIBILIDADES DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO.

Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão e Planejamento Tributário.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus e ao meu orientador Flávio Luis Vieira Souza, que me ajudou muito para a conclusão dessa obra. Deixo aqui o meu muito obrigado.

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DEDICATÓRIA

Dedico essa obra, a minha mãe, meu irmão e meu noivo que sem o apoio e amor deles, nada na minha vida faria sentido.

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RESUMO

O trabalho Monográfico enfocou-se no planejamento tributário sobre os três tipos de Regime Tributários mais utilizados no Brasil e seus enquadramentos. Devido a grande importância que o Regime Tributário tem no atual contexto dos negócios e representando um grande ônus para as empresas, nosso estudo surgiu com o intuito de buscar a melhor forma de tributação, através de um bom Planejamento Tributário com base na Contribuição Social (CSLL). É muito importante ressaltar que a escolha de um desses regimes tributários irão definir a forma de tributação. E cada regime tributário possui uma legislação própria que define todos os procedimentos a serem seguidos pela empresa a fim de definir um enquadramento mais adequado. Os demais detalhamentos dos Regimes Tributários sobre a Contribuição Social serão abordados nos capítulos I, II e finalmente no capítulo III abordaremos o Planejamento Tributário dentre esses regimes tributários, em que demonstraremos a melhor opção, obedecendo sempre os princípios e as determinações da legislação tributária, a minimização e a influência desses resultados que se darão de forma bastante significativa, e em muitos casos resultará na própria manutenção e permanência da empresa no mercado.

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METODOLOGIA

O tema do nosso trabalho por ser bem abrangente, será realizado através de coletas de materiais bibliográficos e sites para uma fundamentação teórica. Faremos uma triagem sobre os itens mais importantes, a fim de agregar maiores conhecimentos para a elaboração dessa monografia, com o intuito de deixá-la bem clara, para o entendimento de qualquer leitor.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 07

CAPÍTULO I - CSLL sobre o Lucro Real 08

CAPÍTULO II - CSLL sobre os Lucros Presumido / 17

Simples Nacional CAPÍTULO III – Planejamento Tributário – CSLL sobre o Lucro 24

CONCLUSÃO 29

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 30

ÍNDICE 31

FOLHA DE AVALIAÇÃO 33

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INTRODUÇÃO

As atividades de Planejamento Tributário têm como principal característica, o fator elementar de alcançar a economia de tributos de uma empresa, tornando-se indispensável e cada vez mais exigida dos profissionais da área, para minimizar os custos e despesas e maximizar os tão desejados “lucros”. Por isso a importância de se obter um bom planejamento, já que a “Carga Tributária” entre as empresas, representa um significativo montante financeiro, interferindo diretamente no resultado de uma empresa. A legislação tributária brasileira é muito complexa e ampla, além de sofrer constantes alterações, por isso a importância de se manter sempre atualizados e buscando sempre a melhor opção para o enquadramento, minimizando a incidência dos impostos e alcançando assim melhores resultados econômicos.

Nesse trabalho será abordado as atividades de Planejamento Tributário Econômico, dentro das sociedades e seus enquadramentos. A partir dessa introdução, uma questão será levantada: é possível, através de um bom planejamento tributário, minimizar o pagamento da Contribuição Social? Como escolher a melhor opção de tributação entre os Lucros Real, Presumido ou Arbitrado? Explicaremos cada uma das formas de Tributação, dando exemplos, definições, enquadramentos e as possibilidades de promoção de um planejamento tributário para as empresas, identificando os benefícios oferecidos pela tributação e a possível redução da carga tributária dentro das determinações legais.

Demonstraremos como ou quais formas de Tributação será a mais vantajosa para a empresa.

A opção pelo Lucro real será vantajosa, em até que determinado momento seria viável? Mais uma vez em que a escolha seja feita, poderá haver mudanças? São dúvidas que serão esclarecidas no capítulo III.

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CAPÍTULO I

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO REAL

...Deus é maior que todos os obstáculos.

1 – A Origem da CSLL

A Contribuição Sobre o Lucro Líquido – CSLL foi criada através da lei nº 7.689, de 15 de Dezembro de 1988 com a principal finalidade de financiar a seguridade social. Com o crescimento das participações das Contribuições Sociais na arrecadação tributária nacional, em que todas as receitas dessas contribuições se destinam aos cofres públicos.

Como define o art. 195 da constituição, a Seguridade Social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e das seguintes Contribuições Sociais:

I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

b) a receita ou o faturamento; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

c) o lucro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

III - sobre a receita de concursos de prognósticos.

IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

As mesmas normas aplicadas ao Imposto de Renda das pessoas jurídicas serão também aplicadas para a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Uma questão importante é que ao escolher uma opção de tributação, deverá proceder tanto para o IRPJ quanto para a CSLL, ficando assim vedado

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uma empresa optar pelo recolhimento do IRPJ através do Lucro Real e a CSLL através do recolhimento pelo Lucro Presumido.

1.1 – Definição do Lucro Real

De acordo com o art. 247 do RIR/1999, lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas na legislação. Lucro real significa o próprio lucro tributável o mais próximo do real para o FISCO, esse regime de tributação incide sobre a Contribuição Social (CSLL) por demonstrar o resultado efetivo apurado nos exercícios da atividade, caso a empresa queira optar por outro regime, deverá verificar a possibilidade de seu enquadramento. Os demais regimes tem por características a forma simplificada de apuração e escrituração, podendo assim com um bom planejamento, diminuir a carga tributária conforme veremos no Capítulo III.

1.2 – Pessoas Jurídicas Obrigadas a Apuração do Lucro Real

Segundo o art. 14 da Lei nº 9.719-98, alterada pela lei nº 10.637-02, as pessoas jurídicas obrigadas à tributação sobre o Lucro Real, são:

I - As empresas que obtiverem receita total, no ano calendário anterior, superior ao limite de R$ 48.000.000,00 ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a doze meses.

R$ 4.000.000,00 x nº de meses

II – Cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito mobiliário, sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta;

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III – que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;

IV – que, autorizadas pela legislação tributária, usufrua de benefícios relativos à isenção ou redução dos impostos;

V - que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 2º da Lei nº 9.430, de 1996;

VI - que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).

VII - que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio. (Incluído pela Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010) (Vide Lei nº 12.249/2010, art. 139, inc I, d)

1.3 – Lucro Real Trimestral ou Mensal

Como mencionado nos itens anteriores, à legislação permite a opção do Lucro Real para as pessoas jurídicas que não estejam sujeitas a obrigatoriedade, sem qualquer restrição, podendo também a optar pela melhor forma de recolhimento sendo ele, mensal ou trimestral.

Uma questão importante é sobre a opção na forma de recolhimento, em que se dá através do primeiro pagamento da Contribuição Social no ano calendário, através do código informado no DARF. Uma vez, realizado esse recolhimento, esse regime (escolhido) será definitivo para todo o ano calendário, não havendo a opção de alteração.

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Adotado esse Regime, a pessoa jurídica deverá através de cada período (trimestral), apurar o Lucro Líquido, o mesmo deverá entrar na base de cálculo do LALUR conforme a determinação do Lucro real, base de cálculo da CSLL e ajustando as adições, exclusões e compensações que estão definidas pela legislação em vigor.

A CSLL apurada trimestralmente será paga em quota única, até o último dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração, podendo a pessoa jurídica optar pelo pagamento de até três quotas mensais, iguais e sucessivas, que não seja inferior a 2.000,00 e serão acrescidas nessas quotas, juros - SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia), em que esse cálculo será feito a partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao do encerramento do período de apuração, até o último dia do mês anterior ao do pagamento e de um por cento no mês do pagamento.

1.3.2 – Regime - Lucro Real Mensal

Podemos dizer que uma das formas de um planejamento tributário será dada através da escolha de um dos Lucros (Real, presumido ou arbitrado), o qual será o mais vantajoso para a empresa. Lembrando-se que essa opção só será permitida, caso a empresa não esteja obrigada pelo Lucro Real e uma vez escolhida, a forma de tributação, será adotada durante todo o ano calendário.

Definida a Receita Bruta, aplica-se os percentuais de presunção do lucro, onde deverão ser acrescidas as demais receitas e ganhos de capital. Nesse regime a empresa deverá comprovar com base em escrituração completa, que o imposto já recolhido é o devido do exercício. A pessoa jurídica optante em pagar por estimativa, ou seja, mensal, deverá fazer esse recolhimento até o último dia útil do mês subsequente ao do fator gerador, inclusive no caso da CSLL apurada em balanços de redução.

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1.4 – Base de Cálculo da CSLL

Uma questão importante é que, a partir de Janeiro de 1997, a CSLL deixou de ser dedutível dela mesmo e do Imposto de Renda e passou a ser adicionada na apuração do Lucro Real.

Como já sabemos a base de cálculo do Lucro Real, são formados pelas Adições e Exclusões com as Compensações (será permitido a compensação no limite máximo de 30%), quando houver Base Negativa da CSLL.

Analisando em caso Prático, suponhamos que uma empresa (não financeira), em um determinado em um determinado mês (estimativa), apurou um Resultado Fiscal antes da Apuração da CSLL no valor de R$ 200.000,00, adições nos valores de R$ 56.500,00, suas exclusões nos valores de R$ 120.000,00 e havendo retenção na fonte de CSLL em face de prestação de serviços de limpeza, conservação e manutenção no valor de R$ 3.000,00 no mês. E já obtinha uma Base Negativa da CSLL referentes aos exercícios anteriores no valor de R$ 100.000,00.

Como seria calculado a apuração da CSLL com base no Lucro Real?

A seguir mostraremos a base de Cálculo desse exemplo prático:

DEMONSTRATIVO DA BASE DE CÁLCULO

RESULTADO FISCAL ANTES DA CSLL --- 200.000,00

(+) Adições --- 56.500,00 Provisões não dedutíveis --- 7.000,00 Despesas não relacionadas com comercialização/Produção ---10.000,00 Despesas com brindes --- 2.000,00 Alimentação dos Sócios --- 5.000,00 Depreciação/baixas --- 4.000,00 Perdas com Equivalência Patrimonial --- 25.000,00 Outras --- 3.500,00

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(-) Exclusões --- 120.000,00 Lucros e dividendos recebidos – como receitas --- 60.000,00 Ganhos com Equivalência Patrimonial --- 35.000,00 Reversão das Provisões --- 15.000,00 Outras ---. 10.000,00

(=) RESULTADO FISCAL --- 136.500,00 (-) Compensação da Base Negativa da CSLL (30%) --- (40.950,00) (=) Base de Cálculo Positiva da CSLL --- 95.550,00 (x) 9% (alíquota) --- 8.599,50 (=) Contribuição Social devida --- 8.599,50 (-) Valor retido na fonte no mês --- 3.000,00 (=) CSLL a recolher --- 5.599,50

PARTE B do LALUR

Nesse exemplo de caso prático, também foi informado, que a empresa obtinha uma Base Negativa da CSLL dos exercícios anteriores no valor de R$ 100.000,00.

Como o seu resultado Fiscal foi positivo, haverá a compensação de 30%.

Então, na Parte B do Lalur, teremos as seguintes demonstrações:

Base Negativa dos Exercícios anteriores --- 100.000,00 (-) Compensação dos 30% do Resultado Fiscal da CSLL ---(40.950,00) (=) Saldos de Créditos a Compensar --- 59.050,00

A Lei de nº 11.051-04, art. 1º e Lei 11.452-07 permite a utilização do crédito de 25% sobre as depreciações referentes a máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos (Decretos 5.22-04, 4.955-04, 5.173-04 e 5.552-02), em que foram adquiridos entre os dias 1º de outubro de 2004 e 31 de

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Dezembro de 2010 (art. 10 da Lei nº 11.774-08) que se destinam ao ativo imobilizado. Mais esses créditos só poderão serem utilizados por pagamentos mensais e limitada ao saldo da CSLL a pagar, em nenhum momento será permitido a utilização do mesmo, caso a pessoa jurídica não utilize Base Negativa de exercícios anteriores existentes.

1.5 – Alíquotas da Contribuição Social

Na determinação da Base de cálculo da CSLL a alíquota básica aplicável sobre os resultados ajustados para todas as empresas até 31/03/2008 é de 9%.

Posteriormente foi publicada uma Medida Provisória n° 413/2008, convertida na Lei nº 11.727/2008 onde se definiu as seguintes alíquotas:

a) 15%, no casos das pessoas jurídicas de seguros privados, as de capitalização e as instituições financeiras ( os bancos de qualquer espécie; distribuidoras de valores mobiliários; corretoras de câmbio e de valores mobiliários; sociedades de crédito imobiliário; administradoras de cartões de créditos; sociedades de arrendamento mercantil; administradoras de mercado de balcão organizado; cooperativas de créditos; associações de poupança e empréstimo; bolsas de valores e de mercadorias e futuros; e as entidades de liquidação e compensação).

b) 9%, para as demais pessoas jurídicas.

Haverão casos em que se aplicará um percentual diferenciado, se tratando se pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real e que optarem pelo recolhimento através de estimativas, conforme veremos a seguir:

a) utiliza-se 12% da receita bruta auferida no período, exceto para as atividades mencionadas anteriormente ( que retenham as alíquotas de 9% e 15%)

O Percentual de 12% mencionado acima, é aplicável nas seguintes atividades:

• de serviços hospitalares, e de transporte, inclusive de carga;

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econômicas, sociedades de créditos, financiamento e investimentos, sociedades de créditos imobiliários, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, sociedades de créditos ao microempreendedor, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência complementar aberta. Observando que para essas empresas deverão ser obedecidas as deduções permitidas conf. trata a IN SRF nº 390/2004 – art.19

• aplica-se sobre receita financeira da pessoa jurídica que explora as atividades de construção de prédios destinados á venda, imobiliárias relativas a loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, venda de imóveis construídos ou adquiridos para revenda , quando decorrente da comercialização de imóveis, onde passarão a ser tratados como “rendimentos por atividades” e não mais por “ rendimentos de aplicação financeira” (art. 34 da Lei 11.196/2006).

b) No caso de Prestação de serviços, intermediação de negócios, administração de bens e factoring, para fins de determinação do cálculo por estimativa, aplicar-se-á o percentual de 32% (desde 01/09/2003).

1.6 – Livro de Apuração da CSLL

Em relação a CSLL não há obrigatoriedade em escriturar sua base de cálculo conforme exige a legislação do IRPJ, onde adota o LALUR – Livro de apuração do Lucro Real. Contudo o Fisco exige, que a empresa guarde todas as bases e memórias de cálculos, como uma demonstração comprobatória de como foram apurados os devidos valores das Adições, Exclusões e Compensações. Foi então que por meio da IN SRF nº 390/2004, a Secretaria da Receita Federal através do art. 42 veio se manifestar da seguinte maneira, a pessoa jurídica poderá utilizar o LALUR para apurar a CSLL, transcrever a demonstração do resultado ajustado e manter registros de controle dos valores que devam influenciar a determinação do resultado ajustado dos períodos subsequentes, desde então, passou a ser conhecido como “Livro de apuração

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da CSLL”.

A opção pelo lucro real pressupõe de uma contabilidade em dia, conciliada e com composição de saldo das contas. Ao optar por esse Lucro, a empresa deverá manter sua escrita contábil em dia e conciliada, não basta apenas que a documentação esteja lançada na contabilidade, mas que os saldos das contas contábeis estejam conferidos e conciliados, lembrando-se que a opção tanto pelo Lucro Real ou Presumido, implica na escolha da modalidade de pagamento do PIS e Cofins, assim também deve ser levados em consideração na analise.

Com o advento da ECD (Escrituração Contábil Digital), esta preocupação se tornou mais latente, considerando que através do SPED Contábil e FCONT, obrigatórios para empresas tributadas pelo Lucro Real, o fisco ganhou autonomia na análise e total visão dos registros contábeis.

CAPÍTULO II

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE OS LUCROS PRESUMIDO E SIMPLES NACIONAL

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2. – Lucro Presumido

A opção pelo Lucro Presumido subordina-se ao volume de receita bruta auferida pela Pessoa Jurídica, que não estejam obrigadas á tributação com base no Lucro Real e cuja essa receita bruta total, no ano calendário não tenha sido igual ou inferior:

a) a R$ 48.000.000,00 ou:

b) ao limite proporcional a R$ 4.000.000,00 multiplicados pelo número de meses de atividades no ano, se inferior a 12.

As empresas cuja a receita total, no ano calendário anterior, tenha sido superior ao limite mencionado anteriormente, estarão impedidas de optar pelo Lucro Presumido.

Para fins de determinação de receita bruta auferida no ano calendário, citaremos a seguir alguns exemplos:

a) As receitas da prestação de serviços, da venda de produtos de fabricação própria, da venda de mercadorias, do transporte de cargas, da industrialização de produtos em que a matéria-prima, o produto intermediário e o material de embalagem tenham sido fornecidos por quem encomendou a industrialização, da atividade rural, e de outras atividades compreendidas nos objetivos sociais da pessoa jurídica;

b) As receitas de quaisquer outras fontes não relacionadas diretamente com os objetivos sociais da pessoa jurídica e os ganhos de capital;

c) Os ganhos líquidos obtidos em operações realizadas nos mercados de renda variável;

d) Os rendimentos nominais auferidos em aplicações financeiras de renda fixa;

e) A parcela das receitas auferidas nas exportações ás pessoas vinculadas ou aos países com tributação favorecida que exceder ao valor já apropriado na escrituração da empresa, em decorrência dos ajustes dos métodos de preços de transferências.

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Podemos dizer que o lucro presumido é uma presunção por parte do fisco, do que seria o lucro de uma empresa caso não existisse a contabilidade. Podemos notar que algumas empresas possuem uma escrituração contábil completa, com os rigores das normas e princípios fundamentais da contabilidade, e mesmo assim acabam por optar pela tributação baseada no lucro presumido. Isso ocorre na maioria das vezes por falta de conhecimento dos empresários ou até mesmo dos próprios contadores, os quais desconhecem ou possuem pouca informação sobre as demais formas de tributação. É aí que deve aparecer a figura do planejamento tributário, o qual deverá exercer conscientemente a redução da carga tributária visando a melhor opção para a empresa, seja através do lucro real ou presumido.

2.1 Regime de Competência ou Caixa

Se, no ano calendário anterior ao da opção, à pessoa jurídica houver sido tributada com base no lucro presumido, para fins de enquadramento no limite que autoriza a opção, a receita bruta do mencionado no ano calendário será considerada segundo o regime de competência ou de caixa, observando o critério adotado pela pessoa jurídica (art. 156, § 2º, do RIR,1999).

2.1.1 Cálculo do Lucro Presumido e Período de Apuração

O Lucro Presumido é determinado aplicando-se os percentuais de acordo as atividades e alíquotas constantes na tabela do (Anexo 2), sobre a receita bruta de vendas de mercadorias ou produtos de prestação de serviços, apurada em cada trimestre (arts. 518 e 519, parágrafo único, do RIR/1999).

Atividades geradoras de Receitas Percentuais

• Revenda de combustíveis derivados de petróleo, álcool etílico

carburante e gás natural Alíquota 1,6%

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• Venda de mercadorias ou produtos (exceto revenda de

combustíveis para consumo)

• Transporte de Cargas • Serviços hospitalares • Atividade rural

• Industrialização com materiais fornecidos pelo encomendante • Atividades imobiliárias (Quando for permitido)

• Construção por empreitada, quando houver o emprego de

materiais próprios, em qualquer Quantidade

• Qualquer outra atividade (exceto prestação de serviços) para a

qual não esteja previsto percentual específico Alíquota 8,0%

• Serviços de transportes (exceto o de cargas)

• Outros serviços (exceto hospitalares, de transportes e de

sociedades civis de profissões regulamentadas) prestados com exclusividade por empresas com receita bruta anual não superior a R$ 120.000,00

Alíquota 16%

• Serviços em geral, para os quais não esteja previsto percentual

específico, inclusive os prestados por sociedades civis de profissões regulamentadas

• Intermediação de negócios

• Administração, locação ou cessão de bens, imóveis e móveis, e

diretos de qualquer natureza

• Serviços de mão-de-obra de construção civil, quando a prestadora

não empregar materiais de sua propriedade nem se responsabilizar pela execução da obra

• Alíquota 32%

A partir do ano calendário de 1997, as empresas optantes por esse lucro, deverão pagar a CSLL por período de apuração trimestral, encerrado no dia 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. Porém, em casos de incorporação, fusão e cisão, a apuração da

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base de cálculo será efetuada na data do evento, o mesmo ocorrerá em caso de extinção da pessoa jurídica, pelo encerramento da liquidação, que também a apuração se dará na data do evento.

TABELA DO LUCRO PRESUMIDO PERCENTUAIS APLICÁVEIS

Atividade Lucro Presumido Alíquota CSLL Revenda para consumo, de

combustível derivado de petróleo,

álcool etílico carburante e gás natural 1,6 0,24% 1,08% Revenda de Mercadorias 8 1,20% 1,08% Venda de produtos de fabricação

própria 8 1,20% 1,08%

Prestação de serviços hospitalares 8 1,20% 1,08% Transporte de Cargas 8 1,20% 1,08% Atividade Rural 8 1,20% 1,08% Industrialização por encomenda

(material fornecido pelo

encomendante) 8 1,20% 1,08% Construção por empreitada com

fornecimento de materiais 8 1,20% 1,08% Demais Serviços de Transporte

(Exceto Sociedades Civis, Profissão regulamentada (médicos, dentistas, contadores, engenheiros,

advogados)). 16 2,40% 2,88% Prestação de serviços por

sociedades civis 32 4,80% 2,88% Prestação de serviços em geral 32 4,80% 2,88% Intermediação de negócios (Inclusive

representação comercial por conta de terceiros e corretagem de seguros,

imóveis e outros). 32 4,80% 2,88% Administração, locação de bens

móveis 32 4,80% 2,88%

Construção por administração ou

empreitada de mão-de-obra 32 4,80% 2,88%

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Fonte: http://www.normaslegais.com.br/legislacao/simples-nacional-anexoI.html

2.2 – Simples Nacional

O Simples Nacional é o ao tratamento tributário diferenciado e favorecido instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, visando desonerar e desburocratizar às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias. Tal regime substituiu, a partir de 01.07.2007, o Simples Federal (Lei 9.317/1996), que foi revogado a partir daquela data.

Consideram-se microempresa ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil Brasileiro), devidamente registrados no registro de empresas mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que dentro dos limites de receita bruta previstos na legislação.

Através da Lei Complementar 139/2011, o Governo Federal elevou os limites de receita bruta, para fins de opção pelo Simples Nacional. Como veremos a seguir:

I - no caso da microempresa aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e

II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).

A empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional em 31 de dezembro de 2011 que durante o ano-calendário de 2011 auferir receita bruta total anual entre R$ 2.400.000,01 (dois milhões, quatrocentos mil reais e um

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centavo) e R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) continuará automaticamente incluída no Simples Nacional com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2012, ressalvado o direito de exclusão por comunicação da optante.

Certas atividades estarão proibidas e vedadas a adotar o Simples Nacional - dentre essas vedações, destacam-se:

1) pessoas jurídicas constituídas como cooperativas (exceto as de consumo);

2) empresas cujo capital participe outra pessoa jurídica;

3) pessoas jurídicas cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de receita. Ficaram fora da vedação ao regime, as empresas de serviços contábeis, que poderão ser optantes pelo Simples Nacional.

2.3– Recolhimento

O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes tributos:

• Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ); • Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); • Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);

• Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS);

• Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS); • Contribuição para a Seguridade Social (cota patronal);

• Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de

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Comunicação (ICMS);

• Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN)

Todos os Estados e Municípios participam obrigatoriamente do Simples Nacional. O imposto devido pelas empresas optantes por esse regime é determinado à aplicação das tabelas . Para efeito da determinação da alíquota, o devedor irá utilizar a receita bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao do período de apuração. Já o valor devido mensalmente será o resultante da aplicação da alíquota correspondente sobre a receita bruta mensal auferida. É importante destacarmos que a opção pelo Simples Nacional é efetuada por meio da internet e é irretratável para todo o ano-calendário, essa opção deve ser realizada no mês de Janeiro, até seu último dia útil, e produz efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção. Os tributos devidos ao Simples e Nacional deverão ser pagos até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta. Quando não houver expediente bancário na referida data, os tributos no âmbito do Simples e Nacional deverão ser pagos até o dia útil imediatamente posterior.

2.4 – Cálculo do Valor devido Mensal

O Cálculo do valor devido deverá ser efetuado através do Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (PGDAS), disponível no Portal do Simples Nacional na internet. As empresas optantes pelo Simples Nacional deverão, informar os valores relativos á totalidades das receitas correspondentes ás suas operações e prestações realizadas no período.

CAPÍTULO III

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO SOBRE OS LUCROS

3 - Definição

(25)

diminuir o máximo o pagamento de tributos.

O conceito de tributos pode ser encontrado no Código Tributário Nacional (CTN) que em seu art. 3o define:

“Art. 3o - Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”.

Um tributo é caracterizado pelos seguintes elementos: Fato Gerador, Contribuinte ou Responsável e a Base de Cálculo. Para que venha a existir uma obrigação tributária, é preciso que exista um vínculo jurídico entre um credor (Sujeito Ativo) e um devedor (Sujeito Passivo), pelo qual o Estado, com base na legislação tributária, possa exigir uma prestação tributária positiva ou negativa.

Há duas formas de evitar o pagamento de tributos, conhecidas como Elisão e Evasão Fiscal. De acordo com o site http://www.boletimjuridico.com.br

explica bem a sua definição e sua diferenciação.

I. CONCEITO DE ELISÃO FISCAL

A elisão fiscal é legitima e lícita, pois é alcançada por escolha feita de acordo com o ordenamento jurídico.

É dever de todo administrador maximizar os lucros e minimizar as perdas. Por essa razão, o planejamento tributário é um instrumento tão necessário de gestão de negócios, quanto qualquer outro planejamento, seja de marketing, de vendas, de qualificação de pessoal, de comércio exterior etc.

Além do mais, o planejamento tributário é a forma que os agentes econômicos têm de ver respeitada a sua capacidade contributiva, que é princípio geral de direito tributário ( art.145, III, §1° da CF). Sem um bom planejamento tributário, será muito difícil competir num mercado globalizado e garantir um bom retorno para o capital investido.

CONCEITO DE EVASÃO FISCAL

Já a evasão fiscal, contrário de elisão, é prática que infringe a lei, cometida após a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária, objetiva reduzi-la ou ocultá-la.A evasão fiscal está prevista e capitulada na Lei dos Crimes contra a Ordem Tributária, Econômica e Contra as Relações de Consumo ( Lei n° 8.137/90). A citada lei, define que constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo mediante as condutas discriminadas no seu texto, das quais ressaltaremos, algumas como:

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• omitir informação ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;

fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;

• falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda ,ou qualquer outro documento relativo a operação tributável; • elaborar, distribuir ,fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato;

Note-se que, posteriormente, a Lei n° 9.249/95 dispôs em seu art.34:

“art.34 - Extingue-se a punibilidade dos crimes definidos na Lei n° 8.137 , de 27 de dezembro de 1990, e na Lei n° 4.729. de 14 de julho de 1965, quando o agente promover o pagamento do tributo ou contribuição social, inclusive acessórios, antes do recebimento da denúncia.”

A lei n° 9.430/96, determinou em seu artigo 83, que a representação fiscal para fins penais, relativa aos crimes contra a ordem tributária, só será encaminhada ao Ministério Publico após proferida a decisão final, na esfera administrativa, sobre a exigência fiscal do crédito tributário correspondente

3.1 – Problemas e Soluções

Como podemos elaborar um correto e seguro planejamento tributário para a empresa, a fim de pagar menos tributos?

Podemos dizer que um dos maiores problemas encontrados hoje no mundo dos negócios, é a elevada carga tributária. Porém, se uma empresa tiver uma boa gestão e elaborar o planejamento tributário também conhecido como elisão ou economia fiscal, viabilizará a diminuição dos encargos tributários e permanecerá no mercado de grande competitividade. As empresas brasileiras já conhecidas, pela sua elevada carga tributária, não que podemos dizer que seja um exagero, mais em relação aos países como o Japão e Estados Unidos, é bem altas e comparadas a outros países como a Suécia, é até baixa.

Para um bom gerenciamento tributário é essencial acompanhar, mês a mês, a situação do resultado tributável e sua projeção até o final do ano. Essa

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análise propiciará ao gestor uma visão privilegiada da situação tributária, podendo adotar dentro o período providências de reduzir o pagamento da CSLL, porém se não efetuar o acompanhamento, após o término do ano, restarão poucas alternativas de gerenciamento visando economia tributária.

3.1.1 – Lucro Real x Lucro Presumido

Uma análise detalhada no fechamento dos balancetes mensais e no balanço anual propiciará economia da CSLL para empresa, pois cada lançamento contábil tem uma consequência tributária a favor ou contra a empresa.

Para melhor ilustrar a importância de um bom planejamento tributário, apresentaremos a seguir dois cenários de uma Empresa Prestadora de Serviços de Engenharia, onde:

No cenário (1) a empresa possui um faturamento de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) ao mês, com uma margem de Lucro de 45%(quarenta e cinco por cento), em um planejamento comparativo entre Lucro Real e Lucro Presumido, pode-se afirmar que a forma Presumida apresenta uma melhor eficiência Fiscal:

Lucro Real:

Receita Bruta ---R$ 500.000,00 (-) Despesas Operacionais ---R$ -275.000,00 Lucro Líquido ---R$ 225.000,00 Contribuição Social Devida (9%)---R$ 20.250,00

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Receita Bruta ---R$ 500.000,00 Base de Cálculo (32%)---R$ 160.000,00 Contribuição Social Devida (9%)---R$ 14.400,00

No cenário (2) a empresa possui um faturamento de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) ao mês, com uma margem de Lucro de 25%(quarenta e cinco por cento), em um planejamento comparativo entre Lucro Real e Lucro Presumido, pode-se afirmar que em uma empresa que apresente margem de lucro inferior a 32% (fator de presunção), a forma de apuração pelo Lucro Real apresenta uma melhor eficiência Fiscal:

Lucro Real:

Receita Bruta ---R$ 500.000,00 (-) Despesas Operacionais ---R$ -375.000,00 Lucro Líquido ---R$ 125.000,00 Contribuição Social Devida (9%)---R$ 11.250,00

Lucro Presumido:

Receita Bruta ---R$ 500.000,00 Base de Cálculo (32%)---R$ 160.000,00 Contribuição Social Devida (9%)---R$ 14.400,00

Nesta breve análise comparativa de cenários podemos concluir que a margem de lucro líquido da empresa é uma importante ferramenta de avaliação para o planejamento tributário. Cabe ressaltar que devemos também avaliar as demais variáveis que possam impactar na tomada de decisão, tais como, a dedutibilidade de todas as despesas, o tipo de atividade econômica exercida pela empresa e normas e legislações tributárias em vigor. Para essa análise foram desconsiderados os tributos PIS e Cofins, pois focamos na CSLL, porém ambos terão uma importância significativa para a escolha de qual o Lucro será o mais vantajoso, ou seja, o que fará a empresa pagar menos tributos.

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CONCLUSÃO

No Brasil, a carga tributária é bastante alta, o que faz com que as empresas paguem um montante significativo de impostos sobre as suas receitas. Em função disso, os empresários e profissionais envolvidos, necessitam de alternativas rápidas e precisas para a redução de seus custos.

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Para que obtenham sucesso em suas buscas, é necessário que sejam feitos diversos estudos e análises das informações contábeis disponíveis nas empresas, visando assim encontrar alternativas legais que venham maximizar seus lucros.

Com a devida apuração dos resultados e a constatação de que, quando se opta pelo regime tributário correto, obedecendo sempre os princípios e as determinações da legislação tributária, a minimização e a influência desses resultados se dão de forma bastante significativa, e em muitos casos resulta na própria manutenção e permanência da empresa no mercado.

Nas analises feitas no capítulo III, verificamos que em uma determinada empresa, no cenário (1), a melhor opção será o Lucro Presumido em que a empresa pagará o valor de R$ 14.400,00 ao invés de R$ 20.250,00 como o do Lucro Real, obtendo assim uma economia no valor de R$ 5.850,00.

Assim, verificamos que um bom Planejamento Tributário é essencial para se obtiver sucesso nos negócios, além de proporcionar uma apuração de resultado mais precisa e confiável.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade Tributaria. 12. ed. São Paulo, Atlas, 2012.

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SILVA, J. Miguel; RODRIGUES, Agostinho Inácio. LALUR – Guia Prático de Escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real 2007. 5. ed. São Paulo, Cenofisco, 2007.

RODRIGUES, Aldenir Ortiz et al. IRPJ/CSLL 2012 – Manual do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido. 6 ed. São Paulo, IOB 2012

BRASIL, Secretaria da Receita Federal. Documento de Arrecadação do Simples Nacional – DAS. Disponível em:

<http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional http://www.normaslegais.com.br/legislacao/simples-nacional-anexoI.html http://ljcontabilidade.wordpress.com/2011/01/18/tabela-lucro-presumido ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 1 AGRADECIMENTO 2 DEDICATÓRIA 3 RESUMO 4

(32)

METODOLOGIA 5

SUMÁRIO 6

INTRODUÇÃO 7

CAPÍTULO I CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO REAL 8

1 - A Origem da CSLL 8

1.1 – Definição do Lucro Real 9

1.2 – PJ – Obrigadas a Apuração do LALUR 9

1.3 – Lucro Real Trimestral ou Mensal 10

1.3.1 – Lucro Real Trimestral 10

1.3.2 – Lucro Real Mensal 11

1.4 – Base de Cálculo da CSLL 12

1.5 – Alíquotas da Contribuição Social 14

1.6 – Livro de Apuração da CSLL 15

CAPÍTULO II CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE OS LUCROS SIMPLES NACIONAL E PRESUMIDO 17

2. – Lucro Presumido 17

2.1 – Regime de Competência ou Caixa 18

2.1.1 – Cálculo Lucro Presumido e Período de Apuração 18

2.2 – Simples e Nacional 21

2.3 – Recolhimento 22

2.4 – Cálculo do valor devido mensal 23

CAPÍTULO III PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO SOBRE OS LUCROS 24

3 – Definição 24

3.1 – Cálculo do valor devido mensal 25

3.1.1 – Lucro Real x Lucro Presumido 26

(33)

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 30

Referências

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